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A Fenícia:
Biblos:
• Os fenícios eram povos de origem semita. Por
  volta de 3000 a.C., estabeleceram-se numa
  estreita faixa de terra com cerca de 35 km de
  largura, situada entre as montanhas do Líbano
  e o mar Mediterrâneo. Com 200 km de
  extensão, corresponde a maior parte do litoral
  do atual Líbano e uma pequena parte da Síria.
• Por habitarem uma região montanhosa, com
  poucas terras férteis, os fenícios dedicaram-se
  à pesca e ao comércio marítimo.
• Entre os fatores que favoreceram o sucesso
  comercial e marítimo da Fenícia, podemos
  destacar que a região:
• Era muito encruzilhada de rotas comerciais, o
  escoadouro natural das caravanas de
  comercio que vinham da Ásia em direção ao
  Mediterrâneo;
• Era rica em cedros, que forneciam a valiosa
  madeira para a construção de navios;
• Possuía bons portos naturais em suas
  principais cidades (Ugarit, Biblos, Sidon e
  Tiro);
• Tinha praias repletas de um molusco (múrice),
  do qual se extraía a púrpura, corante de cor
  vermelha utilizando para o tingimento de
  tecidos, muito procurados entre as elites de
  diversas regiões da Antiguidade.
As cidades fenícias

• A Fenícia era, na verdade, um conjunto de
  Cidades-Estado, independentes entre si. Algumas
  adotavam a Monarquia Hereditária; outras eram
  governadas por um Conselho de Anciãos. As
  cidades fenícias disputavam entre si e com outros
  povos, o controle das principais rotas do
  comércio marítimo. Algumas cidades foram:Arad,
  Biblos, Ugarit, Sidon e Tiro -- essa última muito
  citada no Antigo Testamento da Bíblia. Após esse
  período entraram em declínio e no século VI a. C.
  caíram sob domínio dos persas.
Economia:

• A principal atividade econômica dos fenícios
  era o comércio. Em razão dos negócios
  comerciais, os fenícios desenvolveram
  técnicas de navegação marítima, tornando-se
  os maiores navegadores de Antiguidade.
  Desse modo, comerciavam com grande
  número de povos e em vários lugares do
  Mediterrâneo, guardando em segredo as
  rotas marítimas que descobriam.
• Grande parte dos produtos comercializados pelos
  fenícios vinha de suas oficinas artesanais, que
  dedicavam à metalurgia (armas de bronze e de
  ferro, jóias de ouro e de prata, estátuas
  religiosas). A fabricação de vidros coloridos e à
  produção de tintura de tecidos (merecem
  destaque os tecidos de púrpura). Eles produziam
  artesanato de luxo -- jóias, estatuetas, caixas de
  marfim etc.
• Por sua vez, importavam de várias regiões
  produtos como metais, essências aromáticas,
  pedras preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a
  principal cidade que se dedicava ao comércio
  de escravos, adquirindo prisioneiros de guerra
  e vendendo-os aos soberanos do Oriente
  próximo. Expandindo suas atividades
  comerciais, os fenícios fundaram diversas
  colônias que, a princípio, serviam de bases
  mercantis.
Comércio Fenício:
• Em alguns locais ponde onde passaram não
  gozaram de boa fama de honrados
  comerciantes. Isso porque atraíam os filhos
  dos nativos de uma determinada região onde
  atracavam para fazer suas vendas, para
  conhecer os barcos, e os capturavam para
  vendê-los como escravos.
• Vendiam azeite, cereais, vinho e artigos de
  luxo como pratos de ouro, garrafas de marfim,
  enfeites de prata ou de bronze, fina cerâmica
  e perfumes. No entanto, para povos
  guerreiros, vendiam também lanças e escudos
  de ferro.
• Encontramos colônias fenícias em lugares
  como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da
  Espanha. No norte da África, os fenícios
  fundaram a importante colônia de Cartago.
Ruínas de Cartago:
• Eles sempre aproveitavam oportunidades
  para lucrar. As embarcações fenícias possuíam
  casco arredondado, o que aumentavam o
  espaço interno e permitia maior volume de
  carga. Inventaram os trirremes, barcos que
  possuíam 3 fileiras superpostas de remos, que
  poderia seguir com velocidade independente
  da condição dos ventos.
• Eles eram ótimos comerciantes e habilidosos
  artesãos, mas estavam longe de serem
  originais. Em suas obras, copiavam traços de
  escritos das pirâmides e da cultura egípcia. E
  quando foram dominados passaram a ser
  dominados pela Grécia, de imediato,
  adotaram o estilo à grega.
• Foram influenciados, portanto, por várias
  culturas. E se não ficaram famosos por
  deixarem sua própria marca registrada, foram
  importantes por expandir as culturas pelos
  diversos lugares por onde passaram. Um
  conhecimento que foi importante, para o
  desenvolvimento dos povos da antiguidade.
Colônias Fenícias:
Cartago
O alfabeto:
• O que levou os fenícios a criarem o alfabeto
  foi justamente a necessidade de controlar e
  facilitar o comércio. O alfabeto fenício possuía
  22 letras, apenas consoantes, e era, portanto,
  muito mais simples do que a escrita
  cuneiforme e a hieroglífica. O alfabeto fenício
  serviu de base para o alfabeto grego. Este deu
  origem ao alfabeto latino, que, por sua vez,
  gerou o alfabeto atualmente utilizado no
  Brasil.
A Religião:
• A religião dos fenícios era politeísta e
  antropomórfica. Os fenícios conservaram os
  antigos deuses tradicionais dos povos semitas:
  as divindades terrestres e celestes, comuns a
  todos os povos da Ásia antiga. Mas, não
  deram maior importância às divindades do
  mar.
• Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor),
  associado muitas vezes a uma entidade
  feminina - Baalit. O Baal de Sidon era Eshmun
  (deus da saúde). Biblos adorava Adônis (deus
  da vegetação), cujo culto se associava ao de
  Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia),
  deusa dos bens terrestres, do amor e da
  primavera, da fecundidade e da alegria. Em
  Tiro rendia-se culto a Melcart e Tanit.
Baal e Astarte:
• Para aplacar a ira dos deuses sacrificavam-se
  animais. E, às vezes, realizavam-se terríveis
  sacrifícios humanos. Queimavam-se, inclusive,
  os próprios filhos. Em algumas ocasiões, 200
  recém-nascidos foram lançados, ao mesmo
  tempo, ao fogo - enquanto as mães assistiam,
  impassíveis, ao sacrifício.
• Entraram em decadência depois da conquista
  de Tiro pelos romanos em 332 a.C. Depois
  disso, o seu maior império, Cartago, foi
  destruído em 146 a.C. Nessa época, eles já
  nem falavam sua língua de origem e sim, uma
  mistura de grego e aramaico.
Sarcófago Fenício:
A fenícia
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A fenícia

  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 7. • Os fenícios eram povos de origem semita. Por volta de 3000 a.C., estabeleceram-se numa estreita faixa de terra com cerca de 35 km de largura, situada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo. Com 200 km de extensão, corresponde a maior parte do litoral do atual Líbano e uma pequena parte da Síria.
  • 8.
  • 9. • Por habitarem uma região montanhosa, com poucas terras férteis, os fenícios dedicaram-se à pesca e ao comércio marítimo. • Entre os fatores que favoreceram o sucesso comercial e marítimo da Fenícia, podemos destacar que a região:
  • 10. • Era muito encruzilhada de rotas comerciais, o escoadouro natural das caravanas de comercio que vinham da Ásia em direção ao Mediterrâneo; • Era rica em cedros, que forneciam a valiosa madeira para a construção de navios; • Possuía bons portos naturais em suas principais cidades (Ugarit, Biblos, Sidon e Tiro);
  • 11. • Tinha praias repletas de um molusco (múrice), do qual se extraía a púrpura, corante de cor vermelha utilizando para o tingimento de tecidos, muito procurados entre as elites de diversas regiões da Antiguidade.
  • 12.
  • 13.
  • 14. As cidades fenícias • A Fenícia era, na verdade, um conjunto de Cidades-Estado, independentes entre si. Algumas adotavam a Monarquia Hereditária; outras eram governadas por um Conselho de Anciãos. As cidades fenícias disputavam entre si e com outros povos, o controle das principais rotas do comércio marítimo. Algumas cidades foram:Arad, Biblos, Ugarit, Sidon e Tiro -- essa última muito citada no Antigo Testamento da Bíblia. Após esse período entraram em declínio e no século VI a. C. caíram sob domínio dos persas.
  • 15. Economia: • A principal atividade econômica dos fenícios era o comércio. Em razão dos negócios comerciais, os fenícios desenvolveram técnicas de navegação marítima, tornando-se os maiores navegadores de Antiguidade. Desse modo, comerciavam com grande número de povos e em vários lugares do Mediterrâneo, guardando em segredo as rotas marítimas que descobriam.
  • 16.
  • 17.
  • 18. • Grande parte dos produtos comercializados pelos fenícios vinha de suas oficinas artesanais, que dedicavam à metalurgia (armas de bronze e de ferro, jóias de ouro e de prata, estátuas religiosas). A fabricação de vidros coloridos e à produção de tintura de tecidos (merecem destaque os tecidos de púrpura). Eles produziam artesanato de luxo -- jóias, estatuetas, caixas de marfim etc.
  • 19.
  • 20. • Por sua vez, importavam de várias regiões produtos como metais, essências aromáticas, pedras preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a principal cidade que se dedicava ao comércio de escravos, adquirindo prisioneiros de guerra e vendendo-os aos soberanos do Oriente próximo. Expandindo suas atividades comerciais, os fenícios fundaram diversas colônias que, a princípio, serviam de bases mercantis.
  • 22.
  • 23. • Em alguns locais ponde onde passaram não gozaram de boa fama de honrados comerciantes. Isso porque atraíam os filhos dos nativos de uma determinada região onde atracavam para fazer suas vendas, para conhecer os barcos, e os capturavam para vendê-los como escravos.
  • 24. • Vendiam azeite, cereais, vinho e artigos de luxo como pratos de ouro, garrafas de marfim, enfeites de prata ou de bronze, fina cerâmica e perfumes. No entanto, para povos guerreiros, vendiam também lanças e escudos de ferro.
  • 25.
  • 26.
  • 27. • Encontramos colônias fenícias em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No norte da África, os fenícios fundaram a importante colônia de Cartago.
  • 29. • Eles sempre aproveitavam oportunidades para lucrar. As embarcações fenícias possuíam casco arredondado, o que aumentavam o espaço interno e permitia maior volume de carga. Inventaram os trirremes, barcos que possuíam 3 fileiras superpostas de remos, que poderia seguir com velocidade independente da condição dos ventos.
  • 30.
  • 31.
  • 32. • Eles eram ótimos comerciantes e habilidosos artesãos, mas estavam longe de serem originais. Em suas obras, copiavam traços de escritos das pirâmides e da cultura egípcia. E quando foram dominados passaram a ser dominados pela Grécia, de imediato, adotaram o estilo à grega.
  • 33. • Foram influenciados, portanto, por várias culturas. E se não ficaram famosos por deixarem sua própria marca registrada, foram importantes por expandir as culturas pelos diversos lugares por onde passaram. Um conhecimento que foi importante, para o desenvolvimento dos povos da antiguidade.
  • 35.
  • 37.
  • 38. O alfabeto: • O que levou os fenícios a criarem o alfabeto foi justamente a necessidade de controlar e facilitar o comércio. O alfabeto fenício possuía 22 letras, apenas consoantes, e era, portanto, muito mais simples do que a escrita cuneiforme e a hieroglífica. O alfabeto fenício serviu de base para o alfabeto grego. Este deu origem ao alfabeto latino, que, por sua vez, gerou o alfabeto atualmente utilizado no Brasil.
  • 39.
  • 40. A Religião: • A religião dos fenícios era politeísta e antropomórfica. Os fenícios conservaram os antigos deuses tradicionais dos povos semitas: as divindades terrestres e celestes, comuns a todos os povos da Ásia antiga. Mas, não deram maior importância às divindades do mar.
  • 41. • Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor), associado muitas vezes a uma entidade feminina - Baalit. O Baal de Sidon era Eshmun (deus da saúde). Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo culto se associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia), deusa dos bens terrestres, do amor e da primavera, da fecundidade e da alegria. Em Tiro rendia-se culto a Melcart e Tanit.
  • 43. • Para aplacar a ira dos deuses sacrificavam-se animais. E, às vezes, realizavam-se terríveis sacrifícios humanos. Queimavam-se, inclusive, os próprios filhos. Em algumas ocasiões, 200 recém-nascidos foram lançados, ao mesmo tempo, ao fogo - enquanto as mães assistiam, impassíveis, ao sacrifício.
  • 44. • Entraram em decadência depois da conquista de Tiro pelos romanos em 332 a.C. Depois disso, o seu maior império, Cartago, foi destruído em 146 a.C. Nessa época, eles já nem falavam sua língua de origem e sim, uma mistura de grego e aramaico.