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David Hume
FILOSOFIA
David Hume (Edimburgo, 26 de abril de 1711 –
Edimburgo, 25 de Agosto de 1776) foi
um filósofo, historiador e ensaísta escocês que se
tornou célebre por seu empirismo radical e
seu ceticismo filosófico. Ao lado de John
Locke e George Berkeley, Hume compõe a
famosa tríade do empirismo britânico, sendo
considerado um dos mais importantes
pensadores do chamado iluminismo escocês e da
própria filosofia ocidental
Hume quis ser o Newton da psicologia. O subtítulo
de seu Tratado da Natureza Humana é, nesse
sentido, bastante esclarecedor: "Uma tentativa de
introdução do método de raciocínio experimental
nas ciências morais. A análise psicológica do
entendimento operada por Hume parece, à primeira
vista, muito próxima da de Locke. Ele parte do
princípio de que todas as nossas "ideias" são opias
das nossas "impressões", isto é, dos dados
empíricos: impressões de sensação, mas, também,
impressões de reflexão (emoções e paixões). Não é
este o ponto de vista tradicional do empirismo que
vê na experiência a fonte de todo saber?
Aos olhos de Hume, a noção de causalidade é
muito enigmática porque, em nome desse
princípio de causalidade, a todo momento
afirmamos mais do que vemos, não cessamos
de ultrapassar a experiência imediata. Por
exemplo, em nome do princípio de causalidade
(as mesmas causas produzem os mesmos
efeitos ou o aquecimento da água é causa da
ebulição), afirmo que a água que acabo de pôr
no fogo vai ferver; prevejo a ebulição dessa
água, portanto, tiro "de um objeto uma
conclusão que o ultrapassa". Todo raciocínio
experimental, pelo qual do presente se conclui
o futuro (a água vai ferver, a barra de metal vai
se dilatar, amanhã fará dia etc.), repousa nesse
princípio de causalidade.
Tudo o que temos em nossa mente é resultado
das nossas sensações. Nossas ideias são
percepções, mas existem diferenças entre o
sentir e o pensar, o sentir está relacionado às
nossas sensações mais vivas, mais recentes e
que nos marcam mais. Já o pensar está
relacionado às ideias, que é uma percepção
mais fraca. As ideias são como imagens que
com o tempo vão perdendo cor e definição. As
ideias dependem das sensações, nós só temos
ideias de algo depois de percebermos esse algo.
Não existem ideias inatas, ideias que nascem
com as pessoas.
Sentenças:
- O gênio está próximo do louco.
- A beleza não está no objeto, mas na mente do observador.
- O hábito é o nosso grande guia.
- Afirmações extraordinárias exigem provas extraordinárias.
- Em cada solução encontramos uma nova pergunta.
- O autodomínio da mente é limitado da mesma forma que o
domínio do corpo.
- O homem é o maior inimigo do homem.
- O trabalho e a pobreza são o destino da maioria.
- A natureza é sempre maior que a teoria.
- A razão é escrava das paixões.
- Nada é mais livre que a nossa imaginação.
- Seja filósofo, mas não se esqueça de ser homem.
- As pessoas reclamam da falta de memória, mas não da falta de
entendimento.
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  • 2. David Hume (Edimburgo, 26 de abril de 1711 – Edimburgo, 25 de Agosto de 1776) foi um filósofo, historiador e ensaísta escocês que se tornou célebre por seu empirismo radical e seu ceticismo filosófico. Ao lado de John Locke e George Berkeley, Hume compõe a famosa tríade do empirismo britânico, sendo considerado um dos mais importantes pensadores do chamado iluminismo escocês e da própria filosofia ocidental
  • 3. Hume quis ser o Newton da psicologia. O subtítulo de seu Tratado da Natureza Humana é, nesse sentido, bastante esclarecedor: "Uma tentativa de introdução do método de raciocínio experimental nas ciências morais. A análise psicológica do entendimento operada por Hume parece, à primeira vista, muito próxima da de Locke. Ele parte do princípio de que todas as nossas "ideias" são opias das nossas "impressões", isto é, dos dados empíricos: impressões de sensação, mas, também, impressões de reflexão (emoções e paixões). Não é este o ponto de vista tradicional do empirismo que vê na experiência a fonte de todo saber?
  • 4. Aos olhos de Hume, a noção de causalidade é muito enigmática porque, em nome desse princípio de causalidade, a todo momento afirmamos mais do que vemos, não cessamos de ultrapassar a experiência imediata. Por exemplo, em nome do princípio de causalidade (as mesmas causas produzem os mesmos efeitos ou o aquecimento da água é causa da ebulição), afirmo que a água que acabo de pôr no fogo vai ferver; prevejo a ebulição dessa água, portanto, tiro "de um objeto uma conclusão que o ultrapassa". Todo raciocínio experimental, pelo qual do presente se conclui o futuro (a água vai ferver, a barra de metal vai se dilatar, amanhã fará dia etc.), repousa nesse princípio de causalidade.
  • 5.
  • 6. Tudo o que temos em nossa mente é resultado das nossas sensações. Nossas ideias são percepções, mas existem diferenças entre o sentir e o pensar, o sentir está relacionado às nossas sensações mais vivas, mais recentes e que nos marcam mais. Já o pensar está relacionado às ideias, que é uma percepção mais fraca. As ideias são como imagens que com o tempo vão perdendo cor e definição. As ideias dependem das sensações, nós só temos ideias de algo depois de percebermos esse algo. Não existem ideias inatas, ideias que nascem com as pessoas.
  • 7. Sentenças: - O gênio está próximo do louco. - A beleza não está no objeto, mas na mente do observador. - O hábito é o nosso grande guia. - Afirmações extraordinárias exigem provas extraordinárias. - Em cada solução encontramos uma nova pergunta. - O autodomínio da mente é limitado da mesma forma que o domínio do corpo. - O homem é o maior inimigo do homem. - O trabalho e a pobreza são o destino da maioria. - A natureza é sempre maior que a teoria. - A razão é escrava das paixões. - Nada é mais livre que a nossa imaginação. - Seja filósofo, mas não se esqueça de ser homem. - As pessoas reclamam da falta de memória, mas não da falta de entendimento. - Um milagre é a violação das leis da natureza. - Um erro é a mãe de outro. - A ignorância é a mãe da devoção.