1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO IFPE
EQUIPE: DANIELLE ANNE
EWERTON KELVIN
IVANILDO JÚNIOR
THAMIRES CORREIA
PROFESSOR: CARLOS HENRIQUE II PERÍODO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
MALÁRIA
Segundo o ministério da saúde malária é uma doença infecciosa febril
aguda cujo agente etiológico é um parasito do gênero Plasmodium. A
transmissão natural da malária ocorre por meio da picada da fêmea infectada
do mosquito do gênero Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de um
doente.
Malária humana é uma doença, que se não for tratada, poderá
evoluir rapidamente para a forma grave e complicada.
Essa doença também é conhecida como impaludismo, paludismo,
febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna,
além de nomes populares como maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou febre.
Tipos de parasita:
Cinco espécies de protozoários do gênero Plasmodium podem
causar a malária humana: Plasmodiumfalciparum, P. vivax, P. malariae, P.
ovale e P. knowlesi.
No Brasil, somente as três primeiras espécies deste parasita
estão presentes, sendo as infecções por P. vivax predominantes, seguido das
infecções por P. falciparum. A quarta espécie de protozoário, o P. ovale, ocorre
apenas no continente africano e o P. knowlesi no Sudeste Asiático, porém,
ocasionalmente, casos importados de outros países podem ser diagnosticados
no Brasil. (Ministério da Saúde.
Mosquito pertencente a ordem dos dípteros, família culicidae, gênero
anopheles.Este gênero compreende mais de 400 espécies. Em nosso país as
principais espécies transmissoras da doença são:
O mosquito do gênero Anopheles também é conhecido como muriçoca,
sovela, mosquito-prego, carapanã e bicuda.(Ministério da Saúde)
2. A malária é reconhecida como grave problema de saúde pública no
mundo, ocorrendo em quase 50% da população, em mais de 109 países e
territórios. Sua estimativa é de 300 milhões de novos casos e 1 milhão de
mortes por ano, principalmente em crianças menores de 5 anos e mulheres
grávidas do continente africano.
A região amazônica é considerada a área endêmica do país para
malária. Em 2008 no Brasil, aproximadamente 97% dos casos de malária se
concentraram em seis estados da região amazônica: Acre, Amapá, Amazonas,
Pará, Rondônia e Roraima.
Os outros três estados da região amazônica Maranhão, Mato
Grosso e Tocantins foram responsáveis por menos de 3% dos casos de
malária no país. A maioria dos casos ocorre em áreas rurais, mas há registro
da doença também em áreas urbanas (cerca de 15%). Mesmo na área
endêmica, o risco de contrair a doença não é uniforme.
“A transmissão natural da malária ocorre por meio da picada da fêmea
infectada do mosquito do gênero Anopheles. O ciclo se inicia quando o
mosquito pica um indivíduo com malária sugando o sangue com parasitas
(plasmódios). No mosquito, os plasmódios se desenvolvem e se multiplicam. O
ciclo se completa quando estes mosquitos infectados picam um novo indivíduo
levando os parasitas de uma pessoa para outra. Desta forma, o ciclo de
transmissão envolve: o plasmódio (parasita), o anofelino (mosquito vetor) e o
homem.”
Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor da malária são
coleções de água limpa, sombreada e de baixo fluxo, muito frequentes na
Amazônia Brasileira.
Para o Ministério da Saúde o período de incubação, ou seja, o intervalo
entre a aquisição do parasita (infecção) até o surgimento dos primeiros
sintomas varia de 8 a 17 dias, podendo, contudo, chegar a vários meses em
condições especiais, no caso de P. vivax e P. malariae.
A busca de vacinas eficazes contra a malária tem sido realizada em
várias direções, incluindo estudos com as muitas formas evolutivas do parasito,
os esporozoítos, as formas hepáticas, as formas assexuadas eritrocíticas e os
gametócitos. Lamentavelmente, os resultados destes estudos ainda não são
satisfatórios para a implantação da vacinação em seres humanos.
A decisão de como tratar o paciente com malária deve estar de acordo
com o Manual de Terapêutica da Malária editado pelo Ministério da Saúde, e
ser orientada pelos seguintes aspectos:
3. Espécie de plasmódio – Dependendo da espécie de plasmódio o
paciente vai receber um tipo de tratamento. Derivado da artemisinina
(Artemeter-Lumefantrina) é a primeira linha para a malária por P.
falciparum. Cloroquina + Primaquina é a primeira linha para a malária
por P. vivax.
Gravidade da doença – Pela necessidade de drogas injetáveis de ação
mais rápida sobre os parasitos, visando reduzir a letalidade.
“De acordo com a Organização Mundial de Saúde, hoje em dia, a
malária é de longe a doença tropical e parasitária que mais causa problemas
sociais e econômicos no mundo e só é superada em número de mortes pela
AIDS.”