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Cap. III No extremo da história
4. Intervenção, ação e os desafios do Graffiti
Gordon Matta Clarck, intervenção na Rua Beaubourg, Paris, 1975
Robert Smithson Spiral Jetty, 1970




 Christo e Jeanne Claude, árvores envolvidas,
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“Muitos jovens que
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substituto”. (Lucy
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e Eduardo Rudnitzky “Last Minute”, 2009,
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                                                Antropologia da mula




 [...] uma forma de vida é algo vivido e não
meramente conhecido. Para que a arte tenha
um papel numa forma de vida é necessário
que haja um sistema complexo e justo de
significados no qual se insira. Pertencer a
outra forma de vida significa que podemos
compreender o sentido das obras de arte de
formas anteriores (ou estranhas, grifo meu)
somente reconstruindo o sistema de
significados relevantes tanto quanto nos seja
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“Morrer em Córdoba”, 2008 e “Pele” Bienal de
Veneza, 2001
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“Diana- The Rose Conspiracy” 2005 e
Episode I: Tango with Obama, 2009
Jonathan Messe, Zarathustra, performance, em colaboração com Martin Wuttke, e exposição Mamma John 2006,
Street Art, Tate Modern, Londres, 2008, Sixeart, JR, Faile, Os Gêmeos, Nunca, Blu
“Quero sugerir (com este livro) a restauração
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contemporânea. Os artistas podem se dar
conta desta capa subterrânea, mas o público
da arte (oposto ao público laico) foi
condicionado a ignorar pelo ethos dominante
da arte-pela-arte. Os símbolos são sínteses
de múltiplas realidades cambiantes - formas
mais altas que os commodities - porque são
veículos de varias camadas de realidade
como de vários níveis de tecidos comunais”.
(Lucy Lippard, 1983, p. 8)




                                                Banksy
“Se não fosse pelas
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deixa rastros, é um crime
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                                     2006
Michaux, ‘artista é aquele
que se resiste à compulsão
de não deixar rastros’”
(Baudrillard, 1993).




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                           Blek le Rat, 1983
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“O que determina a qualidade      Nunca
do graffiti, é a capacidade que
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“Assim, em ações como as do ataque
ao pavilhão da Bienal, a referência aos
procedimentos das vanguardas não
deve ser vista como validação de um
status “artístico”, ainda que isso
eventualmente entre em conflito com o
próprio discurso autoral (O texto na
webteca, grifo meu). Nada mais longe
da natureza destas ações que
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completa. Pois não foi a arte que se
expandiu a ponto de se confundir com
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Bürger, mas sim a realidade que se
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“Vejo uma arte efetiva como aquela que
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simplesmente porque foi criada, mas por
ter sido criada e comunicada em
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O elemento social de resposta, de
intercambio é crucial, mesmo para os
objetos e performances mais
formalizados. Sem isto a cultura se reduz
a mais um commodity manipulável na
sociedade de mercado onde até as ideias
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emoções humanas são absorvidas e
controladas (Lucy Lippard, 1983, p. 5)




 Alexandre Orion
Webteca

Art Crimes
Bleklerat
ROA
KRAUSS, Rosalind. A escultura no campo expandido, texto completo em Scribd
Freitas, Artur, 2008, “Sobre a arte literalista”, Arte em Circulação – Canal
Comtemporâneo, 16 dez.,2008,
http://www.canalcontemporaneo.art.br/arteemcirculacao/archives/2008_12.html
Graffiti – Pixo, filme de João Weiner e Roberto Oliveira
Banksy Exit Trough the Gift Shop, Youtube

Biblioteca
BAUDRILLARD, Jean. The Perfect Crime Study for the Secret meetings, June, 9 -11,
1993 Venice Biennale. AFAA, Association Française d’Action Artistique, pp- 5-12.
1993
DANTO, Arthur. After the End of Art: Contemporary Art and the Pale of History. New
Yersey: Princeton University Press, 1997.
LIPPARD, Lucy. Overlay: Contemporary Art and the Art of Pre-history. N.Y.: The New
Press, 1983.
MANCO Tristan, NEELON Caleb e Lost Art. Graffiti Brasil. London: Thames &
Hudson, 2005.

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  • 1. Cap. III No extremo da história 4. Intervenção, ação e os desafios do Graffiti
  • 2. Gordon Matta Clarck, intervenção na Rua Beaubourg, Paris, 1975
  • 3. Robert Smithson Spiral Jetty, 1970 Christo e Jeanne Claude, árvores envolvidas, 1997-98, Suíça
  • 4. “Muitos jovens que descobrem a separação da arte das pessoas e da vida comum se voltaram para a natureza como substituto”. (Lucy Lippard, 1983, p. 11) Andy Goldsworthy, trabalhos de outono, vídeo Andy Goldsworthy, 1987
  • 5. Antony Gormley, “Outro lugar”, 1997
  • 6. Olafur Eliason, Quedas de água da cidade de Nova York, 2008
  • 7. Anish Kapoor, Porta de nuvem, 2004
  • 8. Wang Jin, Canal vermelho bandeira, 1994
  • 9. Tania Bruguera, Cuba Arte de conduta Sem título, Havana, 2000 e “Autosabotagem” 2009
  • 10. Doris Salcedo, Colômbia “Novembro 5 e 7” Palácio da Justiça, Bogotá Colômbia, 2002 e Bienal de Istambul, 2003
  • 11. Jorge Macchi, Argentina e Eduardo Rudnitzky “Last Minute”, 2009, Pinacoteca São Paulo, ver vídeo e “Hotel”, 2007
  • 12. Adriana Bustos, Argentina Tração a sangue e Fátima e sua ilusão, 2010 http://www.youtube.com/watch?v=9 Antropologia da mula [...] uma forma de vida é algo vivido e não meramente conhecido. Para que a arte tenha um papel numa forma de vida é necessário que haja um sistema complexo e justo de significados no qual se insira. Pertencer a outra forma de vida significa que podemos compreender o sentido das obras de arte de formas anteriores (ou estranhas, grifo meu) somente reconstruindo o sistema de significados relevantes tanto quanto nos seja possível. (Arthur Danto, 1997, p. 203)
  • 13. Regina José Galindo, Guatemala “Morrer em Córdoba”, 2008 e “Pele” Bienal de Veneza, 2001
  • 14. Martin Sastre, Uruguai Ver galeria de vídeo arte “Diana- The Rose Conspiracy” 2005 e Episode I: Tango with Obama, 2009
  • 15. Jonathan Messe, Zarathustra, performance, em colaboração com Martin Wuttke, e exposição Mamma John 2006,
  • 16. Street Art, Tate Modern, Londres, 2008, Sixeart, JR, Faile, Os Gêmeos, Nunca, Blu
  • 17. “Quero sugerir (com este livro) a restauração das possibilidades simbólicas na arte contemporânea. Os artistas podem se dar conta desta capa subterrânea, mas o público da arte (oposto ao público laico) foi condicionado a ignorar pelo ethos dominante da arte-pela-arte. Os símbolos são sínteses de múltiplas realidades cambiantes - formas mais altas que os commodities - porque são veículos de varias camadas de realidade como de vários níveis de tecidos comunais”. (Lucy Lippard, 1983, p. 8) Banksy
  • 18. “Se não fosse pelas aparências o mundo seria um crime perfeito onde o segredo nunca se expõe. O mundo das aparências deixa rastros, é um crime imperfeito. O artista está sempre perto da perfeição do crime, mas consegue Blu (Itália), escapar. No dizer de Henri Espanha, 2006 Michaux, ‘artista é aquele que se resiste à compulsão de não deixar rastros’” (Baudrillard, 1993). Zoltron, USA
  • 19. Space Invader Blek le Rat, 1983 Gualicho
  • 20. ZEVS, Logo liquidado, Paris, 2000 ROA (belga), México
  • 22. “O que determina a qualidade Nunca do graffiti, é a capacidade que tem o artista de rua de usar a cidade como meio” Nunca “Assim, em ações como as do ataque ao pavilhão da Bienal, a referência aos procedimentos das vanguardas não deve ser vista como validação de um status “artístico”, ainda que isso eventualmente entre em conflito com o próprio discurso autoral (O texto na webteca, grifo meu). Nada mais longe da natureza destas ações que compreendê-las como a ponta final, bem sucedida e teleológica de um projeto “de arte” que só agora se completa. Pois não foi a arte que se expandiu a ponto de se confundir com a “práxis vital”, como dizia Peter Bürger, mas sim a realidade que se apropriou das regras da arte para denunciar, politicamente, sua lógica arbitrária” (Artur Freitas, 2008) Os Gêmeos, Lisboa
  • 23.
  • 24. “Vejo uma arte efetiva como aquela que oferece um veiculo para perceber e compreender qualquer aspecto da vida, desde uma mudança social direta às metáforas para emoção e interação, à concepções mais abstratas na forma visual. No entanto essa arte não é efetiva simplesmente porque foi criada, mas por ter sido criada e comunicada em contextos cuidadosamente considerados. O elemento social de resposta, de intercambio é crucial, mesmo para os objetos e performances mais formalizados. Sem isto a cultura se reduz a mais um commodity manipulável na sociedade de mercado onde até as ideias e as expressões mais profundas das emoções humanas são absorvidas e controladas (Lucy Lippard, 1983, p. 5) Alexandre Orion
  • 25. Webteca Art Crimes Bleklerat ROA KRAUSS, Rosalind. A escultura no campo expandido, texto completo em Scribd Freitas, Artur, 2008, “Sobre a arte literalista”, Arte em Circulação – Canal Comtemporâneo, 16 dez.,2008, http://www.canalcontemporaneo.art.br/arteemcirculacao/archives/2008_12.html Graffiti – Pixo, filme de João Weiner e Roberto Oliveira Banksy Exit Trough the Gift Shop, Youtube Biblioteca BAUDRILLARD, Jean. The Perfect Crime Study for the Secret meetings, June, 9 -11, 1993 Venice Biennale. AFAA, Association Française d’Action Artistique, pp- 5-12. 1993 DANTO, Arthur. After the End of Art: Contemporary Art and the Pale of History. New Yersey: Princeton University Press, 1997. LIPPARD, Lucy. Overlay: Contemporary Art and the Art of Pre-history. N.Y.: The New Press, 1983. MANCO Tristan, NEELON Caleb e Lost Art. Graffiti Brasil. London: Thames & Hudson, 2005.