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I P ZONA SUL Professor: Rev. Joab Barbosa
Estudos Bíblicos 1Coríntios 3ª Lição  Liderança Espiritual
Texto Básico: “I Coríntios 3.1-4.21”
Objetivo   Construir conceitos bíblicos sobre liderança espiritual.
Introdução    Um dos problemas antigos existentes na igreja é a predileção por líderes. Há muita gente que é “crente de pastor”, ou seja, ele frequenta e trabalha na igreja não por causa de Cristo, mas por afeição ao pastor. E se o pastor sai da igreja, ele também sai. Este era um dos problemas que havia na igreja em Corinto e que foi combatido por Paulo – 1Co 3.4. Este comportamento revela, segundo Paulo, imaturidade ou criancice e carnalidade ou comportamento dominado pela natureza humana pecaminosa.
   Este comportamento é diagnosticado por dois sintomas: (1) Eles não tinham profundidade espiritual, pois não conheciam e nem praticavam a Palavra de Deus. (2) Eles viviam em desarmonia uns com os outros, divididos por grupos e partidos. É neste contexto que Paulo pergunta: Quem é Apolo? E quem é Paulo? (v.5). Ao responder estas perguntas, ele nos oferece conceitos bíblicos sobre liderança espiritual.
1. Servo (v.5) Paulo diz: Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um (v.5). Quem são Apolo e Paulo? Duas respostas neste verso: (1) Eles são servos de Cristo. Ele usa a palavra “servos” (diakonos). Um diácono é alguém que serve aos outros, assim como Jesus serviu (Mt 20.28). A ênfase de Paulo não é a pessoa, mas o ofício. Não importa quem é a pessoa (Paulo ou Apolo), mas o que ela é. Não importa que é o pastor, mas a obra que ele está realizando. (2) Eles são servos por meio de quem vocês se tornaram crentes. A ênfase de Paulo é que eles eram meros instrumentos por meio de quem Deus realizava a Sua obra. Logo, nenhum líder espiritual deve ser idolatrado.
2. Plantador e Regador (v.6-8)     Paulo diz: Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho (vv.6-8). Paulo usa uma figura agrícola para descrever o trabalho de um líder na evangelização e plantação de uma igreja. Há quatro lições primordiais nestes versos: (1) A igreja é a lavoura de Deus. O coração humano é o terreno onde a semente da Palavra é semeada (Mt 13.10,18-23). Quando a semente frutifica, nasce um cristão ou um membro da família de Deus. A igreja é o resultado e a soma destes corações onde a Palavra frutificou.
   (2) A lavoura de Deus nasce por meio do trabalho árduo daqueles que plantam e regam: Eu plantei, Apolo regou. Trata-se de um trabalho coletivo onde uns precisam dos outros. Há diversidade de dons (plantar, regar etc) e há interdependência dos ministérios na igreja. (3) A lavoura cresce por causa de Deus. Ele é quem dá o crescimento! O homem trabalha, mas somente Deus pode dar a vida e o crescimento espiritual da igreja. (4) Todos que trabalham na lavoura de Deus serão recompensados. Deus receberá toda a glória por meio da igreja. Cada trabalhador será recompensado, segundo o seu próprio trabalho (Mt 25.14-23).
3. Cooperador (v.9) Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós (v.9). Para Paulo, ele e Apolo trabalhavam como cooperadores para Deus e com a cooperação de Deus. Estes dois sentidos são possíveis. Um não exclui o outro. Não que o homem seja igual a Deus, pois os líderes não são nada e não podem realizar nada, sem a bênção de Deus (Rm 10.14; 2Co 1.24). É Deus quem produz o crescimento.
4. Construtor (v.10)    Paulo, após usar uma metáfora agrícola, utiliza-se de uma metáfora da arquitetura. Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica (v.10). A palavra  construtor vem do termo grego “arquiteto”. Só que o arquiteto, no contexto de Paulo, não indicava aquele que elabora um projeto, mas aquele que executa. O arquiteto era o mestre de obra ou o pedreiro responsável que executava a obra. Por isso Paulo usa o adjetivo prudente para qualificar  o construtor. Veja as razões por que o construtor deve ser prudente:
1)Ele não pode mexer no fundamento da obra.   Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo (v.11). 2) Ele precisa escolher bem o material que vai usar na construção.   Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento  é ouro, prata, pedras preciosas, madeiras, feno, palha (v.12). 3)Ele será avaliado pela qualidade da sua obra. Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará (v.13).    4) Ele será recompensado pelo trabalho de edificação.    Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo (v.14,15).
   Logo, todo cristão, líder ou liderado, precisa tomar três cuidados: Cada cristão é um santuário sagrado onde Deus habita por meio do Espírito. Deus destruirá todo aquele que tentar destruir o Seu santuário (vv.16,17). Não se enganem! Não abra mão da sabedoria celestial em troca da sabedoria mundana (vv.18-20). Todo cristão deve gloriar-se em Deus, e não se vangloriar na competência de líderes espirituais. Em Cristo, o cristão possui todas as coisas. Eles pertencem a Cristo e a Deus (vv.21-23).
5. Ministros de Cristo e mordomos de Deus    Paulo escreve: Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel (1Co 4.1,2). Três lições importantes: (1) Devemos olhar para os líderes como eles são perante Deus. Eles são servos ou ministros (huperetes). Originalmente, a palavra aplicava-se aos escravos que remavam no convés de uma embarcação e um sentido mais amplo de um empregado doméstico (Lc 4.20). Eles são mordomos ou despenseiros (oikonomos), isto é, servos a quem o senhor confiou os seus bens.
   No caso aqui, Paulo fala da mordomia dos mistérios de Deus, isto é, eles são instrumentos que Deus usa para a proclamação do evangelho e para a edificação da igreja. (2) Devemos considerar que todos os líderes são iguais perante Deus. Observe que Paulo usa o plural para ministros e mordomos. Tanto os apóstolos como os seus auxiliares são servos de Cristo, na igreja e para o bem dela. Jesus, e não a igreja, é o Senhor deles. (3) Devemos olhar para a fidelidade dos líderes espirituais. Os crentes estavam olhando para o carisma, eloquência e oratória do líder. Mas o que Deus exige de cada pessoa que o serve é a fidelidade (1Pe 4.10).
6. O Contraste Entre o Líder Orgulhoso e o Humilde     Segundo o ensino bíblico, o orgulho é o pior de todos os pecados. Ele foi o primeiro pecado e é essência de todos os outros. John Stott disse: “O orgulho é mais que o primeiro dos sete pecados capitais; ele é a essência de todo pecado”. Por isso, Deus odeia o orgulho. Abominável é ao Senhor todo arrogante de coração; é evidente que não ficará impune (Pv 16.5). Tiago diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6). Por que Deus odeia tanto o orgulho? C. J. Mahaney responde: “Orgulho é quando seres humanos pecadores desejam o prestígio e a posição de Deus, e se recusam a reconhecer sua dependência dele”. O orgulho promove a autoglorificação ao invés de glorificar a Deus. Somente Deus é digno de toda a glória, mas o meu orgulho leva-me a disputar com Deus querendo a sua glória para mim.
  “O orgulho tem sido a causa da divisão de muitas igrejas e a ruína de muitos líderes espirituais. A igreja de Corinto estava sendo prejudicada espiritualmente por causa do orgulho de seus membros. Eles se gloriavam em homens e o apóstolo Paulo os reprova severamente.”
O servo orgulhoso É cheio de soberba espiritual É rico espiritual aos seus próprios olhos É sábio em sua própria opinião É forte física ou socialmente É nobre na concepção do mundo
O servo humilde Serve com transparência Não julga aos outros Tem uma vida exposta É visto como um louco É totalmente indefeso É escarnecido e desprezado pelo mundo É sempre um necessitado É um peregrino ou vive sempre de maneira instável Trabalha de forma estafante Abençoa mesmo que amaldiçoado É visto como o lixo do mundo
Fim da 3ª Aula.

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  • 1. I P ZONA SUL Professor: Rev. Joab Barbosa
  • 2. Estudos Bíblicos 1Coríntios 3ª Lição Liderança Espiritual
  • 3. Texto Básico: “I Coríntios 3.1-4.21”
  • 4. Objetivo Construir conceitos bíblicos sobre liderança espiritual.
  • 5. Introdução Um dos problemas antigos existentes na igreja é a predileção por líderes. Há muita gente que é “crente de pastor”, ou seja, ele frequenta e trabalha na igreja não por causa de Cristo, mas por afeição ao pastor. E se o pastor sai da igreja, ele também sai. Este era um dos problemas que havia na igreja em Corinto e que foi combatido por Paulo – 1Co 3.4. Este comportamento revela, segundo Paulo, imaturidade ou criancice e carnalidade ou comportamento dominado pela natureza humana pecaminosa.
  • 6. Este comportamento é diagnosticado por dois sintomas: (1) Eles não tinham profundidade espiritual, pois não conheciam e nem praticavam a Palavra de Deus. (2) Eles viviam em desarmonia uns com os outros, divididos por grupos e partidos. É neste contexto que Paulo pergunta: Quem é Apolo? E quem é Paulo? (v.5). Ao responder estas perguntas, ele nos oferece conceitos bíblicos sobre liderança espiritual.
  • 7. 1. Servo (v.5) Paulo diz: Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um (v.5). Quem são Apolo e Paulo? Duas respostas neste verso: (1) Eles são servos de Cristo. Ele usa a palavra “servos” (diakonos). Um diácono é alguém que serve aos outros, assim como Jesus serviu (Mt 20.28). A ênfase de Paulo não é a pessoa, mas o ofício. Não importa quem é a pessoa (Paulo ou Apolo), mas o que ela é. Não importa que é o pastor, mas a obra que ele está realizando. (2) Eles são servos por meio de quem vocês se tornaram crentes. A ênfase de Paulo é que eles eram meros instrumentos por meio de quem Deus realizava a Sua obra. Logo, nenhum líder espiritual deve ser idolatrado.
  • 8. 2. Plantador e Regador (v.6-8) Paulo diz: Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho (vv.6-8). Paulo usa uma figura agrícola para descrever o trabalho de um líder na evangelização e plantação de uma igreja. Há quatro lições primordiais nestes versos: (1) A igreja é a lavoura de Deus. O coração humano é o terreno onde a semente da Palavra é semeada (Mt 13.10,18-23). Quando a semente frutifica, nasce um cristão ou um membro da família de Deus. A igreja é o resultado e a soma destes corações onde a Palavra frutificou.
  • 9. (2) A lavoura de Deus nasce por meio do trabalho árduo daqueles que plantam e regam: Eu plantei, Apolo regou. Trata-se de um trabalho coletivo onde uns precisam dos outros. Há diversidade de dons (plantar, regar etc) e há interdependência dos ministérios na igreja. (3) A lavoura cresce por causa de Deus. Ele é quem dá o crescimento! O homem trabalha, mas somente Deus pode dar a vida e o crescimento espiritual da igreja. (4) Todos que trabalham na lavoura de Deus serão recompensados. Deus receberá toda a glória por meio da igreja. Cada trabalhador será recompensado, segundo o seu próprio trabalho (Mt 25.14-23).
  • 10. 3. Cooperador (v.9) Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós (v.9). Para Paulo, ele e Apolo trabalhavam como cooperadores para Deus e com a cooperação de Deus. Estes dois sentidos são possíveis. Um não exclui o outro. Não que o homem seja igual a Deus, pois os líderes não são nada e não podem realizar nada, sem a bênção de Deus (Rm 10.14; 2Co 1.24). É Deus quem produz o crescimento.
  • 11. 4. Construtor (v.10) Paulo, após usar uma metáfora agrícola, utiliza-se de uma metáfora da arquitetura. Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica (v.10). A palavra construtor vem do termo grego “arquiteto”. Só que o arquiteto, no contexto de Paulo, não indicava aquele que elabora um projeto, mas aquele que executa. O arquiteto era o mestre de obra ou o pedreiro responsável que executava a obra. Por isso Paulo usa o adjetivo prudente para qualificar o construtor. Veja as razões por que o construtor deve ser prudente:
  • 12. 1)Ele não pode mexer no fundamento da obra. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo (v.11). 2) Ele precisa escolher bem o material que vai usar na construção. Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeiras, feno, palha (v.12). 3)Ele será avaliado pela qualidade da sua obra. Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará (v.13). 4) Ele será recompensado pelo trabalho de edificação. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo (v.14,15).
  • 13. Logo, todo cristão, líder ou liderado, precisa tomar três cuidados: Cada cristão é um santuário sagrado onde Deus habita por meio do Espírito. Deus destruirá todo aquele que tentar destruir o Seu santuário (vv.16,17). Não se enganem! Não abra mão da sabedoria celestial em troca da sabedoria mundana (vv.18-20). Todo cristão deve gloriar-se em Deus, e não se vangloriar na competência de líderes espirituais. Em Cristo, o cristão possui todas as coisas. Eles pertencem a Cristo e a Deus (vv.21-23).
  • 14. 5. Ministros de Cristo e mordomos de Deus Paulo escreve: Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel (1Co 4.1,2). Três lições importantes: (1) Devemos olhar para os líderes como eles são perante Deus. Eles são servos ou ministros (huperetes). Originalmente, a palavra aplicava-se aos escravos que remavam no convés de uma embarcação e um sentido mais amplo de um empregado doméstico (Lc 4.20). Eles são mordomos ou despenseiros (oikonomos), isto é, servos a quem o senhor confiou os seus bens.
  • 15. No caso aqui, Paulo fala da mordomia dos mistérios de Deus, isto é, eles são instrumentos que Deus usa para a proclamação do evangelho e para a edificação da igreja. (2) Devemos considerar que todos os líderes são iguais perante Deus. Observe que Paulo usa o plural para ministros e mordomos. Tanto os apóstolos como os seus auxiliares são servos de Cristo, na igreja e para o bem dela. Jesus, e não a igreja, é o Senhor deles. (3) Devemos olhar para a fidelidade dos líderes espirituais. Os crentes estavam olhando para o carisma, eloquência e oratória do líder. Mas o que Deus exige de cada pessoa que o serve é a fidelidade (1Pe 4.10).
  • 16. 6. O Contraste Entre o Líder Orgulhoso e o Humilde Segundo o ensino bíblico, o orgulho é o pior de todos os pecados. Ele foi o primeiro pecado e é essência de todos os outros. John Stott disse: “O orgulho é mais que o primeiro dos sete pecados capitais; ele é a essência de todo pecado”. Por isso, Deus odeia o orgulho. Abominável é ao Senhor todo arrogante de coração; é evidente que não ficará impune (Pv 16.5). Tiago diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6). Por que Deus odeia tanto o orgulho? C. J. Mahaney responde: “Orgulho é quando seres humanos pecadores desejam o prestígio e a posição de Deus, e se recusam a reconhecer sua dependência dele”. O orgulho promove a autoglorificação ao invés de glorificar a Deus. Somente Deus é digno de toda a glória, mas o meu orgulho leva-me a disputar com Deus querendo a sua glória para mim.
  • 17. “O orgulho tem sido a causa da divisão de muitas igrejas e a ruína de muitos líderes espirituais. A igreja de Corinto estava sendo prejudicada espiritualmente por causa do orgulho de seus membros. Eles se gloriavam em homens e o apóstolo Paulo os reprova severamente.”
  • 18. O servo orgulhoso É cheio de soberba espiritual É rico espiritual aos seus próprios olhos É sábio em sua própria opinião É forte física ou socialmente É nobre na concepção do mundo
  • 19. O servo humilde Serve com transparência Não julga aos outros Tem uma vida exposta É visto como um louco É totalmente indefeso É escarnecido e desprezado pelo mundo É sempre um necessitado É um peregrino ou vive sempre de maneira instável Trabalha de forma estafante Abençoa mesmo que amaldiçoado É visto como o lixo do mundo
  • 20. Fim da 3ª Aula.