O documento descreve o sistema digestório humano, incluindo seus principais órgãos e funções. O sistema digestório é composto pelo tubo digestório, que inclui a boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso, e por órgãos anexos como as glândulas salivares, fígado e pâncreas. A digestão envolve processos mecânicos como mastigação e peristalse, e processos químicos mediados por enzimas que quebram moléculas grandes em men
5. Muitas moléculas presentes
em nossos alimentos (arroz,
feijão, carne, leite, ovos,
etc.) são muito grandes e
não podem ser absorvidas
pelos órgãos do nosso tubo
digestório.
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6. Através da digestão, as
moléculas grandes são
“quebradas” e as moléculas
menores que se formam
dessa “quebra” se separam,
podendo ser absorvidas pelo
tubo digestório.
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7. Uma vez absorvidas,
essas moléculas menores
são distribuídas pelo
sangue para todas as
partes do organismo.
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8. Nós comemos não só
porque é gostoso comer,
mas também porque
nosso corpo precisa de
alimento para continuar
vivendo.
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9. Uma das funções dos
alimentos é fornecer “matéria-
prima” para a construção de
células. As células novas
produzidas permitem o
crescimento do organismo e a
sua manutenção, repondo as
células que morrem.
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10. Outra função dos alimentos é
atuar como “combustíveis”:
algumas moléculas presentes
nos alimentos são “queimadas”
durante a respiração celular e
fornecem a energia necessária
para a atividade dos nossos
diversos órgãos.
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11. Obtendo “matéria-prima”
e energia das diversas
moléculas presentes nos
alimentos, nossas células
conseguem produzir
outras substâncias
necessárias ao organismo.
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12. O conjunto das reações
químicas que permitem a
uma célula transformar as
substâncias adquiridas,
utilizando-as como fonte de
energia ou na construção de
novas substâncias
denomina-se metabolismo.
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13. O termo metabolismo,
também é usado para
indicar o conjunto de
reações químicas que
ocorrem no organismo.
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14. Quanto às suas funções
no organismo, os
alimentos são
classificados em:
plásticos, energéticos e
reguladores.
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15. Alimentos plásticos: são
aqueles que participam
da estrutura dos nossos
tecidos. Fundamentais
para o crescimento do
organismo, renovam as
partes desgastadas.
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16. Alimentos energéticos: são
aqueles que atuam como
“combustíveis”, fornecendo
para o organismo a energia
necessária para as
atividades dos nossos
órgãos.
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17. Alimentos reguladores: são
aqueles que atuam regulando
as inúmeras reações químicas
que ocorrem no organismo,
sendo fundamentais para o
funcionamento normal do
corpo humano.
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18. Os alimentos que ingerimos,
geralmente, são formados por
uma mistura de substâncias.
Entre elas, se destacam as
proteínas, os carboidratos, os
lipídios, as vitaminas, os sais
minerais e a água.
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20. Cabe ao sistema
digestório “quebrar” os
alimentos em partes que
possam ser absorvidas
pelo organismo. A esse
processo dá-se o nome de
digestão.
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21. O sistema digestório
possui ainda a função de
eliminar as partes
alimentares que não são
aproveitadas pelo
organismo.
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22. A digestão é coordenada
pelo sistema nervoso
(sistema neural) e pelo
sistema hormonal
(sistema endócrino).
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23. Alterações nas células nervosas,
por exemplo, podem influenciar o
funcionamento do sistema
digestório. Elementos do ambiente,
como o cheiro e o aspecto do
alimento, também podem agir
sobre o sistema nervoso e
indiretamente estimular certos
órgãos do sistema digestório.
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26. A água e as vitaminas são
substâncias formadas por
moléculas pequenas,
facilmente absorvidas.
Assim, passam para o
sangue e, depois, para as
demais células do corpo.
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27. Portanto, a água e as
vitaminas não são
digeridas no interior do
tubo digestório. Da
mesma forma, os sais
minerais também não são
digeridos.
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28. Mas, algumas moléculas
contidas nos alimentos são
grandes demais para serem
absorvidas. Formadas pela
união de várias outras
moléculas menores, elas
necessitam ser digeridas.
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29. Para isso, elas são “quebradas”,
de maneira que as moléculas
menores que as formam se
separem novamente. Então,
essas moléculas menores são
absorvidas, principalmente,
pelo intestino delgado.
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30. São exemplos de
moléculas que
necessitam ser digeridas:
as proteínas, os lipídios
(óleos e gorduras) e
alguns carboidratos (a
sacarose e o amido).
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34. A mastigação, a deglutição e
os movimentos peristálticos
(que impulsionam o alimento
ingerido ao longo do tubo
digestório) fazem parte do
processo mecânico da
digestão.
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35. Durante a mastigação, o
alimento é fragmentado
e insalivado (acumula-se
saliva na boca, o que
auxilia a amolecer o
alimento) .
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36. Após a deglutição (ato de
engolir) , iniciam-se os
movimentos peristálticos, ou
seja, os movimentos da
musculatura do esôfago, do
estômago e dos intestinos, que
possibilitam o fluxo do alimento
ao longo do tubo digestório.
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37. Os movimentos peristálticos
consistem no seguinte: a musculatura
adiante do bolo alimentar se relaxa,
enquanto a que está atrás se contrai.
São movimentos em forma de ondas.
Os movimentos peristálticos são
involuntários, isto é, ocorrem
independentemente da nossa vontade.
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41. Consistem nas reações
químicas que transformam
as grandes moléculas que
necessitam ser digeridas em
outras menores, capazes de
serem absorvidas.
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42. Desta forma, durante seu percurso
no tubo digestório: o amido é
digerido, originando inúmeras
glicoses livres; as proteínas
transformam-se em aminoácidos;
os lipídios transformam-se em
gliceróis e ácidos graxos.
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43. Essas transformações
químicas são possíveis
graças à ação dos sucos
digestivos do nosso
organismo.
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44. Esses sucos contêm
enzimas digestivas ,
substâncias especiais
que promovem a
digestão química.
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46. O nosso corpo produz vários
tipos de enzimas digestivas.
Cada uma delas é encarregada
de digerir determinados tipos
de moléculas presentes nos
alimentos.
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47. Assim, as amilases são
enzimas que digerem somente
o amido, as proteases, são
enzimas que digerem somente
as proteínas; as lipases
digerem somente lipídios.
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48. Nos alimentos existem também
substâncias que nenhuma enzima
presente no corpo humano é capaz
de digerir. A principal delas é a
celulose. As substâncias não
digeridas são eliminadas
juntamente com as fezes.
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49. Observe o slide a
seguir, com o exemplo
do sistema digestório
completo.
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51. Após, a observação realizada
anteriormente, onde se
observa os órgãos do sistema
digestório, pode-se agrupar
o sistema assim: tubo
digestório e órgãos anexos.
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57. A boca é o primeiro órgão
do sistema digestivo. Nela,
localiza-se três pares de
glândulas salivares, que são
órgãos encarregados de
produzir saliva.
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59. São três pares de glândulas
que produzem a saliva,
lançada na boca por meio de
canais. Os tipos são: as
glândulas parótidas, as
glândulas sublinguais e as
glândulas submaxilares.
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60. A saliva contém uma
amilase, isto é, uma
enzima que digere amido.
Essa amilase é chamada
de ptialina ou amilase
salivar.
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61. Sob a ação da ptialina, o
amido se transforma em
maltose, um tipo de
açúcar formado pela
união de duas moléculas
de glicose.
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62. Chama-se fenda bucal a abertura
existente entre o lábio superior e
o lábio inferior. A fenda bucal
serve de comunicação do tubo
digestório com o meio externo,
sendo a abertura por onde
entram os alimentos.
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63. O teto da boca recebe o nome
de céu da boca ou véu
palatino.
Mais para dentro, encontra-
se a campainha ou úvula.
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64. A arcada dentária
superior e a arcada
dentária inferior são as
estruturas em forma de
arco onde os dentes
estão dispostos.
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66. O assoalho da boca é
ocupado pela língua.
Ela contribui para a
mistura dos alimentos
com a saliva.
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67. Na língua, existem áreas
gustativas, responsáveis
pelo sentido gustativo, e
é o que indica o paladar
dos alimentos e dos
líquidos.
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71. Os dentes têm função de
cortar e triturar os
alimentos. Em cada
arcada dentária existem
16 dentes, portanto 32
ao todo.
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72. Os dentes são diferenciados em 4 tipos:
incisivos,
caninos,
pré-molares,
molares,
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73. Nas arcadas os dentes
ficam distribuídos da
seguinte maneira:
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74. quatro incisivos, localizados
na frente (dois do lado
esquerdo e dois do lado
direito) e destinados a
cortar os alimentos;
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75. dois caninos (um de
cada lado) , também
chamados de presas,
destinados a perfurar;
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76. quatro pré-molares (dois
de cada lado), destinados a
triturar.
seis molares (três de cada
lado), também destinados a
triturar.
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77. O dente é constituído de
três partes:
raiz, região que prende
o dente à estrutura
óssea da face.
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78. coroa, é a parte
branca visível;
colo, é a parte
localizada entre a raiz e
a coroa.
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80. A faringe é uma cavidade
alongada em forma de funil,
situada logo após a boca.
Ela se comunica com a boca,
com as fossas nasais, com a
laringe e com o esôfago.
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83. O esôfago é um órgão
em forma de tubo, com
paredes flexíveis e que
mede aproximadamente
25 cm.
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84. Em sua parte superior, o
esôfago comunica-se com a
faringe; em sua parte
inferior, comunica-se com o
estômago, através de um
orifício chamado cárdia.
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85. O esôfago empurra o
bolo alimentar para o
estômago, através de
movimentos
peristálticos.
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86. Os movimentos
peristálticos são
involuntários, ou seja,
ocorrem
independentemente da
nossa vontade.
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91. O estômago comunica-se
com o esôfago pelo
orifício cárdia e com o
intestino delgado
através de um outro
orifício chamado piloro.
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92. O estômago é forrado
internamente por uma
membrana chamada
mucosa gástrica, que possui
glândulas especiais para a
fabricação de suco gástrico.
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93. Quando chega ao estômago, o
bolo alimentar recebe o suco
gástrico. Um dos componentes
desse suco é o ácido clorídrico,
substância responsável pela
considerável acidez do suco
gástrico.
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94. O suco gástrico contém
também uma enzima
chamada pepsina. Essa
enzima é uma protease, ou
seja, é capaz de digerir
proteínas.
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96. É no intestino delgado
que a digestão dos
alimentos se completa,
iniciando-se a sua
absorção.
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97. O intestino delgado é
revestido internamente por
uma membrana chamada
mucosa intestinal; as células
aí existentes fabricam o suco
intestinal ou suco entérico.
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98. O intestino delgado
está dividido em três
partes: duodeno,
jejuno e íleo.
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100. No intestino delgado, a
digestão ocorre pela
ação conjunta de três
sucos digestivos: o suco
pancreático, a bílis e o
suco intestinal.
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101. O suco pancreático contém
várias enzimas digestivas.
Entre elas, destacam-se:
a amilase pancreática,
a lipase pancreática,
a protease pancreática,
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102. A amilase pancreática, atua na
digestão do amido.
A lipase pancreática, atua na
digestão dos lipídios.
A protease pancreática, também
chamada de tripsina, e atua na
digestão das proteínas.
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103. A bílis (produzida no fígado) não
contém enzimas digestivas, mas tem
atuação importante na digestão,
pois tem ação emulsionante (divide)
sobre as gorduras, ou seja,
transforma “gotas” de gordura em
“gotículas”. Isso facilita a ação das
lipases pancreáticas.
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104. O suco intestinal ou
entérico contém várias
enzimas digestivas. Entre
elas destacam-se: as
peptidases, as sacarases, as
lactases e as maltases.
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105. As peptidases atuam na
digestão de “pedaços”
de proteínas,
transformando-os em
aminoácidos livres.
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106. As sacarases digerem
a sacarose,
convertendo-a em
glicose e frutose.
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107. As lactases digerem a
lactose, convertendo-
a em glicose e
galactose.
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108. As maltases digerem
maltose,
convertendo-a em
glicoses livres.
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109. A parede do intestino delgado
possui inúmeras dobras,
chamadas vilosidades
intestinais. As células das
vilosidades, por sua vez,
também possuem dobras, as
microvilosidades.
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110. Todas essas dobras
aumentam muito a
superfície do intestino e,
portanto, a sua capacidade
de absorção dos nutrientes.
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112. Cada vilosidade possui
capilares sangüíneos; os
nutrientes absorvidos
caem nesses capilares e
passam para a circulação
sangüínea.
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113. O conjunto de substâncias
formadas após a digestão recebe o
nome de quilo. Nessa fase, o
amido, por exemplo, foi
convertido em glicoses livres; as
proteínas, em aminoácidos; os
lipídios, em ácidos graxos e
gliceróis.
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114. Todas essas substâncias
mais simples, juntamente
com as vitaminas e os sais
minerais, serão absorvidas e
passarão para o sangue.
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116. O intestino grosso abriga um
verdadeiro “batalhão” de bactérias
inofensivas ao nosso organismo.
Essas bactérias se nutrem de
resíduos digestivos; muitas delas
produzem vitamina K e vitaminas
do complexo B, que são por nós
absorvidas e aproveitadas.
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117. A atividade fermentativa
das bactérias intestinais
produz vários tipos de
gases, responsáveis pelo
odor típico das fezes.
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118. O intestino grosso é
dividido em três partes:
ceco, cólon (ascendente,
transverso e descendente) e
reto.
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119. O ceco liga-se ao intestino
delgado através do orifício
íleocecal. Preso ao ceco está
o apêndice, um órgão
cilíndrico e muito fino.
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120. O cólon é a parte mais
longa do intestino grosso.
Divide-se em três regiões:
cólon ascendente, cólon
transverso e cólon
descendente.
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121. O reto é a porção final
do intestino grosso.
Comunica-se com o
exterior por um orifício
denominado ânus.
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122. As funções básicas do
intestino grosso são:
absorção de água,
formação, acúmulo e
eliminação de fezes.
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123. O material que passa do intestino
delgado para o intestino grosso quase
não possui mais substâncias
aproveitáveis. Resta ao intestino
grosso absorver certos sais minerais e
parte da água presentes nesse
material. Formam-se então as fezes,
que são eliminadas através do ânus.
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126. O fígado é um órgão que está
localizado à direita do estômago.
Produz a bile, um líquido
amarelo-esverdeado que se
acumula num órgão ovóide,
situado sob o fígado, chamado
de vesícula biliar.
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127. A vesícula biliar é um órgão
muscular que se contrai assim
que o alimento chega ao
duodeno. Ao se contrair, lança
a bile no duodeno através do
canal colédoco.
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130. Além de produzir a bile, o
fígado possui outras funções
importantes: transforma a
glicose em glicogênio;
acumula glicogênio e
vitaminas; regula a quantidade
de água no organismo;
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131. destrói células mortas, com
aproveitamento dos resíduos;
desintoxica o organismo;
produz fibrinogênio, substância
coagulante do sangue e também
produz heparina, substância
anticoagulante.
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133. O pâncreas é um órgão
localizado atrás do
estômago. Produz o
suco pancreático, que é
lançado no duodeno.
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134. O pâncreas produz também insulina,
que é lançada diretamente no
sangue. A insulina é produzida por
grupos especiais de células do
pâncreas, denominadas ilhotas de
Langerhans. A insulina controla a
concentração e o aproveitamento do
açúcar no sangue.
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136. São várias as doenças
que podem afetar o
sistema digestório.
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137. As mais conhecidas são:
as gastrites, as úlceras,
as hepatites, a caxumba,
as helmintoses
(verminoses).
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138. A gastrite é uma
inflamação aguda ou
crônica da parede do
estômago provocada pelo
ácido clorídrico em
excesso.
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139. A caxumba é uma infecção
das glândulas salivares,
principalmente, as
parótidas, por isso também
denominado de parotidite.
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140. A hepatite é uma infecção
que afeta o fígado, e pode
ser provocada a partir do
contato com secreções
contaminadas e através do
contato com vírus.
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141. As helmintoses (verminoses ou
parasitoses) são provocadas por
parasitas intestinais, como: o
ascaris (lombriga), a tênia
(solitária), o oxiúro (enteróbios) e
etc.; quando não tratadas, podem
provocar graves conseqüências para
a saúde das pessoas.
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