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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
Disciplina: História da Educação
PENSAMENTO PEDAGÓGICO GREGO

Na educação grega era exigido que o ensino estimulasse as
competições, as virtudes guerreiras para estimular a superioridade
frente os povos conquistados.
Os gregos deram enorme valor à arte, à literatura, às ciências e à
filosofia.
A educação do homem consistia na formação do corpo pela
ginástica e na da mente pela filosofia e as ciências, e na moral pela
música e pelas artes.
Poucos aprendiam a governar, pois apenas os livres, os que tinham
propriedade, pois os bem educados tinham de saber mandar e
obedecer.
Apenas os gregos livres tinham acesso a educação e ao diálogo, já
que a educação naquela época, se dava através do diálogo.
A paidéia, educação integral, consistia na integração entre a
cultura da época e a criação de outra cultura recíproca.
Apesar da riqueza de conhecimento na educação, existia na
Grécia muitas diferenças entre os seus habitantes. Os espartanos
davam mais valor a ginástica e a educação moral, voltada aos
interesses do Estado.
Enquanto os atenienses existia um interesse maior pela retórica e
para o exercício da política.
Os gregos eram educados através dos textos de Homero, que
ensinava a virtude, o cavalheirismo, o amor à glória. O ideal
homérico era de ser sempre melhor e conservar-se superior aos
outros.
Sócrates, Platão e Aristóteles, exerceram grande influência no
mundo grego, não esquecendo dos sofistas que eram responsáveis
por ensinar a retórica.
O estudo era dividido em escolas que ensinavam desde a leitura do
alfabeto até a retórica e a filosofia, passando pela filosofia e a
educação física.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ROMANO
Roma e na Grécia, são sociedades escravistas, onde o trabalho
manual não é valorizado, e o trabalho intelectual é considerado
trabalho da aristocracia, que consiste numa pequena parcela da
sociedade, os cidadãos livres.
Seus estudos eram na maioria das vezes humanistas, o que
caracteriza o homem em todos os tempos e lugares.
Este estudo era dado na escola do "gramático", que seguia
algumas fases; ditado de fragmento do texto, memorização deste,
tradução da prosa em verso, expressão da mesma idéia em
diversas construções, análise das palavras e frases e composição
literária.
Assim se instruía a elite romana.
Para os escravos não era permitido o direito de estudar, eram
tratados como objetos, aprendiam a fazer arte nas casas onde
serviam.
A sociedade romana era composta de grandes proprietários:
patrícios, grandes proprietários e plebeus, pequenos proprietários,
que eram excluídos do poder, do direito ao voto.
Na época áurea do Império, a educação estava dividido em três
graus: Escolas do ludi-magister, ministravam a educação
elementar; Escolas do gramático: correspondia ao que hoje se
conhece por ensino secundário.
Estabelecimentos de ensino superior: era uma espécie de
universidade, onde se ensinava a retórica, o Direito e a Filosofia.
Os romanos impuseram o latim a numerosas províncias,
conquistaram a Grécia, que transmitiu a filosofia da educação aos
romanos.
A filosofia era pouco difundida entre os romanos, e a pedagogia
quando existe é voltada para questões práticas.
Um nobre romano deveria aprender coisas sobre a agricultura, a
guerra e a política. Aos poucos a classe aristocrática cede lugar a
pequenos comerciantes, artesãos e para uma pequena classe de
burocratas.
O Império sentiu a necessidade de escolas que preparasse
administradores, já que para a guerra não havia necessidade de
escola, os quartéis ou a própria guerra resolviam o problema.
O Estado se ocupa diretamente da educação, treinando
supervisores-professores cujo regimento se parecia com os militares.
A educação romana era utilitária e moralista, organizada pela
disciplina e justiça. Dessa forma os romanos conquistaram um
grande Império, fazendo escravos os povos por eles vencidos.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO MEDIEVAL
A igreja cristã dá o ponto de partida para esse pensamento
pedagógico. Cristo foi um grande educador, popular e bem
sucedido.
A educação do homem medieval ocorreu de acordo com grandes
acontecimentos da época entre eles a pregação apostólica no
século I, depois de Cristo.
A partir de Constantino, o império adotou o cristianismo como
religião oficial, e fez pela primeira vez a escola tornar-se o aparelho
ideológico do estado.
Surge um novo tipo histórico de educação, uma nova visão do
mundo e da vida, as culturas precedentes foram substituídas pelo
poder de Cristo.
Foi criada uma educação par ao povo que consistia numa
educação catequética e dogmática e outra educação para o
clérigo humanista e filosófica teológica.
Os estudos medievais compreendiam, o Trivium (Gramática,
dialética e teórica) e o Quadrivium (Aritmética, geometria,
astronomia e música).
Maomé (entre 570 e 532), funda uma nova religião, o islamismo. A
doutrina de Maomé está contida no Alcorão, livro sagrado dos
muçulmanos. O Alcorão é a obra prima da literatura árabe.
Da briga entre cristãos e árabes inicia um novo tipo de vida
intelectual chamada escolástica, que procura conciliar a razão
histórica com a fé cristã.
O maior idealizador desta escola foi São Tomás de Aquino, que
afirmava que a educação habita o educando a desabrochar
todas as suas potencialidades, operando assim a síntese entre a
educação cristã e a educação greco-romana.
Ao lado do clero a nobreza realizava sua própria educação, seu
ideal era o perfeito cavaleiro com a formação musical e guerreiro,
experiente nas sete artes liberais.
As classes trabalhadoras tinham a educação oral, transmitida de pai
para filho. A igreja não se preocupava com a educação física,
considerava o corpo pecaminoso.
Os jogos ficavam por conta da educação do cavaleiro.
Na Idade Média foram criadas as universidades de Paris, Bolonha,
Saleno, Oxford, Hedelberg e Viena.
Para muitos historiadores a Idade média não foi a idade das trevas,
da ignorância, como os ideólogos do renascimento pregaram, ao
contrário foi fecunda em lutas pela autonomia, com greves e
debates livres.
Discutia-se a gratuidade do ensino e pagamento das professoras.
O que se constatou é que o saber universitário aos poucos foi se
elitizando, guardado em academias submetido à censura da igreja.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO RENASCENTISTA

O pensamento pedagógico Renascentista influenciou diretamente
a educação através da teoria heliocêntrica, defendida por
Copérnico (1473 - 1543).
Como fatos que favoreceram esse pensamento pedagógico, são
citados: as grandes navegações do séc. XIV, que deram origem ao
capitalismo comercial; a invenção da imprensa realizada por
Gutemberg ; e a invenção da bússola que possibilitou as grandes
navegações.
A educação Renascentista visava a formação do homem burguês.
Como principais educadores Renascentistas, foram citados:

 Vittorino da Feltre - que defendia uma educação individualizada, o
auto governo do aluno e a competição;
 Erasmo Desídoro - para ele, o verdadeiro caminho deveria ser criado
pelo homem, enquanto ser inteligente e livre;
 Juan Luis Vives - foi um dos primeiros a solicitar uma remuneração
para os professores;
 François Rabeles - para ele o importante não eram os livros, mas a
natureza. A educação precisava primeiro cuidar do corpo, da higiene,
da limpeza, da vida ao ar livre, dos exercícios físicos, etc;
 Michel de Motaigne - ele acreditava que as crianças devem
aprender o que farão quando adultos;
 Martinho Lutero - para ele a exaltação Renascentista do indivíduo de
seu livre arbítrio, tornara inevitável a ruptura no seio da igreja. Iniciou a
reforma Protestante, que foi considerada como a primeira grande
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ILUMINISTA

O pensamento iluminista surgiu no século XVII, que se fortaleceu
com a Revolução Francesa, na época em que se buscava as
liberdades individuais, contra a escuridão da igreja e a prepotência
dos governantes.
Na época do auge do Iluminismo, Jean Jacques Rousseau,
inaugurou uma nova fase na educação.
Pela primeira vez, a educação se tornou obrigatória, assim se
fazendo escola pública, filha da revolução burguesa, gratuita e
para todos, mas ainda elitista, pois poucos podiam cursar uma
universidade.
A educação da época não deveria apenas instruir mas também
permitir que a natureza desabrochasse na criança de forma livre,
sem repressões, restringindo-se a experiências.
O iluminismo educacional representou o fundamento da
pedagogia burguesa.
A classe trabalhadora tinha o mínimo de educação, pois a
burguesia ascendia sobre os ideais de liberdade.
A liberdade para os burgueses consistia em estar livre para a
acumulação de riquezas, os intelectuais da época , cultivavam a
noção de liberdade na essência do homem.
A liberdade e a igualdade eram nocivas para os burgueses, pois
provocaria padronização das classes.
A educação popular deveria fazer com que o povo aceitasse sua
pobreza.
PENSAMENTO PEDAGÓGICO MODERNO
Nos séculos XVI e XVII, a sociedade passou por mudanças
significativas, houve a queda do modo de produção feudal.
Na educação houve muitas mudanças, pois o que era
ensinado foi considerado obsoleto, alguns filósofos fizeram
grandes descobertas na área da educação, deram um
novo ordenamento às ciências.
Os principais filósofos que tiveram maior ascensão nesta época
foram:
 René Descartes, que escreveu o "Discurso do Método", que
consistia em quatro grandes princípios, tais como: jamais tomar
alguma decisão sem conhecê-la evidentemente como tal; dividir
todas as dificuldades quantas vezes forem necessários antes de
resolvê-las; organizar os pensamentos começando pelas mais
simples até as mais difíceis; e fazer uma revisão geral para não omitir
nada.
 João Amos Comênio, escreveu a "Didática Magna", considerada
como método pedagógico para ensinar com rapidez. Dizia que a
escola ao invés de ensinar palavras, deveria ensinar o
conhecimento das coisas.
 John Loke, combateu o inatismo, dizendo que nada existe em
nossa mente que não tenha origem em nossa mente.
 Francis Bacon, divide as ciências e ainda diz que saber é poder
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO POSITIVISTA

O pensamento pedagógico positivista consolidou a concepção
burguesa da educação. Seu maior expoente foi Augusto Comte (1798
- 1857), que tem como principal obra o "Curso de filosofia positiva",
publicado em 1830 e 1842.
 Comte combateu o espírito religioso, mas acabou propondo a
instituição do que chamou "religião da humanidade" para substituir a
Igreja.
Segundo ele, a humanidade passou por três etapas sucessivas:
• O estado teológico, durante o qual o homem explicava a natureza
por agentes sobrenaturais;
• O estado metafísico, no qual tudo se justificava através de noções
abstratas como essência, substância, causalidade, etc; e o estado
positivo, o atual, onde se buscam as leis científicas.
 Herbert Spencer (1820 - 1903) discípulo de Comte, deixou de lado a
concepção religiosa do mestre e valorizou o princípio da formação
científica na educação.
 Um dos principais expoentes na sociologia da educação positivista foi
Émile Durkhein (1858 - 1917), que considerava a educação como
imagem e reflexo da sociedade. A pedagogia seria uma teoria da
prática social.
Para os pensadores positivistas, a libertação social e política passava pelo
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, sob o controle das elites. O
positivismo nasceu como filosofia, portanto interrogando-se sobre o real e
a ordem existente, mas, ao dar uma resposta ao social, afirmou-se como
ideologia.
Segundo o autor, a expressão do positivismo no Brasil inspirou a Velha
República e o golpe militar de 1964. Segundo essa ideologia da ordem, o
país não seria mais governado pelas "paixões políticas", mas pela
racionalidade dos cientistas desinteressados e eficientes: os tecnocratas.
No Brasil, o positivismo influenciou o primeiro projeto de formação
do educador, no final do século passado. O valor dado à ciência
no processo pedagógico justificaria maior atenção ao pensamento
positivista.
Durkhein, ao contrário de Rosseau declarava que o homem nasce
egoísta e só a sociedade, através da educação, pode torna-lo
solidário.
Para Durkhein, a educação é a ação exercida pelas gerações
adultas sobre as gerações que não se encontram ainda
preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e
desenvolver, na criança, certo número de estados físicos,
intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu
conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se
destine.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ORIENTAL
A pedagogia surgiu como uma ciência que tem como objetivo
estudar, analisar, e sistematizar o conhecimento educacional.
Os valores da tradição, da não violência e da meditação ligados
a religião, foi onde firmou-se a transmissão de conhecimento
segundo o Oriente.
A educação primitiva fundamentava-se nos rituais de iniciação,
possuíam uma visão animista, que acreditava que tudo na
natureza possuía uma alma semelhante ao homem.
A educação ocorria de maneira espontânea e natural, não existia
ninguém destinado a ensinar porém todos de uma certa maneira
contribuíram para os ensinamentos, pois a educação provinha das
imitações e da oralidade.
A doutrina pedagógica mais antiga é o Taoísmo, uma espécie de
panteísmo no qual os princípios recomendam uma vida pacata e
tranqüila.
Confúcio criou um sistema moral que cultuava os mortos e que mais
tarde tornou-se religião. Ele idealizava famílias patriarcas onde o pai
comparado a um governante centralizava todo o conhecimento
desconsiderando todo o saber e inteligência dos filhos.
A educação Hinduísta tendia para a reprodução e contemplação
da casta, dividem a mesma profissão bem como a mesma religião,
os casamentos são realizados entre si. Exaltavam o espírito
repudiando o corpo.
Aqueles que eram excluídos da sociedade, bem como as
mulheres, não tinham acesso a educação.
Os egípcios foram os primeiros a tomar consciência da
importância da arte de ensinar. Criaram casas de instrução onde
ensinavam a leitura, a história dos cultos, a astronomia, a música e
a medicina. Poucas informações deste período foram
preservadas.
O povo que mais conservou informações sobre sua história, foram
os hebreus, deixando como herança para o mundo um conjunto
de doutrinas, tradições, cerimônias religiosas e preceitos que
ainda hoje são seguidos.
De maneira geral os ensinamentos primitivos ocorreram de
maneira semelhante entre muitos povos, marcados pela tradição
e pelo culto aos velhos.
O tradicionalismo pedagógico é determinado por tendências
religiosas diferentes.
Na comunidade primitiva a educação provinha da própria
comunidade, essa se dava através da vida e para a vida.
A criança aprendia no seu próprio dia a dia. Em fim a escola era
a própria aldeia.
A escola de hoje nasceu com a hierarquização e a
desigualdade social gerada por aqueles que se apoderam do
excedente produzido pela comunidade primitiva.
Têm-se hoje na História da Educação a marca da desigualdade
econômica, onde encontra-se uma linha educacional
destinada aos exploradores e outra destinada aos explorados.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO AFRICANO

A cultura africana não se desenvolve de forma unitária em todo
seu território. As diferenças de níveis de cultura, explicam os
diferentes comportamentos frente aos movimentos de libertação.
Na África pré-colonial, não existiam escolas, mesmo assim as
crianças eram educadas, elas aprendiam fazendo e vindo em
contato com os mais velhos. Ouvindo as histórias dos mais velhos,
aprendiam histórias tribais e o relacionamento de suas tribos com
outras. A educação era portanto informal.
O sistema educacional na Tanzânia era cooperativo e não
individual, o conceito de qualidade e responsabilidade condizia
com qualquer habilidade, seja ela agropecuária ou ligada a
atividade econômica.
Não se trata apenas de organização escolar ou de currículo, os
valores sociais são formados pela família, escola e sociedade, ou
seja, pelo ambiente global que envolve a criança.
Um povo iletrado não é necessariamente um povo ignorante, o
conhecimento pode ser passado de forma oral, de geração a
geração, mesmo sem a existência de escolas.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO DO TERCEIRO MUNDO

O pensamento pedagógico do Terceiro Mundo é originário de
experiências educacionais dos países colonizados, como os da
América Latina e os da África.
Na luta pela sua emancipação, estes países constituíram uma teoria
original. A Europa colonizou os dois continentes, dividindo territórios e
tornando estes países cada vez mais dependentes e
subdesenvolvidos.
Os colonizadores combateram a educação e a cultura nativa
impondo seus hábitos e costumes e escravizando os nativos de cada
região.
Na África, os colonizadores impuseram uma única língua
estrangeira a fim de catequizá-los e uni-las numa religião universal,
sendo que este programa não deu certo porque a tradição
européia era calcada no valor da palavra escrita, ao passo que a
tradição africana é dominada pela oralidade.
Nos anos 70, com a libertação dos países africanos, foram feitas
enormes campanhas de alfabetização, consideradas um fracasso
pelos europeus. Mesmo desacreditados, os africanos obtiveram
grandes resultados. Estas campanhas visavam a incorporação
dessas massas num projeto nacional e o fortalecimento do povo
como animador coletivo da educação.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO LATINO AMERICANO

As metodologias em uso nas escolas têm um enfoque verbalista, o
professor expõe idéias retiradas de livros, de onde o aluno retira
todas as suas percepções formais do saber.
A escolha assemelha-se a uma fábrica, onde o professor fala e o
aluno absorve as informações por aquele passadas.
Todas as instituições vinham com respostas prontas. Ao aluno basta
memorizar as informações.
Nos dias de hoje com a diversidade de informações, a
comunicação se tornou mais diferenciada entre as comunidades e
também em relação a natureza. As percepções visuais e sonoras
são fundamentais ao ato de conhecer.
A compreensão não vem depois da audição ou da visão, a
linguagem total introduz o homem num universo de percepções, a
percepção opera integrando os diversos sentidos.
A pedagogia da linguagem total leva ao prazer novo e motivador
da aprendizagem, o aluno está sempre querendo estimular suas
sensações e percepções.
Tanto alunos como professores para realizar a autêntica
educação, têm que se colocar em estado de comunicação
intenso, indo um em encontro ao outro.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO
Graças ao pensamento iluminista trazido da Europa por intelectuais
e estudantes que não tinham mais tantos laços com a Igreja,
deram os primeiros passos, embora tímidos, para as mudanças do
pensamento pedagógico brasileiro.
O pensamento pedagógico teve grande ajuda dos jesuítas, que
difundiram nas classes populares a religião subserviência, da
dependência ao paternalismo, características marcantes da
cultura brasileira até os dias de hoje.
O primórdio da educação brasileira foi Rui Barbosa, que pregava a
liberdade de ensino, a instrução obrigatória, este se inspirou no
sistema educacional da Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos.
No início deste século a educação teve grande interesse nos
movimentos anárquicos, tinham no seu pensamento que se não
ocorressem mudanças profundas na mentalidade das pessoas, a
revolução social desejada jamais alcançaria o seu objetivo.
Anos depois a educadora Maria Lacerda de Moura, que combatia o
analfabetismo , defendia a educação dos sentidos e o estudo do
crescimento físico.
Dizia que era necessário declarar guerra ao analfabetismo, ao
orgulho tolo, à ambição, ao egoísmo, à prepotência, assegurada
pela autoridade do diploma e do bacharelado incompetente.
Em 1944, o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, inicia a
publicação da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, um
precioso testemunho da história da educação no Brasil, fonte de
informação para os educadores brasileiros até hoje.
 Paulo Freire, foi o maior contribuinte da alfabetização de jovens e
adultos, que desenvolveu uma teoria pedagógica que envolvia a
pesquisa participante e os métodos de ensinar.
O seu pensamento humanista e crítico na história tem seus
problemas e o educador tem de saber o que fazer com elas.
 Florestan Fernandes, defensor da escola pública, seu pensamento
sociológico criou um novo estilo de pensar sobre a realidade social.
 Já para Luiz Pereira a solução dos problemas dentro da escola,
depende da solução dos problemas externos a ela, envolvendo o
aspecto econômico e social.
 Para Rubem Alves o educador se descobre como um ser vivo,
onde as sensações estão envolvidas com o seu trabalho.
 Para Antônio Muniz de Azevedo a educação é um processo
permanente de aperfeiçoamento humano.
 Darcy Ribeiro analisou o ensino público, extinção do 3º turno,
aperfeiçoamento do magistério, implantação de escolas integradas,
onde a criança permaneceria mais tempo na escola, com professores
competentes e com orientação que a maioria não encontram em
casa.
Pode-se dizer que o pensamento pedagógico brasileiro, têm sido
definido por duas tendências gerais; a liberal e a progressista.
Os educadores e os teóricos da educação liberal defendem a
liberdade de ensino.
E da educação progressista defendem a formação de um cidadão
crítico e participante.
O pensamento pedagógico brasileiro é muito rico e está em
movimento.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO CRÍTICO
Depois de duas guerras mundiais, os existencialistas e
fenomenologistas se perguntavam o que estava acontecendo de
errado com a educação.
Entre os maiores críticos, está o filósofo Louis Althusser e os
sociólogos, Pierre Bordieu e Jean Claude Passeron, cujas obras
tiveram grande influência no pensamento pedagógico brasileiro na
década de 70. Elas demonstraram o quanto a educação reproduz
a sociedade.
Pensamentos dos principais idealizadores do Pensamento
Pedagógico Crítico:
 Louis Althusser: A escola-família substitui o binômio igreja-família
como aparelho ideológico dominante. É a escola obrigatória
durante muitos anos, na vida do ser humano.
 Bordieu e Passeron: Para eles, toda ação pedagógica é
objetivamente uma violência simbólica enquanto imposição, por um
poder arbitrário. A ação pedagógica tende à reprodução cultural e
social simultaneamente.
 Baudelot e Establet: Empreenderam um estudo profundo do sistema
escolar, destruindo a representação ideológica da escola única. Dizem
que existe na verdade, duas redes escolares, a secundária-superior,
reservada para a classe dominante, e a primária-profissional reservada
para as classes dominadas.
 Jesus Palácios: Afirma que a escola não é nem a causa, nem o
instrumento da divisão da sociedade em classes.
 Walter Benjamin: Criticou o ensino nas universidades, onde
predominava a informação ao invés da formação.
 Basil Bernstein: Estudou a relação entre a língua e as diferenças
sociais. Dedicou especial atenção à linguagem das classes
trabalhadoras.
 Henry Giroux: Se dedicou ao estudo da sociologia da educação,
da cultura, da alfabetização e da teoria do currículo.
 Stanley Aronowitz: Analisa a teoria crítica e seus fundamentos.
 Carnoy: Defende a tese de que só os movimentos sociais, podem
tornar a escola mais democrática.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ANTI AUTORITÁRIO
Neste capítulo do livro "Histórias das idéias pedagógicas" de Moacir
Gadotti, é comentado como Gerald Mendel, baseado na teoria de
Freud, iniciou os estudos sobre a autoridade e seus mecanismos de
imposição, principalmente a autoridade paterna.
Para tanto, Mendel propôs a abertura da escola para a política e
tomada do local onde concentrava-se o poder pelos jovens a fim de
confrontar com o autoritarismo institucional.
Dentre os autores que seguem esta linha de pensamento
pedagógico, foram destacados:
 Francisco Ferrer Guardiã (1859 - 1909) que tinha como objetivo
abolir da escola todo o instrumento de repreensão e violência, sua
tarefa seria preparar os futuros revolucionários, a ação pedagógica
que ele teoriza a existência da disciplina artificial que é regada pelo
autoritarismo cego, e uma disciplina natural que propõe encontrar um
consenso.
 Alexander S. Neill (1883 - 1973) que tornou-se conhecido no Brasil,
através de seus livros "Liberdade sem medo", "Liberdade sem
excesso", "Liberdade no lar", Liberdade na escola" e "Amor e
juventude". Ele acreditava que a missão do professor era a de
estimular o pensamento da criança, que a dinâmica interna da
liberdade se encarregaria de proporcionar as mais ricas e variadas
formas de vivência.
 Carl Ransom Rogers (1902 - 1987), criou a "compreensão
empática" que seria o processo de criar um clima inicial, comunicar
confiança e esclarecer e motivar com coerência e autenticidade
desenvolvido pelo educador ou facilitador de aprendizagem.
 Celestin Freinet (1896 - 1966) afirmava que na medida em que
organizamos o trabalho, teremos resolvido os principais problemas
de ordem e disciplina: não de uma ordem e uma disciplina formal e
superficial, que não se mantém senão por um sistema der sanções,
previsto como uma camisa-de-força que pesa tanto a quem recebe
como ao mestre que a impõe.
 E finaliza com Henry Wallon (1879 - 1962) que enfatizava que o
desenvolvimento da criança decorre em etapas, sendo cada etapa
caracterizada por uma atividade preponderante, ou conflito que a
criança deve resolver. O desenvolvimento acontece de modo
descontínuo, uma vez que as crises evolutivas que resultam na
reestruturação da conduta infantil não são lineares nem uniformes.

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Fundamentos da História da Educação

  • 1. FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO Disciplina: História da Educação
  • 2. PENSAMENTO PEDAGÓGICO GREGO Na educação grega era exigido que o ensino estimulasse as competições, as virtudes guerreiras para estimular a superioridade frente os povos conquistados. Os gregos deram enorme valor à arte, à literatura, às ciências e à filosofia. A educação do homem consistia na formação do corpo pela ginástica e na da mente pela filosofia e as ciências, e na moral pela música e pelas artes. Poucos aprendiam a governar, pois apenas os livres, os que tinham propriedade, pois os bem educados tinham de saber mandar e obedecer. Apenas os gregos livres tinham acesso a educação e ao diálogo, já que a educação naquela época, se dava através do diálogo.
  • 3. A paidéia, educação integral, consistia na integração entre a cultura da época e a criação de outra cultura recíproca. Apesar da riqueza de conhecimento na educação, existia na Grécia muitas diferenças entre os seus habitantes. Os espartanos davam mais valor a ginástica e a educação moral, voltada aos interesses do Estado. Enquanto os atenienses existia um interesse maior pela retórica e para o exercício da política. Os gregos eram educados através dos textos de Homero, que ensinava a virtude, o cavalheirismo, o amor à glória. O ideal homérico era de ser sempre melhor e conservar-se superior aos outros. Sócrates, Platão e Aristóteles, exerceram grande influência no mundo grego, não esquecendo dos sofistas que eram responsáveis por ensinar a retórica. O estudo era dividido em escolas que ensinavam desde a leitura do alfabeto até a retórica e a filosofia, passando pela filosofia e a educação física.
  • 4. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ROMANO Roma e na Grécia, são sociedades escravistas, onde o trabalho manual não é valorizado, e o trabalho intelectual é considerado trabalho da aristocracia, que consiste numa pequena parcela da sociedade, os cidadãos livres. Seus estudos eram na maioria das vezes humanistas, o que caracteriza o homem em todos os tempos e lugares. Este estudo era dado na escola do "gramático", que seguia algumas fases; ditado de fragmento do texto, memorização deste, tradução da prosa em verso, expressão da mesma idéia em diversas construções, análise das palavras e frases e composição literária. Assim se instruía a elite romana.
  • 5. Para os escravos não era permitido o direito de estudar, eram tratados como objetos, aprendiam a fazer arte nas casas onde serviam. A sociedade romana era composta de grandes proprietários: patrícios, grandes proprietários e plebeus, pequenos proprietários, que eram excluídos do poder, do direito ao voto. Na época áurea do Império, a educação estava dividido em três graus: Escolas do ludi-magister, ministravam a educação elementar; Escolas do gramático: correspondia ao que hoje se conhece por ensino secundário. Estabelecimentos de ensino superior: era uma espécie de universidade, onde se ensinava a retórica, o Direito e a Filosofia. Os romanos impuseram o latim a numerosas províncias, conquistaram a Grécia, que transmitiu a filosofia da educação aos romanos.
  • 6. A filosofia era pouco difundida entre os romanos, e a pedagogia quando existe é voltada para questões práticas. Um nobre romano deveria aprender coisas sobre a agricultura, a guerra e a política. Aos poucos a classe aristocrática cede lugar a pequenos comerciantes, artesãos e para uma pequena classe de burocratas. O Império sentiu a necessidade de escolas que preparasse administradores, já que para a guerra não havia necessidade de escola, os quartéis ou a própria guerra resolviam o problema. O Estado se ocupa diretamente da educação, treinando supervisores-professores cujo regimento se parecia com os militares. A educação romana era utilitária e moralista, organizada pela disciplina e justiça. Dessa forma os romanos conquistaram um grande Império, fazendo escravos os povos por eles vencidos.
  • 7. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO MEDIEVAL A igreja cristã dá o ponto de partida para esse pensamento pedagógico. Cristo foi um grande educador, popular e bem sucedido. A educação do homem medieval ocorreu de acordo com grandes acontecimentos da época entre eles a pregação apostólica no século I, depois de Cristo. A partir de Constantino, o império adotou o cristianismo como religião oficial, e fez pela primeira vez a escola tornar-se o aparelho ideológico do estado. Surge um novo tipo histórico de educação, uma nova visão do mundo e da vida, as culturas precedentes foram substituídas pelo poder de Cristo.
  • 8. Foi criada uma educação par ao povo que consistia numa educação catequética e dogmática e outra educação para o clérigo humanista e filosófica teológica. Os estudos medievais compreendiam, o Trivium (Gramática, dialética e teórica) e o Quadrivium (Aritmética, geometria, astronomia e música). Maomé (entre 570 e 532), funda uma nova religião, o islamismo. A doutrina de Maomé está contida no Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos. O Alcorão é a obra prima da literatura árabe. Da briga entre cristãos e árabes inicia um novo tipo de vida intelectual chamada escolástica, que procura conciliar a razão histórica com a fé cristã. O maior idealizador desta escola foi São Tomás de Aquino, que afirmava que a educação habita o educando a desabrochar todas as suas potencialidades, operando assim a síntese entre a educação cristã e a educação greco-romana.
  • 9. Ao lado do clero a nobreza realizava sua própria educação, seu ideal era o perfeito cavaleiro com a formação musical e guerreiro, experiente nas sete artes liberais. As classes trabalhadoras tinham a educação oral, transmitida de pai para filho. A igreja não se preocupava com a educação física, considerava o corpo pecaminoso. Os jogos ficavam por conta da educação do cavaleiro. Na Idade Média foram criadas as universidades de Paris, Bolonha, Saleno, Oxford, Hedelberg e Viena. Para muitos historiadores a Idade média não foi a idade das trevas, da ignorância, como os ideólogos do renascimento pregaram, ao contrário foi fecunda em lutas pela autonomia, com greves e debates livres. Discutia-se a gratuidade do ensino e pagamento das professoras. O que se constatou é que o saber universitário aos poucos foi se elitizando, guardado em academias submetido à censura da igreja.
  • 10. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO RENASCENTISTA O pensamento pedagógico Renascentista influenciou diretamente a educação através da teoria heliocêntrica, defendida por Copérnico (1473 - 1543). Como fatos que favoreceram esse pensamento pedagógico, são citados: as grandes navegações do séc. XIV, que deram origem ao capitalismo comercial; a invenção da imprensa realizada por Gutemberg ; e a invenção da bússola que possibilitou as grandes navegações. A educação Renascentista visava a formação do homem burguês.
  • 11. Como principais educadores Renascentistas, foram citados:  Vittorino da Feltre - que defendia uma educação individualizada, o auto governo do aluno e a competição;  Erasmo Desídoro - para ele, o verdadeiro caminho deveria ser criado pelo homem, enquanto ser inteligente e livre;  Juan Luis Vives - foi um dos primeiros a solicitar uma remuneração para os professores;  François Rabeles - para ele o importante não eram os livros, mas a natureza. A educação precisava primeiro cuidar do corpo, da higiene, da limpeza, da vida ao ar livre, dos exercícios físicos, etc;  Michel de Motaigne - ele acreditava que as crianças devem aprender o que farão quando adultos;  Martinho Lutero - para ele a exaltação Renascentista do indivíduo de seu livre arbítrio, tornara inevitável a ruptura no seio da igreja. Iniciou a reforma Protestante, que foi considerada como a primeira grande
  • 12. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ILUMINISTA O pensamento iluminista surgiu no século XVII, que se fortaleceu com a Revolução Francesa, na época em que se buscava as liberdades individuais, contra a escuridão da igreja e a prepotência dos governantes. Na época do auge do Iluminismo, Jean Jacques Rousseau, inaugurou uma nova fase na educação. Pela primeira vez, a educação se tornou obrigatória, assim se fazendo escola pública, filha da revolução burguesa, gratuita e para todos, mas ainda elitista, pois poucos podiam cursar uma universidade.
  • 13. A educação da época não deveria apenas instruir mas também permitir que a natureza desabrochasse na criança de forma livre, sem repressões, restringindo-se a experiências. O iluminismo educacional representou o fundamento da pedagogia burguesa. A classe trabalhadora tinha o mínimo de educação, pois a burguesia ascendia sobre os ideais de liberdade. A liberdade para os burgueses consistia em estar livre para a acumulação de riquezas, os intelectuais da época , cultivavam a noção de liberdade na essência do homem. A liberdade e a igualdade eram nocivas para os burgueses, pois provocaria padronização das classes. A educação popular deveria fazer com que o povo aceitasse sua pobreza.
  • 14. PENSAMENTO PEDAGÓGICO MODERNO Nos séculos XVI e XVII, a sociedade passou por mudanças significativas, houve a queda do modo de produção feudal. Na educação houve muitas mudanças, pois o que era ensinado foi considerado obsoleto, alguns filósofos fizeram grandes descobertas na área da educação, deram um novo ordenamento às ciências.
  • 15. Os principais filósofos que tiveram maior ascensão nesta época foram:  René Descartes, que escreveu o "Discurso do Método", que consistia em quatro grandes princípios, tais como: jamais tomar alguma decisão sem conhecê-la evidentemente como tal; dividir todas as dificuldades quantas vezes forem necessários antes de resolvê-las; organizar os pensamentos começando pelas mais simples até as mais difíceis; e fazer uma revisão geral para não omitir nada.  João Amos Comênio, escreveu a "Didática Magna", considerada como método pedagógico para ensinar com rapidez. Dizia que a escola ao invés de ensinar palavras, deveria ensinar o conhecimento das coisas.  John Loke, combateu o inatismo, dizendo que nada existe em nossa mente que não tenha origem em nossa mente.  Francis Bacon, divide as ciências e ainda diz que saber é poder
  • 16. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO POSITIVISTA O pensamento pedagógico positivista consolidou a concepção burguesa da educação. Seu maior expoente foi Augusto Comte (1798 - 1857), que tem como principal obra o "Curso de filosofia positiva", publicado em 1830 e 1842.  Comte combateu o espírito religioso, mas acabou propondo a instituição do que chamou "religião da humanidade" para substituir a Igreja. Segundo ele, a humanidade passou por três etapas sucessivas: • O estado teológico, durante o qual o homem explicava a natureza por agentes sobrenaturais; • O estado metafísico, no qual tudo se justificava através de noções abstratas como essência, substância, causalidade, etc; e o estado positivo, o atual, onde se buscam as leis científicas.
  • 17.  Herbert Spencer (1820 - 1903) discípulo de Comte, deixou de lado a concepção religiosa do mestre e valorizou o princípio da formação científica na educação.  Um dos principais expoentes na sociologia da educação positivista foi Émile Durkhein (1858 - 1917), que considerava a educação como imagem e reflexo da sociedade. A pedagogia seria uma teoria da prática social. Para os pensadores positivistas, a libertação social e política passava pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia, sob o controle das elites. O positivismo nasceu como filosofia, portanto interrogando-se sobre o real e a ordem existente, mas, ao dar uma resposta ao social, afirmou-se como ideologia. Segundo o autor, a expressão do positivismo no Brasil inspirou a Velha República e o golpe militar de 1964. Segundo essa ideologia da ordem, o país não seria mais governado pelas "paixões políticas", mas pela racionalidade dos cientistas desinteressados e eficientes: os tecnocratas.
  • 18. No Brasil, o positivismo influenciou o primeiro projeto de formação do educador, no final do século passado. O valor dado à ciência no processo pedagógico justificaria maior atenção ao pensamento positivista. Durkhein, ao contrário de Rosseau declarava que o homem nasce egoísta e só a sociedade, através da educação, pode torna-lo solidário. Para Durkhein, a educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine.
  • 19. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ORIENTAL A pedagogia surgiu como uma ciência que tem como objetivo estudar, analisar, e sistematizar o conhecimento educacional. Os valores da tradição, da não violência e da meditação ligados a religião, foi onde firmou-se a transmissão de conhecimento segundo o Oriente. A educação primitiva fundamentava-se nos rituais de iniciação, possuíam uma visão animista, que acreditava que tudo na natureza possuía uma alma semelhante ao homem. A educação ocorria de maneira espontânea e natural, não existia ninguém destinado a ensinar porém todos de uma certa maneira contribuíram para os ensinamentos, pois a educação provinha das imitações e da oralidade.
  • 20. A doutrina pedagógica mais antiga é o Taoísmo, uma espécie de panteísmo no qual os princípios recomendam uma vida pacata e tranqüila. Confúcio criou um sistema moral que cultuava os mortos e que mais tarde tornou-se religião. Ele idealizava famílias patriarcas onde o pai comparado a um governante centralizava todo o conhecimento desconsiderando todo o saber e inteligência dos filhos. A educação Hinduísta tendia para a reprodução e contemplação da casta, dividem a mesma profissão bem como a mesma religião, os casamentos são realizados entre si. Exaltavam o espírito repudiando o corpo.
  • 21. Aqueles que eram excluídos da sociedade, bem como as mulheres, não tinham acesso a educação. Os egípcios foram os primeiros a tomar consciência da importância da arte de ensinar. Criaram casas de instrução onde ensinavam a leitura, a história dos cultos, a astronomia, a música e a medicina. Poucas informações deste período foram preservadas. O povo que mais conservou informações sobre sua história, foram os hebreus, deixando como herança para o mundo um conjunto de doutrinas, tradições, cerimônias religiosas e preceitos que ainda hoje são seguidos. De maneira geral os ensinamentos primitivos ocorreram de maneira semelhante entre muitos povos, marcados pela tradição e pelo culto aos velhos.
  • 22. O tradicionalismo pedagógico é determinado por tendências religiosas diferentes. Na comunidade primitiva a educação provinha da própria comunidade, essa se dava através da vida e para a vida. A criança aprendia no seu próprio dia a dia. Em fim a escola era a própria aldeia. A escola de hoje nasceu com a hierarquização e a desigualdade social gerada por aqueles que se apoderam do excedente produzido pela comunidade primitiva. Têm-se hoje na História da Educação a marca da desigualdade econômica, onde encontra-se uma linha educacional destinada aos exploradores e outra destinada aos explorados.
  • 23. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO AFRICANO A cultura africana não se desenvolve de forma unitária em todo seu território. As diferenças de níveis de cultura, explicam os diferentes comportamentos frente aos movimentos de libertação. Na África pré-colonial, não existiam escolas, mesmo assim as crianças eram educadas, elas aprendiam fazendo e vindo em contato com os mais velhos. Ouvindo as histórias dos mais velhos, aprendiam histórias tribais e o relacionamento de suas tribos com outras. A educação era portanto informal. O sistema educacional na Tanzânia era cooperativo e não individual, o conceito de qualidade e responsabilidade condizia com qualquer habilidade, seja ela agropecuária ou ligada a atividade econômica.
  • 24. Não se trata apenas de organização escolar ou de currículo, os valores sociais são formados pela família, escola e sociedade, ou seja, pelo ambiente global que envolve a criança. Um povo iletrado não é necessariamente um povo ignorante, o conhecimento pode ser passado de forma oral, de geração a geração, mesmo sem a existência de escolas.
  • 25. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO DO TERCEIRO MUNDO O pensamento pedagógico do Terceiro Mundo é originário de experiências educacionais dos países colonizados, como os da América Latina e os da África. Na luta pela sua emancipação, estes países constituíram uma teoria original. A Europa colonizou os dois continentes, dividindo territórios e tornando estes países cada vez mais dependentes e subdesenvolvidos. Os colonizadores combateram a educação e a cultura nativa impondo seus hábitos e costumes e escravizando os nativos de cada região.
  • 26. Na África, os colonizadores impuseram uma única língua estrangeira a fim de catequizá-los e uni-las numa religião universal, sendo que este programa não deu certo porque a tradição européia era calcada no valor da palavra escrita, ao passo que a tradição africana é dominada pela oralidade. Nos anos 70, com a libertação dos países africanos, foram feitas enormes campanhas de alfabetização, consideradas um fracasso pelos europeus. Mesmo desacreditados, os africanos obtiveram grandes resultados. Estas campanhas visavam a incorporação dessas massas num projeto nacional e o fortalecimento do povo como animador coletivo da educação.
  • 27. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO LATINO AMERICANO As metodologias em uso nas escolas têm um enfoque verbalista, o professor expõe idéias retiradas de livros, de onde o aluno retira todas as suas percepções formais do saber. A escolha assemelha-se a uma fábrica, onde o professor fala e o aluno absorve as informações por aquele passadas. Todas as instituições vinham com respostas prontas. Ao aluno basta memorizar as informações. Nos dias de hoje com a diversidade de informações, a comunicação se tornou mais diferenciada entre as comunidades e também em relação a natureza. As percepções visuais e sonoras são fundamentais ao ato de conhecer.
  • 28. A compreensão não vem depois da audição ou da visão, a linguagem total introduz o homem num universo de percepções, a percepção opera integrando os diversos sentidos. A pedagogia da linguagem total leva ao prazer novo e motivador da aprendizagem, o aluno está sempre querendo estimular suas sensações e percepções. Tanto alunos como professores para realizar a autêntica educação, têm que se colocar em estado de comunicação intenso, indo um em encontro ao outro.
  • 29. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO Graças ao pensamento iluminista trazido da Europa por intelectuais e estudantes que não tinham mais tantos laços com a Igreja, deram os primeiros passos, embora tímidos, para as mudanças do pensamento pedagógico brasileiro. O pensamento pedagógico teve grande ajuda dos jesuítas, que difundiram nas classes populares a religião subserviência, da dependência ao paternalismo, características marcantes da cultura brasileira até os dias de hoje. O primórdio da educação brasileira foi Rui Barbosa, que pregava a liberdade de ensino, a instrução obrigatória, este se inspirou no sistema educacional da Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos.
  • 30. No início deste século a educação teve grande interesse nos movimentos anárquicos, tinham no seu pensamento que se não ocorressem mudanças profundas na mentalidade das pessoas, a revolução social desejada jamais alcançaria o seu objetivo. Anos depois a educadora Maria Lacerda de Moura, que combatia o analfabetismo , defendia a educação dos sentidos e o estudo do crescimento físico. Dizia que era necessário declarar guerra ao analfabetismo, ao orgulho tolo, à ambição, ao egoísmo, à prepotência, assegurada pela autoridade do diploma e do bacharelado incompetente. Em 1944, o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, inicia a publicação da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, um precioso testemunho da história da educação no Brasil, fonte de informação para os educadores brasileiros até hoje.
  • 31.  Paulo Freire, foi o maior contribuinte da alfabetização de jovens e adultos, que desenvolveu uma teoria pedagógica que envolvia a pesquisa participante e os métodos de ensinar. O seu pensamento humanista e crítico na história tem seus problemas e o educador tem de saber o que fazer com elas.  Florestan Fernandes, defensor da escola pública, seu pensamento sociológico criou um novo estilo de pensar sobre a realidade social.  Já para Luiz Pereira a solução dos problemas dentro da escola, depende da solução dos problemas externos a ela, envolvendo o aspecto econômico e social.  Para Rubem Alves o educador se descobre como um ser vivo, onde as sensações estão envolvidas com o seu trabalho.  Para Antônio Muniz de Azevedo a educação é um processo permanente de aperfeiçoamento humano.
  • 32.  Darcy Ribeiro analisou o ensino público, extinção do 3º turno, aperfeiçoamento do magistério, implantação de escolas integradas, onde a criança permaneceria mais tempo na escola, com professores competentes e com orientação que a maioria não encontram em casa. Pode-se dizer que o pensamento pedagógico brasileiro, têm sido definido por duas tendências gerais; a liberal e a progressista. Os educadores e os teóricos da educação liberal defendem a liberdade de ensino. E da educação progressista defendem a formação de um cidadão crítico e participante. O pensamento pedagógico brasileiro é muito rico e está em movimento.
  • 33. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO CRÍTICO Depois de duas guerras mundiais, os existencialistas e fenomenologistas se perguntavam o que estava acontecendo de errado com a educação. Entre os maiores críticos, está o filósofo Louis Althusser e os sociólogos, Pierre Bordieu e Jean Claude Passeron, cujas obras tiveram grande influência no pensamento pedagógico brasileiro na década de 70. Elas demonstraram o quanto a educação reproduz a sociedade. Pensamentos dos principais idealizadores do Pensamento Pedagógico Crítico:  Louis Althusser: A escola-família substitui o binômio igreja-família como aparelho ideológico dominante. É a escola obrigatória durante muitos anos, na vida do ser humano.
  • 34.  Bordieu e Passeron: Para eles, toda ação pedagógica é objetivamente uma violência simbólica enquanto imposição, por um poder arbitrário. A ação pedagógica tende à reprodução cultural e social simultaneamente.  Baudelot e Establet: Empreenderam um estudo profundo do sistema escolar, destruindo a representação ideológica da escola única. Dizem que existe na verdade, duas redes escolares, a secundária-superior, reservada para a classe dominante, e a primária-profissional reservada para as classes dominadas.  Jesus Palácios: Afirma que a escola não é nem a causa, nem o instrumento da divisão da sociedade em classes.  Walter Benjamin: Criticou o ensino nas universidades, onde predominava a informação ao invés da formação.
  • 35.  Basil Bernstein: Estudou a relação entre a língua e as diferenças sociais. Dedicou especial atenção à linguagem das classes trabalhadoras.  Henry Giroux: Se dedicou ao estudo da sociologia da educação, da cultura, da alfabetização e da teoria do currículo.  Stanley Aronowitz: Analisa a teoria crítica e seus fundamentos.  Carnoy: Defende a tese de que só os movimentos sociais, podem tornar a escola mais democrática.
  • 36. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ANTI AUTORITÁRIO Neste capítulo do livro "Histórias das idéias pedagógicas" de Moacir Gadotti, é comentado como Gerald Mendel, baseado na teoria de Freud, iniciou os estudos sobre a autoridade e seus mecanismos de imposição, principalmente a autoridade paterna. Para tanto, Mendel propôs a abertura da escola para a política e tomada do local onde concentrava-se o poder pelos jovens a fim de confrontar com o autoritarismo institucional. Dentre os autores que seguem esta linha de pensamento pedagógico, foram destacados:  Francisco Ferrer Guardiã (1859 - 1909) que tinha como objetivo abolir da escola todo o instrumento de repreensão e violência, sua tarefa seria preparar os futuros revolucionários, a ação pedagógica que ele teoriza a existência da disciplina artificial que é regada pelo autoritarismo cego, e uma disciplina natural que propõe encontrar um consenso.
  • 37.  Alexander S. Neill (1883 - 1973) que tornou-se conhecido no Brasil, através de seus livros "Liberdade sem medo", "Liberdade sem excesso", "Liberdade no lar", Liberdade na escola" e "Amor e juventude". Ele acreditava que a missão do professor era a de estimular o pensamento da criança, que a dinâmica interna da liberdade se encarregaria de proporcionar as mais ricas e variadas formas de vivência.  Carl Ransom Rogers (1902 - 1987), criou a "compreensão empática" que seria o processo de criar um clima inicial, comunicar confiança e esclarecer e motivar com coerência e autenticidade desenvolvido pelo educador ou facilitador de aprendizagem.
  • 38.  Celestin Freinet (1896 - 1966) afirmava que na medida em que organizamos o trabalho, teremos resolvido os principais problemas de ordem e disciplina: não de uma ordem e uma disciplina formal e superficial, que não se mantém senão por um sistema der sanções, previsto como uma camisa-de-força que pesa tanto a quem recebe como ao mestre que a impõe.  E finaliza com Henry Wallon (1879 - 1962) que enfatizava que o desenvolvimento da criança decorre em etapas, sendo cada etapa caracterizada por uma atividade preponderante, ou conflito que a criança deve resolver. O desenvolvimento acontece de modo descontínuo, uma vez que as crises evolutivas que resultam na reestruturação da conduta infantil não são lineares nem uniformes.