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RELATO DE VISITA AO HOSPITAL DERELATO DE VISITA AO HOSPITAL DE
CLINICAS DA UFUCLINICAS DA UFU
Alunas: Isadora Sanitá, Juliana Santana, Larissa Peres
Uberlândia, 14 de Janeiro de 2014.Uberlândia, 14 de Janeiro de 2014.
Dados do pacienteDados do paciente
o Nome: Senivaldo
o Idade: 53 anos
o Profissão: Desempregado
o Fato ocorrido: acidente de moto
o Lesão: fratura do joelho direito e diáfise proximal dos ossos
da tíbia e fíbula.
o Fratura do tipo fechada, completa e cominutiva.
o Medicamento a ser administrado: Tramal® ; Clexane®
Anatomia do joelhoAnatomia do joelho
o Os ossos da perna refere-se apenas a
porção do membro inferior entre o joelho e o
pé. Sendo constituídos pela tíbia e a fíbula.
o As funções da patela: Proteger a
articulação do joelho; fortalecer o tendão do
quadríceps; e aumentar a força de alavanca
do músculo.
o A patela pode ser fraturada por um golpe
direto. Contudo, não se fragmenta,pois está
confinada dentro do tendão.
FraturaFratura
o É a interrupção na continuidade de um osso.
Ela pode ser causada por quedas, impactos
fortes ou movimentos violentos.
ClassificaçãoClassificação
o Quanto ao tipo:
-Incompleta
-Completa
o Direção da linha de fratura:
-Obliqua
-Transversal
-Espiral
-Cavalgamento (encurtamento)
ClassificaçãoClassificação
o Quanto ao número de
fragmentos:
Cominutiva: múltiplas
extensões –fragmentos
pequenos
-Dupla
-Simples
Outras denominações deOutras denominações de
FraturasFraturas
o Fechada :quando a pele ainda está intacta
o Expostas:tecidos moles sobrejacentes são
rompidos
o Fraturas por impacto: Foi ocasionada
por chutes/golpes
o Fraturas por esmagamento:
Geralmente acompanhadas por extensa
lesão de tecidos moles, ficando o osso
extremamente fragmentado ou quebrado
transversalmente.
o Fraturas penetrantes:São produzidas
por projéteis que podem ser de alta e
baixa velocidade.
o Fraturas de tração ou tensão: Mais
frequente na patela, olecrano e maléolo
medial. Na patela, pode acontecer devido
a flexões exageradas do joelho.
o Por esforço ou “estresse” – o osso reage ao
carregamento repetido, podendo levar à fadiga
desenvolvendo uma fenda que pode levar a fratura
completa
Ex.: militares/atletas
o “patológicas”- osso é quebrado através de uma
área enfraquecida por doença pré-existente
Ex.: osteoporose
Características clínicas da fraturaCaracterísticas clínicas da fratura
o Dor espontânea e à palpação
o Perda de função
o Deformidade – hemorragia
o Atitude–atitude que o paciente adota posição
antálgica.
o Mobilidade anormal e crepitação
o Lesão neurovascular
Cicatrização ÓsseaCicatrização Óssea
o Composta por 3 fases:
-Processo de inflamação
-Reparos
-Remodelamento
Cicatrização ÓsseaCicatrização Óssea
o 1ª Fase de formação de hematomas (inflamatória):
afluência de células inflamatórias
o 2ª Fase de formação de calos
moles (reparatória): formação
de tecido conjuntivo, vasos
sanguíneos (angiogênese)
o Entre 7 e 10 dias: formação
de osso reticulado pelo
periósteo
o Entre 10 e 14 dias:
cartilagem reveste o local da
fratura
o 3ª Fase de formação de calos duros (modelagem).
Calcificação por meio intramembranoso ou
endocondral.
o 4ª Fase de remodelamento: substituição da
cartilagem por osso e do osso esponjoso em
compacto, o calo sofre modelamento.
EpidemiologiaEpidemiologia
o Segundo Neto (2009) as fraturas da tíbia
estão entre as mais frequentes das dos
ossos longos.
o Acidentes de trânsito -motocicletas.
o Jovens do sexo masculino - mais atingidos.
o Tratamento cirúrgico - grande parte dos
casos.
o Na maioria dos casos a fratura da tíbia está
associada da fíbula.
Fratura do Platô TibialFratura do Platô Tibial
TratamentoTratamento
o A grande maioria requer tratamento cirúrgico.
o restaurar a articulação é a melhor opção -
maximizar a estabilidade da articulação e o
movimento e minimizar o risco de artrose.
o Indicação de cirurgia
1- Fratura exposta
2-Desvio articular > 2mm em jovens (10 mm em
idosos)
3-Lesão vascular
4-Desalinhamento eixos
AçõesAções
o Primeiro tempo : protação
com fixação externa
(fixação articular)
o Segundo tempo : quando
houver reestabelecimento
das partes moles (7 a 10
dias)
Formas de tratamentoFormas de tratamento
o Fraturas com menos de 4mm - redução
fechada mantida com gesso ou tração
o Fraturas co mais de 5mm - fixação
percutânea, com parafusos, fios ou fixador
externo.
Tratamento utilizadoTratamento utilizado
o Foi usado um fixador externo: Mantêm o alinhamento e
comprimento da fratura e permite graus de mobilidade.
o Pinos: Proporciona boa fixação e permite as articulações
acima e abaixo da fratura ter livre grau de ADM.
o Placas de compressão: Placas metálicas retangulares e
estreitas com superfícies curvas que se encaixam no osso.
São fixadas com parafusos, criando uma compressão no
local fraturado.
Objetivos do tratamentoObjetivos do tratamento
o Obter estabilidade, alinhamento, mobilidade,
eliminação de dor articular, bem como reduzir os
riscos de evolução para osteoartrose.
RadiografiasRadiografias
LimitaçõesLimitações
o As limitações são em um determinado espaço de tempo,
pois alguns casos demoram meses para os ossos estarem
totalmente firmes.
o Sua limitação no momento seria não poder apoiar o pé ao
chão, pois sustentaria todo seu peso na perna e no joelho.
O indicado seria fisioterapia para voltar aos poucos.
Referencias bibliográficasReferencias bibliográficas
ABAGGE, M.; RAAD, R.; SALIBA, C. Fraturas do planalto tibial. {s.d}. Disponível em;
http://www.renatoraad.com.br/upload/Fraturas%20do%20Plato%20tibial.pdf . Acesso em
10/01/2014.
AUTOR DESCONHECINHO. Fratura. Disponível em:
http://saude.ig.com.br/minhasaude/primeirossocorros/fratura/ref1237829371345.html Acesso em:
10/01/2014.
CAMACHO, S.P.; LOPES, R.C. et al. Análise da capacidade funcional de indivíduos
submetidos a tratamento cirúrgico após fratura do planalto tibial. Acta ortopédica. bras.
vol.16 no.3 São Paulo 2008.
FÁCIO, Fábio. Introdução à fratura. Disponível em: http://www.google.com.br/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&ved=0CD0QFjAC&url=http%3A%2F
%2Fww4.unianhanguera.edu.br%2Fservicos%2Fsalavirtual%2Fsalvar.php%3Farquivo
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DQ&bvm=bv.58187178,d.cWc Acesso em 10/01/2014.
NETO, J.S.C.; DE AZEVEDO, M.A. et al. Epidemiologia das fraturas da diáfise da tíbia.
UFC, Fortaleza 2009, CE, Brasil. Disponível em: http://www.abramede.com.br/1047/525/. Acesso
em : 10/01/2014.
VAN DE GRAAFF . Anatomia humana. Editora? Sexta edição, ano? Pag?
.
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  • 1. RELATO DE VISITA AO HOSPITAL DERELATO DE VISITA AO HOSPITAL DE CLINICAS DA UFUCLINICAS DA UFU Alunas: Isadora Sanitá, Juliana Santana, Larissa Peres Uberlândia, 14 de Janeiro de 2014.Uberlândia, 14 de Janeiro de 2014.
  • 2. Dados do pacienteDados do paciente o Nome: Senivaldo o Idade: 53 anos o Profissão: Desempregado o Fato ocorrido: acidente de moto o Lesão: fratura do joelho direito e diáfise proximal dos ossos da tíbia e fíbula. o Fratura do tipo fechada, completa e cominutiva. o Medicamento a ser administrado: Tramal® ; Clexane®
  • 3. Anatomia do joelhoAnatomia do joelho o Os ossos da perna refere-se apenas a porção do membro inferior entre o joelho e o pé. Sendo constituídos pela tíbia e a fíbula. o As funções da patela: Proteger a articulação do joelho; fortalecer o tendão do quadríceps; e aumentar a força de alavanca do músculo. o A patela pode ser fraturada por um golpe direto. Contudo, não se fragmenta,pois está confinada dentro do tendão.
  • 4. FraturaFratura o É a interrupção na continuidade de um osso. Ela pode ser causada por quedas, impactos fortes ou movimentos violentos.
  • 5. ClassificaçãoClassificação o Quanto ao tipo: -Incompleta -Completa o Direção da linha de fratura: -Obliqua -Transversal -Espiral -Cavalgamento (encurtamento)
  • 6. ClassificaçãoClassificação o Quanto ao número de fragmentos: Cominutiva: múltiplas extensões –fragmentos pequenos -Dupla -Simples
  • 7. Outras denominações deOutras denominações de FraturasFraturas o Fechada :quando a pele ainda está intacta o Expostas:tecidos moles sobrejacentes são rompidos
  • 8. o Fraturas por impacto: Foi ocasionada por chutes/golpes o Fraturas por esmagamento: Geralmente acompanhadas por extensa lesão de tecidos moles, ficando o osso extremamente fragmentado ou quebrado transversalmente. o Fraturas penetrantes:São produzidas por projéteis que podem ser de alta e baixa velocidade. o Fraturas de tração ou tensão: Mais frequente na patela, olecrano e maléolo medial. Na patela, pode acontecer devido a flexões exageradas do joelho.
  • 9. o Por esforço ou “estresse” – o osso reage ao carregamento repetido, podendo levar à fadiga desenvolvendo uma fenda que pode levar a fratura completa Ex.: militares/atletas o “patológicas”- osso é quebrado através de uma área enfraquecida por doença pré-existente Ex.: osteoporose
  • 10. Características clínicas da fraturaCaracterísticas clínicas da fratura o Dor espontânea e à palpação o Perda de função o Deformidade – hemorragia o Atitude–atitude que o paciente adota posição antálgica. o Mobilidade anormal e crepitação o Lesão neurovascular
  • 11. Cicatrização ÓsseaCicatrização Óssea o Composta por 3 fases: -Processo de inflamação -Reparos -Remodelamento
  • 12. Cicatrização ÓsseaCicatrização Óssea o 1ª Fase de formação de hematomas (inflamatória): afluência de células inflamatórias
  • 13. o 2ª Fase de formação de calos moles (reparatória): formação de tecido conjuntivo, vasos sanguíneos (angiogênese) o Entre 7 e 10 dias: formação de osso reticulado pelo periósteo o Entre 10 e 14 dias: cartilagem reveste o local da fratura
  • 14. o 3ª Fase de formação de calos duros (modelagem). Calcificação por meio intramembranoso ou endocondral. o 4ª Fase de remodelamento: substituição da cartilagem por osso e do osso esponjoso em compacto, o calo sofre modelamento.
  • 15. EpidemiologiaEpidemiologia o Segundo Neto (2009) as fraturas da tíbia estão entre as mais frequentes das dos ossos longos. o Acidentes de trânsito -motocicletas. o Jovens do sexo masculino - mais atingidos. o Tratamento cirúrgico - grande parte dos casos. o Na maioria dos casos a fratura da tíbia está associada da fíbula.
  • 16. Fratura do Platô TibialFratura do Platô Tibial
  • 17. TratamentoTratamento o A grande maioria requer tratamento cirúrgico. o restaurar a articulação é a melhor opção - maximizar a estabilidade da articulação e o movimento e minimizar o risco de artrose. o Indicação de cirurgia 1- Fratura exposta 2-Desvio articular > 2mm em jovens (10 mm em idosos) 3-Lesão vascular 4-Desalinhamento eixos
  • 18. AçõesAções o Primeiro tempo : protação com fixação externa (fixação articular) o Segundo tempo : quando houver reestabelecimento das partes moles (7 a 10 dias)
  • 19. Formas de tratamentoFormas de tratamento o Fraturas com menos de 4mm - redução fechada mantida com gesso ou tração o Fraturas co mais de 5mm - fixação percutânea, com parafusos, fios ou fixador externo.
  • 20. Tratamento utilizadoTratamento utilizado o Foi usado um fixador externo: Mantêm o alinhamento e comprimento da fratura e permite graus de mobilidade. o Pinos: Proporciona boa fixação e permite as articulações acima e abaixo da fratura ter livre grau de ADM. o Placas de compressão: Placas metálicas retangulares e estreitas com superfícies curvas que se encaixam no osso. São fixadas com parafusos, criando uma compressão no local fraturado.
  • 21. Objetivos do tratamentoObjetivos do tratamento o Obter estabilidade, alinhamento, mobilidade, eliminação de dor articular, bem como reduzir os riscos de evolução para osteoartrose.
  • 23.
  • 24. LimitaçõesLimitações o As limitações são em um determinado espaço de tempo, pois alguns casos demoram meses para os ossos estarem totalmente firmes. o Sua limitação no momento seria não poder apoiar o pé ao chão, pois sustentaria todo seu peso na perna e no joelho. O indicado seria fisioterapia para voltar aos poucos.
  • 25. Referencias bibliográficasReferencias bibliográficas ABAGGE, M.; RAAD, R.; SALIBA, C. Fraturas do planalto tibial. {s.d}. Disponível em; http://www.renatoraad.com.br/upload/Fraturas%20do%20Plato%20tibial.pdf . Acesso em 10/01/2014. AUTOR DESCONHECINHO. Fratura. Disponível em: http://saude.ig.com.br/minhasaude/primeirossocorros/fratura/ref1237829371345.html Acesso em: 10/01/2014. CAMACHO, S.P.; LOPES, R.C. et al. Análise da capacidade funcional de indivíduos submetidos a tratamento cirúrgico após fratura do planalto tibial. Acta ortopédica. bras. vol.16 no.3 São Paulo 2008. FÁCIO, Fábio. Introdução à fratura. Disponível em: http://www.google.com.br/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&ved=0CD0QFjAC&url=http%3A%2F %2Fww4.unianhanguera.edu.br%2Fservicos%2Fsalavirtual%2Fsalvar.php%3Farquivo %3D0000278743%26nome%3Daula%2B3%2B-%2Bintrodu%25C7%25C3o%2B %25C0%2Bfratura.pdf&ei=DjrNUsi-C-qvsASZmIDIDQ&usg=AFQjCNE4lbmv_B252Y6Ui-7fUSaLlDN- DQ&bvm=bv.58187178,d.cWc Acesso em 10/01/2014. NETO, J.S.C.; DE AZEVEDO, M.A. et al. Epidemiologia das fraturas da diáfise da tíbia. UFC, Fortaleza 2009, CE, Brasil. Disponível em: http://www.abramede.com.br/1047/525/. Acesso em : 10/01/2014. VAN DE GRAAFF . Anatomia humana. Editora? Sexta edição, ano? Pag?