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Visão Geral do RUP – 
Rational Unified Process 
Jorge Fernandes 
UFRN – Junho de 2002
Resumo do Artigo de Krutchen 
• O que é o RUP? 
• 6 Práticas Comprovadamente Efetivas 
– Desenvolvimento Interativo 
– Gestão de Requisitos 
– Arquitetura Baseada em Componentes 
– Modelagem Visual do Software 
– Verificação de Qualidade do Software 
– Controle de Mudanças 
• Visão Geral do RUP 
– Dimensão temporal: Interações 
• Concepção, Elaboração, Construção e Transição 
– Dimensão espacial: Fluxos ou Workflows 
• O Produto RUP 
• Ferramentas de Automação
Organização do RUP 
Dimensão Temporal 
Dimensão Espacial
4 Fases 
ciclos, fases, interações e pontos 
de controle.
Fase de Concepção • Finalidade 
– Definir objetivos e viabilidade do projeto (o idéia do projeto) e o escopo de vários aspectos 
• Atividades 
– Definir: critérios de sucesso de projeto, riscos, recursos necessários e data de realização das 
principais etapas 
– Delimitar o escopo do projeto 
– Identificar os atores que interagem com o sistema 
– Identificar as interações dos atores com o sistema (casos de uso) 
• Resultados (artefatos) 
– Documento de visão: visão geral dos requisitos, características e restrições essenciais do 
projeto. 
– Modelo inicial de casos de uso (10%-20%). 
– Glossário do projeto (opcionalmente um modelo de domínio). 
– Definição de objetivos e viabilidade do projeto incluído contexto, critérios de sucesso, projeção 
de ROI, e prognóstico financeiro. 
– Avaliação inicial de riscos. 
– Plano de projeto, com fases e interações. 
– Modelo de negócios, se necessário. 
– Um ou vários protótipos. 
• Critérios de Satisfação 
– Concordância quanto à definição de escopo e estimativas de custo e cronograma. 
– Compreensão dos requisitos funcionais. 
– Credibilidade das estimativas de custo, cronograma, prioridades, riscos, e processo de 
desenvolvimento. 
– Profundidade e amplitude dos protótipos desenvolvidos. 
– Custos planejados versus realizados.
Fase de Elaboração • Finalidade 
– eliminar os elementos de maior risco do projeto através da criação de uma arquitetura coerente 
e consistente da solução 
• Atividades 
– Construir protótipos executáveis, em uma ou mais interações 
– Atacar os casos de uso críticos, que expõe os maiores riscos técnicos 
– Construir protótipos evolucionários ou descartáveis, com objetivo de analisar custos-benefícios, 
demonstrar para investidores, clientes e usuários 
• Resultados (artefatos) 
– Modelo de casos de uso (80% ou mais). 
– Requisitos não funcionais 
– Descrição da arquitetura do software 
– Protótipos arquiteturais executáveis 
– Revisão da visão de negócios e lista de riscos 
– Plano detalhado de desenvolvimento do projeto, com interações e critérios de avaliação 
– Plano de processo de desenvolvimento 
– Manual de usuário preliminar 
• Critérios de Satisfação (para suporte à decisão sobre continuar ou não com o projeto) 
– A visão do produto é estável? 
– A arquitetura é estável? 
– A demonstração executável mostrou que os elementos de maior risco foram abordados 
satisfatoriamente? 
– O plano de desenvolvimento está suficientemente detalhado e preciso? O plano é consistente e 
coerente? 
– Todos os interessados concordam quando à coerência entre visão, plano e arquitetura? 
– Os custos planejados e executados estão aceitáveis?
Fase de Construção • Finalidade 
– Desenvolver todos os componentes e características não resolvidas nas fases 
anteriores, testando-as e integrando-as na forma de um produto. 
• Atividades 
– Diversas 
• Resultados (artefatos) 
– O produto, descrito e integrado nas plataformas adequadas 
• Critérios de Satisfação 
– A release do produto é suficientemente estável e amadurecida para ser entregue ao 
usuário? 
– Todos os envolvidos e interessados estão preparados para a fase de transição? 
– O consumo de recursos é ainda aceitável?
Fase de Transição • Finalidade 
– Realizar a transição do produto para a comunidade de usuários 
• Atividades 
– “beta teste” 
– Operações paralellas com sistema legado 
– Conversão de bases de dados 
– Treinamento de usuários a mantenedores 
– Roll-out para setores de marketing, distribuição e vendas 
• Resultados (artefatos) 
– Em conformidade com atividades 
• Critérios de Satisfação 
– O usuário ainda está satisfeito? 
– Os custos de manutenção ainda são aceitáveis?
9 Fluxos 
activities, 
artifacts, workers and workflows.
Artefatos e Fluxos 
• Artefato 
– Peça de informação produzida, modificada ou 
usada por um processo 
• Fluxo 
– Seqüência de atividades que produz um 
resultado de valor observável
Estrutura Estática do RUP
Pessoas e Trabalhadores
Exemplo de Fluxo
Fluxos de Engenharia de 
Software 1/3 
• Modelagem de Negócios (Finalidades) 
• Documentar processos de negócio usando casos de uso de 
negócios, com o objetivo de facilitar a comunicação entre as 
equipes de engenharia de software e a engenharia de negócios 
• Requisitos (Finalidades) 
• Descrever o que o sistema deve fazer, de modo que clientes e 
desenvolvedores concordem sobre esta definição 
• Elicitar, organizar e documentar funcionalidades e restrições 
• Rastrear e documentar compromissos e decisões.
Fluxos de Engenharia de 
Software 2/3 
• Análise e Projeto (Finalidades) 
– Mostrar como o sistema será concretizado na fase de 
implementação 
– Provar que o sistema: 
• Executará as tarefas e funções projetadas 
• Satisfará os requisitos estabelecidos 
• Será robusto e ameno a mudanças 
• Implementação (Finalidades) 
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pacotes 
– Implementar classes e objetos usando código 
– Testar unitariamente os componentes desenvolvidos 
– Integrar resultados, produzindo um sistema executável
Fluxos de Engenharia de 
Software 3/3 
• Teste (Finalidades) 
– Verificar a interação entre objetos 
– Verificar a integraçÃo adequada entre os componentes de software 
– Verificar a satisfação dos requisitos 
– Identificar e corrigir defeitos, antes da entrega do software 
• Instalação (Finalidades) 
– Realizar entrega bem sucedida do software ao seu cliente, através 
da: 
• Produção de releases externas 
• Empacotamento do software. 
• Distribuição do software 
• Instalação do software 
• Auxílio aos usuários
Fluxos de Suporte 
• Gerência de Projeto 
– Balancear objetivos conflitantes dos envolvidos, superando 
problemas e entregando, de forma bem sucedida, um produto que 
satisfaz a necessidade de clientes e usuários. 
• Gerência de Configuração e Mudanças 
– Controlar os numerosos artefatos produzidos, ajudando a evitar 
confusão e garantindo que não haverá conflitos no software em 
decorrência de: 
• Atualizações simultâneas 
• Notificação limitada 
• Múltiplas versões 
• Gerência de Ambiente 
– Prover o ambiente adequado para a organização, formando pelas 
ferramentas e processos capazes de suportar as atividades da 
equipe de desenvolvimento
O Produto RUP
Ferramentas de Automação de 
Processo da Rational 
Rational Requisite®Pro  Facilita escritura, compartilhamento e 
disseminação de requisitos. 
Rational ClearQuest™ — Controle de solicitação de mudanças. 
Rational Rose® 98 — Modelagem Visual de processos de negócios, 
requisitos e componentes. 
Rational SoDA®  Geração de documentação 
Rational Purify®  Perfil de consumo de memória 
Rational Visual Quantify™ —Perfil de consumo de CPU. 
Rational Visual PureCoverage™ — Alcançabilidade de código. 
Rational TeamTest — Automatiza testes funcionais. 
Rational PerformanceStudio™ — Analisa desempenho de sistemas 
cliente-servidor para a Web 
Rational ClearCase® — Gerência de configuração de software.
Visão Geral do RUP – 
Rational Unified Process 
Jorge Fernandes 
UFRN – Junho de 2002

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  • 1. Visão Geral do RUP – Rational Unified Process Jorge Fernandes UFRN – Junho de 2002
  • 2. Resumo do Artigo de Krutchen • O que é o RUP? • 6 Práticas Comprovadamente Efetivas – Desenvolvimento Interativo – Gestão de Requisitos – Arquitetura Baseada em Componentes – Modelagem Visual do Software – Verificação de Qualidade do Software – Controle de Mudanças • Visão Geral do RUP – Dimensão temporal: Interações • Concepção, Elaboração, Construção e Transição – Dimensão espacial: Fluxos ou Workflows • O Produto RUP • Ferramentas de Automação
  • 3. Organização do RUP Dimensão Temporal Dimensão Espacial
  • 4. 4 Fases ciclos, fases, interações e pontos de controle.
  • 5. Fase de Concepção • Finalidade – Definir objetivos e viabilidade do projeto (o idéia do projeto) e o escopo de vários aspectos • Atividades – Definir: critérios de sucesso de projeto, riscos, recursos necessários e data de realização das principais etapas – Delimitar o escopo do projeto – Identificar os atores que interagem com o sistema – Identificar as interações dos atores com o sistema (casos de uso) • Resultados (artefatos) – Documento de visão: visão geral dos requisitos, características e restrições essenciais do projeto. – Modelo inicial de casos de uso (10%-20%). – Glossário do projeto (opcionalmente um modelo de domínio). – Definição de objetivos e viabilidade do projeto incluído contexto, critérios de sucesso, projeção de ROI, e prognóstico financeiro. – Avaliação inicial de riscos. – Plano de projeto, com fases e interações. – Modelo de negócios, se necessário. – Um ou vários protótipos. • Critérios de Satisfação – Concordância quanto à definição de escopo e estimativas de custo e cronograma. – Compreensão dos requisitos funcionais. – Credibilidade das estimativas de custo, cronograma, prioridades, riscos, e processo de desenvolvimento. – Profundidade e amplitude dos protótipos desenvolvidos. – Custos planejados versus realizados.
  • 6. Fase de Elaboração • Finalidade – eliminar os elementos de maior risco do projeto através da criação de uma arquitetura coerente e consistente da solução • Atividades – Construir protótipos executáveis, em uma ou mais interações – Atacar os casos de uso críticos, que expõe os maiores riscos técnicos – Construir protótipos evolucionários ou descartáveis, com objetivo de analisar custos-benefícios, demonstrar para investidores, clientes e usuários • Resultados (artefatos) – Modelo de casos de uso (80% ou mais). – Requisitos não funcionais – Descrição da arquitetura do software – Protótipos arquiteturais executáveis – Revisão da visão de negócios e lista de riscos – Plano detalhado de desenvolvimento do projeto, com interações e critérios de avaliação – Plano de processo de desenvolvimento – Manual de usuário preliminar • Critérios de Satisfação (para suporte à decisão sobre continuar ou não com o projeto) – A visão do produto é estável? – A arquitetura é estável? – A demonstração executável mostrou que os elementos de maior risco foram abordados satisfatoriamente? – O plano de desenvolvimento está suficientemente detalhado e preciso? O plano é consistente e coerente? – Todos os interessados concordam quando à coerência entre visão, plano e arquitetura? – Os custos planejados e executados estão aceitáveis?
  • 7. Fase de Construção • Finalidade – Desenvolver todos os componentes e características não resolvidas nas fases anteriores, testando-as e integrando-as na forma de um produto. • Atividades – Diversas • Resultados (artefatos) – O produto, descrito e integrado nas plataformas adequadas • Critérios de Satisfação – A release do produto é suficientemente estável e amadurecida para ser entregue ao usuário? – Todos os envolvidos e interessados estão preparados para a fase de transição? – O consumo de recursos é ainda aceitável?
  • 8. Fase de Transição • Finalidade – Realizar a transição do produto para a comunidade de usuários • Atividades – “beta teste” – Operações paralellas com sistema legado – Conversão de bases de dados – Treinamento de usuários a mantenedores – Roll-out para setores de marketing, distribuição e vendas • Resultados (artefatos) – Em conformidade com atividades • Critérios de Satisfação – O usuário ainda está satisfeito? – Os custos de manutenção ainda são aceitáveis?
  • 9. 9 Fluxos activities, artifacts, workers and workflows.
  • 10. Artefatos e Fluxos • Artefato – Peça de informação produzida, modificada ou usada por um processo • Fluxo – Seqüência de atividades que produz um resultado de valor observável
  • 14. Fluxos de Engenharia de Software 1/3 • Modelagem de Negócios (Finalidades) • Documentar processos de negócio usando casos de uso de negócios, com o objetivo de facilitar a comunicação entre as equipes de engenharia de software e a engenharia de negócios • Requisitos (Finalidades) • Descrever o que o sistema deve fazer, de modo que clientes e desenvolvedores concordem sobre esta definição • Elicitar, organizar e documentar funcionalidades e restrições • Rastrear e documentar compromissos e decisões.
  • 15. Fluxos de Engenharia de Software 2/3 • Análise e Projeto (Finalidades) – Mostrar como o sistema será concretizado na fase de implementação – Provar que o sistema: • Executará as tarefas e funções projetadas • Satisfará os requisitos estabelecidos • Será robusto e ameno a mudanças • Implementação (Finalidades) – Organizar o código em subsistemas, camadas, componentes, pacotes – Implementar classes e objetos usando código – Testar unitariamente os componentes desenvolvidos – Integrar resultados, produzindo um sistema executável
  • 16. Fluxos de Engenharia de Software 3/3 • Teste (Finalidades) – Verificar a interação entre objetos – Verificar a integraçÃo adequada entre os componentes de software – Verificar a satisfação dos requisitos – Identificar e corrigir defeitos, antes da entrega do software • Instalação (Finalidades) – Realizar entrega bem sucedida do software ao seu cliente, através da: • Produção de releases externas • Empacotamento do software. • Distribuição do software • Instalação do software • Auxílio aos usuários
  • 17. Fluxos de Suporte • Gerência de Projeto – Balancear objetivos conflitantes dos envolvidos, superando problemas e entregando, de forma bem sucedida, um produto que satisfaz a necessidade de clientes e usuários. • Gerência de Configuração e Mudanças – Controlar os numerosos artefatos produzidos, ajudando a evitar confusão e garantindo que não haverá conflitos no software em decorrência de: • Atualizações simultâneas • Notificação limitada • Múltiplas versões • Gerência de Ambiente – Prover o ambiente adequado para a organização, formando pelas ferramentas e processos capazes de suportar as atividades da equipe de desenvolvimento
  • 19. Ferramentas de Automação de Processo da Rational Rational Requisite®Pro  Facilita escritura, compartilhamento e disseminação de requisitos. Rational ClearQuest™ — Controle de solicitação de mudanças. Rational Rose® 98 — Modelagem Visual de processos de negócios, requisitos e componentes. Rational SoDA®  Geração de documentação Rational Purify®  Perfil de consumo de memória Rational Visual Quantify™ —Perfil de consumo de CPU. Rational Visual PureCoverage™ — Alcançabilidade de código. Rational TeamTest — Automatiza testes funcionais. Rational PerformanceStudio™ — Analisa desempenho de sistemas cliente-servidor para a Web Rational ClearCase® — Gerência de configuração de software.
  • 20. Visão Geral do RUP – Rational Unified Process Jorge Fernandes UFRN – Junho de 2002