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Cap. III No extremo da história
1. Neo- conceitual e feminista
Alimentado por:
•-pós-estruturalismo -Guy Debord, Jean Baudrillard, J. F. Lyotard, Gilles
Deleuze, Felix Guattari, Jacques Derrida, Michael Foucault
•-semiótica -Umberto Eco
•-estudos feministas -Lucy Lippard, Griselda Pollock, Arlene Raven
•-estudos culturais e pós-coloniais –Stuart Hall
•-psicanálise -Lacan, Julia Kristeva


 Conceitos:                              Características
 Desconstrução                           Excessos
 Diffèrance                              Não negação
 Subjetividade, Intersubjetividade       Revival, apropriação
 Complexidade                            Estrutura aberta
 Simulacro                               Uso de novas tecnologias
 Bricolage                               Arte como pesquisa
 Interatividade                          Domínio da fotografia e do vídeo
 Colaboração                             Peça, objeto de arte
 Significado                             Sensorial
 Hibridismo                              Ativista micro políticas
 Entre –lugar
 Narrativas

                Perfil do artista muda mais do que a obra em si
Mary Garrard (1982): um dos lugares mais
frutíferos para encontrar as marcas da
diferença entre a percepção de artistas
homens e de artistas mulheres está na
forma de tratar temas tradicionais

Diffèrance
Identidade
Simulacro
Apropriação




    Série de Film Still # 21, 1978                   Série de Retratos Históricos # 225, 1990
                                     Cindy Sherman
Ironia
Uso de meios
massivos
Desconstrução


“A História é o texto dos
mortos ditado aos vivos,
através de uma voz que
não pode falar por si
mesma. O ventríloquo
que balança o corpo nos
joelhos, que da fala ao
silêncio e transforma
ossos e sangue em
reminiscências não é
outro que o historiador.
O guardião do texto. O
contador da história. O
trabalhador de bocas
mudas”. (Barbara Kruger
Remote Control, MIT
Press, 1993)

                            Barbara Kruger
“Repete comigo
Que a dúvida tempera a
crença com sanidade. [...]
que a noção de direitos
humanos deve incluir a
opressão das mulheres.[...]
Que é hora de questionar o
que é “normal”, “moral”,
“comunidade”, “standards”,
“limites”, “valores”,
“objetividade”, “vanguarda”
e o prefixo pós na frente de
qualquer coisa. Que os
temas de dinheiro, sexo,
poder, diferença racial são
inseparáveis. [..] Que o
feminismo sugere diversas
formas de viver a vida e que
continuam questionando os
arranjos convencionais do
poder e os clichês de
oposições binárias. 1992”
(Kruger, Remote Control,
1994)
                               Barbara Kruger, Repeat After me, 1985-94
Para Beuys o espírito esta no inconsciente á diferença de Kaprow para
quem a arte é uma consciência do dia a dia, a arte de Kaprow não tem
profundidade inconsciente. A arte de Beuys busca a transformação da
sociedade, a cura de sim e do seu povo-luta por uma transcendência
por médio da própria transformação –Kaprow nivela a arte com a vida
até o ponto em que não possa se dizer mais que a arte é uma atividade
transformadora. O neo-conceitual intelectualiza.
A tragédia da situação dos 80 é a dissociação ou separação entre
pensamento e sentimento.
O caráter problemático do ‘eu’ self, é a questão mais urgente nos anos
80: Cindy Sherman o papel da mulher na sociedade, Schnabel o status
social do artista, o racismo em Basquiat, etc.
É a arte que muda a realidade ou a realidade que muda a arte?
“Pensar mais do que nada é ver e falar. Mas só com a condição de que
o olho não fique nas coisas, senão que se eleve ás visibilidades e que a
linguagem não fique nas palavras ou as frases mas que se elevem aos
enunciados [...](Deleuze, 1996)
Desconstrução, uso
de meios massivos e
novas tecnologias




                      JennyHolzer
Ativismo, desconstrução, diffèrance, hibridismo




         Mona Hatoum Roadworks,1985
Colaboração




              Gilbert and George
Colaboração
Desconstrução
Entre-lugar
Narrativas




REPOHistory, sinais no ano da comemoração dos 500 anos do
descobrimento de América, N.Y. 1992
Complexidade, subjetividade, significado




     Tunga, “Semeando Sereias” performance, Costa Brava (RJ) 1988
“ Meu propósito era reconhecer o rotundo objeto. Um frisson magnético correu
minha pele. O objeto que encontrara era minha própria cabeça decepada. A
pesar do escabroso do fato, achei conveniente dali retirá-la. A tarefa mostrou-se
um tanto árdua. Meus cabelos naquela cabeça haviam crescido enormemente
e, enxaguados e imersos como estavam, constituíam imensa carga”.
Excessos, sensorial




        Leda Catunda, Duas bocas, 1994
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Andres Serrano, PissChrist1987   Oleg Kulik, Escurecendo, fotografia,
                                 1999
Excessos, sensorial, não negação, visualidade fotográfica




        Pipilotti Rist, Atmosfera e Instinto 1998
Louis Bourgeois, Olhos e espelhos, 1989-93
Década de 1990
      Exposições importantes como Aperto 93 na Bienal de Veneza,
      Fuzzy em 1993 e Sensation em 1997 (YBA)




                                       Damien Hirst, Some Comfort Gained from the
Cris Ofili, Santa Virgem Maria, 1996   Acceptance of the inherent Lies in Everything,
                                       1996
Chapman Brothers


Marcus Harvey, Myra
(retrato de Myra Hindely)
1997
Tracy Amin, “Todos os
homens com quem eu dormi”
Rachel Whiteread, Cem espaços, 1997
A pintura conceitual

Yve-Alain Boi argumenta sobre a ideia de uma pintura conceitual: a obra só se reconhece
no plano formal e da linguagem. O caráter conceitual está em potência no meio específico
da pintura, A pintura é conceitual quando em sua auto- referencialidade e auto-crítica
aponta a qualidade material da mesma maneira que à gramática simbólica da linguagem,
não quando descansa de maneira acrítica sobre um conhecimento tradicional do meio.




                        Alex Katz, Ada, Ada. 1991, óleo s/tela
Roman Opalka, De 1 à infinidade
Marcin Maciejowski,
Wokulski 1, 2007
“1024 cores”, 1974


Gerhard Richter, “Betty “ , óleo s/tela , 1988
Para Hubert Damish a pintura no contexto
                                                 contemporâneo tem que valer a pena,
                                               tem que demonstrar que não poderia ser
                                                               feito de outra maneira




                                                  Joaquin Sánchez, retrato como São
Yang Shaobin, sem título, óleo s/tela, 2000       Miguel Arcângelo, óleo s/tela , 2005
Martin Assig,encáustica s/madeira, 2010




Frage, 2010, encáustica s/madeira
Max Neuman, 1998
Karen Kilimnik, A praga negra   Leiko Ikemura, joven no seu lado,
                                1997
Gravura




Thomas Kilpper, “Estado de Controle”, gravura em linóleo no chão do Ministério da Segurança,
história da vigilância da Alemanha Oriental desde o período Nazi até o presente digital . 2009
•     Webteca

•     Cindy Sherman, Pulitzer Foundation for the Arts (em inglés)
•     Cindy Sherman e seus retratos históricos (em ingés)
•     Barbara Kruger, Remote Control, Power, Cultures and the World of Appearances. Google Books
•     Pipilotti Rist vídeos, Dailymotion
•     BISHOP, CLAIRE. Antagonism and Relational Aesthetics. Magazine and Massachusetts Institute of Tec




    Bibliografia
    DELEUZE,GILES. La vida como obra de arte In: Conversaciones con
    Deleuze(1972-1990). Tradução J.L.Pardo. Valencia: Pre-Textos, 1996, pp.133-189.
    ECO, UMBERTO. Semiótica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Ática. 1991.
    LYOTARD, JEAN FRANÇOIS. A condição pós-moderna. São Paulo: José Olympio.
    2002.

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  • 1. Cap. III No extremo da história 1. Neo- conceitual e feminista
  • 2. Alimentado por: •-pós-estruturalismo -Guy Debord, Jean Baudrillard, J. F. Lyotard, Gilles Deleuze, Felix Guattari, Jacques Derrida, Michael Foucault •-semiótica -Umberto Eco •-estudos feministas -Lucy Lippard, Griselda Pollock, Arlene Raven •-estudos culturais e pós-coloniais –Stuart Hall •-psicanálise -Lacan, Julia Kristeva Conceitos: Características Desconstrução Excessos Diffèrance Não negação Subjetividade, Intersubjetividade Revival, apropriação Complexidade Estrutura aberta Simulacro Uso de novas tecnologias Bricolage Arte como pesquisa Interatividade Domínio da fotografia e do vídeo Colaboração Peça, objeto de arte Significado Sensorial Hibridismo Ativista micro políticas Entre –lugar Narrativas Perfil do artista muda mais do que a obra em si
  • 3. Mary Garrard (1982): um dos lugares mais frutíferos para encontrar as marcas da diferença entre a percepção de artistas homens e de artistas mulheres está na forma de tratar temas tradicionais Diffèrance Identidade Simulacro Apropriação Série de Film Still # 21, 1978 Série de Retratos Históricos # 225, 1990 Cindy Sherman
  • 4. Ironia Uso de meios massivos Desconstrução “A História é o texto dos mortos ditado aos vivos, através de uma voz que não pode falar por si mesma. O ventríloquo que balança o corpo nos joelhos, que da fala ao silêncio e transforma ossos e sangue em reminiscências não é outro que o historiador. O guardião do texto. O contador da história. O trabalhador de bocas mudas”. (Barbara Kruger Remote Control, MIT Press, 1993) Barbara Kruger
  • 5. “Repete comigo Que a dúvida tempera a crença com sanidade. [...] que a noção de direitos humanos deve incluir a opressão das mulheres.[...] Que é hora de questionar o que é “normal”, “moral”, “comunidade”, “standards”, “limites”, “valores”, “objetividade”, “vanguarda” e o prefixo pós na frente de qualquer coisa. Que os temas de dinheiro, sexo, poder, diferença racial são inseparáveis. [..] Que o feminismo sugere diversas formas de viver a vida e que continuam questionando os arranjos convencionais do poder e os clichês de oposições binárias. 1992” (Kruger, Remote Control, 1994) Barbara Kruger, Repeat After me, 1985-94
  • 6. Para Beuys o espírito esta no inconsciente á diferença de Kaprow para quem a arte é uma consciência do dia a dia, a arte de Kaprow não tem profundidade inconsciente. A arte de Beuys busca a transformação da sociedade, a cura de sim e do seu povo-luta por uma transcendência por médio da própria transformação –Kaprow nivela a arte com a vida até o ponto em que não possa se dizer mais que a arte é uma atividade transformadora. O neo-conceitual intelectualiza. A tragédia da situação dos 80 é a dissociação ou separação entre pensamento e sentimento. O caráter problemático do ‘eu’ self, é a questão mais urgente nos anos 80: Cindy Sherman o papel da mulher na sociedade, Schnabel o status social do artista, o racismo em Basquiat, etc. É a arte que muda a realidade ou a realidade que muda a arte? “Pensar mais do que nada é ver e falar. Mas só com a condição de que o olho não fique nas coisas, senão que se eleve ás visibilidades e que a linguagem não fique nas palavras ou as frases mas que se elevem aos enunciados [...](Deleuze, 1996)
  • 7. Desconstrução, uso de meios massivos e novas tecnologias JennyHolzer
  • 8. Ativismo, desconstrução, diffèrance, hibridismo Mona Hatoum Roadworks,1985
  • 9. Colaboração Gilbert and George
  • 10. Colaboração Desconstrução Entre-lugar Narrativas REPOHistory, sinais no ano da comemoração dos 500 anos do descobrimento de América, N.Y. 1992
  • 11. Complexidade, subjetividade, significado Tunga, “Semeando Sereias” performance, Costa Brava (RJ) 1988 “ Meu propósito era reconhecer o rotundo objeto. Um frisson magnético correu minha pele. O objeto que encontrara era minha própria cabeça decepada. A pesar do escabroso do fato, achei conveniente dali retirá-la. A tarefa mostrou-se um tanto árdua. Meus cabelos naquela cabeça haviam crescido enormemente e, enxaguados e imersos como estavam, constituíam imensa carga”.
  • 12. Excessos, sensorial Leda Catunda, Duas bocas, 1994
  • 13. Excesso Andres Serrano, PissChrist1987 Oleg Kulik, Escurecendo, fotografia, 1999
  • 14. Excessos, sensorial, não negação, visualidade fotográfica Pipilotti Rist, Atmosfera e Instinto 1998
  • 15. Louis Bourgeois, Olhos e espelhos, 1989-93
  • 16. Década de 1990 Exposições importantes como Aperto 93 na Bienal de Veneza, Fuzzy em 1993 e Sensation em 1997 (YBA) Damien Hirst, Some Comfort Gained from the Cris Ofili, Santa Virgem Maria, 1996 Acceptance of the inherent Lies in Everything, 1996
  • 17. Chapman Brothers Marcus Harvey, Myra (retrato de Myra Hindely) 1997
  • 18. Tracy Amin, “Todos os homens com quem eu dormi”
  • 19. Rachel Whiteread, Cem espaços, 1997
  • 20. A pintura conceitual Yve-Alain Boi argumenta sobre a ideia de uma pintura conceitual: a obra só se reconhece no plano formal e da linguagem. O caráter conceitual está em potência no meio específico da pintura, A pintura é conceitual quando em sua auto- referencialidade e auto-crítica aponta a qualidade material da mesma maneira que à gramática simbólica da linguagem, não quando descansa de maneira acrítica sobre um conhecimento tradicional do meio. Alex Katz, Ada, Ada. 1991, óleo s/tela
  • 21. Roman Opalka, De 1 à infinidade
  • 23. “1024 cores”, 1974 Gerhard Richter, “Betty “ , óleo s/tela , 1988
  • 24. Para Hubert Damish a pintura no contexto contemporâneo tem que valer a pena, tem que demonstrar que não poderia ser feito de outra maneira Joaquin Sánchez, retrato como São Yang Shaobin, sem título, óleo s/tela, 2000 Miguel Arcângelo, óleo s/tela , 2005
  • 25. Martin Assig,encáustica s/madeira, 2010 Frage, 2010, encáustica s/madeira
  • 27. Karen Kilimnik, A praga negra Leiko Ikemura, joven no seu lado, 1997
  • 28. Gravura Thomas Kilpper, “Estado de Controle”, gravura em linóleo no chão do Ministério da Segurança, história da vigilância da Alemanha Oriental desde o período Nazi até o presente digital . 2009
  • 29. Webteca • Cindy Sherman, Pulitzer Foundation for the Arts (em inglés) • Cindy Sherman e seus retratos históricos (em ingés) • Barbara Kruger, Remote Control, Power, Cultures and the World of Appearances. Google Books • Pipilotti Rist vídeos, Dailymotion • BISHOP, CLAIRE. Antagonism and Relational Aesthetics. Magazine and Massachusetts Institute of Tec Bibliografia DELEUZE,GILES. La vida como obra de arte In: Conversaciones con Deleuze(1972-1990). Tradução J.L.Pardo. Valencia: Pre-Textos, 1996, pp.133-189. ECO, UMBERTO. Semiótica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Ática. 1991. LYOTARD, JEAN FRANÇOIS. A condição pós-moderna. São Paulo: José Olympio. 2002.