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INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA

    Ihering Guedes Alcoforado
         ihering@ufba.br
INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA



• DO PLANEJAMENTO AO PÓS-PLANEJAMENTO
               (Estratégias)
PLANEJAMENTO E O VELHO
        DESENVOLVIMENTISMO


• ESTADO INTERVENTOR E AS ECONOMIAS DE
  ESCALA (Siderurgia, Eletricidade, Petróleo,
  Transportes)

• ESTADO CORRETOR DAS FALHAS DE MERCADO
  (Externalidades Positivas, Bens Públicos e
  Mercado Imperfeito !!!)
DESCONSTRUÇÃO DO PLANEJAMENTO
 E DO VELHO DESENVOLIMENTISMO

• Ho: A Crise de Gestão (Buchanam)

• H1: Ambiente Institucional (Ronald Coase)

• H2: Redes Sociotécnicas (Michael Callon)
DO VELHO DESENVOLVIMENTISMO AO
       NOVO LIBERALISMO

• i) Da Crise Fiscal (Conjuntural) a Crise do Modelo
  (Estrutural)
• ii) Das Falhas de Mercado (Pigou) aos Mercado
  Incompleto (Coase)
• iii) Do Artefato Tecnológico (Schumpeter) as
  Redes Sociotécnicas (Callon)
• iv) Do Sistema Político Monocêntrico
  (Hobbes/Wilson ) ao Sistema Político Polcêntrico
  (Tocqueville/Ostrom)
INFRAESTRUTURA ECONÔMICA E A
  NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• AS CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA COMO
  OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
MODELAGEM ECONÔMICA

 • DESECONTROS E DESAFIOS
EVOLUÇÃO DA MODELAGEM
        Proposta Integrada “Gorou”
• A primeira modelagem do projeto TAV foi
  desenvolvida para que o processo se
  restringe-se a apenas uma concessão.
EVOLUÇÃO DA MODELAGEM
        Proposta Integrada “Gorou”

Um único agente seria responsável pela
 definição do projeto, construção, operação e
 manutenção de todos os ativos.
EVOLUÇÃO DA MODELAGEM
      Proposta Integrada “Gorou”

Não se conseguiu articular um consórcio.
EVOLUÇÃO DA MODELAGEM
            Proposta Fragmentada

• i) CONCESSÃO - Referente à escolha da tecnologia, operação
  do serviço e manutenção do sistema

• ii) IMPLANTAÇÃO/EXPLORAÇÃO da Infra-estrutura e das
  edificações das áreas de influência.

• PROBLEMA: A constituição do project finance é,
  implicitamente, considerado ex post.
EVOLUÇÃO DA MODELAGEM
              Proposta Desintegrada
• 1. CONCESSÃO - Referente à escolha da tecnologia, operação do
  serviço e manutenção do sistema, constitui o substrato do Project
  Finance, a partir do qual se determina o fluxo de entradas (fluxo de
  caixa) e de saídas (fluxo de serviços). É circunscrita ao serviço de
  transportes.

•    1.1 PROBLEMA DE FUNDING -               Focado no operador
    ferro(metro)viário não compromete os agentes habilitados
    (promotores imobiliários) na apropriação da externalidades, as
    quais em determinadas circunstâncias geram recursos para o
    financiamento do projeto.

• 2.2 PROBLEMA DE MARKETING – Focado no cliente, reduz os graus
  de liberdade do operador na montagem da sua grade.
EVOLUÇÃO DA MODELAGEM
             Proposta Desintegrada
• 2. MPLANTAÇÃO/EXPLORAÇÃO da infra-estrutura e exploração
  imobiliária das Estações e da sua área de influência, a ser
  disponibilizadas pelo Poder Concedente.

• 2.1 PROBLEMA DE COORDENAÇÃO – Os promotores imobiliários
  podem ou não integrarem-se de fato no projeto, a depender das
  alternativas de transportes postas.

• autonomizar-se do projeto
• Nota: Considerar duas modelagens de implantação e exploração:
  uma para a infra-estrutura viária e outra para as estações e seus
  entornos e repetir o procedimento da anterior, ou seja, o edital de
  licitação e as minutas dos contratos implantação e exploração, dois
  outros componentes do Project Finance.
PROJECT FINANCE
                 ex post
• i) Sociedade de Propósito
  Específico/Patrimônio de Afetação;
• ii) Contrato de Concessão;
• iii) Contratos de Construção;
• iv) Contrato de Operação e Manutenção;
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO

• Analisar os diferentes contratos padrão de
  construção, tendo como pano de fundo os conjuntos
  de atividades que serão considerados “unidades de
  negócios” e objeto de licitação específica. O objetio
  é justificar o nexo de contrato evolvendo, de um
  lado, a construção, operação e manutenção e, do
  outro lado, a exploração e apropriação dos
  benefícios.
CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
• BOT (build–operate–transfer) recomenda-se
  seu uso no bojo de um contratato de
  concessão para a contratação dos terminais e
  estações de baixa rentabilidade, os quais
  deverão ser construídos com recursos
  públicos, mas operados pela iniciativa privada
  durante um período de 20 anos, a partir de
  quando os ativos serão transferidos para a
  SPE.
CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
• BOOT (build–own–operate–transfer) deve ser
  utilizado para a contratação das estações e
  terminais de alta rentabilidade, os quais
  deverão ser agasalhados num contrato de
  concessão que inclua a obrigação de construir
  com recursos próprios e o direito de operá-lo
  por um perído de 25 anos, obrigando-se a
  transferir os recursos para a SEP no final deste
  prazo..
CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
• BOO (build–own–operate) sugere-se seu uso
  no caso de programa de urbanização em zona
  não urbana, de forma que o condomínio a ser
  formado possa construir com recursos e
  operá-lo como parte do seu patrimônio, sem a
  obrigação de transferi-lo
CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
• BLT (build–lease–transfer) um arranjo que se
  recomenda na contratação da operação e
  manutenção, já que se asseguraria, de um
  treinamento/aprendizado da equipe
  responsável pelo operaçãoe manutenção do
  sistema.
CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO


• DBFO (design–build–finance–operate) similar
  ao BOOT mas sem transferência dos ativos no
  final do contrato. Este tipo de aranjo se
  recomenda para a contratação da construção
  dos núcleos habitacionais da área de
  influência do projeto.
CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO



• DBOT (design–build–operate–transfer).
  Recomenda-se para as estações, a exemplo do
  que aconteceu com a Estação Rodoviária de
  Salvador, no caso com o financiamento de
  uma agência estatal..
CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO


• DCMF (design–construct–manage–finance)
  recomenda-se para as estações, a exemplo do
  que aconteceu com a Estação Rodoviária de
  Salvador, ou seja, sem financiamento de uma
  Agência estatal acoplada.
CONTRATO DE OPERAÇÃO E
     MANUTENÇÃO

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  • 1. INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA Ihering Guedes Alcoforado ihering@ufba.br
  • 2. INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA • DO PLANEJAMENTO AO PÓS-PLANEJAMENTO (Estratégias)
  • 3. PLANEJAMENTO E O VELHO DESENVOLVIMENTISMO • ESTADO INTERVENTOR E AS ECONOMIAS DE ESCALA (Siderurgia, Eletricidade, Petróleo, Transportes) • ESTADO CORRETOR DAS FALHAS DE MERCADO (Externalidades Positivas, Bens Públicos e Mercado Imperfeito !!!)
  • 4. DESCONSTRUÇÃO DO PLANEJAMENTO E DO VELHO DESENVOLIMENTISMO • Ho: A Crise de Gestão (Buchanam) • H1: Ambiente Institucional (Ronald Coase) • H2: Redes Sociotécnicas (Michael Callon)
  • 5. DO VELHO DESENVOLVIMENTISMO AO NOVO LIBERALISMO • i) Da Crise Fiscal (Conjuntural) a Crise do Modelo (Estrutural) • ii) Das Falhas de Mercado (Pigou) aos Mercado Incompleto (Coase) • iii) Do Artefato Tecnológico (Schumpeter) as Redes Sociotécnicas (Callon) • iv) Do Sistema Político Monocêntrico (Hobbes/Wilson ) ao Sistema Político Polcêntrico (Tocqueville/Ostrom)
  • 6. INFRAESTRUTURA ECONÔMICA E A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA • AS CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA COMO OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
  • 7. MODELAGEM ECONÔMICA • DESECONTROS E DESAFIOS
  • 8. EVOLUÇÃO DA MODELAGEM Proposta Integrada “Gorou” • A primeira modelagem do projeto TAV foi desenvolvida para que o processo se restringe-se a apenas uma concessão.
  • 9. EVOLUÇÃO DA MODELAGEM Proposta Integrada “Gorou” Um único agente seria responsável pela definição do projeto, construção, operação e manutenção de todos os ativos.
  • 10. EVOLUÇÃO DA MODELAGEM Proposta Integrada “Gorou” Não se conseguiu articular um consórcio.
  • 11. EVOLUÇÃO DA MODELAGEM Proposta Fragmentada • i) CONCESSÃO - Referente à escolha da tecnologia, operação do serviço e manutenção do sistema • ii) IMPLANTAÇÃO/EXPLORAÇÃO da Infra-estrutura e das edificações das áreas de influência. • PROBLEMA: A constituição do project finance é, implicitamente, considerado ex post.
  • 12. EVOLUÇÃO DA MODELAGEM Proposta Desintegrada • 1. CONCESSÃO - Referente à escolha da tecnologia, operação do serviço e manutenção do sistema, constitui o substrato do Project Finance, a partir do qual se determina o fluxo de entradas (fluxo de caixa) e de saídas (fluxo de serviços). É circunscrita ao serviço de transportes. • 1.1 PROBLEMA DE FUNDING - Focado no operador ferro(metro)viário não compromete os agentes habilitados (promotores imobiliários) na apropriação da externalidades, as quais em determinadas circunstâncias geram recursos para o financiamento do projeto. • 2.2 PROBLEMA DE MARKETING – Focado no cliente, reduz os graus de liberdade do operador na montagem da sua grade.
  • 13. EVOLUÇÃO DA MODELAGEM Proposta Desintegrada • 2. MPLANTAÇÃO/EXPLORAÇÃO da infra-estrutura e exploração imobiliária das Estações e da sua área de influência, a ser disponibilizadas pelo Poder Concedente. • 2.1 PROBLEMA DE COORDENAÇÃO – Os promotores imobiliários podem ou não integrarem-se de fato no projeto, a depender das alternativas de transportes postas. • autonomizar-se do projeto • Nota: Considerar duas modelagens de implantação e exploração: uma para a infra-estrutura viária e outra para as estações e seus entornos e repetir o procedimento da anterior, ou seja, o edital de licitação e as minutas dos contratos implantação e exploração, dois outros componentes do Project Finance.
  • 14. PROJECT FINANCE ex post • i) Sociedade de Propósito Específico/Patrimônio de Afetação; • ii) Contrato de Concessão; • iii) Contratos de Construção; • iv) Contrato de Operação e Manutenção;
  • 15. CONTRATO DE CONSTRUÇÃO • Analisar os diferentes contratos padrão de construção, tendo como pano de fundo os conjuntos de atividades que serão considerados “unidades de negócios” e objeto de licitação específica. O objetio é justificar o nexo de contrato evolvendo, de um lado, a construção, operação e manutenção e, do outro lado, a exploração e apropriação dos benefícios.
  • 16. CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO • BOT (build–operate–transfer) recomenda-se seu uso no bojo de um contratato de concessão para a contratação dos terminais e estações de baixa rentabilidade, os quais deverão ser construídos com recursos públicos, mas operados pela iniciativa privada durante um período de 20 anos, a partir de quando os ativos serão transferidos para a SPE.
  • 17. CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO • BOOT (build–own–operate–transfer) deve ser utilizado para a contratação das estações e terminais de alta rentabilidade, os quais deverão ser agasalhados num contrato de concessão que inclua a obrigação de construir com recursos próprios e o direito de operá-lo por um perído de 25 anos, obrigando-se a transferir os recursos para a SEP no final deste prazo..
  • 18. CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO • BOO (build–own–operate) sugere-se seu uso no caso de programa de urbanização em zona não urbana, de forma que o condomínio a ser formado possa construir com recursos e operá-lo como parte do seu patrimônio, sem a obrigação de transferi-lo
  • 19. CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO • BLT (build–lease–transfer) um arranjo que se recomenda na contratação da operação e manutenção, já que se asseguraria, de um treinamento/aprendizado da equipe responsável pelo operaçãoe manutenção do sistema.
  • 20. CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO • DBFO (design–build–finance–operate) similar ao BOOT mas sem transferência dos ativos no final do contrato. Este tipo de aranjo se recomenda para a contratação da construção dos núcleos habitacionais da área de influência do projeto.
  • 21. CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO • DBOT (design–build–operate–transfer). Recomenda-se para as estações, a exemplo do que aconteceu com a Estação Rodoviária de Salvador, no caso com o financiamento de uma agência estatal..
  • 22. CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO • DCMF (design–construct–manage–finance) recomenda-se para as estações, a exemplo do que aconteceu com a Estação Rodoviária de Salvador, ou seja, sem financiamento de uma Agência estatal acoplada.
  • 23. CONTRATO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO