Os principais fatores abióticos, como a luz, temperatura e humidade, influenciam os seres vivos de diferentes formas, afetando seu período de atividade, comportamento e distribuição geográfica. As relações bióticas entre organismos, como mutualismo, competição e predação, também desempenham um papel importante na estabilidade das comunidades biológicas.
2. Factores abióticos – o que são?
Factores do meio físico-químico que
influenciam os seres vivos.
Luz;
Temperatura; Mais importantes
Humidade;
Composição do solo;
Vento;
Composição da água;
3. Luz
Período de actividade;
Acção da Luz Comportamento;
Distribuição geográfica;
4. Acção da luz – Período de actividade
A luz exerce influência na actividade
diária dos animais.
Observa o gráfico:
Figura 1 – Gráfico da
actividade do rato do
campo (A) e da águia
real (B) ao longo de
dois dias.
5. O que podemos concluir?
A águia real (B)
tem um período
activo sobretudo
durante o dia e o
rato do campo
(A) tem um
período activo
sobretudo
durante a noite.
Fotoperíodo
6. Fotoperíodo
Variações no comportamento dos
seres vivos em respostas às
variações periódicas da luz
Exemplos:
Dia-noite;
Estações do ano;
Figura 2 – (A) lebre-do-árctico,
no Verão; (B) lebre-do-árctico,
A B no Inverno.
7. Acção da luz – Comportamento
Figura 3 – (A) borboleta; (B) minhoca.
Praticamente todos os animais necessitam de luz
para sobreviver. Alguns como por exemplo certas
borboletas, procuram zonas de elevada
intensidade luminosa enquanto outros, como a
minhoca, preferem zonas de menos luz.
8. Acção da Luz – Distribuição geográfica
Figura 4 – Acção da luz
na distribuição
geográfica dos seres
marinhos
Os seres vivos encontram-se distribuídos
consoante a quantidade de luz que necessitam
para sobreviver.
9. Temperatura
Período de actividade;
Acção da Características morfológicas;
temperatura
Comportamento (nos
animais).
10. Acção da Temperatura – Período de
actividade
O que está representado no gráfico?
O gráfico representa a influência da temperatura na actividade
da espécie A e B.
12. Acção da Temperatura -
Comportamento
Quando a temperatura atinge certos
valores mínimos, muitos organismos
ficam com a actividade vital reduzida
ao mínimo indispensável, isto é,
entram em hibernação.
Figura 5 – Urso polar em
hibernação.
13. Quando a temperatura se eleva
demasiado, certos animais,
resguardam-se em esconderijos e
entram em sono estival.
Figura 6 – Caracóis em estivação
14. Existem animais que se deslocam
de zonas em que a temperatura
lhes é desfavorável para outra em
que a temperatura lhes é favorável.
A isto chamamos migração.
Figura 7 - Andorinhas
15. Acção da temperatura – características
morfológicas
Algumas árvores, como os freixos e os
carvalhos, perdem a folhagem na estação
desfavorável enquanto que outras plantas,
por exemplo, perdem o caule e até a raiz
sobrevivendo sob a forma de sementes.
Figura 8 – Influência da
temperatura no
desenvolvimento vegetal.
16. A raposa polar mantém-se activa
durante todo o ano devido à densa
pelagem que lhe permite suportar o
frio.
Figura 9 – raposa polar
17. Humidade
Distribuição da
Acção da humidade vegetação no planeta
Características dos
seres vivos
18. Acção da humidade – distribuição da
vegetação
Zonas com valores elevados de
pluviosidade anual apresentam vegetação
abundante, enquanto que zonas com
valores de pluviosidade quase nulos
apresentam vegetação rara ou inexistente.
Figura 10 – região de floresta Figura 11 – região de deserto
19. Acção da humidade – características
morfológicas
Para resistirem às condições de falta de
água, os animais desenvolvem adaptações:
Armazenamento de água sob a forma de
gordura;
Fase do ovo, no ciclo da vida, coincidente com a
estação desfavorável;
Existência de revestimento impermeável;
Redução da excreção de urina e da transpiração;
Refúgio em tocas;
Realização de migrações.
20. Figura 10 – o dromedário Figura 11 – as cobras têm um
consegue beber cerca de 150 litros revestimento corporal
de água de uma só vez. impermeável que lhes permite
viver em zonas secas.
21. Acção da humidade – características
morfológicas
As principais adaptações das plantas à falta
de água são:
Redução a sementes;
Existência de folhas espessas, cobertas de pêlos
ou reduzidas a espinhos;
Armazenamento de água em estruturas da planta;
Existência de um revestimento ceroso;
Desenvolvimento de uma extensa rede de raízes.
Figura 12 – os cactos, que vivem em zonas
secas, apresentam raízes extensas, caules
carnudos e folhas de reduzida dimensão ou
transformadas em espinhos.
22. Classificação dos seres vivos quanto à
necessidade de água
Hidrófilos – seres vivos que habitam
permanentemente na água. Ex. peixes e
nenúfares;
Higrófilos – seres vivos que vivem em
locais muito húmidos. Ex. rã e arroz;
Mesófilos – seres vivos que possuem uma
necessidade moderada de água. Ex.
homem, pinheiro e cão;
Xerófilos – seres vivos que habitam em
locais com pouca água e baixa humidade
atmosférica. Ex. cacto e camelo.
27. Relações bióticas – são as interacções existentes entre
seres vivos de uma comunidade.
Relações intra-específicas Relações inter-específicas
28. Relações estabelecidas entre seres vivos de espécies diferentes.
indispensável para a sobrevivência de Parasitismo
uma espécie com prejuízo da outra Predação
benéfica pelo menos para uma das espécies sem Comensalismo
que a outra seja prejudicada - indiferente
Tipos de
relações Simbiose
as espécies têm vantagem recíproca
Mutualismo
em viverem juntas = Cooperação
as duas espécies prejudicam-se Competição
mutuamente
29. Relação biótica entre organismos de espécies diferentes em
que um sai beneficiado e outro sai prejudicado, mas sem que
isso implique a sua morte.
Endoparasitismo
Parasitismo
Ectoparasitismo
30. Relação biótica entre organismos de espécies diferentes
em que o predador sai beneficiado e o outro sai
prejudicado a ponto de morrer ou ser eliminado.
31. Pára e
Pensa!!!
Variação do número de ratos e mochos ao longo de um período de 20 anos.
1. Explica o que representa a figura.
2. Em que anos as populações de ratos atingiram o valor máximo?
3. Explica as oscilações verificadas entre o número de ratos e o número
de mochos.
4. Comenta a frase: São as relações bióticas que garantem uma certa
estabilização nas comunidades bióticas.
32. Relação biótica entre dois organismos de espécies
diferentes em que um sai beneficiado e o outro fica
indiferente.
A anémona oferece refúgio ao Além das rêmoras aderidas ao ventre do tubarão, a figura mostra
peixe-palhaço alguns peixes-pilotos, que também beneficiam de restos
alimentares do tubarão.
33. Relação que associa duas espécies com vantagens para
as duas partes em que os organismos não podem viver
separados.
Líquene. A alga fornece
alimento ao fungo e este
fornece-lhe água, que
retém nos seus
filamentos.
34. Relação biótica entre organismos de espécies
diferentes em que ambos beneficiam mas que não é
obrigatória.
Mamíferos como rinocerontes e
búfalos têm os seus carrapatos
eliminados por pássaros que se
alimentam deles.
35. Relação que é sempre prejudicial para uma das espécies
entre as quais se verifica. As espécies competem pelo
alimento, habitat ou pela mesma fonte do meio.
Pica-paus de
diferentes espécies
competem pelo
mesmo alimento.
37. Relação que é sempre prejudicial para um dos indivíduos
na consequência da disputa pelo território, pela fêmea na
altura do acasalamento ou pelo alimento.
Os veados machos
lutam entre si pela
fêmea na época de
acasalamento.
38. Relação biótica que se traduz pela associação dos
membros de uma população.
Sociedade de formigas.
Cada indivíduo desempenha
uma tarefa em prol do grupo.