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Com base no conto “A Caridade Desconhecida”, do livro Jesus no Lar, pelo
Espírito Neio Lúcio. (Momentos de Paz Maria da Luz).
Vamos procurar nos sentir nessa reunião, e ouvir Jesus nos dizer essas coisas,
como se nós fôssemos, e somos, seus discípulos.
Nos conta assim o autor:
A conversação em casa de Pedro versava, nessa noite, sobre a prática do bem,
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encontravam à altura de estimular a piedade ativa, quando o Mestre
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Um sincero devoto da lei foi exortado por determinações do Céu ao exercício
beneficência; entretanto, vivia em pobreza extrema e não podia, de modo
algum, retirar a mínima parcela de seu salário para o socorro aos semelhantes.
Em verdade, dava de si mesmo, quanto possível, em boas palavras e gestos
pessoais de conforto e estímulo a quantos se achavam em sofrimento e
dificuldade; porém, magoava-lhe o coração a impossibilidade de distribuir
agasalho e pão com os andrajosos e famintos à margem de sua estrada.
Rodeado de filhinhos pequeninos, era escravo do lar que lhe absorvia o suor.
Reconheceu, todavia, que, se lhe era vedado o esforço na caridade pública,
podia perfeitamente guerrear o mal, em todas as circunstâncias de sua
marcha pela Terra.
Assim é que passou a extinguir, com incessante atenção, todos os
pensamentos inferiores que lhe eram sugeridos; quando em contato com
pessoas interessadas na maledicência, retraia-se, cortês, e, em respondendo a
alguma interpelação direta, recordava essa ou aquela pequena virtude da
vítima ausente; se alguém, diante dele, dava pasto à cólera fácil, considerava a
ira como enfermidade digna de tratamento e recolhia-se à quietude; insultos
alheios batiam-lhe no espírito à maneira de calhaus em barril de mel,
porquanto, além de não reagir, prosseguia tratando o ofensor com a
fraternidade habitual; a calúnia não encontrava acesso em sua alma, de vez
que toda denúncia torpe se perdia, inútil, em seu grande silêncio.
Reparando ameaças sobre a tranquilidade de alguém, tentava desfazer as
nuvens da incompreensão, sem alarde, antes que assumissem feição
tempestuosa; se alguma sentença condenatória bailava em torno do próximo,
mobilizava, espontâneo, todas as possibilidades ao seu alcance na defesa
delicada e imperceptível; seu zelo contra a incursão e a extensão do mal era
tão fortemente minucioso que chegava e retirar detritos e pedras da via
pública, para que não oferecessem perigo aos transeuntes. Adotando essas
diretrizes, chegou ao termo da jornada humana, incapaz de atender às
sugestões da beneficência que o mundo conhece. Jamais pudera estender
uma tigela de sopa ou ofertar uma pele de carneiro aos irmãos necessitados.
Nessa posição, a morte buscou-o ao tribunal divino, onde o servidor humilde
compareceu receoso e desalentado. Temia o julgamento das autoridades
celestes, quando, de improviso, foi aureolado por brilhante diadema, e,
porque indagasse, em lágrimas, a razão do inesperado prêmio, foi informado
de que a sublime recompensa se referia à sua triunfante posição na guerra
contra o mal, em que se fizera valoroso empreiteiro. Fixou o Mestre nos
aprendizes o olhar percuciente e calmo e concluiu, em tom amigo:
Distribuamos o pão e a cobertura, ascendamos luz para a ignorância e
intensifiquemos a fraternidade aniquilando a discórdia, mas não nos
esqueçamos do combate metódico e sereno contra o mal, em esforço diário,
convictos de que, nessa batalha santificante, conquistaremos a divina coroa da
caridade desconhecida.
Muitos de nós, esperamos para poder exercer a caridade, aquela caridade que
já tomamos conhecimento através da Doutrina Espírita, que nos indica que
“Fora da caridade não há salvação”, esperamos muitas vezes recursos, e, de
uma certa forma, confundimos o ato de ser caridoso com o ato filantrópico e,
realmente, deturpamos um pouco o verdadeiro sentido da caridade. Caridade
significa o amor em ação, e não se limita unicamente ao ato de dar bens
materiais. Eu diria até que a grande fome do homem, a grande necessidade do
homem, é da caridade moral, do amparo moral, da ajuda que faz crescer, e
não simplesmente da roupa, do agasalho ou da comida. Um prato de comida
tem um efeito pequeno; atende às necessidades materiais durante um curto
espaço de tempo; as lições morais, o exemplo, muitas vezes vivifica dentro
daquele a quem desejamos ajudar, e dá a ele a oportunidade de crescer.
Nós, espíritas, devemos perceber que, além daquela caridade material, que
também nos cabe fazer, de maneira a amenizar o sofrimento do nosso
semelhante, nos cabe também, na experiência do dia a dia, procurar exercitar
um outro tipo de caridade, a caridade desconhecida.
Essa estória tem umas passagens interessantes como, por exemplo: “Quando
em contato com pessoas interessadas na maledicência, retraía-se”... Algumas
pessoas têm o hábito de falar mal das outras. Sabemos que aquele que muito
fala de si, cansa quem ouve, isto é, se eu começar a dizer que eu fiz isso, fiz
aquilo, as pessoas que estiverem me ouvindo começam a se afastar. Elas não
têm muito interesse quando nos ouvem falar de nós mesmos. Mas, se eu
quiser ter uma plateia em torno de mim, basta eu começar a falar mal de
alguém.
Todos ao meu redor desejam saber o que aconteceu, como aconteceu, dando
guarida à maledicência. Pior, pessoas, inclusive, que têm o costume de falar
com as outras, tentando diminuir a vítima ausente. E um bom exercício de
caridade desconhecida, que todos nós podemos fazer é, toda vez que vierem
para nós falar mal de alguém, que fulano fez isso, que fulana fez aquilo, vamos
ouvir com atenção aquilo que nos é dito, conforme fez o personagem da nossa
estória e, na primeira oportunidade, vamos evidenciar uma virtude daquela
pessoa criticada; é, tudo isso se entende, mas, essa pessoa tem virtudes, é
trabalhadora, abnegada, e deve estar passando por um problema terrível; e
quem de nós pode acusá-la de alguma forma?
Essa ação é suficiente para estancar qualquer tentativa de continuidade na
maledicência. Essa pessoa poderá começar a pensar como é que toda vez que
ela vai começar a falar mal de alguém, a pessoa ouvinte evidencia sempre
uma virtude da vítima ausente, não dando guarida à maledicência. Outras
ações do nosso personagem do conto, que exercitava a caridade
desconhecida, que, muitas vezes, consideramos difícil. Aceitar a calúnia ou
simplesmente tratar com todo amor e compreensão aquele que nos ofende.
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vezes, caímos, reagindo às agressões verbais, às calúnias, às injustiças.
Estamos sempre faltando com a caridade para com o nosso ofensor, pois, se
formos capazes de amenizar toda aquela ira com palavras de compreensão, de
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Combatendo, com muita força, o mal que ali tentava se instalar. Essa é uma
caridade diferente; essa é uma caridade que ajuda o nosso semelhante a
refletir sobre a sua situação, sobre a sua postura frente ao mundo. A
verdadeira caridade, aquela caridade moral, que não é conhecida por muitos,
não é na realidade, a oportunidade de distribuir agasalho, mas a luta moral,
que todos nós podemos.
Essa postura de caridade desconhecida tem muito a ver com o que nós
chamamos de “as virtudes do homem de bem”, e que está lá no capítulo XVII
de O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Homem de bem é aquele que luta
incessantemente contra o mal, onde é que ele esteja; dentro de nós, fora de
nós, não dando guarida a essas coisas maledicentes.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
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Desenvolver a caridade

  • 1.
  • 2. Com base no conto “A Caridade Desconhecida”, do livro Jesus no Lar, pelo Espírito Neio Lúcio. (Momentos de Paz Maria da Luz). Vamos procurar nos sentir nessa reunião, e ouvir Jesus nos dizer essas coisas, como se nós fôssemos, e somos, seus discípulos. Nos conta assim o autor: A conversação em casa de Pedro versava, nessa noite, sobre a prática do bem, com a viva colaboração verbal de todos. Como expressar a compaixão, sem dinheiro? Por que meios incentivar a beneficência, sem recursos monetários? Com essas interrogativas, grandes nomes da fortuna material eram invocados e a maioria inclinava-se a admitir que somente os poderosos da Terra se encontravam à altura de estimular a piedade ativa, quando o Mestre interferiu, opinando, bondoso:
  • 3. Um sincero devoto da lei foi exortado por determinações do Céu ao exercício beneficência; entretanto, vivia em pobreza extrema e não podia, de modo algum, retirar a mínima parcela de seu salário para o socorro aos semelhantes. Em verdade, dava de si mesmo, quanto possível, em boas palavras e gestos pessoais de conforto e estímulo a quantos se achavam em sofrimento e dificuldade; porém, magoava-lhe o coração a impossibilidade de distribuir agasalho e pão com os andrajosos e famintos à margem de sua estrada. Rodeado de filhinhos pequeninos, era escravo do lar que lhe absorvia o suor. Reconheceu, todavia, que, se lhe era vedado o esforço na caridade pública, podia perfeitamente guerrear o mal, em todas as circunstâncias de sua marcha pela Terra.
  • 4. Assim é que passou a extinguir, com incessante atenção, todos os pensamentos inferiores que lhe eram sugeridos; quando em contato com pessoas interessadas na maledicência, retraia-se, cortês, e, em respondendo a alguma interpelação direta, recordava essa ou aquela pequena virtude da vítima ausente; se alguém, diante dele, dava pasto à cólera fácil, considerava a ira como enfermidade digna de tratamento e recolhia-se à quietude; insultos alheios batiam-lhe no espírito à maneira de calhaus em barril de mel, porquanto, além de não reagir, prosseguia tratando o ofensor com a fraternidade habitual; a calúnia não encontrava acesso em sua alma, de vez que toda denúncia torpe se perdia, inútil, em seu grande silêncio.
  • 5. Reparando ameaças sobre a tranquilidade de alguém, tentava desfazer as nuvens da incompreensão, sem alarde, antes que assumissem feição tempestuosa; se alguma sentença condenatória bailava em torno do próximo, mobilizava, espontâneo, todas as possibilidades ao seu alcance na defesa delicada e imperceptível; seu zelo contra a incursão e a extensão do mal era tão fortemente minucioso que chegava e retirar detritos e pedras da via pública, para que não oferecessem perigo aos transeuntes. Adotando essas diretrizes, chegou ao termo da jornada humana, incapaz de atender às sugestões da beneficência que o mundo conhece. Jamais pudera estender uma tigela de sopa ou ofertar uma pele de carneiro aos irmãos necessitados.
  • 6. Nessa posição, a morte buscou-o ao tribunal divino, onde o servidor humilde compareceu receoso e desalentado. Temia o julgamento das autoridades celestes, quando, de improviso, foi aureolado por brilhante diadema, e, porque indagasse, em lágrimas, a razão do inesperado prêmio, foi informado de que a sublime recompensa se referia à sua triunfante posição na guerra contra o mal, em que se fizera valoroso empreiteiro. Fixou o Mestre nos aprendizes o olhar percuciente e calmo e concluiu, em tom amigo: Distribuamos o pão e a cobertura, ascendamos luz para a ignorância e intensifiquemos a fraternidade aniquilando a discórdia, mas não nos esqueçamos do combate metódico e sereno contra o mal, em esforço diário, convictos de que, nessa batalha santificante, conquistaremos a divina coroa da caridade desconhecida.
  • 7. Muitos de nós, esperamos para poder exercer a caridade, aquela caridade que já tomamos conhecimento através da Doutrina Espírita, que nos indica que “Fora da caridade não há salvação”, esperamos muitas vezes recursos, e, de uma certa forma, confundimos o ato de ser caridoso com o ato filantrópico e, realmente, deturpamos um pouco o verdadeiro sentido da caridade. Caridade significa o amor em ação, e não se limita unicamente ao ato de dar bens materiais. Eu diria até que a grande fome do homem, a grande necessidade do homem, é da caridade moral, do amparo moral, da ajuda que faz crescer, e não simplesmente da roupa, do agasalho ou da comida. Um prato de comida tem um efeito pequeno; atende às necessidades materiais durante um curto espaço de tempo; as lições morais, o exemplo, muitas vezes vivifica dentro daquele a quem desejamos ajudar, e dá a ele a oportunidade de crescer.
  • 8. Nós, espíritas, devemos perceber que, além daquela caridade material, que também nos cabe fazer, de maneira a amenizar o sofrimento do nosso semelhante, nos cabe também, na experiência do dia a dia, procurar exercitar um outro tipo de caridade, a caridade desconhecida. Essa estória tem umas passagens interessantes como, por exemplo: “Quando em contato com pessoas interessadas na maledicência, retraía-se”... Algumas pessoas têm o hábito de falar mal das outras. Sabemos que aquele que muito fala de si, cansa quem ouve, isto é, se eu começar a dizer que eu fiz isso, fiz aquilo, as pessoas que estiverem me ouvindo começam a se afastar. Elas não têm muito interesse quando nos ouvem falar de nós mesmos. Mas, se eu quiser ter uma plateia em torno de mim, basta eu começar a falar mal de alguém.
  • 9. Todos ao meu redor desejam saber o que aconteceu, como aconteceu, dando guarida à maledicência. Pior, pessoas, inclusive, que têm o costume de falar com as outras, tentando diminuir a vítima ausente. E um bom exercício de caridade desconhecida, que todos nós podemos fazer é, toda vez que vierem para nós falar mal de alguém, que fulano fez isso, que fulana fez aquilo, vamos ouvir com atenção aquilo que nos é dito, conforme fez o personagem da nossa estória e, na primeira oportunidade, vamos evidenciar uma virtude daquela pessoa criticada; é, tudo isso se entende, mas, essa pessoa tem virtudes, é trabalhadora, abnegada, e deve estar passando por um problema terrível; e quem de nós pode acusá-la de alguma forma?
  • 10. Essa ação é suficiente para estancar qualquer tentativa de continuidade na maledicência. Essa pessoa poderá começar a pensar como é que toda vez que ela vai começar a falar mal de alguém, a pessoa ouvinte evidencia sempre uma virtude da vítima ausente, não dando guarida à maledicência. Outras ações do nosso personagem do conto, que exercitava a caridade desconhecida, que, muitas vezes, consideramos difícil. Aceitar a calúnia ou simplesmente tratar com todo amor e compreensão aquele que nos ofende. Jesus nos ensinou assim. Ainda somos pequenos hoje e, por isso, muitas vezes, caímos, reagindo às agressões verbais, às calúnias, às injustiças. Estamos sempre faltando com a caridade para com o nosso ofensor, pois, se formos capazes de amenizar toda aquela ira com palavras de compreensão, de fraternidade, quebramos todo aquele elo de ódio, ...
  • 11. Combatendo, com muita força, o mal que ali tentava se instalar. Essa é uma caridade diferente; essa é uma caridade que ajuda o nosso semelhante a refletir sobre a sua situação, sobre a sua postura frente ao mundo. A verdadeira caridade, aquela caridade moral, que não é conhecida por muitos, não é na realidade, a oportunidade de distribuir agasalho, mas a luta moral, que todos nós podemos. Essa postura de caridade desconhecida tem muito a ver com o que nós chamamos de “as virtudes do homem de bem”, e que está lá no capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Homem de bem é aquele que luta incessantemente contra o mal, onde é que ele esteja; dentro de nós, fora de nós, não dando guarida a essas coisas maledicentes.
  • 12. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Com a página Espiritismo para iniciantes, agora revisada e ilustrada.