A crise dos subprimes começou nos EUA em 2008 devido à queda dos preços dos imóveis após uma expansão do mercado imobiliário estimulada por juros baixos. Empréstimos de alto risco foram concedidos a clientes de baixa renda que não puderam pagar, desencadeando uma crise financeira global. Nos EUA, o governo interveio para ajudar bancos em dificuldades, enquanto no Brasil os efeitos foram menores, com crescimento reduzido e desemprego em alta.
2. Como começou
Devido a diminuição de juros e incentivo de
empréstimos do Fed (Federal Reserve), o
Banco Central americano, influenciaram
consumidores e empresas a gastarem mais.
O mercado imobiliário dos Estados Unidos
entrou em expansão.
Surgiram os chamados “subprimes”, os
clientes de um segmento de renda mais
baixa.
3.
4. A crise começou a pipocar quando os tais
subprimes mostraram suas condições:
simplesmente não pagaram seus
empréstimos.
5. Houve uma alta até 2006, o preço dos
imóveis começou a cair e os juros altos
afastaram novas possibilidades de crédito.
Como a oferta passou a ser maior que a
procura, o mercado imobiliário dos EUA
ficou cada vez mais desvalorizado.
Um novo cenário começou a surgir depois
da expansão imobiliária: o trancamento do
crédito nos Estados Unidos.
O governo norte-americano resolveu intervir
e ajudar os bancos e hipotecárias
financeiramente.
7. Pelo plano, as companhias ficariam sob o
controle do governo por tempo indeterminado,
com a substituição dos executivos-chefes das
companhias e com um investimento de US$ 200
bilhões para mantê-las solventes.
O quarto maior banco de investimentos dos
EUA – Lehman - informou a confirmação da
concordata a fim de proteger seus ativos e
maximizar seu valor.
Último golpe nos investidores: o preço de
commodities sofreu forte queda no mercado
internacional, derrubando a cotação das
ações das duas maiores empresas de capital
aberto do país, a Petrobras e a Vale.
8. Efeitos no Brasil
Não foi atingido em cheio.
Baixo nível de crescimento.
Avanço do desemprego.
9. Recuperação econômica nos EUA é só
para os 7% mais ricos
O patrimônio líquido das famílias americanas (diferença
entre o valor dos bens e as dívidas) aumentou, em média, 14%
de 2009 a 2011, passando de US$ 35,2 trilhões para US$ 40,2
trilhões, o que poderia dar a entender que a maior parte da
população do país está recuperando o padrão de vida perdido
na crise de 2008.
No entanto, um estudo mostra que essa recuperação
abrange apenas os 7% mais ricos, ou seja, as 8 milhões de
famílias com patrimônio líquido superior a US$ 836 mil. O valor
médio das posses desse grupo aumentou 28% no período, de US$
2,5 milhões para US$ 3,2 milhões.
10. Já o restante da população – 111 milhões de famílias, que
são 93% do total – viu seu patrimônio líquido diminuir em 4%
desde 2009. Em média, esses lares possuíam bens no valor de US$
140 mil em 2009. Hoje, eles têm US$ 134 mil.
Como consequência dessa variação, houve aumento da
desigualdade econômica nos EUA. Os 7% mais ricos eram donos
de 56% do patrimônio líquido do total das famílias em 2009. Dois
anos depois, essa proporção pulou para 63%.
Todos esses dados se referem a médias. Claro que pode
haver famílias ricas que perderam patrimônio e pobres que
ganharam. Mas, de modo geral, o grupo dos 7% mais abastado
concentra a população que teve maior crescimento no valor de
suas posses.
Fonte: http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/05/02/nos-eua-so-
os-mais-ricos-recuperam-patrimonio/