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Estruturas de Projetos 
de Pesquisa, Relatórios 
de Pesquisa e Artigos 
Científicos
ELEMENTOS PROJETO DE 
PESQUISA 
Capítulo I: (O PROBLEMA) 
Introdução 
Problema de pesquisa 
Objetivos gerais 
Objetivos específicos 
Justificativa 
Hipóteses 
Delimitação 
Definição de termos e abreviações 
Capítulo II: (METODOLOGIA) 
Modelo do estudo 
Descrição da amostra 
Instrumentos 
Procedimento coleta de dados 
Tratamento dos dados 
Limitações do estudo 
Cronograma de execução 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANEXOS
ESTRUTURA DE UM ARTIGO 
CIENTÍFICO 
Título /Autores/Instituição 
RESUMO E/OU ABSTRACT 
INTRODUÇÃO 
Problema de pesquisa 
Objetivos gerais 
Objetivos específicos 
Justificativa 
Hipóteses 
Delimitação 
METODOLOGIA 
Modelo do estudo 
Descrição da amostra 
Instrumentos 
Procedimento coleta de dados 
Tratamento dos dados 
Limitações do estudo 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
CONCLUSÕES E SUGESTÕES 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANEXOS
ESTRUTURA DE UMA 
MONOGRAFIA 
Capítulo I: (O PROBLEMA) 
Introdução 
Problema de pesquisa 
Objetivos gerais 
Objetivos específicos 
Justificativa 
Hipóteses 
Delimitação 
Definição de termos e abreviações 
Capítulo II: (REVISÃO DE LITERATURA) 
Capítulo III: (METODOLOGIA) 
Modelo do estudo 
Descrição da amostra 
Instrumentos 
Procedimento coleta de dados 
Tratamento dos dados 
Limitações do estudo 
Capítulo IV: (RESULTADOS E DISCUSSÃO) 
Capítulo V: (CONCLUSÕES E SUGESTÕES) 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANEXOS
Estrutura de um relatório 
de pesquisa 
Elementos pré-textuais 
Capa (nome da instituição, nome do curso, nome 
do autor, título do trabalho, cidade, mês, ano de 
conclusão do projeto); 
Folha de rosto (natureza do trabalho, a instituição 
que se destina, orientador); 
Sumário (capítulos, subcapítulos - sistema 
progressivo e alfanumérico); 
Todas páginas são numeradas. Exceção: folha de 
rosto. 
Resumo e ou Abstract;
Capítulo I: O problema 
Introdução 
Faz uma introdução ao tema da pesquisa. É 
adequado citar os autores mais importantes, 
mostrando o “estado da arte”. 
Problema de pesquisa: não pode ser 
problema de engenharia ou valor, deve ser 
científico. Para isso, necessita envolver 
variáveis que possam ser testáveis.
Objetivos 
O que se pretende com o desenvolvimento 
da pesquisa e quais resultados se procura 
alcançar; 
Justificativa 
Consiste na apresentação das razões de 
ordem teórica e/ ou prática que justificam a 
realização da pesquisa; 
Delimitação 
• Restrição do campo de interesse.
Capítulo II: Revisão de literatura 
É de extrema importância, irá 
familiarizar o leitor com outros estudos; 
Demonstra a necessidade da 
realização do estudo, assim como, a 
obtenção de resultados expressivos por 
outros autores.
Capítulo III: Metodologia 
Modelo de estudo; 
Descrição da amostra: seleção dos sujeitos; 
Instrumentos: Indicação de testes, questionários, 
entrevistas, observações a serem utilizados; 
Procedimento da coleta de dados: como, quando e 
por quem foram aplicados os instrumentos; 
Tratamento de dados: explicitação estatística 
utilizada ou outros modos de interpretação de 
dados; 
Limitação do estudo: aspectos indesejáveis que 
influenciarão os resultados e não são controláveis;
Capítulo IV: Resultados e 
Discussão 
Tabelas e figuras: devem conter título e 
numeração; 
Ênfase nos resultados mais significativos, 
apontar divergências e convergências com a 
literatura. 
Obras e autores: citação simples, sobrenome 
dos autores seguido do ano. Ex: (Jacobs,1932); 
(Ary, Jacobs & Razavier, 1972)
Mais de três autores, sobrenome do 
primeiro, seguido da expressão “et al.” e 
ano; 
Quando mencionado um autor que está 
sendo citado na obra consultada, deve-se 
indicar o primeiro autor, seguido da 
expressão “apud” ou “citado por” e 
finalmente o autor e ano da obra atual. Ex: 
Cooper apud McArdle,1986);
Referências Bibliográficas: 
Todos e, somente, os autores citados no 
texto devem aparecer nas referências 
bibliográficas e vice-versa. Material 
consultado sem alusão no texto não é 
referenciado, podendo, no entanto, aparecer 
em outra seção sob o título bibliografia 
suplementar. 
A seqüência deverá obedecer a ordem 
alfabética dos sobrenomes dos autores. As 
referências variam em função do número de 
autores e da fonte utilizada. (ABNT – NBR 
6023/2002)
Conclusões e sugestões 
São formuladas em função dos resultados e 
dos objetivos; 
Deve responder ao problema de pesquisa; 
Quando possível, mencionar sugestões para 
futuras pesquisas.
ANEXOS 
Tabelas com dados suplementares, citações 
muito longas, leis ou pareceres de suporte 
para o trabalho são apresentados em anexo. 
Instrumentos de medida (desde que não 
infrinja direitos autorais), cartas com 
informações consultadas, textos originais 
raros também devem ser incluídos.
Como elaborar um projeto 
de pesquisa? 
Planejamento- Primeira fase da pesquisa; 
Deverá mencionar como se processará , quais 
etapas serão desenvolvidas e os recursos que 
serão alocados; 
Etapas: Apresentação, Objetivos, Justificativa, 
Metodologia, Suprimentos e equipamentos, 
Custo, Cronograma, Anexos, Referências 
bibliográficas.
Estrutura de um projeto de 
pesquisa 
Elementos pré-textuais 
Capa (nome da instituição, nome do 
curso, nome do autor, título do trabalho, 
cidade, mês, ano de conclusão do 
projeto); 
Folha de rosto (natureza do trabalho, a 
instituição que se destina, orientador); 
Sumário (capítulos, subcapítulos - sistema 
progressivo e alfanumérico); 
Todas páginas são numeradas. Exceção: 
folha de rosto.
Capítulo I: (O problema) 
É semelhante ao relatório de pesquisa; 
Capítulo II: Metodologia 
Similar ao relatório de pesquisa. 
Cronograma de execução 
Consiste em planejar, no tempo, as etapas de 
realização da pesquisa. 
Referências bibliográficas e anexos 
Idem ao relatório de pesquisa; 
Projeto bem elaborado vários itens do 
relatório de pesquisa já estão prontos.
Como fazer uma Revisão 
Bibliográfica
Objetivos da Revisão Bibliográfica 
• Aprendizado sobre uma determinada área 
• Levantamento dos trabalhos realizados 
anteriormente sobre o mesmo tema 
• Identificação e seleção dos métodos e técnicas a 
serem utilizados 
• Subsídios para a redação da Introdução e 
Revisão da Literatura do projeto ou trabalho 
• Subsídios para a redação da Discussão do 
trabalho cientifico
Tipos de Fontes Bibliográficas 
Fontes primárias: Contém trabalhos originais com 
conhecimento original e publicado pela primeira vez 
pelos autores 
Fontes secundárias: Contém trabalhos não originais 
e que basicamente citam, revisam e interpretam 
trabalhos originais 
Fontes terciárias: Contém índices categorizados de 
trabalhos primários e secundários, com ou sem 
resumo
Exemplos de Tipos de Fontes 
Bibliográficas 
Fontes primárias: Teses universitárias, livros, 
relatórios técnicos, artigos em revistas científicas, 
anais de congressos 
Fontes secundárias: Artigos de revisão bibliográfica, 
livros-texto, tratados, enciclopédias, artigos de 
divulgação 
Fontes terciárias: Bases de dados bibliográficos, 
índices e listas bibliográficas
Etapas de uma Revisão Bibliográfica 
Determinação de um “ponto de partida” 
Levantamento e fichamento das citações relevantes 
Aprofundamento e expansão da busca 
Seleção das fontes a serem obtidas 
Localização das fontes e obtenção 
Leitura, sumarização e redação
Etapas da Revisão Bibliográfica 
1. O Ponto de Partida 
Listas de citações de trabalhos fundamentais para o 
tema ou similares ao que se pretende fazer 
Listas de citações de revisões recentes da literatura 
Idéias e dicas dadas pelo orientador, colegas, 
congressos, etc. 
Folhear números recentes e ver sumários de 
algumas revistas importantes na área 
Pesquisa na Internet (WWW) usando catálogos e 
mecanismos de busca
Etapas da Revisão Bibliográfica 
2. Fichamento das Referências 
Selecionar as referências mais relevantes para 
leitura posterior, usando os nomes dos autores, 
instituições, título, resumo ou palavras chave 
Uso de fichas sistemáticas, contendo a referência, 
resumo, comentários, grau de interesse ou 
localização 
Uso de softwares especializados
Etapas da Revisão Bibliográfica 
3. Aprofundamento e Refinamento 
Determinar as palavras-chave, autores e instituições 
mais relevantes 
Utilização de bases de dados bibliográficos 
Utilizar função “Artigos relacionados...” 
Começar do mais geral e ir ao particular 
Começar do ano mais recente e retroceder 
Examinar listas de citações
Etapas da Revisão Bibliográfica 
4. Seleção de Referências 
Eliminar duplicações, revistas difíceis de achar, 
trabalhos muito similares dos mesmos autores, etc. 
Ler os títulos e resumos e eliminar as referências 
pouco relevantes 
Marcar importância ou prioridade de leitura
Etapas da Revisão Bibliográfica 
5. Localização e Obtenção 
Formas de obtenção: 
o Artigo em texto completo on-line 
o Revista/livro disponível em biblioteca 
o Empréstimo inter-bibliotecas 
o Separata com colega ou orientador 
o Solicitar separata ao autor 
o Pedido on-line 
Leitura do resumo vs. texto original
Etapas da Revisão Bibliográfica 
6. Leitura e Redação 
Leitura sistemática, por ordem de prioridade e do 
mais recente para o mais antigo 
Fazer anotações suplementares de leitura, visando a 
futura redação 
Redigir a pesquisa bibliográfica com base numa lista 
de tópicos 
Usar citações completas no texto (autor, ano)
Pesquisa na Internet (WWW) 
usando catálogos e 
mecanismos de busca
SPORT/IASI/DATABASE 
(http://www.iasi.org) 
O Sport Database, como o próprio nome já diz, 
é um amplo banco de dados voltado à área 
desportiva. Ele faz parte da IASI (International 
Association in Sport Information), uma rede 
internacional que contém um banco de dados 
referentes à área de desportos. Essa rede tem sua 
matriz na Europa, mas abrange cerca de 60 países, 
e tem filiação ao Conselho Internacional de Ciência 
Esportiva e Educação Física (ICSSPE-UNESCO). 
Para utiliza-lo é necessário um conhecimento da 
língua inglesa, uma vez que a maioria das 
informações e documentos encontram-se em inglês.
SIBRADID 
(http://www.sibradid.eef.ufmg.br/bases.html) 
O Sistema Brasileiro de Documentação e 
Informação Desportiva - SIBRADID, de tem por 
objetivo fornecer Produtos de Informação em 
Ciências do Esporte, Educação Física, Fisioterapia, 
Terapia Ocupacional, Lazer, Recreação e afins. A 
produção científica dos países de língua portuguesa 
é também alvo do conteúdo da base, que inclui 
dissertações, teses, relatórios de pesquisa, relatórios 
técnicos, livros, capítulos de livros e artigos de 
periódicos.
Medline 
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed) 
MEDLINE (MEDlars onLINE) é uma base de dados 
bibliográfica criada pela Biblioteca Nacional de Medicina 
dos Estados Unidos (National Library of Medicine's - 
NLM), onde são indexadas publicações referentes a 
medicina, enfermagem, odontologia, medicina 
veterinária, saúde pública e cadeiras básicas (fisiologia, 
anatomia, bioquímica, etc). Através do MEDLINE se tem 
acesso as citações bibliográficas e resumos de autores 
de aproximadamente 4.000 periódicos correntes da área 
biomédica, publicados nos Estados Unidos e em 70 
outros países, cobrindo mais de 10 milhões de registros 
de todo o mundo desde 1966, com predominância da 
língua inglesa.
Web of Science 
(http://www.webofscience.com) 
Site com informações sobre artigos publicados, a 
partir de 1945, em mais de 8.400 periódicos 
especializados em todas as áreas do conhecimento 
(Ciências, Ciências Humanas e Sociais, Artes e 
Humanidades). De cada artigo, pode ser obtido o 
resumo, as referências e as citações. Da mesma forma, 
todas essas informações podem ser obtidas para 
aqueles artigos que citem ou sejam citados por um 
determinado artigo da base. O Web of Science só pode 
ser utilizado mediante assinatura, exceto quando feito 
através de Instituições de ensino público.
SCIELO (http://www.scielo.org) 
A Scientific Electronic Library Online - SciELO é 
uma biblioteca virtual que abrange uma coleção 
selecionada de periódicos científicos brasileiros. A 
SciELO é a aplicação de um projeto de pesquisa da 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São 
Paulo - FAPESP, em parceria com o Centro Latino- 
Americano e do Caribe de Informação em Ciências 
da Saúde - BIREME. 
A interface SciELO proporciona acesso à sua 
coleção de periódicos através de uma lista alfabética 
de títulos, ou por meio de um índice de assuntos. A 
interface também propicia acesso aos textos 
completos.
Bireme (http://www.bireme.org) 
A BIREME têm como objetivo proporcionar acesso 
eqüitativo à informação científico-técnica em saúde, 
relevante e atualizada e de forma rápida, eficiente e com 
custos adequados.Os principais fundamentos que dão 
origem e suporte à existência da BIREME são os seguintes: 
A necessidade de desenvolver a capacidade dos países da 
América Latina e do Caribe de operar as fontes de 
informação científico-técnica em saúde de forma 
cooperativa e eficiente. 
A necessidade de promover o uso e de responder às 
demandas de informação científico-técnica em saúde dos 
governos, dos sistemas de saúde, das instituições de 
ensino e investigação, dos profissionais de saúde e do 
público em geral.
CAPES (http://www.periódicos.capes.gov. 
br) 
Òrgão do Ministério da Educação que disponibiliza, 
através de assinatura, lista de periódicos, com artigos 
completos, on-line.
Instruções para 
elaboração de trabalhos 
científicos
Endereços na Internet 
Como Preparar um Trabalho Científico 
(http://www.usp.br/eef/lob) 
Como preparar um projeto de pesquisa 
(http://www.usp.br/eef/lob) 
Normas ABNT quase completas! (pdf file, 104 Kb) 
(http://www.usp.br/eef/lob) 
Normas para elaboração de dissertações e monografias 
(http://www.uniabc.br/pos_graduacao/normas.html)
Como Elaborar um Projeto de Pesquisa 
(http://www.nib.unicamp.br/slides/preparar1/) 
Redação do texto e dicas de Português 
Como Redigir um Trabalho Científico 
(http://www.nib.unicamp.br/slides/redacao/) 
Struck’s Elements of Style 
(http://www.bartleby.com/141/) 
Instructions to Authors in the Health Sciences 
(http://www.mco.edu/lib/instr/libinsta.html)
Modalidades de pesquisa 
Quanto aos paradigmas: 
Empírico-analítico (positivista) 
Fenomenológico-hermenêutico 
Crítico-dialético 
Quanto à abordagem: 
 quantitativa 
 qualitativa 
Quanto ao nível: 
 descritiva 
 exploratória 
 explicativa
Paradigmas 
Empírico-analítico (positivista): 
Ex.: Relações entre o desempenho dos alunos das escolas públicas de 1o. Grau 
da cidade de Taguatinga-DF e o padrão sócio-econômico das famílias dos 
alunos, nível de escolaridade dos pais e sexo dos alunos. 
Ênfase nas relações entre variáveis ou fenômenos que devem ser 
objetivamente medidos, com destaque para o apoio da estatística. 
Fenomenológico-hermenêutico 
Ex.:Quais são as causas, segundo a percepção dos dos pais e professores do 
desempenho dos alunos das escolas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF. 
Ênfase nas percepções dos sujeitos e, sobretudo, salienta o significado que 
os fenômenos têm para as pessoas. Visão interpretativa. 
Crítico-dialético 
Ex.:Quais os aspectos históricos da evasão escolar nas escolas públicas no 
Brasil e suas relações e contradições no que se refere às escolas públicas de 1o. 
Grau da cidade de Taguatinga-DF. 
Ênfase na historicidade do fênomeno; colocação do problema em um 
contexto de relações mais amplo, dinâmico e contraditório.
Pesquisa Quantitativa e 
Pesquisa Qualitativa 
Ciências 
 Pesquisa qualitativa: Ciências Sociais e Humanas 
 Pesquisa quantitativa: Ciências Naturais e também nas Sociais 
Orientação da pesquisa 
 Pesquisa qualitativa: compreensão, descoberta 
 Pesquisa quantitativa: relação causa-efeito 
Formas de raciocínio 
 Pesquisa qualitativa: indutivo 
 Pesquisa quantitativa: dedutivo 
O problema e as hipóteses 
 Pesquisa qualitativa: o problema é revisto durante o estudo e não há 
hipóteses a priori 
 Pesquisa quantitativa: problema e hipóteses definidos a priori. As 
hipóteses são testadas.
Relação pesquisador-sujeito 
 Pesquisa qualitativa: envolvimento, não-neutralidade 
 Pesquisa quantitativa: objetividade, neutralidade 
Os dados 
 Pesquisa qualitativa: fenômenos não-quantificáveis 
 Pesquisa quantitativa: variáveis quantificáveis passíveis de 
mensuração 
Instrumentos de coleta de dados 
 Pesquisa qualitativa: observação participante, entrevista não-diretiva, 
história de vida, análise de conteúdo 
 Pesquisa quantitativa: testes, observação simples, questionário. 
Análise dos dados 
 Pesquisa qualitativa: busca a essência dos fenômenos. 
Interpretação de acordo com o contexto 
 Pesquisa quantitativa: métodos estatísticos e comparação com 
ouros estudos
• Pesquisas exploratórias 
Geralmente a primeira etapa de uma pesquisa mais ampla. Tem o objetivo 
de proporcionar uma visão geral acerca de determinado fato, com vistas à 
elaboração de problemas mais precisos e hipóteses para estudos 
posteriores. 
Pesquisas descritivas 
Consiste na descrição de caraterísticas de determinada população 
ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. 
Pesquisas explicativas 
êm como preocupação central identificar os fatores que 
determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. 
Tenta explicar a razão das coisas, o porquê. Tipo mais delicado e 
complexo pois aumenta consideravelmente o risco de se cometer 
erros.
Tipos de pesquisas 
experimental 
não-experimental 
bibliográfica 
histórica 
levantamento 
participante ou pesquisa-ação
PESQUISA EXPERIMENTAL 
Estudo na qual uma ou mais variáveis independentes são manipuladas e a 
influência de outras variáveis relevantes são controladas. 
Características principais: 
• distribuição aleatória nos grupos 
• grupo controle e grupo experimental 
• manipulação de variáveis independentes 
• relação causa-efeito 
• controle rigoroso das variáveis 
Principal vantagem dos experimentos: 
• maior certeza nas inferências 
Críticas aos experimentos: 
• teste artificial de hipóteses 
• generalização limitada 
• Ex.: Efeitos da privação em cérebros de ratos 
• Efeitos de um programa de atividades físicas lúdicas nas capacidades físicas 
em crianças e adultos
PESQUISA DESCRITIVA 
(ou EX POST FACTO ou NÃO-EXPERIMENTAL ) 
• Pesquisa na qual não é possível manipular variáveis ou designar sujeitos ou condições 
aleatoriamente. 
• Os fatos (ou variáveis) são observados, registrados, analisados e correlacionados, sem 
serem manipulados. 
• As variáveis independentes chegam ao pesquisador como estavam, já feitas. 
Desenvolvem-se naturalmente. 
• Menor incerteza nas inferências. 
• Menor controle. 
• Utilizada principalmente nas ciências humanas e sociais 
Ex.: Privação nos 3 primeiros anos de vida e deficiência de aprendizagem na 
vida adulta 
Influência dos fatores de personalidade no nível de ansiedade nas provas 
escolares
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 
Desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído 
principalmente de livros e artigos científicos. 
• O pesquisador contrapõe os dados. 
• Permite ao investigador a cobertura de uma variedade de fenômenos 
muito mais ampla do que se poderia pesquisar diretamente. 
• Fontes secundárias 
• NÃO CONFUNDIR COM REVISÃO DE LITERATURA!! 
Ex: 
Efeitos do esporte competitivo e esporte educacional na auto-estima 
de crianças do ensino fundamental. 
Personalidade dos pais e fatores de personalidade de crianças 
esportistas.
PESQUISA HISTÓRICA 
• Os fatos são sintetizados e interpretados em relação ao 
período em que ocorreram. 
• Pode ser utilizada para mostrar desde como idéias, costumes, 
crenças e práticas sociais evoluem até na narrativa da vida de 
pessoas significantes. 
• Fontes de dados: 
primários 
secundários 
Ex.: A questão do racismo no futebol brasileiro na década de 
60. 
História de vida de atletas olímpicos após o abandono do 
esporte de competição. 
A inserção da E.F. nas séries iniciais das escolas públicas.
LEVANTAMENTOS 
Questionamentos diretamente às pessoas cujo comportamento (opiniões e atitudes) se 
deseja conhecer. A partir de análise quantitativa, obtém-se conclusões a respeito dos 
dados coletados. 
• Informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se o censo. 
Principais vantagens: 
conhecimento direto da realidade 
economia e rapidez (volume de dados) 
quantificação 
Principais desvantagens: 
aspectos perceptivos (subjetivos) 
superficialidade 
visão estática do fenômeno estudado 
Ex.: Motivos da utilização de anabolizantes por freqüentadores de academias e atletas 
profissionais. 
Níveis de crescimento (peso e estatura) em diferentes regiões do Brasil 
Fatores de abandono precoce do esporte competitivo pelos atletas.
PESQUISA-AÇÃO E PESQUISA 
PARTICIPANTE 
Se opõem ao modelo clássico de pesquisa empírica. 
• Caracterizam-se pelo envolvimento dos pesquisadores e 
pesquisados no processo de pesquisa. 
“...é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida 
e realizada em estreita associação com uma ação ou com a 
resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e 
os participantes representativos da situação ou do problema 
estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.” 
Ex.: 
A utilização da dança como estratégia para a melhoria da auto-estima 
de crianças de rua.
PROBLEMAS DE PESQUISA 
Abrangência: 
Mais gerais: Privação na infância produz deficiência? 
Mais específicos: Privação (afetiva, alimentar, 
experiências motoras) durante a infância produz 
deficiência (mental, motora) de aprendizagem? 
Fontes para a elaboração de problemas: 
• observação 
• literatura
Exemplos: 
Indivíduos destros e sinistros diferem em seu 
comportamento motor? 
Crianças participantes de aulas com base no esporte 
educacional e esporte tradicional diferem quanto às 
capacidades físicas força e agilidade? 
Crianças frustradas na infância tendem a ser agressivas 
quando adultos? 
O reforço positivo por parte dos professores afeta o 
rendimento do aluno? 
A tensão provocada pela competição afeta o 
desempenho?
VARIÁVEIS 
Elementos aos quais podem ser atribuídos diferentes 
valores. Também chamadas de conceitos ou constructos. 
DEFINIÇÕES OPERACIONAIS 
Atribui significado a uma variável ou constructo especificando as 
operações necessárias para medi-la. 
• VARIÁVEIS INDEPENDENTES: aquela (s) que influencia(m) outras 
variáveis. 
• VARIÁVEIS DEPENDENTES: aquela(s) que é (são) influenciada(s) pela 
variável independente. 
•VARIÁVEIS DE CONTROLE: controla ou mantém constante aspectos 
que não se deseja que influenciam no estudo. 
•VARIÁVEIS MODERADORAS (ou categóricas): variáveis secundárias 
divididas em pelo menos duas categorias ou grupos.
HIPÓTESE 
É um enunciado das relações entre duas ou mais 
variáveis. Devem implicar a verificação empírica das 
relações enunciadas. 
Semelhantes aos problemas. Os problemas são 
sentenças interrogativas e as hipóteses sentenças 
afirmativas. A diferença entre os dois é que as hipóteses 
tendem a ser mais específicas que os problemas para 
facilitar a verificação empírica. 
Problema: Privação na infância pode levar à deficiência 
mental? 
Hipótese: Se privação afetiva nos primeiros anos de vida 
então deficiência mental na vida adulta ( Se ..., então ...)
AMOSTRAGEM 
Universo ou população: Conjunto definido 
de elementos com características 
comuns. 
Amostra: Subconjunto do universo ou da 
população, por meio do qual se 
estabelecem ou se estimam as 
características desse universo ou 
população.
TIPOS DE AMOSTRAGEM 
Probabilista (aleatória): Todos os elementos 
da população tem a mesma probabilidade 
(chance) de serem escolhidos para 
comporem a amostra. 
Não-probabilista (não-aleatória): As 
probabilidades dos elementos da 
população serem selecionados não são as 
mesmas.
Amostragens probabilísticas: 
Simples 
(ex.: sorteio, tabela de nos. aleatórios) 
Sistemática 
(ex.: no. Matrícula, ordem alfabética) 
Estratificada – proporcional e não-proporcional 
(ex.: porcentagem alunos diferentes cursos –UnB) 
Conglomerados 
(ex.: estudantes de diferentes Universidades) 
Múltiplo estágio 
(ex.: Universidades, cursos, alunos)
Amostragens não-probabilísticas: 
Intencional 
(ex.: opinião de líderes) 
Tipicidade 
(ex.: programa de atividade física para crianças) 
Por cotas 
(ex.: levantamentos opiniões sobre determinado plano 
proposto)
QUAL DEVE SER O TAMANHO DA AMOSTRA ? 
Regra 1. Quanto mais melhor... 
Regra 2. Bom senso 
Regra 3. O que for possível 
Cálculo do tamanho da amostra: 
 amplitude do universo 
 nível de confiança estabelecido 
 erro máximo permitido 
 percentagem com que o fenômeno se verifica 
populações finitas (até 100.000) 
populações infinitas (> 100.000)
Instrumentos de 
coleta de dados
Entrevista 
A entrevista é um encontro entre duas 
pessoas que estão a fim de que uma delas 
obtenha informações mediante uma 
conversação de natureza profissional. 
Objetivos 
Determinação de opiniões sobre os “fatos”: 
Conhecer o que as pessoas pensam ou 
acreditam que os fatos sejam;
Objetivos 
Determinação de sentimentos: Compreender 
a conduta de alguém, através de seus 
sentimentos e anseios; 
Descoberta de planos de ação: Descobrir, 
por meio das definições individuais dadas, 
qual a conduta adequada em determinadas 
situações, a fim de prever qual seria a sua;
Objetivos 
Conduta atual ou do passado: Inferir 
que conduta a pessoa terá no futuro, 
conhecendo a maneira pela qual ela se 
comportou no passado ou se comporta 
no presente, em determinadas 
situações.
Tipos de entrevistas 
Padronizada ou estruturada: É aquela em que o 
entrevistador segue um roteiro previamente 
estabelecido; as perguntas feitas aos indivíduos são 
predeterminadas; 
Despadronizada ou não estruturada: O entrevistador 
tem liberdade para desenvolver cada situação, em 
qualquer direção, que considere adequada; 
Entrevista focalizada: Há um roteiro de tópicos 
relativos ao problema que se vai estudar e o 
entrevistador tem a liberdade de fazer as perguntas 
que quiser;
Vantagens e limitações 
Como qualquer técnica de coleta de dados, a 
entrevista oferece várias vantagens e 
limitações. 
Vantagens 
Pode ser utilizada com todos os segmentos 
da população: analfabetos ou alfabetizados; 
Fornece uma amostragem muito melhor da 
população geral: o entrevistado não precisa 
ler ou escrever;
Vantagens 
Há maior flexibilidade, podendo o 
entrevistador repetir ou esclarecer perguntas, 
formular de maneira diferente; especificar 
algum significado, com garantia de estar 
sendo compreendido; 
Oferece maior oportunidade para avaliar 
atitudes, condutas, podendo o entrevistado 
ser observado naquilo que diz e como diz: 
registro de reações, gestos, etc;
Vantagens 
Dá oportunidade para obtenção de 
dados que não se encontram em fontes 
documentais e que sejam relevantes e 
significativos; 
Há possibilidade de conseguir 
informações mais precisas, podendo 
ser comprovada, de imediato, as 
discordâncias;
Limitações 
Dificuldade de expressão e comunicação de 
ambas as partes; 
Incompreensão, por parte do informante, do 
significado das perguntas, da pesquisa, que 
pode levar a uma falsa interpretação; 
Possibilidade de o entrevistado ser 
influenciado, conscientemente ou 
inconscientemente, pelo questionador, 
devido a seu aspecto físico, suas atitudes, 
idéias, opiniões, etc;
Limitações 
Disposição do entrevistado em dar as 
informações necessárias; 
Retenção de alguns dados importantes, 
recendo que sua identidade seja 
revelada;
Preparação da entrevista 
Condições favoráveis: garantir ao 
entrevistado o segredo de suas 
confidencias e de sua identidade; 
Preparação específica: Organizar 
roteiro ou formulário com as questões 
importantes.
Diretrizes da entrevista 
Quando o entrevistador consegue 
estabelecer certa relação de confiança com 
entrevistado, pode-se obter informações que 
talvez não fossem possíveis. Então, algumas 
medidas devem ser adotadas, como: 
Contato inicial: Pesquisador entra em contato 
com entrevistado estabelecendo um relação 
amistosa, explicando a importância da 
entrevista; 
Formulação de perguntas: As perguntas 
devem ser feitas de acordo com o tipo de 
entrevista;
Diretrizes da entrevista 
Registro de respostas: As respostas 
devem, se possível, anotadas no 
momento da entrevista; 
Término da entrevista: A entrevista 
deve terminar como começou, isto é, 
em ambiente de cordialidade para que 
o entrevistador possa voltar a obter 
novos dados;
Questionário 
É um instrumento de coleta de dados, 
constituído por uma série ordenadas de 
perguntas, que devem ser respondidas 
por escrito e sem a presença do 
entrevistador.
Vantagens 
Economiza tempo, viagens e obtém grande 
número de dados; 
Atinge maior número de pessoas 
simultaneamente; 
Abrange uma área geográfica mais ampla; 
Economiza pessoal, tanto em treinamento 
quanto em trabalho de campo; 
Obtém respostas mais rápidas e precisas; 
Há maior liberdade nas respostas em razão 
do anonimato; 
Há mais segurança, em razão das respostas 
não serem identificadas;
Vantagens 
Há menos risco de distorção, pela não 
influência do pesquisador; 
Há mais tempo para responder e em 
hora favorável; 
Obtém respostas que materialmente 
seriam inacessíveis.
Desvantagens 
Percentagem pequena de questionários que 
voltam; 
Grande número de perguntas sem respostas; 
Não pode ser aplicado a pessoas 
analfabetas; 
Impossibilidade o informante em questões 
mal compreendidas; 
A dificuldade da compreensão, por parte dos 
informantes, leva a uma uniformidade 
aparente;
Processo de elaboração 
Os temas escolhidos devem estar de 
acordo com os objetivos geral e 
específico; 
O questionário deve ser limitado em 
extensão e finalidade. Se for muito 
longo, causa fadiga e desinteresse; se 
for curto demais, não oferece 
informações suficientes;
Processo de elaboração 
Indicação da entidade ou organização 
patrocinada da pesquisa; 
Instruções definidas e notas 
explicativas, para que o informante 
tome ciência do que se deseja dele.
Desvantagens 
Na leitura de todas as perguntas, uma questão pode 
influenciar a outra; 
A devolução tardia, prejudica o calendário ou sua 
utilização; 
O desconhecimento das circunstâncias em que 
foram preenchido torna difícil o controle e a 
verificação; 
Nem sempre é o escolhido quem responde o 
questionário, portanto, invalida-se as questões; 
Exige um universo mais homogêneo.
O pré-teste 
Depois de redigido, o questionário precisa ser 
testado antes de sua utilização definitiva, 
aplicando-se alguns exemplares em uma 
pequena amostra escolhida. O pré-teste 
serve também para verificar se o questionário 
apresenta três importantes elementos: 
Fidedignidade: Qualquer pessoa que o 
aplique obterá sempre os mesmos 
resultados; 
Validade: Os dados recolhidos são 
necessários á pesquisa; 
Operatividade: Vocabulário acessível e 
significado claro.
Classificação das perguntas 
Perguntas abertas: Também chamadas livres 
ou não limitadas, são as que permitem ao 
informante responder livremente, usando 
linguagem própria, e emitir opiniões; 
Perguntas fechadas ou dicotômicas: São 
aquelas que o informante escolhe entre duas 
opções, sim ou não; 
Perguntas de múltipla escolha: São 
perguntas fechadas, mas que apresentam 
uma série de possíveis respostas, 
abrangendo várias facetas do mesmo 
assunto;
Classificação das perguntas 
Perguntas com mostruário: As repostas possíveis 
estão estruturadas junto a pergunta, devendo o 
informante assinalar uma ou várias delas. Têm a 
desvantagem de sugerir respostas; 
Perguntas de estimação ou avaliação: Consistem em 
emitir um julgamento através de uma escala, com 
vários graus de intensidade para um mesmo item. As 
respostas sugeridas são quantitativas e indicam um 
grau de intensidade crescente ou decrescente.
Classificação das perguntas 
Quanto ao objetivo as perguntas podem ser: 
• Perguntas de fato: Dizem respeito a questões 
concretas, tangíveis, fáceis de precisar. Portanto, se 
referem a dados subjetivos, como: idade, sexo, 
profissão, etc; 
• Perguntas de ação: Referem-se a atitudes ou ações 
tomadas pelo indivíduo; 
• Perguntas de ou intenção: Tentam averiguar o 
procedimento do indivíduo em determinadas 
circunstâncias;
Classificação das perguntas 
Perguntas de opinião: Representam a parte 
básica da pesquisa; 
Perguntas-Índice ou perguntas-Testes: São 
utilizados sobre questões que suscitam 
medo. Quando formuladas diretamente, 
fazem parte daquelas consideradas 
socialmente inaceitáveis.
Deformações das perguntas 
As deformações, na percepção das 
perguntas, podem sofrer quatro tipos de 
influências. 
Conformismo ou deformação conservadora, 
que apresenta dois aspectos: 
Tendência do grupo em responder 
afirmativamente: Propensão em aceitar 
situações de fato, resistindo a mudanças;
Deformações das perguntas 
Efeitos de certas palavras e estereótipos: O 
medo de determinadas palavras, em virtude 
de sua carga emocional, pode levar a 
distorções nas respostas; 
Influência de personalidades; 
O prestígio positivo: Aceitação de opiniões 
ou atitudes somente por serem atribuídas a 
alguma personalidade conhecida e 
respeitada pelo público; 
O prestígio negativo: O informante rejeita 
as opiniões e atitudes precedentes de uma 
personalidade que se tenha desprestigiado. 
Influência da simpatia ou da antipatia: A 
mesma pergunta obtém resultados 
diferentes, de acordo com o aspecto afetivo.
Ordem das perguntas 
Deve-se iniciar o questionário com perguntas 
gerais, chegando pouco às específicas 
(técnica do funil). Colocar no final, as 
questões de fato, para não causar 
insegurança; 
As primeiras perguntas, de descontração do 
entrevistado, são chamadas de quebra-gelo, 
porque tem a função de estabelecer contato, 
colocando-o à vontade.
Interpretação dos dados 
Na interpretação deve-se fazer uma 
análise das respostas para cada 
pergunta e depois relacionar as 
respostas entre as perguntas!!
Observação 
Meios: sistemática ou não-sistemática 
Grau de participação do observador: 
participante ou não-participante 
Ambiente: campo ou laboratório 
Principal vantagem: os fatos são observados 
diretamente, sem intermediação, reduzindo a 
subjetividade nas informações. 
Desvantagem: pelo fato de estarem sendo observadas 
as pessoas podem modificar seu comportamento
Documentos 
Principais: 
Registros estatísticos 
Documentos pessoais 
Comunicação de massa 
• primários (estatísticas, cartas, contratos, diários, 
gravura, fotografias, mapas) 
• secundários (radio, cinema, televisão, relatórios de 
pesquisas, livros) 
Escritos ou outros (fotografias, imagens, objetos, 
canções folclóricas)
Testes 
Aplicar um teste significa medir, isto é, 
comparar com um critério determinado. 
• Consiste de uma medida objetiva e 
padronizada. 
• requisitos (validade, fidedignidade e 
padronização) 
• tipos: visuais, verbais, gráficos, motores
Análise e Interpretação dos Dados 
Análise: organizar e sumarizar os dados para 
fornecimento de respostas ao problema. 
Interpretação: sentido mais amplo das respostas, 
ligação com conhecimentos anteriores. 
Etapas do processo de análise e interpretação: 
a- estabelecimento de categorias 
b- codificação 
c- tabulação 
d- análise estatística 
e- avaliação das generalizações 
f- inferência de relações causais
Estabelecimento de categorias 
• um único princípio de classificação 
• conjunto de categorias exaustivo 
• categorias mutuamente exclusivas 
(categoria residual) 
( número de categorias não muito grande) 
(suficientes p/ incluir todas as respostas) 
Codificação 
Processo pelo qual dados brutos são transformados em 
símbolos que possam ser tabulados. 
Tabulação 
Processo de agrupar e contar os casos que estão nas várias 
categorias de análise.
Estatística (Descritiva e 
Inferencial) 
1. Descritiva 
Medidas de tendência central: Média, 
mediana, moda 
Medidas de dispersão (variabilidade): 
Desvio-padrão, erro padrão, coeficiente de 
variação, variância
2. Inferencial 
Diferenças entre dois grupos 
• Teste-t para amostras independentes 
• Teste-t para amostras dependentes 
Serve para verificar se “as diferenças 
observadas se devem à variável testada ou 
devido a variáveis estranhas ao estudo” 
H0 : aa = ab ou Ha : aa ¹ ab
Exemplos: 
amostras dependentes: 
Crianças desnutridas que recebem uma dieta 
adequada e estimulação motora melhoram sua 
capacidade cognitiva? 
amostras independentes: 
A cadência durante o andar é diferente entre 
meninos e meninas de 6 a 10 anos de idade?
Diferenças entre dois grupos ou mais 
Análise de variância (ANOVA) 
Exemplo: Há diferença na velocidade de crescimento 
entre a 1a. Infância, 2a. Infância e adolescência?
Correlação entre variáveis: 
Regressão linear: verificar se uma variável se altera 
em relação á uma outra 
Exemplo: Como a estatura se modifica em relação à 
idade dos 3 aos 16 anos? 
Regression 
95% confid. 
IDADE_ME vs. ESTATURA (Casewise MD deletion) 
ESTATURA = 83,043 + 5,7031 * IDADE_ME 
Correlation: r = ,92320 
IDADE_ME 
ESTATURA 
200 
180 
160 
140 
120 
100 
80 
2 4 6 8 10 12 14 16 18
Regression 
95% confid. 
IDADE_ME vs. D_JOELHO (Casewise MD deletion) 
D_JOELHO = 6,3951 + ,18039 * IDADE_ME 
Correlation: r = ,67224 
9 
12 
11 
JOELHO 
8 
D_7 
6 
5 
IDADE_ME 10 
2 4 6 8 10 12 14 16 18

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Estruturas de Projetos de Pesquisa Relatórios de Pesquisa e Artigos Científicos

  • 1. Estruturas de Projetos de Pesquisa, Relatórios de Pesquisa e Artigos Científicos
  • 2. ELEMENTOS PROJETO DE PESQUISA Capítulo I: (O PROBLEMA) Introdução Problema de pesquisa Objetivos gerais Objetivos específicos Justificativa Hipóteses Delimitação Definição de termos e abreviações Capítulo II: (METODOLOGIA) Modelo do estudo Descrição da amostra Instrumentos Procedimento coleta de dados Tratamento dos dados Limitações do estudo Cronograma de execução REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS
  • 3. ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO Título /Autores/Instituição RESUMO E/OU ABSTRACT INTRODUÇÃO Problema de pesquisa Objetivos gerais Objetivos específicos Justificativa Hipóteses Delimitação METODOLOGIA Modelo do estudo Descrição da amostra Instrumentos Procedimento coleta de dados Tratamento dos dados Limitações do estudo RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES E SUGESTÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS
  • 4. ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA Capítulo I: (O PROBLEMA) Introdução Problema de pesquisa Objetivos gerais Objetivos específicos Justificativa Hipóteses Delimitação Definição de termos e abreviações Capítulo II: (REVISÃO DE LITERATURA) Capítulo III: (METODOLOGIA) Modelo do estudo Descrição da amostra Instrumentos Procedimento coleta de dados Tratamento dos dados Limitações do estudo Capítulo IV: (RESULTADOS E DISCUSSÃO) Capítulo V: (CONCLUSÕES E SUGESTÕES) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS
  • 5. Estrutura de um relatório de pesquisa Elementos pré-textuais Capa (nome da instituição, nome do curso, nome do autor, título do trabalho, cidade, mês, ano de conclusão do projeto); Folha de rosto (natureza do trabalho, a instituição que se destina, orientador); Sumário (capítulos, subcapítulos - sistema progressivo e alfanumérico); Todas páginas são numeradas. Exceção: folha de rosto. Resumo e ou Abstract;
  • 6. Capítulo I: O problema Introdução Faz uma introdução ao tema da pesquisa. É adequado citar os autores mais importantes, mostrando o “estado da arte”. Problema de pesquisa: não pode ser problema de engenharia ou valor, deve ser científico. Para isso, necessita envolver variáveis que possam ser testáveis.
  • 7. Objetivos O que se pretende com o desenvolvimento da pesquisa e quais resultados se procura alcançar; Justificativa Consiste na apresentação das razões de ordem teórica e/ ou prática que justificam a realização da pesquisa; Delimitação • Restrição do campo de interesse.
  • 8. Capítulo II: Revisão de literatura É de extrema importância, irá familiarizar o leitor com outros estudos; Demonstra a necessidade da realização do estudo, assim como, a obtenção de resultados expressivos por outros autores.
  • 9. Capítulo III: Metodologia Modelo de estudo; Descrição da amostra: seleção dos sujeitos; Instrumentos: Indicação de testes, questionários, entrevistas, observações a serem utilizados; Procedimento da coleta de dados: como, quando e por quem foram aplicados os instrumentos; Tratamento de dados: explicitação estatística utilizada ou outros modos de interpretação de dados; Limitação do estudo: aspectos indesejáveis que influenciarão os resultados e não são controláveis;
  • 10. Capítulo IV: Resultados e Discussão Tabelas e figuras: devem conter título e numeração; Ênfase nos resultados mais significativos, apontar divergências e convergências com a literatura. Obras e autores: citação simples, sobrenome dos autores seguido do ano. Ex: (Jacobs,1932); (Ary, Jacobs & Razavier, 1972)
  • 11. Mais de três autores, sobrenome do primeiro, seguido da expressão “et al.” e ano; Quando mencionado um autor que está sendo citado na obra consultada, deve-se indicar o primeiro autor, seguido da expressão “apud” ou “citado por” e finalmente o autor e ano da obra atual. Ex: Cooper apud McArdle,1986);
  • 12. Referências Bibliográficas: Todos e, somente, os autores citados no texto devem aparecer nas referências bibliográficas e vice-versa. Material consultado sem alusão no texto não é referenciado, podendo, no entanto, aparecer em outra seção sob o título bibliografia suplementar. A seqüência deverá obedecer a ordem alfabética dos sobrenomes dos autores. As referências variam em função do número de autores e da fonte utilizada. (ABNT – NBR 6023/2002)
  • 13. Conclusões e sugestões São formuladas em função dos resultados e dos objetivos; Deve responder ao problema de pesquisa; Quando possível, mencionar sugestões para futuras pesquisas.
  • 14. ANEXOS Tabelas com dados suplementares, citações muito longas, leis ou pareceres de suporte para o trabalho são apresentados em anexo. Instrumentos de medida (desde que não infrinja direitos autorais), cartas com informações consultadas, textos originais raros também devem ser incluídos.
  • 15. Como elaborar um projeto de pesquisa? Planejamento- Primeira fase da pesquisa; Deverá mencionar como se processará , quais etapas serão desenvolvidas e os recursos que serão alocados; Etapas: Apresentação, Objetivos, Justificativa, Metodologia, Suprimentos e equipamentos, Custo, Cronograma, Anexos, Referências bibliográficas.
  • 16. Estrutura de um projeto de pesquisa Elementos pré-textuais Capa (nome da instituição, nome do curso, nome do autor, título do trabalho, cidade, mês, ano de conclusão do projeto); Folha de rosto (natureza do trabalho, a instituição que se destina, orientador); Sumário (capítulos, subcapítulos - sistema progressivo e alfanumérico); Todas páginas são numeradas. Exceção: folha de rosto.
  • 17. Capítulo I: (O problema) É semelhante ao relatório de pesquisa; Capítulo II: Metodologia Similar ao relatório de pesquisa. Cronograma de execução Consiste em planejar, no tempo, as etapas de realização da pesquisa. Referências bibliográficas e anexos Idem ao relatório de pesquisa; Projeto bem elaborado vários itens do relatório de pesquisa já estão prontos.
  • 18. Como fazer uma Revisão Bibliográfica
  • 19. Objetivos da Revisão Bibliográfica • Aprendizado sobre uma determinada área • Levantamento dos trabalhos realizados anteriormente sobre o mesmo tema • Identificação e seleção dos métodos e técnicas a serem utilizados • Subsídios para a redação da Introdução e Revisão da Literatura do projeto ou trabalho • Subsídios para a redação da Discussão do trabalho cientifico
  • 20. Tipos de Fontes Bibliográficas Fontes primárias: Contém trabalhos originais com conhecimento original e publicado pela primeira vez pelos autores Fontes secundárias: Contém trabalhos não originais e que basicamente citam, revisam e interpretam trabalhos originais Fontes terciárias: Contém índices categorizados de trabalhos primários e secundários, com ou sem resumo
  • 21. Exemplos de Tipos de Fontes Bibliográficas Fontes primárias: Teses universitárias, livros, relatórios técnicos, artigos em revistas científicas, anais de congressos Fontes secundárias: Artigos de revisão bibliográfica, livros-texto, tratados, enciclopédias, artigos de divulgação Fontes terciárias: Bases de dados bibliográficos, índices e listas bibliográficas
  • 22. Etapas de uma Revisão Bibliográfica Determinação de um “ponto de partida” Levantamento e fichamento das citações relevantes Aprofundamento e expansão da busca Seleção das fontes a serem obtidas Localização das fontes e obtenção Leitura, sumarização e redação
  • 23. Etapas da Revisão Bibliográfica 1. O Ponto de Partida Listas de citações de trabalhos fundamentais para o tema ou similares ao que se pretende fazer Listas de citações de revisões recentes da literatura Idéias e dicas dadas pelo orientador, colegas, congressos, etc. Folhear números recentes e ver sumários de algumas revistas importantes na área Pesquisa na Internet (WWW) usando catálogos e mecanismos de busca
  • 24. Etapas da Revisão Bibliográfica 2. Fichamento das Referências Selecionar as referências mais relevantes para leitura posterior, usando os nomes dos autores, instituições, título, resumo ou palavras chave Uso de fichas sistemáticas, contendo a referência, resumo, comentários, grau de interesse ou localização Uso de softwares especializados
  • 25. Etapas da Revisão Bibliográfica 3. Aprofundamento e Refinamento Determinar as palavras-chave, autores e instituições mais relevantes Utilização de bases de dados bibliográficos Utilizar função “Artigos relacionados...” Começar do mais geral e ir ao particular Começar do ano mais recente e retroceder Examinar listas de citações
  • 26. Etapas da Revisão Bibliográfica 4. Seleção de Referências Eliminar duplicações, revistas difíceis de achar, trabalhos muito similares dos mesmos autores, etc. Ler os títulos e resumos e eliminar as referências pouco relevantes Marcar importância ou prioridade de leitura
  • 27. Etapas da Revisão Bibliográfica 5. Localização e Obtenção Formas de obtenção: o Artigo em texto completo on-line o Revista/livro disponível em biblioteca o Empréstimo inter-bibliotecas o Separata com colega ou orientador o Solicitar separata ao autor o Pedido on-line Leitura do resumo vs. texto original
  • 28. Etapas da Revisão Bibliográfica 6. Leitura e Redação Leitura sistemática, por ordem de prioridade e do mais recente para o mais antigo Fazer anotações suplementares de leitura, visando a futura redação Redigir a pesquisa bibliográfica com base numa lista de tópicos Usar citações completas no texto (autor, ano)
  • 29. Pesquisa na Internet (WWW) usando catálogos e mecanismos de busca
  • 30. SPORT/IASI/DATABASE (http://www.iasi.org) O Sport Database, como o próprio nome já diz, é um amplo banco de dados voltado à área desportiva. Ele faz parte da IASI (International Association in Sport Information), uma rede internacional que contém um banco de dados referentes à área de desportos. Essa rede tem sua matriz na Europa, mas abrange cerca de 60 países, e tem filiação ao Conselho Internacional de Ciência Esportiva e Educação Física (ICSSPE-UNESCO). Para utiliza-lo é necessário um conhecimento da língua inglesa, uma vez que a maioria das informações e documentos encontram-se em inglês.
  • 31. SIBRADID (http://www.sibradid.eef.ufmg.br/bases.html) O Sistema Brasileiro de Documentação e Informação Desportiva - SIBRADID, de tem por objetivo fornecer Produtos de Informação em Ciências do Esporte, Educação Física, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Lazer, Recreação e afins. A produção científica dos países de língua portuguesa é também alvo do conteúdo da base, que inclui dissertações, teses, relatórios de pesquisa, relatórios técnicos, livros, capítulos de livros e artigos de periódicos.
  • 32. Medline (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed) MEDLINE (MEDlars onLINE) é uma base de dados bibliográfica criada pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (National Library of Medicine's - NLM), onde são indexadas publicações referentes a medicina, enfermagem, odontologia, medicina veterinária, saúde pública e cadeiras básicas (fisiologia, anatomia, bioquímica, etc). Através do MEDLINE se tem acesso as citações bibliográficas e resumos de autores de aproximadamente 4.000 periódicos correntes da área biomédica, publicados nos Estados Unidos e em 70 outros países, cobrindo mais de 10 milhões de registros de todo o mundo desde 1966, com predominância da língua inglesa.
  • 33. Web of Science (http://www.webofscience.com) Site com informações sobre artigos publicados, a partir de 1945, em mais de 8.400 periódicos especializados em todas as áreas do conhecimento (Ciências, Ciências Humanas e Sociais, Artes e Humanidades). De cada artigo, pode ser obtido o resumo, as referências e as citações. Da mesma forma, todas essas informações podem ser obtidas para aqueles artigos que citem ou sejam citados por um determinado artigo da base. O Web of Science só pode ser utilizado mediante assinatura, exceto quando feito através de Instituições de ensino público.
  • 34. SCIELO (http://www.scielo.org) A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma biblioteca virtual que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros. A SciELO é a aplicação de um projeto de pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, em parceria com o Centro Latino- Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde - BIREME. A interface SciELO proporciona acesso à sua coleção de periódicos através de uma lista alfabética de títulos, ou por meio de um índice de assuntos. A interface também propicia acesso aos textos completos.
  • 35. Bireme (http://www.bireme.org) A BIREME têm como objetivo proporcionar acesso eqüitativo à informação científico-técnica em saúde, relevante e atualizada e de forma rápida, eficiente e com custos adequados.Os principais fundamentos que dão origem e suporte à existência da BIREME são os seguintes: A necessidade de desenvolver a capacidade dos países da América Latina e do Caribe de operar as fontes de informação científico-técnica em saúde de forma cooperativa e eficiente. A necessidade de promover o uso e de responder às demandas de informação científico-técnica em saúde dos governos, dos sistemas de saúde, das instituições de ensino e investigação, dos profissionais de saúde e do público em geral.
  • 36. CAPES (http://www.periódicos.capes.gov. br) Òrgão do Ministério da Educação que disponibiliza, através de assinatura, lista de periódicos, com artigos completos, on-line.
  • 37. Instruções para elaboração de trabalhos científicos
  • 38. Endereços na Internet Como Preparar um Trabalho Científico (http://www.usp.br/eef/lob) Como preparar um projeto de pesquisa (http://www.usp.br/eef/lob) Normas ABNT quase completas! (pdf file, 104 Kb) (http://www.usp.br/eef/lob) Normas para elaboração de dissertações e monografias (http://www.uniabc.br/pos_graduacao/normas.html)
  • 39. Como Elaborar um Projeto de Pesquisa (http://www.nib.unicamp.br/slides/preparar1/) Redação do texto e dicas de Português Como Redigir um Trabalho Científico (http://www.nib.unicamp.br/slides/redacao/) Struck’s Elements of Style (http://www.bartleby.com/141/) Instructions to Authors in the Health Sciences (http://www.mco.edu/lib/instr/libinsta.html)
  • 40. Modalidades de pesquisa Quanto aos paradigmas: Empírico-analítico (positivista) Fenomenológico-hermenêutico Crítico-dialético Quanto à abordagem:  quantitativa  qualitativa Quanto ao nível:  descritiva  exploratória  explicativa
  • 41. Paradigmas Empírico-analítico (positivista): Ex.: Relações entre o desempenho dos alunos das escolas públicas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF e o padrão sócio-econômico das famílias dos alunos, nível de escolaridade dos pais e sexo dos alunos. Ênfase nas relações entre variáveis ou fenômenos que devem ser objetivamente medidos, com destaque para o apoio da estatística. Fenomenológico-hermenêutico Ex.:Quais são as causas, segundo a percepção dos dos pais e professores do desempenho dos alunos das escolas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF. Ênfase nas percepções dos sujeitos e, sobretudo, salienta o significado que os fenômenos têm para as pessoas. Visão interpretativa. Crítico-dialético Ex.:Quais os aspectos históricos da evasão escolar nas escolas públicas no Brasil e suas relações e contradições no que se refere às escolas públicas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF. Ênfase na historicidade do fênomeno; colocação do problema em um contexto de relações mais amplo, dinâmico e contraditório.
  • 42. Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa Ciências  Pesquisa qualitativa: Ciências Sociais e Humanas  Pesquisa quantitativa: Ciências Naturais e também nas Sociais Orientação da pesquisa  Pesquisa qualitativa: compreensão, descoberta  Pesquisa quantitativa: relação causa-efeito Formas de raciocínio  Pesquisa qualitativa: indutivo  Pesquisa quantitativa: dedutivo O problema e as hipóteses  Pesquisa qualitativa: o problema é revisto durante o estudo e não há hipóteses a priori  Pesquisa quantitativa: problema e hipóteses definidos a priori. As hipóteses são testadas.
  • 43. Relação pesquisador-sujeito  Pesquisa qualitativa: envolvimento, não-neutralidade  Pesquisa quantitativa: objetividade, neutralidade Os dados  Pesquisa qualitativa: fenômenos não-quantificáveis  Pesquisa quantitativa: variáveis quantificáveis passíveis de mensuração Instrumentos de coleta de dados  Pesquisa qualitativa: observação participante, entrevista não-diretiva, história de vida, análise de conteúdo  Pesquisa quantitativa: testes, observação simples, questionário. Análise dos dados  Pesquisa qualitativa: busca a essência dos fenômenos. Interpretação de acordo com o contexto  Pesquisa quantitativa: métodos estatísticos e comparação com ouros estudos
  • 44. • Pesquisas exploratórias Geralmente a primeira etapa de uma pesquisa mais ampla. Tem o objetivo de proporcionar uma visão geral acerca de determinado fato, com vistas à elaboração de problemas mais precisos e hipóteses para estudos posteriores. Pesquisas descritivas Consiste na descrição de caraterísticas de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Pesquisas explicativas êm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Tenta explicar a razão das coisas, o porquê. Tipo mais delicado e complexo pois aumenta consideravelmente o risco de se cometer erros.
  • 45. Tipos de pesquisas experimental não-experimental bibliográfica histórica levantamento participante ou pesquisa-ação
  • 46. PESQUISA EXPERIMENTAL Estudo na qual uma ou mais variáveis independentes são manipuladas e a influência de outras variáveis relevantes são controladas. Características principais: • distribuição aleatória nos grupos • grupo controle e grupo experimental • manipulação de variáveis independentes • relação causa-efeito • controle rigoroso das variáveis Principal vantagem dos experimentos: • maior certeza nas inferências Críticas aos experimentos: • teste artificial de hipóteses • generalização limitada • Ex.: Efeitos da privação em cérebros de ratos • Efeitos de um programa de atividades físicas lúdicas nas capacidades físicas em crianças e adultos
  • 47. PESQUISA DESCRITIVA (ou EX POST FACTO ou NÃO-EXPERIMENTAL ) • Pesquisa na qual não é possível manipular variáveis ou designar sujeitos ou condições aleatoriamente. • Os fatos (ou variáveis) são observados, registrados, analisados e correlacionados, sem serem manipulados. • As variáveis independentes chegam ao pesquisador como estavam, já feitas. Desenvolvem-se naturalmente. • Menor incerteza nas inferências. • Menor controle. • Utilizada principalmente nas ciências humanas e sociais Ex.: Privação nos 3 primeiros anos de vida e deficiência de aprendizagem na vida adulta Influência dos fatores de personalidade no nível de ansiedade nas provas escolares
  • 48. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. • O pesquisador contrapõe os dados. • Permite ao investigador a cobertura de uma variedade de fenômenos muito mais ampla do que se poderia pesquisar diretamente. • Fontes secundárias • NÃO CONFUNDIR COM REVISÃO DE LITERATURA!! Ex: Efeitos do esporte competitivo e esporte educacional na auto-estima de crianças do ensino fundamental. Personalidade dos pais e fatores de personalidade de crianças esportistas.
  • 49. PESQUISA HISTÓRICA • Os fatos são sintetizados e interpretados em relação ao período em que ocorreram. • Pode ser utilizada para mostrar desde como idéias, costumes, crenças e práticas sociais evoluem até na narrativa da vida de pessoas significantes. • Fontes de dados: primários secundários Ex.: A questão do racismo no futebol brasileiro na década de 60. História de vida de atletas olímpicos após o abandono do esporte de competição. A inserção da E.F. nas séries iniciais das escolas públicas.
  • 50. LEVANTAMENTOS Questionamentos diretamente às pessoas cujo comportamento (opiniões e atitudes) se deseja conhecer. A partir de análise quantitativa, obtém-se conclusões a respeito dos dados coletados. • Informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se o censo. Principais vantagens: conhecimento direto da realidade economia e rapidez (volume de dados) quantificação Principais desvantagens: aspectos perceptivos (subjetivos) superficialidade visão estática do fenômeno estudado Ex.: Motivos da utilização de anabolizantes por freqüentadores de academias e atletas profissionais. Níveis de crescimento (peso e estatura) em diferentes regiões do Brasil Fatores de abandono precoce do esporte competitivo pelos atletas.
  • 51. PESQUISA-AÇÃO E PESQUISA PARTICIPANTE Se opõem ao modelo clássico de pesquisa empírica. • Caracterizam-se pelo envolvimento dos pesquisadores e pesquisados no processo de pesquisa. “...é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.” Ex.: A utilização da dança como estratégia para a melhoria da auto-estima de crianças de rua.
  • 52. PROBLEMAS DE PESQUISA Abrangência: Mais gerais: Privação na infância produz deficiência? Mais específicos: Privação (afetiva, alimentar, experiências motoras) durante a infância produz deficiência (mental, motora) de aprendizagem? Fontes para a elaboração de problemas: • observação • literatura
  • 53. Exemplos: Indivíduos destros e sinistros diferem em seu comportamento motor? Crianças participantes de aulas com base no esporte educacional e esporte tradicional diferem quanto às capacidades físicas força e agilidade? Crianças frustradas na infância tendem a ser agressivas quando adultos? O reforço positivo por parte dos professores afeta o rendimento do aluno? A tensão provocada pela competição afeta o desempenho?
  • 54. VARIÁVEIS Elementos aos quais podem ser atribuídos diferentes valores. Também chamadas de conceitos ou constructos. DEFINIÇÕES OPERACIONAIS Atribui significado a uma variável ou constructo especificando as operações necessárias para medi-la. • VARIÁVEIS INDEPENDENTES: aquela (s) que influencia(m) outras variáveis. • VARIÁVEIS DEPENDENTES: aquela(s) que é (são) influenciada(s) pela variável independente. •VARIÁVEIS DE CONTROLE: controla ou mantém constante aspectos que não se deseja que influenciam no estudo. •VARIÁVEIS MODERADORAS (ou categóricas): variáveis secundárias divididas em pelo menos duas categorias ou grupos.
  • 55. HIPÓTESE É um enunciado das relações entre duas ou mais variáveis. Devem implicar a verificação empírica das relações enunciadas. Semelhantes aos problemas. Os problemas são sentenças interrogativas e as hipóteses sentenças afirmativas. A diferença entre os dois é que as hipóteses tendem a ser mais específicas que os problemas para facilitar a verificação empírica. Problema: Privação na infância pode levar à deficiência mental? Hipótese: Se privação afetiva nos primeiros anos de vida então deficiência mental na vida adulta ( Se ..., então ...)
  • 56. AMOSTRAGEM Universo ou população: Conjunto definido de elementos com características comuns. Amostra: Subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população.
  • 57. TIPOS DE AMOSTRAGEM Probabilista (aleatória): Todos os elementos da população tem a mesma probabilidade (chance) de serem escolhidos para comporem a amostra. Não-probabilista (não-aleatória): As probabilidades dos elementos da população serem selecionados não são as mesmas.
  • 58. Amostragens probabilísticas: Simples (ex.: sorteio, tabela de nos. aleatórios) Sistemática (ex.: no. Matrícula, ordem alfabética) Estratificada – proporcional e não-proporcional (ex.: porcentagem alunos diferentes cursos –UnB) Conglomerados (ex.: estudantes de diferentes Universidades) Múltiplo estágio (ex.: Universidades, cursos, alunos)
  • 59. Amostragens não-probabilísticas: Intencional (ex.: opinião de líderes) Tipicidade (ex.: programa de atividade física para crianças) Por cotas (ex.: levantamentos opiniões sobre determinado plano proposto)
  • 60. QUAL DEVE SER O TAMANHO DA AMOSTRA ? Regra 1. Quanto mais melhor... Regra 2. Bom senso Regra 3. O que for possível Cálculo do tamanho da amostra:  amplitude do universo  nível de confiança estabelecido  erro máximo permitido  percentagem com que o fenômeno se verifica populações finitas (até 100.000) populações infinitas (> 100.000)
  • 62. Entrevista A entrevista é um encontro entre duas pessoas que estão a fim de que uma delas obtenha informações mediante uma conversação de natureza profissional. Objetivos Determinação de opiniões sobre os “fatos”: Conhecer o que as pessoas pensam ou acreditam que os fatos sejam;
  • 63. Objetivos Determinação de sentimentos: Compreender a conduta de alguém, através de seus sentimentos e anseios; Descoberta de planos de ação: Descobrir, por meio das definições individuais dadas, qual a conduta adequada em determinadas situações, a fim de prever qual seria a sua;
  • 64. Objetivos Conduta atual ou do passado: Inferir que conduta a pessoa terá no futuro, conhecendo a maneira pela qual ela se comportou no passado ou se comporta no presente, em determinadas situações.
  • 65. Tipos de entrevistas Padronizada ou estruturada: É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitas aos indivíduos são predeterminadas; Despadronizada ou não estruturada: O entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação, em qualquer direção, que considere adequada; Entrevista focalizada: Há um roteiro de tópicos relativos ao problema que se vai estudar e o entrevistador tem a liberdade de fazer as perguntas que quiser;
  • 66. Vantagens e limitações Como qualquer técnica de coleta de dados, a entrevista oferece várias vantagens e limitações. Vantagens Pode ser utilizada com todos os segmentos da população: analfabetos ou alfabetizados; Fornece uma amostragem muito melhor da população geral: o entrevistado não precisa ler ou escrever;
  • 67. Vantagens Há maior flexibilidade, podendo o entrevistador repetir ou esclarecer perguntas, formular de maneira diferente; especificar algum significado, com garantia de estar sendo compreendido; Oferece maior oportunidade para avaliar atitudes, condutas, podendo o entrevistado ser observado naquilo que diz e como diz: registro de reações, gestos, etc;
  • 68. Vantagens Dá oportunidade para obtenção de dados que não se encontram em fontes documentais e que sejam relevantes e significativos; Há possibilidade de conseguir informações mais precisas, podendo ser comprovada, de imediato, as discordâncias;
  • 69. Limitações Dificuldade de expressão e comunicação de ambas as partes; Incompreensão, por parte do informante, do significado das perguntas, da pesquisa, que pode levar a uma falsa interpretação; Possibilidade de o entrevistado ser influenciado, conscientemente ou inconscientemente, pelo questionador, devido a seu aspecto físico, suas atitudes, idéias, opiniões, etc;
  • 70. Limitações Disposição do entrevistado em dar as informações necessárias; Retenção de alguns dados importantes, recendo que sua identidade seja revelada;
  • 71. Preparação da entrevista Condições favoráveis: garantir ao entrevistado o segredo de suas confidencias e de sua identidade; Preparação específica: Organizar roteiro ou formulário com as questões importantes.
  • 72. Diretrizes da entrevista Quando o entrevistador consegue estabelecer certa relação de confiança com entrevistado, pode-se obter informações que talvez não fossem possíveis. Então, algumas medidas devem ser adotadas, como: Contato inicial: Pesquisador entra em contato com entrevistado estabelecendo um relação amistosa, explicando a importância da entrevista; Formulação de perguntas: As perguntas devem ser feitas de acordo com o tipo de entrevista;
  • 73. Diretrizes da entrevista Registro de respostas: As respostas devem, se possível, anotadas no momento da entrevista; Término da entrevista: A entrevista deve terminar como começou, isto é, em ambiente de cordialidade para que o entrevistador possa voltar a obter novos dados;
  • 74. Questionário É um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenadas de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador.
  • 75. Vantagens Economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados; Atinge maior número de pessoas simultaneamente; Abrange uma área geográfica mais ampla; Economiza pessoal, tanto em treinamento quanto em trabalho de campo; Obtém respostas mais rápidas e precisas; Há maior liberdade nas respostas em razão do anonimato; Há mais segurança, em razão das respostas não serem identificadas;
  • 76. Vantagens Há menos risco de distorção, pela não influência do pesquisador; Há mais tempo para responder e em hora favorável; Obtém respostas que materialmente seriam inacessíveis.
  • 77. Desvantagens Percentagem pequena de questionários que voltam; Grande número de perguntas sem respostas; Não pode ser aplicado a pessoas analfabetas; Impossibilidade o informante em questões mal compreendidas; A dificuldade da compreensão, por parte dos informantes, leva a uma uniformidade aparente;
  • 78. Processo de elaboração Os temas escolhidos devem estar de acordo com os objetivos geral e específico; O questionário deve ser limitado em extensão e finalidade. Se for muito longo, causa fadiga e desinteresse; se for curto demais, não oferece informações suficientes;
  • 79. Processo de elaboração Indicação da entidade ou organização patrocinada da pesquisa; Instruções definidas e notas explicativas, para que o informante tome ciência do que se deseja dele.
  • 80. Desvantagens Na leitura de todas as perguntas, uma questão pode influenciar a outra; A devolução tardia, prejudica o calendário ou sua utilização; O desconhecimento das circunstâncias em que foram preenchido torna difícil o controle e a verificação; Nem sempre é o escolhido quem responde o questionário, portanto, invalida-se as questões; Exige um universo mais homogêneo.
  • 81. O pré-teste Depois de redigido, o questionário precisa ser testado antes de sua utilização definitiva, aplicando-se alguns exemplares em uma pequena amostra escolhida. O pré-teste serve também para verificar se o questionário apresenta três importantes elementos: Fidedignidade: Qualquer pessoa que o aplique obterá sempre os mesmos resultados; Validade: Os dados recolhidos são necessários á pesquisa; Operatividade: Vocabulário acessível e significado claro.
  • 82. Classificação das perguntas Perguntas abertas: Também chamadas livres ou não limitadas, são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões; Perguntas fechadas ou dicotômicas: São aquelas que o informante escolhe entre duas opções, sim ou não; Perguntas de múltipla escolha: São perguntas fechadas, mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto;
  • 83. Classificação das perguntas Perguntas com mostruário: As repostas possíveis estão estruturadas junto a pergunta, devendo o informante assinalar uma ou várias delas. Têm a desvantagem de sugerir respostas; Perguntas de estimação ou avaliação: Consistem em emitir um julgamento através de uma escala, com vários graus de intensidade para um mesmo item. As respostas sugeridas são quantitativas e indicam um grau de intensidade crescente ou decrescente.
  • 84. Classificação das perguntas Quanto ao objetivo as perguntas podem ser: • Perguntas de fato: Dizem respeito a questões concretas, tangíveis, fáceis de precisar. Portanto, se referem a dados subjetivos, como: idade, sexo, profissão, etc; • Perguntas de ação: Referem-se a atitudes ou ações tomadas pelo indivíduo; • Perguntas de ou intenção: Tentam averiguar o procedimento do indivíduo em determinadas circunstâncias;
  • 85. Classificação das perguntas Perguntas de opinião: Representam a parte básica da pesquisa; Perguntas-Índice ou perguntas-Testes: São utilizados sobre questões que suscitam medo. Quando formuladas diretamente, fazem parte daquelas consideradas socialmente inaceitáveis.
  • 86. Deformações das perguntas As deformações, na percepção das perguntas, podem sofrer quatro tipos de influências. Conformismo ou deformação conservadora, que apresenta dois aspectos: Tendência do grupo em responder afirmativamente: Propensão em aceitar situações de fato, resistindo a mudanças;
  • 87. Deformações das perguntas Efeitos de certas palavras e estereótipos: O medo de determinadas palavras, em virtude de sua carga emocional, pode levar a distorções nas respostas; Influência de personalidades; O prestígio positivo: Aceitação de opiniões ou atitudes somente por serem atribuídas a alguma personalidade conhecida e respeitada pelo público; O prestígio negativo: O informante rejeita as opiniões e atitudes precedentes de uma personalidade que se tenha desprestigiado. Influência da simpatia ou da antipatia: A mesma pergunta obtém resultados diferentes, de acordo com o aspecto afetivo.
  • 88. Ordem das perguntas Deve-se iniciar o questionário com perguntas gerais, chegando pouco às específicas (técnica do funil). Colocar no final, as questões de fato, para não causar insegurança; As primeiras perguntas, de descontração do entrevistado, são chamadas de quebra-gelo, porque tem a função de estabelecer contato, colocando-o à vontade.
  • 89. Interpretação dos dados Na interpretação deve-se fazer uma análise das respostas para cada pergunta e depois relacionar as respostas entre as perguntas!!
  • 90. Observação Meios: sistemática ou não-sistemática Grau de participação do observador: participante ou não-participante Ambiente: campo ou laboratório Principal vantagem: os fatos são observados diretamente, sem intermediação, reduzindo a subjetividade nas informações. Desvantagem: pelo fato de estarem sendo observadas as pessoas podem modificar seu comportamento
  • 91. Documentos Principais: Registros estatísticos Documentos pessoais Comunicação de massa • primários (estatísticas, cartas, contratos, diários, gravura, fotografias, mapas) • secundários (radio, cinema, televisão, relatórios de pesquisas, livros) Escritos ou outros (fotografias, imagens, objetos, canções folclóricas)
  • 92. Testes Aplicar um teste significa medir, isto é, comparar com um critério determinado. • Consiste de uma medida objetiva e padronizada. • requisitos (validade, fidedignidade e padronização) • tipos: visuais, verbais, gráficos, motores
  • 93. Análise e Interpretação dos Dados Análise: organizar e sumarizar os dados para fornecimento de respostas ao problema. Interpretação: sentido mais amplo das respostas, ligação com conhecimentos anteriores. Etapas do processo de análise e interpretação: a- estabelecimento de categorias b- codificação c- tabulação d- análise estatística e- avaliação das generalizações f- inferência de relações causais
  • 94. Estabelecimento de categorias • um único princípio de classificação • conjunto de categorias exaustivo • categorias mutuamente exclusivas (categoria residual) ( número de categorias não muito grande) (suficientes p/ incluir todas as respostas) Codificação Processo pelo qual dados brutos são transformados em símbolos que possam ser tabulados. Tabulação Processo de agrupar e contar os casos que estão nas várias categorias de análise.
  • 95. Estatística (Descritiva e Inferencial) 1. Descritiva Medidas de tendência central: Média, mediana, moda Medidas de dispersão (variabilidade): Desvio-padrão, erro padrão, coeficiente de variação, variância
  • 96. 2. Inferencial Diferenças entre dois grupos • Teste-t para amostras independentes • Teste-t para amostras dependentes Serve para verificar se “as diferenças observadas se devem à variável testada ou devido a variáveis estranhas ao estudo” H0 : aa = ab ou Ha : aa ¹ ab
  • 97. Exemplos: amostras dependentes: Crianças desnutridas que recebem uma dieta adequada e estimulação motora melhoram sua capacidade cognitiva? amostras independentes: A cadência durante o andar é diferente entre meninos e meninas de 6 a 10 anos de idade?
  • 98. Diferenças entre dois grupos ou mais Análise de variância (ANOVA) Exemplo: Há diferença na velocidade de crescimento entre a 1a. Infância, 2a. Infância e adolescência?
  • 99. Correlação entre variáveis: Regressão linear: verificar se uma variável se altera em relação á uma outra Exemplo: Como a estatura se modifica em relação à idade dos 3 aos 16 anos? Regression 95% confid. IDADE_ME vs. ESTATURA (Casewise MD deletion) ESTATURA = 83,043 + 5,7031 * IDADE_ME Correlation: r = ,92320 IDADE_ME ESTATURA 200 180 160 140 120 100 80 2 4 6 8 10 12 14 16 18
  • 100. Regression 95% confid. IDADE_ME vs. D_JOELHO (Casewise MD deletion) D_JOELHO = 6,3951 + ,18039 * IDADE_ME Correlation: r = ,67224 9 12 11 JOELHO 8 D_7 6 5 IDADE_ME 10 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Notes de l'éditeur

  1. – inferência e sugestões, mas não responde diretamente o problema. Se algo é desejável ou indesejável, boa ou má , certa ou errada. Gerais e especificos.
  2. Utilização de números romanos minúsculos nos elementos pré-textuais. Maiúsculos p/capítulos. Números arábicos nas demais. Alfanumericos I,A,1,a),1),(a)