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Crise é combustível para nova onda de xenofobia na Europa
GENEBRA - Crise de identidade, economia em queda e desemprego são alguns dos ingredientes de uma nova
onda de xenofobia e nacionalismo na Europa, alertam analistas. A imagem de um homem com uma faca nas
mãos cheias de sangue justificando, diante de uma câmera e em nome do Islã, o assassinato de um soldado
britânico em plena luz do dia em Londres, e as cenas da violenta revolta de jovens da periferia (na sua maioria
imigrantes ou filhos da imigração) na pacata Suécia reforçam o temor.
O pesquisador do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas (Iris) Jean-Yves Camus teme o crescente
sentimento contra o Islã na Europa:
- Acreditamos por décadas que os muçulmanos que fazíamos vir à Europa para fazer nossas economias
funcionarem voltariam um dia a seus países. Vocês no Brasil sabem: quando os imigrantes chegam, eles ficam,
na sua maioria. E hoje eles reivindicam uma vontade de expressão religiosa própria.
A brutalidade do crime cometido em Londres por Michael Adebolajo, de 28 anos, que matou o soldado britânico
Lee Rigby, de 25 anos, em nome do Islã, terá um impacto na visão dos europeus sobre os muçulmanos. E a
imigração.
- A barbárie do ato cometido, a reivindicação islamista (do criminoso) e o fato de que é um ato que pode
acontecer em qualquer lugar, não vão ajudar as relações intercomunitárias e o modo como o Islã está sendo
percebido pelos europeus certamente. É um enorme problema, inclusive para a maioria dos muçulmanos, que
são pessoas completamente pacíficas - prevê o pesquisador.
O que conta é a assimilação
Numa reunião no Parlamento europeu no início do ano, deputados chamaram a atenção para o aumento da
xenofobia e islamofobia nas democracias europeias atingidas pela crise. O deputado inglês Sajjad Karim, que
foi em 2004 o primeiro muçulmano (de origem paquistanesa) a ser eleito para o Parlamento Europeu, disse que
a situação é inquietante. Segundo ele, existe uma relação evidente entre a degradação das economias e o
aumento do extremismo.
- As pessoas próximas da extrema direita têm um programa comum contra o Islã. A União Europeia precisa
imediatamente adotar metidas políticas adequadas para enfrentar este fenômeno – disse, insistindo uso das
escolas para ensinar a tolerância.
Yves Bertoncini, secretário-geral do centro de pesquisa Notre Europe (Nossa Europa) vê risco de um aumento
de xenofobia e do extremismo, porém, prefere não aderir ao alarmismo.
- Temos que ser prudentes e estar atentos. A extrema-direita ou a extrema-esquerda podem continuar
progredindo, mas não vejo um partido de extrema-direita tomando o poder em nenhum país da Europa - disse
Bertoncini.
Xenofobia e extremismos estariam progredindo por uma conjunção de fatores: crise de identidade, econômica
e cultural na Europa. Mesmo os alemães, que vão relativamente bem, sentem a pressão econômica sobre o
continente e seu modelo social, diz Bertoncini. No plano cultural, a Europa precisa se abrir à imigração, porque
sua população envelhece, mas a crise econômica fez com que a tensão com os imigrantes aumentasse. No
plano político, a construção de uma união na diversidade ficou mais complicado com a crise na zona do euro.
Ao contrário de Camus, ele minimiza a questão religiosa. E cita casos de ídolos do futebol francês filhos de
imigrantes, como o o craque do futebol Zinedine Zidane (de origem argelina), ou muçulmanos, como Franck
Ribéry, um convertido. Ninguém na França se importa com isso. O que conta não é a origem ou a religião, mas
a assimilação.
- Zidane é um francês perfeito. Mas quando há bairros desfavorecidos nas periferias e crise econômica, a
integração não funciona por conta do social. Podem haver fenômenos religiosos, mas o essencial é social -
insiste.
Cresce a percepção de incompatibilidade
Bertoncine diz que a discriminação e o racismo sempre existiram na Europa, mas ganham força em períodos
de crise. Ele diz que os verdadeiros extremistas islâmicos no continente se resumem a “alguns milhares” e
estão, na maioria, sob controle.
Já Camus acha que a crise não explica tudo. Para ele, há uma percepção cada vez maior de incompatibilidade
entre muçulmanos e o continente cristão.
- Há cada vez mais gente que pensa que, no fundo, o Islã é incompatível com a civilização europeia - diz.
E, ao contrário do Brasil ou dos EUA, o modelo de integração europeu é de assimilação:
- Quando você vem para a França, torna-se francês e unicamente francês. Você não é ítalo-francês ou franco-
japonês. Nesse modelo, há a vontade de que as pessoas esqueçam sua identidade.
ua.
Nome: 15/04/14 2º BI- TEXTO 1- 1ºA
DISCIPLINA: ATUALIDADES Objetivo: compreender a onda de xenofobia na
Europa
Mas a crise pode ser um peso a mais:
- A crise cria insegurança na mente dos europeus, que veem o continente que dominou a História durante
séculos perdendo sua primazia, sobretudo em relação a países emergentes, e o Brasil é um deles. É algo difícil
de aceitar para um povo que sempre se considerou o centro da História - avalia.
Mas a crise não explica tudo. Espanha e Portugal, por exemplo, segundo Camus, são dois países em profunda
crise onde a extrema direita não progrediu.
- Não há partido de extrema direita em Portugal ou na Espanha. Uma das explicações é a lembrança ainda
vida das ditaduras de Salazar (Portugal) e Franco (Espanha). E Portugal tem uma imagem de ser um país
fechado – explica Camus, segundo o qual a integração de imigrantes africanos das ex-colônias foi melhor em
Portugal do que na França.
Por outro lado, em dois países que vão relativamente bem economicamente em relação à maioria na Europa –
Noruega e Suíça - a extrema direita progrediu.
- A Europa não é um continente baseado na multiculturalismo e na mistura de culturas. O Brasil não existiria
sem a mistura de populações. Já a Europa é um continente antigo, com uma história milenária - diz Camus.
No meio deste coquetel de crise, sentimento anti-Islã e imigração, a extrema-direita vai abrindo espaço. Na
Suécia, chamam-se Democratas Suecos e estão em terceiro lugar nas sondagens antes das eleições de 2014.
Na última semana, suecos assistiram, chocados, à eclosão de violência nas periferias de Estocolmo. Jovens
revoltados com o que chamam de racismo e esquecimento foram às ruas queimar carros depois que um
imigrante de 69 anos foi morto por um policial em Husby.
- Uma periferia sueca com mais de 80% de população estrangeira é um gueto onde há menos acesso ao
emprego. Os problemas se acumulam: desemprego, delinquência, degradação do modo de vida. É totalmente
insano concentrar uma população de estrangeiros em um bairro de periferia – diz Camus, explicando que na
França não passa de 60%.
A torneira começa a fechar. O primeiro ministro britânico, David Cameron, que fez do corte da imigração uma
das bandeiras de campanha, está cumprindo sua promessa. Esta semana, novos dados divulgados pelo
governo britânico mostram que o número de estrangeiros sendo aceitos no país caiu um terço em um ano –
cerca de 80 mil pessoas a menos (de 581 mil para 500 mil ). A maior parte dos cortes foram para africanos,
caribenhos e asiáticos. O ministro da Imigração, Mark Harper, vangloriou-se dizendo que a queda era a prova
de que o governo cortou o abuso. O número de imigrantes deixando o país também está em alta: saltou de 339
mil para 347 mil em um ano.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo
Europa aumenta cerco a imigrantes por causa da crise
A ofensiva do governo britânico para limitar o acesso de estrangeiros a benefícios sociais reacendeu o
temor de que os imigrantes virem bodes expiatórios da crise econômica na Europa.
A medida segue os exemplos da Espanha, que no fim do ano passado impôs barreiras no atendimento
em hospitais, e da Grécia, que ergueu uma cerca de arame farpado na fronteira com a Turquia.
Em outros países em dificuldades, como França e Itália, os governos tentam resistir à pressão de
partidos que ganham força ao discursar contra a União Europeia e a favor de controles mais rígidos à
circulação de pessoas.
No Reino Unido, críticos acusam o primeiro-ministro David Cameron, do Partido Conservador, de
apostar na repressão aos imigrantes como fórmula para recuperar popularidade nas pesquisas.
Manifestação em Atenas contra a política do governo grego para auxílio aos imigrantes
O pacote que ele anunciou na última segunda-feira também vai dificultar a vida de estrangeiros com
permissão para viver e trabalhar no país, que terão menos acesso a benefícios como seguro-
desemprego e saúde pública.
"Existe um risco claro de os estrangeiros levarem a culpa pela crise", disse à Folha Jonathan Portes,
diretor do Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social (NIESR, na sigla em inglês).
"Do ponto de vista econômico, as medidas são desnecessárias, porque estudos mostram que os
imigrantes pedem menos benefícios ao governo do que os trabalhadores nascidos no Reino Unido.
Mas o tema cresceu na agenda política e será importante nas eleições de 2015."
A tese de que os estrangeiros sobrecarregam o Estado de bem-estar social britânico é contestada pelo
Instituto de Estudos Fiscais (IFS), que afirma que os trabalhadores vindos do leste europeu pagam
mais em impostos do que recebem em benefícios.
De acordo com a instituição, a probabilidade de um desses imigrantes pedir ajuda ao governo é 59%
menor do que a de um britânico.
Outro estudo, recém-concluído na Universidade da Europa Central de Budapeste, diz não haver
ligação entre a oferta de seguro-desemprego e os movimentos migratórios no continente.
Pesquisadores compararam dados de 19 países. Dinamarca, Bélgica e Finlândia são os que mais pagam
o benefício, mas não estão entre os destinos mais procurados.
PESQUISAS
Apesar dos números, o discurso de Cameron contra o que ele chama de "turismo de benefícios" ganha
cada vez mais força no Reino Unido.
A limitação ao acesso de estrangeiros a hospitais, por exemplo, é defendida por 75% da população,
segundo pesquisa do instituto YouGov. Já 86% são a favor de banir benefícios para estrangeiros recém-
chegados ao país.
O Partido Trabalhista também tem endurecido o discurso contra os imigrantes. Em janeiro, o líder Ed
Miliband disse que a sigla foi omissa na questão e defendeu a ideia de restringir o acesso à rede de
proteção social.
Com a oposição em silêncio, a tarefa de criticar o governo tem sobrado para clérigos da Igreja
Anglicana.
Em entrevista ao jornal "The Observer", o bispo de Dudley, David Walker, acusou os partidos políticos
de fazerem críticas "absolutamente desproporcionais" aos gastos com os imigrantes.
"É especialmente lamentável que na Semana Santa, quando os cristãos lembram como Jesus virou
bode expiatório de uma disputa política, nós tenhamos que ver os políticos competindo entre si em
torno dessa questão."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo
Grupos xenófobos já compõem nove governos europeus
Na mostra mais recente de aumento do poder da extrema direita, veto de líder radical holandês
derruba governo e acirra crise mundial
- O Estado de S.Paulo
GENEBRA - Considerada uma ameaça à democracia por incitar ao racismo e à xenofobia, a extrema
direita adaptou seu discurso e, diante da crise financeira europeia, chegou ao poder nos últimos anos
em vários pontos da Europa. Nove países europeus já têm partidos de extrema direita em suas
coalizões de governo central ou como peças fundamentais nos Parlamentos.
Paul Vreeker/Reuters
Líder do Partido da Liberdade, Geert Wilders, da extrema direita holandesa
Em diversos outros, prefeituras são ocupadas por políticos desses partidos. A base de apoio, na maioria
dos casos, vem justamente dos jovens, desempregados ou temerosos em relação a seu futuro.
Na Holanda, conhecida por sua tradição liberal em diversos campos, os extremistas de direita do
Partido da Liberdade fizeram a Europa prender a respiração nesta semana. Seu líder, Geert Wilders,
recusou-se a dar apoio a um pacote de austeridade e obrigou o governo de Mark Rutter a entregar sua
demissão. O que mais surpreende os especialistas é a expansão de seu partido em menos de uma
década. Em 2006, tinha apenas nove assentos no Parlamento. Hoje, é o terceiro maior partido do país,
com 15% de apoio.
Wilders acusa Bruxelas de ser uma "ditadura" contra os interesses nacionais holandeses e, nos últimos
anos, multiplicaram-se propostas de controlar a entrada de muçulmanos, banir o Alcorão do país e até
mesmo retirar a cidadania holandesa de muçulmanos. No restante da Europa, sua atitude também causa
polêmica. Wilders foi contra a participação da Holanda no resgate da Grécia e criou uma crise ao levar
para a embaixada grega em Haia uma nota de dracma, a antiga moeda de Atenas, num sinal de que
pedia para a Grécia abandonar a Europa.
Um percurso similar foi registrado pelo partido Verdadeiros Finlandeses, em Helsinque. O grupo viu
quadruplicar o número de eleitores em 2011. Liderado por Timo Soini, o partido também recusa-se a
apoiar o resgate a países europeus em dificuldades. Terceira força política na Finlândia, a legenda
propõe regras mais duras para a concessão da nacionalidade local e sugere que mulheres estudem
menos para ter tempo de dar à luz "verdadeiros finlandeses".
Na Hungria, os ultranacionalistas chegaram a mudar a Constituição, revogar direitos de estrangeiros e
promover uma série de leis que deixaram a UE e a ONU apreensivas. Bruxelas ameaçou suspender a
ajuda financeira a projetos na Hungria se os planos fossem mantidos. Budapeste abandonou alguns
deles. Mas o grupo se manteve no poder, determinado a continuar com sua agenda política.
Fronteiras. Na Dinamarca, o Partido do Povo é considerado peça central em qualquer negociação para
a aprovação de novas leis. No ano passado, o país foi o primeiro da Europa e recuperar os postos de
fronteira que haviam sido desmontados na criação do mercado comum europeu. Em seu programa de
governo, a mensagem é clara: "A Dinamarca nunca foi um país de imigração. Portanto, não aceitamos
a transformação para a uma sociedade multiétnica. A Dinamarca pertence aos dinamarqueses".
Noruega, Suíça, Suécia e mesmo a Itália têm também partidos de extrema direita com a capacidade de
influenciar cálculos políticos. Na Grécia, a queda da administração de George Papandreou deu lugar a
um governo de coalizão que, para existir, foi obrigado a chamar para compor o gabinete políticos da
extrema direita.
Na Áustria, a existência da extrema direita no cenário político não é nova. Mas pesquisas mostraram
que a conquista da prefeitura de Viena pelos extremistas no ano passado ocorreu graças ao voto dos
jovens. Um fenômeno semelhante ao constatado entre os eleitores de Marine Le Pen, na França.
"Porque é que os austríacos precisam pagar pelos erros dos países do sul da Europa?", questionou
Heinz-Christian Strache, chefe do Partido da Liberdade da Áustria.
Perfil. Segundo um levantamento feito pelo instituto de pesquisa britânico Demos com 10 mil
simpatizantes do movimento de extrema direita na Europa, o que prevalece entre os eleitores desses
partidos é a forte presença de jovens e a noção de que o continente precisa ser protegido. Seja de
imigrantes ou, mais especificamente, de muçulmanos. "O antissemitismo era o que unia esses partidos
de extrema direita nos anos 20 e 30. Hoje, é a islamofobia que os une", diz Thomas Klau, do Conselho
Europeu de Relações Exteriores.
A pesquisa foi publicada pouco tempo depois do massacre de Anders Breivik na Noruega, justificando
suas ações pela necessidade de proteger a cultura norueguesa. A maioria dos partidos de extrema
direita insiste que não aprova tal ação e prefere o jogo democrático, principalmente em um momento
que ganham eleitores e eleições.
"Há milhares de pessoas desiludidas na Europa hoje", afirmou Jamie Bartlett, que conduziu o estudo.
"Estão frustrados com os partidos tradicionais, com as instituições e preocupados sobre seu futuro
pessoal", disse. "Encontram portanto em partidos ativos e motivados respostas simples para seus
problemas. Políticos europeus precisam começar a escutar essas vozes e dar respostas", completou.
Para analistas, outra constatação é que o discurso desses partidos de extrema direita se sofisticou. Mas
não deixou de ser racista.
"Partidos estão tentando apresentar a oposição à imigração de uma forma aceitável à maioria das
pessoas", alertou Matthew Goodwin, da Universidade de Notthingham. "A nova mensagem é de que
não é racismo se opor aos imigrantes se o eleitor está fazendo isso do ponto de vista da defesa dos
valores locais", explicou.
"O resultado é a explosão de apoio a esses países nos últimos cinco anos, incluindo Escandinávia, onde
aparentemente a sociedade estava imune a essa tendência", completou.
Após leitura do texto escreva um texto argumentativo abordando origens e desafios da xenofobia que
atinge grande parte da Europa
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  • 1. Crise é combustível para nova onda de xenofobia na Europa GENEBRA - Crise de identidade, economia em queda e desemprego são alguns dos ingredientes de uma nova onda de xenofobia e nacionalismo na Europa, alertam analistas. A imagem de um homem com uma faca nas mãos cheias de sangue justificando, diante de uma câmera e em nome do Islã, o assassinato de um soldado britânico em plena luz do dia em Londres, e as cenas da violenta revolta de jovens da periferia (na sua maioria imigrantes ou filhos da imigração) na pacata Suécia reforçam o temor. O pesquisador do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas (Iris) Jean-Yves Camus teme o crescente sentimento contra o Islã na Europa: - Acreditamos por décadas que os muçulmanos que fazíamos vir à Europa para fazer nossas economias funcionarem voltariam um dia a seus países. Vocês no Brasil sabem: quando os imigrantes chegam, eles ficam, na sua maioria. E hoje eles reivindicam uma vontade de expressão religiosa própria. A brutalidade do crime cometido em Londres por Michael Adebolajo, de 28 anos, que matou o soldado britânico Lee Rigby, de 25 anos, em nome do Islã, terá um impacto na visão dos europeus sobre os muçulmanos. E a imigração. - A barbárie do ato cometido, a reivindicação islamista (do criminoso) e o fato de que é um ato que pode acontecer em qualquer lugar, não vão ajudar as relações intercomunitárias e o modo como o Islã está sendo percebido pelos europeus certamente. É um enorme problema, inclusive para a maioria dos muçulmanos, que são pessoas completamente pacíficas - prevê o pesquisador. O que conta é a assimilação Numa reunião no Parlamento europeu no início do ano, deputados chamaram a atenção para o aumento da xenofobia e islamofobia nas democracias europeias atingidas pela crise. O deputado inglês Sajjad Karim, que foi em 2004 o primeiro muçulmano (de origem paquistanesa) a ser eleito para o Parlamento Europeu, disse que a situação é inquietante. Segundo ele, existe uma relação evidente entre a degradação das economias e o aumento do extremismo. - As pessoas próximas da extrema direita têm um programa comum contra o Islã. A União Europeia precisa imediatamente adotar metidas políticas adequadas para enfrentar este fenômeno – disse, insistindo uso das escolas para ensinar a tolerância. Yves Bertoncini, secretário-geral do centro de pesquisa Notre Europe (Nossa Europa) vê risco de um aumento de xenofobia e do extremismo, porém, prefere não aderir ao alarmismo. - Temos que ser prudentes e estar atentos. A extrema-direita ou a extrema-esquerda podem continuar progredindo, mas não vejo um partido de extrema-direita tomando o poder em nenhum país da Europa - disse Bertoncini. Xenofobia e extremismos estariam progredindo por uma conjunção de fatores: crise de identidade, econômica e cultural na Europa. Mesmo os alemães, que vão relativamente bem, sentem a pressão econômica sobre o continente e seu modelo social, diz Bertoncini. No plano cultural, a Europa precisa se abrir à imigração, porque sua população envelhece, mas a crise econômica fez com que a tensão com os imigrantes aumentasse. No plano político, a construção de uma união na diversidade ficou mais complicado com a crise na zona do euro. Ao contrário de Camus, ele minimiza a questão religiosa. E cita casos de ídolos do futebol francês filhos de imigrantes, como o o craque do futebol Zinedine Zidane (de origem argelina), ou muçulmanos, como Franck Ribéry, um convertido. Ninguém na França se importa com isso. O que conta não é a origem ou a religião, mas a assimilação. - Zidane é um francês perfeito. Mas quando há bairros desfavorecidos nas periferias e crise econômica, a integração não funciona por conta do social. Podem haver fenômenos religiosos, mas o essencial é social - insiste. Cresce a percepção de incompatibilidade Bertoncine diz que a discriminação e o racismo sempre existiram na Europa, mas ganham força em períodos de crise. Ele diz que os verdadeiros extremistas islâmicos no continente se resumem a “alguns milhares” e estão, na maioria, sob controle. Já Camus acha que a crise não explica tudo. Para ele, há uma percepção cada vez maior de incompatibilidade entre muçulmanos e o continente cristão. - Há cada vez mais gente que pensa que, no fundo, o Islã é incompatível com a civilização europeia - diz. E, ao contrário do Brasil ou dos EUA, o modelo de integração europeu é de assimilação: - Quando você vem para a França, torna-se francês e unicamente francês. Você não é ítalo-francês ou franco- japonês. Nesse modelo, há a vontade de que as pessoas esqueçam sua identidade. ua. Nome: 15/04/14 2º BI- TEXTO 1- 1ºA DISCIPLINA: ATUALIDADES Objetivo: compreender a onda de xenofobia na Europa
  • 2. Mas a crise pode ser um peso a mais: - A crise cria insegurança na mente dos europeus, que veem o continente que dominou a História durante séculos perdendo sua primazia, sobretudo em relação a países emergentes, e o Brasil é um deles. É algo difícil de aceitar para um povo que sempre se considerou o centro da História - avalia. Mas a crise não explica tudo. Espanha e Portugal, por exemplo, segundo Camus, são dois países em profunda crise onde a extrema direita não progrediu. - Não há partido de extrema direita em Portugal ou na Espanha. Uma das explicações é a lembrança ainda vida das ditaduras de Salazar (Portugal) e Franco (Espanha). E Portugal tem uma imagem de ser um país fechado – explica Camus, segundo o qual a integração de imigrantes africanos das ex-colônias foi melhor em Portugal do que na França. Por outro lado, em dois países que vão relativamente bem economicamente em relação à maioria na Europa – Noruega e Suíça - a extrema direita progrediu. - A Europa não é um continente baseado na multiculturalismo e na mistura de culturas. O Brasil não existiria sem a mistura de populações. Já a Europa é um continente antigo, com uma história milenária - diz Camus. No meio deste coquetel de crise, sentimento anti-Islã e imigração, a extrema-direita vai abrindo espaço. Na Suécia, chamam-se Democratas Suecos e estão em terceiro lugar nas sondagens antes das eleições de 2014. Na última semana, suecos assistiram, chocados, à eclosão de violência nas periferias de Estocolmo. Jovens revoltados com o que chamam de racismo e esquecimento foram às ruas queimar carros depois que um imigrante de 69 anos foi morto por um policial em Husby. - Uma periferia sueca com mais de 80% de população estrangeira é um gueto onde há menos acesso ao emprego. Os problemas se acumulam: desemprego, delinquência, degradação do modo de vida. É totalmente insano concentrar uma população de estrangeiros em um bairro de periferia – diz Camus, explicando que na França não passa de 60%. A torneira começa a fechar. O primeiro ministro britânico, David Cameron, que fez do corte da imigração uma das bandeiras de campanha, está cumprindo sua promessa. Esta semana, novos dados divulgados pelo governo britânico mostram que o número de estrangeiros sendo aceitos no país caiu um terço em um ano – cerca de 80 mil pessoas a menos (de 581 mil para 500 mil ). A maior parte dos cortes foram para africanos, caribenhos e asiáticos. O ministro da Imigração, Mark Harper, vangloriou-se dizendo que a queda era a prova de que o governo cortou o abuso. O número de imigrantes deixando o país também está em alta: saltou de 339 mil para 347 mil em um ano. Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo Europa aumenta cerco a imigrantes por causa da crise A ofensiva do governo britânico para limitar o acesso de estrangeiros a benefícios sociais reacendeu o temor de que os imigrantes virem bodes expiatórios da crise econômica na Europa. A medida segue os exemplos da Espanha, que no fim do ano passado impôs barreiras no atendimento em hospitais, e da Grécia, que ergueu uma cerca de arame farpado na fronteira com a Turquia. Em outros países em dificuldades, como França e Itália, os governos tentam resistir à pressão de partidos que ganham força ao discursar contra a União Europeia e a favor de controles mais rígidos à circulação de pessoas. No Reino Unido, críticos acusam o primeiro-ministro David Cameron, do Partido Conservador, de apostar na repressão aos imigrantes como fórmula para recuperar popularidade nas pesquisas. Manifestação em Atenas contra a política do governo grego para auxílio aos imigrantes O pacote que ele anunciou na última segunda-feira também vai dificultar a vida de estrangeiros com permissão para viver e trabalhar no país, que terão menos acesso a benefícios como seguro- desemprego e saúde pública. "Existe um risco claro de os estrangeiros levarem a culpa pela crise", disse à Folha Jonathan Portes, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social (NIESR, na sigla em inglês). "Do ponto de vista econômico, as medidas são desnecessárias, porque estudos mostram que os imigrantes pedem menos benefícios ao governo do que os trabalhadores nascidos no Reino Unido. Mas o tema cresceu na agenda política e será importante nas eleições de 2015." A tese de que os estrangeiros sobrecarregam o Estado de bem-estar social britânico é contestada pelo Instituto de Estudos Fiscais (IFS), que afirma que os trabalhadores vindos do leste europeu pagam mais em impostos do que recebem em benefícios. De acordo com a instituição, a probabilidade de um desses imigrantes pedir ajuda ao governo é 59% menor do que a de um britânico. Outro estudo, recém-concluído na Universidade da Europa Central de Budapeste, diz não haver ligação entre a oferta de seguro-desemprego e os movimentos migratórios no continente. Pesquisadores compararam dados de 19 países. Dinamarca, Bélgica e Finlândia são os que mais pagam
  • 3. o benefício, mas não estão entre os destinos mais procurados. PESQUISAS Apesar dos números, o discurso de Cameron contra o que ele chama de "turismo de benefícios" ganha cada vez mais força no Reino Unido. A limitação ao acesso de estrangeiros a hospitais, por exemplo, é defendida por 75% da população, segundo pesquisa do instituto YouGov. Já 86% são a favor de banir benefícios para estrangeiros recém- chegados ao país. O Partido Trabalhista também tem endurecido o discurso contra os imigrantes. Em janeiro, o líder Ed Miliband disse que a sigla foi omissa na questão e defendeu a ideia de restringir o acesso à rede de proteção social. Com a oposição em silêncio, a tarefa de criticar o governo tem sobrado para clérigos da Igreja Anglicana. Em entrevista ao jornal "The Observer", o bispo de Dudley, David Walker, acusou os partidos políticos de fazerem críticas "absolutamente desproporcionais" aos gastos com os imigrantes.
  • 4. "É especialmente lamentável que na Semana Santa, quando os cristãos lembram como Jesus virou bode expiatório de uma disputa política, nós tenhamos que ver os políticos competindo entre si em torno dessa questão." Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo Grupos xenófobos já compõem nove governos europeus Na mostra mais recente de aumento do poder da extrema direita, veto de líder radical holandês derruba governo e acirra crise mundial - O Estado de S.Paulo GENEBRA - Considerada uma ameaça à democracia por incitar ao racismo e à xenofobia, a extrema direita adaptou seu discurso e, diante da crise financeira europeia, chegou ao poder nos últimos anos em vários pontos da Europa. Nove países europeus já têm partidos de extrema direita em suas coalizões de governo central ou como peças fundamentais nos Parlamentos. Paul Vreeker/Reuters Líder do Partido da Liberdade, Geert Wilders, da extrema direita holandesa Em diversos outros, prefeituras são ocupadas por políticos desses partidos. A base de apoio, na maioria dos casos, vem justamente dos jovens, desempregados ou temerosos em relação a seu futuro. Na Holanda, conhecida por sua tradição liberal em diversos campos, os extremistas de direita do Partido da Liberdade fizeram a Europa prender a respiração nesta semana. Seu líder, Geert Wilders, recusou-se a dar apoio a um pacote de austeridade e obrigou o governo de Mark Rutter a entregar sua demissão. O que mais surpreende os especialistas é a expansão de seu partido em menos de uma década. Em 2006, tinha apenas nove assentos no Parlamento. Hoje, é o terceiro maior partido do país, com 15% de apoio. Wilders acusa Bruxelas de ser uma "ditadura" contra os interesses nacionais holandeses e, nos últimos anos, multiplicaram-se propostas de controlar a entrada de muçulmanos, banir o Alcorão do país e até mesmo retirar a cidadania holandesa de muçulmanos. No restante da Europa, sua atitude também causa polêmica. Wilders foi contra a participação da Holanda no resgate da Grécia e criou uma crise ao levar para a embaixada grega em Haia uma nota de dracma, a antiga moeda de Atenas, num sinal de que pedia para a Grécia abandonar a Europa. Um percurso similar foi registrado pelo partido Verdadeiros Finlandeses, em Helsinque. O grupo viu quadruplicar o número de eleitores em 2011. Liderado por Timo Soini, o partido também recusa-se a apoiar o resgate a países europeus em dificuldades. Terceira força política na Finlândia, a legenda propõe regras mais duras para a concessão da nacionalidade local e sugere que mulheres estudem menos para ter tempo de dar à luz "verdadeiros finlandeses". Na Hungria, os ultranacionalistas chegaram a mudar a Constituição, revogar direitos de estrangeiros e promover uma série de leis que deixaram a UE e a ONU apreensivas. Bruxelas ameaçou suspender a ajuda financeira a projetos na Hungria se os planos fossem mantidos. Budapeste abandonou alguns deles. Mas o grupo se manteve no poder, determinado a continuar com sua agenda política. Fronteiras. Na Dinamarca, o Partido do Povo é considerado peça central em qualquer negociação para a aprovação de novas leis. No ano passado, o país foi o primeiro da Europa e recuperar os postos de fronteira que haviam sido desmontados na criação do mercado comum europeu. Em seu programa de governo, a mensagem é clara: "A Dinamarca nunca foi um país de imigração. Portanto, não aceitamos
  • 5. a transformação para a uma sociedade multiétnica. A Dinamarca pertence aos dinamarqueses". Noruega, Suíça, Suécia e mesmo a Itália têm também partidos de extrema direita com a capacidade de influenciar cálculos políticos. Na Grécia, a queda da administração de George Papandreou deu lugar a um governo de coalizão que, para existir, foi obrigado a chamar para compor o gabinete políticos da extrema direita. Na Áustria, a existência da extrema direita no cenário político não é nova. Mas pesquisas mostraram que a conquista da prefeitura de Viena pelos extremistas no ano passado ocorreu graças ao voto dos jovens. Um fenômeno semelhante ao constatado entre os eleitores de Marine Le Pen, na França. "Porque é que os austríacos precisam pagar pelos erros dos países do sul da Europa?", questionou Heinz-Christian Strache, chefe do Partido da Liberdade da Áustria. Perfil. Segundo um levantamento feito pelo instituto de pesquisa britânico Demos com 10 mil simpatizantes do movimento de extrema direita na Europa, o que prevalece entre os eleitores desses partidos é a forte presença de jovens e a noção de que o continente precisa ser protegido. Seja de imigrantes ou, mais especificamente, de muçulmanos. "O antissemitismo era o que unia esses partidos de extrema direita nos anos 20 e 30. Hoje, é a islamofobia que os une", diz Thomas Klau, do Conselho Europeu de Relações Exteriores. A pesquisa foi publicada pouco tempo depois do massacre de Anders Breivik na Noruega, justificando suas ações pela necessidade de proteger a cultura norueguesa. A maioria dos partidos de extrema direita insiste que não aprova tal ação e prefere o jogo democrático, principalmente em um momento que ganham eleitores e eleições. "Há milhares de pessoas desiludidas na Europa hoje", afirmou Jamie Bartlett, que conduziu o estudo. "Estão frustrados com os partidos tradicionais, com as instituições e preocupados sobre seu futuro pessoal", disse. "Encontram portanto em partidos ativos e motivados respostas simples para seus problemas. Políticos europeus precisam começar a escutar essas vozes e dar respostas", completou. Para analistas, outra constatação é que o discurso desses partidos de extrema direita se sofisticou. Mas não deixou de ser racista. "Partidos estão tentando apresentar a oposição à imigração de uma forma aceitável à maioria das pessoas", alertou Matthew Goodwin, da Universidade de Notthingham. "A nova mensagem é de que não é racismo se opor aos imigrantes se o eleitor está fazendo isso do ponto de vista da defesa dos valores locais", explicou. "O resultado é a explosão de apoio a esses países nos últimos cinco anos, incluindo Escandinávia, onde aparentemente a sociedade estava imune a essa tendência", completou. Após leitura do texto escreva um texto argumentativo abordando origens e desafios da xenofobia que atinge grande parte da Europa __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________