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Da república para o Império:
• Em 60 a.C. estabeleceu-se o Primeiro
Triunvirato*, formado por Crasso, Julio César e
Pompeu para governar Roma. Pouco tempo
depois de assumir o poder, Crasso foi
assassinado. Surgiu, então, séria rivalidade entre
Pompeu e Julio César. César saiu vitorioso e
tornou-se ditador supremo de Roma.Promoveu,
durante o seu governo, diversas reformas sociais
para controlar a situação. Em 44 a.C. foi
assassinado por uma conspiração organizada por
membros do Senado.
• Em 43 a.C., estabeleceu-se o Segundo
Triunvirado, composto por Marco Antonio,
Otávio e Lépido. O poder foi dividido entre os
três: Lépido ficou com os territórios africanos,
mas depois foi forçado a retirar-se da política;
Otávio ficou responsável pelos territórios
ocidentais; e Marco Antonio assumiu o
controle dos territórios do Oriente.
• Surgiu intensa rivalidade entre Otavio e Marco
Antonio, que se apaixonara pela rainha
Cleópatra, do Egito. Declarando ao Senado
que Marco Antonio pretendia formar um
império no Oriente, Otavio conseguiu o apoio
dos romanos para derrotá-lo. Assim, tornou-
se o grande senhor de Roma.
• A partir de 27 a.C., Otávio foi acumulando
poderes e títulos, entre eles o de augusto, e o
de imperador.
• Otávio Augusto tornou-se, na prática, rei
absoluto de Roma . Mas não assumiu
oficialmente o título de rei e permitiu que as
instituições republicanas (Senado, Comício
Centurial e Tribal etc.) continuasse existindo
na aparência.
Augusto:
• O alto império foi a fase de maior esplendor
desse período.
• Durante o longo governo de Otávio Augusto ( 27
a.C.-14 d.C.), uma série de reformas sociais
administrativas foi realizada. Roma ganhou em
prosperidade econômica. O imenso império
passou a desfrutar um período de paz e
segurança, conhecido como Pax Romana.
• Após a morte de Otavio Augusto , o trono
romano foi ocupado por vários imperadores, que
pode ser agrupados em quatro dinastias:
• Dinastia dos Julios-Claudius (14-68) – Tibério,
Calígula, Claudio e Nero;
• Dinastia dos Flávios (69-96) –Vespasiano e
Domiciano;
• Dinastia dos Antoninos (96-192) – Nerva, Trajano,
Adriano, Marco Arélio, Antinino Pio e Cômodo.
• Dinastia dos Severos (193-235) – Sétimo, Severo,
Caracala, Macrino, Heliogábalo e Severo
Alexandre.
Calígula:
Marco Aurélio:
Baixo Império (235-476):
• O baixo império corresponde à fase final do
período imperial. Costuma ser subdividido em:
• Baixo Império pagão (235-305) – período em que
dominava as religiões não-cristãs.Destacou-se o
reinado de Diocleciano, que dividiu o governo do
enorme império entre quatro imperadores
(tetrarquia) para facilitar a administração. Esse
sistema de governo, entretanto não se
consolidou.
• Baixo Império Cristão (306-476) – nesse
período, destacou-se o reinado de
Constantino, que através do Edito de Milão,
concedeu liberdade religiosa aos cristãos.
Consciente dos problemas de Roma,
Constantino decidiu mudar a capital do
império para a parte oriental. Para isso
remodelou a antiga Bizâncio ( cidade fundada
pelos gregos) e fundou Constantinopla, que
significava "cidade de Constantino"
O Batismo de Constantino:
Romanos:
Causas da crise do Império
Romano:
• Enorme extensão territorial do império que
dificultava a administração e controle militar
(defesa);
• Com o fim das guerras de conquistas também
diminuíram a entrada de escravos. Com
menos mão-de-obra ocorreu uma forte crise
na produção de alimentos.
• A queda na produção de alimentos gerou a
diminuição na arrecadação de impostos. Com
menos recursos, o império passou a ter
dificuldades em manter o enorme exército;
• Aumento dos conflitos entre as classes de
patrícios e plebeus, gerando instabilidade
política;
• Crescimento do cristianismo que contestava
as bases políticas do império (guerra,
escravidão, domínio sobre os povos
conquistados) e religiosas (politeísmo e culto
divino do imperador);
• Aumento da corrupção no centro do império
(Roma) e nas províncias (regiões
conquistadas);
• Estes motivos enfraqueceram o Império
Romano, facilitando a invasão dos povos
bárbaros germânicos no século V.
Os Povos Bárbaros:
• Os povos bárbaros eram de origem germânica
e habitavam as regiões norte e nordeste da
Europa e noroeste da Ásia, na época do
Império Romano. Viveram em relativa
harmonia com os romanos até os séculos IV e
V da nossa era. Chegaram até a realizar trocas
e comércio com os romanos, através das
fronteiras. Muitos germânicos eram
contratados para integrarem o poderoso
exército romano.
• Os romanos usavam a palavra "bárbaros" para
todos aqueles que habitavam fora das
fronteiras do império e que não falavam a
língua oficial dos romanos: o latim. A
convivência pacífica entre esses povos e os
romanos durou até o século IV, quando uma
horda de hunos pressionou os outros povos
bárbaros nas fronteiras do Império Romano.
Invasões Bárbaras (Germânicas):
• Nos séculos IV e V, o que se viu foi uma
invasão, muitas vezes violenta, que acabou
por derrubar o Império Romano do Ocidente.
Além da chegada dos hunos, podemos citar
como outros motivos que ocasionaram a
invasão dos bárbaros: a busca de riquezas, de
solos férteis e de climas agradáveis.
Divisão e Declínio do Império e
Invasão Bárbara:
• Com a morte de Teodósio, em 395, o grande
império Romano foi dividido em: Império
Romano do Ocidente, com sede em Roma; e
Império Romano do Oriente, com sede em
Constantinopla.
• A finalidade dessa divisão era fortalecer cada
uma das partes do império para vencer a ameaça
das invasões Bárbaras. Entretanto, o Império
Romano do Ocidente não teve organização
interna para resistir aos sucessivos ataques dos
povos bárbaros.
A Divisão do Imperio:
Império Romano do Ocidente:
Roma:
Coliseu – Roma:
Constantinopla:
Império Romano do Oriente:
Principais Povos Bárbaros
(Germânicos):
• - Alanos: originários do nordeste do Cáucaso.
Entraram no Império Romano entre os séculos
IV e V. Ocuparam a região da Hispânia e o
norte da África.
• - Saxões: originários do norte da atual
Alemanha e leste da Holanda. Penetraram e
colonizaram as Ilhas Britânicas no século V.
• - Francos: estabeleceram-se na região da atual
França e fundaram o Reino Franco (veja
exemplo de obra de arte abaixo).
• - Lombardos: invadiram a região norte da
Península Itálica.
• Anglos e Saxões: penetraram e instalaram-se
no território da atual Inglaterra
• Burgúndios: estabeleceram-se na sudoeste da
França
• - Visigodos: instalaram-se na região da Gália,
Itália e Península Ibérica (veja exemplo abaixo
da arte visigótica)
• - Suevos: invadiram e habitaram a Península
Ibérica
• - Vândalos: estabeleceram-se no norte da
África e na Península Ibérica
• - Ostrogodos: invadiram a região da atual
Itália
Átila, o Huno:
• Os bárbaros tinham exército eficientes, que
contavam com soldados guerreiros, coesão
interna das tropas e boas armas metálicas.Apesar
de rudes, os bárbaros exibiam ideal e vigor.
Roma, por sua vez, mostrava-se corrompida pela
discórdia, pela indisciplina no exército e pela falta
de entusiasmo das populações miseráveis. É por
isso que cerca de quinhentos mil bárbaros
conseguiram desestabilizar o um império com
mais de oitenta milhões de pessoas.
Economia, Arte, Política e Cultura
dos Bárbaros Germânicos:
• A maioria destes povos organizavam-se em
aldeias rurais, compostas por habitações
rústicas feitas de barro e galhos de árvores.
Praticavam o cultivo de cereais como, por
exemplo, o trigo, o feijão, a cevada e a ervilha.
Criavam gado para obter o couro, a carne e o
leite.
• Dedicavam-se também às guerras como forma
de saquear riquezas e alimentos. Nos
momentos de batalhas importantes,
escolhiam um guerreiro valente e forte e
faziam dele seu líder militar. Eles eram
politeístas e adoravam deuses representantes
das forças da natureza. Odin era a principal
divindade e representava a força do vento e a
guerra.
• Para estes povos havia uma vida após a
morte, onde os bravos guerreiros mortos em
batalhas poderiam desfrutar de um paraíso.
A mistura da cultura germânica com a romana
formou grande parte da cultura medieval, pois
muitos hábitos e aspectos políticos, artísticos
e econômicos permaneceram durante toda a
Idade Média.
Os Hunos:
• Dentre os povos bárbaros, os hunos foram os
mais violentos e ávidos por guerras e
pilhagens. Eram nômades ( não tinham
habitação fixa e viviam a percorrer campos e
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Como não construíam casas, viviam em suas
carroças e também em barracas que armavam
nos caminhos que percorriam.
• A principal fonte de renda dos hunos era a
prática do saque aos povos dominados.
• Quando chegavam numa região, espalhavam
o medo, pois eram extremamente violentos e
cruéis com os inimigos. O principal líder deste
povo foi Átila, o líder huno responsável por
diversas conquistas em guerras e batalhas.
• Em 476, o último imperador de Roma, Rômulo
Augusto, foi deposto por Odoacro, rei do
hérulos, um dos povos bárbaros.
• Quanto ao Império Romano do Oriente,
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Roma antiga da república ao império

  • 1. Da república para o Império:
  • 2.
  • 3. • Em 60 a.C. estabeleceu-se o Primeiro Triunvirato*, formado por Crasso, Julio César e Pompeu para governar Roma. Pouco tempo depois de assumir o poder, Crasso foi assassinado. Surgiu, então, séria rivalidade entre Pompeu e Julio César. César saiu vitorioso e tornou-se ditador supremo de Roma.Promoveu, durante o seu governo, diversas reformas sociais para controlar a situação. Em 44 a.C. foi assassinado por uma conspiração organizada por membros do Senado.
  • 4.
  • 5.
  • 6. • Em 43 a.C., estabeleceu-se o Segundo Triunvirado, composto por Marco Antonio, Otávio e Lépido. O poder foi dividido entre os três: Lépido ficou com os territórios africanos, mas depois foi forçado a retirar-se da política; Otávio ficou responsável pelos territórios ocidentais; e Marco Antonio assumiu o controle dos territórios do Oriente.
  • 7. • Surgiu intensa rivalidade entre Otavio e Marco Antonio, que se apaixonara pela rainha Cleópatra, do Egito. Declarando ao Senado que Marco Antonio pretendia formar um império no Oriente, Otavio conseguiu o apoio dos romanos para derrotá-lo. Assim, tornou- se o grande senhor de Roma.
  • 8.
  • 9.
  • 10. • A partir de 27 a.C., Otávio foi acumulando poderes e títulos, entre eles o de augusto, e o de imperador. • Otávio Augusto tornou-se, na prática, rei absoluto de Roma . Mas não assumiu oficialmente o título de rei e permitiu que as instituições republicanas (Senado, Comício Centurial e Tribal etc.) continuasse existindo na aparência.
  • 12. • O alto império foi a fase de maior esplendor desse período. • Durante o longo governo de Otávio Augusto ( 27 a.C.-14 d.C.), uma série de reformas sociais administrativas foi realizada. Roma ganhou em prosperidade econômica. O imenso império passou a desfrutar um período de paz e segurança, conhecido como Pax Romana. • Após a morte de Otavio Augusto , o trono romano foi ocupado por vários imperadores, que pode ser agrupados em quatro dinastias:
  • 13. • Dinastia dos Julios-Claudius (14-68) – Tibério, Calígula, Claudio e Nero; • Dinastia dos Flávios (69-96) –Vespasiano e Domiciano; • Dinastia dos Antoninos (96-192) – Nerva, Trajano, Adriano, Marco Arélio, Antinino Pio e Cômodo. • Dinastia dos Severos (193-235) – Sétimo, Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre.
  • 15.
  • 17. Baixo Império (235-476): • O baixo império corresponde à fase final do período imperial. Costuma ser subdividido em: • Baixo Império pagão (235-305) – período em que dominava as religiões não-cristãs.Destacou-se o reinado de Diocleciano, que dividiu o governo do enorme império entre quatro imperadores (tetrarquia) para facilitar a administração. Esse sistema de governo, entretanto não se consolidou.
  • 18. • Baixo Império Cristão (306-476) – nesse período, destacou-se o reinado de Constantino, que através do Edito de Milão, concedeu liberdade religiosa aos cristãos. Consciente dos problemas de Roma, Constantino decidiu mudar a capital do império para a parte oriental. Para isso remodelou a antiga Bizâncio ( cidade fundada pelos gregos) e fundou Constantinopla, que significava "cidade de Constantino"
  • 19.
  • 20. O Batismo de Constantino:
  • 22.
  • 23. Causas da crise do Império Romano: • Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa); • Com o fim das guerras de conquistas também diminuíram a entrada de escravos. Com menos mão-de-obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos.
  • 24. • A queda na produção de alimentos gerou a diminuição na arrecadação de impostos. Com menos recursos, o império passou a ter dificuldades em manter o enorme exército; • Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política;
  • 25. • Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador); • Aumento da corrupção no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas);
  • 26. • Estes motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V.
  • 27. Os Povos Bárbaros: • Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na época do Império Romano. Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos IV e V da nossa era. Chegaram até a realizar trocas e comércio com os romanos, através das fronteiras. Muitos germânicos eram contratados para integrarem o poderoso exército romano.
  • 28.
  • 29.
  • 30. • Os romanos usavam a palavra "bárbaros" para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do império e que não falavam a língua oficial dos romanos: o latim. A convivência pacífica entre esses povos e os romanos durou até o século IV, quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano.
  • 31.
  • 33. • Nos séculos IV e V, o que se viu foi uma invasão, muitas vezes violenta, que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente. Além da chegada dos hunos, podemos citar como outros motivos que ocasionaram a invasão dos bárbaros: a busca de riquezas, de solos férteis e de climas agradáveis.
  • 34. Divisão e Declínio do Império e Invasão Bárbara: • Com a morte de Teodósio, em 395, o grande império Romano foi dividido em: Império Romano do Ocidente, com sede em Roma; e Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla. • A finalidade dessa divisão era fortalecer cada uma das partes do império para vencer a ameaça das invasões Bárbaras. Entretanto, o Império Romano do Ocidente não teve organização interna para resistir aos sucessivos ataques dos povos bárbaros.
  • 35. A Divisão do Imperio:
  • 36. Império Romano do Ocidente:
  • 37. Roma:
  • 40.
  • 41. Império Romano do Oriente:
  • 42.
  • 43. Principais Povos Bárbaros (Germânicos): • - Alanos: originários do nordeste do Cáucaso. Entraram no Império Romano entre os séculos IV e V. Ocuparam a região da Hispânia e o norte da África. • - Saxões: originários do norte da atual Alemanha e leste da Holanda. Penetraram e colonizaram as Ilhas Britânicas no século V.
  • 44.
  • 45. • - Francos: estabeleceram-se na região da atual França e fundaram o Reino Franco (veja exemplo de obra de arte abaixo). • - Lombardos: invadiram a região norte da Península Itálica. • Anglos e Saxões: penetraram e instalaram-se no território da atual Inglaterra
  • 46. • Burgúndios: estabeleceram-se na sudoeste da França • - Visigodos: instalaram-se na região da Gália, Itália e Península Ibérica (veja exemplo abaixo da arte visigótica) • - Suevos: invadiram e habitaram a Península Ibérica
  • 47. • - Vândalos: estabeleceram-se no norte da África e na Península Ibérica • - Ostrogodos: invadiram a região da atual Itália
  • 48.
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  • 51.
  • 52. • Os bárbaros tinham exército eficientes, que contavam com soldados guerreiros, coesão interna das tropas e boas armas metálicas.Apesar de rudes, os bárbaros exibiam ideal e vigor. Roma, por sua vez, mostrava-se corrompida pela discórdia, pela indisciplina no exército e pela falta de entusiasmo das populações miseráveis. É por isso que cerca de quinhentos mil bárbaros conseguiram desestabilizar o um império com mais de oitenta milhões de pessoas.
  • 53. Economia, Arte, Política e Cultura dos Bárbaros Germânicos: • A maioria destes povos organizavam-se em aldeias rurais, compostas por habitações rústicas feitas de barro e galhos de árvores. Praticavam o cultivo de cereais como, por exemplo, o trigo, o feijão, a cevada e a ervilha. Criavam gado para obter o couro, a carne e o leite.
  • 54. • Dedicavam-se também às guerras como forma de saquear riquezas e alimentos. Nos momentos de batalhas importantes, escolhiam um guerreiro valente e forte e faziam dele seu líder militar. Eles eram politeístas e adoravam deuses representantes das forças da natureza. Odin era a principal divindade e representava a força do vento e a guerra.
  • 55. • Para estes povos havia uma vida após a morte, onde os bravos guerreiros mortos em batalhas poderiam desfrutar de um paraíso. A mistura da cultura germânica com a romana formou grande parte da cultura medieval, pois muitos hábitos e aspectos políticos, artísticos e econômicos permaneceram durante toda a Idade Média.
  • 56.
  • 57. Os Hunos: • Dentre os povos bárbaros, os hunos foram os mais violentos e ávidos por guerras e pilhagens. Eram nômades ( não tinham habitação fixa e viviam a percorrer campos e florestas ) e excelentes criadores de cavalos. Como não construíam casas, viviam em suas carroças e também em barracas que armavam nos caminhos que percorriam.
  • 58. • A principal fonte de renda dos hunos era a prática do saque aos povos dominados. • Quando chegavam numa região, espalhavam o medo, pois eram extremamente violentos e cruéis com os inimigos. O principal líder deste povo foi Átila, o líder huno responsável por diversas conquistas em guerras e batalhas.
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  • 60.
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  • 63. • Em 476, o último imperador de Roma, Rômulo Augusto, foi deposto por Odoacro, rei do hérulos, um dos povos bárbaros. • Quanto ao Império Romano do Oriente, embora com transformações, sobreviveu até 1453, ano em que os turcos conquistaram Constantinopla.