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Portugal A partir de 26 de Abril de 1974
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Contudo,  a transição do poder não foi assim tão simples.
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No período entre a demissão de Spínola  (Setembro de 1974 – a Junta de Salvação Nacional substituiu-o por Costa Gomes no cargo de presidente da República)  e a aprovação da Constituição da República Portuguesa  (1976),  Portugal viveu uma situação política revolucionária, caracterizada por antagonismos sociais exacerbados. Durante estes dois anos, o poder esteve entregue ao MFA, ao primeiro-ministro Vasco Gonçalves, ao COPCON (Comando Operacional do Continente – força de intervenção militar sob a chefia de Otelo Saraiva de Carvalho) e, sobretudo, ao  Conselho da Revolução .
11 de Março de 1975 : António de Spínola tenta um golpe militar, tentando contrariar a orientação esquerdista da revolução. Contudo, o seu golpe saiu fracassado. Como resposta, o  MFA cria o Conselho da Revolução, ligado ao Partido Comunista Português. O Conselho da Revolução inicia então uma tentativa de “construção de uma sociedade socialista”-  como exprime do Plano de Acção Políticca (PAP( de Junho de 1975,  através do PREC (Processo Revolucionário em Curso).
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A descolonização portuguesa
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Após o 25 de Abril de 74, estes foram os interlocutores privilegiados para negociar a descolonização com Portugal.  Contudo, primeiramente,  era necessário consagrar a defesa do direito à independência . Apesar da resistência de Spínola, que defendia o modelo federalista,  a lei 7/74 (27 de Julho de 1974) expunha finalmente, por escrito, “o reconhecimento por Portugal dos povos à autodeterminação” e admitia, repetindo o que o Programa do MFA já afirmara, que “a solução das guerras no Ultramar era política e não militar”.
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Num contexto de guerra fria, os movimentos de libertação foram auxiliados pelos dois blocos, o que dificultou o regresso à paz. A falta de segurança desencadeou um movimento de regresso de portugueses à metrópole (“os retornados”). Estes contribuiram para o desenvolvimento económico e demográfico de Portugal, prejudicando as ex-colónias, que se viram desprovidas de quadros e técnicos qualificados. Apesar de todos os incidentes, a independência das colónias foi proclamada nas seguintes datas:
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Inês Lopes

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Portugal PóS 25 De Abril

  • 1. Portugal A partir de 26 de Abril de 1974
  • 2.
  • 3. Contudo, a transição do poder não foi assim tão simples.
  • 4.
  • 5. No período entre a demissão de Spínola (Setembro de 1974 – a Junta de Salvação Nacional substituiu-o por Costa Gomes no cargo de presidente da República) e a aprovação da Constituição da República Portuguesa (1976), Portugal viveu uma situação política revolucionária, caracterizada por antagonismos sociais exacerbados. Durante estes dois anos, o poder esteve entregue ao MFA, ao primeiro-ministro Vasco Gonçalves, ao COPCON (Comando Operacional do Continente – força de intervenção militar sob a chefia de Otelo Saraiva de Carvalho) e, sobretudo, ao Conselho da Revolução .
  • 6. 11 de Março de 1975 : António de Spínola tenta um golpe militar, tentando contrariar a orientação esquerdista da revolução. Contudo, o seu golpe saiu fracassado. Como resposta, o MFA cria o Conselho da Revolução, ligado ao Partido Comunista Português. O Conselho da Revolução inicia então uma tentativa de “construção de uma sociedade socialista”- como exprime do Plano de Acção Políticca (PAP( de Junho de 1975, através do PREC (Processo Revolucionário em Curso).
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 18.
  • 19. Após o 25 de Abril de 74, estes foram os interlocutores privilegiados para negociar a descolonização com Portugal. Contudo, primeiramente, era necessário consagrar a defesa do direito à independência . Apesar da resistência de Spínola, que defendia o modelo federalista, a lei 7/74 (27 de Julho de 1974) expunha finalmente, por escrito, “o reconhecimento por Portugal dos povos à autodeterminação” e admitia, repetindo o que o Programa do MFA já afirmara, que “a solução das guerras no Ultramar era política e não militar”.
  • 20.
  • 21. Num contexto de guerra fria, os movimentos de libertação foram auxiliados pelos dois blocos, o que dificultou o regresso à paz. A falta de segurança desencadeou um movimento de regresso de portugueses à metrópole (“os retornados”). Estes contribuiram para o desenvolvimento económico e demográfico de Portugal, prejudicando as ex-colónias, que se viram desprovidas de quadros e técnicos qualificados. Apesar de todos os incidentes, a independência das colónias foi proclamada nas seguintes datas:
  • 22.
  • 23. O significado internacional da revolução portuguesa
  • 24.