3. SISTEMA CARDIOVASCULAR
FUNÇÕES
Transporte de Oxigênio (pulmões), Água e
Nutrientes (epitélio intestinal)
Comunicação Intercelular
◦ Hormônios – células-alvo – circulação
◦ Glicose do fígado e ácidos graxos do tecido adiposo –
células ativas
◦ Células brancas e anticorpos – interceptação de
invasores
Recolhimento de resíduos das células
◦ Dióxido de carbono (pulmões), restos metabólicos
(urina, fezes), calor (pele)
7. VALVAS CARDÍACAS
Valvas atrioventriculares
◦ Tricúspide (direita) e bicúspide (esquerda)
◦ Prolapso: falha das cordas tendíneas - valva
empurrada para o átrio durante a contração
ventricular
Valvas semilunares
◦ Aórtica e pulmonar
◦ Fechamento – pressão retrógrada
8.
9. CÉLULAS CARDÍACAS
Células Contráteis
◦ Músculo estriado – sarcômeros
◦ Uninucleares
◦ Rico em mitocôndrias – 70 a 80% do O2
oferecido pelo sangue
◦ Discos intercalares – junções que unem as
células cardíacas adjacentes - ligados por
desmossomos
A força gerada por uma célula é transferida para a
célula adjacente
Junções comunicantes – ligam as células eletricamente
– espalhando a onda de despolarização
11. CÉLULAS CARDÍACAS
Células Auto-rítmicas (Células do marcapasso)
◦ Capacidade de gerar potencial de ação –
contração sem estímulo externo.
◦ Controlam
cardíacos
a
frequência
dos
batimentos
12. EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO
Características da célula miocárdica
◦ Túbulo T: grande e se ramificam no interior
das células.
◦ Retículo sarcoplasmático: pouco desenvolvido –
depende de Ca+2 extracelular.
◦ Início da contração – potencial de ação
estimulando a célula muscular
15. Etapas do Potencial de Ação
no Músculo Cardíaco
Potencial de repouso da membrana: - 85 a 95 (mV).
Variação de potencial – negativo → positivo
(potencial em ponta).
Canais atuantes
◦ Abertura dos canais de sódio (rápidos);
◦ Abertura dos canais de cálcio (lentos)
◦ Entrada de íons sódio e cálcio – interior da fibra
muscular cardíaca.
16. Etapas do Potencial de Ação
no Músculo Cardíaco
DESPOLARIZAÇÃO
◦
◦
Quando as fibras contráteis são levadas a seu limiar –
abertura dos canais rápidos de sódio voltagemdependentes.
A entrada de sódio para o citosol ocorre a
depolarização
PLATÔ
◦
◦
◦
Depende da abertura dos canais lentos de cálcio
voltagem-dependentes
Liberação dos íons cálcio das cisternas terminais do
retículo sarcoplasmático (pouco desenvolvido)
Diminuição da permeabilidade dos canais de potássio
17. Etapas do Potencial de Ação
no Músculo Cardíaco
REPOLARIZAÇÃO
◦ Os canais de cálcio começam a se fechar;
◦ Os canais de potássio voltagem-dependente
abrem-se o que aumenta a permeabilidade da
membrana aos íons potássio;
◦ O potencial de membrana repouso - negativo
é restabelecido.
19. PERÍODO REFRATÁRIO
Intervalo de tempo durante o qual não
pode ser produzida uma segunda
contração.
O período refratário da fibra muscular é
mais longo que a própria contração –
nova contração após o relaxamento
completo ou bem avançado.
Evitar a tetania (contração sustentada) –
alternância de contração e relaxamento –
bombeamento do fluxo sangüíneo.
20. POTENCIAL DE AÇÃO –
CÉLULAS AUTO-RÍTMICAS
- Potencial de membrana (marcapasso)= -60 mV
- Canais If = Permeável ao Na+ e K +
21. - Abertura dos canais If= entra mais Na +
- Despolarização - Positividade= fechamento If e abertura Ca2+
- Repolarização= fechamento Na+ e abertura K+
22. SISTEMA DE CONDUÇÃO
CÉLULAS AUTO-RÍTMICAS
Células auto-rítmicas
◦ Rede de fibras musculares cardíacas
especializadas responsáveis pela atividade
elétrica, intrínseca e rítmica.
◦ Geram potenciais de ação espontâneos que
desencadeiam as contrações cardíacas.
◦ Funções
Marcapasso - define o ritmo para todo coração
Forma o sistema de condução (via para a
propagação dos potenciais de ação por todo
músculo cardíaco).
23. COMPONENTES DO SISTEMA DE
CONDUÇÃO
(1) A excitação cardíaca início
– nodo sino-atrial (SA parede atrial direita); o
potencial propaga-se pelos
dois átrios (junções abertas)
– contração atrial;
(2) O potencial atinge o nodo
atrioventricular (AV – septo
interatrial);
(3)
Atinge
o
feixe
atrioventricular (feixe de Hiss
– única conexão elétrica
entre os átrios e os
ventrículos;
24. COMPONENTES DO SISTEMA DE
CONDUÇÃO
(4) Após ser conduzido ao
longo do feixe de Hiss o
potencial de ação entra nos
ramos dos feixes direito e
esquerdo em direção ao ápice
cardíaco.
(5) Finalmente, as fibras de
Purkinje conduzem o PA do
ápice
do
miocárdio
ventricular para o restante do
miocárdio;
27. Marcapasso – Frequência Cardíaca
As células do nó SA determinam a
velocidade dos batimentos cardíacos
◦ O nó AS - ritmo mais rápido que o nó AV e
das fibras de Purkinje (evitar tetania)
◦ Falha do nó AV – comando da FC fibras do AV
e das fibras de Purkinje
◦ Bloqueio AV completo – ventrículos (35 ipm)
contraíram mais lento que o átrios (70 ipm)
◦ Bloqueio AV total – insuficiente para manter
fluxo sanguíneo – marcapasso mecânico
28. ELETROCARDIOGRAMA
Registro da atividade elétrica do coração obtido a
partir da colocação de eletrodos na superfície da
pele.
Representa múltiplos potenciais de ação ocorrendo
no músculo cardíaco em dadoo período de tempo
e obtido na superfície corporal.
Walter Einthoven (1887) – Triângulo de Einthoven
◦ Eletrodos nos braços (D e E) e na perna (E)
◦ Lados do triângulo numerados – derivações
Cada componente do ECG representa a
despolarização ou a repolarização de determinada
parte do coração
33. ELETROCARDIOGRAMA
Derivações colocadas em locais diferentes
◦ Informações de partes diferentes do coração
◦ 12 derivações: 3 (membros) e 9 (peito e tronco)
Informações fornecidas
◦ Frequência cardíaca
Espaço de tempo entre uma onda P e a onda P
subsequente.
Taquicardia e bradicardia
◦ Ritmo (regular e irregular-arritmia)
Fibrilação atrial – nó AS perde função de
marcapasso
34. ELETROCARDIOGRAMA
Informações fornecidas
◦ Relação das ondas
Cada complexo QRS é precedido por uma
P?
O segmento P-R possui um comprimento
constante?
Ex: bloqueio cardíaco – problema de
condução do PA para ventrículo – uma ou
mais onda P aparecem sem que haja
complexo QRS
35. CICLO CARDÍACO
Período compreendido entre o início de um
batimento cardíaco e o início do batimento
subsequente
Fases do ciclo cardíaco
◦ Sístole: período de tempo o qual o coração está
contraído
◦ Diástole: período de tempo o qual o coração relaxa
38. VOLUME DE EJEÇÃO
Volume bombeado por um ventrículo
VE= volume de sangue nos ventrículos
antes da contração (VDF) - volume de
sangue nos ventrículos após a contração
(VSF).
VE= VDF-VSF
135- 65=70
ml/batimento(repouso)
VE= 100 ml/batimento (exercício)
39. DÉBITO CARDÍACO
Quantidade de sangue ejetada por um
ventrículo por unidade de tempo
DC= frequência cardíaca x volume de
ejeção
DC= 72 x 70= 5040 ml/min;5 l/min
(repouso)
DC= 30-35 l/min (exercício)
40. RETORNO VENOSO
Quantidade de sangue que retorna ao coração
pela circulação venosa
Fatores que afetam o retorno venoso
◦ Bomba muscular (coração periférico) –
comprime as veias e empurra o sangue em
direção ao coração.
◦ Bomba respiratória – movimento do tórax
durante a inspiração – reduz a pressão sobre a
veia cava inferior – mais sangue desemboca no
AD
42. REGULAÇÃO DA FC
Embora a FC seja iniciada pelas células
auto-rítmicas do nó SA – comando
◦ Sistema nervoso autônomo
Simpático
Parassimpático
◦ Hormônios
44. REGULAÇÃO EXTRÍNSECA
◦ Ocorre em resposta às alterações no volume de sangue que
chega ao coração, de acordo com a Lei de Frank- Starling.
◦ Esta lei diz que sempre que houver um aumento no retorno
venoso, haverá um aumento no débito cardíaco. Isto ocorre
devido a uma maior distensão do músculo cardíaco, que irá
se contrair com mais força (característica do músculo
estriado).
◦ Princípio: Quanto maior for o estiramento do miocárdio
durante o enchimento, maior será a força de contração e a
quantidade de sangue bombeada para a Aorta.
◦ Durante o estiramento adicional ocorre armazenamento de
energia para uma posterior contração mais acentuada.
45. FLUXO SANGUÍNEO
Parede dos vasos sanguíneos
◦ Camadas de músculo liso
◦ Camadas de tecido conjuntivo elástico
◦ Camadas de tecido conjuntivo fibroso
Endotélio
◦ Revestimento interno de todos os vasos
sanguíneos
◦ Funções: regulação da pressão arterial,
crescimento de vasos sanguíneos e absorção
de materiais.
46. AS PAREDES DOS VASOS SANGUÍNEOS
VARIAM NO DIÂMETRO E NA
COMPOSIÇÃO
47.
48. MÚSCULO LISO VASCULAR
Músculo liso dos vasos sanguíneos
Organizado em camadas circulares ou espirais
Vasoconstrição: estreita o diâmetro da luz do
vaso; vasodilatação: alarga o mesmo
Tônus muscular: estado de contração parcial
o tempo todo do músculo liso vascular.
Contração – depende do íon Ca2+
Substâncias químicas – neurotransmissores,
hormônios, substâncias parácrinas (células
adjacentes)
49. VASOS SANGUÍNEOS
Artérias
◦ Camadas grossas de músculo liso, tecido
elástico e fibroso
◦ Energia para vencer a rigidez do tecido fibroso
e armazenamento pelas fibras elásticas e
liberação por meio de retração elástica.
◦ As artérias maiores dividem-se em menores –
paredes mais musculares.
Arteríolas
◦ Menores artérias
◦ Parede com músculo liso – contração e relaxamento
50. VASOS SANGUÍNEOS
Metarteríola
◦ Ramificação das arteríolas
◦ Faz a ligação entre a arteríola e vênula
◦ Na ramificação das metarteríolas existem
esfíncteres pré-capilares regulando a quantidade
de sangue de um órgão em repouso e em
atividade
◦ Funções: regula o fluxo sanguíneo através dos
capilares; permitem que os leucócitos passem
da circulação arterial para a venosa (capilares
deixa passar os eritrócitos mas não os
leucócitos)
52. VASOS SANGUÍNEOS
Capilares
◦ Local de troca entre o sangue e o fluido
intersticial.
◦ As paredes não possuem músculo liso,
nem tecido fibroso e elástico.
◦ Contém endotélio capilar que é um
epitélio de troca com junções vazantes
entre as células.
53. VASOS SANGUÍNEOS
Vênulas
◦ São pequenas veias
◦ O sangue flui dos capilares para as vênulas
◦ Similares aos capilares com um fino epitélio de
troca e pouco tecido conjuntivo
Veias
◦ São vasos de diâmetro maior que as artérias
◦ Alojam-se mais próximo a superfície da pele
◦ Paredes mais finas que as artérias com menos
tecido elástico
54. ANGIOGÊNESE
Processo pelo qual novos vasos sanguíneos
formados
Na criança (crescimento normal);
adulto
(cicatrização de um ferimento, revestimento
uterino após a menstruação; prática de exercício)
Fator de crescimento vascular endotelial (FCVE)
e fator de crescimento fibroblástico (FCF)
◦ Promovem angiogênese
◦ Mitogênicos - promovem mitose (divisão celular)
◦ São produzidos pelas células da musculatura lisa e
perícitos (células que circundam os capilares)
55. ANGIOGÊNESE
Inibição da angiogênese
◦ Angiostatina: citocina produzida pela proteína
sanguínea plasminogênio
◦ Endostatina
◦ Tratamento de doenças
Câncer: células do câncer invadem tecidos e
multiplicam-se, precisam de novos vasos para
manter o aporte de nutrientes e O2 –
angiostatina e endostatina bloqueam a
angiogênese
56. ANGIOGÊNESE
◦ Tratamento de doenças
Doença arterial coronariana: ocorre redução
do fluxo para o miocárdio; induzir o
crescimento de novos vasos sanguíneos para
repor os vasos bloqueados; uso dos fatores
de crescimento
57. PRESSÃO SANGUÍNEA
Conceito: força exercida pelo sangue contra
qualquer unidade de área da parede vascular.
Medida em milímetro de mercúrio (mmHg)
Ex: 50mmHg ( a força exercida é suficiente para
impelir uma coluna de mercúrio contra a
gravidade até o nível de 50 mm de altura
58. PRESSÃO ARTERIAL
Contração ventricular – força propulsora do
fluxo sanguíneo por meio do sistema de vasos.
Aorta e as artérias se expandem e armazenam
pressão nas paredes elásticas.
60. PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é mais alta nas artérias e cai
continuamente.
◦ Energia perdida – resistência dos vasos
sanguíneos
A pressão mais alta ocorre na aorta – pressão
criada pelo ventrículo esquerdo.
Pressão de pulso: pressão criada pelo ventrículos
e sentida como um pulso nas artérias
◦ Pressão de pulso= Pressão sistólica-Pressão diastólica
62. PRESSÃO SANGUÍNEA
Queda da pressão nas veias
◦ Algumas veias possuem válvulas internas com
uma única direção – refluxo do sangue –
retorno venoso
◦ Auxílio da bomba muscular e respiratória
63. PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA
É a média das pressões sistólica e diastólica
durante o ciclo cardíaco, ou seja, média de todas
as pressões medidas a cada milisegundo durante
um período de tempo
◦ PAM: P diastólica + 1/3 (P sistólica-P diastólica)
◦ Valores de referência: 70 a 105 mmHg
Fatores que influenciam a PAM
◦ Débito cardíaco
◦ Resistência Periférica
64. PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é determinada pelo equilíbrio
entre fluxo sanguíneo para dentro das artérias e
o fluxo sanguíneo fora das artérias para o tecido
O fluxo sanguíneo dentro da aorta = débito
cardíaco; o fluxo sanguíneo de saída das artérias é
influenciado pela resistência das arteríolas
(periférica)
65. PRESSÃO ARTERIAL
VOLUME SANGUÍNEO
↑ VOLUME
SANGUÍNEO
↓ VOLUME
SANGUÍNEO
↑PRESÃO ARTERIAL
↓ PRESÃO ARTERIAL
•EX: Balão de ar – com pouca água e com muita água
•Aumento do volume sanguíneo – ingestão de alimentos e
água – rins – excreção de água na urina
•Diminuição do volume sanguíneo
- desidratação e
hemorragia
•Vasoconstrição
•Estimulação simpática aumentada do coração
66. RESISTÊNCIA
Tendência do sistema cardiovascular de se opor
ao fluxo sanguíneo.
O sangue escolhe o caminho com menor
resistência – resistência elevada redução do fluxo.
Variáveis que interferem na resistência
◦ Comprimento e raio do tubo e viscosidade do fluido
◦ A resistência ao fluxo sanguíneo – diretamente
proporcional – comprimento do tubo e viscosidade
◦ A resistência ao fluxo sanguíneo – inversamente
proporcional – ao raio do tubo
67. DISTRIBUIÇÃO DE SANGUE
PARA OS TECIDOS
Varia de acordo
com as
necessidades
metabólicas
Controle é feito
por variações na
resistência das
arteríolas
69. REGULAÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL
Barorreceptores
◦ Membrana celular com canais de Na+ iniciando
potenciais de ação
◦ Pressão arterial elevada – aumenta o
estiramento da membrana – aumenta potencial
de ação
◦ Pressão arterial reduz – reduz o estiramento da
membrana – reduz potencial de ação
72. Controle da Pressão Arterial - Regulação
Hormonal da Pressão Sangüínea
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
◦ ↓ volume sangüíneo → ↓ do fluxo sangüíneo renal →
células justaglomerulares → ↑ enzima renina → renina e
enzima conversora de angiotensina→ hormônio
angiotensina II → ↑ pressão arterial.
◦ Angiotensina II: é um vasoconstrictor aumentando a
resistência vascular sistêmica;
◦ Estimulação da secreção da aldosterona → ↑ reabsorção
dos íons sódio (Na+) e de água pelos rins → ↑ volume de
sangue → ↑ pressão arterial.
MSc Lorena Almeida de Melo
73. Controle da Pressão Arterial - Regulação
Hormonal da Pressão Sangüínea
Epinefrina e Norepinefrina
◦ Hormônio da medula adrenal;
◦ Norepinefrina
Produz vasoconstrição das arteríolas e das veias na
pele e nos órgãos abdominais
Aumenta o débito cardíaco
Freqüência e força de contração.
◦ Epinefrina
Vasodilatação dos músculos cardíacos e esqueléticos
MSc Lorena Almeida de Melo
74. Controle da Pressão Arterial - Regulação
Hormonal da Pressão Sangüínea
Hormônio antidiurético (ADH)
◦ Produzido pelo hipotálamo e liberado pela
glândula hipófise posterior;
◦ Controla níveis baixos de pressão arterial
(retenção hídrica) e osmolaridade (retenção
eletrolítica).
◦ Produzem constrição nos ductos coletores
renais - ↑ pressão arterial.
MSc Lorena Almeida de Melo
75. SISTEMA CARDIOVASCULAR
SANGUE
Formado por parte líquida (plasma) e parte celular
(várias células);
Líquido intersticial: líquido que banha as células
corporais;
O2 (pulmões) e nutrientes (trato gastrointestinal)
transportados sangue → líquido intersticial → tecidos
corporais;
CO2 e restos do metabolismo dos tecidos corporais
→ líquido intersticial sangue → pulmões, rins, pele e
sistema digestivo.
MSc Lorena Almeida de Melo
76. SISTEMA CARDIOVASCULAR
SANGUE
FUNÇÕES DO SANGUE
◦ Transporte: O2, CO2, nutrientes e hormônios;
◦ Regulação: Participa da regulação do pH, regula
a temperatura corporal;
◦ Proteção: presença dos glóbulos brancos.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO SANGUE
◦ Mais viscoso que a água – fluxo lento;
◦ Temperatura: 38◦ C; pH: 7,35 e 7,45; 8% do
peso corporal total; 5 a 6 litros (homens) e 4 a
5 litros (mulher);
MSc Lorena Almeida de Melo
77. COMPONENTES DO SANGUE
Plasma
◦ Líquido aquoso contendo substâncias
dissolvidas
91,5%-água
8,5% de solutos (proteínas - albuminas,
globulinas, fibrinogênio);
Elementos Figurados
◦ Glóbulos vermelhos do sangue (GVS), glóbulos
brancos do sangue (GBS) e as plaquetas;
MSc Lorena Almeida de Melo
78.
79. Glóbulos Vermelhos (Eritrócitos
ou Hemácias)
Função
◦ Transporte de oxigênio
Hemoglobina – proteína globina – cadeias
polipeptídicas e pigmentos não-protéicos
hemes;
Cada heme – íons ferro – oxigênio (pulmões)
– líquido intersticial – célula;
Sangue – capilares teciduais – capta o CO2 –
hemoglobina – liberado pelos pulmões;
MSc Lorena Almeida de Melo
80. Glóbulos Vermelhos (Eritrócitos ou
Hemácias)
Regulação da Produção de Hemácias
◦ Número
adequado
de
hemácias
proporcionar a oxigenação tecidual;
para
◦ Hipóxia (redução de oxigênio tecidual) →
aumento da eritropoetina (hormônio-rins) →
produção de hemácias.
MSc Lorena Almeida de Melo
82. Glóbulos Brancos do Sangue
(Leucócitos)
São as unidades móveis do sistema
protetor do organismo
Formação
◦ Medula óssea: granulócitos, monócitos e
alguns linfócitos
◦ Tecido linfóide: linfócitos e plasmócitos;
Os leucócitos – transportados pelo
sangue – áreas infectadas e inflamadas –
defesa imediata contra o agente
infeccioso;
MSc Lorena Almeida de Melo
83. Glóbulos Brancos do Sangue
(Leucócitos)
Quimiotaxia
◦ Fenômeno no qual as diversas substâncias químicas presentes
nos tecidos façam com que os neutrófilos e macrófagos se
movam em direção à fonte das substâncias (toxinas
bacterianas, tecidos inflamados);
Fagocitose: ingestão do agente agressor por uma
célula
◦ Superfície áspera;
◦ Ausência revestimentos protéicos protetores (antígenos e
partículas estragadas);
◦ Reconhecimento de corpos estranhos – interação antígenoanticorpo
MSc Lorena Almeida de Melo
84. Plaquetas
São minúsculos discos redondos ou ovais, de cerca
de 2 mm de diâmetro que participam do processo
de coagulação sangüínea.
MSc Lorena Almeida de Melo
85. Plaquetas
Mecanismos da Hemostasia
Hemostasia: é seqüência
interrompe o sangramento.
de
respostas
que
(1) Espasmo vascular: imediatamente após a
ruptura ou o corte de um vaso sangüíneo
ocorre vasoconstrição (contração) do vaso
sangüíneo lesado reduzindo a perda de
sangue.
(2) Tampão plaquetário: acúmulo de plaquetas
para formar um tampão plaquetário no vaso
lesado (adesividade das plaquetas no local da
lesão e aderência das plaquetas entre si).
MSc Lorena Almeida de Melo
86. Plaquetas
Mecanismos da Hemostasia
(3) Coagulação sangüínea
◦ Em resposta à ruptura do vaso → cascatas de reações
químicas no sangue → complexo de substâncias ativadas
(ativador da protombina);
◦ Ativador da protombina + Ca+2 → protrombina →
trombina;
◦ Trombina (enzima) → fibrinogênio → filamentos de
fibrina → retém as plaquetas, células sanguíneas e o
plasma → coágulo.
(4) Regeneração: crescimento de tecidos fibrosos
no coágulo sangüíneo para obturar o orifício do
vaso.
MSc Lorena Almeida de Melo