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ACIDENTES POR ANIMAIS
PEÇONHENTOS E
VENENOSOS




Grupo:
•  Glaucilene Oliveira;
•  Jhorrana Silva;
•  Juliane Pereira;
•  Tamires Batista.
Conceito:
 Animais               Peçonhentos                        são   aqueles   que   possuem
 glândulas de veneno
 que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou
 aguilhões,
 por onde o veneno passa ativamente, ou seja, causado pela
 inoculação de toxinas.

 (fonte:MS/ FIOCRUZ/ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE)




Animais Venenosos são aqueles que produzem veneno, mas não
possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões) provocando
envenenamento
passivo por contato (taturana), por compressão (sapo)
ou por ingestão (peixe baiacu).



(fonte: MS/ FIOCRUZ/ SINITOX)
PRINCIPAIS ACIDENTES
ACIDENTE OFÍDICO: é o quadro de
envenenamento decorrente da inoculação de toxinas
através do aparelho inoculador (presas) de serpentes.


A serpente peçonhenta é
definida
por três características
fundamentais:
• presença de fosseta
   loreal;
• presença
de guizo ou chocalho no
final da cauda;
• presença de anéis
coloridos
(vermelho, preto, branco
ou amarelo).
Acidente Botrópico
                    Bothrops erythromelas




Fonte:FUNASA,2001
Acidente Crotálico
Fonte:FUNASA,2001   Cascavel (Crotalus durissus)
Lachesis muta-
Surucucu
Acidente elapídico
Fonte:FUNASA,2001   Micrurus lemniscatus
Serpentes não-peçonhentos




Phylodrias (cobra-   Clelia
verde, cobra-cipó)   (muçurana, cobra-
                     preta
Prevenção de acidentes
a) o uso de botas de cano alto ou perneira de
    couro, botinas e sapatos ;
b) Usar luvas de aparas de couro para manipular folhas
secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc. Não colocar as
mãos em buracos;
c) onde há rato há cobra. Limpar paióis e terreiros, não
deixar amontoar lixo. Fechar buracos de muros e frestas
de portas;
e) evitar acúmulo de lixo ou entulho, de
pedras, tijolos, telhas, madeiras, bem como mato alto ao
redor das casas,
que atraem e abrigam pequenos animais que servem de
alimentos às serpentes.
ACIDENTE POR ARANEÍSMO
  Envenenamento causado pela inoculação de
toxinas através do aparelho inoculador (quelíceras)
de aranhas.


 As aranhas apresentam o corpo dividido em
cefalotórax e abdômen. No cefalotórax articulam-
se os quatro pares de patas, um par de pedipalpos
e um par de quelíceras, onde estão os ferrões
utilizados para inoculação do veneno.
Principais acidentes no Nordeste



(Lycosa
sp-
Tarântula/                                latrodectus geometricus-
aranha-                                   Viúva Negra
de-grama
Lycosa erythrognatha -aranha-de-grama




                              Caranguejeira-
Fonte:FUNASA - outubro/2001   Mygalomorphae
Medidas Preventivas
• Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem.
• Examinar calçados e roupas pessoais, de cama e
banho, antes de usá-las.
• Afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de
armários.
• Não acumular lixo orgânico, entulhos e materiais de
construção.
• Limpar o domicílio, observando atrás de móveis, cortinas e
quadros.
• Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros,
meia-canas e rodapés. Utilizar vedantes em portas, janelas
e ralos.
• Limpar locais próximos das casas, evitando folhagens densas
junto delas e aparar gramados.
ACIDENTES POR LEPDÓPTEROS


Envenenamento causado pela
penetração de cerdas de lagartas
(larvas de lepidópteros) na
pele, ocorrendo assim a
inoculação de toxinas que podem
determinar alterações locais e, nos
envenenamentos.
ACIDENTES POR LONOMIAS

Dermatite urticante

a) Causada por contato com lagartas urticantes de
   vários gêneros de lepidópteros;

b) Provocada pelo contato com cerdas da mariposa
Hylesia sp.


Síndrome hemorrágica por Lonomia sp
mariposa Hylesia sp.
                                    pararama




                       Lonomia sp              Lonomia sp
Quais os primeiros socorros em caso de acidente?

Lavar o local da picada com água fria ou gelada e sabão; não fazer torniquete
ou garrote, não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer
sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela
para não provocar infecção

• A função original das cerdas com venenos está ligada à defesa contra
  predadores naturais.

• O acidente é comumente gerado pela compressão das lagartas, quando
  elas se encontram nos troncos.

• A maior parte dos acidentes acontece na zona rural;

• Aproximadamente, 60% dos acidentes acontecem nas
mãos, seguidos por 23% nas pernas;
Acidente por Escorpionismo
É o quadro do envenenamento humano causado
pelo veneno
 escorpiônico.
Os escorpiões de importância médica para o Brasil pertencem ao
gênero Tityus


• Se instalam em locais com acúmulo de lixo
  doméstico, madeiras, entulhos, materiais de
  construção como tijolos, telhas e também em
  sistemas de esgotos, saindo geralmente através dos
  ralos, caixas de gordura, também se alojando sob
  rodapés e assoalhos quebrados.
Gêneros mais encontrados no Nordeste




Tityus serrulatus, ou escorpião
amarelo                           Tityus stigmurus
Como tratar?

Fazer compressas mornas e analgésicos para alívio da dor até
chegar a um serviço de saúde para as medidas necessárias e
avaliar a necessidade ou não de soro.

                      Proteção da população
•Não depositar ou acumular lixo, entulhos
•manter sempre limpo o ambiente de convívio
•Evitar trepadeiras encostadas a casa, folhagens entrando pelo telhado
•Afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários.
•Vedar frestas e buracos em paredes
•Utilizar telas e vedantes
•Preservar os predadores naturais de escorpiões, como
seriemas, corujas, sapos, lagartixas e galinhas.
ACIDENTES POR HIMENÓPTEROS

• Apidae (abelhas e
  mamangavas),
• Vespidae (vespa
  amarela, vespão e
  marimbondo ou caba) e,
• Formicidae (formigas).
Apis mellifera mellifera




                                             Apis mellifera scutellata




                 (Apis mellifera ligustica
Ações do veneno
• São agentes bloqueadores
  neuromusculares. Podendo provocar
  paralisia respiratória, possuem
  poderosa ação destrutiva sobre
  membranas biológicas, como por
  exemplo sobre as
  hemácias, produzindo hemólise;
• Demonstra propriedades
  antiarrítmicas;
• Reações alérgicas
Quadro clínico
As manifestações clínicas podem ser:

1. alérgicas (mesmo com uma só picada) e,

2. tóxicas (múltiplas picadas).

                     Manifestações
   1. Locais:

   • dor aguda local;
   • vermelhidão, prurido e edema por várias
   • horas ou dias;

   2. Regionais:

   • edema flogístico;
3. Sistêmicas:
a) Tegumentares: prurido generalizado, eritema, urticária.

b) Respiratórias: rinite, edema de laringe e árvore
respiratória, trazendo como conseqüência
dispnéia, rouquidão,estridor e respiração asmatiforme. Pode
haver bronco-espasmo.

c) Digestivas: prurido no palato ou na faringe, edema dos
lábios, língua, úvula e epiglote, náuseas,cólicas abdominais
ou pélvicas, vômitos e diarréia.

d) Cardiocirculatórias: a hipotensão, tontura ou insuficiência
postural até colapso vascular total. Podem ocorrer
palpitações e arritmias cardíacas e, quando há lesões
preexistentes (arteriosclerose), infartos isquêmicos no
coração ou cérebro.
Tratamento
• A retirada dos ferrões da pele
  deverá ser feita por raspagem
com lâmina;

• Analgésico;

• Anti-histaminícos.
Acidente por Ictismo
Acidentes provocados por peixes marinhos ou fluviais
Ações do veneno
• Os acidentes acantotóxicos (arraias, por exemplo) são de
   caráter necrosante e a dor é o sintoma proeminente.
    É um veneno termolábil .
• Os acidentes sarcotóxicos ocorrem por ingestão de peixes e
   frutos do mar.Eles produzem um potente bloqueador
   neuromuscular que pode conduzir a vítima à paralisia
   consciente e óbito por falência Respiratória.
• Acidentes escombróticos acontecem quando bactérias
   provocam descarboxilação da histidina na carne de peixes
   mal conservados, produzindo a toxina saurina, capaz de
liberar histamina em seres humanos.
• Acúmulo de metil-mercúrio em peixes pescados em águas
   contaminadas podem produzir quadros neurológicos
em humanos.
Quadro clínico
Acantotóxico

• ferimento puntiforme ou lacerante;
• eritema e edema
• linfangite, reação ganglionar, abscedação e
  necrose dos
tecidos no local do ferimento
• infeção bacteriana secundária
• manifestações gerais como: fraqueza, sudorese,
náuseas, vômitos, vertigens, hipotensão, choque e
até óbito.
Tratamento
• lavar com água ou solução fisiológica;
• imergir em água quente
(temperatura suportável entre 30 a 45 graus)
ou colocar sobre a parte ferida compressa
morna durante 30 ou 60 minutos;
• deixar dreno e indicar corretamente a
  profilaxia do tétano, antibióticos e
  analgésicos
Referências bibliográficas
• Vigilância em saúde: zoonoses / Ministério da Saúde, Secretaria de
   Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
228 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção
Básica; n. 22).
• Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria
   de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância.
Epidemiológica. – 7. Ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
• Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais
   peçonhentos.
2ª ed. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001
• Manual de controle de escorpiões / Ministério da Saúde, Secretaria
   de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
• www.fiocruz.br/sinitox, acessado em 01/03/2012

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ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS

  • 1. ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS Grupo: • Glaucilene Oliveira; • Jhorrana Silva; • Juliane Pereira; • Tamires Batista.
  • 2. Conceito: Animais Peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente, ou seja, causado pela inoculação de toxinas. (fonte:MS/ FIOCRUZ/ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE) Animais Venenosos são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões) provocando envenenamento passivo por contato (taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu). (fonte: MS/ FIOCRUZ/ SINITOX)
  • 4. ACIDENTE OFÍDICO: é o quadro de envenenamento decorrente da inoculação de toxinas através do aparelho inoculador (presas) de serpentes. A serpente peçonhenta é definida por três características fundamentais: • presença de fosseta loreal; • presença de guizo ou chocalho no final da cauda; • presença de anéis coloridos (vermelho, preto, branco ou amarelo).
  • 5. Acidente Botrópico Bothrops erythromelas Fonte:FUNASA,2001
  • 6. Acidente Crotálico Fonte:FUNASA,2001 Cascavel (Crotalus durissus)
  • 9. Serpentes não-peçonhentos Phylodrias (cobra- Clelia verde, cobra-cipó) (muçurana, cobra- preta
  • 10.
  • 11. Prevenção de acidentes a) o uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos ; b) Usar luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc. Não colocar as mãos em buracos; c) onde há rato há cobra. Limpar paióis e terreiros, não deixar amontoar lixo. Fechar buracos de muros e frestas de portas; e) evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas, madeiras, bem como mato alto ao redor das casas, que atraem e abrigam pequenos animais que servem de alimentos às serpentes.
  • 12. ACIDENTE POR ARANEÍSMO Envenenamento causado pela inoculação de toxinas através do aparelho inoculador (quelíceras) de aranhas. As aranhas apresentam o corpo dividido em cefalotórax e abdômen. No cefalotórax articulam- se os quatro pares de patas, um par de pedipalpos e um par de quelíceras, onde estão os ferrões utilizados para inoculação do veneno.
  • 13.
  • 14. Principais acidentes no Nordeste (Lycosa sp- Tarântula/ latrodectus geometricus- aranha- Viúva Negra de-grama Lycosa erythrognatha -aranha-de-grama Caranguejeira- Fonte:FUNASA - outubro/2001 Mygalomorphae
  • 15. Medidas Preventivas • Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem. • Examinar calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las. • Afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários. • Não acumular lixo orgânico, entulhos e materiais de construção. • Limpar o domicílio, observando atrás de móveis, cortinas e quadros. • Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros, meia-canas e rodapés. Utilizar vedantes em portas, janelas e ralos. • Limpar locais próximos das casas, evitando folhagens densas junto delas e aparar gramados.
  • 16. ACIDENTES POR LEPDÓPTEROS Envenenamento causado pela penetração de cerdas de lagartas (larvas de lepidópteros) na pele, ocorrendo assim a inoculação de toxinas que podem determinar alterações locais e, nos envenenamentos.
  • 17. ACIDENTES POR LONOMIAS Dermatite urticante a) Causada por contato com lagartas urticantes de vários gêneros de lepidópteros; b) Provocada pelo contato com cerdas da mariposa Hylesia sp. Síndrome hemorrágica por Lonomia sp
  • 18. mariposa Hylesia sp. pararama Lonomia sp Lonomia sp
  • 19. Quais os primeiros socorros em caso de acidente? Lavar o local da picada com água fria ou gelada e sabão; não fazer torniquete ou garrote, não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção • A função original das cerdas com venenos está ligada à defesa contra predadores naturais. • O acidente é comumente gerado pela compressão das lagartas, quando elas se encontram nos troncos. • A maior parte dos acidentes acontece na zona rural; • Aproximadamente, 60% dos acidentes acontecem nas mãos, seguidos por 23% nas pernas;
  • 20. Acidente por Escorpionismo É o quadro do envenenamento humano causado pelo veneno escorpiônico. Os escorpiões de importância médica para o Brasil pertencem ao gênero Tityus • Se instalam em locais com acúmulo de lixo doméstico, madeiras, entulhos, materiais de construção como tijolos, telhas e também em sistemas de esgotos, saindo geralmente através dos ralos, caixas de gordura, também se alojando sob rodapés e assoalhos quebrados.
  • 21. Gêneros mais encontrados no Nordeste Tityus serrulatus, ou escorpião amarelo Tityus stigmurus
  • 22.
  • 23. Como tratar? Fazer compressas mornas e analgésicos para alívio da dor até chegar a um serviço de saúde para as medidas necessárias e avaliar a necessidade ou não de soro. Proteção da população •Não depositar ou acumular lixo, entulhos •manter sempre limpo o ambiente de convívio •Evitar trepadeiras encostadas a casa, folhagens entrando pelo telhado •Afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários. •Vedar frestas e buracos em paredes •Utilizar telas e vedantes •Preservar os predadores naturais de escorpiões, como seriemas, corujas, sapos, lagartixas e galinhas.
  • 24. ACIDENTES POR HIMENÓPTEROS • Apidae (abelhas e mamangavas), • Vespidae (vespa amarela, vespão e marimbondo ou caba) e, • Formicidae (formigas).
  • 25. Apis mellifera mellifera Apis mellifera scutellata (Apis mellifera ligustica
  • 26. Ações do veneno • São agentes bloqueadores neuromusculares. Podendo provocar paralisia respiratória, possuem poderosa ação destrutiva sobre membranas biológicas, como por exemplo sobre as hemácias, produzindo hemólise; • Demonstra propriedades antiarrítmicas; • Reações alérgicas
  • 27. Quadro clínico As manifestações clínicas podem ser: 1. alérgicas (mesmo com uma só picada) e, 2. tóxicas (múltiplas picadas). Manifestações 1. Locais: • dor aguda local; • vermelhidão, prurido e edema por várias • horas ou dias; 2. Regionais: • edema flogístico;
  • 28. 3. Sistêmicas: a) Tegumentares: prurido generalizado, eritema, urticária. b) Respiratórias: rinite, edema de laringe e árvore respiratória, trazendo como conseqüência dispnéia, rouquidão,estridor e respiração asmatiforme. Pode haver bronco-espasmo. c) Digestivas: prurido no palato ou na faringe, edema dos lábios, língua, úvula e epiglote, náuseas,cólicas abdominais ou pélvicas, vômitos e diarréia. d) Cardiocirculatórias: a hipotensão, tontura ou insuficiência postural até colapso vascular total. Podem ocorrer palpitações e arritmias cardíacas e, quando há lesões preexistentes (arteriosclerose), infartos isquêmicos no coração ou cérebro.
  • 29. Tratamento • A retirada dos ferrões da pele deverá ser feita por raspagem com lâmina; • Analgésico; • Anti-histaminícos.
  • 30. Acidente por Ictismo Acidentes provocados por peixes marinhos ou fluviais
  • 31. Ações do veneno • Os acidentes acantotóxicos (arraias, por exemplo) são de caráter necrosante e a dor é o sintoma proeminente. É um veneno termolábil . • Os acidentes sarcotóxicos ocorrem por ingestão de peixes e frutos do mar.Eles produzem um potente bloqueador neuromuscular que pode conduzir a vítima à paralisia consciente e óbito por falência Respiratória. • Acidentes escombróticos acontecem quando bactérias provocam descarboxilação da histidina na carne de peixes mal conservados, produzindo a toxina saurina, capaz de liberar histamina em seres humanos. • Acúmulo de metil-mercúrio em peixes pescados em águas contaminadas podem produzir quadros neurológicos em humanos.
  • 32. Quadro clínico Acantotóxico • ferimento puntiforme ou lacerante; • eritema e edema • linfangite, reação ganglionar, abscedação e necrose dos tecidos no local do ferimento • infeção bacteriana secundária • manifestações gerais como: fraqueza, sudorese, náuseas, vômitos, vertigens, hipotensão, choque e até óbito.
  • 33. Tratamento • lavar com água ou solução fisiológica; • imergir em água quente (temperatura suportável entre 30 a 45 graus) ou colocar sobre a parte ferida compressa morna durante 30 ou 60 minutos; • deixar dreno e indicar corretamente a profilaxia do tétano, antibióticos e analgésicos
  • 34. Referências bibliográficas • Vigilância em saúde: zoonoses / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 228 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica; n. 22). • Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância. Epidemiológica. – 7. Ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. • Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2ª ed. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001 • Manual de controle de escorpiões / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. • www.fiocruz.br/sinitox, acessado em 01/03/2012