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1  sur  36
Expansão da educação nos países
da América Latina:
uma análise da tendência da desigualdade
educacional entre 1970 e 2000
Clarissa Guimarães Rodrigues
Rachel Durham
Bilal Barakat
Seminário da Diretoria de Estudos Sociais do IPEA
Brasília, 25 de julho de 2013
1
Breve histórico da expansão educacional na AL
• Início do século XIX: massificação da educação era vista como uma importante
questão política para a independência dos países.
• Período pós-colonial: não havia mais o interesse, por parte da classe
dominante, de massificar a educação. Ideologias aristocráticas consideravam a
educação como um privilégio dos ricos, e a pobreza era vista como um
resultado da inabilidade inata.
• Outros fatores como: instabilidade política, déficits orçamentários
crônicos, parca perspectiva de mobilidade social e elevadas taxas escolares
reduziam a percepção dos benefícios de longo prazo trazidos pela educação.
• No final do século XIX, movimentos em direção à escolarização em massa
aconteceram nos países latino americanos mais prósperos: Chile, Argentina e
Costa Rica.
• Apenas no final do século XX, a universalização da educação primária foi
alcançada em praticamente todos os países da região da AL. 2
3
0
20
40
60
80
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120
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1900
1910
1920
1930/5
1940/5
1950/5
1960
1970
1980
1990
2000
Taxadeescolarizaçãobruta(em%)
Argentina
Brasil
Chile
Costa Rica
Mexico
Nicaragua
Peru
Uruguai
Venezuela
Gráfico 1. Taxa de escolarização bruta no ensino primário, 1900-2000
Fonte: Frankema (2009).
Breve histórico da expansão educacional na AL
• Ao longo do século XX, um conjunto de políticas e reformas educacionais
adotadas nos países latino americanos favoreceram a expansão do acesso à
educação:
 Elevação da educação compulsória;
 Aumento no número de vagas escolares;
 Aumento no % do PIB gasto com educação;
 Implementação de programas de transferência de renda condicionados na
frequência escolar.
• Como resultado, avanços foram notados em vários indicadores
educacionais, como a redução na taxa de analfabetismo, aumento nas
matrículas do ensino primário e secundário, redução do hiato entre homens e
mulheres no acesso ao sistema de ensino, aumento dos anos médios de
estudo, entre outros.
4
Breve histórico da expansão educacional na AL
Expansão educacional versus desigualdade educacional
• Expansão das oportunidades escolares versus igualdade de acesso ⇨ a
expansão se dá via inclusão de crianças e adolescentes com piores condições
socioeconômicas no sistema de ensino. Logo, a expansão/massificação reduz
as desigualdades de acesso.
• Expansão das oportunidades escolares versus igualdade na distribuição da
escolaridade (distribuição da população em idade escolar de acordo com as
séries/níveis de ensino alcançados) ⇨ a igualdade na distribuição vai
depender da eficiência interna do sistema de ensino, motivação do
aluno, incentivos familiares, etc.. Logo, a expansão/massificação não
necessariamente reduz as desigualdades na distribuição.
• Pergunta:
• Em que medida a expansão das oportunidades escolares reduziu a
desigualdade na distribuição do alcance educacional da população em idade
escolar com distintos níveis socioeconômicos?
5
Objetivo
• Calcular e analisar a desigualdade educacional entre grupos
para a população de 8 a 20 anos, em quinze países latino
americanos, ao longo de 1970 e 2000;
• Verificar o timing e o padrão da redução da desigualdade entre
os países da AL.
Contribuições:
• Os resultados podem nos mostrar como os diferentes grupos
populacionais foram capazes de aproveitar o crescimento das
oportunidades educacionais;
• Ao identificar o timing e padrão da tendência de redução da
desigualdade educacional, os resultados podem evidenciar os
efeitos de políticas que tiveram como objetivo aumentar a
escolaridade da população;
6
Escopo
• Análise da tendência ao longo do tempo:1970 a 2000.
• População alvo: crianças e adolescentes com idade entre 8
e 20 anos.
• Desigualdade entre grupos definidos pela escolaridade
materna (proxy do nível socioeconômico).
• Fonte de dados: IPUMS.
• Países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa
Rica, Equador, El
Salvador, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto
Rico, Uruguai e Venezuela.
7
Metodologia
8
Metodologia
• Desigualdade entre grupos definidos pela escolaridade materna:
• Desigualdade medida na distribuição da educação, dada pelo grau escolar
alcançado:
1. Sem escolaridade;
2. Primário incompleto; (Brasil: 1º ciclo do EF incompleto)
3. Primário completo; (Brasil: 1º ciclo do EF completo)
4. Primeiro ciclo do ensino secundário completo; (Brasil: 2º ciclo do EF completo)
5. Segundo ciclo do ensino secundário completo ou mais. (Brasil: EM completo ou +)
9
Grupo
(população com idade entre 8 e 20 anos)
Definição
R: Referência Mães com ensino secundário completo ou
mais
C1: Comparação 1 Órfãos ou mães ausentes no domicílio
C2: Comparação 2 Mães sem escolaridade ou ensino
fundamental incompleto
C3: Comparação 3 Mães com ensino fundamental completo
Defasagem idade-série por escolaridade materna
10
0
1
2
3
4
5
6
7
Órfãos e ausência da
mãe no domicílio
Mães com fundamental
incompleto
Mães com fundamental
completo
Mães com secundário
completo ou mais
Defasagemidade-sérieemanos
Argentina 70 Argentina 01 Chile 70 Chile 02
Venezuela 71 Venezuela 01 Brasil 70 Brasil 00
Fonte dos dados básicos: IPUMS.
11
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8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Percentual
Idade
Estrutura Etária
Observada
Padrão
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30
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Sem escolaridade Primário
incompleto
Primário completo Primeiro ciclo do
ensino secundário
completo
Segundo ciclo do
ensino secundário
completo ou +
Distribuição da população de 8 a 20 anos por nível
educacional
Observada
Padronizada
Padronização da distribuição educacional (ilustração)
RESULTADOS
13
PAÍSES COM BAIXA DESIGUALDADE
EDUCACIONAL RELATIVA:
ARGENTINA, CHILE, COSTA
RICA, PORTO RICO, PERU E URUGUAI
14
Argentina
1970, 1980, 1991 e 2001
15
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Total
Homem
Mulher
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2001
Chile
1970, 1982, 1992, 2002
16
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2002
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Total
Male
Female
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
PAÍSES COM MÉDIA DESIGUALDADE
EDUCACIONAL RELATIVA:
BOLÍVIA, COLÔMBIA, EQUADOR, MÉXI
CO, PANAMÁ, VENEZUELA, EL
SALVADOR
17
Colômbia
1973, 1985, 1993, 2005
18
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2005
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
Total
Male
Female
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
Venezuela
1971, 1981, 1990, 2001
19
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2001
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Total
Male
Female
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
PAÍSES COM ALTA DESIGUALDADE
EDUCACIONAL RELATIVA: BRASIL E
NICARÁGUA
20
Brasil
1970, 1980, 1991, 2000
21
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2000
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Total
Male
Female
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Nicarágua
1970, 1990, 2000, 2010
22
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2010
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
Total
Male
Female
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1970
T: 72.8
H: 71.7
M: 73.8
1970
T: 76.6
H: 79.8
M: 72.6
Considerações finais
• Os resultados mostram uma tendência regional de redução da
desigualdade educacional ao longo dos últimos 40-50 anos;
• Tendência similar para meninos e meninas;
• Como esperado, o declínio foi mais acentuado nos grupos de
crianças com mães menos escolarizadas.
• Convergência dos índices de desigualdade na década de 2000.
• Resultados evidenciam um processo de mobilidade educacional
intergeracional: a distribuição da educação das crianças com
mães menos escolarizadas está se aproximando da distribuição
da educação das crianças com mães mais escolarizadas.
• Agenda: procurar fazer o link entre as políticas educacionais
implementadas no período e os resultados encontrados.
23
Obrigada!
clarissa.rodrigues@ipc-undp.org
24
Costa Rica
1973, 1984, 2000
25
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2001
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Total
Male
Female
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Peru
1993, 2007
26
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2007
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
0204060
Total
Male
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1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
0204060
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
0204060
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
0204060
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
0204060
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
0204060
Porto Rico
1970, 1980, 1990, 2000
27
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2000
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Total
Male
Female
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Uruguai
1975, 1985, 1996, 2006
28
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2000
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
Total
Male
Female
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
0204060
Bolívia
1976, 1992, 2001
29
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2001
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Total
Homem
Mulher
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Equador
1974, 1982, 1990, 2001
30
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2001
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Total
Male
Female
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
El Salvador
1992, 2007
31
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2007
1995 2000 2005
0204060
Total
Male
Female
1995 2000 2005
0204060
1995 2000 2005
0204060
1995 2000 2005
0204060
1995 2000 2005
0204060
1995 2000 2005
0204060
Mexico
1970, 1990, 2000, 2010
32
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2010
1970 1980 1990 2000 2010
0204060
Total
Male
Female
1970 1980 1990 2000 2010
0204060
1970 1980 1990 2000 2010
0204060
1970 1980 1990 2000 2010
0204060
1970 1980 1990 2000 2010
0204060
1970 1980 1990 2000 2010
0204060
Panamá
1970, 1980, 1990, 2000
33
DesigualdadedeKullback-Leibler
Fonte: Elaboração própria.
Referência vs. Comparação 1
Referência vs. Comparação 2
Referência vs. Comparação 3
Referência variável Referência fixa em 2000
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
Total
Male
Female
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0204060
34
Distribuição da população com idade entre 8 e 20
anos, por nível educacional, 1970-2000
Fonte: Elaboração própria com
base nos dados do IPUMS, 1970-
2000.
ARGENTINA BRASIL CHILE
COLOMBIA VENEZUELA
35
Padronização da distribuição educacional (ilustração)
Idade
pis pi wi
População
padrão
População
observada
Fator de
ponderação
8 7.69 8.64 1.12
9 7.69 8.77 1.14
10 7.69 8.90 1.16
11 7.69 8.69 1.13
12 7.69 8.42 1.09
13 7.69 8.09 1.05
14 7.69 8.02 1.04
15 7.69 7.54 0.98
16 7.69 7.42 0.96
17 7.69 7.13 0.93
18 7.69 6.46 0.84
19 7.69 6.10 0.79
20 7.69 5.81 0.76
Idade
Sem
escolaridade
Primário
incompleto
Primário
completo
Primeiro ciclo
do ensino
secundário
completo
Segundo ciclo
do ensino
secundário
completo ou +
Total
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9 0.11 99.89 0.00 0.00 0.00 100
10 0.18 99.82 0.00 0.00 0.00 100
11 0.17 98.94 0.89 0.00 0.00 100
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Distribuição
observada
0.17 34.90 29.41 19.17 16.35 100
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Total 2.32 402.10 380.25 275.24 265.29 1325
Distribuição
padronizada
0.18 30.93 29.25 21.17 20.41 102
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36
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Análise da redução da desigualdade educacional na América Latina entre 1970-2000

  • 1. Expansão da educação nos países da América Latina: uma análise da tendência da desigualdade educacional entre 1970 e 2000 Clarissa Guimarães Rodrigues Rachel Durham Bilal Barakat Seminário da Diretoria de Estudos Sociais do IPEA Brasília, 25 de julho de 2013 1
  • 2. Breve histórico da expansão educacional na AL • Início do século XIX: massificação da educação era vista como uma importante questão política para a independência dos países. • Período pós-colonial: não havia mais o interesse, por parte da classe dominante, de massificar a educação. Ideologias aristocráticas consideravam a educação como um privilégio dos ricos, e a pobreza era vista como um resultado da inabilidade inata. • Outros fatores como: instabilidade política, déficits orçamentários crônicos, parca perspectiva de mobilidade social e elevadas taxas escolares reduziam a percepção dos benefícios de longo prazo trazidos pela educação. • No final do século XIX, movimentos em direção à escolarização em massa aconteceram nos países latino americanos mais prósperos: Chile, Argentina e Costa Rica. • Apenas no final do século XX, a universalização da educação primária foi alcançada em praticamente todos os países da região da AL. 2
  • 4. • Ao longo do século XX, um conjunto de políticas e reformas educacionais adotadas nos países latino americanos favoreceram a expansão do acesso à educação:  Elevação da educação compulsória;  Aumento no número de vagas escolares;  Aumento no % do PIB gasto com educação;  Implementação de programas de transferência de renda condicionados na frequência escolar. • Como resultado, avanços foram notados em vários indicadores educacionais, como a redução na taxa de analfabetismo, aumento nas matrículas do ensino primário e secundário, redução do hiato entre homens e mulheres no acesso ao sistema de ensino, aumento dos anos médios de estudo, entre outros. 4 Breve histórico da expansão educacional na AL
  • 5. Expansão educacional versus desigualdade educacional • Expansão das oportunidades escolares versus igualdade de acesso ⇨ a expansão se dá via inclusão de crianças e adolescentes com piores condições socioeconômicas no sistema de ensino. Logo, a expansão/massificação reduz as desigualdades de acesso. • Expansão das oportunidades escolares versus igualdade na distribuição da escolaridade (distribuição da população em idade escolar de acordo com as séries/níveis de ensino alcançados) ⇨ a igualdade na distribuição vai depender da eficiência interna do sistema de ensino, motivação do aluno, incentivos familiares, etc.. Logo, a expansão/massificação não necessariamente reduz as desigualdades na distribuição. • Pergunta: • Em que medida a expansão das oportunidades escolares reduziu a desigualdade na distribuição do alcance educacional da população em idade escolar com distintos níveis socioeconômicos? 5
  • 6. Objetivo • Calcular e analisar a desigualdade educacional entre grupos para a população de 8 a 20 anos, em quinze países latino americanos, ao longo de 1970 e 2000; • Verificar o timing e o padrão da redução da desigualdade entre os países da AL. Contribuições: • Os resultados podem nos mostrar como os diferentes grupos populacionais foram capazes de aproveitar o crescimento das oportunidades educacionais; • Ao identificar o timing e padrão da tendência de redução da desigualdade educacional, os resultados podem evidenciar os efeitos de políticas que tiveram como objetivo aumentar a escolaridade da população; 6
  • 7. Escopo • Análise da tendência ao longo do tempo:1970 a 2000. • População alvo: crianças e adolescentes com idade entre 8 e 20 anos. • Desigualdade entre grupos definidos pela escolaridade materna (proxy do nível socioeconômico). • Fonte de dados: IPUMS. • Países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela. 7
  • 9. Metodologia • Desigualdade entre grupos definidos pela escolaridade materna: • Desigualdade medida na distribuição da educação, dada pelo grau escolar alcançado: 1. Sem escolaridade; 2. Primário incompleto; (Brasil: 1º ciclo do EF incompleto) 3. Primário completo; (Brasil: 1º ciclo do EF completo) 4. Primeiro ciclo do ensino secundário completo; (Brasil: 2º ciclo do EF completo) 5. Segundo ciclo do ensino secundário completo ou mais. (Brasil: EM completo ou +) 9 Grupo (população com idade entre 8 e 20 anos) Definição R: Referência Mães com ensino secundário completo ou mais C1: Comparação 1 Órfãos ou mães ausentes no domicílio C2: Comparação 2 Mães sem escolaridade ou ensino fundamental incompleto C3: Comparação 3 Mães com ensino fundamental completo
  • 10. Defasagem idade-série por escolaridade materna 10 0 1 2 3 4 5 6 7 Órfãos e ausência da mãe no domicílio Mães com fundamental incompleto Mães com fundamental completo Mães com secundário completo ou mais Defasagemidade-sérieemanos Argentina 70 Argentina 01 Chile 70 Chile 02 Venezuela 71 Venezuela 01 Brasil 70 Brasil 00 Fonte dos dados básicos: IPUMS.
  • 11. 11
  • 12. 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Percentual Idade Estrutura Etária Observada Padrão 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Sem escolaridade Primário incompleto Primário completo Primeiro ciclo do ensino secundário completo Segundo ciclo do ensino secundário completo ou + Distribuição da população de 8 a 20 anos por nível educacional Observada Padronizada Padronização da distribuição educacional (ilustração)
  • 14. PAÍSES COM BAIXA DESIGUALDADE EDUCACIONAL RELATIVA: ARGENTINA, CHILE, COSTA RICA, PORTO RICO, PERU E URUGUAI 14
  • 15. Argentina 1970, 1980, 1991 e 2001 15 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 Total Homem Mulher 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2001
  • 16. Chile 1970, 1982, 1992, 2002 16 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2002 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 Total Male Female 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060
  • 17. PAÍSES COM MÉDIA DESIGUALDADE EDUCACIONAL RELATIVA: BOLÍVIA, COLÔMBIA, EQUADOR, MÉXI CO, PANAMÁ, VENEZUELA, EL SALVADOR 17
  • 18. Colômbia 1973, 1985, 1993, 2005 18 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2005 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 Total Male Female 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060
  • 19. Venezuela 1971, 1981, 1990, 2001 19 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2001 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 Total Male Female 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060
  • 20. PAÍSES COM ALTA DESIGUALDADE EDUCACIONAL RELATIVA: BRASIL E NICARÁGUA 20
  • 21. Brasil 1970, 1980, 1991, 2000 21 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2000 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 Total Male Female 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060
  • 22. Nicarágua 1970, 1990, 2000, 2010 22 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2010 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 Total Male Female 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1970 T: 72.8 H: 71.7 M: 73.8 1970 T: 76.6 H: 79.8 M: 72.6
  • 23. Considerações finais • Os resultados mostram uma tendência regional de redução da desigualdade educacional ao longo dos últimos 40-50 anos; • Tendência similar para meninos e meninas; • Como esperado, o declínio foi mais acentuado nos grupos de crianças com mães menos escolarizadas. • Convergência dos índices de desigualdade na década de 2000. • Resultados evidenciam um processo de mobilidade educacional intergeracional: a distribuição da educação das crianças com mães menos escolarizadas está se aproximando da distribuição da educação das crianças com mães mais escolarizadas. • Agenda: procurar fazer o link entre as políticas educacionais implementadas no período e os resultados encontrados. 23
  • 25. Costa Rica 1973, 1984, 2000 25 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2001 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 Total Male Female 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060
  • 26. Peru 1993, 2007 26 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2007 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 0204060 Total Male Female 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 0204060 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 0204060 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 0204060 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 0204060 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 0204060
  • 27. Porto Rico 1970, 1980, 1990, 2000 27 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2000 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 Total Male Female 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060
  • 28. Uruguai 1975, 1985, 1996, 2006 28 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2000 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 Total Male Female 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 0204060
  • 29. Bolívia 1976, 1992, 2001 29 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2001 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 Total Homem Mulher 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060
  • 30. Equador 1974, 1982, 1990, 2001 30 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2001 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 Total Male Female 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060
  • 31. El Salvador 1992, 2007 31 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2007 1995 2000 2005 0204060 Total Male Female 1995 2000 2005 0204060 1995 2000 2005 0204060 1995 2000 2005 0204060 1995 2000 2005 0204060 1995 2000 2005 0204060
  • 32. Mexico 1970, 1990, 2000, 2010 32 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2010 1970 1980 1990 2000 2010 0204060 Total Male Female 1970 1980 1990 2000 2010 0204060 1970 1980 1990 2000 2010 0204060 1970 1980 1990 2000 2010 0204060 1970 1980 1990 2000 2010 0204060 1970 1980 1990 2000 2010 0204060
  • 33. Panamá 1970, 1980, 1990, 2000 33 DesigualdadedeKullback-Leibler Fonte: Elaboração própria. Referência vs. Comparação 1 Referência vs. Comparação 2 Referência vs. Comparação 3 Referência variável Referência fixa em 2000 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 Total Male Female 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 0204060
  • 34. 34 Distribuição da população com idade entre 8 e 20 anos, por nível educacional, 1970-2000 Fonte: Elaboração própria com base nos dados do IPUMS, 1970- 2000. ARGENTINA BRASIL CHILE COLOMBIA VENEZUELA
  • 35. 35 Padronização da distribuição educacional (ilustração) Idade pis pi wi População padrão População observada Fator de ponderação 8 7.69 8.64 1.12 9 7.69 8.77 1.14 10 7.69 8.90 1.16 11 7.69 8.69 1.13 12 7.69 8.42 1.09 13 7.69 8.09 1.05 14 7.69 8.02 1.04 15 7.69 7.54 0.98 16 7.69 7.42 0.96 17 7.69 7.13 0.93 18 7.69 6.46 0.84 19 7.69 6.10 0.79 20 7.69 5.81 0.76 Idade Sem escolaridade Primário incompleto Primário completo Primeiro ciclo do ensino secundário completo Segundo ciclo do ensino secundário completo ou + Total 8 0.12 99.88 0.00 0.00 0.00 100 9 0.11 99.89 0.00 0.00 0.00 100 10 0.18 99.82 0.00 0.00 0.00 100 11 0.17 98.94 0.89 0.00 0.00 100 12 0.12 43.67 56.20 0.00 0.00 100 13 0.18 5.58 94.24 0.00 0.00 100 14 0.14 1.84 96.78 1.21 0.03 100 15 0.17 0.73 62.13 36.96 0.00 100 16 0.11 0.62 26.41 70.99 1.86 100 17 0.23 0.59 13.72 64.13 21.34 100 18 0.18 0.40 11.47 41.23 46.72 100 19 0.25 0.94 10.54 21.67 66.60 100 20 0.25 0.79 9.94 12.97 76.05 100 Total 2.21 453.70 382.33 249.16 212.61 1300 Distribuição observada 0.17 34.90 29.41 19.17 16.35 100 Idade Sem escolaridade Primário incompleto Primário completo Primeiro ciclo do ensino secundário completo Segundo ciclo do ensino secundário completo ou + Total 8 0.11 88.93 0.00 0.00 0.00 89 9 0.09 87.62 0.00 0.00 0.00 88 10 0.16 86.27 0.00 0.00 0.00 86 11 0.15 87.58 0.79 0.00 0.00 89 12 0.11 39.90 51.35 0.00 0.00 91 13 0.17 5.31 89.61 0.00 0.00 95 14 0.13 1.76 92.82 1.16 0.03 96 15 0.17 0.75 63.39 37.71 0.00 102 16 0.12 0.64 27.38 73.60 1.93 104 17 0.25 0.63 14.80 69.19 23.02 108 18 0.22 0.47 13.66 49.09 55.64 119 19 0.32 1.18 13.29 27.33 83.99 126 20 0.33 1.05 13.16 17.17 100.69 132 Total 2.32 402.10 380.25 275.24 265.29 1325 Distribuição padronizada 0.18 30.93 29.25 21.17 20.41 102
  • 36. Distribuição (%) das crianças de 8 a 20 anos de idade por escolaridade materna Source: IPUMS, 70s-00s. 36 BRASIL

Notes de l'éditeur

  1. Bom,porquenósutilizamosestamedida de desigualdade?Resposta: Osprimeirosestudossobredesigualdadeeducacionalutilizaram o desvio-padrão dos anos de estudoparamedir a dispersao. No entanto, esta é umamedida de desigualdadeabsoluta.Emgeral, a literaturaque tem trabalhado com desigualdadenadistribuição do alcanceeducacional, utiliza a métrica do Gini. No entanto, o Giniseriainapropriadopara o nossoestudopor, pelomenos, duasrazões:Emprimeirolugar, comoestoutrabalhando com umapopulaçãoemidade escolar, osestudantes se encontramemdiferentespontosaolongo da trajetóriaeducacional. Nestecaso, nós, obviamente, nuncadeveríamosesperarquetodostenham o mesmoníveleducacional. Necessariamentevaihaveralgumadesigualdadenestadistribuição, pois as criançasmaisvelhasterãoalcançado, emmédia, níveismaiselevados de ensinocomparadosaosmaisnovos. No caso do Gini, a igualdadeseriaalcançadaapenas se todososindivíduostivessem um nível de escolaridadeque fosse igual à média.Emsegundolugar, KL é umamétrica superior quando o objetivo é obter a desigualdade entre gruposaoinvés da desigualdade intra-grupo. Porexemplo, se euquerocomparar a desigualdadeeducacional do grupo A (rico) com o grupo B (pobre), ambos podemter o mesmonível de desigualdade, porém o grupo A serianiveladoparacima e o grupo B niveladoparabaixo (exemploextremo: todososricos com o nívelmáximo de escolaridade e todosospobres com o nívelmínimo). Aoutilizar KL, teremosapenasumamedidasíntese da diferença entre ambas as distribuições, e estamedidasóseriaigual a 0 (perfeitaigualdade) se as duasdistribuiçõesfossemidênticas (sobreposiçãoperfeita). KL é maisflexívelporquepodemoscompararosgrupos de comparação com qualquerdistribuição de referência, semhavernecessidade de se compararapenas com a linhaigualitária. Implicitamente, a desigualdadecalculadaaquilevaemcontanaoapenas o acesso à escola, mas tambémosresultados do fluxo escolar. Entradatardia, repetenciaouabandono escolar estaorepresentadosnadistribuicao. Quantomaior a defasagem, mais a distribuiçãoestarádeslocadapara a esquerda, aumentando, assim, a desigualdadeeducacional.