SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  26
O SENTIDO DA MORTE
NUMA PERSPECTIVA DO
EXISTENCIALISMO
CRISTÃO.
Este trabalho foi desenvolvido em
três capítulos, a saber:
* O fenômeno da morte e do morrer.
* O sentido da morte refletida nos 5
estágios para a morte.

* E por fim, a morte refletida nos
existencialistas: Marcel e Jasper.
* O fenômeno da morte e do morrer.
Embora todos temos a consciência de que
vamos morrer, alimentamos no mais íntimo
de nós mesmos o medo da morte.
Existencialistas como: Karl Jasper e Gabriel
Marcel, reconhecem que não é possível
analisar o sentido da vida sem se deparar
com o problema do sentido da morte.
“A morte constitui ainda um acontecimento
espantoso, pavoroso, um medo universal,
mesmo sabendo que podemos dominá-lo
em vários níveis”. (KÜBLER-ROSS, 1969, p.17). No
entanto, o modo como conviver e lidar com
a morte e o morrer têm por vezes ficado
ofuscado pelas ocupações diárias, com a
negação da dor de quem saiu perdedor
diante da morte.
A ciência nos permite um certo grau de
emancipação, proporcionando ao homem
melhores meios de preparar-se bem com sua
família para o momento inevitável da morte.
KÜBLER-ROSS afirma: “Ao contrário, já vão
longe os dias em que era permitido a um
homem morrer em paz e dignamente em seu
próprio lar”. Morrer se torna um ato solitário e
impessoal. O moribundo é doravante um
paciente entre inúmeros outros pacientes, não
mais o pai agonizante ou o vizinho a falecer.
* O sentido da morte refletida nos 5
estágios para a morte.
Primeiro estágio: Negação e isolamento.
Segundo estágio: A raiva.
Terceiro estágio: Barganha.
Quarto estágio: Depressão.
Quinto estágio: Aceitação.
Primeiro estágio: Negação e isolamento.
Não, eu não, não pode ser verdade.
Alguns pacientes tentam driblar os
resultados e falam com os médicos e
familiares convictos de que exames e
resultados foram trocados, pois eles estão
bem, e aquela dor logo passará.
Outra forma de negação assumida, é a de
que os pacientes se apeguem as próprias
crenças, dispensando o uso da medicina e
seus recursos.
Segundo estágio: A raiva.
Um certo estado de raiva é percebido em
um paciente, já nas primeiras reações.
Expressada por palavras ou por gestos.
No estágio da raiva torna-se difícil a relação
com o paciente, tanto na família quanto no
âmbito hospitalar. Quando um paciente é
respeitado e compreendido em seu estado
de raiva, logo sua tendência é tornar-se
dócil.
Terceiro estágio: Barganha.
Este estágio é o menos conhecido, porém muito
útil ao paciente. A maioria das barganhas são
feitas com Deus, são mantidas geralmente em
segredo. Sendo assim, a barganha não recebida,
pode ser revogada a promessa e realizada outra
forma de barganha. Pois, este estágio acontece
na maioria das vezes de forma subjetiva e o
paciente não expressa nem mesmo aos
familiares suas negociações para com Deus
diante da enfermidade.
Quarto estágio: Depressão.
Ante o quadro agravante de uma
enfermidade terminal, quando o paciente já
não consegue mais negar, revoltar-se ou
barganhar a situação perante a gravidade
da enfermidade, resta-lhe o silêncio e nasce
um sentimento de perda com facetas
variadas. Muitas vezes a ausência vem
marcada pela perda da própria imagem, do
seu ser pessoa, de suas próprias
características.
Quinto estágio: Aceitação.
Os pacientes que recebem algum tipo de ajuda
para superar os diferentes estágios não
sentirão depressão e raiva diante de seu
destino, pois, externaram seus
sentimentos, sua inveja pelos vivos e sadios e
sua raiva por aqueles que não são obrigados a
enfrentar a morte tão cedo. (...) O paciente
sentirá necessidade de dormir, cochilar... O
sono já não é mais fuga, mas volta a ser uma
necessidade pura e simplesmente biológica.
O estágio da aceitação não pode ser
confundido com a felicidade. Pois, neste
estágio, não se trata de afirmar que o paciente
não sente mais dor e não tem mais
sentimentos. Tudo permanece como antes. O
que muda é a forma como o paciente enfrenta
e vivencia este momento com as pessoas que o
cercam.
A morte está intimamente ligada e faz paralelo
com o ato de nascer. “Morrer é parte
integrante da vida, tão natural e previsível
quanto o nascer. Mas, enquanto o nascimento
é motivo de comemoração, a morte
transforma-se em terrível e inexprimível
assunto, a ser evitado de todas as maneiras na
sociedade moderna”. (KÜBLER-ROSS, 1969, p. 30).
É possível afirmar que não há experiência da
morte, pois, “Jamais nos encontraremos frente a
frente com a nossa própria morte, visto que
enquanto nós estivermos presentes ela estará
ausente e quando ela estiver presente, então
seremos nós que estaremos ausentes.” Epicuro (270 a.C.)
Portanto, podemos falar da experiência com a
morte e o luto de outrem, mas não da nossa
experiência pessoal com a morte.
* E por fim, a morte refletida nos
existencialistas: Marcel e Jasper.
O pensamento cristão encontra sentido
quando está apoiado na afirmativa do Deus
criador, que dá a vida, como descreve
Marcel; “O Deus que dá a vida ao ser
humano e, para o qual, aliar-se a ele
sempre tem este significado: optar pela
vida, e não pela morte”. (BLANK, 2000, p.49).
A esperança vem marcada pela ressurreição
de Jesus e, é apresentada pela manifestação
de que Deus não é o Deus dos mortos, mas
sim o Deus dos vivos. Essa premisa sustenta
uma visão otimista do cristão diante da
morte. Portanto, o autor da vida não tolera
a morte.
Quando falamos de filosofia da existência,
Partimos de uma interrogação da existência,
entendendo por existência o homem em
sua vida, atuação e decisões concretas”.
Portanto, para os filósofos existencialistas
há necessidade de um elemento ontológico
que assegure a existência concreta do ser.
Tememos a morte porque desconhecemos
o que está por detrás da morte, como a
angústia que ela gera em nós o desespero
por caminhar rumo à morte, “O temor da
agonia é o temor do sofrimento físico. A
agonia não se confunde com a morte. (...)
Todo sofrimento é experimentado por
alguém que está vivo”. (JASPER, 1996, p.128).
Portanto, temer a morte está na essência do
homem, por ser o homem o único ser que
sabe que vai morrer.
Temer a morte é temer o nada. É dar-se
conta do nunca mais ver a pessoa que
morreu e, portanto, como num passe de
mágica a morte toma de assalto a
consciência da presença do ente querido
que com sua morte, não mais podemos
conviver. A distância que separa o começo
do fim pode ser longa ou breve, porém deve
fazer sentido o existir.
Somos mortais enquanto simples
existentes, e imortais quando aparecemos
no tempo como o que é eterno. Somos
mortais no desamor, imortais no amor.
Somos mortais na indecisão, imortais na
decisão. Somos mortais enquanto natureza,
imortais enquanto dados a nós mesmos em
nossa liberdade. (JASPER, 1996, p.133).
Em sentido material, a morte deixou de ser
um momento melancólico. A dor da
separação, a certeza do adeus para sempre,
vividos durante o velório da pessoa querida,
passou a ser marcado pela beleza material
das flores, da música, dos perfumes e até
mesmo da transformação do próprio
falecido onde o mesmo deixa de ter as
características próprias dos sem vida.
É possível perceber através da reflexão dos
existencialistas cristãos que a morte tem e
faz sentido ao ser humano. Ancorados na
convicção de que o homem é o único ser
vivo que tem consciência que vai morrer,
também é o único que, pela vivência do
cristianismo, toma consciência da
ressurreição e da vida eterna. O morrer faz
sentido para o cristão.
Morte blog
Morte blog

Contenu connexe

Tendances

Morte Filos ApresentaçãO
Morte Filos ApresentaçãOMorte Filos ApresentaçãO
Morte Filos ApresentaçãOelvira.sequeira
 
PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO PARA ADULTOS ENLUTADOS: A importância da relação d...
PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO PARA ADULTOS ENLUTADOS: A importância da relação d...PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO PARA ADULTOS ENLUTADOS: A importância da relação d...
PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO PARA ADULTOS ENLUTADOS: A importância da relação d...Mary Kay do Brasil
 
Ciclos vitais finitude humana segunda aula
Ciclos vitais finitude humana segunda aulaCiclos vitais finitude humana segunda aula
Ciclos vitais finitude humana segunda aulaErasmo Ruiz
 
Finitude nossa de cada dia
Finitude nossa de cada diaFinitude nossa de cada dia
Finitude nossa de cada diaMara Suassuna
 
Vencendo a morte
Vencendo a morteVencendo a morte
Vencendo a morteLisete B.
 
O profissional da saúde diante da morte
O profissional da  saúde diante da morteO profissional da  saúde diante da morte
O profissional da saúde diante da morteMarian de Souza
 
Ciclo vitais finitude humana primeira aula
Ciclo vitais finitude humana primeira aulaCiclo vitais finitude humana primeira aula
Ciclo vitais finitude humana primeira aulaErasmo Ruiz
 
Nascimento e morte_ok
Nascimento e morte_okNascimento e morte_ok
Nascimento e morte_okeduardoujo
 
A morte no contexto hospitalar doação de órgãos
A morte no contexto hospitalar   doação de órgãosA morte no contexto hospitalar   doação de órgãos
A morte no contexto hospitalar doação de órgãosPrLinaldo Junior
 
O luto em diferentes culturas
O luto em diferentes culturasO luto em diferentes culturas
O luto em diferentes culturasTeresa Andrade
 
Os espíritas diante da morte
Os espíritas diante da morteOs espíritas diante da morte
Os espíritas diante da mortehome
 
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.ppVisita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.ppPrLinaldo Junior
 
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrerCapítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrerAthirson Downloadz
 
A morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrerA morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrerEliane Santos
 

Tendances (20)

Morte Filos ApresentaçãO
Morte Filos ApresentaçãOMorte Filos ApresentaçãO
Morte Filos ApresentaçãO
 
Morte e Luto
Morte e Luto Morte e Luto
Morte e Luto
 
Saudades
Saudades Saudades
Saudades
 
PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO PARA ADULTOS ENLUTADOS: A importância da relação d...
PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO PARA ADULTOS ENLUTADOS: A importância da relação d...PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO PARA ADULTOS ENLUTADOS: A importância da relação d...
PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO PARA ADULTOS ENLUTADOS: A importância da relação d...
 
Ciclos vitais finitude humana segunda aula
Ciclos vitais finitude humana segunda aulaCiclos vitais finitude humana segunda aula
Ciclos vitais finitude humana segunda aula
 
Finitude nossa de cada dia
Finitude nossa de cada diaFinitude nossa de cada dia
Finitude nossa de cada dia
 
Vencendo a morte
Vencendo a morteVencendo a morte
Vencendo a morte
 
O profissional da saúde diante da morte
O profissional da  saúde diante da morteO profissional da  saúde diante da morte
O profissional da saúde diante da morte
 
O Processo de Elaboração do Luto em Um Paciente com Diagnóstico de Esquizofre...
O Processo de Elaboração do Luto em Um Paciente com Diagnóstico de Esquizofre...O Processo de Elaboração do Luto em Um Paciente com Diagnóstico de Esquizofre...
O Processo de Elaboração do Luto em Um Paciente com Diagnóstico de Esquizofre...
 
Ciclo vitais finitude humana primeira aula
Ciclo vitais finitude humana primeira aulaCiclo vitais finitude humana primeira aula
Ciclo vitais finitude humana primeira aula
 
Nascimento e morte_ok
Nascimento e morte_okNascimento e morte_ok
Nascimento e morte_ok
 
A morte no contexto hospitalar doação de órgãos
A morte no contexto hospitalar   doação de órgãosA morte no contexto hospitalar   doação de órgãos
A morte no contexto hospitalar doação de órgãos
 
O luto em diferentes culturas
O luto em diferentes culturasO luto em diferentes culturas
O luto em diferentes culturas
 
Os espíritas diante da morte
Os espíritas diante da morteOs espíritas diante da morte
Os espíritas diante da morte
 
Psicologia e morte
Psicologia e mortePsicologia e morte
Psicologia e morte
 
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.ppVisita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
 
Até que a morte nos separe 4
Até que a morte nos separe 4Até que a morte nos separe 4
Até que a morte nos separe 4
 
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrerCapítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
 
A morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrerA morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrer
 
MORTE E MORRER
MORTE E MORRERMORTE E MORRER
MORTE E MORRER
 

En vedette

Relatórios Corporativos com Java e Software Livre
Relatórios Corporativos com Java e Software LivreRelatórios Corporativos com Java e Software Livre
Relatórios Corporativos com Java e Software Livreelliando dias
 
Flex + Grails @ Flexmania2010
Flex + Grails @ Flexmania2010Flex + Grails @ Flexmania2010
Flex + Grails @ Flexmania2010João Zaratine
 
Apresentação palestra ireport
Apresentação palestra ireportApresentação palestra ireport
Apresentação palestra ireportfpsgyn
 
Projetos Brinquedos e Brincadeiras das Educadoras da 1ª fase do 1º ciclo da E...
Projetos Brinquedos e Brincadeiras das Educadoras da 1ª fase do 1º ciclo da E...Projetos Brinquedos e Brincadeiras das Educadoras da 1ª fase do 1º ciclo da E...
Projetos Brinquedos e Brincadeiras das Educadoras da 1ª fase do 1º ciclo da E...Aleinat
 

En vedette (7)

Relatórios Corporativos com Java e Software Livre
Relatórios Corporativos com Java e Software LivreRelatórios Corporativos com Java e Software Livre
Relatórios Corporativos com Java e Software Livre
 
Flex + Grails @ Flexmania2010
Flex + Grails @ Flexmania2010Flex + Grails @ Flexmania2010
Flex + Grails @ Flexmania2010
 
Hibernate
HibernateHibernate
Hibernate
 
Jasper reports
Jasper reportsJasper reports
Jasper reports
 
Apresentação palestra ireport
Apresentação palestra ireportApresentação palestra ireport
Apresentação palestra ireport
 
CÉU E E INFERNO - SPURGEON
CÉU E E INFERNO - SPURGEONCÉU E E INFERNO - SPURGEON
CÉU E E INFERNO - SPURGEON
 
Projetos Brinquedos e Brincadeiras das Educadoras da 1ª fase do 1º ciclo da E...
Projetos Brinquedos e Brincadeiras das Educadoras da 1ª fase do 1º ciclo da E...Projetos Brinquedos e Brincadeiras das Educadoras da 1ª fase do 1º ciclo da E...
Projetos Brinquedos e Brincadeiras das Educadoras da 1ª fase do 1º ciclo da E...
 

Similaire à Morte blog

A morte - Curso de Escatologia (6)
A morte - Curso de Escatologia (6)A morte - Curso de Escatologia (6)
A morte - Curso de Escatologia (6)Afonso Murad (FAJE)
 
Seminário A Morte e o Morrer.pptx
Seminário A Morte e o Morrer.pptxSeminário A Morte e o Morrer.pptx
Seminário A Morte e o Morrer.pptxSamilaAlves7
 
Como lidar com a morte
Como lidar com a morte Como lidar com a morte
Como lidar com a morte Felipe Cruz
 
FINITUDE, MORTE E MORRER.pdf
FINITUDE, MORTE E MORRER.pdfFINITUDE, MORTE E MORRER.pdf
FINITUDE, MORTE E MORRER.pdfIsadoraPereira32
 
Suicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenirSuicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenirAbel Sidney Souza
 
125185642 o enfermeiro_e_a_morte
125185642 o enfermeiro_e_a_morte125185642 o enfermeiro_e_a_morte
125185642 o enfermeiro_e_a_mortePelo Siro
 
Sobre a morte_e_o_morrer_elisabeth_kuble (2)
Sobre a morte_e_o_morrer_elisabeth_kuble (2)Sobre a morte_e_o_morrer_elisabeth_kuble (2)
Sobre a morte_e_o_morrer_elisabeth_kuble (2)ciceroferreira23
 
Sentido da morte
Sentido da morteSentido da morte
Sentido da morteir_joice
 
Sentido da morte
Sentido da morteSentido da morte
Sentido da morteir_joice
 
Sobre A Morte E O Morrer
Sobre A Morte E O MorrerSobre A Morte E O Morrer
Sobre A Morte E O Morrerkack
 
Capelania aspectos da morte e luto
Capelania   aspectos da morte e lutoCapelania   aspectos da morte e luto
Capelania aspectos da morte e lutoPrLinaldo Junior
 
A empatia do visitador e os cuidados no fim da vida
A empatia do visitador e os cuidados no fim da vidaA empatia do visitador e os cuidados no fim da vida
A empatia do visitador e os cuidados no fim da vidaJean Francesco
 
Rehfeld, a. especificidade de uma psicoterapia fenomenológico existencial
Rehfeld, a. especificidade de uma psicoterapia fenomenológico existencialRehfeld, a. especificidade de uma psicoterapia fenomenológico existencial
Rehfeld, a. especificidade de uma psicoterapia fenomenológico existencialÉrika Renata
 
Amorte porquetemê-la-resumo
Amorte porquetemê-la-resumoAmorte porquetemê-la-resumo
Amorte porquetemê-la-resumoMagali ..
 

Similaire à Morte blog (20)

00.FALTA_Psicologia_da_Morte.pdf
00.FALTA_Psicologia_da_Morte.pdf00.FALTA_Psicologia_da_Morte.pdf
00.FALTA_Psicologia_da_Morte.pdf
 
A morte - Curso de Escatologia (6)
A morte - Curso de Escatologia (6)A morte - Curso de Escatologia (6)
A morte - Curso de Escatologia (6)
 
A elaboração da morte
A elaboração da morteA elaboração da morte
A elaboração da morte
 
Seminário A Morte e o Morrer.pptx
Seminário A Morte e o Morrer.pptxSeminário A Morte e o Morrer.pptx
Seminário A Morte e o Morrer.pptx
 
Como lidar com a morte
Como lidar com a morte Como lidar com a morte
Como lidar com a morte
 
FINITUDE, MORTE E MORRER.pdf
FINITUDE, MORTE E MORRER.pdfFINITUDE, MORTE E MORRER.pdf
FINITUDE, MORTE E MORRER.pdf
 
Suicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenirSuicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenir
 
125185642 o enfermeiro_e_a_morte
125185642 o enfermeiro_e_a_morte125185642 o enfermeiro_e_a_morte
125185642 o enfermeiro_e_a_morte
 
Sobre a morte_e_o_morrer_elisabeth_kuble (2)
Sobre a morte_e_o_morrer_elisabeth_kuble (2)Sobre a morte_e_o_morrer_elisabeth_kuble (2)
Sobre a morte_e_o_morrer_elisabeth_kuble (2)
 
Sentido da morte
Sentido da morteSentido da morte
Sentido da morte
 
Sentido da morte
Sentido da morteSentido da morte
Sentido da morte
 
Sobre A Morte E O Morrer
Sobre A Morte E O MorrerSobre A Morte E O Morrer
Sobre A Morte E O Morrer
 
Capelania aspectos da morte e luto
Capelania   aspectos da morte e lutoCapelania   aspectos da morte e luto
Capelania aspectos da morte e luto
 
( Espiritismo) # - adesio a machado - tudo e vida
( Espiritismo)   # - adesio a machado - tudo e vida( Espiritismo)   # - adesio a machado - tudo e vida
( Espiritismo) # - adesio a machado - tudo e vida
 
A empatia do visitador e os cuidados no fim da vida
A empatia do visitador e os cuidados no fim da vidaA empatia do visitador e os cuidados no fim da vida
A empatia do visitador e os cuidados no fim da vida
 
O Luto
O LutoO Luto
O Luto
 
Morte
MorteMorte
Morte
 
Texto luto 1
Texto luto 1 Texto luto 1
Texto luto 1
 
Rehfeld, a. especificidade de uma psicoterapia fenomenológico existencial
Rehfeld, a. especificidade de uma psicoterapia fenomenológico existencialRehfeld, a. especificidade de uma psicoterapia fenomenológico existencial
Rehfeld, a. especificidade de uma psicoterapia fenomenológico existencial
 
Amorte porquetemê-la-resumo
Amorte porquetemê-la-resumoAmorte porquetemê-la-resumo
Amorte porquetemê-la-resumo
 

Plus de Simone Cristina

Plus de Simone Cristina (14)

Filho pródigo
Filho pródigoFilho pródigo
Filho pródigo
 
Bioética pgh
Bioética pghBioética pgh
Bioética pgh
 
Bodas de caná
Bodas de canáBodas de caná
Bodas de caná
 
A angústia e o desespero como fundamento ontológico
A angústia e o desespero como fundamento ontológicoA angústia e o desespero como fundamento ontológico
A angústia e o desespero como fundamento ontológico
 
Vida religiosa
Vida religiosaVida religiosa
Vida religiosa
 
Santidade
SantidadeSantidade
Santidade
 
Formação da consciência
Formação da consciênciaFormação da consciência
Formação da consciência
 
A graça divina na vida do ser humano
A graça divina na vida do ser humanoA graça divina na vida do ser humano
A graça divina na vida do ser humano
 
Desenvolvimento da fé
Desenvolvimento da féDesenvolvimento da fé
Desenvolvimento da fé
 
Teoria da complexidade
Teoria da complexidadeTeoria da complexidade
Teoria da complexidade
 
Rousseau
RousseauRousseau
Rousseau
 
A presença de deus no ser humano
A presença de deus no ser humanoA presença de deus no ser humano
A presença de deus no ser humano
 
A presença de deus no ser humano
A presença de deus no ser humanoA presença de deus no ser humano
A presença de deus no ser humano
 
Olhar psicanalítico
Olhar psicanalíticoOlhar psicanalítico
Olhar psicanalítico
 

Dernier

9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EMicheleRosa39
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequeseanamdp2004
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............Nelson Pereira
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadofreivalentimpesente
 

Dernier (12)

Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.pptFluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significado
 

Morte blog

  • 1. O SENTIDO DA MORTE NUMA PERSPECTIVA DO EXISTENCIALISMO CRISTÃO.
  • 2.
  • 3. Este trabalho foi desenvolvido em três capítulos, a saber: * O fenômeno da morte e do morrer. * O sentido da morte refletida nos 5 estágios para a morte. * E por fim, a morte refletida nos existencialistas: Marcel e Jasper.
  • 4. * O fenômeno da morte e do morrer. Embora todos temos a consciência de que vamos morrer, alimentamos no mais íntimo de nós mesmos o medo da morte. Existencialistas como: Karl Jasper e Gabriel Marcel, reconhecem que não é possível analisar o sentido da vida sem se deparar com o problema do sentido da morte.
  • 5. “A morte constitui ainda um acontecimento espantoso, pavoroso, um medo universal, mesmo sabendo que podemos dominá-lo em vários níveis”. (KÜBLER-ROSS, 1969, p.17). No entanto, o modo como conviver e lidar com a morte e o morrer têm por vezes ficado ofuscado pelas ocupações diárias, com a negação da dor de quem saiu perdedor diante da morte.
  • 6. A ciência nos permite um certo grau de emancipação, proporcionando ao homem melhores meios de preparar-se bem com sua família para o momento inevitável da morte. KÜBLER-ROSS afirma: “Ao contrário, já vão longe os dias em que era permitido a um homem morrer em paz e dignamente em seu próprio lar”. Morrer se torna um ato solitário e impessoal. O moribundo é doravante um paciente entre inúmeros outros pacientes, não mais o pai agonizante ou o vizinho a falecer.
  • 7.
  • 8. * O sentido da morte refletida nos 5 estágios para a morte. Primeiro estágio: Negação e isolamento. Segundo estágio: A raiva. Terceiro estágio: Barganha. Quarto estágio: Depressão. Quinto estágio: Aceitação.
  • 9. Primeiro estágio: Negação e isolamento. Não, eu não, não pode ser verdade. Alguns pacientes tentam driblar os resultados e falam com os médicos e familiares convictos de que exames e resultados foram trocados, pois eles estão bem, e aquela dor logo passará. Outra forma de negação assumida, é a de que os pacientes se apeguem as próprias crenças, dispensando o uso da medicina e seus recursos.
  • 10. Segundo estágio: A raiva. Um certo estado de raiva é percebido em um paciente, já nas primeiras reações. Expressada por palavras ou por gestos. No estágio da raiva torna-se difícil a relação com o paciente, tanto na família quanto no âmbito hospitalar. Quando um paciente é respeitado e compreendido em seu estado de raiva, logo sua tendência é tornar-se dócil.
  • 11. Terceiro estágio: Barganha. Este estágio é o menos conhecido, porém muito útil ao paciente. A maioria das barganhas são feitas com Deus, são mantidas geralmente em segredo. Sendo assim, a barganha não recebida, pode ser revogada a promessa e realizada outra forma de barganha. Pois, este estágio acontece na maioria das vezes de forma subjetiva e o paciente não expressa nem mesmo aos familiares suas negociações para com Deus diante da enfermidade.
  • 12. Quarto estágio: Depressão. Ante o quadro agravante de uma enfermidade terminal, quando o paciente já não consegue mais negar, revoltar-se ou barganhar a situação perante a gravidade da enfermidade, resta-lhe o silêncio e nasce um sentimento de perda com facetas variadas. Muitas vezes a ausência vem marcada pela perda da própria imagem, do seu ser pessoa, de suas próprias características.
  • 13. Quinto estágio: Aceitação. Os pacientes que recebem algum tipo de ajuda para superar os diferentes estágios não sentirão depressão e raiva diante de seu destino, pois, externaram seus sentimentos, sua inveja pelos vivos e sadios e sua raiva por aqueles que não são obrigados a enfrentar a morte tão cedo. (...) O paciente sentirá necessidade de dormir, cochilar... O sono já não é mais fuga, mas volta a ser uma necessidade pura e simplesmente biológica.
  • 14. O estágio da aceitação não pode ser confundido com a felicidade. Pois, neste estágio, não se trata de afirmar que o paciente não sente mais dor e não tem mais sentimentos. Tudo permanece como antes. O que muda é a forma como o paciente enfrenta e vivencia este momento com as pessoas que o cercam.
  • 15. A morte está intimamente ligada e faz paralelo com o ato de nascer. “Morrer é parte integrante da vida, tão natural e previsível quanto o nascer. Mas, enquanto o nascimento é motivo de comemoração, a morte transforma-se em terrível e inexprimível assunto, a ser evitado de todas as maneiras na sociedade moderna”. (KÜBLER-ROSS, 1969, p. 30).
  • 16. É possível afirmar que não há experiência da morte, pois, “Jamais nos encontraremos frente a frente com a nossa própria morte, visto que enquanto nós estivermos presentes ela estará ausente e quando ela estiver presente, então seremos nós que estaremos ausentes.” Epicuro (270 a.C.) Portanto, podemos falar da experiência com a morte e o luto de outrem, mas não da nossa experiência pessoal com a morte.
  • 17. * E por fim, a morte refletida nos existencialistas: Marcel e Jasper. O pensamento cristão encontra sentido quando está apoiado na afirmativa do Deus criador, que dá a vida, como descreve Marcel; “O Deus que dá a vida ao ser humano e, para o qual, aliar-se a ele sempre tem este significado: optar pela vida, e não pela morte”. (BLANK, 2000, p.49).
  • 18. A esperança vem marcada pela ressurreição de Jesus e, é apresentada pela manifestação de que Deus não é o Deus dos mortos, mas sim o Deus dos vivos. Essa premisa sustenta uma visão otimista do cristão diante da morte. Portanto, o autor da vida não tolera a morte.
  • 19. Quando falamos de filosofia da existência, Partimos de uma interrogação da existência, entendendo por existência o homem em sua vida, atuação e decisões concretas”. Portanto, para os filósofos existencialistas há necessidade de um elemento ontológico que assegure a existência concreta do ser.
  • 20. Tememos a morte porque desconhecemos o que está por detrás da morte, como a angústia que ela gera em nós o desespero por caminhar rumo à morte, “O temor da agonia é o temor do sofrimento físico. A agonia não se confunde com a morte. (...) Todo sofrimento é experimentado por alguém que está vivo”. (JASPER, 1996, p.128). Portanto, temer a morte está na essência do homem, por ser o homem o único ser que sabe que vai morrer.
  • 21. Temer a morte é temer o nada. É dar-se conta do nunca mais ver a pessoa que morreu e, portanto, como num passe de mágica a morte toma de assalto a consciência da presença do ente querido que com sua morte, não mais podemos conviver. A distância que separa o começo do fim pode ser longa ou breve, porém deve fazer sentido o existir.
  • 22. Somos mortais enquanto simples existentes, e imortais quando aparecemos no tempo como o que é eterno. Somos mortais no desamor, imortais no amor. Somos mortais na indecisão, imortais na decisão. Somos mortais enquanto natureza, imortais enquanto dados a nós mesmos em nossa liberdade. (JASPER, 1996, p.133).
  • 23. Em sentido material, a morte deixou de ser um momento melancólico. A dor da separação, a certeza do adeus para sempre, vividos durante o velório da pessoa querida, passou a ser marcado pela beleza material das flores, da música, dos perfumes e até mesmo da transformação do próprio falecido onde o mesmo deixa de ter as características próprias dos sem vida.
  • 24. É possível perceber através da reflexão dos existencialistas cristãos que a morte tem e faz sentido ao ser humano. Ancorados na convicção de que o homem é o único ser vivo que tem consciência que vai morrer, também é o único que, pela vivência do cristianismo, toma consciência da ressurreição e da vida eterna. O morrer faz sentido para o cristão.