O documento discute o olhar sob diferentes perspectivas como o olhar do Outro, o olhar da Palavra de Deus e o olhar psicanalítico sobre textos bíblicos. A psicanálise é apresentada como uma lente que revela significados inconscientes nos personagens e relações descritas nos Evangelhos, mostrando preocupações universais do ser humano com desejo, identidade e vínculos.
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
O olhar psicanalítico que revela
1.
2. POR QUE O OLHAR?
• Olhar é um ato provocado por uma imagem que vem do
objeto até nós, sem que esta imagem seja a imagem
deste ou daquele objeto visível, sem que ela seja sequer a
imagem pregnante (força) deste ou daquele objeto visível.
• O olhar surge quando somos enceguecidos pelo
ofuscamento de um foco de luz proveniente da tela
refletora do Outro.
• É o Outro que me reflete as imagens. Um olhar do Outro
para mim tem valor porque nos olhos do Outro, reflete-se
a luz que vem até mim com um brilho que me captura.
3. Ficamos fascinados porque esse brilho, essa centelha de
uma luz lá fora nos olha em primeiro lugar e nos remete
ao que temos de mais próprio.
4. • A tela refletora do Outro pode ser o
texto bíblico que olha o leitor e o
captura para olhar o que ali não está
escrito, mas que ali está.
• Assim, a luz proveniente da Palavra
fascina o leitor porque ela o remete ao
que ele tem de mais próprio.
7. • “Olhar hermenêutico que ilumina” quer
expressar a interpretação do texto bíblico à luz
da teologia e tradição cristã que fundamentam a
veracidade dos escritos sagrados.
9. “Olhar psicanalítico que desvela” mostra a
função da psicanálise que é de tirar o “véu
que cobre”, encontrar a verdade de cada
indivíduo e de cada coisa que vem mascarada
na queixa, na demanda, no sintoma, no
desejo, no mecanismo usado para buscar o
que se quer, mas que não se sabe.
15. Jairo é o príncipe da sinagoga.
Alguém importante na direção do serviço
religioso, na distribuição das funções, na
manutenção do edifício.
Sua atitude é de súplica, de necessitado, de
experiência do próprio limite.
Como a multidão, busca a Jesus, prostra-se a seus
pés, entrega-se ao poder libertador de sua
Palavra, seu pedido é urgente – a filha está às
portas da morte.
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17. • Seu diagnóstico: hemorragia incurável, doze anos
de tratamento em vão, gastos sem resultados.
Ouviu falar de Jesus, seu encontro com ele seria o
último recurso a procurar. Trata-se de uma
mulher impura conforme o preceito da época em
Levítico 15,19-25:
– Discriminada por ser mulher; submissa ao ritual
religioso; marginalizada pelas leis e costumes sociais;
impedida de ser em sua própria identidade, feminina;
não podia tocar e nem ser tocada por ninguém;
proibida de relacionar-se sexualmente, impedida de
participar da comunidade...
18. É Desta posição de pobre, humilhada, frustrada,
intocável, objeto de esquiva, subjugada, vencida,
dominada... que clama o reconhecimento do
homem Jesus.
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20. Oferecendo-lhe a mão revela-lhe
sua identidade de mulher, agora
desabrochará,
responderá por si mesma, poderá
desejar,
escolher, amar.
21. Como os autores da abordagem psicanalítica
vêem este texto
Duas narrativas ligadas por um encadeamento inconsciente,
orgânico e espiritual; duas mulheres: uma que perde sangue e
outra que morre; uma objeto da lei da impureza, outra objeto
da relação narcísica, incestuosa do pai;
Uma mulher com o desempenho feminino interrompido;
Outra, filha submissa à pessoa do pai, a seu desejo, a seu amor;
Há 12 anos, uma mulher atingida em sua feminilidade;
Aos 12 anos (idade núbil) uma moça vê seu destino cortado;
22. Mulher hemorrágica – sem nome – “aquela que perde
sangue”, identificada com sua doença, no lugar que a lei
cultural e religiosa lhe deram – marginalizada! Na posição
de objeto da lei da impureza.
Seu sangue escoa; não produz vida.
Sua sexualidade feminina desconectada do desejo e do amor,
flui e morre;
Ela não pode se reconhecer ao olhar de um homem; mulher
não desabrochada; impura aos olhos dos homens.
23. Filha de Jairo - mantida há 12 anos num estado de
objeto parcial de amor devorador, infantilizador;
Precisava de realizar a “separação” em relação ao
pai para que pudesse fazer a passagem para a
cultura e abrir-se ao casamento;
Menina em estado permanente de negação, de
perda de desejo, “vampirizada” pelo amor do pai;
Criança entorpecida, petrificada por um homem
ainda não resolvido; que não pode suportar que a
filha cresça, que se torne núbil, mulher e mãe.
A doença da menina está ligada à sua
feminilidade, 12 anos mantida na posição infantil
de dependência.
24. Pai em estado de morte ameaçadora, está doente,
enfermo como a mulher hemorrágica;
Pai fixado inconsciente e incestuosamente em “sua” filha,
um latente acoplado ao seio de sua mãe, representada
na filha;
Um homem com o desempenho paterno alterado,
fragmentado, doente;
Amor paterno estilo libidinal oral e anal, que faz da filha
sua prisioneira em gaiola de ouro;
Mantém a filha “criança’, dependente do amor possessivo
de pai;
25. Sufocava na filha todo o apelo, toda razão de viver; pede
para não perdê-la, pois, ela é seu sangue, sua vida.
Não mencionava
inconscientemente;
sua
esposa,
faz
o
seu
papel
Só considera seu próprio sentimento, a esposa não está
presente na sua palavra;
Do lugar de sujeito dividido Jairo pede socorro a Jesus.
Cristo percebe nele a desordem de seu amor, seu desvio; antes
de curar a filha precisava curar o pai, reconhecer a mãe.
26. • A filha de Jairo é, à imagem da criança imaginária passiva oral anal,
uma criança superprotegida, cujo desejo nunca foi podado:
– Nunca precisou pedir nada nem fazer nada; coisa alguma lhe foi
negada, era a alegria da família, falo fetiche de seu pai, mimada,
afagada, porém, esvaziada de seu próprio desejo.
A moça abandona a luta pela vida, morre do
medo de fazer morrer seu pai;
A menina ignorava seu desejo de se tornar
adulta, resta-lhe sonhar com esta ventura no
sono aparente da morte.
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28.
29. “É impossível não fazer uma nova leitura bíblica,
quando se percebe que, dentre outras, as leis do
inconsciente de Jesus, dos redatores, intérpretes e
ouvintes presidem a elaboração dos Evangelhos”.
(DOLTO 1979, p. 14)
30. O relato bíblico
contemplado sob o olhar
psicanalítico revela que a
psicanálise de fato,
“descentra de si mesmo o
homem de todos os tempos
e culturas; coloca-o em
contato com sua mais
profunda ferida, mostrando
que não é senhor nem
mesmo em sua própria
casa” (Freud), uma vez
que o inconsciente o
habita e o determina
sem conhecer como e
nem quando. Logo, o
homem retratado no
texto bíblico não seria
exceção ao dinamismo
psíquico universal.
31. O texto bíblico, olhado à
luz da psicanálise,
descentra o leitor de uma
interpretação
histórico-intelectualespiritualista para interagir
com a leitura e identificar
nos personagens
representações de sua
própria vida que podem
receber novos
significados.
No Evangelho Jesus trabalha
demandas de diferentes
pessoas, ligação de desejo,
transferências de amor,
função paterna/materna
fragmentada, reconhecimento
da feminilidade, identidade,
lugar de sujeito, sexualidade
interrompida, amor de
incesto, direção de cura. Ele é
a irrupção do real na vida das
pessoas, impossível de
controlar.
32. A psicanálise não tem
credo, não tem raça e
nem cor, não tem gênero
e nem pacto com o lugar
de poder ou
infalibilidade; não é de
seu domínio a dimensão
da espiritualidade, da
religião e do ateísmo,
mas é de sua
competência conhecer
o processo psíquico do
homem, bem como
suas atitudes quando
ele crê ou não crê.
33. [...] cresci, sofri, fui analisada, tornei-me
médica e psicanalista.
A experiência, a clínica analítica, o decorrer
dos anos, a familiaridade com a teoria e
pesquisas de Freud, me fizeram reler os
Evangelhos e percebi que coisa alguma da
mensagem do Cristo estava em contradição
com as descobertas freudianas sobre o
inconsciente e os processos estruturantes do
ser humano.
Françoise Dolto
34. O que de melhor Jesus ofereceu a
todos foi o seu amor de escuta e de
entrega total de si, pois,
“escutar não é apenas ouvir o que a
pessoa tem a falar, mas escutar
aquilo que pode dar uma direção ao
tratamento” (WINTER, 2011).
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36. REFERÊNCIAS
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