A colecistite é uma inflamação da vesícula biliar que pode ser aguda ou crônica, geralmente causada por cálculos biliares. A colecistite aguda causa dor abdominal, febre e náuseas e é diagnosticada por ultrassonografia. O tratamento envolve antibióticos, mas a remoção cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia) é frequentemente necessária.
2. A colecistite, que ainda permanece sendo uma das
complicações mais comuns nas emergências mundiais, é uma
grave inflamação na vesícula biliar, que pode ser aguda ou
crônica.
3. - Colecistite aguda:
• Desenvolve-se, geralmente, a partir de uma litíase vesicular, que
é a presença de cálculos biliares na vesícula.
• O cálculo pode sair da vesícula e obstruir o ducto
cístico, impedindo a saída da bílis, levando a inflamação da
parede.
4. -Colecistite crônica:
• Vesícula com parede espessa e retraida;
• Em fases mais avançadas, a vesícula pode
perder a capacidade de armazenar e libertar a
bilis.
5.
6. - Vesícula Biliar
• Armazena, concentra e libera bile – capacidade de 35 a
100ml.
• Bile – liquido amarelo esverdeado que contém
principalmente sais biliares, colesterol e bilirrubina.
7. - A vesícula biliar é constituída por quatro
camadas:
• Mucosa – Epitélio simples cilíndrico + Lâmina própria
• Submucosa – Conjuntivo, plexos nervosos e vascular.
• Muscular - Camada de músculo liso.
• Revestimento:
Adventícia – conexão com o fígado.
Serosa – conjuntivo denso + simples pavimentoso
8. - Colecistite Litisiáca
• Obstrução do ducto cístico causado pela presença de
cálculo
• Intervenções cirúrgicas ; tumores
• Casos raros: Ascaris lumbricoides
10. • A formação de abscesso e empiema dentro da
vesícula é conhecida como colecistite aguda
gangrenosa.
• Com a infecção bacteriana
secundária, princi-palmente por anaeróbios, há
formação de gás que pode ocorrer dentro ou na
parede da vesí-cula. Esse é um quadro mais grave
conhecido com colecistite enfisematosa.
11. - Colecistite Aguda Alitisiáca
• Não há presença de cálculos
• Evolução rápida
• Ocorre em pessoas idosas ou em estado crítico após
trauma, queimaduras, nutrição parenteral de longa
data, cirurgias extensas, sepses e a ventilação com
pressão posi-tiva também parece estar envolvida.
12. - Colecistite Aguda Alitisiáca
• Etiologia confusa
• Estase, isquemia, injúria por reperfusão e os
efeitos de mediadores pró-inflamatórios
eicosanoides são apontados como causas
13.
14. - Sinais e Sintomas
• Dor na região do hipocôndrio direito – respiração.
• Náuseas e vômitos,
• Febre
• Urina escura
15. Palpação da Vesícula
Palpável apenas em situações patológicas
Sinal de Murphy: dor à palpação da RC direita durante inspiração
profunda.
16. 20% das mulheres e 8% dos homens com idade superior a 40
anos tem litíase (cálculo biliar)
• Logo o risco de desenvolver a colecistite
Riscos para a formação dos cálculos:
• Homens e mulheres com mais de 60 anos
• Mulheres grávidas
• Mulheres que tomaram anticoncepcional
• Pessoas obesas
• Súbitas perdas de peso
• Dietas ricas em gorduras
17. -Devido a similaridade com outras doenças, os sintomas da
colecistite aguda devem ser examinados com muito cuidado.
- Necessidade de exames laboratoriais e de imagem.
• Laboratorial:
-Hemograma: apresenta leucocitose moderada, com predominio
de polimorfonucleares.
Hepatograma: elevação das transaminases, da fosfatase
alcalina, bilirrubinas e amilase.
18. -Imagem:
• Exame de “ouro” -> Ultrassonografia: detecção de cálculos, do
espessamento da parede. Também pode haver visualização do
líquido perivascular, distensão da vesícula e o sinal de Murphy
ultrassonográfico.
19. • Tomografia computaorizada(TC) helicoial e a ressonância
nuclear magnética também ajudam na identificação de
alterações mal diagnosticadas pelo ultrassom.
21. • Internação do paciente
• Administrados antibióticos e medicamentos
• Assim que passem os sinais
• Retorno do paciente para casa
- Cerca de 25% desenvolve um novo episódio
- no 1° ano
- COLECISTECTOMIA