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Práticas para um
jardim sustentável
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Ervas daninhas
As ervas daninhas podem tornar-se um problema
para as hortícolas disputando os nutrientes, a
água, o sol e o espaço. No entanto podemos usá-
las para outros fins,
Dente de Leão – Pode usar em Saladas
Melhora a estrutura do solo e regulada o
crescimento das plantas.
Ervas daninhas
Língua de vaca - Saladas, refogados;
Usado para o Cancro da macieira e pereira.
Faça uma Infusão de 1kg de folhas em 5l de água.
Pulverize sobre os cancros.
Urtiga - Sopas, esparregado, tartes
Repele os pulgões, ácaros e vermes
das maçãs. Maceração 12h de 1kg em
10l de água fria. Pulverizar, depois
de filtrado e diluído a 10%.
Ervas daninhas
Feto comum dos “montes” - Excelente para aplicar a
folha verde no composto e “empalhar” os pés dos
tomateiros.
Triturar folhas e caules e aplicar no solo para evitar a
presença de lesmas.
Mezinhas biológicas
As mezinhas biológicas são os remédios da avozinha para a
horta e jardim!
Infusões e macerações de plantas (muitas vezes de ervas
daninhas) que tratam naturalmente dos problemas de pragas
e doenças das hortas e jardins.
Mezinhas biológicas
Míldio da batateira
Fermentado de 1kg de folhas e flores de
salva em 10l de água. Diluir a 10% antes de
pulverizar.
Combate contra o escaravelho da batata
Polvilhar o batatal com pó de farelo de trigo
ou cinza quando as larvas começarem a
aparecer.
Mezinhas biológicas
Combate contra piolhos pretos/verdes
Solução de água com vinagre (uma colher
de sopa de vinagre para 1 litro de água).
Pulverizar dia sim dia não, com 3 aplicações.
Combate contra piolhos cinzentos
Sabão de potássio (1,5 kg); 100 L de água.
Mezinhas biológicas
Combate contra mosca da cenoura
Maceração de bolbos de cebola, 100 g para 1 L
de água, durante 5 a 7 dias.
Coar e verter para um pulverizador.
Combate contra pragas (insetos, ácaros e
moluscos)
80g de folhas de tomate cortadas, 1 L de água,
1 colher de chá de detergente ecológico.
Colocar as folhas de tomate em água e deixar
de um dia para outro. Coar e verter para um
pulverizador.
Consocição de plantas
A consociação (parceria entre diferentes espécies) pode ser essencial no desenvolvimento
e planeamento do mesmo espaço.
As principais vantagens desta consociação de plantas são:
• Melhor combate às pragas e doenças;
• Redução das ervas daninhas;
• Melhor utilização dos nutrientes do solo;
É de salientar, no entanto, que dentro da consociação
temos consociações favoráveis (plantas
companheiras) e desfavoráveis (plantas antagónicas).
As plantas aromáticas também podem ser úteis como
plantas companheiras e, uma vez que têm
características muito específicas, geram diferentes
efeitos nas plantas.
Consocição de plantas
Cultura Consociações Favoráveis
(Plantas Companheiras)
Consociações Desfavoráveis
(Plantas antagónicas)
Abóboras
Chicórias
Feijão-de-vagem
Milho
Batata
Legumes tuberosos
Acelga
Cenoura
Couve
Feijão
Aipo
Alface
Alho-francês
Couve
Feijão
Batata
Milho
Alface
Aipo
Cebola
Cenoura
Couve
Feijão
Morango
Pepino
Rabanete
Tomate
Alho
Alface
Beterraba
Couve
Morango
Tomate
Ervilha
Feijão
Alho-francês
Aipo
Alface
Cebola
Cenoura
Couve
Morango
Tomate
Beterraba
Ervilha
Feijão
Batata Espinafre
Feijão
Aipo
Beterraba
Couve
Ervilha
Milho
Pepino
Tomate
Beterraba
Alface
Alho
Cebola
Couve
Feijão rateiro
Rábano
Morango
Pepino
Feijão trepador
Alho francês
Batata
Milho
Cultura Consociações Favoráveis
(Plantas Companheiras)
Consociações Desfavoráveis
(Plantas antagónicas)
Cebola
Alface
Beterraba
Cenoura
Morango
Pepino
Tomate
Couves
Ervilhas
Feijões
Cenoura
Acelga
Aipo
Alface
alho-francês
Cebola
Ervilha
Rábano
Rabanete
Tomate
Endro
Aneto
Couve
Acelga
Aipo
Alecrim
Alface
Alho-francês
Batata
Beterraba
Ervilha
Espinafre
Feijão rasteiro
Menta
Salva
Rábano
Rabanete
Tomate
Tomilho
Cebola
Morango
Couve-flor Aipo
Morango
Tomate
Ervilhas
Alface
Cenoura
Couve
Milho
Nabo
Pepino
Rabanete
Rábano
Alho
Alho-francês
Batata
Cebola
Feijão
Tomate
Espinafre
Alface
Batata
Beterraba
Couve
Feijão
Morango
Nabo
Rábano
Rabanete
Tomate
Feijão
Acelga
Aipo
Alface
Batata
Beterraba
Cenoura
Couve
Espinafre
Milho
Morango
Nabo
Pepino
Rábano
Rabanete
Tomate
Alho
Alho-francês
Cebola
Ervilha
Cultura Consociações Favoráveis
(Plantas Companheiras)
Consociações Desfavoráveis
(Plantas antagónicas)
Feijão-verde
Batata
Milho
Rabanete
Alho
Beterraba
Cebola
Milho
Alface
Ervilha
Feijão
Pepino
Tomate
Aipo
Batata
Beterraba
Morango
Alface
Alho
alho-francês
Beterraba
Cebola
Couve
Espinafre
Feijão
Rábano
Rabanete
Nabo
Acelga
Alecrim
Alface
Ervilha
Espinafre
Feijão
Hortelã
Batata
Mostarda
Tomate
Pepino
Aipo
Alface
Beterraba
Cebola
Ervilha
Feijão
Milho
Batata
Rábano
Rabanete
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Cebola
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Rábano
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Alface
Cenoura
Couve
Ervilha
Espinafre
Feijão
Morango
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Pepino
Salsa
Espargo
Milho
Tomate
Tomate
Aipo
Alface
Alho
Alho-francês
Cebola
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Couve-flor
Espinafre
Feijão
Milho
Salsa
Batata
Couve
Ervilha
Pepino
O “Mulching”
O “mulch” é uma cobertura de solo
orgânica, protege a perda de humidade e
enriquece o solo com nutrientes ao ser
decomposto.
Pode ser formado por folhas secas, casca
de árvore e relva.
As principais vantagens do “mulching”:
 Reduz a necessidade de adubação
 Reduz a quantidade de resíduos orgânicos depositado em aterro
 Não tem de esvaziar o depósito de relva cortada…
Incorporação de resíduos no solo
A incorporação de resíduos orgânicos permite
alimentar o solo de cada vez que gastamos os
seus nutrientes, libertando-os lentamente,
segundo as necessidades das plantas vizinhas.
Siga o esquema ao lado obedecendo a todas
as regras do processo de compostagem.
Abrigos para insectos
As abelhas são as polinizadoras naturais tanto na natureza como
em nossa casa, tendo um papel fundamental na reprodução das
plantas o que se traduz numa maior colheita de frutos.
Sabia que existem agricultores que recorrem a abelhas
“especializadas” para conseguir polinizar as suas explorações?
Não afaste as abelhas do seu jardim ou horta, existem já alguns
problemas com escassez de abelhas devido ao uso de inseticidas.
Para ter abelhas sempre por perto do seu jardim construa um
abrigo de abelhas (e outros insetos auxiliares).
Organismos Auxiliares
Organismos que auxiliam o jardineiro/agricultor no
combate a pragas e doenças das culturas.
Himenópteros:
- abelhas
- vespas
- formigas
Parasitam afídios, cochonilhas, cigarrinhas,
tripes, mosca branca, ovos, lagartas de
borboletas e outras
Invertebrados
Organismos Auxiliares
Coleópteros:
- joaninhas
Algumas espécies são criadas em laboratório e
utilizadas em agricultura biológica.
Alimentam-se de afídios, cochonilhas e ácaros
Neurópteros:
- Crisopídeos,
- Hemerobídeos
- Coniopterigídeos
Asas grandes, transparentes, de finas nervuras
reticuladas
Predadores de afídeos, ácaros, mosca branca,
cochonilhas e 0utros
Invertebrados
Organismos Auxiliares
Antocorídeos:
- Orius Anthocori
Corpo achatado, maioria ágeis e com deslocação rápida,
voam pouco e vivem escondidos no meio da folhagem
- Predadores de ácaros, de psilas, de pequenas larvas de
borboletas, afídeos e cicadelídeo
Dípteros:
- Sirfídeos
- Cecidomídeos
- Taquinídeos
Insectos de duas asas, são importantes predadores
de afídios mas também podem, alimentar-se de
outras presas, como ácaros e cochonilhas
Organismos Auxiliares
É necessário conservar os habitats destes organismos
auxiliares e as limpezas devem ser feitas de forma a
não prejudicar a sua reprodução. O agricultor pode
optimizar a sua acção, dando condições favoráveis ao
seu aparecimento tais como alimento, abrigo e local de
nidificação.
Organismos Auxiliares
Algumas plantas aromáticas servem
de refúgio a auxiliares, é o caso do
alecrim, onde vivem as joaninhas, do
aneto onde vivem os sirfideos, da
esteva onde vivem os himenópteros e
muitas mais ...
Invertebrados
Organismos Auxiliares
As sebes, os bosques, beiradas de campos e taludes revestidos e vegetação
espontânea, constituem reservatórios de insectos auxiliares a partir dos quais estes
podem colonizar as culturas vizinhas.
A vegetação natural existente, mantida nas
imediações dos terrenos cultivados, nos
caminhos e muros, proporciona também
alimentação para os auxiliares no período em
que o alimento é pouco abundante no interior
das culturas. Devem ainda conservar-se as
tocas subterrâneas, troncos de árvores
velhas, presas e tanques de rega e não devem
ser colocadas armadilhas para a captura de
aves.
RAPOSA – Vulpes sp.
Alimenta-se de ratos do campo, insetos e frutos de
plantas espontânea
GENETA - Genetta genetta
Alimenta-se de pequenas aves, roedores e frutos
silvestres
Organismos AuxiliaresVertebrados
DONINHA - Mustela nivalis
Alimenta-se de ratos do campo.
FUINHA - Martes foina
Alimenta-se de ratos, vermes e ovos dos pássaros
Organismos AuxiliaresVertebrados
OURIÇO – CACHEIRO - Erinaceus europaeus
Alimenta-se de insetos, lagartas, lesmas e caracóis
TOUPEIRA – Talpidae sp.
É muito perseguida por causa dos danos causados pelas
galerias que escava, em busca das minhocas e de insetos. No
entanto, as toupeiras destroem alguns insetos que causam
graves problemas nas culturas: o alfinete no milho e na
batata e as roscas na couve e na batata
Organismos AuxiliaresVertebrados
Águia de asa redonda – Buteo buteo
Alimenta-se de Ratos, lagartixas, cobras,
cadáveres de animais mortos
Morcego – Ordem Chiroptera.
Alimenta-se de insetos
Organismos Auxiliares
Coruja-das-torres – Tyto alba
Um casal caça cerca de 3000 ratos do campo por ano
Coruja-do-mato - Strix virgata
Alimenta-se de ratos e ratazanas
Organismos AuxiliaresVertebrados
Peneireiros – Falco sp.
Alimenta-se de preferencialmente ratos e
insectos, mas também rãs, lagartos e pequenas
aves que apanham no chão
Gaviões – vários géneros
Alimenta-se de Pequenas aves, sobretudo pardais, porém
as suas presas podem ser maiores
Organismos AuxiliaresVertebrados
Melro – Turdus merula
Alimenta-se de caracóis, vermes e lagartas
Piscos, felosas, ferreiros, chapins, lavandisca, gaios,
picapaus, estorninhos, pardais
Alimenta-se de insectos
Organismos AuxiliaresVertebrados
Ao planear o seu jardim, não tenha apenas em conta o
espaço, mas também a disponibilidade para o manter, em
termos de tempo e também de recursos. É preferível
começar por uma pequena área e à medida que vai
percebendo a forma como as plantas vão ocupando o
espaço e suas necessidades – manutenção –, vá
aumentando a área de plantação.
Quando plantar plantas jovens, estas irão crescer e
necessitar de espaço. Se não tiver em mente este
crescimento, corre o risco das plantas atrofiarem e
acabarem por morrer, resultando em gastos desnecessários
e resíduos.
Plante apenas o que consegue
manter
Ao selecionar as espécies vegetais para o seu jardim, tenha em conta se estas
necessitam de pouca água. Poderá, assim, reduzir o consumo de água e evitar o
aparecimento de fungos por excesso de humidade e calor.
Escolha espécies resistentes
à seca
Sabia que…
- Deixar um aspersor a trabalhar durante 1
hora, usa a mesma quantidade de água que
uma família de 4 pessoas em 2 dias?
- Regar na hora de mais quente do dia
significa que 90% da água se evapora?
Ao selecionar espécies nativas, estas estarão inseridas no seu habitat natural que
lhes confere uma adaptação inata, estando mais resistentes de forma generalizada.
Escolha espécies que sejam permanentes (plantas que duram vários anos no
mesmo local), de pequeno porte e crescimento lento.
Opte por plantas nativas e
permanentes
Evite plantas anuais
Evite as plantas anuais (ciclo de vida de 1 ano), que o obrigam a comprar plantas
todos os anos, reduzindo assim gastos económicos, hídricos e de manutenção
Privilegie árvores de folha persistente
As árvores de folha caduca (árvores em que a folha cai no Outono/Inverno) geram
mais resíduos – folhas. Assim, opte sempre que possível por árvores de folha
persistente (árvores em que a folha não cai) e de crescimento lento
Não é necessariamente obrigatório podar todos os anos as mesmas plantas, pois
quanto mais podar a sua planta mais resíduos gera e mais a planta cresce. Em
algumas espécies o excesso de poda pode, inclusivamente, enfraquecer as plantas.
Faça a poda das suas plantas
apenas quando necessário
10 práticas para aumentar a
biodiversidade
1. Quando comprar plantas escolha espécies
bem adaptadas ao tipo de solo, clima e
exposição solar, evitando a utilização de
espécies exóticas de carácter invasor
(http://invasoras.uc.pt/).
2. Use plantas com diversos portes (árvores,
arbustos e herbáceas) e várias formas,
texturas, cores e cheiros, para atrair maior
diversidade de organismos vivos.
10 práticas para aumentar a
biodiversidade
3. Use plantas que atraiam insectos
benéficos, como as alfazemas e o alecrim.
Os insectos benéficos contribuem para a
polinização e tornam as plantas mais
resistentes a possíveis ataques de pragas e
doenças.
4. Recolha sementes, bolbos e enxertos das
suas plantas (caso sejam plantas da região)
e troque-as com amigos e vizinhos
promovendo a herança genética das
plantas locais.
10 práticas para aumentar a
biodiversidade
5. Não abuse das áreas relvadas usando-as
apenas em zonas destinadas ao pisoteio
intensivo. Os relvados são revestimentos
pouco interessantes do ponto de vista da
biodiversidade e que no nosso clima exigem
muita água, nutrientes e uma grande
manutenção.
6. Procure usar substâncias naturais para a
plantação e manutenção do seu jardim em
detrimento de substâncias químicas, como
por exemplo, utilizando uma maceração de
urtigas (1 kg para 10 litros, filtrar e aplicar
puro) como repelente de insectos.
10 práticas para aumentar a
biodiversidade
7. Aproveite os cepos de árvores cortadas
para cultivar cogumelos, como por
exemplo, o repolga (Pleurotus ostreatus) e
o shiitake (Lentinula edodes). Para além de
muito saborosos, estes vão atrair insectos e
aves e consumir o que resta da árvore
dando origem a um solo mais rico.
8. Pense sempre na saúde das suas plantas
optando por regar perto do pé da planta,
de manhã cedo, usando apenas a
quantidade de água necessária. O sistema
gota-a-gota permite poupar cerca de 50% de
água!
10 práticas para aumentar a
biodiversidade
9. Cubra o solo com estilha, casca de
árvores ou composto para evitar a erosão,
as perdas de água por evaporação e
minimizar o aparecimento de ervas
infestantes.
10. Faça compostagem caseira!
O Composto orgânico é vivo! Nele vivem
seres microscópicos que vão aumentar a
biodiversidade do seu solo e melhorar a
saúde das suas plantas, além de as
alimentar de forma saudável!

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Jardim sustentável

  • 2. Já assinou a Carta de compromisso Jardim ao Natural? Assine já e beneficie destas e de outras práticas em www.lipor.pt
  • 3. Ervas daninhas As ervas daninhas podem tornar-se um problema para as hortícolas disputando os nutrientes, a água, o sol e o espaço. No entanto podemos usá- las para outros fins, Dente de Leão – Pode usar em Saladas Melhora a estrutura do solo e regulada o crescimento das plantas.
  • 4. Ervas daninhas Língua de vaca - Saladas, refogados; Usado para o Cancro da macieira e pereira. Faça uma Infusão de 1kg de folhas em 5l de água. Pulverize sobre os cancros. Urtiga - Sopas, esparregado, tartes Repele os pulgões, ácaros e vermes das maçãs. Maceração 12h de 1kg em 10l de água fria. Pulverizar, depois de filtrado e diluído a 10%.
  • 5. Ervas daninhas Feto comum dos “montes” - Excelente para aplicar a folha verde no composto e “empalhar” os pés dos tomateiros. Triturar folhas e caules e aplicar no solo para evitar a presença de lesmas.
  • 6. Mezinhas biológicas As mezinhas biológicas são os remédios da avozinha para a horta e jardim! Infusões e macerações de plantas (muitas vezes de ervas daninhas) que tratam naturalmente dos problemas de pragas e doenças das hortas e jardins.
  • 7. Mezinhas biológicas Míldio da batateira Fermentado de 1kg de folhas e flores de salva em 10l de água. Diluir a 10% antes de pulverizar. Combate contra o escaravelho da batata Polvilhar o batatal com pó de farelo de trigo ou cinza quando as larvas começarem a aparecer.
  • 8. Mezinhas biológicas Combate contra piolhos pretos/verdes Solução de água com vinagre (uma colher de sopa de vinagre para 1 litro de água). Pulverizar dia sim dia não, com 3 aplicações. Combate contra piolhos cinzentos Sabão de potássio (1,5 kg); 100 L de água.
  • 9. Mezinhas biológicas Combate contra mosca da cenoura Maceração de bolbos de cebola, 100 g para 1 L de água, durante 5 a 7 dias. Coar e verter para um pulverizador. Combate contra pragas (insetos, ácaros e moluscos) 80g de folhas de tomate cortadas, 1 L de água, 1 colher de chá de detergente ecológico. Colocar as folhas de tomate em água e deixar de um dia para outro. Coar e verter para um pulverizador.
  • 10. Consocição de plantas A consociação (parceria entre diferentes espécies) pode ser essencial no desenvolvimento e planeamento do mesmo espaço. As principais vantagens desta consociação de plantas são: • Melhor combate às pragas e doenças; • Redução das ervas daninhas; • Melhor utilização dos nutrientes do solo; É de salientar, no entanto, que dentro da consociação temos consociações favoráveis (plantas companheiras) e desfavoráveis (plantas antagónicas). As plantas aromáticas também podem ser úteis como plantas companheiras e, uma vez que têm características muito específicas, geram diferentes efeitos nas plantas.
  • 11. Consocição de plantas Cultura Consociações Favoráveis (Plantas Companheiras) Consociações Desfavoráveis (Plantas antagónicas) Abóboras Chicórias Feijão-de-vagem Milho Batata Legumes tuberosos Acelga Cenoura Couve Feijão Aipo Alface Alho-francês Couve Feijão Batata Milho Alface Aipo Cebola Cenoura Couve Feijão Morango Pepino Rabanete Tomate Alho Alface Beterraba Couve Morango Tomate Ervilha Feijão Alho-francês Aipo Alface Cebola Cenoura Couve Morango Tomate Beterraba Ervilha Feijão Batata Espinafre Feijão Aipo Beterraba Couve Ervilha Milho Pepino Tomate Beterraba Alface Alho Cebola Couve Feijão rateiro Rábano Morango Pepino Feijão trepador Alho francês Batata Milho
  • 12. Cultura Consociações Favoráveis (Plantas Companheiras) Consociações Desfavoráveis (Plantas antagónicas) Cebola Alface Beterraba Cenoura Morango Pepino Tomate Couves Ervilhas Feijões Cenoura Acelga Aipo Alface alho-francês Cebola Ervilha Rábano Rabanete Tomate Endro Aneto Couve Acelga Aipo Alecrim Alface Alho-francês Batata Beterraba Ervilha Espinafre Feijão rasteiro Menta Salva Rábano Rabanete Tomate Tomilho Cebola Morango Couve-flor Aipo Morango Tomate Ervilhas Alface Cenoura Couve Milho Nabo Pepino Rabanete Rábano Alho Alho-francês Batata Cebola Feijão Tomate Espinafre Alface Batata Beterraba Couve Feijão Morango Nabo Rábano Rabanete Tomate Feijão Acelga Aipo Alface Batata Beterraba Cenoura Couve Espinafre Milho Morango Nabo Pepino Rábano Rabanete Tomate Alho Alho-francês Cebola Ervilha
  • 13. Cultura Consociações Favoráveis (Plantas Companheiras) Consociações Desfavoráveis (Plantas antagónicas) Feijão-verde Batata Milho Rabanete Alho Beterraba Cebola Milho Alface Ervilha Feijão Pepino Tomate Aipo Batata Beterraba Morango Alface Alho alho-francês Beterraba Cebola Couve Espinafre Feijão Rábano Rabanete Nabo Acelga Alecrim Alface Ervilha Espinafre Feijão Hortelã Batata Mostarda Tomate Pepino Aipo Alface Beterraba Cebola Ervilha Feijão Milho Batata Rábano Rabanete Pimento Cenoura Cebola Salsa Tomateiro Rábano Rabanetes Acelga Alface Cenoura Couve Ervilha Espinafre Feijão Morango acelgas Videiras Pepino Salsa Espargo Milho Tomate Tomate Aipo Alface Alho Alho-francês Cebola Cenoura Couve-flor Espinafre Feijão Milho Salsa Batata Couve Ervilha Pepino
  • 14. O “Mulching” O “mulch” é uma cobertura de solo orgânica, protege a perda de humidade e enriquece o solo com nutrientes ao ser decomposto. Pode ser formado por folhas secas, casca de árvore e relva. As principais vantagens do “mulching”:  Reduz a necessidade de adubação  Reduz a quantidade de resíduos orgânicos depositado em aterro  Não tem de esvaziar o depósito de relva cortada…
  • 15. Incorporação de resíduos no solo A incorporação de resíduos orgânicos permite alimentar o solo de cada vez que gastamos os seus nutrientes, libertando-os lentamente, segundo as necessidades das plantas vizinhas. Siga o esquema ao lado obedecendo a todas as regras do processo de compostagem.
  • 16. Abrigos para insectos As abelhas são as polinizadoras naturais tanto na natureza como em nossa casa, tendo um papel fundamental na reprodução das plantas o que se traduz numa maior colheita de frutos. Sabia que existem agricultores que recorrem a abelhas “especializadas” para conseguir polinizar as suas explorações? Não afaste as abelhas do seu jardim ou horta, existem já alguns problemas com escassez de abelhas devido ao uso de inseticidas. Para ter abelhas sempre por perto do seu jardim construa um abrigo de abelhas (e outros insetos auxiliares).
  • 17. Organismos Auxiliares Organismos que auxiliam o jardineiro/agricultor no combate a pragas e doenças das culturas. Himenópteros: - abelhas - vespas - formigas Parasitam afídios, cochonilhas, cigarrinhas, tripes, mosca branca, ovos, lagartas de borboletas e outras Invertebrados
  • 18. Organismos Auxiliares Coleópteros: - joaninhas Algumas espécies são criadas em laboratório e utilizadas em agricultura biológica. Alimentam-se de afídios, cochonilhas e ácaros Neurópteros: - Crisopídeos, - Hemerobídeos - Coniopterigídeos Asas grandes, transparentes, de finas nervuras reticuladas Predadores de afídeos, ácaros, mosca branca, cochonilhas e 0utros Invertebrados
  • 19. Organismos Auxiliares Antocorídeos: - Orius Anthocori Corpo achatado, maioria ágeis e com deslocação rápida, voam pouco e vivem escondidos no meio da folhagem - Predadores de ácaros, de psilas, de pequenas larvas de borboletas, afídeos e cicadelídeo Dípteros: - Sirfídeos - Cecidomídeos - Taquinídeos Insectos de duas asas, são importantes predadores de afídios mas também podem, alimentar-se de outras presas, como ácaros e cochonilhas
  • 20. Organismos Auxiliares É necessário conservar os habitats destes organismos auxiliares e as limpezas devem ser feitas de forma a não prejudicar a sua reprodução. O agricultor pode optimizar a sua acção, dando condições favoráveis ao seu aparecimento tais como alimento, abrigo e local de nidificação.
  • 21. Organismos Auxiliares Algumas plantas aromáticas servem de refúgio a auxiliares, é o caso do alecrim, onde vivem as joaninhas, do aneto onde vivem os sirfideos, da esteva onde vivem os himenópteros e muitas mais ... Invertebrados
  • 22. Organismos Auxiliares As sebes, os bosques, beiradas de campos e taludes revestidos e vegetação espontânea, constituem reservatórios de insectos auxiliares a partir dos quais estes podem colonizar as culturas vizinhas. A vegetação natural existente, mantida nas imediações dos terrenos cultivados, nos caminhos e muros, proporciona também alimentação para os auxiliares no período em que o alimento é pouco abundante no interior das culturas. Devem ainda conservar-se as tocas subterrâneas, troncos de árvores velhas, presas e tanques de rega e não devem ser colocadas armadilhas para a captura de aves.
  • 23. RAPOSA – Vulpes sp. Alimenta-se de ratos do campo, insetos e frutos de plantas espontânea GENETA - Genetta genetta Alimenta-se de pequenas aves, roedores e frutos silvestres Organismos AuxiliaresVertebrados
  • 24. DONINHA - Mustela nivalis Alimenta-se de ratos do campo. FUINHA - Martes foina Alimenta-se de ratos, vermes e ovos dos pássaros Organismos AuxiliaresVertebrados
  • 25. OURIÇO – CACHEIRO - Erinaceus europaeus Alimenta-se de insetos, lagartas, lesmas e caracóis TOUPEIRA – Talpidae sp. É muito perseguida por causa dos danos causados pelas galerias que escava, em busca das minhocas e de insetos. No entanto, as toupeiras destroem alguns insetos que causam graves problemas nas culturas: o alfinete no milho e na batata e as roscas na couve e na batata Organismos AuxiliaresVertebrados
  • 26. Águia de asa redonda – Buteo buteo Alimenta-se de Ratos, lagartixas, cobras, cadáveres de animais mortos Morcego – Ordem Chiroptera. Alimenta-se de insetos Organismos Auxiliares
  • 27. Coruja-das-torres – Tyto alba Um casal caça cerca de 3000 ratos do campo por ano Coruja-do-mato - Strix virgata Alimenta-se de ratos e ratazanas Organismos AuxiliaresVertebrados
  • 28. Peneireiros – Falco sp. Alimenta-se de preferencialmente ratos e insectos, mas também rãs, lagartos e pequenas aves que apanham no chão Gaviões – vários géneros Alimenta-se de Pequenas aves, sobretudo pardais, porém as suas presas podem ser maiores Organismos AuxiliaresVertebrados
  • 29. Melro – Turdus merula Alimenta-se de caracóis, vermes e lagartas Piscos, felosas, ferreiros, chapins, lavandisca, gaios, picapaus, estorninhos, pardais Alimenta-se de insectos Organismos AuxiliaresVertebrados
  • 30. Ao planear o seu jardim, não tenha apenas em conta o espaço, mas também a disponibilidade para o manter, em termos de tempo e também de recursos. É preferível começar por uma pequena área e à medida que vai percebendo a forma como as plantas vão ocupando o espaço e suas necessidades – manutenção –, vá aumentando a área de plantação. Quando plantar plantas jovens, estas irão crescer e necessitar de espaço. Se não tiver em mente este crescimento, corre o risco das plantas atrofiarem e acabarem por morrer, resultando em gastos desnecessários e resíduos. Plante apenas o que consegue manter
  • 31. Ao selecionar as espécies vegetais para o seu jardim, tenha em conta se estas necessitam de pouca água. Poderá, assim, reduzir o consumo de água e evitar o aparecimento de fungos por excesso de humidade e calor. Escolha espécies resistentes à seca Sabia que… - Deixar um aspersor a trabalhar durante 1 hora, usa a mesma quantidade de água que uma família de 4 pessoas em 2 dias? - Regar na hora de mais quente do dia significa que 90% da água se evapora?
  • 32. Ao selecionar espécies nativas, estas estarão inseridas no seu habitat natural que lhes confere uma adaptação inata, estando mais resistentes de forma generalizada. Escolha espécies que sejam permanentes (plantas que duram vários anos no mesmo local), de pequeno porte e crescimento lento. Opte por plantas nativas e permanentes
  • 33. Evite plantas anuais Evite as plantas anuais (ciclo de vida de 1 ano), que o obrigam a comprar plantas todos os anos, reduzindo assim gastos económicos, hídricos e de manutenção Privilegie árvores de folha persistente As árvores de folha caduca (árvores em que a folha cai no Outono/Inverno) geram mais resíduos – folhas. Assim, opte sempre que possível por árvores de folha persistente (árvores em que a folha não cai) e de crescimento lento
  • 34. Não é necessariamente obrigatório podar todos os anos as mesmas plantas, pois quanto mais podar a sua planta mais resíduos gera e mais a planta cresce. Em algumas espécies o excesso de poda pode, inclusivamente, enfraquecer as plantas. Faça a poda das suas plantas apenas quando necessário
  • 35. 10 práticas para aumentar a biodiversidade 1. Quando comprar plantas escolha espécies bem adaptadas ao tipo de solo, clima e exposição solar, evitando a utilização de espécies exóticas de carácter invasor (http://invasoras.uc.pt/). 2. Use plantas com diversos portes (árvores, arbustos e herbáceas) e várias formas, texturas, cores e cheiros, para atrair maior diversidade de organismos vivos.
  • 36. 10 práticas para aumentar a biodiversidade 3. Use plantas que atraiam insectos benéficos, como as alfazemas e o alecrim. Os insectos benéficos contribuem para a polinização e tornam as plantas mais resistentes a possíveis ataques de pragas e doenças. 4. Recolha sementes, bolbos e enxertos das suas plantas (caso sejam plantas da região) e troque-as com amigos e vizinhos promovendo a herança genética das plantas locais.
  • 37. 10 práticas para aumentar a biodiversidade 5. Não abuse das áreas relvadas usando-as apenas em zonas destinadas ao pisoteio intensivo. Os relvados são revestimentos pouco interessantes do ponto de vista da biodiversidade e que no nosso clima exigem muita água, nutrientes e uma grande manutenção. 6. Procure usar substâncias naturais para a plantação e manutenção do seu jardim em detrimento de substâncias químicas, como por exemplo, utilizando uma maceração de urtigas (1 kg para 10 litros, filtrar e aplicar puro) como repelente de insectos.
  • 38. 10 práticas para aumentar a biodiversidade 7. Aproveite os cepos de árvores cortadas para cultivar cogumelos, como por exemplo, o repolga (Pleurotus ostreatus) e o shiitake (Lentinula edodes). Para além de muito saborosos, estes vão atrair insectos e aves e consumir o que resta da árvore dando origem a um solo mais rico. 8. Pense sempre na saúde das suas plantas optando por regar perto do pé da planta, de manhã cedo, usando apenas a quantidade de água necessária. O sistema gota-a-gota permite poupar cerca de 50% de água!
  • 39. 10 práticas para aumentar a biodiversidade 9. Cubra o solo com estilha, casca de árvores ou composto para evitar a erosão, as perdas de água por evaporação e minimizar o aparecimento de ervas infestantes. 10. Faça compostagem caseira! O Composto orgânico é vivo! Nele vivem seres microscópicos que vão aumentar a biodiversidade do seu solo e melhorar a saúde das suas plantas, além de as alimentar de forma saudável!