1. Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 35 - Brasília, 17 de julho de 2013.
Secretaria de Agricultura
e Desenvolvimento Rural
Mesa técnica reúne empregados da Emater
Adireção da Emater-DF, em
parceria com a Associação
dos Servidores da Emater-DF (As-
ser), realizou na última sexta-feira
(12), a 1ª Mesa Técnica de Exten-
são Rural. Na ocasião, dois temas
foram tratados: horticultura e flori-
cultura. O evento serviu para apro-
fundar questões técnicas, nivelar
informações e compartilhar conhe-
cimentos entre os empregados.
Após as duas exposições, todos se
reuniram numa confraternização.
Segundo o presidente da Ema-
ter-DF, Marcelo Piccin, a empresa
está se renovando com a entrada
de novos contratados. “Precisa-
mos criar um espaço para conhe-
cer e relembrar nossa história”,
observou. O presidente da Asser,
Ecarlos Carneiro, ressaltou o ele-
vado conhecimento técnico da
empresa. “Esse saber precisa ser
compartilhado”, afirmou.
O engenheiro agrônomo Anto-
nio Dantas, gerente de Agrope-
cuária da Emater-DF, falou sobre
a olericultura no Distrito Federal.
Segundo ele, o principal desafio
dessa atividade é manter a viabi-
lidade do agricultor familiar. Além
disso, a cultura de hortaliças é a
mais adequada para viabilizar os
assentamentos da reforma agrária
— onde a empresa vem investindo
grande parte do trabalho.
Já o engenheiro agrônomo Clei-
son Duval, coordenador do progra-
ma de Floricultura da Emater-DF,
explicou a importância da ativida-
de para o produtor aumentar sua
renda. Brasília é um dos principais
mercados de flores e plantas orna-
mentais e a produção tem grande
espaço para crescer. Cleison res-
saltou que a meta da Emater é
implantar dez unidades de experi-
mentação de floricultura, além de
disseminar o conhecimento e o fo-
mento para os produtores.
A mesa técnica deverá ocorrer
mais vezes, com outros temas im-
portantes e estratégicos para to-
dos os empregados — sejam do
quadro, cedidos de outros órgãos,
estagiários, aprendizes e assesso-
res.
GDF leva melhorias ao Rio Preto
O GDF entregou, neste do-
mingo (14), mais uma patru-
lha mecanizada. Desta vez, a
contemplada foi a Cooperativa
Agrícola do Rio Preto (Coarp),
que reúne 41 agricultores do nú-
cleo rural Rio Preto (região ad-
ministrativa de Planaltina). A en-
trega foi feita pela primeira-dama
Ilza Queiroz e pelo secretário
de Agricultura, Lúcio Valadão.
A comunidade recebeu ainda
um Ponto de Encontro Co-
munitário (PEC), com equi-
pamentos para exercício.
O presidente da Coarp, Val-
ter Baron, explica que nem to-
dos os cooperados possuem os
equipamentos necessários para
produzir. “Com o convênio, po-
demos disponibilizar maquinário
para quem não tem nada. Isso
coloca todos os produtores no
mesmo nível tecnológico e vai
possibilitar um aumento da pro-
dutividade da região”, comemora
Baron, que produz grãos e leite.
A patrulha, do tipo pecuária,
contem um trator, uma plantadeira
com adubadeira, uma grade, uma
ensiladeira e uma carreta agrícola.
O contrato, assinado por meio
de chamada pública, é válido por
cinco anos, podendo ser prorro-
gado. A cooperativa se respons-
abiliza pela guarda e manutenção
dos equipamentos. O maquinário
foi adquirido com recursos que são
fruto de convênio com a Super-
intendência de Desenvolvimento
do Centro-Oeste (Sudeco). Ao
todo, serão 23 patrulhas entregues
a associações rurais do DF.
Para o presidente da Ema-
ter-DF, Marcelo Piccin, a mel-
horia de produtividade local vai
garantir alimentos com mais qual-
idade na mesa do consumidor
brasiliense. “Esses equipamentos
não estão sendo doados; é um
direito das associações e coop-
erativas de agricultores, que lu-
taram muito por melhores con-
dições de produção”, explicou.
Vida saudável — O Ponto de
Encontro Comunitário (PEC) é uma
pracinha com equipamentos para
exercícios. Construídos em parce-
ria com a Novacap, os PECs levam
mais saúde para as comunidades
rurais onde estão sendo instala-
dos. “Percebemos que o governo
se preocupa com nossa qualidade
de vida, já que a prática de ex-
ercícios garante mais saúde para
todos nós”, disse a produtora rural
Zuíla Ito, moradora do Rio Preto.
Esse foi o oitavo ponto entregue
pelo GDF a uma comunidade rural.
A primeira-dama do Distrito Fed-
eral, Ilza Queiroz, afirmou que o
governo tem um especial carinho
pela área rural. “Sonhamos com
comunidades rurais que tenham
saúde de qualidade, educação
de excelência, todas as religiões
representadas e mais qualidade
de vida. É preciso sonhar, mas
é preciso trabalhar também, e
isso estamos fazendo”, resumiu.
2. Ceasa e empresários se unem para combater o desperdício
OPrograma Desperdício
Zero (PDZ), da Ceasa-
DF, foi reativado em setembro
de 2012. O objetivo é atuar junto
aos empresários atacadistas
da Ceasa em favor da redução
do desperdício de alimentos.
O programa se transformou
em um dos mais importantes
distribuidores de alimentos
para centenas de creches do
Distrito Federal, sendo hoje
um parceiro do Banco de Ali-
mentos, pelo qual o Gover-
no do Distrito Federal bene-
ficia mais de 30 mil famílias
com alimentação diária.
Segundo o presidente da
Ceasa-DF, Wilder Santos, o
PDZ conscientiza os atacadis-
tas permissionários sobre a
necessidade de dar um destino
adequado às toneladas de ali-
mentos que ficam impróprios
para exposição nas pratelei-
ras do comércio de Brasília.
Dados comprovam que o des-
perdício de hortifrutigranjeiros
começa pela manipulação dos
produtos. Isso acontece já na
fase de produção, passando
pelo carregamento, transporte
e descarga dos produtos, o
que gera toneladas de produ-
tos consideradas invendáveis
que, antes iam todas para o
lixo. Hoje, com o PDZ, os em-
presários da Ceasa doam esses
produtos ao Banco de Alimen-
tos, onde são criteriosamente
selecionados e doados às en-
tidades socioassistenciais.
Até o dia 15 de julho, o PDZ
envolvia 11 empresários do
setor atacadista da Ceasa-DF.
No entanto, segundo a direção
da empresa, este número
cresce mensalmente. Em maio,
as doações chegaram a 16 mil
toneladas de alimentos, e ape-
nas 1,8 mil quilos não passaram
pela seleção do Banco de Ali-
mentos. O restante, 14,4 mil
toneladas, foi distribuído dire-
tamente para as entidades ca-
dastradas. “É muito desperdício
e precisamos evitar isso”, diz o
empresário Emanuel Ivan Mor-
eira, dono da Toc Comercial de
Hortifrutigranjeiro, que em maio
doou pouco mais de 5 tonela-
das de produtos. “Todo mundo
pode fazer isso, pois além de
evitar o desperdício, ainda
ajuda muitas crianças”, diz Ivan.
Entrega de produtos ao Banco de Alimentos
3. Emater e Seagri costuram propostas para agricultores familiares
Na última quarta-feira
(10), representantes do
GDF, por meio das secre-
tarias de Desenvolvimento
Social (Sedest), de Agri-
cultura e Desenvolvimento
Rural (Seagri) e da Ema-
ter-DF, se reuniram com as-
sociações e cooperativas de
agricultores familiares para
apresentar demandas do
governo para compras insiti-
tucionais. A reunião aconteceu
no auditório da Emater-DF e
foi a primeira de uma série.
Durante o encontro, a sub-
secretária de Assistência So-
cial da Sedest, Zorilda Araújo,
apresentou cinco demandas
do órgão: restaurantes comu-
nitários, kit lanches, kit lanches
catadores, cestas verdes e
provimento alimentar direto.
Com exceção dos restaurantes
comunitários — que são ad-
ministrados por empresas ter-
ceirizadas — , todas os pro-
gramas poderão ser adquiridos
pelo GDF por meio do Pa-
pa-DF (Programa de Aquisição
de Produtos da Agricultura).
Nas próximas semanas, ha-
verá outras reuniões para que
sejam construídas as propos-
tas das organizações rurais.
Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002
Regularização das terras é tema de reunião
entre Secretaria de Agricultura e Coopad-DF
Osecretário de Agricultu-
ra, Lúcio Valadão, es-
clareceu diversos pontos
sobre o processo de regula-
rização da ocupação das
terras rurais no DF, em re-
união com representantes
da Cooperativa Agrícola
do Distrito Federal (Coopa-
DF), na quarta-feira (10).
Um dos pontos discutidos foi
em relaçãoasáreasadjacentes
ao anel viário. O secretário in-
formou que os contratos que
previam restrições quanto ao
tempo de ocupação e a possi-
bilidade de compra das áreas
serão aditivados pela Terra-
cap, incluindo-se o prazo de
trinta anos e a opção de com-
pra pelos legítimos ocupantes.
Outros aspectos relativos
ao Cadastro Ambiental Ru-
ral (CAR), imóveis em pro-
cesso de certificação e geo-
referenciamentos das áreas
também foram esclarecidos. O
secretário relatou que diversas
reuniões já foram realizadas em
outras comunidades e outros
encontros estão sendo progra-
madas para que todos tenham
informações do andamento da
atividade, o que dá mais trans-
parência e clareza ao processo
de legalização das terras.
Lúcio Valadão destacou a
importância da criação, pelo
governador Agnelo Queiroz,
da Diretoria de Regularização
das Terras Rurais na Terra-
cap. “Foi uma ação concreta
para dinamizar o processo
de regularização e reafirma
o compromisso do governa-
dor com os produtores ru-
rais”, comemorou o secretário.