SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
O AMOR NA ARTE
O amor na arte O amor é um elemento tão determinante da vida humana que foi e continua a ser tema de inúmeras obras de arte e produções culturais. A humanidade sente necessidade de exprimir esta dimensão através da beleza e da sabedoria que essas produções transmitem. Tanto na poesia e na literatura, em geral, como na pintura, escultura, arquitectura ou música, o amor é tema recorrente. Os amantes, por Pablo Picasso
Pablo Picasso nasceu em Málaga, na Espanha, a 25 de Outubro de 1881 e faleceu em Mougins a 8 de Abril de 1973. Foi pintor, escultor e ceramista. Também conhecido como co-fundador do Cubismo, é considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo.
O amor na arte DOC 2 A minha história A minha história é simples A tua, meu Amor, É bem mais simples ainda: «Era uma vez uma flor. Nasceu à beira de um Poeta…» Vês como é simples e linda? (O resto conto depois; Mas tão a sós, tão de manso, Que só escutemos os dois.) Sebastião da Gama, Cabo da Boa Esperança Sebastião Artur Cardoso da Gama nasceu em Vila Nogueira de Azeitão, a 10 de Abril de 1924 e faleceu em Lisboa, a 7 de Fevereiro de 1952. Foi poeta e pedagogo. Da sua experiência de professor, deixou escrito: «O que eu quero principalmente é que [os alunos] vivam felizes. Tens muito que fazer? Não. Tenho muito que amar.» Das colectâneas de poesia que nos deixou salientam-se: Serra-mãe, Pelo sonho é que vamos e O segredo é amar. Mas o seu livro mais conhecido é o Diário. Nesta obra magnífica, onde narrou a sua vida de professor estagiário de Português, deixa lições geniais.
O amor na arte O Beijo, 1907-1908 [GustavKlimt, 1862-1918] GustavKlimt, nasceu em Baumgarten, na Áustria, a 14 de Julho de 1862 e morreu em Viena a 6 de Fevereiro de 1918. Foi um dos maiores expoentes do movimento simbolista austríaco.
O amor na arte
TajMahal é o nome do monumento construído entre 1631 e 1653, em Agra, na Índia. Neste monumento, a alvura de cada pedra, grande ou minúscula, faz parte de um todo arquitectonicamente perfeito, donde lhe vem uma imponente força artística que a todos encanta e interroga. O que terá motivado a construção de tão imponente e sumptuosa obra? A resposta a esta questão relaciona-se com o tema desta unidade — o amor. A beleza exterior deste monumento é reflexo de uma beleza interior e misteriosa, mas real: a relação amorosa entre um homem e uma mulher — ShahJahan e MumtazMahal. Conta a história que o príncipe Kurram se encontrou ocasionalmente com a princesa AryumandBanuBegam. Ele contava 14 anos e ela 15 anos de idade. Deste encontro nasceu um amor que mudou por completo a vida destes dois adolescentes. Após cinco anos sem se verem, chegou o dia em que se casaram, em 1612. Aryumandpassou, então, a ser chamada por MumtazMahal, nomes que traduziam o amor que a ligava ao príncipe: «eleita do palácio». Em 1628, o príncipe foi coroado imperador com o nome de ShahJahan, «o rei do mundo». Passaram-se os anos e o amor destesjovens foi vivido num ambiente de felicidade e prosperidade, sendo um amor particularmente fecundo, pois dele nasceram 14 filhos. Foi, no entanto, ao dar à luz o 14.º filho que MumtazMahal morreu, com 39 anos de idade. O sofrimento do imperador foi tão profundo quanto o seu amor pela sua amada. ShahJahan ordenou, então, que fosse construído um monumento em memória de tão grande amor para que jamais fosse esquecido. Nasce assim o TajMahal, que significa «Coroa do lugar» e cujo nome é uma referência ao nome da amada MumtazMahal. TajMahalpassou a ser visto como uma das mais nobres provas de amor, considerado pelos indianos um poema de amor em pedra. Por tudo isto, o TajMahal tem inspirado poetas, pintores e músicos. Em 1993 foi considerado património da humanidade.
O amor na arte De entre 21 monumentos, o TajMahal ficou em sétimo lugar num concurso organizado por uma fundação suíça (NewOpenWorldCorporation), no qual participaram cerca de 100 milhões de pessoas, através de telefone e Internet. Os resultados foram apresentados a 7 de Julho de 2007, numa cerimónia realizada no Estádio da Luz, em Lisboa. O TajMahal foi considerado a sétima maravilha do mundo moderno.
Segunda Carta a Clara Meu amor. — Ainda há poucos instantes (dez instantes, dez minutos), eu sentia o rumor do teu coração junto ao meu, sem que nada os separasse — e já estou tentando recontinuar ansiosamente, por meio deste papel inerte, esse inefável estar contigo que é hoje todo o fim da minha vida. É que, longe da tua presença, cesso de viver. Antes de te amar, que era eu, na verdade? Uma sombra flutuando entre sombras. Mas tu vieste, doce adorada, para me fazer sentir a minha realidade, e me permitir que eu bradasse também  triunfalmente o meu — «amo, logo existo!» Quando há dias, ao anoitecer, te queixavas que eu contemplasse as estrelas estando tão perto dos teus olhos, e espreitasse o adormecer das colinas junto ao calor dos teus ombros — não sabias que essa contemplação era ainda um modo novo de te adorar, porque realmente estava admirando, nas coisas, a beleza inesperada que tu sobre elas derramas e que antes de viver a teu lado, nunca eu lhes percebera, como se não percebe a vermelhidão das rosas ou o verde tenro das relvas antes de nascer o sol! Foste tu, minha bem-amada, que me alumiaste o mundo. E acresce ainda, para meu martírio e glória, que tu és tão sumptuosamente bela, de uma beleza feita de Céu e de Terra, beleza completa e só tua — que nunca julgara realizável. Eras a encarnação do meu sonho, ou antes de um sonho que deve ser universal — mas só eu te descobri, ou, tão feliz fui, que só por mim quiseste ser descoberta! Vê, pois, se jamais te deixarei escapar dos meus braços! Não penses que estou compondo cânticos em teu louvor. É em plena simplicidade que deixo escapar o que me está borbulhando na alma… Ao contrário! Toda a Poesia de todas as idades seria impotente para exprimir o meu êxtase. E nesta desoladora insuficiência do Verbo humano, é como o mais inculto e o mais iletrado que ajoelho ante ti, e levanto as mãos, e te asseguro a única verdade, melhor que todas as verdades — que te amo, e te amo, e te amo, e te amo!… Fradique. Excertos de «Segunda Carta a Clara», in Eça de Queirós. Correspondência de Fradique Mendes Eça de Queirós, considerado por muitos como o melhor escritor realista português, nasceu na Póvoa de Varzim a 25 de Novembro de 1845 e faleceu em Paris a 16 de Agosto de 1900. Entre muitos outros romances de importância reconhecida, deixou-nos O Primo Basílio e Os Maias.
Também a sabedoria popular expressa, através de provérbios, as lições sobre o amor que a experiência lhe foi ditando. Provérbios • O amor não envelhece, morre criança. • O amor é um passarinho que não aceita gaiola. • O amor é como a Lua, quando não cresce, mingua. • Onde manda o amor, não há outro senhor. • As ausências curtas, acirram o amor; as longas, fazem-no morrer. • O amor dos asnos entra aos coices e sai aos bocados. • Quando o amor nos visita, a amizade se despede. • O amor novo vai e vem, mas o velho se mantém. • O amor olha de tal maneira que o cobre lhe parece ouro.

Contenu connexe

Tendances

Gil vicente
Gil vicenteGil vicente
Gil vicentegran94
 
Palácio de Versalhes
Palácio de VersalhesPalácio de Versalhes
Palácio de Versalheshcaslides
 
A expressão Naturalista na Pintura e na Escultura
A expressão Naturalista na Pintura e na EsculturaA expressão Naturalista na Pintura e na Escultura
A expressão Naturalista na Pintura e na EsculturaSara Coelho
 
Teorias estéticas
Teorias estéticas Teorias estéticas
Teorias estéticas Paulo Gomes
 
Luís XIV e o Absolutismo
Luís XIV e o AbsolutismoLuís XIV e o Absolutismo
Luís XIV e o AbsolutismoJoanaRitaSilva
 
Diário de Anne Frank Ana 6ºC
Diário de Anne Frank Ana 6ºCDiário de Anne Frank Ana 6ºC
Diário de Anne Frank Ana 6ºCAlexandra Santos
 
Palacio versalhes
Palacio versalhesPalacio versalhes
Palacio versalhesKaryn XP
 
Auto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês PereiraAuto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês Pereirananasimao
 
A Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os MaiasA Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os Maiasmauro dinis
 
0 reinado de d.joão v
0 reinado de d.joão v0 reinado de d.joão v
0 reinado de d.joão vAnabela Sobral
 
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhosAlberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhosBruno Meirim
 
Estrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaEstrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
 
Os Mais- O Ramalhete existe?
Os Mais- O Ramalhete existe?Os Mais- O Ramalhete existe?
Os Mais- O Ramalhete existe?Enoque Guedes
 
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner AndresenSophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner Andresenanitanaescola
 

Tendances (20)

Gil vicente
Gil vicenteGil vicente
Gil vicente
 
Palácio de Versalhes
Palácio de VersalhesPalácio de Versalhes
Palácio de Versalhes
 
A expressão Naturalista na Pintura e na Escultura
A expressão Naturalista na Pintura e na EsculturaA expressão Naturalista na Pintura e na Escultura
A expressão Naturalista na Pintura e na Escultura
 
Teorias estéticas
Teorias estéticas Teorias estéticas
Teorias estéticas
 
Autopsicografia e Isto
Autopsicografia e IstoAutopsicografia e Isto
Autopsicografia e Isto
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Luís XIV e o Absolutismo
Luís XIV e o AbsolutismoLuís XIV e o Absolutismo
Luís XIV e o Absolutismo
 
Diário de Anne Frank Ana 6ºC
Diário de Anne Frank Ana 6ºCDiário de Anne Frank Ana 6ºC
Diário de Anne Frank Ana 6ºC
 
Palacio versalhes
Palacio versalhesPalacio versalhes
Palacio versalhes
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
Os Maias
 
Auto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês PereiraAuto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês Pereira
 
A Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os MaiasA Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os Maias
 
0 reinado de d.joão v
0 reinado de d.joão v0 reinado de d.joão v
0 reinado de d.joão v
 
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhosAlberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhos
 
Estrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaEstrutura do Texto de Apreciação Crítica
Estrutura do Texto de Apreciação Crítica
 
Os Mais- O Ramalhete existe?
Os Mais- O Ramalhete existe?Os Mais- O Ramalhete existe?
Os Mais- O Ramalhete existe?
 
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner AndresenSophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner Andresen
 
Bernardim ribeiro
Bernardim ribeiroBernardim ribeiro
Bernardim ribeiro
 
Educação n' os maias
Educação n' os maiasEducação n' os maias
Educação n' os maias
 
Expressionismo
ExpressionismoExpressionismo
Expressionismo
 

Similaire à O amor na arte em obras e provérbios

As vanguardas europeias.ppt
As vanguardas europeias.pptAs vanguardas europeias.ppt
As vanguardas europeias.pptAllanPatrick22
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.pptVANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.pptAdilsonSevero
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...DanyelleRibeiro3
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_E MOVIMENTOSSLIDES.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_E MOVIMENTOSSLIDES.pptVANGUARDAS EUROPEIAS_E MOVIMENTOSSLIDES.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_E MOVIMENTOSSLIDES.pptfranciscomoura710
 
VANGUARDAS EUROPEIAS__________SLIDES.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS__________SLIDES.pptVANGUARDAS EUROPEIAS__________SLIDES.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS__________SLIDES.pptSarahAkaida
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES cubismo, expressionismo, dadaismo...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES cubismo, expressionismo, dadaismo...VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES cubismo, expressionismo, dadaismo...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES cubismo, expressionismo, dadaismo...Silvanasoares26
 
Noite na Taverna
Noite na TavernaNoite na Taverna
Noite na TavernaKauan_ts
 
1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt
1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt
1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.pptMarlenePastor2
 
Arcadismo brasil
Arcadismo   brasilArcadismo   brasil
Arcadismo brasilISJ
 
Apresentação comparada
 Apresentação comparada Apresentação comparada
Apresentação comparadaMara Júnia
 
Clepsidra Inês Leitão nº5 12ºB
Clepsidra Inês Leitão nº5 12ºBClepsidra Inês Leitão nº5 12ºB
Clepsidra Inês Leitão nº5 12ºBIsabelPereira2010
 
Arcadismo.ppt
Arcadismo.pptArcadismo.ppt
Arcadismo.pptAndrPlez1
 
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURAliteratura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURAmariasantos1451
 
Jacques Louis David
Jacques Louis DavidJacques Louis David
Jacques Louis Davidhcaslides
 
Renascimento e Classicismo
Renascimento e ClassicismoRenascimento e Classicismo
Renascimento e ClassicismoKleber Brito
 

Similaire à O amor na arte em obras e provérbios (20)

Simbolismo(1).pptx
Simbolismo(1).pptxSimbolismo(1).pptx
Simbolismo(1).pptx
 
Classicismo[1]
Classicismo[1]Classicismo[1]
Classicismo[1]
 
Romantismo
 Romantismo Romantismo
Romantismo
 
As vanguardas europeias.ppt
As vanguardas europeias.pptAs vanguardas europeias.ppt
As vanguardas europeias.ppt
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.pptVANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_E MOVIMENTOSSLIDES.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_E MOVIMENTOSSLIDES.pptVANGUARDAS EUROPEIAS_E MOVIMENTOSSLIDES.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_E MOVIMENTOSSLIDES.ppt
 
VANGUARDAS EUROPEIAS__________SLIDES.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS__________SLIDES.pptVANGUARDAS EUROPEIAS__________SLIDES.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS__________SLIDES.ppt
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES cubismo, expressionismo, dadaismo...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES cubismo, expressionismo, dadaismo...VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES cubismo, expressionismo, dadaismo...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES cubismo, expressionismo, dadaismo...
 
Noite na Taverna
Noite na TavernaNoite na Taverna
Noite na Taverna
 
1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt
1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt
1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt
 
Arcadismo brasil
Arcadismo   brasilArcadismo   brasil
Arcadismo brasil
 
Apresentação comparada
 Apresentação comparada Apresentação comparada
Apresentação comparada
 
Estilo barroco
Estilo barrocoEstilo barroco
Estilo barroco
 
Clepsidra Inês Leitão nº5 12ºB
Clepsidra Inês Leitão nº5 12ºBClepsidra Inês Leitão nº5 12ºB
Clepsidra Inês Leitão nº5 12ºB
 
Antologia poética
Antologia poéticaAntologia poética
Antologia poética
 
Arcadismo.ppt
Arcadismo.pptArcadismo.ppt
Arcadismo.ppt
 
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURAliteratura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
 
Jacques Louis David
Jacques Louis DavidJacques Louis David
Jacques Louis David
 
Renascimento e Classicismo
Renascimento e ClassicismoRenascimento e Classicismo
Renascimento e Classicismo
 

Plus de Nelson Ramalhoto (14)

Um dia um prisioneiro
Um dia um prisioneiroUm dia um prisioneiro
Um dia um prisioneiro
 
Lenda martinho
Lenda martinhoLenda martinho
Lenda martinho
 
Ficha de revisão
Ficha de revisãoFicha de revisão
Ficha de revisão
 
Ficha revisao
Ficha revisaoFicha revisao
Ficha revisao
 
Ficha revisao 6.º Ano
Ficha revisao 6.º AnoFicha revisao 6.º Ano
Ficha revisao 6.º Ano
 
Ficha revisão - 5.º Ano
Ficha revisão - 5.º AnoFicha revisão - 5.º Ano
Ficha revisão - 5.º Ano
 
Ficha revisao 7_ano_1_p_2015
Ficha revisao 7_ano_1_p_2015Ficha revisao 7_ano_1_p_2015
Ficha revisao 7_ano_1_p_2015
 
Trabalho final
Trabalho finalTrabalho final
Trabalho final
 
O Cisma do Oriente
O Cisma do OrienteO Cisma do Oriente
O Cisma do Oriente
 
Métodos de planeamento
Métodos de planeamentoMétodos de planeamento
Métodos de planeamento
 
Pe sanches
Pe sanchesPe sanches
Pe sanches
 
A Construção da Identidade
A Construção da IdentidadeA Construção da Identidade
A Construção da Identidade
 
Duvidasangustias
DuvidasangustiasDuvidasangustias
Duvidasangustias
 
Afinal O Que Se Passa Comigo I
Afinal O Que Se Passa Comigo IAfinal O Que Se Passa Comigo I
Afinal O Que Se Passa Comigo I
 

Dernier

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 

O amor na arte em obras e provérbios

  • 1. O AMOR NA ARTE
  • 2.
  • 3. O amor na arte O amor é um elemento tão determinante da vida humana que foi e continua a ser tema de inúmeras obras de arte e produções culturais. A humanidade sente necessidade de exprimir esta dimensão através da beleza e da sabedoria que essas produções transmitem. Tanto na poesia e na literatura, em geral, como na pintura, escultura, arquitectura ou música, o amor é tema recorrente. Os amantes, por Pablo Picasso
  • 4. Pablo Picasso nasceu em Málaga, na Espanha, a 25 de Outubro de 1881 e faleceu em Mougins a 8 de Abril de 1973. Foi pintor, escultor e ceramista. Também conhecido como co-fundador do Cubismo, é considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo.
  • 5. O amor na arte DOC 2 A minha história A minha história é simples A tua, meu Amor, É bem mais simples ainda: «Era uma vez uma flor. Nasceu à beira de um Poeta…» Vês como é simples e linda? (O resto conto depois; Mas tão a sós, tão de manso, Que só escutemos os dois.) Sebastião da Gama, Cabo da Boa Esperança Sebastião Artur Cardoso da Gama nasceu em Vila Nogueira de Azeitão, a 10 de Abril de 1924 e faleceu em Lisboa, a 7 de Fevereiro de 1952. Foi poeta e pedagogo. Da sua experiência de professor, deixou escrito: «O que eu quero principalmente é que [os alunos] vivam felizes. Tens muito que fazer? Não. Tenho muito que amar.» Das colectâneas de poesia que nos deixou salientam-se: Serra-mãe, Pelo sonho é que vamos e O segredo é amar. Mas o seu livro mais conhecido é o Diário. Nesta obra magnífica, onde narrou a sua vida de professor estagiário de Português, deixa lições geniais.
  • 6. O amor na arte O Beijo, 1907-1908 [GustavKlimt, 1862-1918] GustavKlimt, nasceu em Baumgarten, na Áustria, a 14 de Julho de 1862 e morreu em Viena a 6 de Fevereiro de 1918. Foi um dos maiores expoentes do movimento simbolista austríaco.
  • 7. O amor na arte
  • 8. TajMahal é o nome do monumento construído entre 1631 e 1653, em Agra, na Índia. Neste monumento, a alvura de cada pedra, grande ou minúscula, faz parte de um todo arquitectonicamente perfeito, donde lhe vem uma imponente força artística que a todos encanta e interroga. O que terá motivado a construção de tão imponente e sumptuosa obra? A resposta a esta questão relaciona-se com o tema desta unidade — o amor. A beleza exterior deste monumento é reflexo de uma beleza interior e misteriosa, mas real: a relação amorosa entre um homem e uma mulher — ShahJahan e MumtazMahal. Conta a história que o príncipe Kurram se encontrou ocasionalmente com a princesa AryumandBanuBegam. Ele contava 14 anos e ela 15 anos de idade. Deste encontro nasceu um amor que mudou por completo a vida destes dois adolescentes. Após cinco anos sem se verem, chegou o dia em que se casaram, em 1612. Aryumandpassou, então, a ser chamada por MumtazMahal, nomes que traduziam o amor que a ligava ao príncipe: «eleita do palácio». Em 1628, o príncipe foi coroado imperador com o nome de ShahJahan, «o rei do mundo». Passaram-se os anos e o amor destesjovens foi vivido num ambiente de felicidade e prosperidade, sendo um amor particularmente fecundo, pois dele nasceram 14 filhos. Foi, no entanto, ao dar à luz o 14.º filho que MumtazMahal morreu, com 39 anos de idade. O sofrimento do imperador foi tão profundo quanto o seu amor pela sua amada. ShahJahan ordenou, então, que fosse construído um monumento em memória de tão grande amor para que jamais fosse esquecido. Nasce assim o TajMahal, que significa «Coroa do lugar» e cujo nome é uma referência ao nome da amada MumtazMahal. TajMahalpassou a ser visto como uma das mais nobres provas de amor, considerado pelos indianos um poema de amor em pedra. Por tudo isto, o TajMahal tem inspirado poetas, pintores e músicos. Em 1993 foi considerado património da humanidade.
  • 9. O amor na arte De entre 21 monumentos, o TajMahal ficou em sétimo lugar num concurso organizado por uma fundação suíça (NewOpenWorldCorporation), no qual participaram cerca de 100 milhões de pessoas, através de telefone e Internet. Os resultados foram apresentados a 7 de Julho de 2007, numa cerimónia realizada no Estádio da Luz, em Lisboa. O TajMahal foi considerado a sétima maravilha do mundo moderno.
  • 10. Segunda Carta a Clara Meu amor. — Ainda há poucos instantes (dez instantes, dez minutos), eu sentia o rumor do teu coração junto ao meu, sem que nada os separasse — e já estou tentando recontinuar ansiosamente, por meio deste papel inerte, esse inefável estar contigo que é hoje todo o fim da minha vida. É que, longe da tua presença, cesso de viver. Antes de te amar, que era eu, na verdade? Uma sombra flutuando entre sombras. Mas tu vieste, doce adorada, para me fazer sentir a minha realidade, e me permitir que eu bradasse também triunfalmente o meu — «amo, logo existo!» Quando há dias, ao anoitecer, te queixavas que eu contemplasse as estrelas estando tão perto dos teus olhos, e espreitasse o adormecer das colinas junto ao calor dos teus ombros — não sabias que essa contemplação era ainda um modo novo de te adorar, porque realmente estava admirando, nas coisas, a beleza inesperada que tu sobre elas derramas e que antes de viver a teu lado, nunca eu lhes percebera, como se não percebe a vermelhidão das rosas ou o verde tenro das relvas antes de nascer o sol! Foste tu, minha bem-amada, que me alumiaste o mundo. E acresce ainda, para meu martírio e glória, que tu és tão sumptuosamente bela, de uma beleza feita de Céu e de Terra, beleza completa e só tua — que nunca julgara realizável. Eras a encarnação do meu sonho, ou antes de um sonho que deve ser universal — mas só eu te descobri, ou, tão feliz fui, que só por mim quiseste ser descoberta! Vê, pois, se jamais te deixarei escapar dos meus braços! Não penses que estou compondo cânticos em teu louvor. É em plena simplicidade que deixo escapar o que me está borbulhando na alma… Ao contrário! Toda a Poesia de todas as idades seria impotente para exprimir o meu êxtase. E nesta desoladora insuficiência do Verbo humano, é como o mais inculto e o mais iletrado que ajoelho ante ti, e levanto as mãos, e te asseguro a única verdade, melhor que todas as verdades — que te amo, e te amo, e te amo, e te amo!… Fradique. Excertos de «Segunda Carta a Clara», in Eça de Queirós. Correspondência de Fradique Mendes Eça de Queirós, considerado por muitos como o melhor escritor realista português, nasceu na Póvoa de Varzim a 25 de Novembro de 1845 e faleceu em Paris a 16 de Agosto de 1900. Entre muitos outros romances de importância reconhecida, deixou-nos O Primo Basílio e Os Maias.
  • 11. Também a sabedoria popular expressa, através de provérbios, as lições sobre o amor que a experiência lhe foi ditando. Provérbios • O amor não envelhece, morre criança. • O amor é um passarinho que não aceita gaiola. • O amor é como a Lua, quando não cresce, mingua. • Onde manda o amor, não há outro senhor. • As ausências curtas, acirram o amor; as longas, fazem-no morrer. • O amor dos asnos entra aos coices e sai aos bocados. • Quando o amor nos visita, a amizade se despede. • O amor novo vai e vem, mas o velho se mantém. • O amor olha de tal maneira que o cobre lhe parece ouro.