O documento discute que o objetivo maior da vida é aprender a amar. Jesus ensinou que o maior mandamento é amar a Deus, o próximo e a si mesmo. As dificuldades da vida nos dão oportunidades para aprender a amar. No final, o único que importa é o amor que damos e recebemos.
2. São tantos os problemas, que temos dificuldades em responder a essas perguntas. De que vale a vida? Qual o motivo de estarmos aqui?
3. Ouve-se com frequência os noticiários das catástrofes naturais, que nos assustam. Outras vezes, são crimes hediondos que chocam . Dias há em que a saúde nos falta, outros em que o nosso amor se despede e parte para onde os olhos não enxergam. E ainda outros são dias de problemas no seio da família e no trabalho.
4. Jesus, ao afirmar que neste mundo só teríamos aflições, lembra-nos que a vida é escola a nos dar lições, nem todas permeadas pela alegria e a satisfação. Porém, qual a finalidade dessas lições? O que a vida espera de cada um de nós, ao nos impor desafios pesados, aflições que nos perturbam e nos exigem tanto da alma? Em outras palavras, o que a vida quer de nós?
5. Jesus foi indagado a respeito, quando, utilizando o linguajar da época, alguém Lhe perguntou qual o maior mandamento da Lei de Deus. Para o religioso que O indagara, entender o mandamento da Lei de Deus significava entender o próprio objetivo da vida.
6. E Jesus foi claro ao responder que o objetivo maior da vida é o de amar. Seja o amor a Deus, o amor ao próximo ou o amor a si mesmo, devemos aprender a amar. Desta forma, seja o que for que nos ocorra, essas situações serão sempre dádivas da vida a nos oferecer possibilidades para o aprendizado do amor.
7. Seja o que quer que venha a nos suceder, lembremos que no fundo e no final de tudo, está o aprendizado para o amor. Por isso, a atitude mais sábia que podemos ter perante a vida é a de amar. Amar incondicionalmente.
8. Pensando dessa forma, Richard Allens escreveu um poema que diz o seguinte: Quando ames, dá tudo o que tenhas E quando tenhas chegado ao teu limite, dá ainda mais E esquece a tua dor. Porque frente à morte, só o amor que tenhamos dado e recebido é que contará. Todo o mais: as vitórias, as lutas, os embates ficarão esquecidos em nossas reflexões. E conclui o poeta: E se tenhas amado bem, então tudo terá valido a pena. E o prazer que encontrarás nisso durará até o final. Porém, se não o tenhas feito, a morte sempre te chegará muito rápida, e afrontá-la será por demais terrível.
9. Assim, compreendemos que a única coisa que importa é o amor. Tudo o mais, nossas conquistas, nossos títulos, o dinheiro que temos ou a posição social que desfrutamos, é secundário.
10. O que fazemos não é importante. A única coisa que importa é como fazemos. E o que realmente importa é que o façamos com amor. Por isso, antes que a morte nos convide a retornar ao grande lar, antes que nossa jornada de aprendizado aqui se conclua, aproveitemos o tempo e as lições para que o amor comece a ganhar espaço em nosso mundo íntimo.
11. Aproveitemos os dias valiosos da existência. A cada nascer do sol aceitemos o convite ao aprendizado do amor que se renova.
12. Entendendo a vida por esse prisma, tenhamos a certeza que as dores amenizarão e as ansiedades repousarão na certeza de que Deus vela por todos, aguardando que as lições do Seu amor se façam em cada um de nós.
13. Fonte: Redação do Momento Espírita, com poema extraído do cap. El capullo y la mariposa, do livro Conferencias: Morir es de vital importancia, de Elizabeth Klüber Ross, ed. Luciérnaga. Em 13.08.2010. Imagens: internet Formatação: Iracema 15-08-2010 Música: E. Cortazar- Our love never dies