Gustav Klimt foi um pintor austríaco controverso cujos trabalhos eróticos eram criticados na época, mas hoje são considerados obras-primas. Klimt passou por várias fases artísticas ao longo de sua carreira, começando com um estilo histórico-realista e evoluindo para um estilo pessoal caracterizado por padrões geométricos e figuras humanas sensuais cobertas por ouro. Ele permaneceu produtivo até sua morte em 1918, deixando um legado de pinturas, desenhos e outros trabal
2. Gustav Klimt foi uma figura contraversal do seu
tempo.
Os seus trabalhos eram constantemente
criticados pelo excesso de sensualidade e
erotismo e o seu simbolismo demasiado
anormal.
Hoje, eles se destacam como os mais
importantes quadros alguma vez realizados em
Viena.
3.
4. Gustav Klimt nasceu a 14 de
Julho de 1862 em Baumgarten,
Viena, no seio de uma familía
numerosa e pobre. Os seus pais
eram Ernst Klimt(1832-1892),
um gravador de profissão que
pertencia a uma família boémia
de agricultores, e Anna
(Flintcher) Klimt (1836-1915)
natural de Viena. Klimt era o
segundo de 7 filhos do casal,
que eram:
Klara (1860-1937)
Ernst (1864-1892)
Hermine (1865-1938)
Georg (1867-1931)
Anna (1869-1874)
e Johanna (1873-1950)
5. Depois de concluir os seus estudos na
“Escola Primaria do VII Bairro
Vianense” onde iniciou a sua
educação, Klimt entra na Escola de
Artes Decorativas em Viena aos 14
anos. Lá adquiriu a prática de desenho
ornamental além de cursos sobre a
teoria de projecções, perspectiva,
teoria do estilo e outros temas que
acompanhavam as aulas práticas. Mais
tarde também iria a frequentar, na
mesma, o curso de pintura.
Associado ao simbolismo, Klimt
destacou-se dentro do movimento Art
Nouveau. Notado pelos seus
conhecimentos, Klimt recebe a sua
primeira comissão enquanto estudava.
Os seus trabalhos incluem pinturas,
murais, esboços e outros objectos de
arte.
6. O seu estilo passa por
diversas fases ate ser
definido como próprio.
Naquela altura, a sua
pintura foi marcada
primeiramente por um
carácter historico-
realista.
Sala do Antigo
Burgheater,
1888
9. A certa altura Klimt aventura-se a mudar para um novo estilo, experimentando
usar motivos geométricos repetidos, como padrões e por vezes imitação de
figuras naturalistas, e deixando transparecer partes essenciais, como, realistas,
do corpo humano, para uma maior compreensão na leitura da obra. A Mulher, é
a figura preferida do artista, a refeição principal, mais irresistível, sensível, frágil
e débil, escrava de sexo e inspiração de êxtase de Klimt combinando o seu
erotismo os dourados que a envolvem.
Pormenores dos dourados usados por Klimt
no novo estilo ( O Beijo, Palas Atena)
20. O Beijo, 1907-08
Aqui, Klimt evolui: a sua mulher
fatal dominadora torna-se aqui
submissa. Ela oferece-se e dá-se
ao homem, e a cobertura
cambiante faz passar a
sexualidade mais directa. O
assunto tabu desta obra escapa
deste modo à censura e Klimt,
ao reenviar aos vienenses
puritanos o reflexo da sua
hipocrisia, arranca o entusiasmo
do público. Os modelos do
quadro são o próprio Klimt,
segurando a sua amante Emilie
nos seus braços.
21. Dánae, 1908
Depois de o abraço “O
Beijo”, Klimt
impressiona mais
fortemente: eis aqui e
agora o êxtase amoroso,
no preciso momento em
que se derrama entre as
coxas gigantes da bela
adormecida numa
torrente de moedas de
ouro misturadas com
espermatozóides
dourados, forma que
Zeus toma para “visitar”
a heroína, símbolo da
beleza carnal e sensual.
23. Senhora de Chapéu e
Boá de Plumas, 1909
Na primeira década do séc.
XX, o expressionismo faz
com que o estilo dourado de
Klimt perca o seu valor. Em
1909, Klimt parte para Paris
onde toma conhecimento
das obras de Toulouse-
Lautrec, e o fauvismo. A
partir daí Klimt passa a usar
cenários mais simplificados
deixando de lado os motivos
geométricos e a opulência
do dourado. Nesta fase,
Klimt começa por também
dedicar-se mais á pintura
paisagística.
35. Masturbação
feminina, 1916
As suas últimas obras passaram a
ser mais eróticas. Klimt, após a
morte da sua mãe, muda-se para
um atelier maior, onde neste se
encontravam sempre mulheres a
passearem nuas servindo de
modelo para desenhos rápidos que
Klimt sempre fazia, resultando
daqui mais de 3000. Nesta época
acusaram Klimt de Ornamentação
e Crime pelo seu exagero erótico,
mas para Klimt, a ornamentação
enriquece o real.
41. Mesmo que Klimt nunca se tenha casado, era certo
que teve um numero elevado de amantes, como
todas as suas modelos, e por vezes chegou a ter
filhos que não sabia que tinha. Não tanto de classe Emilie
media mas como de nobreza Klimt tinha um cio á Flogue, a
sua volta que atraia as mulheres talvez pela sua habitual
arte erótica, pois Klimt não era atraente nem tão amante
pouco viril, no entanto o mistério concentrava-se
apenas ao homem que sabia manejar o seu pincel.
De acordo com alguns registos está apenas
provado que Emilie Flogue era a amante mais
habitual de Klimt, mas este tinha em nome dois
filhos de Mizzi Zimmermann, uma judia, Guster e
(uknwon). Mas por muitas amantes ou “modelos
de refeição” que Klimt tivesse a sua verdadeira
amante era sempre a arte erótica que este
reproduziu até ao fim dos seus dias.
42. Gustav Klimt fez a seguinte observação a
cerca da sua pessoa como pintor:… “ Não
tenho nenhum auto-retrato de mim. Eu
não sou interessado na minha própria
pessoa como objecto de modelo de
imagem – mais noutras pessoas,
especialmente as mulheres, mas mesmo
mais noutros aspectos. Estou convencido
que como pessoa não estou
particularmente interessado. (…) Sou um
pintor que pinta dia sim dia não, de
manhã à tarde – pinto figuras, paisagens e
raramente retratos. No entanto quem
quiser saber sobre mim – como artista que
enquanto sozinho é insignificante –
devem olhar atentamente para os meus
quadros e lá acharem e tentar reconhecer
o que é que eu sou e o que é que eu
quero”.
43. No dia 11 de
Janeiro, Klimt
sofre um ataque no
seu apartamento, e
morre no dia 6 de
Fevereiro com
peneumonia.