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Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa


                                          U.C. Psicologia da Arte
                                Ano lectivo 2011/2012 – 1º Semestre
                                Docente: Professor Doutor António
                                Duarte




                                       Psicologia da Literatura
            Discentes:

Anabela Silva , n.º 8712
Isabel Alexandra Almeida, n.º 8841
Lúcia Mendonça, n.º 10054
Teresa Gaspar, n.º 10052
                                                                               1
Sumário:

 Parte I – Anabela Silva – Texto literário especificidades:
 The word in itself – a força de um título
 Processos perceptivos
Processos Cognitivos



 Parte II – Isabel Almeida – O escritor e o processo criativo:
 Experiências Pessoais do autor;
 Pensamento (processo cognitivo);
 Processo afectivos – emoções

 Parte III –Lúcia Mendonça – O leitor e a recepcção da obra:
 Processos cognitivos - linguagem
Padrões de reacção a uma obra de arte
Consequências das reacções emocionais à obra de arte


 Parte IV – Teresa Gaspar – a obra de arte literária – abordagens teóricas
em termos psicológicos:
 Teoria Freudiana
Teoria de Gardner                                                            2
Texto Literário e especificidades

      Por: Anabela Silva




                                    3
Processos perceptivos
“The word-in-itself”
A força de um título




                        Anabela Silva


                                4
Processos Cognitivos
Protótipos
Expectativas / Simbolismos-míticos

  Era uma vez, há muitos anos, num distante reino, vivia um rei com a sua
  filhinha à qual pôs o nome de (.............) Era uma menina muito bonita.
  Passado algum tempo o rei enviuvou. Mais tarde voltou a casar com
  uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além
  disso, feiticeira, que desde o primeiro dia tratou muito mal a menina...

              Branca de Neve e os Sete Anões




                                                                      Anabela Silva
                                                                                      5
Processos perceptivos
Sonoridades melódicas
Facilitadores mnésicos



    O poeta é um fingidor.
    Finge tão completamente
    Que chega a fingir que é dor
    A dor que deveras sente.

     E os que lêem o que escreve,
     Na dor lida sentem bem,
     Não as duas que ele teve,
     Mas só a que eles não têm.

     E assim nas calhas de roda
     Gira, a entreter a razão,
     Esse comboio de corda
     Que se chama coração.
                                            Anabela Silva
   Autopsicografia, Fernando Pessoa, 1930          6
Processos Cognitivos
Compreensão
Reconhecimento / Realismo

    Hercule Poirot
       Por que não seria belga meu detetive? Deixei que crescesse como
   personagem. Deveria ter sido inspetor, de modo a poder ter certos
   conhecimentos sobre crimes. Seria meticuloso, ordenado, pensei com meus
   botões, enquanto arrumava meu quarto. Um homenzinho bem ordeiro.
   Parecia-me até que o via, um homem muito alinhado, sempre cuidando de
   colocar tudo no devido lugar, amante dos objetos aos pares, das coisas
   quadradas, e não redondas. . E seria muito inteligente — teria muitas células
   cinzentas —, essa era uma boa frase, devia recordá-la: ele possuiria não
   poucas células de matéria cinzenta. Seu nome seria espetacular — um desses
   nomes como existiam na família de Sherlock Holmes. Como era mesmo o
   nome do irmão dele? Mycroft Holmes! E se chamasse ao meu homenzinho
   Hercules? Ele seria um homem baixo — Hercules seria mesmo um bom nome.
   Seu sobrenome era mais difícil. Não sei por que me decidi por Poirot. Se fui eu
   própria quem o inventou, ou se o vi em algum jornal, ou escrito em algum
   lugar, não sei — mas assentei que seria esse o nome. Combinava bem, não
   com Hercules, com s, mas sim com Hercule — Hercule Poirot. Estava
   certo, assente, graças a Deus!(...)                                               Anabela Silva
                                         Agatha Christie (1890 – 1976)
                                                                                               7
Processos de interpretação psicológica
Interpretação hipotética de traços psicológicos

 "(…) era considerado em Celorico, mas também na Academia, que ele espantava
 pela audácia e pelos ditos, como o maior ateu, o maior demagogo, que jamais
 aparecera nas sociedades humanas. Isto lisonjeava-o: por sistema exagerou o seu
 ódio à Divindade e a toda a Ordem Social: queria o massacre das classes médias, o
 amor livre das ficções do matrimônio, a repartição das terras, o culto de Satanás.
 O esforço da inteligência neste sentido terminou por lhe influenciar as maneiras e
 a fisionomia; e, com a sua figura esgrouviada e seca, os pêlos do bigode
 arrebitados sob o nariz adunco, um quadrado de vidro entalado no olho direito -
 tinha realmente alguma coisa de rebelde e de satânico.”


 Queirós, Eça “Os Maias”




                                                                                Anabela8Silva
Processos Cognitivos
Arte conceptual
Efeito surpresa




    A Intervenção plástica evoca o trabalho de Almada Negreiros, e ficou a cargo
    do seu filho Arqt.º José Almada Negreiros, centrando-se na sua obra literária
    (manifestos, poemas, romances e teatro) e na sua obra plástica como
    desenhos e pinturas de grande dimensão.                                      Anabela Silva
                                                                                          9
O escritor e o Processo Criativo

Por: Isabel Alexandra Almeida (8841)




                                       10
O Escritor – processo Criativo
           O artista como construtor da obra de arte



        - Organiza emoções e sentimentos;



        - Objectiviza tensões, experiências e
        contradições resultantes da relação entre
        sujeito e meio que o rodeia (experiências
        podem ser próprias ou alheias)


Compreensão destas questões enquanto fenómenos
psicológicos subjacentes à criação da obra de arte –
                                                       Isabel Almeida
missão da Psicologia da Arte                                            11
Experiências Pessoais do autor:




 Processo criativo é moldado pela experiência pessoal do
escritor, que acaba por plasmar na sua obra situações que
vivenciou na primeira pessoa, ou das quais foi espectador.

       Baiocchi, A. & Niebielski, D. – Psicologia e Literatura: um diálogo possível. Revista Travessias.




                                                                     Isabel Almeida                        12
Experiências Pessoais do autor - exemplo




                         Camilo Castelo Branco
                          “Amor de Perdição”




                            Isabel Almeida       13
Pensamento (processo cognitivo):




 Há autores que expressam nas respectivas obras pensamento
elaborado de acordo com as regras da lógica, transmitindo
raciocínios (dedutivos ou indutivos),construindo aquela que é a
sua visão pessoal, por exemplo de fenómenos sociais.

 O pensamento como processo cognitivo envolvido na criação
da obra de arte literária.

                                        Duarte (2011), aula de 23-09-2011




                                            Isabel Almeida                  14
Pensamento (processo cognitivo) - exemplo:




                             Eça de Queirós
                              “ Os Maias”




                            Isabel Almeida    15
Processos afectivos - emoções:




 O escritor pode fazer transparecer na sua obra emoções que
o assaltam no decurso da sua vivência quotidiana, e a sua visão
da realidade circundante (estas emoções irão, a posteriori,
repercutir-se no leitor, enquanto receptor da obra de arte).

 O Processo de criação artística enquanto forma de expressão
de emoções do autor.

                                     Duarte (2011). Aula n.º 6 de 07-10-2011




                                              Isabel Almeida                   16
Processos afectivos – emoções - exemplo:




                            Rita Ferro e Marta
                                  Gautier
                           “Desculpe lá, mãe.”




                           Isabel Almeida        17
O Leitor - a recepção da obra

   Por: Lúcia Mendonça




                                18
O Leitor - Receptor




- Identificação dos signos que compõem a
linguagem escrita




- Compreensão da linguagem
                                              A “ leitora” Jean Fagonard (1770-1772)




                                           Lúcia Mendonça
                                                                                19
O Leitor – Receptor
    Processo cognitivo - Linguagem


 No     contacto com a obra de arte
literária, entre outras funções, o leitor utiliza
a capacidade de leitura que é um dos seis
componentes básicos do processo cognitivo
designado por linguagem.
                                   Almeida (2010), pág. 216




                            Lúcia Mendonça                    20
O Leitor – Receptor
 Processo cognitivo – Linguagem - Exemplo




                            Eça de Queirós
                             “ Os Maias”



                             Lúcia Mendonça
                                              21
O Leitor – Receptor
 Padrões de reacção a uma obra de arte - identificação



     Aquando da leitura de uma obra de arte
    literária, o leitor poderá manifestar um
    fenómeno de identificação com uma
    determinada personagem de um romance.

                                            Duarte (2011)
                                 Aula nº 6 de 07-10-2011




                                  Lúcia Mendonça            22
O Leitor – Receptor
 Padrões de reacção a uma obra de arte – identificação
                      Exemplo




                                    Helen Fielding
                                     “ O diário de
                                    Bridget Jones”
                                      Lúcia Mendonça
                                                          23
O Leitor – Receptor
 Consequências das reações emocionais à obra de arte

     Perante        uma       reacção      emocional
     exacerbadamente positiva a obra literária envolve
     o leitor, conduzindo-a a uma sensação de náusea
     positiva     quando     embrenhado     na     sua
     leitura, podendo mesmo causar-lhe a mesma, uma
     sensação como que de deslumbramento perante a
     sua perfeição
                                  (Sindrome de Sthendal).

                                                Duarte (2011)
                                      Aula nº7 de 07-10-2011


                                          Lúcia Mendonça        24
O Leitor – Receptor
 Consequências das reações emocionais à obra de arte
                      Exemplo




                                Antoine de Saint-Éxupery
                                   “ O Principezinho”



                                   Lúcia Mendonça          25
Aspectos teóricos do campo psicológico aplicáveis
                   à literatura

              Por: Teresa Gaspar




                                                    26
Motivação artística– Teoria Freudiana da Personalidade




        Que instintos motivam os artistas a criar obras
       literárias?

       Teoria Freudiana sobre o artista deve ser lida à luz
       da teoria da personalidade deste mesmo autor.

       Artista criador movido pela tentativa de vencer
       conflito entre os instintos humanos e as pressões
       civilizacionais.

       Teoria ainda hoje polémica (especulativa), mas
       relevante para reflexão.
                       Winner, E (1982). Invented Worlds: The Psychology of Arts. P. 16




                                                                                          27
                                                                   Teresa Gaspar
Motivação artística– Teoria Freudiana da Personalidade - exemplo




                                           Sófocles
                                          “Édipo Rei”

                                                                    28
                                              Teresa Gaspar
Teoria das inteligências Múltiplas – Howard Gardner – literatura




       Howard Gardner        - Teoria das   Inteligências
      Múltiplas – cada indivíduo desenvolve competências
      de forma mais avançada em determinados domínios
      (e.g. Body Smart; Picture Smart; Músic Smart, Word
      Smart).

       Na elaboração e recepção da obra literária
      encontram-se em mais evidência as aptidões para a
      “palavra” – Word Smart.

       Esta visão teórica pode ser aplicada tanto à
      criação quanto à interpretação de obras de arte
      literárias.

                                   Duarte (2011) aula n.º 6 de 07-10-2011



                                                                            29
                                                       Teresa Gaspar
Teoria das inteligências Múltiplas – Howard Gardner – literatura
                           Exemplo(s)




                                                                    30
Exercício – Obra escolhida – Amanhecer de Stephenie Meyer




                                                            31
Referências Bibliográficas
Bigotte de Almeida (2010). Introdução à Neurociência.
Arquitectura, função, interacções e doença do sistema nervoso.
Climepsi Editores, Lisboa.

Downey, J. E. (2007). Creative imagination: studies in the
psychology of literature.

Winner, E. (1982). Literature (cap. 4 de ”Invented Worlds: The
Psychology of the Arts”)

 Apontamentos das aulas teórico-práticas – ano lectivo
2011/2012.




                                                                  32

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Psicologia da Literatura na Universidade de Lisboa

  • 1. Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa U.C. Psicologia da Arte Ano lectivo 2011/2012 – 1º Semestre Docente: Professor Doutor António Duarte Psicologia da Literatura Discentes: Anabela Silva , n.º 8712 Isabel Alexandra Almeida, n.º 8841 Lúcia Mendonça, n.º 10054 Teresa Gaspar, n.º 10052 1
  • 2. Sumário:  Parte I – Anabela Silva – Texto literário especificidades:  The word in itself – a força de um título  Processos perceptivos Processos Cognitivos  Parte II – Isabel Almeida – O escritor e o processo criativo:  Experiências Pessoais do autor;  Pensamento (processo cognitivo);  Processo afectivos – emoções  Parte III –Lúcia Mendonça – O leitor e a recepcção da obra:  Processos cognitivos - linguagem Padrões de reacção a uma obra de arte Consequências das reacções emocionais à obra de arte  Parte IV – Teresa Gaspar – a obra de arte literária – abordagens teóricas em termos psicológicos:  Teoria Freudiana Teoria de Gardner 2
  • 3. Texto Literário e especificidades Por: Anabela Silva 3
  • 4. Processos perceptivos “The word-in-itself” A força de um título Anabela Silva 4
  • 5. Processos Cognitivos Protótipos Expectativas / Simbolismos-míticos Era uma vez, há muitos anos, num distante reino, vivia um rei com a sua filhinha à qual pôs o nome de (.............) Era uma menina muito bonita. Passado algum tempo o rei enviuvou. Mais tarde voltou a casar com uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além disso, feiticeira, que desde o primeiro dia tratou muito mal a menina... Branca de Neve e os Sete Anões Anabela Silva 5
  • 6. Processos perceptivos Sonoridades melódicas Facilitadores mnésicos O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração. Anabela Silva Autopsicografia, Fernando Pessoa, 1930 6
  • 7. Processos Cognitivos Compreensão Reconhecimento / Realismo Hercule Poirot Por que não seria belga meu detetive? Deixei que crescesse como personagem. Deveria ter sido inspetor, de modo a poder ter certos conhecimentos sobre crimes. Seria meticuloso, ordenado, pensei com meus botões, enquanto arrumava meu quarto. Um homenzinho bem ordeiro. Parecia-me até que o via, um homem muito alinhado, sempre cuidando de colocar tudo no devido lugar, amante dos objetos aos pares, das coisas quadradas, e não redondas. . E seria muito inteligente — teria muitas células cinzentas —, essa era uma boa frase, devia recordá-la: ele possuiria não poucas células de matéria cinzenta. Seu nome seria espetacular — um desses nomes como existiam na família de Sherlock Holmes. Como era mesmo o nome do irmão dele? Mycroft Holmes! E se chamasse ao meu homenzinho Hercules? Ele seria um homem baixo — Hercules seria mesmo um bom nome. Seu sobrenome era mais difícil. Não sei por que me decidi por Poirot. Se fui eu própria quem o inventou, ou se o vi em algum jornal, ou escrito em algum lugar, não sei — mas assentei que seria esse o nome. Combinava bem, não com Hercules, com s, mas sim com Hercule — Hercule Poirot. Estava certo, assente, graças a Deus!(...) Anabela Silva Agatha Christie (1890 – 1976) 7
  • 8. Processos de interpretação psicológica Interpretação hipotética de traços psicológicos "(…) era considerado em Celorico, mas também na Academia, que ele espantava pela audácia e pelos ditos, como o maior ateu, o maior demagogo, que jamais aparecera nas sociedades humanas. Isto lisonjeava-o: por sistema exagerou o seu ódio à Divindade e a toda a Ordem Social: queria o massacre das classes médias, o amor livre das ficções do matrimônio, a repartição das terras, o culto de Satanás. O esforço da inteligência neste sentido terminou por lhe influenciar as maneiras e a fisionomia; e, com a sua figura esgrouviada e seca, os pêlos do bigode arrebitados sob o nariz adunco, um quadrado de vidro entalado no olho direito - tinha realmente alguma coisa de rebelde e de satânico.” Queirós, Eça “Os Maias” Anabela8Silva
  • 9. Processos Cognitivos Arte conceptual Efeito surpresa A Intervenção plástica evoca o trabalho de Almada Negreiros, e ficou a cargo do seu filho Arqt.º José Almada Negreiros, centrando-se na sua obra literária (manifestos, poemas, romances e teatro) e na sua obra plástica como desenhos e pinturas de grande dimensão. Anabela Silva 9
  • 10. O escritor e o Processo Criativo Por: Isabel Alexandra Almeida (8841) 10
  • 11. O Escritor – processo Criativo  O artista como construtor da obra de arte - Organiza emoções e sentimentos; - Objectiviza tensões, experiências e contradições resultantes da relação entre sujeito e meio que o rodeia (experiências podem ser próprias ou alheias) Compreensão destas questões enquanto fenómenos psicológicos subjacentes à criação da obra de arte – Isabel Almeida missão da Psicologia da Arte 11
  • 12. Experiências Pessoais do autor:  Processo criativo é moldado pela experiência pessoal do escritor, que acaba por plasmar na sua obra situações que vivenciou na primeira pessoa, ou das quais foi espectador. Baiocchi, A. & Niebielski, D. – Psicologia e Literatura: um diálogo possível. Revista Travessias. Isabel Almeida 12
  • 13. Experiências Pessoais do autor - exemplo Camilo Castelo Branco “Amor de Perdição” Isabel Almeida 13
  • 14. Pensamento (processo cognitivo):  Há autores que expressam nas respectivas obras pensamento elaborado de acordo com as regras da lógica, transmitindo raciocínios (dedutivos ou indutivos),construindo aquela que é a sua visão pessoal, por exemplo de fenómenos sociais.  O pensamento como processo cognitivo envolvido na criação da obra de arte literária. Duarte (2011), aula de 23-09-2011 Isabel Almeida 14
  • 15. Pensamento (processo cognitivo) - exemplo: Eça de Queirós “ Os Maias” Isabel Almeida 15
  • 16. Processos afectivos - emoções:  O escritor pode fazer transparecer na sua obra emoções que o assaltam no decurso da sua vivência quotidiana, e a sua visão da realidade circundante (estas emoções irão, a posteriori, repercutir-se no leitor, enquanto receptor da obra de arte).  O Processo de criação artística enquanto forma de expressão de emoções do autor. Duarte (2011). Aula n.º 6 de 07-10-2011 Isabel Almeida 16
  • 17. Processos afectivos – emoções - exemplo: Rita Ferro e Marta Gautier “Desculpe lá, mãe.” Isabel Almeida 17
  • 18. O Leitor - a recepção da obra Por: Lúcia Mendonça 18
  • 19. O Leitor - Receptor - Identificação dos signos que compõem a linguagem escrita - Compreensão da linguagem A “ leitora” Jean Fagonard (1770-1772) Lúcia Mendonça 19
  • 20. O Leitor – Receptor  Processo cognitivo - Linguagem  No contacto com a obra de arte literária, entre outras funções, o leitor utiliza a capacidade de leitura que é um dos seis componentes básicos do processo cognitivo designado por linguagem. Almeida (2010), pág. 216 Lúcia Mendonça 20
  • 21. O Leitor – Receptor  Processo cognitivo – Linguagem - Exemplo Eça de Queirós “ Os Maias” Lúcia Mendonça 21
  • 22. O Leitor – Receptor  Padrões de reacção a uma obra de arte - identificação  Aquando da leitura de uma obra de arte literária, o leitor poderá manifestar um fenómeno de identificação com uma determinada personagem de um romance. Duarte (2011) Aula nº 6 de 07-10-2011 Lúcia Mendonça 22
  • 23. O Leitor – Receptor  Padrões de reacção a uma obra de arte – identificação Exemplo Helen Fielding “ O diário de Bridget Jones” Lúcia Mendonça 23
  • 24. O Leitor – Receptor  Consequências das reações emocionais à obra de arte Perante uma reacção emocional exacerbadamente positiva a obra literária envolve o leitor, conduzindo-a a uma sensação de náusea positiva quando embrenhado na sua leitura, podendo mesmo causar-lhe a mesma, uma sensação como que de deslumbramento perante a sua perfeição (Sindrome de Sthendal). Duarte (2011) Aula nº7 de 07-10-2011 Lúcia Mendonça 24
  • 25. O Leitor – Receptor  Consequências das reações emocionais à obra de arte Exemplo Antoine de Saint-Éxupery “ O Principezinho” Lúcia Mendonça 25
  • 26. Aspectos teóricos do campo psicológico aplicáveis à literatura Por: Teresa Gaspar 26
  • 27. Motivação artística– Teoria Freudiana da Personalidade  Que instintos motivam os artistas a criar obras literárias? Teoria Freudiana sobre o artista deve ser lida à luz da teoria da personalidade deste mesmo autor. Artista criador movido pela tentativa de vencer conflito entre os instintos humanos e as pressões civilizacionais. Teoria ainda hoje polémica (especulativa), mas relevante para reflexão. Winner, E (1982). Invented Worlds: The Psychology of Arts. P. 16 27 Teresa Gaspar
  • 28. Motivação artística– Teoria Freudiana da Personalidade - exemplo Sófocles “Édipo Rei” 28 Teresa Gaspar
  • 29. Teoria das inteligências Múltiplas – Howard Gardner – literatura  Howard Gardner - Teoria das Inteligências Múltiplas – cada indivíduo desenvolve competências de forma mais avançada em determinados domínios (e.g. Body Smart; Picture Smart; Músic Smart, Word Smart).  Na elaboração e recepção da obra literária encontram-se em mais evidência as aptidões para a “palavra” – Word Smart.  Esta visão teórica pode ser aplicada tanto à criação quanto à interpretação de obras de arte literárias. Duarte (2011) aula n.º 6 de 07-10-2011 29 Teresa Gaspar
  • 30. Teoria das inteligências Múltiplas – Howard Gardner – literatura Exemplo(s) 30
  • 31. Exercício – Obra escolhida – Amanhecer de Stephenie Meyer 31
  • 32. Referências Bibliográficas Bigotte de Almeida (2010). Introdução à Neurociência. Arquitectura, função, interacções e doença do sistema nervoso. Climepsi Editores, Lisboa. Downey, J. E. (2007). Creative imagination: studies in the psychology of literature. Winner, E. (1982). Literature (cap. 4 de ”Invented Worlds: The Psychology of the Arts”)  Apontamentos das aulas teórico-práticas – ano lectivo 2011/2012. 32