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O animal como modelo
experimental
Filosofia – Inês Gaspar – Ano letivo 2014/2015
O ser humano sempre utilizou animais para a alimentação, vestuário,
locomoção, diversão e também se serviu deles para realizar aprendizagens e
pesquisas nas várias áreas do conhecimento. O que sempre permitiu essa exploração
é a antiga ideia de que os animais são seres inferiores a nós e que, como tal, podem
satisfazer os nossos objetivos e projetos. O uso de animais em experiências científicas
é necessário especialmente para o avanço dos conhecimentos na área da saúde.
O registo mais antigo que se conhece da presença de animais na medicina
provém do ano 2000 a.c, quando babilônios e assírios (povos dessa data)
documentaram cirurgias realizadas em animais e pessoas.
Já na Grécia antiga, a referência de experiências realizadas em animais foi
descrita pelo filósofo Aristóteles (384-322 a.c.), considerado o “criador da biologia”,
pois classificou 400 animais, tendo dissecado cerca de 50 deles.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Por possuírem consciência e por serem sensíveis à dor, é natural que os
animais sofram durante as várias experiências a que são submetidos. Na atualidade,
por causa do avanço da ciência e da tecnologia, as experiências em animais tornam-
se cada vez mais frequentes e mais sofisticadas. Se considerarmos que essa
sofisticação fez aumentar ainda mais o sofrimento físico e mental dos “animais de
laboratório” (que vivem privados de contacto social e presos em espaços apertados),
podemos perceber que estamos diante de um verdadeiro problema ético que precisa
de ser solucionado.
DESENVOLVIMENTO
Os dois principais defensores dos interesses dos animais são Peter Singer e Tom Regan.
Peter Singer:
• Nasceu a 6 de julho de 1946
em Austrália (tem 69 anos).
• É Filósofo e professor na
Universidade de Princeton,
nos Estados Unidos.
Tom Regan:
• Nasceu a 28 de novembro de 1938 em
Pittsburgh (tem 77 anos)
• É professor de Filosofia na Universidade
da Carolina do Norte e é especializado na
teoria dos direitos dos animais.
“Na obra Libertação Animal, Peter Singer defende que o domínio dos seres
humanos sobre os animais é moralmente injustificável. A libertação animal
implica dois procedimentos: 1) a ampliação do conceito de comunidade moral e
2) a revisão e alargamento do conceito de igualdade. O princípio que torna
legítimo falar de igualdade de direitos dos seres humanos – o princípio da igual
consideração dos interesses – deve ser aplicado a todos os seres com
interesses. (…) A senciência – a capacidade de sofrer e de ter prazer – é o
critério que permite integrar humanos e animais numa mesma comunidade
moral, não atribuindo maior peso aos nossos interesses.”
(retirado do Caderno de apoio; Filosofia 10º ano; Luís Rodrigues)
(retirado do Caderno de apoio; Filosofia 10º ano; Luís Rodrigues)
“Segundo Regan, temos o dever moral fundamental
de tratar com respeito todos os sujeitos-de-uma-vida
(os titulares de uma vida são seres dotados de
perceção, capacidade de sofrer, de emocionar-se, de
recordar, etc.). (…) E como tratar alguém com
respeito consiste em não o tratar como um meio
para um fim, então reconhecemos que respeitar algo
tem um valor inerente e não instrumental. (...) O
reconhecimento dos direitos dos animais enquanto
pacientes morais que devem ser tratados justamente
implica, para Regan, o fim da criação de animais para
consumo alimentar, da experimentação com
animais, da caça e do uso de animais em diversas
formas de entretenimento.”
Singer concorda que só é permitido o uso de animais em experiências
laboratoriais em casos destinados a tratar ou curar doenças graves. Este filósofo
pensa que não conseguimos melhorar o nosso bem-estar sem trazer
consequências aos animais não humanos. Há testes que se fazem aos animais
que são totalmente indispensáveis, como nos produtos cosméticos, em que os
animais por vezes morrem ou ficam num estado de sofrimento grave.
Já Tom Regan, na perspetiva dos direitos, rejeita o especismo,
defendendo então que os animais não humanos não podem ser mortos ou
maltratados para trazer felicidade geral.
Especismo – “O especismo define-se pela discriminação arbitrária daqueles que não
pertencem a uma determinada espécie. A maior parte dos humanos são especistas perante
os restantes animais, uma vez que os consideram seres inferiores e os colocam num patamar
abaixo do seu, não lhes conferindo qualquer tipo de direitos.”
(retirado de: www.sociedadevegan.com)
Exemplos de testes que são feitos em animais:
• Coelhos cobaias medem os efeitos químicos da aplicação de cosméticos.
O produto é pingado nos olhos do animal. Os coelhos são mais fáceis de manusear e
têm olhos grandes, o que permite a visualização das reações causadas pela substância.
Como os produtos podem causar dor, irritação e ardor, os coelhos são imobilizados. Isso
evita que se mutilem arrancando os próprios olhos. O estudo costuma de ser feito sem
anestesia e podem ocorrer inflamações e hemorragias. Em casos extremos, o animal
pode ficar cego.
Exemplos de testes que são feitos em animais:
• Novos medicamentos são desenvolvidos com base
de testes em animais.
Antes de tudo, é preciso "infetar" um roedor com a
doença, depois faz-se crescer um tumor, idêntico à
cultura de células estudada em laboratório e o novo
medicamento é aplicado no animal para comprovar a
sua eficácia e toxicidade.
“A melhor recriação de um orelha
humana em laboratório foi anunciada na
quarta-feira num estudo publicado por
pesquisadores do Hospital Geral de
Massachussets, em Boston, Estados
Unidos. Foi implantada num rato e a
cartilagem cresceu no dorso do animal.”
(Retirado de: http://zh.clicrbs.com.br)
Exemplos de testes que são feitos em animais:
•Substâncias são injetadas no animal para
determinar o grau de toxicidade para os
humanos.
Uma sonda gástrica é inserida na garganta do
animal para forçá-lo a ingerir a substância a ser
testada. Macacos, por terem o organismo
parecido com o nosso, são os cobaias mais
utilizados para o estudo.
OPINIÃO PESSOAL
Depois de todas as pesquisas que realizei ao longo deste trabalho e da
procura de informação em sites e livros obtive uma outra perspetiva sobre os
animais usados em laboratório. Tinha a ideia que esses animais não sofriam
tanto assim com as experiências realizadas e que os métodos utilizados exigiam
o mínimo de respeito e consideração pelos mesmos. Agora consigo
compreender que não é bem assim.
Concordo principalmente com a perspetiva utilitarista do filósofo
Peter Singer, que diz que devemos ter o sofrimento animal em conta sempre
que interesses mais relevantes para a maioria dos envolvidos não justifiquem a
dor causada aos animais. Por outro lado Singer defende que podemos usar
animais para a descoberta de curas de certas doenças graves e debilitantes.
Usar os animais para obter experiências com a finalidade de se produzirem
produtos cosméticos ou outros não essenciais à nossa sobrevivência não
justifica a dor causada a esses seres vivos.
"Estou completamente horrorizado pela
frequência com que se fazem as mais
espantosas experiências com o fim de
determinar os factos mais insignificantes...,
levados a cabo evidentemente pelo interesse da
indagação e pela reputação que com eles se
adquire."
(Citação retirada da obra Superstição médica, de Carlos Brandt, Lisboa,
Editorial Natura, 1949, pp. 155-156.)
Carlos Brandt:
• Nasceu a 11 de outubro de 1875 na
Venezuela e faleceu a 27 de
fevereiro de 1964.
• Era filósofo, ensaísta, romancista,
biógrafo, musicólogo e naturopata.
Esta afirmação tem muito que se lhe diga, basta
pensar que existem animais que são cegos para
se produzirem champôs, batons e canetas. É
uma crueldade aplicada pela indústria e pelo
comércio, sendo que as experiências em
animais não estão de acordo com o bem-estar
da humanidade. A ambição, reputação e riqueza
são na minha opinião dos principais motivos
para a realização destas práticas (ridículas).
Como tal, o ser humano é um praticante ativo
do especismo.
Penso que é muito importante serem utilizados recursos alternativos que poupem os
animais às experiências laboratoriais, mesmo àquelas que são estritamente
necessárias ao desenvolvimento da ciência.
Estas foram algumas das alternativas que me chamaram à atenção particularmente:
• Sistemas biológicos in vitro
Cultura de células, tecidos e órgãos utilizados
em genética, microbiologia, bioquímica,
imunologia, farmacologia, radiação, toxicologia,
para produção de vacinas e para pesquisas
sobre vírus e cancro.
• Simulações computadorizadas
Sistemas virtuais que podem ser usados no
ensino das ciências biomédicas, substituindo o
animal.
• Estudos epidemiológicos
Permitem desenvolver a medicina preventiva
com base em dados comparativos e na própria
observação do processo das doenças.
Sem dúvida que este é problema ético que passa despercebido à maioria das
pessoas da sociedade – talvez por não contactarem diretamente com os métodos da
ciência atual – é bastante sério e a meu ver precisa de ser mais divulgado.
http://www.sociedadevegan.com/discri
minacao-animais-especismo
http://www.notapositiva.com/trab_est
udantes/trab_estudantes/filosofia/filos
ofia_trabalhos/estatutodosanimais.htm
http://pensataanimal.net/arquivos-da-
pensata/46-laertelevai/137-
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Uso de Animais em Laboratório

  • 1. O animal como modelo experimental Filosofia – Inês Gaspar – Ano letivo 2014/2015
  • 2. O ser humano sempre utilizou animais para a alimentação, vestuário, locomoção, diversão e também se serviu deles para realizar aprendizagens e pesquisas nas várias áreas do conhecimento. O que sempre permitiu essa exploração é a antiga ideia de que os animais são seres inferiores a nós e que, como tal, podem satisfazer os nossos objetivos e projetos. O uso de animais em experiências científicas é necessário especialmente para o avanço dos conhecimentos na área da saúde. O registo mais antigo que se conhece da presença de animais na medicina provém do ano 2000 a.c, quando babilônios e assírios (povos dessa data) documentaram cirurgias realizadas em animais e pessoas. Já na Grécia antiga, a referência de experiências realizadas em animais foi descrita pelo filósofo Aristóteles (384-322 a.c.), considerado o “criador da biologia”, pois classificou 400 animais, tendo dissecado cerca de 50 deles. INTRODUÇÃO TEÓRICA
  • 3. Por possuírem consciência e por serem sensíveis à dor, é natural que os animais sofram durante as várias experiências a que são submetidos. Na atualidade, por causa do avanço da ciência e da tecnologia, as experiências em animais tornam- se cada vez mais frequentes e mais sofisticadas. Se considerarmos que essa sofisticação fez aumentar ainda mais o sofrimento físico e mental dos “animais de laboratório” (que vivem privados de contacto social e presos em espaços apertados), podemos perceber que estamos diante de um verdadeiro problema ético que precisa de ser solucionado.
  • 4. DESENVOLVIMENTO Os dois principais defensores dos interesses dos animais são Peter Singer e Tom Regan. Peter Singer: • Nasceu a 6 de julho de 1946 em Austrália (tem 69 anos). • É Filósofo e professor na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Tom Regan: • Nasceu a 28 de novembro de 1938 em Pittsburgh (tem 77 anos) • É professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte e é especializado na teoria dos direitos dos animais.
  • 5. “Na obra Libertação Animal, Peter Singer defende que o domínio dos seres humanos sobre os animais é moralmente injustificável. A libertação animal implica dois procedimentos: 1) a ampliação do conceito de comunidade moral e 2) a revisão e alargamento do conceito de igualdade. O princípio que torna legítimo falar de igualdade de direitos dos seres humanos – o princípio da igual consideração dos interesses – deve ser aplicado a todos os seres com interesses. (…) A senciência – a capacidade de sofrer e de ter prazer – é o critério que permite integrar humanos e animais numa mesma comunidade moral, não atribuindo maior peso aos nossos interesses.” (retirado do Caderno de apoio; Filosofia 10º ano; Luís Rodrigues)
  • 6. (retirado do Caderno de apoio; Filosofia 10º ano; Luís Rodrigues) “Segundo Regan, temos o dever moral fundamental de tratar com respeito todos os sujeitos-de-uma-vida (os titulares de uma vida são seres dotados de perceção, capacidade de sofrer, de emocionar-se, de recordar, etc.). (…) E como tratar alguém com respeito consiste em não o tratar como um meio para um fim, então reconhecemos que respeitar algo tem um valor inerente e não instrumental. (...) O reconhecimento dos direitos dos animais enquanto pacientes morais que devem ser tratados justamente implica, para Regan, o fim da criação de animais para consumo alimentar, da experimentação com animais, da caça e do uso de animais em diversas formas de entretenimento.”
  • 7. Singer concorda que só é permitido o uso de animais em experiências laboratoriais em casos destinados a tratar ou curar doenças graves. Este filósofo pensa que não conseguimos melhorar o nosso bem-estar sem trazer consequências aos animais não humanos. Há testes que se fazem aos animais que são totalmente indispensáveis, como nos produtos cosméticos, em que os animais por vezes morrem ou ficam num estado de sofrimento grave. Já Tom Regan, na perspetiva dos direitos, rejeita o especismo, defendendo então que os animais não humanos não podem ser mortos ou maltratados para trazer felicidade geral. Especismo – “O especismo define-se pela discriminação arbitrária daqueles que não pertencem a uma determinada espécie. A maior parte dos humanos são especistas perante os restantes animais, uma vez que os consideram seres inferiores e os colocam num patamar abaixo do seu, não lhes conferindo qualquer tipo de direitos.” (retirado de: www.sociedadevegan.com)
  • 8. Exemplos de testes que são feitos em animais: • Coelhos cobaias medem os efeitos químicos da aplicação de cosméticos. O produto é pingado nos olhos do animal. Os coelhos são mais fáceis de manusear e têm olhos grandes, o que permite a visualização das reações causadas pela substância. Como os produtos podem causar dor, irritação e ardor, os coelhos são imobilizados. Isso evita que se mutilem arrancando os próprios olhos. O estudo costuma de ser feito sem anestesia e podem ocorrer inflamações e hemorragias. Em casos extremos, o animal pode ficar cego.
  • 9. Exemplos de testes que são feitos em animais: • Novos medicamentos são desenvolvidos com base de testes em animais. Antes de tudo, é preciso "infetar" um roedor com a doença, depois faz-se crescer um tumor, idêntico à cultura de células estudada em laboratório e o novo medicamento é aplicado no animal para comprovar a sua eficácia e toxicidade. “A melhor recriação de um orelha humana em laboratório foi anunciada na quarta-feira num estudo publicado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachussets, em Boston, Estados Unidos. Foi implantada num rato e a cartilagem cresceu no dorso do animal.” (Retirado de: http://zh.clicrbs.com.br)
  • 10. Exemplos de testes que são feitos em animais: •Substâncias são injetadas no animal para determinar o grau de toxicidade para os humanos. Uma sonda gástrica é inserida na garganta do animal para forçá-lo a ingerir a substância a ser testada. Macacos, por terem o organismo parecido com o nosso, são os cobaias mais utilizados para o estudo.
  • 11. OPINIÃO PESSOAL Depois de todas as pesquisas que realizei ao longo deste trabalho e da procura de informação em sites e livros obtive uma outra perspetiva sobre os animais usados em laboratório. Tinha a ideia que esses animais não sofriam tanto assim com as experiências realizadas e que os métodos utilizados exigiam o mínimo de respeito e consideração pelos mesmos. Agora consigo compreender que não é bem assim. Concordo principalmente com a perspetiva utilitarista do filósofo Peter Singer, que diz que devemos ter o sofrimento animal em conta sempre que interesses mais relevantes para a maioria dos envolvidos não justifiquem a dor causada aos animais. Por outro lado Singer defende que podemos usar animais para a descoberta de curas de certas doenças graves e debilitantes. Usar os animais para obter experiências com a finalidade de se produzirem produtos cosméticos ou outros não essenciais à nossa sobrevivência não justifica a dor causada a esses seres vivos.
  • 12. "Estou completamente horrorizado pela frequência com que se fazem as mais espantosas experiências com o fim de determinar os factos mais insignificantes..., levados a cabo evidentemente pelo interesse da indagação e pela reputação que com eles se adquire." (Citação retirada da obra Superstição médica, de Carlos Brandt, Lisboa, Editorial Natura, 1949, pp. 155-156.) Carlos Brandt: • Nasceu a 11 de outubro de 1875 na Venezuela e faleceu a 27 de fevereiro de 1964. • Era filósofo, ensaísta, romancista, biógrafo, musicólogo e naturopata. Esta afirmação tem muito que se lhe diga, basta pensar que existem animais que são cegos para se produzirem champôs, batons e canetas. É uma crueldade aplicada pela indústria e pelo comércio, sendo que as experiências em animais não estão de acordo com o bem-estar da humanidade. A ambição, reputação e riqueza são na minha opinião dos principais motivos para a realização destas práticas (ridículas). Como tal, o ser humano é um praticante ativo do especismo.
  • 13. Penso que é muito importante serem utilizados recursos alternativos que poupem os animais às experiências laboratoriais, mesmo àquelas que são estritamente necessárias ao desenvolvimento da ciência. Estas foram algumas das alternativas que me chamaram à atenção particularmente: • Sistemas biológicos in vitro Cultura de células, tecidos e órgãos utilizados em genética, microbiologia, bioquímica, imunologia, farmacologia, radiação, toxicologia, para produção de vacinas e para pesquisas sobre vírus e cancro. • Simulações computadorizadas Sistemas virtuais que podem ser usados no ensino das ciências biomédicas, substituindo o animal. • Estudos epidemiológicos Permitem desenvolver a medicina preventiva com base em dados comparativos e na própria observação do processo das doenças.
  • 14. Sem dúvida que este é problema ético que passa despercebido à maioria das pessoas da sociedade – talvez por não contactarem diretamente com os métodos da ciência atual – é bastante sério e a meu ver precisa de ser mais divulgado.