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   Tempo de duração: 3 horas

   Conteúdo:

    Higiene pessoal; Espécies de microrganismos; Proliferação de microrganismos.

   Objetivo:

    Compreender a importância da higiene no combate aos microrganismos causadores de
   doenças.
Metodologia

       No início da aula retomamos oralmente a aula sobre hábitos de higiene e
microrganismo abordando a relação para se evitar doenças transmissíveis de uma pessoa
para outra e a proliferação dos mesmos.
      Em seguida foram apresentadas em Power Point                  algumas espécies de
microrganismos( o vírus causador da gripe (figura 4) e foi pedido que modelassem o
vibrião colérico outra forma bacterina comentada durante a apresentação destacando sua
forma, onde podem ser encontrados e o que eles causam em nosso organismo (A
bactéria se instala no intestino provocando grave infecção com os seguintes sintomas:
diarreia, vômitos, cólicas intestinais, cãibras musculares).
Durante a apresentação, quando a transmissão viral foi explicitada a atividade “Mãos
Limpas?” foi retomada e os resultados mostrados.
Nesse momento, ressaltamos que medidas de higiene
pessoal, como lavar as mãos, evita uma série de
doenças que poderiam ser transmitidas por contato é
no caso da     gripe A H1N1, figura 1: Segundo o
Ministério da Saúde recomenda a lavagem frequente
das mãos com água e sabonete como umas das                         Figura 1 A H1N1

maneiras mais eficientes de evitar o contágio da gripe A H1N1, além de, evitar tocar os
olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso
pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar. Após
contrair a doença, os principais motivos de morte são a pneumonia causada pelo vírus
ou a pneumonia bacteriana. Os alunos prestaram atenção e discutiram sobre o assunto.


                                                                              Cólera




                                                                                 Aluno A: “
                   Figura 2             Figura 3                                            Figura 4

       Professora você sabia que já morreu gente aqui em cascavel da gripe”?
       Após           as         discussões           assistimos         ao            vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=k2z0ppvRqEY. Nesse filme a menina, Clarinha, faz um
diálogo com as gotinhas da água que a ensina como prevenir a proliferação dos
microrganismos. Será feita uma discussão com alunos sobre o vídeo. Vocês tem o
hábito de lavar as mãos antes das refeições? E escovar os dentes? O que pode acontecer
com quem não mantém esses hábitos de higiene?
       A utilização do filme como recurso didático pode facilitar aprendizagem,
fazendo com que o aluno encontre uma nova maneira de pensar e entender a                    história,
uma            opção           interessante
motivadora,        que         não    seja
meramente              ilustrativa           e
nemsubstitua o professor, mas, que
seja um momento crítico e reflexiv
o de aprofundamentda história.

       Diante do exposto, pode-
se entender que o filme é uma
ferramenta de
trabalho motivadora, inovadora,                       Figura 5

bem    como       instrumento        capaz       de    envolver várias disciplinas   e   conteúdos
programáticos num mesmo momento.
       A utilização do filme como recurso didático pode facilitar aprendizagem,
fazendo com que o aluno encontre uma nova maneira de pensar e entender história,
uma opção interessante motivadora, que não seja meramente ilustrativa e nem
substitua o professor, mas, que seja um momento crítico e reflexivo de aprofundamento
da história.
       Diante do exposto, pode-se
entender       que o filme é             uma
ferramenta de trabalho motivadora,
   inovadora,            bem         como
instrumento       capaz        de    envolver
várias disciplinas         e     conteúdos
programáticos           num          mesmo
momento. De acordo com
       No        dia     seguinte,      foram
                                                       Figura 6
realizados os seguintes procedimentos
para observar a formação, ou não, de culturas de microrganismos: a professora discutiu
com as crianças os locais que seriam passadas as hastes flexíveis para verificar a
presença de microrganismos e foi feita uma lista com o nome dos locais e o número,
indicando a quantidade de placas, que seriam usadas no experimento. As placas foram
identificadas como mostra das mãos sujas, do lápis, amostra da boca.
       A metodologia utilizada no desenvolvimento das atividades propostas
demonstrou que a criança é movida por sua curiosidade e pelo desejo de conhecer.
Nesse sentido, ao investigar a participação dos alunos, a situação ficou evidenciada em
diversos momentos, pois tanto na atividade inicial, quanto no momento da realização
das atividades experimentais, as crianças se mostravam dinâmicas e eufóricas, causando
momentos de difícil controle, situação normal em se tratando de crianças na faixa etária
envolvida (7 a 8 anos). A participação ativa era caracterizada não apenas pelo manuseio
das placas petri, mas também no momento em que a criança se sentia ativa
mentalmente, pois ela era instigada a refletir, discutir e propor alternativas as situações
apresentadas. Conforme Rangel (2002) ser ativo não representa estar sempre
envolvendo os sentidos na busca pelo conhecimento, mas estar ativamente em contato
com esse conhecimento seja na forma de pensamento, de hipóteses ou mesmo revendo
certezas.
        O material tem de ser escolhido e utilizado de acordo com o propósito e em
determinada direção. “O professor não pode ficar passivo, assistindo às tentativas e aos
erros de seus alunos. Ele precisa questionar reconduzir em determinadas direções e não
deixa-los totalmente livres” (Rangel, 2002; p. 57).
      Outro aspecto investigado durante a realização das atividades e que representou
momento significativo no desenvolvimento das atividades experimentais, está associada
ao envolvimento com o objeto do conhecimento e com a atividade proposta. O
envolvimento da criança com o conhecimento a ser abordado era evidenciado a cada
momento, pois elas se mostravam dispostas e inquietas sempre que algo estava por
acontecer, mostrando que sua atenção estava direcionada para as atividades propostas.
O envolvimento das crianças pôde ser identificado em diferentes momentos da
atividade, tanto na abordagem dialogada do primeiro encontro, como no
desenvolvimento das experiências. A busca dos estudantes por espaços para falar,
relatar seus conhecimentos prévios, suas hipótese sobre determinada situação era prova
de que estavam envolvidos com a atividade. A mesma situação foi observada no
momento em que deveriam compartilhar com o grande grupo seus resultados. Todos
queriam falar! Foi difícil encontrar espaços para que as muitas ideias e concepções
fossem expostas ao grupo, demonstrando que as crianças estavam suficientemente
envolvidas com o objeto do conhecimento e com a atividade em si. Segundo observação
da   coordenadora    pedagógica     da
turma, que acompanhava a atividade,
os   estudantes   nunca   haviam se
manifestado de tal forma, com tal
entusiasmo e envolvimento frente a
uma atividade, demonstrando que o
ensino pode e deve ser prazeroso.
        No laboratório de ciências os
alunos fizeram as atividades com         Figura 7

experimentos mediados pela professora (figura 7), iniciamos com a coleta do lápis de
cor, considerando que o lápis de cor é muito utilizado em sala e que as crianças os
colocam na boca, foi passada nesses materiais, uma haste flexível de algodão e
posteriormente aplicado na placa., após esfregar levemente sobre o meio de cultura na
placa petri para contaminá-lo, repetindo o mesmo processo entre os dentes, e nas mãos.
Tampamos as placas de petri e marcamos na tampa com a caneta que tipo de
contaminação foi feita. Após a montagem das placas, estas foram colocadas na estufa
para acelerar a formação de colônias.
Por um período de 8 dias, todos os dias, observamos as placas para verificar se houve
ou não proliferação de microrganismos, ou seja,
formação de colônias(Figura 8). Após a
montagem das placas, estas foram colocadas na
estufa para acelerar a formação de colônias.
        As crianças se envolveram com o projeto
desde    o   princípio,   quando    fizemos    o
plaqueamento de microrganismo, porém quando
começaram a aparecer os microrganismos nas
placas é que elas entenderam qual era o objetivo
do experimento. Elas ficaram entusiasmadas
                                                    Figura 8
todo o tempo da observação e queriam
participar de tudo. O mais importante é que as crianças compreenderam a importância
de cuidar da higiene, espanto diante das amostras, percebeu-se até certa demostraram



                                                                                  Figura 10
preocupação com tantas bactérias e fungos que perceberam durante a observação (figura
10). Segundo relatos de uma mãe: “Minha filha fica com alguns cuidados que antes ela
não tinha... nem precisei mandar lavar as mãos antes das refeições e escovar os dentes”.
Outras mães que acompanham os filhos até a fila também estavam curiosas para ver as
ditas bactérias que os filhos relatam em casa.
       Em vários momentos os alunos relataram sobre o vírus H1N1, que ouviram falar
na televisão, rádio, perceberam a relação da importância dos cuidados de higiene para
evitar este vírus. Mas sabemos que temos que ficar retomando o assunto, pois a casos na
sala que precisam ser relembrados e monitorados constantemente.
                                                          As      crianças   demonstraram
                                                 interesse pelas aulas e eram bastantes
                                                 críticas nas discussões que realizávamos
                                                 ponto positivo que me estimulou a criar
                                                 aulas    realmente     interessantes,    que
                                                 prendessem a atenção e levassem em
                                                 conta o interesse da turma e, isso, sem
                                                 dúvida, exigiu muito de mim e do meu
 Figura 9                                        tempo.        Para   que     essas      aulas
acontecessem busquei usar de diálogo com as crianças, ouvindo o que elas tinham a
dizer, deixando que suas vozes aparecessem na sala de aula, pois acreditamos na
importância de que elas sejam ouvidas.
        A Prática de Ensino de Ciências nos tem proporcionado ricos momentos de
aprendizagem e de interação com a realidade dos alunos. Observando as atividades
realizadas pelos alunos antes da aplicação do projeto com os conhecimentos prévios e
depois das atividades desenvolvidas, com o uso da tecnologia da informação e
comunicação mudaram nossas vidas como vídeos, laboratório de informática, multimídia,
experimentos, texto informativo, foi visível à mudança nas concepções dos mesmos,
observando o desempenho das atividades propostas.

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  • 1. Internet Multimídia Internet Impressora Multimídia Impressora digital Câmara Microscópio Câmara digital Vídeos Microscópio Vídeos Tempo de duração: 3 horas Conteúdo: Higiene pessoal; Espécies de microrganismos; Proliferação de microrganismos. Objetivo: Compreender a importância da higiene no combate aos microrganismos causadores de doenças.
  • 2. Metodologia No início da aula retomamos oralmente a aula sobre hábitos de higiene e microrganismo abordando a relação para se evitar doenças transmissíveis de uma pessoa para outra e a proliferação dos mesmos. Em seguida foram apresentadas em Power Point algumas espécies de microrganismos( o vírus causador da gripe (figura 4) e foi pedido que modelassem o vibrião colérico outra forma bacterina comentada durante a apresentação destacando sua forma, onde podem ser encontrados e o que eles causam em nosso organismo (A bactéria se instala no intestino provocando grave infecção com os seguintes sintomas: diarreia, vômitos, cólicas intestinais, cãibras musculares). Durante a apresentação, quando a transmissão viral foi explicitada a atividade “Mãos Limpas?” foi retomada e os resultados mostrados. Nesse momento, ressaltamos que medidas de higiene pessoal, como lavar as mãos, evita uma série de doenças que poderiam ser transmitidas por contato é no caso da gripe A H1N1, figura 1: Segundo o Ministério da Saúde recomenda a lavagem frequente das mãos com água e sabonete como umas das Figura 1 A H1N1 maneiras mais eficientes de evitar o contágio da gripe A H1N1, além de, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar. Após contrair a doença, os principais motivos de morte são a pneumonia causada pelo vírus ou a pneumonia bacteriana. Os alunos prestaram atenção e discutiram sobre o assunto. Cólera Aluno A: “ Figura 2 Figura 3 Figura 4 Professora você sabia que já morreu gente aqui em cascavel da gripe”? Após as discussões assistimos ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=k2z0ppvRqEY. Nesse filme a menina, Clarinha, faz um
  • 3. diálogo com as gotinhas da água que a ensina como prevenir a proliferação dos microrganismos. Será feita uma discussão com alunos sobre o vídeo. Vocês tem o hábito de lavar as mãos antes das refeições? E escovar os dentes? O que pode acontecer com quem não mantém esses hábitos de higiene? A utilização do filme como recurso didático pode facilitar aprendizagem, fazendo com que o aluno encontre uma nova maneira de pensar e entender a história, uma opção interessante motivadora, que não seja meramente ilustrativa e nemsubstitua o professor, mas, que seja um momento crítico e reflexiv o de aprofundamentda história. Diante do exposto, pode- se entender que o filme é uma ferramenta de trabalho motivadora, inovadora, Figura 5 bem como instrumento capaz de envolver várias disciplinas e conteúdos programáticos num mesmo momento. A utilização do filme como recurso didático pode facilitar aprendizagem, fazendo com que o aluno encontre uma nova maneira de pensar e entender história, uma opção interessante motivadora, que não seja meramente ilustrativa e nem substitua o professor, mas, que seja um momento crítico e reflexivo de aprofundamento da história. Diante do exposto, pode-se entender que o filme é uma ferramenta de trabalho motivadora, inovadora, bem como instrumento capaz de envolver várias disciplinas e conteúdos programáticos num mesmo momento. De acordo com No dia seguinte, foram Figura 6 realizados os seguintes procedimentos
  • 4. para observar a formação, ou não, de culturas de microrganismos: a professora discutiu com as crianças os locais que seriam passadas as hastes flexíveis para verificar a presença de microrganismos e foi feita uma lista com o nome dos locais e o número, indicando a quantidade de placas, que seriam usadas no experimento. As placas foram identificadas como mostra das mãos sujas, do lápis, amostra da boca. A metodologia utilizada no desenvolvimento das atividades propostas demonstrou que a criança é movida por sua curiosidade e pelo desejo de conhecer. Nesse sentido, ao investigar a participação dos alunos, a situação ficou evidenciada em diversos momentos, pois tanto na atividade inicial, quanto no momento da realização das atividades experimentais, as crianças se mostravam dinâmicas e eufóricas, causando momentos de difícil controle, situação normal em se tratando de crianças na faixa etária envolvida (7 a 8 anos). A participação ativa era caracterizada não apenas pelo manuseio das placas petri, mas também no momento em que a criança se sentia ativa mentalmente, pois ela era instigada a refletir, discutir e propor alternativas as situações apresentadas. Conforme Rangel (2002) ser ativo não representa estar sempre envolvendo os sentidos na busca pelo conhecimento, mas estar ativamente em contato com esse conhecimento seja na forma de pensamento, de hipóteses ou mesmo revendo certezas. O material tem de ser escolhido e utilizado de acordo com o propósito e em determinada direção. “O professor não pode ficar passivo, assistindo às tentativas e aos erros de seus alunos. Ele precisa questionar reconduzir em determinadas direções e não deixa-los totalmente livres” (Rangel, 2002; p. 57). Outro aspecto investigado durante a realização das atividades e que representou momento significativo no desenvolvimento das atividades experimentais, está associada ao envolvimento com o objeto do conhecimento e com a atividade proposta. O envolvimento da criança com o conhecimento a ser abordado era evidenciado a cada momento, pois elas se mostravam dispostas e inquietas sempre que algo estava por acontecer, mostrando que sua atenção estava direcionada para as atividades propostas. O envolvimento das crianças pôde ser identificado em diferentes momentos da atividade, tanto na abordagem dialogada do primeiro encontro, como no desenvolvimento das experiências. A busca dos estudantes por espaços para falar, relatar seus conhecimentos prévios, suas hipótese sobre determinada situação era prova de que estavam envolvidos com a atividade. A mesma situação foi observada no momento em que deveriam compartilhar com o grande grupo seus resultados. Todos
  • 5. queriam falar! Foi difícil encontrar espaços para que as muitas ideias e concepções fossem expostas ao grupo, demonstrando que as crianças estavam suficientemente envolvidas com o objeto do conhecimento e com a atividade em si. Segundo observação da coordenadora pedagógica da turma, que acompanhava a atividade, os estudantes nunca haviam se manifestado de tal forma, com tal entusiasmo e envolvimento frente a uma atividade, demonstrando que o ensino pode e deve ser prazeroso. No laboratório de ciências os alunos fizeram as atividades com Figura 7 experimentos mediados pela professora (figura 7), iniciamos com a coleta do lápis de cor, considerando que o lápis de cor é muito utilizado em sala e que as crianças os colocam na boca, foi passada nesses materiais, uma haste flexível de algodão e posteriormente aplicado na placa., após esfregar levemente sobre o meio de cultura na placa petri para contaminá-lo, repetindo o mesmo processo entre os dentes, e nas mãos. Tampamos as placas de petri e marcamos na tampa com a caneta que tipo de contaminação foi feita. Após a montagem das placas, estas foram colocadas na estufa para acelerar a formação de colônias. Por um período de 8 dias, todos os dias, observamos as placas para verificar se houve ou não proliferação de microrganismos, ou seja, formação de colônias(Figura 8). Após a montagem das placas, estas foram colocadas na estufa para acelerar a formação de colônias. As crianças se envolveram com o projeto desde o princípio, quando fizemos o plaqueamento de microrganismo, porém quando começaram a aparecer os microrganismos nas placas é que elas entenderam qual era o objetivo do experimento. Elas ficaram entusiasmadas Figura 8 todo o tempo da observação e queriam participar de tudo. O mais importante é que as crianças compreenderam a importância de cuidar da higiene, espanto diante das amostras, percebeu-se até certa demostraram Figura 10
  • 6. preocupação com tantas bactérias e fungos que perceberam durante a observação (figura 10). Segundo relatos de uma mãe: “Minha filha fica com alguns cuidados que antes ela não tinha... nem precisei mandar lavar as mãos antes das refeições e escovar os dentes”. Outras mães que acompanham os filhos até a fila também estavam curiosas para ver as ditas bactérias que os filhos relatam em casa. Em vários momentos os alunos relataram sobre o vírus H1N1, que ouviram falar na televisão, rádio, perceberam a relação da importância dos cuidados de higiene para evitar este vírus. Mas sabemos que temos que ficar retomando o assunto, pois a casos na sala que precisam ser relembrados e monitorados constantemente. As crianças demonstraram interesse pelas aulas e eram bastantes críticas nas discussões que realizávamos ponto positivo que me estimulou a criar aulas realmente interessantes, que prendessem a atenção e levassem em conta o interesse da turma e, isso, sem dúvida, exigiu muito de mim e do meu Figura 9 tempo. Para que essas aulas acontecessem busquei usar de diálogo com as crianças, ouvindo o que elas tinham a dizer, deixando que suas vozes aparecessem na sala de aula, pois acreditamos na importância de que elas sejam ouvidas. A Prática de Ensino de Ciências nos tem proporcionado ricos momentos de aprendizagem e de interação com a realidade dos alunos. Observando as atividades realizadas pelos alunos antes da aplicação do projeto com os conhecimentos prévios e depois das atividades desenvolvidas, com o uso da tecnologia da informação e comunicação mudaram nossas vidas como vídeos, laboratório de informática, multimídia, experimentos, texto informativo, foi visível à mudança nas concepções dos mesmos, observando o desempenho das atividades propostas.