A agricultura familiar do DF ganha espaço para comercializar seus produtos com a inauguração de uma loja na Multiflor no Pátio Brasil Shopping. Além disso, a Copas cooperativa busca ampliar sua produção de leite e derivados. Finalmente, a Emater continua apoiando o desenvolvimento destas iniciativas através da assistência técnica aos produtores rurais.
Agricultura familiar ganha espaço em shopping de Brasília
1. Secretaria de Agricultura
e Desenvolvimento Rural
Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 55 - Brasília, 05 de dezembro de 2013.
Flores da agricultura familiar ganham
espaço em shopping da cidade
Nesta quinta-feira (5), a Cooperativa de Flores e
Plantas Ornamentais do Distrito Federal (Multiflor)
inaugurou uma loja no Pátio Brasil Shopping. O
espaço foi cedido gratuitamente, por um ano,
graças à articulação feita pela Emater-DF, Neo
Eventos e Multiflor, após o sucesso da Feira
Nacional de Flores e Plantas Ornamentais (Festflor
Brasil), realizada em outubro.
A extensionista rural da Emater-DF, Regina Lúcia
da Cunha Lima, considera a iniciativa um presente
para a extensão rural. “É uma vitória que não tem
como mensurar. São quatro anos de fundação
oficial da cooperativa e agora a população poderá
adquirir produtos que têm como diferenciais: serem
de Brasília, da agricultura familiar e produzidos,
principalmente, por mulheres”.
O objetivo dessa parceria é permitir que os
produtos locais sejam mais acessíveis à população,
pois a comercialização é um grande desafio
para a agricultura familiar. A loja permitirá que o
consumidor compre flores, plantas ornamentais e
cachepôs diretamente do produtor, contribuindo
para o desenvolvimento local.
A produtora rural Mirian Camargo diz que, com
um ponto de comercialização fixo, vai conseguir
planejar melhor a produção. “Vendíamos nossas
plantas eventualmente em algumas feiras
organizadas pela Emater e acabávamos perdendo
parte da produção quando não tínhamos onde
vender. Agora o consumidor e nossos clientes
poderão nos encontrar com mais facilidade”, conta.
“A floricultura é uma atividade favorável para o
desenvolvimento das famílias rurais, já que não
é preciso ter grandes extensões de terra para a
produção”, fala o diretor-executivo da Emater,
Carlos Banci. Ele parabenizou, também, o trabalho
dos técnicos envolvidos com a cooperativa. Para o
secretário adjunto de Agricultura, Nilton Guimarães,
a extensão rural se dedica a determinadas causas
e adota como modelo de vida um comportamento
favorável ao crescimento do produtor. Ele cita a
Multiflor, a Cootaquara e a Copas apenas como
alguns dos exemplos desse trabalho.
O coordenador do programa de floricultura da
Emater-DF, Cleison Duval, destacou a importância
do trabalho conjunto e lembrou, também, dos
diversos parceiros institucionais que contribuem,
de alguma forma, para o desenvolvimento do setor
da floricultura no DF como o Serviço Nacional
de Aprendizagem do Cooperativismo do Distrito
Federal (Sescoop/OCDF), a Sudeco, a Neo
Eventos, a Fundação Banco do Brasil, o Ministério
da Agricultura, o florista Batista Reis e o deputado
Joe Valle.
Cores e sabores
Juntamente com a inauguração da loja, será
aberta uma feira com as cores e os sabores do
DF rural. Artesanato e produtos de agroindústrias
locais serão comercializados até domingo (8) no
shopping.
A Multiflor
A Multiflor existe há quatro anos e congrega 54
cooperados. Cerca de 80% são mulheres e mais
de 70% são de base familiar. A cooperativa surgiu
a partir do trabalho da Emater-DF, que mobilizou
famílias do núcleo rural Rio Preto para a inclusão
social, geração de renda e transformação da
realidade local.
Além da produção de flores, a Multiflor abriga o
grupo Multifibras, que reúne quase 50 mulheres e
seus filhos, que produzem cachepôs e caixinhas
com fibra de bananeira. O artesanato, vendido em
parceria, agrega valor ao produto e embeleza as
flores, chamando a atenção do consumidor.
2. Cooperativa busca ampliar atividades
De 12 mil litros de leite processados por
dia para 30 mil daqui a um ano: essa é a
meta da Cooperativa Agropecuária de São
Sebastião (Copas). Para isso, a organização
está ampliando as instalações e fortalecendo o
diálogo com os cooperados. A entidade conta
com o apoio da Emater-DF, que por meio de
programas específicos, tem buscado qualificar os
trabalhadores e pequenos produtores rurais para
aumentar a base de filiados à cooperativa.
Segundo o presidente da Copas, Luiz Torres,
a reforma da sede deve ser concluída no final
deste ano. “Estamos triplicando a área de
processamento, de 100m² para 300m². Com isso,
poderemos aumentar e diversificar a produção”,
explica. Atualmente, a Copas produz leite, bebida
láctea, iogurte, manteiga, queijo frescal e ricota.
“Queremos fabricar outros tipos de queijo, como
o Candango”, planeja Luiz.
A Copas tem buscado promover vários
benefícios para os cooperados. Recentemente,
firmou parceria com empresas para compras
coletivas de sementes de milho e ração para
gado. “Estamos participando também do
Programa de Alimento Seguro (PAS-Leite), o
que vai resultar em aprimoramento técnico dos
nossos produtores”, revela Luiz Torres.
O PAS-Leite visa a melhoria da qualidade
do leite, envolvendo toda a cadeia produtiva
— produção, transporte, industrialização,
armazenamento e distribuição. O programa é
uma parceria do Ministério da Agricultura, Sebrae,
Embrapa e Senar e conta com apoio da EmaterDF.
Luiz Torres ressalta a importância do trabalho
da Emater-DF. “Além de qualificar os produtores e
trabalhadores do Distrito Federal, possibilitando a
ampliação do número de cooperados, a empresa
tem nos ajudado muito nas compras institucionais
e projetos de crédito”, aponta o presidente da
Copas. A cooperativa entrega leite e derivados
para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)
e o Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE).
Assistência técnica — A coordenadora do
Programa de Pecuária Leiteira da Emater-DF,
Flávia Lage, reforça a importância do trabalho
da empresa na capacitação da mão de obra e
na assistência técnica aos produtores. “Por meio
de projetos como o Brasília Leite Sustentável,
que visa oferecer tecnologia adaptada a
pequenas propriedades, temos alcançado bons
resultados na atividade. Assim, contribuímos
para o fortalecimento da cadeia produtiva no DF”,
resume Flávia.
Fiscais da Seagri fecham abatedouro clandestino
Fiscais da Secretaria de Agricultura e
Desenvolvimento Rural (Seagri) fecharam
abatedouro clandestino de suínos que
funcionava no bairro Nossa Senhora de Fátima,
em Planaltina-DF, no sábado (30).
No momento da operação, dois suínos
que haviam acabado de ser abatidos eram
destrinchados. A abordagem foi feita após
denúncia anônima e com trabalho de inteligência.
Os ficais realizaram duas visitas à paisana, no
local, antes de realizar a operação.
Os abates eram realizados todos os finais de
semana e sem nenhuma condição de higiene.
O local não era esterilizado e a carne ficava
exposta após o abate. “Carne que você não
sabe de onde veio e como foi abatida é um
risco à saúde. É mais barato, mas você corre o
risco de se alimentar com uma carne totalmente
insalubre”, alertou Fábio Azevedo, chefe do
Núcleo de Fiscalização da Divisão de Inspeção
de Produtos de Origem Vegetal e Animal da
Seagri.
Os suínos pesavam 300kg e 200kg. O dono
do local responderá a Processo Administrativo
Disciplinar e poderá levar advertência e pagar
multa que varia de R$ 2.240,00 até 50 vezes
este valor. Após análise, a carne suína será
doada ao zoológico.
3. Fashion Inclusivo desfila na Ceasa
O Projeto Fashion Inclusivo realizou um
desfile na Ceasa, na manhã de sábado, 30 de
novembro, ocasião em que 25 modelos usaram
a passarela montada na entrada do Mercado do
Produtor, a Pedra, onde empolgaram o público
presente. O evento foi organizado pela Ceasa
com o objetivo de divulgar a campanha a favor
do consumo de frutas, verduras e legumes no
DF, que a Ceasa está desenvolvendo juntamente
com os ministérios da Educação, Agricultura
e Saúde, além de outros órgãos federais e do
GDF, ligados ao setor de abastecimento.
O projeto Fashion Inclusivo nasceu em
Sobradinho, em 2010, e seu objetivo é
proporcionar às pessoas com deficiência
situações que as levem a aumentar a confiança
e autoestima com a participação em desfiles de
moda. “Nossas bandeiras são a luta contra o
preconceito, a falta de estrutura física adequada
e a divulgação dos direitos dos que têm alguma
deficiência”, disse a idealizadora e coordenadora
do projeto, Ângela Ferreira.
O presidente da Ceasa-DF, Wilder Santos,
prestigiou com sua equipe o evento e explicou
que hoje a Ceasa trabalha com vários projetos
sociais e que a presença do Fashion Inclusivo
fortalece a atuação da Ceasa no campo social.
“Espero que outras iniciativas desse tipo
aconteçam aqui. Um dos objetivos da gestão da
Ceasa é dar apoio às ações que fortaleçam as
conquistas sociais que Brasília precisa”, disse
Wilder Santos.
Sobre a campanha para aumentar o consumo
de frutas, verduras e legumes, o presidente da
Ceasa afirmou que ela segue no âmbito interno,
conscientizando os empresários, produtores
rurais e outros setores da Ceasa, e que a partir
de 2014 o foco da campanha será o público
consumidor. “É um trabalho muito importante
para a saúde alimentar da nossa população,
principalmente das crianças e adolescentes nas
escolas”, disse Wilder Santos.
O deputado ruralista Joe Valle, cujo mandato
apoia o Fashion Inclusivo desde o início, também
prestigiou com sua equipe o desfile na Ceasa,
que foi aplaudido por centenas de pessoas,
entre milhares que, aos sábados, visitam a
Pedra. “Além da importância que o Fashion
Inclusivo possui para as famílias dos modelos,
destacamos que o consumo de frutas, verduras
e legumes, também é importante para a saúde”,
disse o parlamentar.
Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024
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