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Ada Luz
Fernanda H.
Gisele G.
Hugo Reis
Tamires B.
A produção de roteiros para outras
mídias
 Trabalho do roteirista não é limitado a
televisão e ao cinema
 Mídias emergentes:
internet, games, videoclips
 Adaptação: transcrição de linguagem
 Adaptar é transubstanciar, isto é, recriar.
 O maior risco é da adaptação é a perda
da relação do adaptado com a versão
original.
 Escolher obra adaptável – aquela que
pode ser transformada sem perder a
qualidade.
 Adaptação propriamente dita – ser o mais fiel
possível à obra segundo os elementos:
história, tempo, localização e personagens
 Baseado em – história se mantém, mas podem ser
alterados o final, alguns personagens, algumas
situações – mas original deve ser reconhecido.
 Inspirado em – seleção de um ponto de partida de
uma obra original (personagem, situação dramática
etc) e desenvolve história com nova estrutura
 Recriação – Roteirista se apropria do plot principal e
trabalha livremente sobre ele – podem ser alterados
personagens, história, tempo e espaço
 Adaptação livre – próximo da adaptação
propriamente dita – tudo é mantido, contudo dá-se
maior ênfase a determinado aspecto dramático.
VANTAGEM
 Diálogos já escritos e
material organizado
dramaticamente.
DIFICULDADE
 Perde-se o contato vivo
com o interlocutor.
Conto
 Material condensado
 O texto, porém, pode tornar-se
irreconhecível.
Romance
 Necessidade de condensação da obra.
 Criação de diálogos.
 Verificar se é possível adaptar a obra
 Seguir o mesmo processo de criação original
– story line, desenvolvimento, argumento
etc.
 Reduzir o material aos seus aspectos
essenciais e começar daí.
 Dedicar tempo à reflexão juntamente com a
leitura de outras obras do autor.
 Ser fiel ao original. O importante é
transformar sem transfigurar.
 Estar alerta aos direitos autorais.
 Obra aberta, cheia de significados.
 Cuidado: Capacidade de absorção
infantil.
 Público exigente.
 “O autor se livra do mundo real e cai no
mágico, na fantasia pura, e deixa a ficção rolar.
Se liberta de conceitos formados, porque
criança não tem preconceito. Se
desatina, porque criança tem tino e sabe que o
autor desatinou. E perdoa.” Doc Comparato
Podem ser subdivididos em:
 Shows de Cantores
 Shows e programas de variedades
 Musicais
 Operetas
 Grandes eventos
 Desenvolvimento de tema central
 Mesmo esquema:
Apresentação, desenvolvimento, clímax
(apoteose) e final.
 Exemplo: Lady Gaga – Born this way:
http://www.youtube.com/watch?v=U7GZ8TKcf20&feature=relmfu
(8`05 até o fim - Government Hooker)
 Grande quantidade de artistas variados
pelo roteiro.
 Módulos
 Alternância de momentos densos com
outro mais leves.
 Ex: Fantástico, Cirque du Soleil.
 Música, canções, dança e diálogos
falados.
 A história não congela para que seja
executada a canção. Ela segue firme
dentro da canção.
 Ex: Broadway
 Pequenas óperas – Versão mais
curta, menos ambiciosa e ostensiva da
ópera.
 Possui partes dialogadas.
 É mais recitativa que o musical.
 Ex: Forrobodó.
 http://www.youtube.com/watch?v=SeNiaF7shaI – 5`50
 Comparato começa essa parte do capítulo mencionando o grande evento brasileiro há vários anos, que
é o desfile de escolas de samba. Ele lembra resumidamente da estrutura de organização que esse
desfile requer: enredo, desenvolvimento, evolução, ritmo, abertura, encerramento, cadência, que são
etapas teóricas de um roteiro. Por sua vez, a adaptação que se faz é que a expressão desse roteiro é
realizada separadamente pelas escolas de samba e suas gigantescas equipes, que trabalham
rigorosamente ao longo de um ano para criar toda a arte colocada para apreciação no desfile. Todo
esse esforço se traduz ao públivo basicamente em melodia, expressão corporal, figurino, cenografia e
harmonia.
 Não por acaso, logo na sequência, ele também menciona uma brasileira, ex-aluna dele, que foi
premiada com o Emmy (na categoria evento) pela abertura dos jogos pan-americanos de 2007, que
ocorreu no Rio de Janeiro. E lembra de sua experiência durante os jogos de Barcelona, em
1992, quando trabalhava para a empresa que organizou a abertura das Olimpíadas, que ocorreram na
Espanha naquele ano.
 Todos esses eventos são de diferentes naturezas, assim como a Copa do Mundo de Futebol, os Jogos
Olímpicos, os Jogos Panamericanos, os festivais de música, festas como o Oscar, Emmy e Grammy, o
Carnaval, a Festa do Boi Bumbá, as organizações de festas de virada de ano, e tantos outros exemplos
que todos podemos recordar. Todas são monumentais, cada uma à sua maneira e proporção, e
apresentam um rigor que é o resultado de milhares de responsáveis orbitando um grande roteiro, que é
a espinha dorsal de qualquer grande ocasião que envolva diversas manifestações, apresentações e
performances, todos entrelaçados, e que acontecerão para um grande público e/ou uma grande
audiência.
 Daí, desses grandes eventos, Comparato mira os programas de TV interativos, como o Big
Brother, citando um exemplo de como campos não imaginados antes se abrem no horizonte do
roteirista, sem esquecer que trabalhando com ele estão
coreógrafos, cenógrafos, diretores, iluminadores, publicitários, e outros tantos profissionais
diversificados.
 Salientando a importância do roteirista, Comparato faz a ressalva importante: são sempre muitas
pessoas trabalhando juntas nesses eventos e nessas programações, no entando, a linha temática, a
concepção original que é a base para o trabalho de toda essa gente, sai das mãos dos roteiristas. São
estes quem criam os story lines, as ideias, que depois de todo um processo, se torna o espetáculo
 curso de idiomas da TV Cultura
 Telecurso 2000 da Globo
 Mundo de Beakman
 Kan university
 Neste caso especial de roteiro, são executados trabalhos para o ambiente educacional, o
que exige uma equipe bastante específica, pela função didática e por lidar com um
público direcionado. Para tanto, o roteirista educativo deve reunir experiências como
escritor, educador (ou pedagogo) e professor, ou, como Comparato resume, esse
roteirista precisa explicar com clareza e escutar com atenção, para encontrar a melhor
fórmula, a mais adequada para converter a mensagem a ser transmitida da melhor forma.
 O uso educativo da TV tem apontado para o ensino flexível, ou aquele material que é
didático para diferentes aplicações. Por isso, a equipe responsável por produzir e
executar um bom roteiro para programas educativos deve ser guiada por
professores, educadores, pessoas que conheçam e entendam bem do assunto. Claro que
essa equipe lerá, se reunirá com esses profissionais do ensino, ela terá que aprender a
lidar nesse nicho, mas com todo o embasamento que os profissionais da educação lhes
fornecerão.
 As vantagens que a tecnologia proporcionam, tanto ao público receptor desse tipo de
material como para o produtor e divulgador dele, é que existem cada vez mais facilidades
para ambos. Tanto agora é mais fácil acessar programas dessa natureza como criá-
lo, fazê-lo e torná-lo acessível. E assim, tornar este recurso algo estimulador e revelador
para o estudante passa a ser um desafio cada vez mais interessante - lembrando que
trata-se de um material que serve tanto ao público escolar como, se não mais, ao público
universitário, técnico, profissional, e para serviços de utilidade pública.
 A educação a distância é uma realidade atual e cada vez mais próxima de nós devido a
esse advento. Ela funciona no conceito da instrução, exercício e manual, servindo como
canal para a transferência de experiência por meio de diversos recursos de
interação, utilizados sistematicamente com o intuito de estimular a capacidade do
receptor e motivá-lo. Neste ponto, Comparato nos lembra que faz parte da atividade do
roteirista (e do educador) envolvido em programas educativos que deve ser rigoroso para
não transformar motivação em euforia, e nem esperança em frustração.
 À primeira vista parece que se trata de uma propaganda
enganosa per se, mas não é isso. Embora em geral seja
produzido (e roteirizado) por publicitários, sua função é, de
um modo educativo, mostrar ao público (ou a um público
específico) a existência de uma organização, sua
finalidade, demonstrar quais são os serviços prestador por
ela, e em que ela se empenha para o seu bom
funcionamento e para colaborar com a população residente
onde ela está instalada -- ou até mesmo com iniciativas
filantrópicas, ecológicas, de benefício coletivo.
 Geralmente esses programas fazem parte de uma
campanha, sendo o filme apenas uma parte dele. E o
sucesso do filme depende bastante de como o projeto foi
estruturado, uma vez que nem sempre esses projetos são
atraentes. Para o êxito de um roteiro dessa natureza, até os
detalhes mais sutis devem ser pensados com atenção pelo
roteirista, o que o impele a uma organização maior para
 Os programas institucionais são os
informes publicitários com o intuito de
vender a imagem de uma instituição.
 Ver:
<http://www.youtube.com/watch?v=t6wHAZVCj3M>
 Tempo curto – sem espaço para
aprofundamento de enredo, personagem
etc.
 Exposição de uma situação (gimmick).
 Objetivo: vender um produto por meio de
uma ideia.
 Função valorativa da mensagem, nunca
depreciativa.
 Arsenal retório: linguagem usada para
persuadir.
 Não há cena essencial. As cenas são
integradas e sucessivas.
 Publicidade fonográfica.
 Efeito publicitário potencializado pelo
Youtube.
 Letra da canção serve de argumento para
o roteiro.
Robert Capa. Dia D.
 Nasce com na Segunda Guerra com a
fotografia. Em seguida, torna-se veículo
de propaganda política.
 Função informativa.
 Compromisso ético com a verdade.
 Reflexão sobre um dado tema.
 Biografias – Composição individual.
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uma ou mais pessoas a partir de
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 Grupos – Composição social. Visão
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 Assuntos – Composição temática.
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 Misto – Composição múltipla. Tomam-se
 Comics  roteiros escritos em quadrinhos
 desenhista.
 Procedimento: o roteirista escreve a
história dividindo em cenas, identificando
a ação e o diálogo que devem ficar
dentro de cada quadrinho e o desenhista
o faz.
• Histórias em
quadrinhos
• Utilizam desenhos e
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• A fotonovela apresenta uma narrativa que
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verbal.
• Audição é um dos
sentidos mais
primitivos.
• Descritivo em excesso.
• Estimula a imaginação.
 Roteirista de esportes – “ficção do real”.
 No Brasil há poucas ficções audiovisuais
sobre futebol.
 Enraizado na televisão brasileira.
 Dar ênfase às interpretações
subjetivas dos expectadores,
explorar a emoção e tecnologia.
 Não assumir „sorte‟ ao lance.
 Trabalho do roteirista
é diversificado, não se
limitando a escrita de
roteiros originais para
cinema e TV;
 A metodologia básica
de escrita de
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Roteirizando para outras mídias

  • 1. Ada Luz Fernanda H. Gisele G. Hugo Reis Tamires B. A produção de roteiros para outras mídias
  • 2.  Trabalho do roteirista não é limitado a televisão e ao cinema  Mídias emergentes: internet, games, videoclips  Adaptação: transcrição de linguagem
  • 3.  Adaptar é transubstanciar, isto é, recriar.  O maior risco é da adaptação é a perda da relação do adaptado com a versão original.  Escolher obra adaptável – aquela que pode ser transformada sem perder a qualidade.
  • 4.  Adaptação propriamente dita – ser o mais fiel possível à obra segundo os elementos: história, tempo, localização e personagens  Baseado em – história se mantém, mas podem ser alterados o final, alguns personagens, algumas situações – mas original deve ser reconhecido.  Inspirado em – seleção de um ponto de partida de uma obra original (personagem, situação dramática etc) e desenvolve história com nova estrutura  Recriação – Roteirista se apropria do plot principal e trabalha livremente sobre ele – podem ser alterados personagens, história, tempo e espaço  Adaptação livre – próximo da adaptação propriamente dita – tudo é mantido, contudo dá-se maior ênfase a determinado aspecto dramático.
  • 5.
  • 6. VANTAGEM  Diálogos já escritos e material organizado dramaticamente. DIFICULDADE  Perde-se o contato vivo com o interlocutor.
  • 7. Conto  Material condensado  O texto, porém, pode tornar-se irreconhecível. Romance  Necessidade de condensação da obra.  Criação de diálogos.
  • 8.  Verificar se é possível adaptar a obra  Seguir o mesmo processo de criação original – story line, desenvolvimento, argumento etc.  Reduzir o material aos seus aspectos essenciais e começar daí.  Dedicar tempo à reflexão juntamente com a leitura de outras obras do autor.  Ser fiel ao original. O importante é transformar sem transfigurar.  Estar alerta aos direitos autorais.
  • 9.
  • 10.  Obra aberta, cheia de significados.  Cuidado: Capacidade de absorção infantil.  Público exigente.  “O autor se livra do mundo real e cai no mágico, na fantasia pura, e deixa a ficção rolar. Se liberta de conceitos formados, porque criança não tem preconceito. Se desatina, porque criança tem tino e sabe que o autor desatinou. E perdoa.” Doc Comparato
  • 11.
  • 12. Podem ser subdivididos em:  Shows de Cantores  Shows e programas de variedades  Musicais  Operetas  Grandes eventos
  • 13.  Desenvolvimento de tema central  Mesmo esquema: Apresentação, desenvolvimento, clímax (apoteose) e final.  Exemplo: Lady Gaga – Born this way: http://www.youtube.com/watch?v=U7GZ8TKcf20&feature=relmfu (8`05 até o fim - Government Hooker)
  • 14.  Grande quantidade de artistas variados pelo roteiro.  Módulos  Alternância de momentos densos com outro mais leves.  Ex: Fantástico, Cirque du Soleil.
  • 15.  Música, canções, dança e diálogos falados.  A história não congela para que seja executada a canção. Ela segue firme dentro da canção.  Ex: Broadway
  • 16.  Pequenas óperas – Versão mais curta, menos ambiciosa e ostensiva da ópera.  Possui partes dialogadas.  É mais recitativa que o musical.  Ex: Forrobodó.  http://www.youtube.com/watch?v=SeNiaF7shaI – 5`50
  • 17.
  • 18.  Comparato começa essa parte do capítulo mencionando o grande evento brasileiro há vários anos, que é o desfile de escolas de samba. Ele lembra resumidamente da estrutura de organização que esse desfile requer: enredo, desenvolvimento, evolução, ritmo, abertura, encerramento, cadência, que são etapas teóricas de um roteiro. Por sua vez, a adaptação que se faz é que a expressão desse roteiro é realizada separadamente pelas escolas de samba e suas gigantescas equipes, que trabalham rigorosamente ao longo de um ano para criar toda a arte colocada para apreciação no desfile. Todo esse esforço se traduz ao públivo basicamente em melodia, expressão corporal, figurino, cenografia e harmonia.  Não por acaso, logo na sequência, ele também menciona uma brasileira, ex-aluna dele, que foi premiada com o Emmy (na categoria evento) pela abertura dos jogos pan-americanos de 2007, que ocorreu no Rio de Janeiro. E lembra de sua experiência durante os jogos de Barcelona, em 1992, quando trabalhava para a empresa que organizou a abertura das Olimpíadas, que ocorreram na Espanha naquele ano.  Todos esses eventos são de diferentes naturezas, assim como a Copa do Mundo de Futebol, os Jogos Olímpicos, os Jogos Panamericanos, os festivais de música, festas como o Oscar, Emmy e Grammy, o Carnaval, a Festa do Boi Bumbá, as organizações de festas de virada de ano, e tantos outros exemplos que todos podemos recordar. Todas são monumentais, cada uma à sua maneira e proporção, e apresentam um rigor que é o resultado de milhares de responsáveis orbitando um grande roteiro, que é a espinha dorsal de qualquer grande ocasião que envolva diversas manifestações, apresentações e performances, todos entrelaçados, e que acontecerão para um grande público e/ou uma grande audiência.  Daí, desses grandes eventos, Comparato mira os programas de TV interativos, como o Big Brother, citando um exemplo de como campos não imaginados antes se abrem no horizonte do roteirista, sem esquecer que trabalhando com ele estão coreógrafos, cenógrafos, diretores, iluminadores, publicitários, e outros tantos profissionais diversificados.  Salientando a importância do roteirista, Comparato faz a ressalva importante: são sempre muitas pessoas trabalhando juntas nesses eventos e nessas programações, no entando, a linha temática, a concepção original que é a base para o trabalho de toda essa gente, sai das mãos dos roteiristas. São estes quem criam os story lines, as ideias, que depois de todo um processo, se torna o espetáculo
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
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  • 26.
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  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.  curso de idiomas da TV Cultura  Telecurso 2000 da Globo  Mundo de Beakman  Kan university
  • 37.  Neste caso especial de roteiro, são executados trabalhos para o ambiente educacional, o que exige uma equipe bastante específica, pela função didática e por lidar com um público direcionado. Para tanto, o roteirista educativo deve reunir experiências como escritor, educador (ou pedagogo) e professor, ou, como Comparato resume, esse roteirista precisa explicar com clareza e escutar com atenção, para encontrar a melhor fórmula, a mais adequada para converter a mensagem a ser transmitida da melhor forma.  O uso educativo da TV tem apontado para o ensino flexível, ou aquele material que é didático para diferentes aplicações. Por isso, a equipe responsável por produzir e executar um bom roteiro para programas educativos deve ser guiada por professores, educadores, pessoas que conheçam e entendam bem do assunto. Claro que essa equipe lerá, se reunirá com esses profissionais do ensino, ela terá que aprender a lidar nesse nicho, mas com todo o embasamento que os profissionais da educação lhes fornecerão.  As vantagens que a tecnologia proporcionam, tanto ao público receptor desse tipo de material como para o produtor e divulgador dele, é que existem cada vez mais facilidades para ambos. Tanto agora é mais fácil acessar programas dessa natureza como criá- lo, fazê-lo e torná-lo acessível. E assim, tornar este recurso algo estimulador e revelador para o estudante passa a ser um desafio cada vez mais interessante - lembrando que trata-se de um material que serve tanto ao público escolar como, se não mais, ao público universitário, técnico, profissional, e para serviços de utilidade pública.  A educação a distância é uma realidade atual e cada vez mais próxima de nós devido a esse advento. Ela funciona no conceito da instrução, exercício e manual, servindo como canal para a transferência de experiência por meio de diversos recursos de interação, utilizados sistematicamente com o intuito de estimular a capacidade do receptor e motivá-lo. Neste ponto, Comparato nos lembra que faz parte da atividade do roteirista (e do educador) envolvido em programas educativos que deve ser rigoroso para não transformar motivação em euforia, e nem esperança em frustração.
  • 38.
  • 39.  À primeira vista parece que se trata de uma propaganda enganosa per se, mas não é isso. Embora em geral seja produzido (e roteirizado) por publicitários, sua função é, de um modo educativo, mostrar ao público (ou a um público específico) a existência de uma organização, sua finalidade, demonstrar quais são os serviços prestador por ela, e em que ela se empenha para o seu bom funcionamento e para colaborar com a população residente onde ela está instalada -- ou até mesmo com iniciativas filantrópicas, ecológicas, de benefício coletivo.  Geralmente esses programas fazem parte de uma campanha, sendo o filme apenas uma parte dele. E o sucesso do filme depende bastante de como o projeto foi estruturado, uma vez que nem sempre esses projetos são atraentes. Para o êxito de um roteiro dessa natureza, até os detalhes mais sutis devem ser pensados com atenção pelo roteirista, o que o impele a uma organização maior para
  • 40.  Os programas institucionais são os informes publicitários com o intuito de vender a imagem de uma instituição.  Ver: <http://www.youtube.com/watch?v=t6wHAZVCj3M>
  • 41.
  • 42.  Tempo curto – sem espaço para aprofundamento de enredo, personagem etc.  Exposição de uma situação (gimmick).  Objetivo: vender um produto por meio de uma ideia.  Função valorativa da mensagem, nunca depreciativa.  Arsenal retório: linguagem usada para persuadir.
  • 43.  Não há cena essencial. As cenas são integradas e sucessivas.  Publicidade fonográfica.  Efeito publicitário potencializado pelo Youtube.  Letra da canção serve de argumento para o roteiro.
  • 44.
  • 46.  Nasce com na Segunda Guerra com a fotografia. Em seguida, torna-se veículo de propaganda política.  Função informativa.  Compromisso ético com a verdade.  Reflexão sobre um dado tema.
  • 47.  Biografias – Composição individual. Retrata a vida e a importância histórica de uma ou mais pessoas a partir de depoimentos.  Grupos – Composição social. Visão sociológica de grupos humanos.  Assuntos – Composição temática. Dissertação audiovisual sobre um tópico qualquer.  Misto – Composição múltipla. Tomam-se
  • 48.
  • 49.  Comics  roteiros escritos em quadrinhos  desenhista.  Procedimento: o roteirista escreve a história dividindo em cenas, identificando a ação e o diálogo que devem ficar dentro de cada quadrinho e o desenhista o faz.
  • 50. • Histórias em quadrinhos • Utilizam desenhos e textos
  • 51. • A fotonovela apresenta uma narrativa que utiliza em conjunto a fotografia e o texto verbal.
  • 52. • Audição é um dos sentidos mais primitivos. • Descritivo em excesso. • Estimula a imaginação.
  • 53.
  • 54.  Roteirista de esportes – “ficção do real”.  No Brasil há poucas ficções audiovisuais sobre futebol.  Enraizado na televisão brasileira.  Dar ênfase às interpretações subjetivas dos expectadores, explorar a emoção e tecnologia.  Não assumir „sorte‟ ao lance.
  • 55.  Trabalho do roteirista é diversificado, não se limitando a escrita de roteiros originais para cinema e TV;  A metodologia básica de escrita de roteiro, que sirva de base para qualquer um.