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Gustav Klimt foi uma figura contraversal do seu
tempo.

Os seus trabalhos eram constantemente
criticados pelo excesso de sensualidade e
erotismo e o seu simbolismo demasiado
anormal.

Hoje, eles se destacam como os mais
importantes quadros alguma vez realizados em
Viena.
Gustav Klimt nasceu a 14 de
Julho de 1862 em Baumgarten,
Viena, no seio de uma familía
numerosa e pobre. Os seus pais
eram Ernst Klimt(1832-1892),
um gravador de profissão que
pertencia a uma família boémia
de agricultores, e Anna
(Flintcher) Klimt (1836-1915)
natural de Viena. Klimt era o
segundo de 7 filhos do casal,
que eram:
Klara (1860-1937)
Ernst (1864-1892)
Hermine (1865-1938)
Georg (1867-1931)
Anna (1869-1874)
e Johanna (1873-1950)
Depois de concluir os seus estudos na
“Escola Primaria do VII Bairro
Vianense” onde iniciou a sua
educação, Klimt entra na Escola de
Artes Decorativas em Viena aos 14
anos. Lá adquiriu a prática de desenho
ornamental além de cursos sobre a
teoria de projecções, perspectiva,
teoria do estilo e outros temas que
acompanhavam as aulas práticas. Mais
tarde também iria a frequentar, na
mesma, o curso de pintura.
Associado ao simbolismo, Klimt
destacou-se dentro do movimento Art
Nouveau.     Notado       pelos    seus
conhecimentos, Klimt recebe a sua
primeira comissão enquanto estudava.
Os seus trabalhos incluem pinturas,
murais, esboços e outros objectos de
arte.
O seu estilo passa por
diversas fases ate ser
definido como próprio.
Naquela altura, a sua
pintura foi marcada
primeiramente por um
carácter      historico-
realista.




Sala do Antigo
Burgheater,
1888
A Escultura, 1896




                    A Tragédia, 1897
A Música I, 1895
A certa altura Klimt aventura-se a mudar para um novo estilo, experimentando
usar motivos geométricos repetidos, como padrões e por vezes imitação de
figuras naturalistas, e deixando transparecer partes essenciais, como, realistas,
do corpo humano, para uma maior compreensão na leitura da obra. A Mulher, é
a figura preferida do artista, a refeição principal, mais irresistível, sensível, frágil
e débil, escrava de sexo e inspiração de êxtase de Klimt combinando o seu
erotismo os dourados que a envolvem.

                                                Pormenores dos dourados usados por Klimt
                                                no novo estilo ( O Beijo, Palas Atena)
Palas Atena,
1898
Ondinas, 1899
                Retrato de Emilie Flöge, 1902
Higia, 1900-07   Judith I, 1901
Judith II,
       1909




                  Nuda
Peixes
                Veritas,
dourados,
                   1899
1901
A Esperança I, 1903
                      A Esperança II, 1908
Serpentes de
água I, 1904-07




    Serpentes de
 água II, 1904-07
As Três Idades
da Vida, 1905
A Árvore da
Vida, 1909
A Espera, 1905   O Cumprimento, 1905
O Beijo, 1907-08

Aqui, Klimt evolui: a sua mulher
fatal dominadora torna-se aqui
submissa. Ela oferece-se e dá-se
ao homem, e a cobertura
cambiante      faz    passar   a
sexualidade mais directa. O
assunto tabu desta obra escapa
deste modo à censura e Klimt,
ao reenviar aos vienenses
puritanos o reflexo da sua
hipocrisia, arranca o entusiasmo
do público. Os modelos do
quadro são o próprio Klimt,
segurando a sua amante Emilie
nos seus braços.
Dánae, 1908

Depois de o abraço “O
Beijo”,             Klimt
impressiona          mais
fortemente: eis aqui e
agora o êxtase amoroso,
no preciso momento em
que se derrama entre as
coxas gigantes da bela
adormecida          numa
torrente de moedas de
ouro misturadas com
espermatozóides
dourados, forma que
Zeus toma para “visitar”
a heroína, símbolo da
beleza carnal e sensual.
Retrato de Adéle
Bloch-Bauer I, 1907
Senhora de Chapéu e
Boá de Plumas, 1909

 Na primeira década do séc.
 XX, o expressionismo faz
 com que o estilo dourado de
 Klimt perca o seu valor. Em
 1909, Klimt parte para Paris
 onde toma conhecimento
 das obras de Toulouse-
 Lautrec, e o fauvismo. A
 partir daí Klimt passa a usar
 cenários mais simplificados
 deixando de lado os motivos
 geométricos e a opulência
 do dourado. Nesta fase,
 Klimt começa por também
 dedicar-se mais á pintura
 paisagística.
A Virgem, 1913
A Vida e a
Morte, 1916
Retrato de Mäda
Primavesi, 1912
Campo de
Papoilas, 1907




Klimt adorava
ver flores pois
lembravam-lhe
a sua velha terra
Viena
Árvore de Frutos, 1901
Avenida do Parque
Schloss Kammer,
1912
Fazenda com árvores
Birch, 1903
Castelo de Água, 1908
Fazenda na Elevada
Áustria, 1911
O Grande Poplar II,
1903
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Maçã II, 1916
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  feminina, 1916


As suas últimas obras passaram a
ser mais eróticas. Klimt, após a
morte da sua mãe, muda-se para
um atelier maior, onde neste se
encontravam sempre mulheres a
passearem nuas servindo de
modelo para desenhos rápidos que
Klimt sempre fazia, resultando
daqui mais de 3000. Nesta época
acusaram Klimt de Ornamentação
e Crime pelo seu exagero erótico,
mas para Klimt, a ornamentação
enriquece o real.
Uma bela rapariga, 1914




Casal de Amantes, virados
para a direita, 1914
Adão e Eva (inacabados), 1918
                                As Amigas, 1916
Emilie Flöge,
aos 17. 1891
Retrato da sua irmã
Johana (inacabado),
1917
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Klimt, 1898
Mesmo que Klimt nunca se tenha casado, era certo
que teve um numero elevado de amantes, como
todas as suas modelos, e por vezes chegou a ter
filhos que não sabia que tinha. Não tanto de classe   Emilie
media mas como de nobreza Klimt tinha um cio á        Flogue, a
sua volta que atraia as mulheres talvez pela sua      habitual
arte erótica, pois Klimt não era atraente nem tão     amante
pouco viril, no entanto o mistério concentrava-se
apenas ao homem que sabia manejar o seu pincel.
De acordo com alguns registos está apenas
provado que Emilie Flogue era a amante mais
habitual de Klimt, mas este tinha em nome dois
filhos de Mizzi Zimmermann, uma judia, Guster e
(uknwon). Mas por muitas amantes ou “modelos
de refeição” que Klimt tivesse a sua verdadeira
amante era sempre a arte erótica que este
reproduziu até ao fim dos seus dias.
Gustav Klimt fez a seguinte observação a
cerca da sua pessoa como pintor:… “ Não
tenho nenhum auto-retrato de mim. Eu
não sou interessado na minha própria
pessoa como objecto de modelo de
imagem – mais noutras pessoas,
especialmente as mulheres, mas mesmo
mais noutros aspectos. Estou convencido
que     como      pessoa    não      estou
particularmente interessado. (…) Sou um
pintor que pinta dia sim dia não, de
manhã à tarde – pinto figuras, paisagens e
raramente retratos. No entanto quem
quiser saber sobre mim – como artista que
enquanto sozinho é insignificante –
devem olhar atentamente para os meus
quadros e lá acharem e tentar reconhecer
o que é que eu sou e o que é que eu
quero”.
No dia 11 de
Janeiro,     Klimt
sofre um ataque no
seu apartamento, e
morre no dia 6 de
Fevereiro     com
peneumonia.
Nerét, Gilles, GUSTAV KLIMT, TASCHEN, Alemanha (tradução Portugal, 2006), 1992


http://www.expo-klimt.com/
http://www.gustavklimtcollection.com
http://en.wikipedia.org/wiki/Gustav_Klimt
http://www.abcgallery.com/K/klimt/klimt.html
http://www.klimt.at/en/default.asp
http://blogs.princeton.edu/wri152-3/f05/juheakim/klimt_and_his_women.html
http://www.eroticadrawings.com/ing/klimt_.htm
Klimt

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Klimt

  • 1.
  • 2. Gustav Klimt foi uma figura contraversal do seu tempo. Os seus trabalhos eram constantemente criticados pelo excesso de sensualidade e erotismo e o seu simbolismo demasiado anormal. Hoje, eles se destacam como os mais importantes quadros alguma vez realizados em Viena.
  • 3.
  • 4. Gustav Klimt nasceu a 14 de Julho de 1862 em Baumgarten, Viena, no seio de uma familía numerosa e pobre. Os seus pais eram Ernst Klimt(1832-1892), um gravador de profissão que pertencia a uma família boémia de agricultores, e Anna (Flintcher) Klimt (1836-1915) natural de Viena. Klimt era o segundo de 7 filhos do casal, que eram: Klara (1860-1937) Ernst (1864-1892) Hermine (1865-1938) Georg (1867-1931) Anna (1869-1874) e Johanna (1873-1950)
  • 5. Depois de concluir os seus estudos na “Escola Primaria do VII Bairro Vianense” onde iniciou a sua educação, Klimt entra na Escola de Artes Decorativas em Viena aos 14 anos. Lá adquiriu a prática de desenho ornamental além de cursos sobre a teoria de projecções, perspectiva, teoria do estilo e outros temas que acompanhavam as aulas práticas. Mais tarde também iria a frequentar, na mesma, o curso de pintura. Associado ao simbolismo, Klimt destacou-se dentro do movimento Art Nouveau. Notado pelos seus conhecimentos, Klimt recebe a sua primeira comissão enquanto estudava. Os seus trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e outros objectos de arte.
  • 6. O seu estilo passa por diversas fases ate ser definido como próprio. Naquela altura, a sua pintura foi marcada primeiramente por um carácter historico- realista. Sala do Antigo Burgheater, 1888
  • 7. A Escultura, 1896 A Tragédia, 1897
  • 9. A certa altura Klimt aventura-se a mudar para um novo estilo, experimentando usar motivos geométricos repetidos, como padrões e por vezes imitação de figuras naturalistas, e deixando transparecer partes essenciais, como, realistas, do corpo humano, para uma maior compreensão na leitura da obra. A Mulher, é a figura preferida do artista, a refeição principal, mais irresistível, sensível, frágil e débil, escrava de sexo e inspiração de êxtase de Klimt combinando o seu erotismo os dourados que a envolvem. Pormenores dos dourados usados por Klimt no novo estilo ( O Beijo, Palas Atena)
  • 11. Ondinas, 1899 Retrato de Emilie Flöge, 1902
  • 12. Higia, 1900-07 Judith I, 1901
  • 13. Judith II, 1909 Nuda Peixes Veritas, dourados, 1899 1901
  • 14.
  • 15. A Esperança I, 1903 A Esperança II, 1908
  • 16. Serpentes de água I, 1904-07 Serpentes de água II, 1904-07
  • 17. As Três Idades da Vida, 1905
  • 19. A Espera, 1905 O Cumprimento, 1905
  • 20. O Beijo, 1907-08 Aqui, Klimt evolui: a sua mulher fatal dominadora torna-se aqui submissa. Ela oferece-se e dá-se ao homem, e a cobertura cambiante faz passar a sexualidade mais directa. O assunto tabu desta obra escapa deste modo à censura e Klimt, ao reenviar aos vienenses puritanos o reflexo da sua hipocrisia, arranca o entusiasmo do público. Os modelos do quadro são o próprio Klimt, segurando a sua amante Emilie nos seus braços.
  • 21. Dánae, 1908 Depois de o abraço “O Beijo”, Klimt impressiona mais fortemente: eis aqui e agora o êxtase amoroso, no preciso momento em que se derrama entre as coxas gigantes da bela adormecida numa torrente de moedas de ouro misturadas com espermatozóides dourados, forma que Zeus toma para “visitar” a heroína, símbolo da beleza carnal e sensual.
  • 23. Senhora de Chapéu e Boá de Plumas, 1909 Na primeira década do séc. XX, o expressionismo faz com que o estilo dourado de Klimt perca o seu valor. Em 1909, Klimt parte para Paris onde toma conhecimento das obras de Toulouse- Lautrec, e o fauvismo. A partir daí Klimt passa a usar cenários mais simplificados deixando de lado os motivos geométricos e a opulência do dourado. Nesta fase, Klimt começa por também dedicar-se mais á pintura paisagística.
  • 25. A Vida e a Morte, 1916
  • 27. Campo de Papoilas, 1907 Klimt adorava ver flores pois lembravam-lhe a sua velha terra Viena
  • 33. O Grande Poplar II, 1903
  • 35. Masturbação feminina, 1916 As suas últimas obras passaram a ser mais eróticas. Klimt, após a morte da sua mãe, muda-se para um atelier maior, onde neste se encontravam sempre mulheres a passearem nuas servindo de modelo para desenhos rápidos que Klimt sempre fazia, resultando daqui mais de 3000. Nesta época acusaram Klimt de Ornamentação e Crime pelo seu exagero erótico, mas para Klimt, a ornamentação enriquece o real.
  • 36. Uma bela rapariga, 1914 Casal de Amantes, virados para a direita, 1914
  • 37. Adão e Eva (inacabados), 1918 As Amigas, 1916
  • 39. Retrato da sua irmã Johana (inacabado), 1917
  • 41. Mesmo que Klimt nunca se tenha casado, era certo que teve um numero elevado de amantes, como todas as suas modelos, e por vezes chegou a ter filhos que não sabia que tinha. Não tanto de classe Emilie media mas como de nobreza Klimt tinha um cio á Flogue, a sua volta que atraia as mulheres talvez pela sua habitual arte erótica, pois Klimt não era atraente nem tão amante pouco viril, no entanto o mistério concentrava-se apenas ao homem que sabia manejar o seu pincel. De acordo com alguns registos está apenas provado que Emilie Flogue era a amante mais habitual de Klimt, mas este tinha em nome dois filhos de Mizzi Zimmermann, uma judia, Guster e (uknwon). Mas por muitas amantes ou “modelos de refeição” que Klimt tivesse a sua verdadeira amante era sempre a arte erótica que este reproduziu até ao fim dos seus dias.
  • 42. Gustav Klimt fez a seguinte observação a cerca da sua pessoa como pintor:… “ Não tenho nenhum auto-retrato de mim. Eu não sou interessado na minha própria pessoa como objecto de modelo de imagem – mais noutras pessoas, especialmente as mulheres, mas mesmo mais noutros aspectos. Estou convencido que como pessoa não estou particularmente interessado. (…) Sou um pintor que pinta dia sim dia não, de manhã à tarde – pinto figuras, paisagens e raramente retratos. No entanto quem quiser saber sobre mim – como artista que enquanto sozinho é insignificante – devem olhar atentamente para os meus quadros e lá acharem e tentar reconhecer o que é que eu sou e o que é que eu quero”.
  • 43. No dia 11 de Janeiro, Klimt sofre um ataque no seu apartamento, e morre no dia 6 de Fevereiro com peneumonia.
  • 44. Nerét, Gilles, GUSTAV KLIMT, TASCHEN, Alemanha (tradução Portugal, 2006), 1992 http://www.expo-klimt.com/ http://www.gustavklimtcollection.com http://en.wikipedia.org/wiki/Gustav_Klimt http://www.abcgallery.com/K/klimt/klimt.html http://www.klimt.at/en/default.asp http://blogs.princeton.edu/wri152-3/f05/juheakim/klimt_and_his_women.html http://www.eroticadrawings.com/ing/klimt_.htm