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Espaço Digital e Participação Real 
Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab 
PRODEP / FAFICH / UFMG 
Co-orientadora: Rayza Sarmento 
Mecanismos de 
representação 
Mecanismos de 
DEMOCRACIA participação 
Participação social como intensificadora da democracia
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Co-orientadora: Rayza Sarmento 
Mecanismos de 
representação 
Mecanismos de 
T I C participação 
Internet 
O quanto as pessoas da sociedade civil conhecem e 
reconhecem mecanismos de participação por meios digitais? 
Como é o impacto desses mecanismo para o governo?
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Mecanismos de representação política 
● método de formação de governo (Schumpeter, 2010) 
● restrição do conceito de soberania como origem do elitismo 
democrático 
● perda de adesão popular às instituições representativas a partir da 
terceira onda democrática (Avritzer; Santos, 2003) 
● enfraquecimento da identidade partidária, mediadores entre 
cidadãos(ãs) e governo (Veiga, 2007; Dalton, 2002) 
● crise da representação [eleitoral] (Avritzer, 2007): 
- não abarca a totalidade das relações entre atores sociais e 
Estado (Urbinati, 2006) 
- não reflete a pluralidade de discursos existentes (Dryzek, 2000)
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Mecanismos de participação política 
● Participação comunitária (Carvalho, 1995; Pateman 1992) 
● Participação popular (Carvalho, 1995; Pereira, 1999) 
● Participação social (Pateman, 1992) 
“será somente praticando o governo popular em pequena escala que o povo terá alguma 
possibilidade de aprender a exercitá-lo em maior escala” (Pateman, 1992, p.58) 
● Exemplos internacionais: conselhos de bairro em Chicago (Fung, 2003); 
Reformas na Índia (Isaac e Heller, 2003); Cidade Digital (Lemos, 2004; 
Castells, 2001; Guerreiro, 2006); “constituinte” na Islândia (Bani, 2012; 
Landemore, 2014) 
● Exemplos nacionais: Orçamento Participativo de Porto Alegre (Santos, 
1998; Marquetti, 2003; Baiocchi, 2003); Conselhos de Saúde (Decretos 
8.659/1911 e 34.347/1954; Leis 378/1937 e 9.131/1995)
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● audiências públicas 
● conferências 
● conselhos 
● referendo, iniciativa popular, plebiscito 
● marchas e manifestações 
● orçamento participativo 
● meios digitais de participação 
Gabinete Digital 
(estado do Rio Grande do Sul) 
Participa.br 
(governo federal) 
Mecanismos de Participação Social
Espaço Digital e Participação Real 
Internet 
Rede 
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Ciberespaço 
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● não foi desenvolvida 
como produto de 
mercado 
● nasceu da união 
entre contracultura e 
academia (Castells, 
2001) 
● inteligência 
distribuída nas 
pontas (Lessig, 2001) 
● internauta é emissor 
e receptor (Cardon, 
2012) 
● “espaço de 
comunicação aberto 
pela interconexão 
mundial dos 
computadores e das 
memórias dos 
computadores” 
(Lévy, 2010) 
● fenômeno da 
desterritorialização 
(Johnson, 2002; Barlow, 
1996) 
● Construção 
simbólica 
(Castells, 2005) 
● sistema de nós 
interligados, 
estrutura aberta, 
dinâmica e sem 
centro (Castells, 2005) 
● governança 
horizontal, cultura de 
troca e de inovação 
coletivas dentro de 
um contexto global 
(Benkler, 2006) 
● Aproxima 
semelhantes 
(Cardon, 2012)
Espaço Digital e Participação Real 
● Possibilidade de criar novas 
assimetrias 
● Possibilidade de fortalecer 
atitudes e regimes 
antidemocráticos 
● Persistência dos tradicionais 
obstáculos ao exercício da 
democracia participativa 
● Fragmentação do debate e 
dificuldade de produção de 
decisões coletivas. SIM 
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Internet enquanto espaço público legítimo 
● Prerrogativa da liberdade de expressão (Habermas, 1991) 
● Diálogo que permite pluralidades (Arendt, 2005) 
● Visibilidade (Cardon, 2012) 
● Potência de gerar maior participação? 
● Melhor convivência com 
diversidade de vocalizações 
● Alcance imediato e com baixo 
custo para indivíduos e 
organizações hierarquizadas 
● Mais acesso a informações e 
serviços públicos 
● Experiências empíricas mostram 
haver impacto no governo e na 
sociedade civil que partem de 
mobilizações online. 
NÃO
Espaço Digital e Participação Real 
● Análise de arquivos dos portais Gabinete Digital e Participa.br 
● Entrevista com gestores dos portais Gabinete Digital e Participa.br 
● Survey piloto, presencial com representantes da sociedade civil 
● Survey online com representantes da sociedade civil 
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Métodos Utilizados 
Estudos de Caso 
● Caracterização dos portais a partir de análise de arquivos 
● Compreensão da visão dos gestores (governo) em relação às 
ferramentas digitais de participação 
● Indicações sobre a compreensão de membros da sociedade civil 
sobre as ferramentas digitais de participação 
Resultados
Espaço Digital e Participação Real 
● Survey piloto, presencial (31 repostas válidas): 
- feito presencialmente na Arena da Participação Social em Brasília; 
- não contava com Gabinete Digital entre as alternativas da escala Likert; 
- nível de significância não atingido para o tamanho da amostra não 
permitiu análise de correspondência múltipla. 
● Survey online (292 respostas válidas): 
- acessível somente a quem tem internet, podendo gerar viés; 
- a análise de correspondência é uma técnica exploratória que não implica 
nem capacidade preditiva nem relação causa e efeito. 
● surveys aplicados somente a pessoas da sociedade civil organizadas 
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Limitações 
Considerações Metodológicas 
● programa de análise estatística STATA 11.1 
● sistema operacional de núcleo Linux 
● survey online feito via serviço gratuito web Qualtrics 
● análise de frequência de palavras foi feito por nuvem de palavras, via 
serviço gratuito web Wordle 
● resultado da etapa piloto foi input para a etapa online 
Observações
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Gabinete Digital – características gerais 
● É um “conjunto de mecanismos para a participação que visa estabelecer um 
diálogo entre governo e sociedade”, que tem por objetivo “incorporar novas 
ferramentas de participação, oferecendo diferentes oportunidades ao cidadão 
de influenciar a gestão pública e exercer maior controle social sobre o 
Estado”. 
● criado em maio/2011, vinculado ao executivo estadual do Rio Grande 
do Sul 
● parte do Sistema Estadual da Participação Popular e Cidadã do 
Estado do Rio Grande do Sul 
● Tecnologia: Wordpress, código licenciado em Afero GPL, conteúdo 
licenciado em Creative Commons 3.0, repositório utilizado GitHub 
● Organização: Equipe Procergs (3) e Equipe Palácio Piratini (11)
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Gabinete Digital – características específicas 
Ferramentas de participação digital: 
● Governo Escuta 
audiência pública transmitida em tempo real 
● Governador Pergunta 
governador propõe uma pergunta ampla para ouvir opinião popular 
● Governador Responde 
governador responde à pergunta mais votada, feita por cidadãos(ãs) 
(ferramenta remodelada) 
● Agenda Colaborativa 
despacho do governador, uma dia por mês, era feito em uma cidade 
do interior do Estado e a população poderia interferir na agenda 
desse dia (ferramenta descontinuada)
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Gabinete Digital – visão governo 
● Entrevistados (entre 02 e 13 de junho de 2014): 
Vinícius Wu (coordenador geral) 
Luiz Carlos Damasceno Júnior (coordenador executivo) 
Uirá Porã Carmo Maia (articulador de políticas digitais) 
Guilherme Guerra (programador antigo) 
● Surgimento: 
inicialmente no Gabinete do Governador do Rio Grande do Sul, 
depois segue para a Secretaria-Geral de Governo do Estado 
● Concepção e implementação (stakeholders principais): 
governador (Tarso Genro) 
secretário de governo (Vinícius Wu) 
PROCERGS 
Fundação Getúlio Vargas
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Gabinete Digital – visão governo 
● Motivação: 
(i) contexto da primavera árabe; 
(ii) reunião de blogueiros e tuiteiros no contexto de campanha; 
(iii) a disposição do governador quando eleito; 
(iv) criar um canal para incidir sobre a tomada de decisão política não 
apenas nas eleições e sem necessidade de associações. 
● Expectativas iniciais: participação efetiva da população e 
reconhecimento da legitimidade do canal. 
● Impacto para dentro do governo: 
(i) expectativa de mudança de cultura do serviço público; 
(ii) utilização bem-sucedida de TICs no diálogo com sociedade civil; 
(iii) aperfeiçoamento da gestão pública; 
(iv) ressignificação da estrutura de participação já consolidada no RS 
para paradigmas da sociedade em rede.
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● Impacto externo e adesão da população: 
(i) conta com cadastro de mais de 10mil usuários; 
(ii) maior adesão das pessoas na faixa etária de 16 a 29 anos, maioria 
de mulheres (Damasceno); 
(iii) público jovem, de pessoas interessadas pelas áreas de tecnologia 
e política (Maia): 
“na consulta em que mais de 255 mil pessoas votaram diretamente, houve acompanha-mento 
do Banco Mundial - daqueles que declararam só terem participado da consulta por 
ser online, a maior parte eram jovens e a maior parte tinha participado dos protestos de 
junho de 2013” 
(iv) Agenda Colaborativa - descontinuada por pouca adesão popular 
(v) Governador Responde – descontinuado por muita adesão do 
“público alvo errado” e retomada como “Diálogos da Copa”
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● Gestão: horizontal e com atuação em três fases: 
(i) captar e entender uma demanda da sociedade; 
(ii) montar uma plataforma em que as pessoas possam opinar e dar 
sugestões; 
(iii) acompanhar e garantir que haja alguma implementação no 
devido órgão. 
● Divulgação: 
(i) meios/formas: boca a boca; banners; vans da participação com 
tablets; redes sociais na Internet (Facebook e Twitter) e patrocinada. 
(ii) articulação entre dimensão presencial e virtual. 
● Formulação da Agenda: 
(i) depende da ferramenta; 
(ii) ferramentas que perduraram: governo define pautas (sem critério 
claro de como isso é feito).
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● Autonomia do Cidadão: 
moderação a posteriori, com resistências internas 
● Sistematização das discussões: 
(i) depende da ferramenta; 
(ii) não há fluxos e/ou processos estruturados; 
(iii) caráter experimentalista. 
● Relação com democracia: 
(i) crise da representação e da legitimidade da política partidária; 
(ii) portal pode experimentar novas formas de relação governo-cidadão; 
(iii) aderência à Política Nacional de Participação Social; 
“é possível utilizar instrumentos digitais de participação e cidadania na administração 
pública para alargar, aprofundar e aperfeiçoar a nossa democracia” (Wu)
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● Pontos Positivos: 
- mudança de cultura 
- mudança de linguagem 
- caráter público não estatal 
- aumento da porosidade do 
Estado 
- inovação 
- respaldo do chefe do 
executivo 
- proximidade do cidadão 
- código aberto 
- nova forma de pensar 
política e governo 
● Pontos Negativos: 
- dificuldade de mudança institucional 
- falta de institucionalidade 
- dificuldade de articulação com 
outros órgãos 
- falta de respaldo do conjunto do 
governo 
- dificuldade de tratar as demandas 
- não haver garantia de que o espaço 
de participação será permanente 
- falta de interesse da população 
- falta de equipe (técnica) e 
comunidade de desenvolvimento
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● Desafios: 
- melhorar comunicação 
- ampliar participação 
- inspirar outros órgãos do governo 
- promover mudança cultural dentro 
do governo 
- abrir mais o governo à 
participação e intervenção da 
população 
- obter relevância e respaldo junto à 
população 
- massificar acessos 
- dispor de equipe técnica dedicada 
e bem dimensionada 
● Próximos passos: 
- estabelecer login cidadão 
- adotar ferramentas de 
participação e tecnologias 
desenvolvidas no âmbito do 
Gabinete Digital em outros 
órgãos e áreas do governo 
- fortalecer comunidade/equipe 
de desenvolvimento 
- fortalecer essa nova forma de 
fazer política.
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Participa.br – características gerais 
● É uma “plataforma virtual interativa em software livre voltada à construção de 
um conjunto de ambientes que poderão ser utilizados por gestores e servidores 
para proporcionar novas formas de participação a serem apropriadas pela 
cidadania e à contextualização, organização e facilitação do acesso do cidadão 
às formas de incidir nas políticas públicas do governo brasileiro, objetivando 
servir como um repositório agregador do conhecimento sobre participação 
social disperso na rede.” 
● criado em novembro de 2013, vinculado ao executivo federal 
● parte da Política Nacional de Participação Social 
● Tecnologia: Noosfero, código licenciado em Afero GPL V3 or later, 
recomenda-se conteúdo licenciado em Creative Commons, repositório 
utilizado GitLab 
● Organização: 8 consultores (PNUD) e 2 servidores (SGPR/SNAS/DPS)
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Participa.br – características específicas 
Ferramentas de participação digital: 
● Fórum 
● Comentário por parágrafo - alguém pode colocar um texto para 
consulta de forma a coletar sugestões e críticas ancoradas a trechos 
que define. 
● Avaliação de propostas aos pares - permite criar conjuntos de testes 
utilizando o método de combinações de pares quando se deseja 
elencar prioridades ou saber quais situações são mais bem avaliadas 
ou desejadas. 
● HUB - é um canal de comunicação concentrador que capta 
informações do Facebook e do Twitter a partir de uma certa temática 
definida. 
● Trilhas de participação - podem englobar quaisquer das outras 
ferramentas ou mesmo apontar etapas que não envolvam nenhuma 
delas.
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Participa.br – visão governo 
● Entrevistados(as): Ricardo Augusto Poppi Martins (coordenador de 
Novas Mídias); Graziele Machado (consultora de relacionamento com 
comunidades); Paulo Roberto Miranda Meirelles (consultor de ciência 
da informação); Daniela Soares Feitosa (consultora de 
desenvolvimento para ambientes de interação); e Mariel Zasso 
(partícipe protagonista na COMIGRAR) 
● Surgimento: 
(i) manifestações de junho de 2013 
(ii) ser um canal de participação e diálogo entre sociedade e governo 
● Concepção e implementação (stakeholders principais): 
- servidores Ricardo Poppi, Ronald Costa e Pedro Pontual, diretor de 
Participação Social da Secretaria Nacional de Articulação Social 
- Ministro Gilberto Carvalho 
- equipe do SERPRO
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Participa.br – visão governo 
● Motivação: 
(i) governo tem dificuldade de dialogar na linguagem das redes; 
(ii) experimentação; 
(iii) envolvimento mais direto da população em decisões de forma que 
não se precise de um filtro da mídia ou de representantes [formais] 
● Expectativas iniciais: 
(i) controlar a expectativa do usuário; 
(ii) gerar casos de sucesso para público interno e externo; 
(iii) vincular sempre governo e sociedade para incidir sobre políticas 
públicas e eventos de governo. 
● Impacto para dentro do governo: 
(i) alta e rápida adesão de órgãos e gestores públicos predispostos 
(ii) baixa e/ou lenta adesão em relação à totalidade dos órgãos do 
governo federal
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● Impacto externo e adesão da população: 
(i) Feitosa e Machado esperavam maior adesão à plataforma 
(ii) Meirelles e Martins talvez entendam que a adesão popular se dá 
por segmentos sociais 
● Gestão: 
(i) descentralizada entre órgãos de governo 
(ii) almeja-se compartilhada entre sociedade civil e governo é o 
objetivo perseguido pela equipe 
● Divulgação: Participação em eventos de governo ou da sociedade 
civil para qual o governo é convidado; utilização de perfis e/ou 
páginas em redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram); Utilização 
de campanhas publicitárias e bases de contatos da SGPR em 
momentos específicos; Divulgação na página da SGPR na Internet; 
Hangouts e tuitaços.
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● Formulação da Agenda: 
(i) agenda pré-definida: cada agenda (ou tema) pode dar origem a uma 
comunidade e havia intenção inicial de que qualquer pessoa pudesse 
propor uma comunidade, sendo que dentro de cada comunidade a 
proposição de discussões é bastante livre e espera-se que sejam 
ligadas ao tema central da comunidade 
(ii) combinação do interesse concomitante da sociedade civil e do 
governo é condição sine qua non para a existência da comunidade 
● Autonomia do Cidadão: 
depende da ferramenta e existe uma sensação de ser bastante livre 
● Sistematização das discussões: 
(i) depende da ferramenta 
(ii) na pairwise o resultado da consulta se auto-sistematiza 
(iii) na de comentários por parágrafo existem metodologia desenvolvida
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● Relação com democracia: 
(i) portal para que as pessoas possam exercer seu direito à democracia; 
(ii) aderência à Política Nacional de Participação Social; 
“é um laboratório de uma nova democracia que está surgindo, que está exigindo muito 
mais diálogo direto entre os tomadores decisões, entre os servidores, e a população, do 
ponto de vista da participação direta [. . . ] é um laboratório também de construção de 
mecanismos de participação, de forma conjunta, a partir da lógica do uso de plataformas 
livres.” (Martins) 
● COMIGRAR 
(i) articulação entre dimensões presencial e virtual 
(ii) ferramentas disponibilizadas com caráter informativo e formativo 
(iii) possibilita o registro de seu histórico (público) 
(iv) tornou-se também um repositório de referência na temática 
(v) dificuldade de engajar atores da sociedade civil na plataforma, 
captados a partir da divulgação em outras redes sociais
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● Pontos Positivos: 
- plataforma livre, aberta 
- metodologia de 
participação baseada em 
redes e comunidades 
- mobilização de alguns 
órgãos de governo 
- casos de sucesso 
- oportunidade de pesquisa 
e aproximação do governo 
com a academia 
- empoderamento da 
população 
- ser online pode tornar a 
participação mais acessível 
● Pontos Negativos: 
-dificuldade de adesão de outros 
setores do governo 
- dificuldade de estabelecer processo 
de gestão compartilhada entre 
sociedade civil e governo 
- dificuldade de engajar e mobilizar 
desenvolvedores para contribuir 
tecnicamente 
- sistematização insuficiente dos 
resultados atingidos 
- precisa melhorar sua usabilidade 
- ainda não são públicos todos os 
passos da participação pelo portal 
- pouca adesão da população
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Participa.br – visão governo 
● Desafios: 
- engajar e mobilizar grande 
número de pessoas nas 
consultas e no portal 
- superar a lógica da atual 
formação das comunidade 
caminhando para processo mais 
autorregulado 
- aprimorar a concepção da(s) 
metodologia(s) de participação 
- mudar a cultura política 
- qualificar a participação 
- legitimar internet como meio de 
participação 
- ser perene 
- consequências das discussões 
● Próximos passos: 
- disseminar a plataforma 
enquanto metodologia e 
experiência de participação social 
no interior do governo 
- divulgar a plataforma para que 
seja apropriada pelo conjunto da 
sociedade 
- trazer esses espaços de 
participação (conferências, etc.) 
para dentro da plataforma 
- se consolidar como uma 
plataforma confiável e viável 
- gerar resultado (em políticas 
públicas) a partir das discussões 
na plataforma
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Visão sociedade civil – etapa piloto 
● 31 questionários foram respondidos (16 mulheres e 15 homens) 
● Média etária de respondentes: 42,5 anos (desvio padrão de 13,04 anos) 
● Tempo de atuação médio em entidade: 10,7 anos (desvio padrão de 6,82 
anos) 
● Respondentes de todos estados brasileiros e Distrito Federal: 5 da região 
Centro-Oeste, 6 da Norte, 10 da Nordeste, 3 da Sul e 7 da Sudeste 
Visão sociedade civil – etapa online 
● 180mil endereços eletrônicos da base de dados do Mapa das 
Organizações da Sociedade Civil 
● 548 respostas, 292 registros válidos (142 mulheres e 150 homens) 
● Média etária de respondentes: 45,2 anos (desvio padrão de 11,68 anos) 
● Tempo de atuação médio em entidade: 10,8 anos (desvio padrão de 8,72 
anos) 
● Respondentes de todos estados brasileiros e Distrito Federal: 11 da região 
Centro-Oeste, 18 da Norte, 68 da Nordeste, 57 da Sul e 138 da Sudeste
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Participa.br - visão sociedade civil 
● Mapa perceptual do grau de proximidade versus conhecimento 
abrangência nacional 
Gabinete Digital- visão sociedade civil 
● Mapa perceptual do grau de proximidade versus conhecimento 
abrangência Estado do Rio Grande do Sul
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Visão sociedade civil – Gabinete Digital e Participa.br 
● Quem conhece ferramentas digitais de participação em nível federal, 
frequentemente conhece também em nível estadual e/ou municipal. O 
mesmo ocorre em relação ao uso das ferramentas: quem declara já ter 
utiliza em nível federal, frequentemente também o declara para os níveis 
estadual e municipal. 
● As categorias da variáveis que indicam conhecimento de ferramentas 
digitais de participação (seja nível federal, seja nível estadual) apresentam 
associação com as categorias das variáveis relativas ao grau de 
conhecimento / envolvimento dos portais específicos analisados neste 
trabalho: Participa.br e Gabinete Digital. 
● As categorias da variáveis específicas dos portais Participa.br e Gabinete 
Digital apresentam associação entre si e com as categorias do Portal da 
Transparência, o mais consolidado entre os exemplos expostos ao 
respondente. 
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Participa.br - visão sociedade civil 
● Mapa perceptual 
que relaciona as 
categorias das 
variáveis “região”, 
“grau de 
conhecimento/ 
envolvimento com 
o Participa.br”, “se 
conhece algum 
instrumento ou 
ferramenta digital 
de participação do 
governo estadual” e 
“se conhece algum 
instrumento ou 
ferramenta digital 
de participação do 
governo federal”
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Gabinete Digital - visão sociedade civil 
● Mapa 
perceptual que 
relaciona as 
categorias das 
variáveis 
“estado”, “grau 
de 
conhecimento/ 
envolvimento 
com o Gabinete 
Digital” e “se 
conhece algum 
instrumento ou 
ferramenta 
digital de 
participação do 
governo 
estadual”
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Visão sociedade civil 
etapa piloto etapa online
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Referências 
ARENDT, H. A Condição Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005. 352 p. 
AVRITZER, L. Sociedade Civil, Instituições Participativas e Representação: Da 
Autorização à Legitimidade da Ação. DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de 
Janeiro, v. 50, n. 3, p. 443–464, 2007. 
AVRITZER, L.; SANTOS, B. D. S. Para ampliar o cânone democrático. 2003. 1–30 p. 
BAIOCCHI, G. Participation, Activism, and Politics: The Porto Alegre Experiment. 
In: FUNG, A.; OLIN, W. E. (Ed.). Deepening Democracy: Institutional Innovations in 
Empowered Participatory Governance - The Real Utopias Project IV|. London: Verso, 2003. 
p. 45–76. 
BANI, M. Crowdsourcing Democracy: the Case of Icelandic Social Constitutionalism. 
Politics and Policy in the Information Age, p. 1–20, 2012. 
BARLOW, J. P. A Declaration of the Independence of Cyberspace. 1996. 
BENKLER, Y. The Wealth of Networks: How Social Production Transforms Markets 
and Freedom. SiSU, 2006. 398 p. 
Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab 
PRODEP / FAFICH / UFMG 
Co-orientadora: Rayza Sarmento
Espaço Digital e Participação Real 
Referências 
BRASIL. Decreto n o 8.243, de 23 de maio de 2014. Institui a Política Nacional deParticipação 
Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS, e dá outras providências. 
2014. 3–9 p. 
CARDON, D. A Democracia Internet: Promessas e Limites. 1 a . ed. Rio de Janeiro: Forense 
Universitária, 2012. 116 p. 
CARVALHO, A. I. Conselhos de saúde no Brasil: participação cidadã e controle social. Rio de 
Janeiro: FASE/IBAM, 1995. 135 p. 
CASTELLS, M. The Internet Galaxy: Reflections on the Internet, Business and Society. Oxford: 
Oxford University Press, 2001. 
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Política. In: CASTELLS, M.; 
CARDOSO, G. (Ed.). A Sociedade em Rede: Do Conhecimento à Acção Política. Lisboa: 
Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2005. p. 17–30. 
DALTON, R. J.; WATTENBERG, M. P. Parties without partisans: political change in advanced 
industrial democracies. Oxford: Oxford University Press, 2002. 328 p. 
Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab 
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Referências 
DRYZEK, J. Deliberative Democracy and Beyond. Oxford: Oxford University Press, 2000. 
FÁVERO, L. P. et al. Análise de Dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 650 p. 
FUNG, A. Deliberative Democracy, Chicago Style: Grass-roots Governance in Policing and 
Public Education. In: FUNG, A.; OLIN, W. E. (Ed.). Deepening Democracy: Institutional 
Innovations in Empowered Participatory Governance - The Real Utopias Project IV. London: 
Verso, 2003. p. 111–143. 
GOMES, W. Participação Política online: Questões e Hipóteses de Trabalho. In: MAIA, R. C. 
M.; GOMES, W.; MARQUES, F. P. J. A. (Ed.). Internet e Participação Política no Brasil. 1 a . ed. 
Porto Alegre: Sulina, 2011. p. 19–46. 
GUERREIRO, E. P. Cidade Digital: infoinclusão social e tecnologia em rede. 1 a . ed. São 
Paulo: Editora Senac, 2006. 351 p. 
HABERMAS, J. The Structural Transformation of the Public Sphere: An Inquiry Into a Category 
of Bourgeois Society. Cambridge: MIT Press, 1991. 
Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab 
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Referências 
HAGUETTE, T. M. F. Metodologias Qualitativas na Sociologia. 5 a . ed. Petrópolis: Vozes, 
1997. 170 p. 
ISAAC, T. T.; HELLER, P. Democracy and Development: Decentralized Planning in Kerala. 
In: FUNG, A.; OLIN, W. E. (Ed.). Deepening Democracy: Institutional Innovations in Empowered 
Participatory Governance - The Real Utopias Project IV. London: Verso, 2003. p. 77–110. 
JOHNSON, S. Cultura da Interface: Como o Computador Transforma a Nossa Maneira de Criar 
e Comunicar. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. 
LANDEMORE, H. Inclusive Constitution-Making: The Iceland Experiment. Journal of Political 
Philosophy, p. 1–26, 2014. 
LEMOS, A. Cibercidades: As Cidades na Cibercultura. Rio de Janeiro: E-Papers, 2004. 19– 
26 p. 
LESSIG, L. The Future of Ideas–The fate of the commons in a connected world. New York: 
Random House, 2001. 368 p. 
LÉVY, P. Cibercultura. 3 a . ed. São Paulo: Editora 34, 2010. 272 p. 
Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab 
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Referências 
MAIA, R. C. M. Internet e Esfera Civil: Limites e Alcances da Participação Política. In: MAIA, R. 
C. M.; GOMES, W.; MARQUES, F. P. J. A. (Ed.). Internet e Participação Política no Brasil. 1 a . 
ed. Porto Alegre: Sulina, 2011. p. 47–94. 
MALINI, F.; ANTOUN, H. A Internet e a Rua: Ciberativismo e Mobilização nas Redes Sociais. 
Porto Alegre: Sulina, 2013. 278 p. 
MARQUES, F. P. J. A. Participação, instituições políticas e Internet: um exame dos canais 
participativos nos portais da Câmara e da Presidência do Brasil. Intercom-Revista Brasileira de 
Ciências da Comunicação, v. 33, p. 53–79, 2010. 
MARQUETTI, A. Participação e redistribuição: o orçamento participativo em porto alegre. A 
inovação democrática no Brasil, Cortez São Paulo, v. 1, p. 129–156, 2003. 
PATEMAN, C. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 
PEREIRA, A. R. S. O Movimento Operário Brasileiro e as Massas Populares: Massas 
Obreiras / revolucionárias ou Massas Ignorantes / Inertes? Revista de Sociologia Politica, 
v. 13, p. 125–140, 1999. 
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Referências 
SAMPAIO, R. C. Quão Delibertaivas são as discussões na Rede? In: MAIA, R. C. M.; GOMES, 
W.; MARQUES, F. P. J. A. (Ed.). Internet e Participação Política no Brasil. 1. ed. Porto Alegre: 
Sulina, 2011. p. 197–230. 
SANTOS, B. d. S. Participatory budgeting in porto alegre: towards a redistributive justice. 
Politics and Society, v. 26, n. 4, p. 13–23, 1998. 
SCHUMPETER, J. A. Capitalism, Socialism and Democracy (1947). Whitefish: Kessinger 
Publishing, 2010. 424 p. 
SILVA, S. P. da. Exigências Democráticas e Dimensões Analíticas para a Interface Digital 
do Estado. In: MAIA, R. C. M.; GOMES, W.; MARQUES, F. P. J. A. (Ed.). Internet e Participação 
Política no Brasil. 1 a . ed. Porto Alegre: Sulina, 2011. p. 123–146. 
URBINATI, N. Representative Democracy: Principles and Genealogy. Chicago: University 
of Chicago Press, 2006. 326 p. 
VEIGA, L. F. Os partidos brasileiros na perspectiva dos eleitores: mudanças e continuidades na 
identificação partidária e na avaliação das principais legendas após 2002 . Opinião Pública, v. 
13, n. 2, p. 340–365, 2007. 
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Democracia Digital e Participação Social

  • 1. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Mecanismos de representação Mecanismos de DEMOCRACIA participação Participação social como intensificadora da democracia
  • 2. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Mecanismos de representação Mecanismos de T I C participação Internet O quanto as pessoas da sociedade civil conhecem e reconhecem mecanismos de participação por meios digitais? Como é o impacto desses mecanismo para o governo?
  • 3. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Mecanismos de representação política ● método de formação de governo (Schumpeter, 2010) ● restrição do conceito de soberania como origem do elitismo democrático ● perda de adesão popular às instituições representativas a partir da terceira onda democrática (Avritzer; Santos, 2003) ● enfraquecimento da identidade partidária, mediadores entre cidadãos(ãs) e governo (Veiga, 2007; Dalton, 2002) ● crise da representação [eleitoral] (Avritzer, 2007): - não abarca a totalidade das relações entre atores sociais e Estado (Urbinati, 2006) - não reflete a pluralidade de discursos existentes (Dryzek, 2000)
  • 4. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Mecanismos de participação política ● Participação comunitária (Carvalho, 1995; Pateman 1992) ● Participação popular (Carvalho, 1995; Pereira, 1999) ● Participação social (Pateman, 1992) “será somente praticando o governo popular em pequena escala que o povo terá alguma possibilidade de aprender a exercitá-lo em maior escala” (Pateman, 1992, p.58) ● Exemplos internacionais: conselhos de bairro em Chicago (Fung, 2003); Reformas na Índia (Isaac e Heller, 2003); Cidade Digital (Lemos, 2004; Castells, 2001; Guerreiro, 2006); “constituinte” na Islândia (Bani, 2012; Landemore, 2014) ● Exemplos nacionais: Orçamento Participativo de Porto Alegre (Santos, 1998; Marquetti, 2003; Baiocchi, 2003); Conselhos de Saúde (Decretos 8.659/1911 e 34.347/1954; Leis 378/1937 e 9.131/1995)
  • 5. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento ● audiências públicas ● conferências ● conselhos ● referendo, iniciativa popular, plebiscito ● marchas e manifestações ● orçamento participativo ● meios digitais de participação Gabinete Digital (estado do Rio Grande do Sul) Participa.br (governo federal) Mecanismos de Participação Social
  • 6. Espaço Digital e Participação Real Internet Rede Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Ciberespaço Co-orientadora: Rayza Sarmento ● não foi desenvolvida como produto de mercado ● nasceu da união entre contracultura e academia (Castells, 2001) ● inteligência distribuída nas pontas (Lessig, 2001) ● internauta é emissor e receptor (Cardon, 2012) ● “espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores” (Lévy, 2010) ● fenômeno da desterritorialização (Johnson, 2002; Barlow, 1996) ● Construção simbólica (Castells, 2005) ● sistema de nós interligados, estrutura aberta, dinâmica e sem centro (Castells, 2005) ● governança horizontal, cultura de troca e de inovação coletivas dentro de um contexto global (Benkler, 2006) ● Aproxima semelhantes (Cardon, 2012)
  • 7. Espaço Digital e Participação Real ● Possibilidade de criar novas assimetrias ● Possibilidade de fortalecer atitudes e regimes antidemocráticos ● Persistência dos tradicionais obstáculos ao exercício da democracia participativa ● Fragmentação do debate e dificuldade de produção de decisões coletivas. SIM Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Internet enquanto espaço público legítimo ● Prerrogativa da liberdade de expressão (Habermas, 1991) ● Diálogo que permite pluralidades (Arendt, 2005) ● Visibilidade (Cardon, 2012) ● Potência de gerar maior participação? ● Melhor convivência com diversidade de vocalizações ● Alcance imediato e com baixo custo para indivíduos e organizações hierarquizadas ● Mais acesso a informações e serviços públicos ● Experiências empíricas mostram haver impacto no governo e na sociedade civil que partem de mobilizações online. NÃO
  • 8. Espaço Digital e Participação Real ● Análise de arquivos dos portais Gabinete Digital e Participa.br ● Entrevista com gestores dos portais Gabinete Digital e Participa.br ● Survey piloto, presencial com representantes da sociedade civil ● Survey online com representantes da sociedade civil Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Métodos Utilizados Estudos de Caso ● Caracterização dos portais a partir de análise de arquivos ● Compreensão da visão dos gestores (governo) em relação às ferramentas digitais de participação ● Indicações sobre a compreensão de membros da sociedade civil sobre as ferramentas digitais de participação Resultados
  • 9. Espaço Digital e Participação Real ● Survey piloto, presencial (31 repostas válidas): - feito presencialmente na Arena da Participação Social em Brasília; - não contava com Gabinete Digital entre as alternativas da escala Likert; - nível de significância não atingido para o tamanho da amostra não permitiu análise de correspondência múltipla. ● Survey online (292 respostas válidas): - acessível somente a quem tem internet, podendo gerar viés; - a análise de correspondência é uma técnica exploratória que não implica nem capacidade preditiva nem relação causa e efeito. ● surveys aplicados somente a pessoas da sociedade civil organizadas Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Limitações Considerações Metodológicas ● programa de análise estatística STATA 11.1 ● sistema operacional de núcleo Linux ● survey online feito via serviço gratuito web Qualtrics ● análise de frequência de palavras foi feito por nuvem de palavras, via serviço gratuito web Wordle ● resultado da etapa piloto foi input para a etapa online Observações
  • 10. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital – características gerais ● É um “conjunto de mecanismos para a participação que visa estabelecer um diálogo entre governo e sociedade”, que tem por objetivo “incorporar novas ferramentas de participação, oferecendo diferentes oportunidades ao cidadão de influenciar a gestão pública e exercer maior controle social sobre o Estado”. ● criado em maio/2011, vinculado ao executivo estadual do Rio Grande do Sul ● parte do Sistema Estadual da Participação Popular e Cidadã do Estado do Rio Grande do Sul ● Tecnologia: Wordpress, código licenciado em Afero GPL, conteúdo licenciado em Creative Commons 3.0, repositório utilizado GitHub ● Organização: Equipe Procergs (3) e Equipe Palácio Piratini (11)
  • 11. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital – características específicas Ferramentas de participação digital: ● Governo Escuta audiência pública transmitida em tempo real ● Governador Pergunta governador propõe uma pergunta ampla para ouvir opinião popular ● Governador Responde governador responde à pergunta mais votada, feita por cidadãos(ãs) (ferramenta remodelada) ● Agenda Colaborativa despacho do governador, uma dia por mês, era feito em uma cidade do interior do Estado e a população poderia interferir na agenda desse dia (ferramenta descontinuada)
  • 12. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital – visão governo ● Entrevistados (entre 02 e 13 de junho de 2014): Vinícius Wu (coordenador geral) Luiz Carlos Damasceno Júnior (coordenador executivo) Uirá Porã Carmo Maia (articulador de políticas digitais) Guilherme Guerra (programador antigo) ● Surgimento: inicialmente no Gabinete do Governador do Rio Grande do Sul, depois segue para a Secretaria-Geral de Governo do Estado ● Concepção e implementação (stakeholders principais): governador (Tarso Genro) secretário de governo (Vinícius Wu) PROCERGS Fundação Getúlio Vargas
  • 13. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital – visão governo ● Motivação: (i) contexto da primavera árabe; (ii) reunião de blogueiros e tuiteiros no contexto de campanha; (iii) a disposição do governador quando eleito; (iv) criar um canal para incidir sobre a tomada de decisão política não apenas nas eleições e sem necessidade de associações. ● Expectativas iniciais: participação efetiva da população e reconhecimento da legitimidade do canal. ● Impacto para dentro do governo: (i) expectativa de mudança de cultura do serviço público; (ii) utilização bem-sucedida de TICs no diálogo com sociedade civil; (iii) aperfeiçoamento da gestão pública; (iv) ressignificação da estrutura de participação já consolidada no RS para paradigmas da sociedade em rede.
  • 14. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital – visão governo ● Impacto externo e adesão da população: (i) conta com cadastro de mais de 10mil usuários; (ii) maior adesão das pessoas na faixa etária de 16 a 29 anos, maioria de mulheres (Damasceno); (iii) público jovem, de pessoas interessadas pelas áreas de tecnologia e política (Maia): “na consulta em que mais de 255 mil pessoas votaram diretamente, houve acompanha-mento do Banco Mundial - daqueles que declararam só terem participado da consulta por ser online, a maior parte eram jovens e a maior parte tinha participado dos protestos de junho de 2013” (iv) Agenda Colaborativa - descontinuada por pouca adesão popular (v) Governador Responde – descontinuado por muita adesão do “público alvo errado” e retomada como “Diálogos da Copa”
  • 15. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital – visão governo ● Gestão: horizontal e com atuação em três fases: (i) captar e entender uma demanda da sociedade; (ii) montar uma plataforma em que as pessoas possam opinar e dar sugestões; (iii) acompanhar e garantir que haja alguma implementação no devido órgão. ● Divulgação: (i) meios/formas: boca a boca; banners; vans da participação com tablets; redes sociais na Internet (Facebook e Twitter) e patrocinada. (ii) articulação entre dimensão presencial e virtual. ● Formulação da Agenda: (i) depende da ferramenta; (ii) ferramentas que perduraram: governo define pautas (sem critério claro de como isso é feito).
  • 16. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital – visão governo ● Autonomia do Cidadão: moderação a posteriori, com resistências internas ● Sistematização das discussões: (i) depende da ferramenta; (ii) não há fluxos e/ou processos estruturados; (iii) caráter experimentalista. ● Relação com democracia: (i) crise da representação e da legitimidade da política partidária; (ii) portal pode experimentar novas formas de relação governo-cidadão; (iii) aderência à Política Nacional de Participação Social; “é possível utilizar instrumentos digitais de participação e cidadania na administração pública para alargar, aprofundar e aperfeiçoar a nossa democracia” (Wu)
  • 17. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital – visão governo ● Pontos Positivos: - mudança de cultura - mudança de linguagem - caráter público não estatal - aumento da porosidade do Estado - inovação - respaldo do chefe do executivo - proximidade do cidadão - código aberto - nova forma de pensar política e governo ● Pontos Negativos: - dificuldade de mudança institucional - falta de institucionalidade - dificuldade de articulação com outros órgãos - falta de respaldo do conjunto do governo - dificuldade de tratar as demandas - não haver garantia de que o espaço de participação será permanente - falta de interesse da população - falta de equipe (técnica) e comunidade de desenvolvimento
  • 18. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital – visão governo ● Desafios: - melhorar comunicação - ampliar participação - inspirar outros órgãos do governo - promover mudança cultural dentro do governo - abrir mais o governo à participação e intervenção da população - obter relevância e respaldo junto à população - massificar acessos - dispor de equipe técnica dedicada e bem dimensionada ● Próximos passos: - estabelecer login cidadão - adotar ferramentas de participação e tecnologias desenvolvidas no âmbito do Gabinete Digital em outros órgãos e áreas do governo - fortalecer comunidade/equipe de desenvolvimento - fortalecer essa nova forma de fazer política.
  • 19. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br – características gerais ● É uma “plataforma virtual interativa em software livre voltada à construção de um conjunto de ambientes que poderão ser utilizados por gestores e servidores para proporcionar novas formas de participação a serem apropriadas pela cidadania e à contextualização, organização e facilitação do acesso do cidadão às formas de incidir nas políticas públicas do governo brasileiro, objetivando servir como um repositório agregador do conhecimento sobre participação social disperso na rede.” ● criado em novembro de 2013, vinculado ao executivo federal ● parte da Política Nacional de Participação Social ● Tecnologia: Noosfero, código licenciado em Afero GPL V3 or later, recomenda-se conteúdo licenciado em Creative Commons, repositório utilizado GitLab ● Organização: 8 consultores (PNUD) e 2 servidores (SGPR/SNAS/DPS)
  • 20. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br – características específicas Ferramentas de participação digital: ● Fórum ● Comentário por parágrafo - alguém pode colocar um texto para consulta de forma a coletar sugestões e críticas ancoradas a trechos que define. ● Avaliação de propostas aos pares - permite criar conjuntos de testes utilizando o método de combinações de pares quando se deseja elencar prioridades ou saber quais situações são mais bem avaliadas ou desejadas. ● HUB - é um canal de comunicação concentrador que capta informações do Facebook e do Twitter a partir de uma certa temática definida. ● Trilhas de participação - podem englobar quaisquer das outras ferramentas ou mesmo apontar etapas que não envolvam nenhuma delas.
  • 21. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br – visão governo ● Entrevistados(as): Ricardo Augusto Poppi Martins (coordenador de Novas Mídias); Graziele Machado (consultora de relacionamento com comunidades); Paulo Roberto Miranda Meirelles (consultor de ciência da informação); Daniela Soares Feitosa (consultora de desenvolvimento para ambientes de interação); e Mariel Zasso (partícipe protagonista na COMIGRAR) ● Surgimento: (i) manifestações de junho de 2013 (ii) ser um canal de participação e diálogo entre sociedade e governo ● Concepção e implementação (stakeholders principais): - servidores Ricardo Poppi, Ronald Costa e Pedro Pontual, diretor de Participação Social da Secretaria Nacional de Articulação Social - Ministro Gilberto Carvalho - equipe do SERPRO
  • 22. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br – visão governo ● Motivação: (i) governo tem dificuldade de dialogar na linguagem das redes; (ii) experimentação; (iii) envolvimento mais direto da população em decisões de forma que não se precise de um filtro da mídia ou de representantes [formais] ● Expectativas iniciais: (i) controlar a expectativa do usuário; (ii) gerar casos de sucesso para público interno e externo; (iii) vincular sempre governo e sociedade para incidir sobre políticas públicas e eventos de governo. ● Impacto para dentro do governo: (i) alta e rápida adesão de órgãos e gestores públicos predispostos (ii) baixa e/ou lenta adesão em relação à totalidade dos órgãos do governo federal
  • 23. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br – visão governo ● Impacto externo e adesão da população: (i) Feitosa e Machado esperavam maior adesão à plataforma (ii) Meirelles e Martins talvez entendam que a adesão popular se dá por segmentos sociais ● Gestão: (i) descentralizada entre órgãos de governo (ii) almeja-se compartilhada entre sociedade civil e governo é o objetivo perseguido pela equipe ● Divulgação: Participação em eventos de governo ou da sociedade civil para qual o governo é convidado; utilização de perfis e/ou páginas em redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram); Utilização de campanhas publicitárias e bases de contatos da SGPR em momentos específicos; Divulgação na página da SGPR na Internet; Hangouts e tuitaços.
  • 24. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br – visão governo ● Formulação da Agenda: (i) agenda pré-definida: cada agenda (ou tema) pode dar origem a uma comunidade e havia intenção inicial de que qualquer pessoa pudesse propor uma comunidade, sendo que dentro de cada comunidade a proposição de discussões é bastante livre e espera-se que sejam ligadas ao tema central da comunidade (ii) combinação do interesse concomitante da sociedade civil e do governo é condição sine qua non para a existência da comunidade ● Autonomia do Cidadão: depende da ferramenta e existe uma sensação de ser bastante livre ● Sistematização das discussões: (i) depende da ferramenta (ii) na pairwise o resultado da consulta se auto-sistematiza (iii) na de comentários por parágrafo existem metodologia desenvolvida
  • 25. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br – visão governo ● Relação com democracia: (i) portal para que as pessoas possam exercer seu direito à democracia; (ii) aderência à Política Nacional de Participação Social; “é um laboratório de uma nova democracia que está surgindo, que está exigindo muito mais diálogo direto entre os tomadores decisões, entre os servidores, e a população, do ponto de vista da participação direta [. . . ] é um laboratório também de construção de mecanismos de participação, de forma conjunta, a partir da lógica do uso de plataformas livres.” (Martins) ● COMIGRAR (i) articulação entre dimensões presencial e virtual (ii) ferramentas disponibilizadas com caráter informativo e formativo (iii) possibilita o registro de seu histórico (público) (iv) tornou-se também um repositório de referência na temática (v) dificuldade de engajar atores da sociedade civil na plataforma, captados a partir da divulgação em outras redes sociais
  • 26. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br – visão governo ● Pontos Positivos: - plataforma livre, aberta - metodologia de participação baseada em redes e comunidades - mobilização de alguns órgãos de governo - casos de sucesso - oportunidade de pesquisa e aproximação do governo com a academia - empoderamento da população - ser online pode tornar a participação mais acessível ● Pontos Negativos: -dificuldade de adesão de outros setores do governo - dificuldade de estabelecer processo de gestão compartilhada entre sociedade civil e governo - dificuldade de engajar e mobilizar desenvolvedores para contribuir tecnicamente - sistematização insuficiente dos resultados atingidos - precisa melhorar sua usabilidade - ainda não são públicos todos os passos da participação pelo portal - pouca adesão da população
  • 27. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br – visão governo ● Desafios: - engajar e mobilizar grande número de pessoas nas consultas e no portal - superar a lógica da atual formação das comunidade caminhando para processo mais autorregulado - aprimorar a concepção da(s) metodologia(s) de participação - mudar a cultura política - qualificar a participação - legitimar internet como meio de participação - ser perene - consequências das discussões ● Próximos passos: - disseminar a plataforma enquanto metodologia e experiência de participação social no interior do governo - divulgar a plataforma para que seja apropriada pelo conjunto da sociedade - trazer esses espaços de participação (conferências, etc.) para dentro da plataforma - se consolidar como uma plataforma confiável e viável - gerar resultado (em políticas públicas) a partir das discussões na plataforma
  • 28. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Visão sociedade civil – etapa piloto ● 31 questionários foram respondidos (16 mulheres e 15 homens) ● Média etária de respondentes: 42,5 anos (desvio padrão de 13,04 anos) ● Tempo de atuação médio em entidade: 10,7 anos (desvio padrão de 6,82 anos) ● Respondentes de todos estados brasileiros e Distrito Federal: 5 da região Centro-Oeste, 6 da Norte, 10 da Nordeste, 3 da Sul e 7 da Sudeste Visão sociedade civil – etapa online ● 180mil endereços eletrônicos da base de dados do Mapa das Organizações da Sociedade Civil ● 548 respostas, 292 registros válidos (142 mulheres e 150 homens) ● Média etária de respondentes: 45,2 anos (desvio padrão de 11,68 anos) ● Tempo de atuação médio em entidade: 10,8 anos (desvio padrão de 8,72 anos) ● Respondentes de todos estados brasileiros e Distrito Federal: 11 da região Centro-Oeste, 18 da Norte, 68 da Nordeste, 57 da Sul e 138 da Sudeste
  • 29. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br - visão sociedade civil ● Mapa perceptual do grau de proximidade versus conhecimento abrangência nacional Gabinete Digital- visão sociedade civil ● Mapa perceptual do grau de proximidade versus conhecimento abrangência Estado do Rio Grande do Sul
  • 30. Espaço Digital e Participação Real Visão sociedade civil – Gabinete Digital e Participa.br ● Quem conhece ferramentas digitais de participação em nível federal, frequentemente conhece também em nível estadual e/ou municipal. O mesmo ocorre em relação ao uso das ferramentas: quem declara já ter utiliza em nível federal, frequentemente também o declara para os níveis estadual e municipal. ● As categorias da variáveis que indicam conhecimento de ferramentas digitais de participação (seja nível federal, seja nível estadual) apresentam associação com as categorias das variáveis relativas ao grau de conhecimento / envolvimento dos portais específicos analisados neste trabalho: Participa.br e Gabinete Digital. ● As categorias da variáveis específicas dos portais Participa.br e Gabinete Digital apresentam associação entre si e com as categorias do Portal da Transparência, o mais consolidado entre os exemplos expostos ao respondente. Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento
  • 31. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Participa.br - visão sociedade civil ● Mapa perceptual que relaciona as categorias das variáveis “região”, “grau de conhecimento/ envolvimento com o Participa.br”, “se conhece algum instrumento ou ferramenta digital de participação do governo estadual” e “se conhece algum instrumento ou ferramenta digital de participação do governo federal”
  • 32. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Gabinete Digital - visão sociedade civil ● Mapa perceptual que relaciona as categorias das variáveis “estado”, “grau de conhecimento/ envolvimento com o Gabinete Digital” e “se conhece algum instrumento ou ferramenta digital de participação do governo estadual”
  • 33. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Visão sociedade civil etapa piloto etapa online
  • 34. Espaço Digital e Participação Real Referências ARENDT, H. A Condição Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005. 352 p. AVRITZER, L. Sociedade Civil, Instituições Participativas e Representação: Da Autorização à Legitimidade da Ação. DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 50, n. 3, p. 443–464, 2007. AVRITZER, L.; SANTOS, B. D. S. Para ampliar o cânone democrático. 2003. 1–30 p. BAIOCCHI, G. Participation, Activism, and Politics: The Porto Alegre Experiment. In: FUNG, A.; OLIN, W. E. (Ed.). Deepening Democracy: Institutional Innovations in Empowered Participatory Governance - The Real Utopias Project IV|. London: Verso, 2003. p. 45–76. BANI, M. Crowdsourcing Democracy: the Case of Icelandic Social Constitutionalism. Politics and Policy in the Information Age, p. 1–20, 2012. BARLOW, J. P. A Declaration of the Independence of Cyberspace. 1996. BENKLER, Y. The Wealth of Networks: How Social Production Transforms Markets and Freedom. SiSU, 2006. 398 p. Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento
  • 35. Espaço Digital e Participação Real Referências BRASIL. Decreto n o 8.243, de 23 de maio de 2014. Institui a Política Nacional deParticipação Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS, e dá outras providências. 2014. 3–9 p. CARDON, D. A Democracia Internet: Promessas e Limites. 1 a . ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012. 116 p. CARVALHO, A. I. Conselhos de saúde no Brasil: participação cidadã e controle social. Rio de Janeiro: FASE/IBAM, 1995. 135 p. CASTELLS, M. The Internet Galaxy: Reflections on the Internet, Business and Society. Oxford: Oxford University Press, 2001. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Política. In: CASTELLS, M.; CARDOSO, G. (Ed.). A Sociedade em Rede: Do Conhecimento à Acção Política. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2005. p. 17–30. DALTON, R. J.; WATTENBERG, M. P. Parties without partisans: political change in advanced industrial democracies. Oxford: Oxford University Press, 2002. 328 p. Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento
  • 36. Espaço Digital e Participação Real Referências DRYZEK, J. Deliberative Democracy and Beyond. Oxford: Oxford University Press, 2000. FÁVERO, L. P. et al. Análise de Dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 650 p. FUNG, A. Deliberative Democracy, Chicago Style: Grass-roots Governance in Policing and Public Education. In: FUNG, A.; OLIN, W. E. (Ed.). Deepening Democracy: Institutional Innovations in Empowered Participatory Governance - The Real Utopias Project IV. London: Verso, 2003. p. 111–143. GOMES, W. Participação Política online: Questões e Hipóteses de Trabalho. In: MAIA, R. C. M.; GOMES, W.; MARQUES, F. P. J. A. (Ed.). Internet e Participação Política no Brasil. 1 a . ed. Porto Alegre: Sulina, 2011. p. 19–46. GUERREIRO, E. P. Cidade Digital: infoinclusão social e tecnologia em rede. 1 a . ed. São Paulo: Editora Senac, 2006. 351 p. HABERMAS, J. The Structural Transformation of the Public Sphere: An Inquiry Into a Category of Bourgeois Society. Cambridge: MIT Press, 1991. Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento
  • 37. Espaço Digital e Participação Real Referências HAGUETTE, T. M. F. Metodologias Qualitativas na Sociologia. 5 a . ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 170 p. ISAAC, T. T.; HELLER, P. Democracy and Development: Decentralized Planning in Kerala. In: FUNG, A.; OLIN, W. E. (Ed.). Deepening Democracy: Institutional Innovations in Empowered Participatory Governance - The Real Utopias Project IV. London: Verso, 2003. p. 77–110. JOHNSON, S. Cultura da Interface: Como o Computador Transforma a Nossa Maneira de Criar e Comunicar. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. LANDEMORE, H. Inclusive Constitution-Making: The Iceland Experiment. Journal of Political Philosophy, p. 1–26, 2014. LEMOS, A. Cibercidades: As Cidades na Cibercultura. Rio de Janeiro: E-Papers, 2004. 19– 26 p. LESSIG, L. The Future of Ideas–The fate of the commons in a connected world. New York: Random House, 2001. 368 p. LÉVY, P. Cibercultura. 3 a . ed. São Paulo: Editora 34, 2010. 272 p. Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento
  • 38. Espaço Digital e Participação Real Referências MAIA, R. C. M. Internet e Esfera Civil: Limites e Alcances da Participação Política. In: MAIA, R. C. M.; GOMES, W.; MARQUES, F. P. J. A. (Ed.). Internet e Participação Política no Brasil. 1 a . ed. Porto Alegre: Sulina, 2011. p. 47–94. MALINI, F.; ANTOUN, H. A Internet e a Rua: Ciberativismo e Mobilização nas Redes Sociais. Porto Alegre: Sulina, 2013. 278 p. MARQUES, F. P. J. A. Participação, instituições políticas e Internet: um exame dos canais participativos nos portais da Câmara e da Presidência do Brasil. Intercom-Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 33, p. 53–79, 2010. MARQUETTI, A. Participação e redistribuição: o orçamento participativo em porto alegre. A inovação democrática no Brasil, Cortez São Paulo, v. 1, p. 129–156, 2003. PATEMAN, C. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. PEREIRA, A. R. S. O Movimento Operário Brasileiro e as Massas Populares: Massas Obreiras / revolucionárias ou Massas Ignorantes / Inertes? Revista de Sociologia Politica, v. 13, p. 125–140, 1999. Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento
  • 39. Espaço Digital e Participação Real Referências SAMPAIO, R. C. Quão Delibertaivas são as discussões na Rede? In: MAIA, R. C. M.; GOMES, W.; MARQUES, F. P. J. A. (Ed.). Internet e Participação Política no Brasil. 1. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011. p. 197–230. SANTOS, B. d. S. Participatory budgeting in porto alegre: towards a redistributive justice. Politics and Society, v. 26, n. 4, p. 13–23, 1998. SCHUMPETER, J. A. Capitalism, Socialism and Democracy (1947). Whitefish: Kessinger Publishing, 2010. 424 p. SILVA, S. P. da. Exigências Democráticas e Dimensões Analíticas para a Interface Digital do Estado. In: MAIA, R. C. M.; GOMES, W.; MARQUES, F. P. J. A. (Ed.). Internet e Participação Política no Brasil. 1 a . ed. Porto Alegre: Sulina, 2011. p. 123–146. URBINATI, N. Representative Democracy: Principles and Genealogy. Chicago: University of Chicago Press, 2006. 326 p. VEIGA, L. F. Os partidos brasileiros na perspectiva dos eleitores: mudanças e continuidades na identificação partidária e na avaliação das principais legendas após 2002 . Opinião Pública, v. 13, n. 2, p. 340–365, 2007. Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento
  • 40. Espaço Digital e Participação Real Orientador: Leonardo Avritzer Haydée Svab PRODEP / FAFICH / UFMG Co-orientadora: Rayza Sarmento Obrigada! Haydée Svab @hsvab hsvab@hsvab.eng.br