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Programação no Recife:
Dzi Croquettes em Bandália – 40 Anos de História
Dzi Croquettes (Rio de Janeiro/RJ)
8, 9 e 10 de janeiro (quarta, quinta e sexta), 21h, R$ 40 e R$ 20
Teatro de Santa Isabel
Indicação: a partir de 16 anos.
Luxuoso espetáculo musical de retomada da linguagem cênica irreverente e libertária que
marcou a trajetória deste coletivo dos anos 1970, com alguns remanescentes da formação
original que se lançaram na aventura de viver em comunidade numa garagem abandonada,
espaço adaptado para performances e onde tudo podia acontecer, desde teatro até um cabaré
clandestino. Em cena, os elementos colhidos nesta convivência, o plano dos afetos, da
imaginação e da antropofagia, além de um teatro narrativo e a ideia física do musical
brasileiro anárquico e tropicalista.
Concepção, texto e direção geral: Ciro Barcellos. Assistência de direção e roteiro: Radha
Barcellos. Direção musical: Demétrio Gil. Coreografias: Ciro Barcellos e Lennie Dale.
Direção técnica: Ronaldo Tasso. Iluminação: Aurélio de Simoni. Trilha sonora: Demétrio Gil
e Flaviola. Figurinos e adereços: Cláudio Tovar. Cenário: Pedro Valério. Supervisão artística:
Thina Ferreira. Direção de produção: Robson Agra. Produção executiva: Anna Ladeira.
Elenco: Ciro Barcellos, Demétrio Gil, Udilê Procópio, Leandro Melo, Thadeu Torres, Franco
Kuster, Pedro Valério, Ricardo Burgos, Sonny Duque e Robson Torinni, com participação
especial de Bayard Tonelli.
Sargento Getúlio
Teatro Nu (Salvador/BA)
9 de janeiro (quinta), 19h, R$ 20 e R$ 10
10 de janeiro (sexta), 17h e 20h, R$ 20 e R$ 10 cada sessão
Teatro Apolo
Indicação: a partir de 14 anos.
Adaptação do romance homônimo de João Ubaldo Ribeiro, o espetáculo conta a história de
um rude militar que tem a missão de transportar um prisioneiro e inimigo político de seu
chefe. No meio da jornada, em virtude de mudanças no panorama político, o sargento recebe
a ordem para soltar o prisioneiro, mas devido ao seu temperamento avesso, ele decide
terminar a missão que lhe foi confiada. A obra discute o grande embate entre indivíduo e
sociedade, a luta da honra pessoal contra a volatilidade das políticas, a ética pessoal em
combate, literalmente, com o poder.
Texto original: João Ubaldo Ribeiro. Adaptação e direção: Gil Vicente Tavares. Assistência
de direção: Clarissa Rebouças. Iluminação: Bruno Freitas. Trilha sonora: Ivan Bastos.
Cenário e figurinos: Rodrigo Frota. Preparação corporal: Mell Borba. Produção executiva:
Fernanda Bezerra. Elenco: Carlos Betão.
Estremeço
Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS)
9 e 10 de janeiro (quinta e sexta), 20h30, R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
Indicação: a partir de 14 anos.
Celebrando 25 anos de trajetória, a equipe gaúcha concentra nosso olhar sobre uma sociedade
obcecada pelo culto da imagem e entremeia canções com depoimentos desoladores de
pessoas silenciadas, entediadas ou enraivecidas por um mundo desumanizado. Tudo se passa
em um estranho cabaré onde, pouco a pouco, o Mestre de Cerimônias vai expondo suas
ilusões, sonhos e amores. Assim, depoimentos dispersos e sem lógica aparente vão
questionando o que somos nós, nossas fantasias e o processo de embelezamento que fazemos
de nós mesmos, destruindo máscaras, revelando-nos enquanto humanidade.
Texto: Joel Pommerat. Tradução: Giovana Soar. Direção: Camila Bauer. Assistente de
direção: Matheus Melcchionna. Cenografia: Élcio Rossini. Figurinos: Cássio Brasil. Trilha
sonora: Nico Nicolaiewsky. Efeitos sonoros: Paulo Arenhart. Iluminação: Luiz Acosta.
Direção de vídeo: Bruno Gularte Barreto. Preparação corporal: Carlota Albuquerque. Cabelos
e maquiagem: Elison Couto. Confecção de objetos: Cia. Gente Falante. Elenco: Adriane
Mottola, Cassiano Ranzolin, Duda Cardoso, Fernanda Petit, Janaina Pelizzon, Lauro
Ramalho, Rodrigo Mello E Sofia Salvatori.
Saracoteio – Xico de Assis e Grupo Canto da Madeira
Xico de Assis (Recife/PE)
10 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)
Saracotear significa agitar o corpo, os braços, os quadris, com graciosidade. Dançar
gingando, estar buliçoso, irrequieto. Neste show, Xico de Assis e o Grupo Canto da Madeira
apresentam 15 canções dos mais representativos compositores da MPB. É um convite para
uma viagem pela sonoridade brasileira, misturando clássicos dos mais variados gêneros,
como salsa, merengue, samba, maxixe e chorinho.
Direção musical: Dedeco. Músicos: Grupo Canto da Madeira – Dedeco (cavaquinho), Artur
(violão), Manoel (flauta) e Amendoim (percussão). Intérprete: Xico de Assis.
Ninguém Falou Que Seria Fácil
Foguetes Maravilha (Rio de Janeiro/RJ)
10 de janeiro (sexta), 21h, gratuito
11 de janeiro (sábado), 19h e 21h, gratuito em cada sessão
Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Indicação: a partir de 14 anos.
Como um jogo de amarelinha para adultos, afetuoso e ácido, o espetáculo recria os embates
violentos e delicados que nos acompanham desde o pátio do jardim de infância. Trazendo as
relações familiares para o centro da arena a partir de uma discussão de casal que inicia um
vertiginoso jogo de troca de papeis, a montagem, com humor estranho e perturbador, mistura
o cotidiano e o inusitado em uma estrutura fragmentada que inclui filmes franceses dos anos
1970, dança contemporânea, fábulas para crianças, exercícios metalinguísticos e as
brincadeiras anárquicas de desconstrução das convenções teatrais.
Texto e co-direção: Felipe Rocha. Direção: Alex Cassal. Assistência de direção: Ignacio
Aldunate. Direção de movimento: Alice Ripoll. Iluminação: Tomás Ribas. Técnica de
Iluminação: Lara Cunha. Cenário: Aurora dos Campos. Trilha sonora: Rodrigo
Marçal. Figurinos: Antônio Medeiros. Direção de produção: Tatiana Garcias. Produção:
Náshara Silveira. Elenco: Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello.
As Roupas do Rei
Centro de Criação Galpão das Artes (Limoeiro/PE)
11 de janeiro (sábado), 16h, gratuito
Pátio do Parque Dona Lindu
Eis a história de um menino que, na correria da grande cidade, se detém para observar uma
cena prosaica: uma mulher estendendo roupas exóticas e coloridas num varal. Roupas de um
outro tempo, pertencentes a um Rei nada convencional que gosta de comer pastel e andar de
skate. Todos os episódios da vida deste soberano são, então, encenados por bonecos num
palquinho que se descortina no meio do varal e fazem despertar no garoto uma questão
inquietante: "Será que eu também sou Rei?". Afinal, todo menino também pode se considerar
um Rei...
Texto: Ana Cláudia Vasconcelos. Direção: Luiz de Lima Navarro. Figurinos: Sandra
Fragoso. Cenário: Charlon Cabral e Sandra Fragoso. Direção musical: Aldemir Freire.
Bonecos e direção de manipulação: Sebastião Simão Filho. Iluminação: César
Augusto.Produção geral: Fábio André. Assistente de produção: Sílvio Rodrigues. Elenco:
Jadenilson Gomes, Charlon Cabral, Tarcísio Queiroz, Lucas Rafael, João Pedro, Lucas Dias e
Gaby Salles.
Projeto Alegres Bandos – Encontro de Blocos (3ª Edição)
Claudionor Germano e Pedro Castro Produções (Recife/PE)
11 de janeiro (sábado), 17h, gratuito
18 de janeiro (sábado), 17h, gratuito
19 de janeiro (domingo), 17h, gratuito
Pátio do Parque Dona Lindu
Idealizado pelo cantor Claudionor Germano e desenvolvido em parceria com o produtor
Pedro Castro, com patrocínio da Empetur/Governo do Estado de Pernambuco e Prefeitura do
Recife, o evento reverencia 13 blocos líricos carnavalescos, dando-lhes destaque antes
mesmo do período carnavalesco. Cada um tem a oportunidade de apresentar seu repertório
musical próprio, com flabelo e integrantes devidamente fantasiados, sempre com a
participação da Orquestra de Beto do Bandolim tocando também clássicos do carnaval.
Apresentação: Sérgio Gusmão. Coral: Rosana Simpson, Nívia Amorim, Sônnia Aguiar e
Luciana Gama. Assistentes de produção: Andréa Silva, Daniel Castro, Bárbara Aguiar,
Geórgia Fernanda, Sayonara Silva e Evandro Alves. Músicos: Orquestra de Beto do
Bandolim. Participação: Bloco Flor da Lira de Olinda, Bloco Lírico Com Você No Coração,
Bloco Lírico Eu Quero Mais, Trupe Lírico-Musical Um Bloco Em Poesia, Bloco Flor do
Eucalipto, Bloco da Saudade, Bloco Carnavalesco Amante das Flores, Bloco Carnavalesco
Misto Banhistas do Pina, Bloco Lira do Carpina, Bloco Batutas de São José, com
homenagens ao Bloco das Ilusões, Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos e O Bonde
Bloco Carnavalesco Lírico.
Cazuza de Pai e Mãe – Romero Ferro
Rabixco Comunicação e Produção Criativa (Recife/PE)
11 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)
Em 2013, Cazuza completaria 55 anos e, a partir daí, nasceu o show Cazuza de Pai e Mãe.
Com toda sua sensibilidade, o jovem artista Romero Ferro, que lançou seu primeiro EP no
ano passado, mostra que Cazuza era muito mais do que um artista rebelde, boêmio e
polêmico. Romero viaja pelas canções que marcaram toda a geração dos anos 1980. O show
conta com a participação de Carlos Ferrera e Victor Camaroti.
Direção geral e concepção: Maurício Spinelli e Romero Ferro. Assistente de produção:
Natália Oliveira. Assistente de palco: Rita Chaves. Iluminação: Cleison Ramos. Músicos:
Marcos Monte (bateria), Marcelino Monte (baixo), Zé Netto (guitarra) e Kelsen Gomes
(teclado). Intérprete: Romero Ferro.
Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes
Fafe Cidade das Artes e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco –
Apacepe (Fafe/Portugal e Recife/PE/Brasil)
11 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro de Santa Isabel
O projeto Canções da Terra dos Esquecidos surge de uma parceria entre Pernambuco e
Portugal com o objetivo de promover a aproximação de criadores e artistas do mundo ibérico,
do Nordeste brasileiro e do Norte de Portugal. Reuniram-se na cidade de Fafe (Portugal), em
regime de residência artística, os músicos brasileiros Geraldo Maia e Vinícius Sarmento com
a jovem cantora portuguesa Clarisse Fernandes, para dar vida a um projeto de fusão de
sonoridades, palavras e imagens que revelam a proximidade cultural dos nossos povos.
Direção musical: Moncho Rodriguez. Compositor: Narciso Fernandes. Poemas dramáticos:
Moncho Rodriguez e Pompeu Martins. Iluminação: Caetano Silva. Intérpretes: Geraldo Maia
(cantor), Vinícius Sarmento (violonista), Clarisse Fernandes (cantora).
Pegadas Na Neve – Demonstração de Trabalho*
Nordisk Teaterlaboratorium Odin Teatret (Dinamarca)
11 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Apolo
*Falado em português.
Todo espetáculo conta uma história. As personagens que pertencem ao mundo da ficção se
transformam em realidade crível para o espectador graças à técnica do ator. Aqui, a própria
técnica se torna protagonista. A atriz, em primeira pessoa, dialoga com os segredos que vêm
antes e depois da construção de uma personagem e da criação de um espetáculo. A tensão
que caracteriza cada drama surge neste espetáculo/demonstração de trabalho por meio de um
confronto entre o comportamento cotidiano da atriz e sua transformação em comportamento
cênico.
Direção: Eugenio Barba. Produção executiva: Patrícia Furtado de Mendonça. Intérprete:
Roberta Carreri.
Adaptação
Cia. Teatro de Açúcar (Brasília/DF)
11 e 12 de janeiro (sábado e domingo), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Hermilo Borba Filho
Um espetáculo “póstumo” desta companhia que decidiu morrer em 2012, vítima da crise
crônica que padecem o teatro e a arte independentes. No palco, a história de personagens
tentando sobreviver: um diretor teatral frustrado que não consegue sair de uma crise criativa e
decide mudar de profissão; uma atriz recém-chegada à cidade grande que precisa se
acostumar à solidão do novo estilo de vida; uma transexual que adaptou seu corpo; um
dinossauro que não sabe se sobreviverá às adaptações da espécie. Todos unidos por um
drama em comum: o medo de morrer, se transformar, deixar de existir...
Texto, direção, cenografia, figurinos e interpretação: Gabriel F. Assistente de direção e
iluminação: Igor Calonge. Música original e direção musical: Marco Michelângelo. Produção
executiva: Gercy Fernandes. Pianista: Renio Quintas. Produção musical: Rubi
A Galinha Brasileira
Chocolate Produções Artísticas & Cia. do Riso (Recife/PE)
12 de janeiro (domingo), 10h, R$ 15 (preço único promocional)
19 de janeiro (domingo), 10h, R$ 15 (preço único promocional)
26 de janeiro (domingo), 10h, R$ 15 (preço único promocional)
Teatro Boa Vista (Colégio Salesiano)
Com a presença do Palhaço Chocolate, entre dezenas de outras personagens, este divertido e
colorido musical traz como proposta resgatar as nossas tradicionais cantigas de roda, com
arranjos novos e uma intensa dinâmica cênica. Assim, crianças de todas as idades mergulham
no mundo fantástico dos sonhos e fantasias a partir das canções mais populares que vêm
embalando gerações e gerações.
Direção geral, criação e concepção artística: Ulisses Dornelas (Palhaço Chocolate). Roteiro:
Ulisses Dornelas e Ítalo Espírito Santo. Coreografias: Eddy Santos. Direção de cena: Sandra
Rino. Iluminação: Tayne e Júnior. Trilha sonora: Ulisses Dornelas e Tovinho. Cenografia:
Mário Almeida. Figurinos: Jefferson Andrade e Henrique Celibi. Elenco: Sarah Coimbra,
Patrícia Fernandes, Karol Paz, Augusto Neves, Thiago Rogério, Jefferson Andrade, Petrus
Poyrhé, Monique Munyr, Augusto Neves, Ítalo Espírito Santo, Robério Lucado, Aurélio
Lima, Marília Santana, Eddy Santos e Luciano Santos.
Príncipes e Princesas, Sapos e Lagartos
Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS)
11 e 12 de janeiro (sábado e domingo), 16h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
Nesta obra do mesmo criador do programa Castelo Rá-Tim-Bum, os contos de fadas ganham
uma modernidade através de múltiplas e engraçadas histórias que revelam princesas espertas,
princesas tagarelas, bruxas disfarçadas de babá, magos, príncipes transformados em sapos,
princesas aprisionadas em torres, um dragão que não passa de lagarto, outro príncipe com
300 namoradas e os dois primeiros beijos de todos os tempos. Algumas histórias são curtas,
outras curtíssimas (os retratos), e acontecem num pedaço do mundo que era dividido em
pedacinhos, os Reinos, no tempo da Guerra dos Mil e Um Anos.
Texto: Flávio de Souza. Direção: Adriane Mottola. Cenografia: Adriane Mottola, Duda
Cardoso e Fernanda Petit. Figurinos: Duda Cardoso. Trilha sonora original: Ricardo Severo.
Iluminação: Ricardo Vivian. Produção executiva: Adriane Mottola e Duda Cardoso. Elenco:
Duda Cardoso, Fernanda Petit e Áquila Mattos.
Pequenas Violências – Silenciosas e Cotidianas
Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS)
11 e 12 de janeiro (sábado e domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
Indicação: a partir de 14 anos.
A partir do olhar de diferentes testemunhas de um atropelamento sem vítimas fatais, a trama
evolui como um quebra-cabeça cujas peças vão revelando que por trás desse acontecimento
aparentemente banal, algo terrível está para ocorrer. Os personagens são passantes
desconhecidos, rostos que se cruzam e que desviam seus olhares uns dos outros, mas a
violência contida e latente em cada um se revela frase a frase. São seres contaminados pelo
veneno dos preconceitos sociais, aparentemente isolados e que, sem perceber, participam de
uma rede subterrânea de conflitos prestes a explodir.
Texto e direção: Fernando Kike Barbosa. Trilha sonora: Paulo Arenhart. Figurinos: Coca
Serpa. Iluminação: Cia. Teatro di Stravaganza. Produção executiva: Adriane Mottola e
Fernando Kike Barbosa. Elenco: Cassiano Ranzolin, Janaína Pelizzon, Liane Venturella,
Rafael Guerra e Rodrigo Mello.
Fazendo Arte Mostra 2014 (Projeto Social com dois espetáculos)
A Gente Já Disse Tudo
Coletivo A Gente Já Disse Tudo – Movimento Cultural Fazendo Arte (Recife/PE)
12 de janeiro (domingo), 19h, gratuito
Teatro Barreto Júnior
Produto artístico de um trabalho com jovens em situação de vulnerabilidade do bairro de
Santo Amaro. O texto de autoria coletiva traz uma colagem de situações reais vividas por
estes jovens ou por conhecidos dos mesmos. Assim, a peça traz no seu bojo a
espetacularização da vida real, além de usar a ferramenta do teatro para socializar tais jovens.
Dramaturgia e figurinos: Coletivo A Gente Já Disse Tudo. Direção geral: Genivaldo
Francisco. Adereços e seleção musical: Genivado Francisco. Iluminação: Carlos Manzzi.
Produção executiva: Hypolito Patzdorf e Genivaldo Francisco. Assistente de produção:
Edson Soares. Elenco: Angélica de Oliveira, Daiane Santos, Emilly Trajano, Jurandir Pyrrho
Júnior, Larissa dos Santos, Leide Silva, Olan da Silva, Ricardo José, Stefany do Nascimento,
Gladitony da Silva, Taluana de França e Joaquim Neto.
A Caixa
Balé Chegança – Movimento Cultural Fazendo Arte (Recife/PE)
12 de janeiro (domingo), 20h, gratuito
Teatro Barreto Júnior
Uma caixa que, ao invés de apresentar uma bailarina rodopiando, traz a descoberta das
danças populares com ênfase nos folguedos dos Ciclos Festivos, tais como:
Reisado/Guerreiro, Cavalo Marinho/Bumba Meu Boi, Maracatu de Baque Solto, Maracatu de
Baque Virado, Frevo e Xaxado, que serão permeados com passos que darão referência à
Ciranda, Côco, Caboclinhos, Baião e Xote. A montagem propõe uma reflexão sobre as
possibilidades e potencialidades das danças populares na atualidade, com toda a sua
jovialidade e vigor popular e pernambucano.
Direção geral, coreografias, figurinos, cenários e seleção musical: Carlos Manzzi e Hálison
Santana. Adereços: César Satto e Lúcio Casanova. Iluminação: Carlos Manzzi. Dramaturgia
e produção executiva: Hypolito Patzdorf e Genivaldo Francisco. Assistente de produção:
Robert Guedes. Elenco: Antony Lino, Edson Soares, Hálison Santana, Heline Freitas,
Michael Rodrigues, Pricila Freitas, Polyany Patricy, Rodrigo Gomes, Rômulo Ribeiro,
Robert Guedes e Carlos Manzzi.
Forró, Verso & Viola – Ivan Ferraz
Ivan Ferraz (Recife/PE)
12 de janeiro (domingo), 19h, R$ 30 e R$ 15
Teatro de Santa Isabel
Com uma série de convidados, o forrozeiro Ivan Ferraz apresenta uma noite de autêntico
forró pé-de-serra, repentes e poemas, inspirada no programa Forró, Verso & Viola,
apresentado há 13 anos pelo cantor. O show resgata o autêntico ritmo nordestino, destacando
repentes de viola, emboladas e poesias, além do improviso dos violeiros.
Apresentação: Ivan Ferraz (cantor). Direção musical: Beto do Bandolim. Participações:
Antônio Lisboa e Edmilson Ferreira (dupla de repentistas), Ronaldo (aboiador), Chico
Pedrosa (poeta matuto/declamador), Genival Lacerda (cantor), João Lacerda (cantor),
Cristina Amaral (cantora), Antônio Paulino, Nerilson Buscapé, Genildo Sousa, Bruno Forró
Flor de Lótus, Rouxinol do Nordeste (novos valores). Músicos: Jó Silva (sanfona), Beto do
Bandolim (bandolim), Alberto Guimarães (violão de sete cordas), Nelson Brederode
(cavaquinho), Xaruto (zabumba) e Boruto (triângulo).
Indefinidamente Indivisível
Pulsar Cia. de Dança (Rio de Janeiro/RJ)
12 de janeiro (domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Considerada referência nacional no trabalho com dança contemporânea e deficiência, por
contribuir com novas perspectivas no olhar do indivíduo através do fluir estético que envolve
a diferença, a equipe traça neste espetáculo um roteiro de possibilidades e variantes. Bolas
infláveis permitem que os corpos vivenciem a transformação e a imprevisibilidade do tempo
e do movimento. O risco permanece, pois o erro é a parte viva do acerto. E, assim, caminhos
são abertos para uma entrada poética e plástica baseada no pensamento do filósofo Henri
Bergson: a mudança é indivisível, o tempo – duração – é indefinidamente indivisível.
Criação e direção artística: Maria Teresa Taquechel y Saiz. Composição musical: Bernardo
Gebara. Voz em off: Angel Vianna. Desenho de luz: Renato Machado. Direção de arte: Maria
Célia Salgado. Figurinos: Dréa Nunes (pesquisa) e Rafael Silva. Preparação corporal: Maria
Teresa Taquechel y Saiz (Método Angel Vianna e Feldenkrais) e Ingrid Labeta (Ballet).
Produção executiva: Christina Penna. Produção técnica: Paula Mori e Taíla Borges. Elenco:
Andrea Chiesorin, Beth Caetano, Bruno Almeida, Laura Noranha, Paula Mori, Pedro
Pinheiro, Raphael Arah e Rogério Andreolli.
Avesso
Coletivo Cicuta sem Estricnina (Recife/PE)
13 de janeiro (segunda), 19h30, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
Indicação: a partir de 16 anos.
Tendo referências dramatúrgicas de Beckett, Ionesco e Genet, o espetáculo mistura textos de
Fernando Bonassi e Luís Alberto de Abreu na busca de uma encenação que dialogue com o
público de maneira orgânica e sensorial. No enredo, o encontro de dois seres em busca de
suas verdades através de histórias fabulosas e divagações filosóficas, apoiados nas relações
com o sistema sócio-econômico capitalista. É uma redescoberta do “ser-humano” começando
do lado contrário. A trilha sonora ao vivo recombina sons capturados por microfones no
palco e na plateia, ampliando o universo surreal proposto.
Textos (Eu Não Sou Cachorro e Três Esgares Cômicos (e um discurso mal-humorado)):
Fernando Bonassi e Luís Alberto de Abreu, respectivamente. Direção: Igor Lopes. Trilha
sonora: Ricardo Brazileiro. Iluminação: André Moretti. Produção executiva: Natália Lopes.
Elenco: Ana Flávia e Igor Lopes.
O Tempo Perguntou ao Tempo
Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal)
14 e 15 de janeiro (terça e quarta), 16h30, R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
O espetáculo é uma viagem lúdica ao mundo das parlendas (rimas infantis), brincadeiras e
personagens de nossas infâncias. A obra, partindo de pesquisa sobre cantigas e parlendas em
comum entre Portugal e o Brasil, aborda a importância de manter o imaginário dos tempos de
criança vivo em nossas lembranças. O projeto envolveu o Grupo Acaso, criado em 2011 no
Recife, com foco entre a dança contemporânea e o popping; e a Escola Bailado de Fafe,
Portugal, em atividade desde 1998 voltada aos conhecimentos da dança clássica, além de
técnicas modernas, contemporâneas, bem como danças de caráter e expressão dramática.
Direção: Bárbara Aguiar. Coreografia e cenário: Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe.
Iluminação: Cleison Ramos. Trilha sonora: Narciso Fernandes. Figurinos: Marília Martins e
Bárbara Aguiar. Diretora da Escola Bailado de Fafe: Alexandra Fonseca. Elenco: Fernando
Oliveira, Felipe Dupopping, Hulli Cavalcanti, Hayla Cavalcanti, Regina Medeiros (Grupo
Acaso), Susana Barros, Ana Dias e Margarida Teixeira (Escola Bailado de Fafe). Produção
executiva: Apacepe e Fafe Cidade das Artes.
O Incontornável Momento de Confronto Com a Minha Condição Humana
Buzz Companhia de Dança e Escola Bailado de Fafe (Fafe/Portugal)
14 e 15 de janeiro (terça e quarta), 20h30, R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
A performance surge da materialização da ideia de que o corpo humano é a medida a partir
da qual se acham as formas geometricamente perfeitas (a proporção divina). A cena parte,
então, de uma reflexão sobre a racionalidade e vulnerabilidade, envolvendo os valores, a
dignidade, as aspirações e as capacidades pessoais neste mundo múltiplo em etnias, línguas,
costumes e crenças; sobre a autenticidade do ser humano e o lugar que ocupa numa sociedade
de elos frágeis, de ações efêmeras e da necessidade de uma percepção totalizante do homem:
em que nada é e tudo parece ser…
Concepção e direção coreográfica: Alexandra Fonseca. Composição sonora: Rui Dias.
Desenho de luz e vídeo: Henrique Miranda. Estrutura cenográfica: Lpdm – Gabinete de
Projectos. Produção executiva: Alexandra Fonseca e Henrique Miranda. Co-produção: Buzz
Companhia de Dança, Escola Bailado de Fafe e Fafe Cidade das Artes. Co-criação e
Interpretação: Susana Barros, Margarida Teixeira, Margarida Dias e Hugo Torres.
Per Edith Piaf
Teatro Potlach (Itália/Suíça)
14 e 15 de janeiro (terça e quarta), 20h, R$ 20 e R$ 10
Teatro da Caixa Cultural
*Falado em português, com canções em francês.
Indicação: a partir de 14 anos.
O espetáculo é uma viagem musical na França dos anos 1930 a 1950 através das canções de
Edith Piaf. Um conto de uma época, momento histórico em toda a Europa, da chegada da II
Guerra Mundial que dizima tantas famílias, da Resistência Francesa, da luta pela vida; das
poesias de Jacques Prévert, das fotografias de Cartier-Bresson, dos contos teatrais de
Cocteau; das melodias dos filmes de Chaplin, das imagens e personagens de Roma Cidade
Aberta, de De Sica. O espetáculo trata da força que une todas essas histórias, talvez ainda
mais do que Piaf resume na frase: “Não deixe nunca de acreditar no amor, aconteça o que
acontecer”.
Direção: Pino di Bududo. Produção no Brasil: Palipalan Arte e Cultura. Intérprete: Nathalie
Mentha.
Karynna Spinelli e O Samba do Mundo
Mulucum Produções (Recife/PE)
14 de janeiro (terça), 20h30, R$ 30 e R$ 15
Teatro de Santa Isabel
Karynna Spinelli, considerada uma das grandes vozes do samba pernambucano, viverá um
repertório que conta a história do samba brasileiro e mundial, os aproximando dos sons
pernambucanos, com arranjos eficientes e inusitados. O espetáculo mostra as canções e os
batuques mais ouvidos e consagrados pelo público.
Produção executiva: Jorge Féo. Assistência de produção: Anne Costa. Iluminação: Cleison
Ramos. Músicos: Nego Henrique, Rafael Marques, Rubem França, Ricardo Sarmento, Helder
Amedo, Parrô Melo e Juca Jr. Participação especial: Gonzaga Leal. Intérprete: Karynna
Spinelli.
Anjo Negro
O Poste: Soluções Luminosas (Recife/PE)
15 e 16 de janeiro (quarta e quinta), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
Indicação: a partir de 16 anos.
Nesta obra de Nelson Rodrigues, o negro Ismael repudia tudo o que possa estar associado à
sua etnia, da religião aos hábitos culturais. Sua mãe o amaldiçoa e o mensageiro do mau
agouro é o seu irmão branco de criação, que tem verdadeira adoração por ele. Ismael casa-se
com a branca Virgínia e dessa união surgem sentimentos entrelaçados pela repugnância, sexo
e violência. A questão racial abordada, então, transcende os limites do tema nesta montagem
que busca a conexão da cultura de matriz africana com a prática do teatro físico, biomecânico
e nas ancestralidades de culturas, como a oriental.
Texto: Nelson Rodrigues. Encenação e cenografia: Samuel Santos. Direção de arte: Fernando
Kehrle. Figurinos: Agrinez Melo. Maquiagem: Marco Salomão. Design de luz: O Poste:
Soluções Luminosas. Preparadora vocal e fonoaudióloga: Theonila Barbosa. Oficina de
Biomecânica: Érico José. Oficina de percussão: Rodrigo Batista. Elenco: Agrinez Melo,
Ângelo Fábio, André Caciano, Maria Luísa Sá, Nana Sodré e Smirna Maciel.
Para Sempre Teu
Qualquer Um dos 2 Cia. de Dança (Petrolina/PE)
15 de janeiro (quarta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Apolo
Indicação: a partir de 12 anos.
Formada apenas por bailarinos do sexo masculino, a equipe vem, desde 2007 e através da
dança contemporânea, investigando as relações afetivas na contemporaneidade. Neste novo
trabalho, ao constatar-se partido/fragmentado, o sujeito caminha, descrente de complementarse no outro. Traz a carga dos afetos desfeitos, das juras para sempre esfaceladas, mas segue
em direção ao mergulho de si mesmo, para entender que ser completo de si é aceitar as
próprias contradições/traições que o remetem ao mais coerente de si.
Coreografia e direção: Jailson Lima. Dramaturgia: Renata Pimentel. Assistência
coreográfica: Alexandre Santos e André Vitor Brandão. Figurinos: Maria Agrelli. Design de
luz: Luciana Raposo. Elenco: Alexandre Santos, André Vítor Brandão, Adriano Alves,
Cleybson Lima, Wendell Britto e Rafael Sisant.
Os 7 Buracos
Compassos Cia. de Danças (Recife/PE)
16 e 17 de janeiro (quinta e sexta), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Hermilo Borba Filho
Um espetáculo que nasce das perguntas e respostas indizíveis daquilo que é e está além do
pensamento. Que sentimentos se movem quando o que entra pelos sete buracos da cabeça é
colocado diante do público com a crueza, poesia, beleza, o ridículo, o riso e o abismo de
sermos nós? O que representam? Como seria viver sem eles? Quanto de concreto e invisível
essas passagens abrem e fecham em nós, sujeitos penetráveis caminhando na existência?
Cheiros, cores, luzes, gostos, músicas e barulhos, vozes, abismos e respiração se oferecem ao
corpo na escrita cotidiana dos encontros e desencontros que nos afetam.
Roteiro, coreografia e proposta cenográfica: Luiz Roberto. Iluminação: Luciana Raposo.
Bailarinos: Gervásio Brás, Patrícia Costa, Marcela Felipe, Marcela Aragão e Anderson
Monteiro.
If These Spasms Could Speak (Se Estes Espasmos Pudessem Falar)
Robert Softley (Escócia/Reino Unido)
16, 17 e 18 de janeiro (quinta, sexta e sábado), 20h, R$ 20 e R$ 10
Teatro da Caixa Cultural
*Em inglês, com tradução para o português em legendas.
*Com audiodescrição no dia 17 de janeiro (sexta).
Indicação: a partir de 14 anos.
Se Estes Espasmos Pudessem Falar é o mais novo espetáculo solo do artista com deficiência
Robert Softley, que traz uma série de narrativas engraçadas, tristes, tocantes e
surpreendentes, reunidas em entrevistas com pessoas com deficiência. Interativa e bem
humorada, a peça expõe a verdade por trás de seus corpos que, de alguma forma, se
diferenciam do que chamamos "corpos normais". Para uma pessoa com deficiência, o corpo
determina como se está no mundo, a forma como os outros te julgam. Um corpo que carrega
um grande número de histórias sobre incidentes, arranhões e calamidades.
Criação: Robert Softley em associação com o The Arches. Direção: Sam Rowe. Iluminação:
Nich Smith. Direção musical: Scott Twynholm. Diretor de palco: Gordon Nimmo-Smith.
Produção executiva: Mairi Taylor. Coordenação de produção no Brasil: Paula Lopez. Gerente
de Projeto British Council Brasil: Liliane Rebelo. Audiodescrição: Com Acessibilidade
Comunicacional (Roteiro: Lívia Mota. Locução: Liliana Tavares e Paulo Vieira). Texto e
performance: Robert Softley. Este espetáculo é uma ação do UNLIMITED: Arte sem
Limites, promovido pelo British Council, em parceria com o 20º JGE/FIAC/PE.
Alice Underground
Incantare Cia. de Teatro (Recife/PE)
16 de janeiro (quinta), 20h30, R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
Indicação: a partir de 16 anos.
Inspirada nas clássicas obras de Lewis Carroll (Alice No País das Maravilhas e Alice Através
do Espelho), esta comédia nonsense e carnavalizada para a linguagem adulta, narra as
aventuras de uma jovem que, entre o sonho e a realidade, embarca numa incrível viagem
após cair num buraco. Levada por sua curiosidade, ela se depara com diferentes situações e
pessoas pelas quais será guiada, somente personagens da rua, incluindo mendigos, travestis e
boêmios que lhe mostram um mundo desconhecido na noite de uma grande metrópole. Com
muito bom humor, a peça propõe uma possível coexistência entre o real e o imaginário.
Texto, direção e seleção musical: Antônio Rodrigues. Direção de arte: Antônio Rodrigues e
Sônia Carvalho. Preparação corporal: Alexandre Guimarães. Maquiagem: Vinícius Vieira.
Iluminação: Sérgio Costa. Adereços: Telma Carvalho, Sônia Carvalho e Tchayarles Oliveira.
Produção executiva: Camila Puntel, Rogério Wanderley e Deborah Albuquerque. Elenco:
Bruno de Lavor, Daniel Gomes, Deborah Albuquerque, Diego Nascimento, Guto Ferraz,
Melissa Baraúna, Mila Puntel, Rachell Costa, Rogério Wanderley, Tarcísio Vieira e Anayra
Bandeira (stand in).
Essa Febre Que Não Passa
Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)
16 de janeiro (quinta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Apolo
Indicação: a partir de 16 anos.
Baseada no livro homônimo da jornalista Luce Pereira, a peça é estruturada nos cinco contos
desta obra que lança um olhar aguçado sobre o universo feminino na contemporaneidade,
com aspecto crítico e um certo humor ácido. Numa construção dramatúrgica episódica, as
sete atrizes dão vida a personagens criadas pela autora e adicionam fragmentos de suas
próprias histórias pessoais.
Texto: Luce Pereira. Direção: André Brasileiro e Marcondes Lima. Assistência de direção:
Maria do Céu Cezar. Direção de arte: Marcondes Lima. Direção musical e trilha sonora
original: Henrique Macedo. Coordenação de produção: Tadeu Gondim. Produção executiva:
Dani Varjal, Ivo Barreto e Nínive Caldas. Iluminação: Luciana Raposo. Vídeos: Tuca
Siqueira e Cabra Quente Filmes. Musicista: Josi Guimarães. Elenco: Ceronha Pontes,
Hermila Guedes, Hilda Torres, Quitéria Kelly, Mayra Waquim, Nínive Caldas e Lilli Rocha
(stand in).
De Mim – Gonzaga Leal
Talento Produções e Leal Produções Artísticas (Recife/PE)
16 de janeiro (quinta), 21h, R$ 30 e R$ 15
Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)
Gonzaga Leal lança o show do seu disco mais recente, De Mim, em que se inclina diante do
tempo, da memória, da saudade e do ofício de ser cantor. Através de canções-textos de Paulo
César Pinheiro, Luiz Tatit, Públius, Capiba, Lula Queiroga, Juliano Holanda, Xico Bizerra, J.
Veloso, Dorival Caymmi e Déa Trancoso, o artista constrói uma partitura cênicopoética, onde texto e canção dialogam, deixando aflorar toda a riqueza do imaginário desses
compositores.
Direção geral: George Meireles. Assistente de produção: Elaina Diniz. Direção musical e
regência: Cláudio Moura. Direção cênica: Giorrdani de Souza (Kiran). Roteiro: Gonzaga
Leal e Giorrdani de Souza (Kiran). Cenografia: Marcondes Lima. Figurinos: Estilo.
Iluminação: Dado Sodi. Participações especiais: Públius e Juliano Holanda. Banda: Maurício
Cezar (piano), Cláudio Moura (viola e violão), Alex Sobreira (violão de sete cordas), Adilson
Bandeira (clarone, clarinete e sax) e Adilson Bandeira, George Rocha e Tomás Melo
(percussão). Intérprete: Gonzaga Leal.
Senhora de Engenho – Entre a Cruz e a Torá
Cia. Popular de Teatro de Camaragibe (Camaragibe/PE)
17 de janeiro (sexta), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
Indicação: a partir de 12 anos.
O espetáculo refaz a trajetória da vida da portuguesa Branca Dias, que fugida da Inquisição
por ser judia, encontrou abrigo em Pernambuco no Brasil Colônia, em 1550. Em meio a
conflitos familiares, ela se torna a primeira mulher a dar aulas, a assumir o comando do
Engenho Camaragibe e, principalmente, a lutar para exercer o Judaísmo e seus ritos sagrados.
Baseada em fatos reais, temas como devoção, traição, amor, perdão, esperança e fé são,
então, compartilhados com a plateia.
Texto: Miriam Halfim. Encenação e trilha sonora: Emanuel David D'Lucard. Assistente de
encenação: Fabiana Karla de Souza. Direção de arte: Lupércio Kallabar. Consultoria histórica
e religiosa: Tânia Kaufman. Preparação corporal e coreografia: Anderson Henry. Figurinos:
Francis de Souza. Cenários e adereços: Bernardo Júnior. Designer de Luz: Geraldo Cosmo.
Maquiagem: Cláudia Alves. Produção executiva: Juvino Agner, Feliciano Félix, Patrícia
Assunção e Bernardo Júnior. Elenco: Cláudia Alves, Dul Santos, Euclides Farias, Francis de
Souza, Geraldo Cosmo, Gessica Nascimento, Guto Kelevra, Isabelly Nataly, Patricia
Assunção, Pedro Dias, Priscila Karolaine e Wanderson Oliveira.
Homenagem a Gil Cordas
Geórgia Fernanda (Recife/PE)
17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 40 e R$ 20
Teatro Boa Vista (Colégio Salesiano)
Com participação de vários artistas, o show faz uma homenagem ao músico Gil Cordas, que
faleceu ano passado, aos 55 anos, vítima de um enfarte. Com 35 anos de carreira, ele
aprendeu a tocar e cantar de ouvido com a experiência na noite e nos conjuntos de música,
como Os Nobres, Os Bravos, Eletrobanda, Embalo 2 e as bandas do Maestro Camarão e João
do Vale. Na noite, tocou Erasmo e Roberto Carlos, Carlos Santana, The Doors. Do rock,
enveredou pela MPB e aprendeu a tocar outros instrumentos, como violão e cavaquinho.
Apresentação: Walmir Chagas. Produção musical: Edson Rodrigues. Maestros: Forró,
Ademir Araújo, Lima Neto e Spok. Intérpretes: Claudionor Germano, Maciel Melo, Petrúcio
Amorim, Josildo Sá, Ed Carlos, Edilza Aires, Irah Caldeira e Walquiria Mendes. Músicos:
Bira (bateria), Sandro Maia (guitarra), Elias (baixo), Fábio Valois (teclado), Pedro Carneiro
(percussão), Edson Rodrigues (sax alto), Gilberto (sax tenor), Monge (tropete), Aluizio
(trombone) e Jéssica, Diogo e Monique (backing vocal). Produção geral: Geórgia Fernanda.
Produção executiva: Júnior Santiago e Sayonara Silva. Secretaria financeira: Camila de
Cássia.
Cristina Amaral Canta Ângela Maria
Beck Produções (Recife/PE)
17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 40 e R$ 20
Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Paixão, amor, separação, tristezas, solidão. Sentimentos universais que compõem o repertório
de Cristina Amaral, que foram já interpretados por Abelim Maria da Cunha, mais conhecida
como Ângela Maria, primeira dama da música brasileira. Neste show, Cristina Amaral faz
uma retrospectiva da obra desta mãe de todas as cantoras, que está completando 60 anos de
carreira. No repertório, clássicos como Falhaste Coração, Nem Eu, Ronda e Lábios de Mel.
O show marca também o início das comemorações pelos 30 anos de carreira de Cristina
Amaral.
Produção artística e roteiro: Cristina Amaral e Saulo Gouveia. Direção musical: Fábio Valois.
Iluminação: Álvaro Artur Bomba. Produção executiva: Breno Falcão e Saulo Gouveia.
Músicos: Fábio Valois (teclado), Jefferson Cupertino (contrabaixo), Ricardo Fraga (bateria),
Paulo Bustorff (percussão), Ítalo Sales (guitarra e violão) e Valdemir Silva (flauta transversa
e sax). Quarteto Vicente Fittipaldi: Kedma Johnson e Tiago Lima (violinos), Laila Campelo
(viola) e Jean François Bourgeois (violoncelo). Intérprete: Cristina Amaral.
Ópera
Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)
17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Apolo
Indicação: a partir de 18 anos.
O provocante espetáculo reúne quatro contos de temática homoerótica (O Cão, O Troféu,
Culpa e Ópera), fazendo um cruzamento estético entre a sexualidade e o teatro cômico,
poético e marginal. A obra lança questionamentos sobre a afirmação das diferenças que
compõem a nossa identidade e traz uma radiografia da realidade brasileira com contundente
crítica social que estimula o espectador a questionar os valores e as dificuldades do nosso
tempo.
Texto: Newton Moreno. Encenação e direção de arte: Marcondes Lima. Direção musical e
trilha sonora original: Henrique Macedo. Preparação corporal e assistência de direção: Vavá
Schön-Paulino. Plano de Luz: Játhyles Miranda. Direção de produção: Tadeu
Gondim. Produção executiva: Lilli Rocha e Nínive Caldas. Elenco: Arilson Lopes, Carlos
Ferrera, Fábio Caio, Ivo Barreto, Tatto Medinni, Dirceu Siqueira e Ellen Roche.
Cássio Sette Abolerado
Cássio Sette (Recife/PE)
17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)
Cássio Sette comemora 30 anos de carreira com este show em que apresenta um repertório
composto por tangos e boleros. Uma das músicas da apresentação é Baile Perfumado, de
Fred Zero Quatro, canção que faz parte do seu disco mais recente: O Medo da Dor. Há ainda
canções como Quizás, Quizás, Quizás (Osvaldo Farrés), Dos Cruces (Carmelo Larrea),
Retalhos de Cetim (Benito de Paula) e Marfim (Cássio Sette e Areia).
Direção musical: Wagner Staden. Intérprete: Cássio Sette.
Era Uma Vez... Grimm
Belazarte Realizações Artísticas (Rio de Janeiro/RJ)
17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10
18 de janeiro (sábado), 16h30 e 21h, R$ 20 e R$ 10 em cada sessão
19 de janeiro (domingo), 16h30 e 20h, R$ 20 e R$ 10 em cada sessão
Teatro de Santa Isabel
1h10 (versão infanto juvenil) e 1h30 (versão adulta).
Indicação: a partir de 10 anos (versão infanto juvenil) e 12 anos (versão adulta).
Investindo em uma dramaturgia original para o teatro musical, o espetáculo de José Mauro
Brant e Tim Rescala, apresentado em duas versões, uma adulta e outra infanto juvenil, põe
em cena os próprios irmãos Grimm e seus narradores, contando e interpretando as tramas
originais de Chapeuzinho Vermelho, O Junípero e Cinderela, adaptadas para uma linguagem
musical que remete à ópera, indo do terror ao humor. Com atores cantores acompanhados de
um quinteto de músicos eruditos do Recife, a encenação faz surgir as personagens como que
saídas de dentro de um livro gigante, suporte para projeções de animação gráfica.
Autores: José Mauro Brant e Tim Rescala. Adaptação: José Mauro Brant. Direção geral: José
Mauro Brant e Sueli Guerra. Direção de movimento: Sueli Guerra. Direção técnica: Kátia
Barreto. Iluminação: Paula César Medeiros. Música original: Tim Rescala. Figurinos e
cenário: Ney Madeira, Dani Vidal e Pati Faedo – Espetacular Produções!. Animação gráfica:
Renato e Ricardo Vilarouca, a partir de desenhos do ilustrador Rui de Oliveira. Elenco:
Chiara Santoro, Janaína Azevedo, José Mauro Brant e Wladimir Pinheiro.
Salada Mista
Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança (Recife/PE)
18 de janeiro (sábado), 16h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
Voltado ao público infanto juvenil, o espetáculo é uma divertida brincadeira que mescla
teatro, música e palhaçaria. No palco, sete crianças recriam o clássico conto de fadas
Chapeuzinho Vermelho, que se transforma numa telenovela ambientada na década de 1960,
com músicas da Jovem Guarda. Entre um capítulo e outro, o público se diverte com números
de palhaços e a trilha sonora executada ao vivo. A obra trata do amor de forma lúdica e
engraçada, discutindo questões como a conquista, o namoro, o casamento, a traição e a
separação.
Dramaturgia, encenação e preparação de elenco/palhaços: Alexsandro Silva. Direção de arte:
Marcondes Lima. Direção musical: Henrique Macedo. Iluminação: Cindy Fragoso.
Preparação vocal: Douglas Duan. Preparação de canto: Sebastião Câmera. Preparação
corporal: Arnaldo Rodrigues. Produtores executivos: Alexsandro Silva e Arnaldo Rodrigues.
Elenco: Jerlâne Silva, Flávio Santana, André Ramos, Arnaldo Rodrigues, Paula de Tássia
(atores-palhaços), Davisom Wescley e Douglas Duan (atores-músicos).
Era Uma Vez Um Rio
Cênicas Cia. de Repertório (Recife/PE)
18 de janeiro (sábado), 16h, R$ 20 e R$ 10
19 de janeiro (domingo), 11h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
Nesta comovente história de amor à natureza, Guto, o voltar adulto à sua cidade natal, fica
surpreso com a degradação em que seu velho amigo, o Rio, se encontra. É desse encontro que
surge uma incrível viagem no tempo, onde, através da memória, ele irá reviver os passos
deste amor, desde sua infância até os dias de hoje. Nesta jornada, Guto irá se deparar com
incríveis personagens: de familiares à antiga professora e amigos dos tempos de menino.
Com trilha sonora executada ao vivo, a peça revela os encantos de uma comunidade
ribeirinha e suas cantigas e lendas, numa história de aprendizagem, repleta de ternura, poesia
e memórias.
Texto: Lavínnia Pannunzio (adaptação da obra homônima de Martha Pannunzio). Encenação,
figurinos e cenografia: Antônio Rodrigues. Assistente de figurinos: Sônia Carvalho.
Adereços: Telma e Sônia Carvalho. Preparação de elenco e maquiagem: Vinícius Vieira.
Pesquisa musical e trilha sonora: Adriana Milet. Iluminação: Luciana Raposo. Produção
executiva: Sônia Carvalho e Antônio Rodrigues. Elenco: Raul Elvis, Sônia Carvalho, Ana
Gabriela, Rogério Wanderley, Monique Nascimento e Antônio Rodrigues.
“O MELHOR SHOW DO MUNDO, na minha opinião...”
Ritalino/Triolé Cultural (Londrina/PR)
18 e 19 de janeiro (sábado e domingo), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)
Indicação: a partir de 10 anos.
Ritalino é um vendedor de pipocas. Mas como vender pipocas, se os artistas faltaram e o
público não tem ao que assistir? Isso não é problema para este palhaço, que viu as
apresentações toda noite e pensa que será fácil. Ele, então, sobe ao palco e apresenta vários
números como suas pitorescas mágicas, músicas de improviso, criação de uma banda com a
ajuda da platéia e até doma de animais!!! Assim, o tempo vai passando e entre uma risada e
outra... lá se vão seus saquinhos de pipoca. A interação com o público acontece a todo o
momento de maneira leve, confortável e cheia de trapalhadas.
Criação, direção e atuação: Tiago Marques. Operação de luz: Alexandre de Oliveira Simioni.
Operação de som: Gerson Bernardes.
Rasif – Mar Que Arrebenta
Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)
18 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Hermilo Borba Filho
Indicação: a partir de 14 anos.
Doze contos do autor pernambucano Marcelino Freire servem como matéria prima para este
espetáculo que propõe levar à cena, em diálogo com a projeção de imagens e trilha sonora
executada ao vivo, uma virulenta visão sobre as fissuras que o tecido social brasileiro
apresenta, mantendo o linguajar próprio de sua prosa, de suas “cirandas, cirandinhas”. Os
contos aparecem como se fossem cantos, tratados como música: poesia gotejada direto nos
ouvidos. Três músicos e um performer vocal pontuam as cenas, intensas e com o humor
irônico característico do grupo.
Texto: Marcelino Freire. Encenação e direção de arte: Marcondes Lima. Direção musical e
trilha sonora original: Henrique Macedo. Preparação corporal: Vavá Schön-Paulino.
Iluminação: Játhyles Miranda. Vídeos: Oscar Malta e Tuca Siqueira. Direção de produção:
André Brasileiro. Produção executiva: Tadeu Gondim, Gheuza Sena, Ivo Barreto, Fábio
Caio, Marcondes Lima e Maria Helena Carvalho. Músicos: Marcondes Lima, Tarcísio
Resende, Luziano André e Eugênio Gomes. Elenco: André Brasileiro, Arilson Lopes, Fábio
Caio, Ivo Barreto, Márcia Cruz, Vavá Schön-Paulino e Tatto Medinni (stand in).
Isaar
Félix (Recife/PE)
18 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Neste show, Isaar dá uma prévia do que será o seu novo disco, previsto para ser lançado este
ano, com o título Todo Calor. A cantora apresenta praticamente um autoretrato através das
músicas, arranjadas basicamente com metais, a marca deste novo trabalho. O espetáculo traz
ainda sucessos dos elogiados álbuns Azul Claro e Copo de Espuma, a música Casa Vazia e
canções de Beto Vilares, Graxa, Zizo e Cássio Sette.
Produção executiva: Félix. Músicos: Rama Om (didgeridoo, baixo), Gabriel Melo (guitarra),
Deco do Trombone (trombone) e Do Jarro (bateria e percussão). Voz, xequerê, triângulo,
gaita e ganzá: Isaar.
Projeto Nós Pós MOSTRAPE – 3ª Temporada
Dia 18 (sábado), 20h, R$ 10 (preço único promocional)
Teatro Arraial
Indicação: a partir de 12 anos.
O projeto Nós Pós MOSTRAPE, que desde 2012 realiza Mostras Literárias do início ao fim
do ano, inicia sua terceira temporada com uma Jam poética e musical. No evento, a escritora
Ana Maria Pereira e os escritores e músicos Johsi Guimarães e Manuca Bandini, juntamente
com o Grupo Mexidinho – cujo repertório passeia pela MPB, samba, frevo e rock’n’roll –,
trazem ao público um pouco da nova, rica e engenhosa cena artística do estado.
Produção geral: Alexandre Melo. Produção executiva: Hudson Wlamir. Participantes: Ana
Maria Pereira (escritora), Johsi Guimarães (escritora/musicista), Manuca Bandini
(escritor/músico) e o Grupo Mexidinho – Olívia Fancello (voz/violão), Maneco Bacarelli
(voz/violão), Eudes Reges (percussão), Rodrigo Gondão (percussão), Manuel Epaminondas
(contrabaixo) e Heberton Forllan (banjo/gaita).
O Menino da Gaiola
Bureau de Cultura (Recife/PE)
19 de janeiro (domingo), 16h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
Indicação: a partir de 7 anos.
Vito é um garoto de nove anos, órfão de pai e mãe, que, inspirado pelo tio, um criador de
pássaros, resolve sair numa jornada pelo mundo portando apenas uma gaiola. Mas não quer
prender passarinhos e, sim, anotar em papel os sonhos de cada pessoa para depois libertá-los
como pássaros de papel. Nessa viagem, ele descobre a dura realidade do mundo, mas ainda
repleto da fantasia própria do universo infantil, com personagens lúdicas, mesmo que em
situações de violência familiar e urbana e poluição ambiental.
Texto: Cleyton Cabral. Direção: Samuel Santos. Trilha sonora: Isaar França e Rama Ohm.
Iluminação: O Poste Soluções Luminosas (Naná Sodré e Agrinez Melo). Figurinos: Java
Araújo. Maquiagem: Gera Cyber. Cenários: Renata Gamelo, Arthur Braga e Samuel Santos.
Produção executiva: Clarisse Fraga. Elenco: Evilásio de Andrade, Auricéia Fraga, Márcio
Fecher, Eduardo Japiassu e Ana Souza.
Angu de Sangue
Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)
19 de janeiro (domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Apolo
Indicação: a partir de 16 anos.
De faceta multimídia, a peça mergulha na cruel realidade de um grande centro urbano,
mexendo em temas como a solidão, a desigualdade social, o preconceito e o descaso,
representando a face mais violenta e marginal de uma metrópole. São dez estórias – a maioria
monólogos de forte intensidade dramática e com humor ácido – interligadas com cenas de
vídeo e música com canto ao vivo. Em cena, os mais diferentes tipos urbanos expõem
diferenças sociais e ideológicas numa obra onde crueza e poesia se alternam constantemente.
Texto: Marcelino Freire. Encenação e direção de arte: Marcondes Lima. Direção musical e
trilha sonora original: Henrique Macedo. Preparação corporal: Peter Dietz. Plano de luz:
Játhyles Miranda. Criação e edição de vídeos: Oscar Malta e Tuca Siqueira. Direção de
produção: André Brasileiro. Produção executiva: Tadeu Gondim. Elenco: Arilson
Lopes, Fábio Caio, Ivo Barreto, Gheuza Sena e Hermila Guedes.
Eu Disse Freeeevo! – Quinteto Violado
Carla Navarro Produção Cultural (Recife/PE)
19 de janeiro (domingo), 20h, R$ 40 e R$ 20
Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Neste show do seu disco mais recente, Eu Disse Freeeevo!, composições inéditas como
Quando a Orquestra Tocar, de Marrom Brasileiro, e Pernambuco Doce, de Marcelo Melo,
além de novas leituras de grandes sucessos como Nos Quatro Cantos e Frevo Mulher. Ariano
Suassuna é homenageado pelo grupo através da música inédita Frevariano, de Roberto
Medeiros, e do figurino, confeccionado pela Refazenda, que fará alusão à obra do mestre.
Músicos: Marcelo Melo (voz, violões e violas), Roberto Medeiros (bateria e voz), Ciano
Alves (flauta), Sandro Lins (contrabaixo), Dudu Alves (teclados), Geony Melo (trombone),
Derisax (sax alto e tenor), Gedmerson Netto (trompete) e Raminho e João Alves (percussão).
Dos Oito aos Oitenta – Claudionor Germano
Instituto Abelardo da Hora (Recife/PE)
20 de janeiro (segunda), 20h, R$ 40 e R$ 20
Teatro de Santa Isabel
Claudionor Germano comemora a marca de 80 anos de vida como ícone da cultura
pernambucana através deste show que traz as canções mais representativas da sua carreira,
desde músicas de seresta até o gênero que o consagrou definitivamente: o frevo. Além de
contar com a participação de vários artistas amigos.
Direção artística: José Pimentel. Direção musical: Ademir Araújo. Produção executiva: Paulo
de Castro e Pedro Castro. Coordenação de produção: Abelardo da Hora Filho. Participações:
Orquestra do Maestro Ademir Araújo, Leonardo Sullivan, Expedito Baracho, Cláudia Beija,
Patrícia Luna, Racine Cerqueira, Beto do Bandolim, Jeová da Gaita, Quarteto Novo, Nonô
Germano e Paulo da Hora. Intérprete: Claudionor Germano.
A Negra Felicidade
Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ)
21 e 22 de janeiro (terça e quarta), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro de Santa Isabel
Indicado ao Prêmio Shell de Melhor Direção e ao Prêmio Questão de Crítica de Melhor
Direção e Espetáculo, a peça leva à cena o caso verídico da escrava Felicidade, que, em 1870,
recorreu à Justiça para que fosse reconhecido seu direito à liberdade. A obra é construída a
partir de dois pilares de composição: os autos do processo judicial e o Sermão de Santo
Antônio aos Peixes, do padre Antônio Vieira, grande defensor da igualdade entre os seres
humanos. No contraponto entre a coisificação máxima do ser humano – a escravidão – e o
profundo respeito à vida humana pregado e defendido por Vieira, está calcado o espetáculo.
Texto e direção: Moacir Chaves. Iluminação: Aurélio de Simoni. Trilha sonora: Tato
Taborda. Figurinos: Inês Salgado. Elenco: Andy Gercker, Danielle Martins de Farias, Edson
Cardoso, Fernando Lopes Lima, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael
Mannheimer, Rita Fischer e Silvano Monteiro.
O Controlador de Tráfego Aéreo
Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ)
21 e 22 de janeiro (terça e quarta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro de Santa Isabel
Partindo da trajetória de vida de um dos atores em cena, Silvano Monteiro, que trabalhou na
Força Aérea e, após sofrer alguns revezes, tornou-se morador de rua, a peça é composta por
textos que refletem sobre a tênue linha que divide as fronteiras entre os homens, suas regras e
valores sociais e, por fim, entre vida e morte, numa reflexão sobre a corrida em busca da
felicidade. O espetáculo se desenrola com atores e espectadores juntos no palco, como uma
espécie de versão teatral de uma roda de samba, ou roda de choro, em que os participantes
são criadores artísticos do ato.
Texto, direção e cenário: Moacir Chaves. Iluminação: Aurélio de Simoni. Trilha sonora:
Silvano Monteiro. Figurinos: Inês Salgado. Elenco: Elenco: Danielle Martins de Farias,
Fernando Lopes Lima, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer
e Silvano Monteiro.
Na Solidão dos Campos de Algodão
Companhia do Ator Nu (Recife/PE)
22 de janeiro (quarta), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Hermilo Borba Filho
Indicação: a partir de 14 anos.
Nesta tragédia contemporânea que traz a linguagem como protagonista e cujo mote da
situação é o comércio, dois homens se encontram num lugar neutro, indefinido. Um deles
pretende fornecer o que o outro desejaria, mas nem o desejo, nem a mercadoria são
revelados. E essa relação mostra-se, ao longo do tempo, como um combate sem vencedores,
tendo a solidão como horizonte e a palavra como principal arma. O jogo enigmático avança
até chegar a um final surpreendente. O espetáculo é fruto de intercâmbio com a companhia
Teatro do Pequeno Gesto, do Rio de Janeiro.
Texto: Bernard-Marié Koltès. Tradução: Jackeline Laurence. Encenação: Antonio Guedes.
Assistente de encenação: Alexsandro Souto Maior. Cenografia: Doris Rollemberg. Figurino:
Luciano Pontes. Iluminação: João Denys. Trilha sonora original: Marcelo Sena. Vídeo: Alan
Oliveira e Rafael Malta. Preparação corpo/voz: Érico José. Direção de movimento: Míriam
Asfora. Direção de produção: Edjalma Freitas. Produção executiva: Luciana Barbosa.
Elenco: Edjama Freitas e Tay Lopez.
Camille Claudel
Ceronha Pontes e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)
22 de janeiro (quarta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Arraial
Indicação: a partir de 12 anos.
A escultora francesa Camille Claudel, nascida em 1864, não foi perdoada por sua natureza
tempestuosa, por sua revolucionária criação. Dotada de tamanho talento, assombrou uma
época em que mulheres de gênio jamais ficariam impunes.
O seu clamor artístico a
conduziu inevitável e impiedosamente ao encontro de Auguste Rodin, grande escultor de
quem foi aluna, amante e a própria inspiração. Dois gênios conectados, apaixonados. E se ele
foi tantas vezes condecorado, se conheceu a fama, o dinheiro e a glória, à Camille coube o
abandono e a acusação de reproduzir o mestre.
Dramaturgia, direção, figurino, seleção musical e atuação: Ceronha Pontes. Produção
executiva: Tadeu Gondim, Rogério Mesquita, Ceronha Pontes e Eros Oliveira. Cenário: Yuri
Yamamoto. Iluminação: Walter Façanha. Orientação de figurino: Marcondes Lima. Captação
de imagens/vídeo: Alex Ribeiro.
Sarará
Acupe Grupo de Dança (Recife/PE)
22 de janeiro (quarta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Nos diferentes quadros deste espetáculo de dança-teatro, partindo da visão antropofágica
proposta pelo escritor Oswald de Andrade, pai da coreógrafa Marília de Andrade, expressamse rituais, estados de alma e poesia baseados na cultura brasileira. Criativamente, várias
linguagens da dança são integradas, numa mistura de imagens, pensamentos, músicas e
poesias que emocionam, divertem e habitam o nosso inconsciente coletivo. As composições
coreográficas partiram de improvisações dos bailarinos, valorizando suas habilidades
técnicas, subjetividades, experiências de vida e bagagens culturais.
Direção artística, concepção, roteiro e coreografia: Marília de Andrade. Direção geral e
produção: Paulo Henrique Ferreira. Cenário e figurinos: Marcondes Lima. Trilha sonora:
Divanir Gattamorta e Geraldo Maia. Iluminação: Luciana Raposo. Elenco: Dave Carvalho,
Fernanda Lobo, Fernando Gomes, Mieja Chang, Paulo Henrique Ferreira, Roberta Cunha e
Suarrily França.
A Troiana Hécuba
CO-produção ENTREtanto TEATRO e 20º Janeiro de Grandes Espetáculos – FIAC/PE
(Valongo/Portugal e Recife/PE/Brasil)
23 e 24 de janeiro (quinta e sexta), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
Indicação: a partir de 12 anos.
Resultado da Residência Artística: A Poética do Equilíbrio: O Método Kum Nye Na Criação
Artística, de Júnior Sampaio com artistas do Recife. O texto é uma adaptação livre de As
Troianas, de Eurípides, no qual a Rainha de Troia assume o cunho do simbólico coro grego.
Com apenas duas personagens da tragédia original, a ação se desenvolve momentos antes em
que as troianas cativas são enviadas para pontos distintos da Grécia. Os diálogos entre o
grego Taltíbio e a troiana Hécuba levam o espectador aos horrores de uma guerra antiga e ao
despertar para as consequências de uma possível guerra atual.
Dramaturgia, encenação e concepção plástica: Júnior Sampaio. Canto: Aliane Sousa. Músicas
e sonoplastia: Ricardo Raimundo. Interpretação: Auricéia Fraga, Nilza Lisboa, Fátima
Aguiar, Isa Fernandes, Pascoal Filizola, Sônia Bierbard e Zuleika Ferreira.
ON Lo Real de Lo Virtual
Fóramen M. Danza Que Invita a La Acción (Cuernavaca/Morelos/México)
23 de janeiro (quinta), 20h30, R$ 20 e R$ 10
24 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
Indicação: a partir de 15 anos.
É uma montagem coreográfica multidisciplinar de grande formato, com música ao vivo e
edição de imagens em tempo real. A obra aborda a temática existencial do indivíduo, fazendo
relação com o tempo, a solidão, o amor e a violência no contexto do mundo real e virtual;
assim como a necessidade de estar fora e da impossibilidade de fazê-la. “O indivíduo preso
em saídas virtuais”. São muitos acontecimentos diferentes com um mesmo argumento
mostrando esta diversidade, sob o ritmo das imagens virtuais e reais ultrapassando o espaço
cênico.
Direção geral: Marcos Ariel Rossi e Beatriz Madrid. Cenografia, figurinos e produção
executiva: FMB Producciones (Liliana Ordoñez). Co-produção: Dirección de Danza de la
UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México). Iluminação: CNR Producciones.
Intervenção sonora: Galo Gonzalez (guitarra elétrica e eletroacústica). Artista visual: Moises
Regla. Intérpretes: Alejandra Aparicio, Beatriz Dávila, Mariana García, Hugo Molina e
Gerardo Sánchez.
Mariano, Irmão Meu
Grupo Engenho de Teatro (Recife/PE)
23 de janeiro (quinta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Hermilo Borba Filho
Indicação: a partir de 14 anos.
A peça narra a fabulosa história de Mariano, um rapaz de vida simples que foi largado pela
sua gestora ainda recém-nascido. Ele vive num mundo particular inventado por seu irmão,
Damião. Para fugir dos vazios e da impotência de mudar o próprio destino, Damião escreve
cartas como se fosse a própria mãe e inventa o dia de nascimento do irmão tentando negar a
gênese dos irmãos abandonados. Em meio a imagens poéticas e cruas, a linha tênue que
separa a lucidez da loucura costura a narrativa tensa e dialógica presentes nos discursos. O
texto foi vencedor dos Prêmios Literários da Cidade de Manaus, em 2011.
Texto: Alexsandro Souto Maior. Direção e iluminação: Eron Villar. Direção musical: Kleber
Santana. Cenário, figurinos e adereços: Java Araújo. Músico: Leandro Almeida. Elenco:
Alexsandro Souto Maior, Ana Cláudia Wanguestel e Tatto Medinni.
Avental Todo Sujo de Ovo
Grupo Ninho de Teatro (Crato/CE)
23 e 24 de janeiro (quinta e sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)
*Com audiodescrição dia 24 de janeiro (sexta).
Indicação: a partir de 12 anos.
Esta delicada e surpreendente obra trata da relação familiar, com seus sentimentos, suas
limitações e in/verdades. O público é convidado a visitar a casa de Alzira e Antero, casal que
há dezenove anos, junto à comadre Noélia, vive a angustiante espera do filho Moacir, que
sumiu de casa aos nove anos de idade. Este cotidiano só se modificará a partir da inesperada
visita de Indienne Du Bois. Para promover a atmosfera de intimidade, a história é contada em
espaço cênico de semi arena, sobre um tapete de arroz a uma distância mínima do público,
provocando neste, um reflexivo e ativo olhar sobre as relações familiares.
Texto: Marcos Barbosa. Direção, iluminação e seleção de trilha sonora: Jânio Tavares.
Figurinos: Carol Lândim e Jânio Tavares. Cenário: Jânio Tavares e Wanderley Peckovski.
Elenco: Edceu Barbosa, Joquina Carlos, Rita Cidade e Zizi Télecio.
H(EU)stória – O Tempo em Transe
Coletivo Grão Comum e Gota Serena Produções e Eventos (Recife/PE)
24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), 20h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Arraial
Indicação: a partir de 16 anos.
As relações do cineasta baiano Glauber Rocha com Pernambuco, através das cartas escritas
para o poeta Jomard Muniz de Britto e o ex-governador do Estado Miguel Arraes, servem de
referência para esta obra, o primeiro espetáculo da Trilogia Vermelha, pesquisa no teatro
contemporâneo e sua permanente experimentação como linguagem artística. A montagem
trata, então, da Revolução, das desilusões, do amor e do cinema. Desta forma, faz vibrar o
pensamento, porque todas as palavras escritas não morrem com o tempo. São, quando
encenadas: testamento, biografia, documento.
Pesquisa, roteiro, encenação e iluminação: Júnior Aguiar. Audiovisual: Gê Carvalho
(Galego). Figurinos: Asaías Lira. Assistentes de produção: Asaías Lira e Rebeka Barros.
Elementos cenográficos: Ingrid Farias. Trilha sonora: Geraldo Maia (participação especial).
Elenco: Márcio Fecher e Júnior Aguiar.
Experimental: Vinte Anos Dando Corpo à Cidade
Grupo Experimental (Recife/PE)
24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Hermilo Borba Filho
Indicação: a partir de 16 anos.
O Grupo Experimental revisa seus vinte anos de carreira, celebrando o encontro com um
passeio coreográfico que reúne um quarteto de trabalhos distintos: Eye to Eye (1993), BarroMacaxeira (2001), Nada é Muito Sério (1995) e Lúmen (2002). Uma exposição coreográfica;
quatro espetáculos apontando os caminhos percorridos e as novas direções, e, acima de tudo,
festejando a história de uma companhia que traduz em dança os corpos da cidade. Corpos
como o lugar de encontro, trânsito das mais diversas e, às vezes, controversas emoções.
Direção geral: Mônica Lira. Coreógrafos: Lilli Rocha, Luiz Roberto, Marcelo Pereira,
Mônica Lira e Valéria Vicente. Direção técnica: Marcelo Zamora. Iluminação: Beto
Trindade. Figurinos: Período Fértil (Barro-Macaxeira), Marcondes Lima (Lúmen) e Grupo
Experimental (Eye to Eye/Nada Muito Sério). Cenários: Marcelo Zamora (Lúmen) e Grupo
Experimental (Barro-Macaxeira/Nada Muito Sério). Elenco: Everton Gomes, Gardênia
Coleto, Lilli Rocha, Januária Finizola, Jennyfer Caldas, Jorge Kildery, Rafaella Trindade,
Ramon Milanez e Patrícia Pina Cruz.
A Primeira Vista
Machenka Produções Artísticas (Rio de Janeiro/RJ)
24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10
26 de janeiro (domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10
Teatro de Santa Isabel
Indicação: a partir de 14 anos.
Do mesmo autor de In On It, o canadense Daniel MacIvor, o texto monta um divertido e
comovente quebra-cabeça da amizade entre duas mulheres ouvintes de rock que formam uma
mal sucedida banda, com história repleta de encontros, desencontros e, fundamentalmente,
reencontros. A pólvora está nos pontos de vista da dupla, com cenas que ganham leituras
diferentes para que o espectador monte seu próprio quebra-cabeça a partir dessa relação
caótica e hilariante. A montagem marca o retorno de Drica Moraes aos palcos em parceria
com a atriz Mariana Lima, com quem, apesar da longa amizade, nunca havia atuado junto.
Texto: Daniel Maclvor. Tradução: Daniele Ávila. Direção: Enrique Diaz. Iluminação:
Maneco Quinderé. Trilha sonora: Fabiano Krieger e Lucas Marcier. Figurinos: Antônio
Medeiros. Cenário: Marcos Chaves. Elenco: Drica Moraes e Mariana Lima.
O Circo de Lampezão e Maria Botina
Caravana Tapioca (Recife/PE)
25 de janeiro (sábado), 16h, gratuito
Pátio da Feira de Santo Amaro (Rua Frei Cassimiro)
Os palhaços Cavaco e Nina contam a história de um casal anônimo do sertão: Maria Botina,
que sonhava em ser levada por um cangaceiro; e Lampezão, que fingia ser valente para
impressioná-la. Em meio a muitas trapalhadas nessa conquista, os dois tocam música ao vivo,
fazem malabarismo com baldes, mágica e número com chicotes, entre outras habilidades.
Dedicado a toda a família, este encantador espetáculo de circo-teatro mescla técnicas
circenses com uma dramaturgia épica e atual, permeando as diversidades culturais do sertão e
agreste brasileiro.
Roteiro e direção: Ésio Magalhães. Máscaras: Ésio Magalhães e Anderson Machado.
Figurinos: Fabiana Pirro. Cenografia: Anderson Machado e Fabiana Pirro. Elenco: Anderson
Machado e Giulia Cooper.
Le Petit: Grandezas do Ser*
Companhia Circo Godot de Teatro (Filottrano/Itália e /Recife/PE)
25 de janeiro (sábado), 17h30, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
*Com audiodescrição.
Indicação: a partir de 5 anos.
Numa narrativa lúdica e poética, que abole por completo o uso da palavra, o espetáculo parte
das relações de amizade descritas por Antoine de Saint-Exupéry, autor de O Pequeno
Príncipe, para apresentar um universo fabular em que a fidelidade a um amigo doente e o
medo da solidão são os princípios dramatúrgicos para uma diversidade de imagens,
sonoridades e situações. Lançando mão de gags, brincadeiras, malabares, equilibrismos e
acrobacias, a montagem é um lírico e engraçado germinador de reflexões, para adultos e
crianças, sobre viver, morrer e aprender a ser verdadeiramente companheiro do outro.
Roteiro e direção de arte: Companhia Circo Godot de Teatro. Encenação: Quiercles Santana.
Produção e assistência de direção: Andrêzza Alves. Dramaturgismo e assistência de
produção: Ana Paula Sá. Iluminação: Luciana Raposo. Direção musical e trilha original:
Kleber Santana. Assessoria e confecção de Teatro de Sombras: Lillian Kellen. Preparação de
Clown: André Casaca. Audiodescrição: Com Acessibilidade Comunicacional (Roteiro e
locução: Liliana Tavares). Elenco: Damiano Massaccesi, Andrêzza Alves, Flávia Fernanda e
Rafaela Fagundes (as três últimas na manipulação de objetos).
Psiquê
Andeja Cia. de Teatro e Grupo de Teatro Bodega (Recife/PE e Campina Grande/PB)
25 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Apolo
Indicação: a partir de 14 anos.
Três clowns conversam sobre relacionamentos e comportamentos sexuais das mulheres
contemporâneas e se deparam com o mito de Eros (deus do amor) e Psiquê (a mulher mais
bela de todas). Sua beleza é comparada à deusa Vênus (a deusa da Beleza e mãe de Eros),
tanto que Psiquê desperta o ódio da mesma e a inveja de suas duas irmãs mais velhas,
inconformadas pelo amor de Eros por ela. Com uma comicidade crítica que aborda padrões
da “mulher perfeita”, inclusive como dona de casa, as três clowns vivenciam esta história
questionando estéticas, relacionamentos e a busca pelo grande amor.
Direção, adaptação do texto, músicas e maquiagem: Diana Ramos. Direção musical, arranjos
e preparação vocal: Douglas Duan. Iluminação: Nando Zambia. Figurinos: Sérgio Abajur.
Atrizes/Clowns: Cris Leandro, Joana Marques e Suellen Maria.
Coração Saudosiano – Kelly Rosa
Kelly Rosa (Recife/PE)
25 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)
A paranaense Kelly Rosa declara com esse show o seu amor pela cultura do povo do Cariri e
do Vale do Pajeú. A artista lança um olhar diferente, apaixonado e reconhecido sobre a
poesia e a música dos poetas desses locais que, com simplicidade, interpretam e sentem
intensamente o mundo. O show tem canções de Bia Marinho, Zeto, Maciel Melo, Anchieta
Dali e Carlos Viela, Geraldo Azevedo, Xico Bizerra, Zeca Tocantins, Jorge Simas e
Lamartine Passos, entre outros.
Produção musical: Luizinho Sanfoneiro. Poetas convidados: Antônio Marinho, Marcos
Passos e Gabi Vitória. Músicos: Luizinho Sanfoneiro (acordeon), Júnior Rios (baixo),
Ricardson Vitamina (percussão), Fernandinho (bateria) e Guilherme Eira (guitarra). Músicos
convidados: Bozó Sete Cordas e Alexandre Copinha. Intérprete: Kelly Rosa.
São Paulo Companhia de Dança (São Paulo/SP)
25 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10
26 de janeiro (domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Criada em janeiro de 2008 pelo Governo do Estado de São Paulo, a São Paulo Companhia de
Dança (SPCD) é dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e
escritora. Ao longo desse período, já foi assistida por mais de 340 mil pessoas em seis
diferentes países, passando por aproximadamente 55 cidades, num total de mais de 360
apresentações. A grandiosa equipe apresenta um repertório variado, marca de inovação e
tradição que vai do clássico ao contemporâneo, com estreias constantes. Criou ainda a série
de documentários Figuras da Dança, com 25 episódios que trazem a arte da dança narrada
por quem a viveu, além da série de documentários Canteiro de Obras e livros de ensaios,
todos dentro do seu programa de Registro e Memória da Dança.
Suas ações se complementam com Programas Educativos e de Formação de Plateia Para a
Dança, além das constantes Palestras Para os Educadores, oportunizando o diálogo sobre os
bastidores desta arte; Oficinas de Dança, um encontro entre estudantes de dança e
professores da SPCD; o Espetáculo Aberto Para Estudantes, cuja proposta é ver, ouvir e
perceber o mundo do dançar; e a Dança em Rede, uma enciclopédia online disponível no site
da Companhia, que procura mapear a dança de cada cidade visitada. Ou seja, a São Paulo
Companhia de Dança é um lugar de encontro dos mais diversos artistas para se pensar um
projeto brasileiro de dança.
Repertório a ser apresentado:
1h30 (com intervalo de 15 minutos).
Por Vos Muero (1996)
26 min.
Coreografia que usa a dança clássica e contemporânea para sugerir uma atemporalidade nas
relações humanas. A partir da poesia fantasmagórica de Garcilaso de la Vega e da guitarra
espanhola, a obra captura a essência do espírito artístico da Espanha da época, traduzindo a
coreografia como uma expressão do povo e uma homenagem ao papel fundamental que a
dança ocupa naquele país. A fusão de músicas antigas espanholas, dos séculos XV e XVI,
favorece a diversidade de dinâmicas exploradas pelo coreógrafo e revela uma dança fluída e
ritmada que remete há outros tempos, mas é atemporal.
Coreografia: Nacho Duato. Músicas: Jordi Savall. Desenho de luz: Nicolás Fischtel.
Poema: Garcilaso de la Veja. Voz: Miguel Bosé. Remontagem: Thomas Klein e Tony Fabre.
Organização: Carlos Iturrioz Mediart Producciones SL (Spain). Execução de cenário e
figurino: FCR/Fábio Brando. Direção artística: Inês Bogéa.
Mamihlapinatapai (2012)
12 min.
Um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma
iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Este é significado
de Mamihlapinatapai, palavra originária da língua indígena yaghan, de uma tribo da Terra do
Fogo, que dá nome a esta obra, que mergulha na relação de desejo entre homem e mulher,
agregada ao significado do título do trabalho, usando elementos desconstruídos da dança de
salão.
Coreografia: Jomar Mesquita, com colaboração de Rodrigo de Castro. Músicas: Marina de La
Riva, composição de Silvio Rodrígues (Te Amaré Y Después); Rodrigo Leão (No Se Nada);
e Cris Scabello (Tema final). Figurino: Cláudia Schapira. Iluminação: Joyce Drummond.
Direção artística: Inês Bogéa.
In The Middle, Somewhat Elevated (1987)
25 min.
A obra de William Forsythe, cuja estreia aconteceu 1987, pelo Ballet de L’Opéra de Paris, é
baseada na percepção da velocidade – rapidez e lentidão. O coreógrafo se vale da linguagem
da dança clássica para “escrever histórias de hoje” e utiliza a forma tradicional de
composição de um tema e suas variações, ou seja, cria uma frase que se desenvolve, evolui e
se transforma no corpo de cada bailarino. No cenário síntese, duas cerejas que ganham um
significado simbólico: dois pequenos espelhos que refletem a sala de espetáculos.
Coreografia, cenografia, figurino e iluminação: William Forsythe. Música: Thom Willems.
Remontagem: Agnès Noltenius. Direção artística: Inês Bogéa.
Grand Pas de Deux de O Cisne Negro (1876) – Estreia/Remontagem
10 min.
O Grand Pas de Deux de O Cisne Negro faz parte do 3º ato deste que é um dos mais famosos
balés de repertório do mundo: O Lago dos Cisnes. A obra conta a história de amor entre o
Príncipe Siegfried e Odette, que foi transformada em um cisne branco pelo mago Rothbart. O
feitiço só pode ser quebrado por um homem que a ame. O trecho em cena narra a saga de
Rothbart, que disfarçado de nobre cavalheiro dirige-se até a corte da rainha em companhia de
sua filha, Odile. Siegfried julga reconhecer na filha do cavalheiro sua amada Odette e
enfeitiçado pela beleza da jovem, a escolhe para ser sua esposa.
Coreografia original: Marius Petipa. Remontagem: Mario Galizzi. Música: Pyotr Ilyich
Tchaikovsky. Direção artística: Inês Bogéa.
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De Íris ao Arco-Íris
Andréa Veruska, Jorge de Paula e Karla Martins (Recife/PE)
26 de janeiro (domingo), 16h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
Através de sombras e bonecos, conta-se, sem palavras, a história da lagarta Íris, que sonha
morar num lugar onde encontre respostas para seus questionamentos. Ao se transformar
numa borboleta de cores exuberantes, ela aparece de surpresa na festa de aniversário do rei
do Jardim Sereno de Manhãzinha, Muito Calor à Tardinha e, por não se submeter aos
caprichos deste truculento soberano, é expulsa do jardim. Mesmo assim, não desiste de
chegar ao reino encantado que tanto deseja. Além de propor uma reflexão sobre a morte, a
encenação foi construída tendo como público alvo crianças surdas.
Texto dramático: criação coletiva a partir da obra De Íris ao Arco-Íris, de Jorge de Paula.
Encenação: Jorge de Paula. Design de luz: Eron Villar. Criador das silhuetas: Luciano Félix.
Cenário e figurinos: Marcondes Lima. Confecção de adereços: Henrique Celibi. Trilha
sonora original: Júlio Moraes. Direção de produção: Karla Martins (Decanter Articulações
Culturais). Assistência de produção: Andréa Veruska. Idealização: Andréa Veruska e Jorge
de Paula. Elenco: Andréa Veruska, Iara Campos, Jorge de Paula e Lucélia Albuquerque.
Performance Jogo Coreográfico
Acupe Grupo de Dança (Recife/PE)
26 de janeiro (domingo), 17h, gratuito
Pátio do Parque Dona Lindu
A proposta reúne dança, improvisação e interatividade com base no ato de coreografar e ser
coreografado. O resultado é uma performance interativa e divertida, sob estrutura e forma de
jogo, em que público e intérpretes se juntam para construir danças, valorizando a experiência
viva e a manifestação das singularidades. O jogo é iniciado com uma vinheta coreografada e
explicativa, dividida em dois tempos. No primeiro, só joga a ficha técnica; e no segundo, o
público joga como coreógrafo. A ideia surgiu como metodologia para a composição
coreográfica.
Direção e concepção: Lígia Tourinho. Direção geral: Paulo Henrique Ferreira. Produção da
vinheta: André Sonoda. Locução da vinheta: Fláira Ferro e Paulo Henrique Ferreira.
Performers: Paulo Henrique Ferreira, Jadson Mendes, Mieja Chang, Dave Carvalho, Roberta
Cunha e Fernanda Lobo.
Terra
Grupo Grial (Recife/PE)
26 de janeiro (domingo), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Hermilo Borba Filho
Inspirado no universo indígena, este trabalho coreográfico coloca o corpo dançante de todos
os folguedos de tradição já experienciados pelo Grupo Grial à disposição da contação de uma
história mil vezes repetidas, mil vezes esquecida: a do direito de ser. A montagem finaliza a
Trilogia Uma História, Duas ou Três e, através da vida de Rosa, uma amiga Tikuna, narra a
saga de todos os índios brasileiros. A proposta é adentrar, reconstruir o destruído e construir
novas possibilidades de manter viva nossa memória. Afinal, somos todos, sim, da mesma
Nação.
Concepção e direção: Maria Paula Costa Rêgo e Eric Valença. Trilha sonora: Naná
Vasconcelos. Figurinos: Gustavo Silvestre. Pintura: Dantas Suassuna. Textos: TT Catalão.
Iluminação: Luciana Raposo. Produção executiva e interpretação: Maria Paula Costa Rêgo.
Tito Lívio – Gostar de Ser Tudo
Titolivio Produções (Recife/PE)
26 de janeiro (domingo), 19h, R$ 20 e R$ 10
Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)
Tito Lívio apresenta sua trajetória artística dividindo-a em três etapas importantes de sua
carreira. A primeira é um recorte na história da música pernambucana, enfocando a
efervescente década de 80, e aí estão incluídas parcerias com Lula Côrtes que fazem parte do
trabalho A Fala (1990). A segunda trata da volta ao estúdio com o álbum Feito Pra Tocar
No Rádio (2009); e a última apresenta seu momento atual, com as músicas O Poder das
Palavras e a inédita 15 Anos.
Direção cênica e produção executiva: Patrícia Breda. Iluminação: Deyvson Cavalcanti.
Músicos: Ricardo Marques e Akiles Flores (guitarra), Mano Gomes (contrabaixo) e Jau Melo
(bateria). Intérprete: Tito Lívio.
As Confrarias
Lúcia Machado e Companhia Teatro de Seraphim (Recife/PE)
26 de janeiro (domingo), 20h30, R$ 20 e R$ 10
Teatro Barreto Júnior
Indicação: a partir de 16 anos.
No século XVIII, à época da Inconfidência Mineira, uma mulher carrega seu filho morto, um
ator, para ser enterrado em solo sagrado, sob as bênçãos de alguma confraria. Como não
havia cemitérios públicos, o morto deveria pertencer a uma confraria (dos brancos, dos
negros puros, dos pardos – que aceita artistas – e a da mistura de negros, brancos e mulatos).
É assim que a obra traz para o centro do palco o ator e suas metamorfoses, ampliando a
discussão do papel da arte e, sobretudo, do teatro na contemporaneidade.
Texto: Jorge Andrade. Adaptação: Antonio Cadengue, Lúcia Machado e Igor de Almeida
Silva. Encenação: Antonio Cadengue. Assistência de direção: Lúcia Machado e Diogo Testa.
Cenografia: Doris Rollemberg. Figurinos, adereços e maquiagem: Aníbal Santiago e Manuel
Carlos. Trilha sonora original: Eli-Eri Moura. Iluminação: Saulo Uchôa e Dado Sodi.
Preparação vocal: Leila Freitas. Coreografia, direção de movimentos e preparação corporal:
Paulo Henrique Ferreira. Produção executiva: Carlos Lira. Assistência de produção: Elias
Vilar. Elenco: Alexsandro Marcos, Brenda Lígia, Carlos Lira, Gilson Paz, Ivo Barreto, Lúcia
Machado, Marcelino Dias, Marinho Falcão, Mauro Monezi, Nilza Lisboa, Ricardo Angeiras,
Roberto Brandão, Rudimar Constâncio e Taveira Júnior.

*********
20º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de
Pernambuco
Programação Caruaru (Parceria com o SESC Pernambuco)
Teatro Rui Limeira Rosal – Sesc Caruaru (Av. Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis. Tel. 3721
3967)
Indefinidamente Indivisível
Pulsar Cia. de Dança (Rio de Janeiro/RJ)
11 de janeiro (sábado), 20h, R$ 10 e R$ 5
Considerada referência nacional no trabalho com dança contemporânea e deficiência, por
contribuir com novas perspectivas no olhar do indivíduo através do fluir estético que envolve
a diferença, a equipe traça neste espetáculo um roteiro de possibilidades e variantes. Bolas
infláveis permitem que os corpos vivenciem a transformação e a imprevisibilidade do tempo
e do movimento. O risco permanece, pois o erro é a parte viva do acerto. E, assim, caminhos
são abertos para uma entrada poética e plástica baseada no pensamento do filósofo Henri
Bergson: a mudança é indivisível, o tempo – duração – é indefinidamente indivisível.
Criação e direção artística: Maria Teresa Taquechel y Saiz. Composição musical: Bernardo
Gebara. Voz em off: Angel Vianna. Desenho de luz: Renato Machado. Direção de arte: Maria
Célia Salgado. Figurinos: Dréa Nunes (pesquisa) e Rafael Silva. Preparação corporal: Maria
Teresa Taquechel y Saiz (Método Angel Vianna e Feldenkrais) e Ingrid Labeta (Ballet).
Produção executiva: Christina Penna. Elenco: Andrea Chiesorin, Beth Caetano, Bruno
Almeida, Laura Noranha, Paula Mori, Pedro Pinheiro, Raphael Arah e Rogério Andreolli.
Per Edith Piaf
Teatro Potlach (Itália/Suíça)
16 de janeiro (quinta), 20h, R$ 10 e R$ 5
*Falado em português, com canções em francês.
Indicação: a partir de 14 anos.
O espetáculo é uma viagem musical na França dos anos 1930 a 1950 através das canções de
Edith Piaf. Um conto de uma época, momento histórico em toda a Europa, da chegada da II
Guerra Mundial que dizima tantas famílias, da Resistência Francesa, da luta pela vida; das
poesias de Jacques Prévert, das fotografias de Cartier-Bresson, dos contos teatrais de
Cocteau; das melodias dos filmes de Chaplin, das imagens e personagens de Roma Cidade
Aberta, de De Sica. O espetáculo trata da força que une todas essas histórias, talvez ainda
mais do que Piaf resume na frase: “Não deixe nunca de acreditar no amor, aconteça o que
acontecer”.
Direção: Pino di Bududo. Produção no Brasil: Palipalan Arte e Cultura. Intérprete: Nathalie
Mentha.
O Tempo Perguntou ao Tempo
Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal)
17 de janeiro (sexta), 20h, R$ 10 e R$ 5
O espetáculo é uma viagem lúdica ao mundo das parlendas (rimas infantis), brincadeiras e
personagens de nossas infâncias. A obra, partindo de pesquisa sobre cantigas e parlendas em
comum entre Portugal e o Brasil, aborda a importância de manter o imaginário dos tempos de
criança vivo em nossas lembranças. O projeto envolveu o Grupo Acaso, criado em 2011 no
Recife, com foco entre a dança contemporânea e o popping; e a Escola Bailado de Fafe,
Portugal, em atividade desde 1998 voltada aos conhecimentos da dança clássica, além de
técnicas modernas, contemporâneas, bem como danças de caráter e expressão dramática.
Direção: Bárbara Aguiar. Coreografia e cenário: Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe.
Iluminação: Cleison Ramos. Trilha sonora: Narciso Fernandes. Figurinos: Marília Martins e
Bárbara Aguiar. Diretora da Escola Bailado de Fafe: Alexandra Fonseca. Elenco: Fernando
Oliveira, Felipe Dupopping, Hulli Cavalcanti, Hayla Cavalcanti, Regina Medeiros (Grupo
Acaso), Susana Barros, Ana Dias e Margarida Teixeira (Escola Bailado de Fafe). Produção
executiva: Apacepe e Fafe Cidade das Artes.
Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes
Fafe Cidade das Artes e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco –
Apacepe (Fafe/Portugal e Recife/PE/Brasil)
18 de janeiro (sábado), 20h, R$ 10 e R$ 5
O projeto Canções da Terra dos Esquecidos surge de uma parceria entre Pernambuco e
Portugal com o objetivo de promover a aproximação de criadores e artistas do mundo ibérico,
do Nordeste brasileiro e do Norte de Portugal. Reuniram-se na cidade de Fafe (Portugal), em
regime de residência artística, os músicos brasileiros Geraldo Maia e Vinícius Sarmento com
a jovem cantora portuguesa Clarisse Fernandes, para dar vida a um projeto de fusão de
sonoridades, palavras e imagens que revelam a proximidade cultural dos nossos povos.
Direção musical: Moncho Rodriguez. Compositor: Narciso Fernandes. Poemas dramáticos:
Moncho Rodriguez e Pompeu Martins. Iluminação: Caetano Silva. Intérpretes: Geraldo Maia
(cantor), Vinícius Sarmento (violonista), Clarisse Fernandes (cantora).
AbraCASAbra! – A Mágica Mora Aqui
Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE)
19 de janeiro (domingo), 16h, R$ 10 e R$ 5
Espetáculo teatral de mágica, numa proposta interativa, que mescla a arte do ilusionismo com
as atividades do dia-a-dia, temperando tudo com pitadas de humor. Em cena, situações
corriqueiras como arrumar a casa, preparar bebidas e encher um aquário, são cenário para a
mágica acontecer, enquanto um rapaz espera pela sua amada. A montagem aproxima o
público da mágica, ajudando, de um jeito poético, a lançar reflexões acerca das atribulações
da vida contemporânea que acabaram afastando os indivíduos da espontaneidade e da leveza.
Criação, direção e interpretação: Rapha Santacruz. Direção de produção e co-direção:
Christianne Galdino. Assistente de produção: Sílvio Barreto. Cenografia, figurino,
iluminação e seleção musical: Rapha Santacruz Produções Artísticas.
Haru – A Primavera do Aprendiz
Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE)
19 de janeiro (domingo), 20h, R$ 10 e R$ 5
Em uma barraca de feira, ficção e realidade se apresentam mescladas. Nesse cenário
misterioso, o jovem mágico busca orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar os seus
dons ilusionistas. O aprendiz não tem consciência do seu potencial e vai descobrir o
encantamento que brota da simplicidade em cada cena, num jogo lúdico onde a mágica é a
verdadeira protagonista. Nesse aprendizado mágico que vai além dos livros e das palavras,
mestre e aprendiz constroem um universo paralelo, onde a ilusão é a verdade absoluta.
Concepção: Rapha Santacruz e Christianne Galdino. Roteiro: Rapha Santacruz, Christianne
Galdino, Marcondes Lima, Jorge de Paula e Andréa Veruska. Colaboração dramatúrgica:
Carla Denise. Direção, cenografia, figurinos e maquiagem: Marcondes Lima. Adereços:
Alcio Lins e Marcondes Lima. Assistente de direção: Andréa Veruska. Colaboração em
linguagem cômica (técnicas de Clown): Fernando Sampaio. Trilha sonora original: Marcelo
Sena. Desenho de luz: Eron Villar. Diretora de produção: Christianne Galdino. Assistente de
produção: Sílvio Barreto. Intérpretes criadores: Rapha Santacruz e Jorge de Paula.
O Rei Lear No Meu Quintal
Pareia Produções (Recife/PE)
23 de janeiro (quinta), 20h, R$ 10 e R$ 5
Indicação: a partir de 14 anos.
Recriação a partir do texto de Shakespeare pela ótica de irmãos. Enquanto que Goneril e
Regana não medem esforços para adular o soberano, e a caçula Cordélia é deserdada pelo pai
por recusar-se a participar de uma espécie de concurso de declarações de amor, cujo grande
interesse é ocupar o trono; Edmundo, filho bastardo do Conde de Gloucester, trama contra o
filho legítimo do mesmo, Edgar. Desenvolvida por meio de um processo colaborativo, a
encenação traz o tema da velhice sob o olhar de jovens atores, a partir de uma perspectiva
autoral, alicerçada no jogo e enfatizando a trágica competição pelo poder dos pais.
Dramaturgismo: Luís Reis. Adaptação: Marianne Consentino e Luís Reis. Direção: Marianne
Consentino. Direção de arte: Júlia Fontes e João Neto. Direção musical: Ana Ghandra.
Preparação vocal: Marina Duarte. Iluminação: Luciana Raposo. Produção executiva: Fábio
Pascoal. Assistente de produção: Ana Flávia. Elenco: Elilson Duarte, Durval Cristóvão,
Suenne Sotero, Marina Duarte, Ana Ghandra e Júlia Fontes.
A Lenda do Santo Fujão
Grupo Feira de Teatro Popular (Caruaru/PE)
24 de janeiro (sexta), 20h, R$ 10 e R$ 5
Neste musical com trilha sonora ao vivo, Maria (a que vive de joelhos) e José (o descrente)
encontram uma imagem de Santo Amaro e a colocam no altar de uma pequena capela. Pela
fama de milagreiro, as autoridades da cidade resolvem construir para o Santo uma grande
igreja dourada, só que a divindade resolve fugir do local. No caminho, vive situações
dramáticas e cômicas ao encontrar figuras como dois palhaços alcoólatras; duas velhinhas
despudoradas do Cavalo Marinho; Mamulengos de uma empanada e uma trupe da Commedia
dell’Arte.
Texto, encenação, letras e cenografia: Samuel Santos. Preparação corporal: Helder
Vasconcelos/Terreiro Produções. Figurinos e adereços: Java Araújo. Máscaras: Sebastião
Simão Filho. Oficina de Mamulengos: Sebastião Alves (Mestre Sebá). Iluminação: O Poste
Soluções Luminosas (coordenação: Agrinez Melo). Direção musical e músicas: Jadilson
Lourenço. Músicos: Felipe Magoo, Carlinhos Aril, Vinícius Morais Leite, João Vitor e
Jadilson Lourenço. Elenco: Jô Cavalcanti Albuquerque, Gilmar Teixeira, Marcelo Francisco,
Tom Araújo, William Smith, Nadja Morais, Adeilza Monteiro, Zi Rodrigues e Iva de Araújo.
Para Josefina
Grupo Acaso (Recife/PE)
25 de janeiro, 16 e 20h, R$ 10 e R$ 5 em cada sessão
Homenagem a consagrada pianista pernambucana Josefina Aguiar a partir das impressões da
sua neta, a diretora Bárbara Aguiar, que declara seu amor à avó e traça um perfil sobre sua
personalidade e atividade artística. O espetáculo traz como ponto de partida a fusão entre a
dança contemporânea e o popping, um estilo do universo hip hop. Em cena, a vitalidade e a
poesia da pianista, o retrato do artista que completa o instrumento, o despertar do seu talento
e a percepção do corpo como parte de todo e qualquer instrumento musical.
Concepção e direção: Bárbara Aguiar. Assistente de direção: Fernando Oliveira. Coreografia:
Grupo Acaso. Execução das músicas: Josefina Aguiar (em memória). Figurinos: Maria
Cristina. Iluminação: Cleison Ramos. Elenco: Hulli Cavalcanti, Hayla Cavalcanti, Felipe
Dupopping, Fernando Oliveira e Marcelo di Paula.
ON Lo Real de Lo Virtual
Fóramen M. Danza Que Invita a La Acción (Cuernavaca/Morelos/México)
26 de janeiro (domingo), 20h, R$ 10 e R$ 5
Indicação: a partir de 15 anos.
É uma montagem coreográfica multidisciplinar de grande formato, com música ao vivo e
edição de imagens em tempo real. A obra aborda a temática existencial do indivíduo, fazendo
relação com o tempo, a solidão, o amor e a violência no contexto do mundo real e virtual;
assim como a necessidade de estar fora e da impossibilidade de fazê-la. “O indivíduo preso
em saídas virtuais”. São muitos acontecimentos diferentes com um mesmo argumento
mostrando esta diversidade, sob o ritmo das imagens virtuais e reais ultrapassando o espaço
cênico.
Direção geral: Marcos Ariel Rossi e Beatriz Madrid. Cenografia, figurinos e produção
executiva: FMB Producciones (Liliana Ordoñez). Co-produção: Dirección de Danza de la
UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México). Iluminação: CNR Producciones.
Intervenção sonora: Galo Gonzalez (guitarra elétrica e eletroacústica). Artista visual: Moises
Regla. Intérpretes: Alejandra Aparicio, Beatriz Dávila, Mariana García, Hugo Molina e
Gerardo Sánchez.
***
Programação Arcoverde (Parceria com o SESC Pernambuco)
Teatro Geraldo Barros – Sesc Arcoverde (Rua Capitão Arlindo Pacheco, 364, Centro. Tel. 87
3821 0864)
“O MELHOR SHOW DO MUNDO, na minha opinião...”
Ritalino/Triolé Cultural (Londrina/PR)
16 de janeiro (quinta), 20h, R$ 10 e R$ 5
Indicação: a partir de 10 anos.
Ritalino é um vendedor de pipocas. Mas como vender pipocas, se os artistas faltaram e o
público não tem ao que assistir? Isso não é problema para este palhaço, que viu as
apresentações toda noite e pensa que será fácil. Ele, então, sobe ao palco e apresenta vários
números como suas pitorescas mágicas, músicas de improviso, criação de uma banda com a
ajuda da platéia e até doma de animais!!! Assim, o tempo vai passando e entre uma risada e
outra... lá se vão seus saquinhos de pipoca. A interação com o público acontece a todo o
momento de maneira leve, confortável e cheia de trapalhadas.
Criação, direção e atuação: Tiago Marques. Operação de luz: Alexandre de Oliveira Simioni.
Operação de som: Gerson Bernardes.
Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes
Fafe Cidade das Artes e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco –
Apacepe (Fafe/Portugal e Recife/PE/Brasil)
17 de janeiro (sexta), 20h, R$ 10 e R$ 5 (excepcionalmente na Escadaria)
O projeto Canções da Terra dos Esquecidos surge de uma parceria entre Pernambuco e
Portugal com o objetivo de promover a aproximação de criadores e artistas do mundo ibérico,
do Nordeste brasileiro e do Norte de Portugal. Reuniram-se na cidade de Fafe (Portugal), em
regime de residência artística, os músicos brasileiros Geraldo Maia e Vinícius Sarmento com
a jovem cantora portuguesa Clarisse Fernandes, para dar vida a um projeto de fusão de
sonoridades, palavras e imagens que revelam a proximidade cultural dos nossos povos.
Direção musical: Moncho Rodriguez. Compositor: Narciso Fernandes. Poemas dramáticos:
Moncho Rodriguez e Pompeu Martins. Iluminação: Caetano Silva. Intérpretes: Geraldo Maia
(cantor), Vinícius Sarmento (violonista), Clarisse Fernandes (cantora).
O Tempo Perguntou ao Tempo
Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal)
18 de janeiro (sábado), 20h, R$ 10 e R$ 5
O espetáculo é uma viagem lúdica ao mundo das parlendas (rimas infantis), brincadeiras e
personagens de nossas infâncias. A obra, partindo de pesquisa sobre cantigas e parlendas em
comum entre Portugal e o Brasil, aborda a importância de manter o imaginário dos tempos de
criança vivo em nossas lembranças. O projeto envolveu o Grupo Acaso, criado em 2011 no
Recife, com foco entre a dança contemporânea e o popping; e a Escola Bailado de Fafe,
Portugal, em atividade desde 1998 voltada aos conhecimentos da dança clássica, além de
técnicas modernas, contemporâneas, bem como danças de caráter e expressão dramática.
Direção: Bárbara Aguiar. Coreografia e cenário: Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe.
Iluminação: Cleison Ramos. Trilha sonora: Narciso Fernandes. Figurinos: Marília Martins e
Bárbara Aguiar. Diretora da Escola Bailado de Fafe: Alexandra Fonseca. Elenco: Fernando
Oliveira, Felipe Dupopping, Hulli Cavalcanti, Hayla Cavalcanti, Regina Medeiros (Grupo
Acaso), Susana Barros, Ana Dias e Margarida Teixeira (Escola Bailado de Fafe). Produção
executiva: Apacepe e Fafe Cidade das Artes.
Per Edith Piaf
Teatro Potlach (Itália/Suíça)
19 de janeiro (domingo), 20h, R$ 10 e R$ 5
*Falado em português, com canções em francês.
Indicação: a partir de 14 anos.
O espetáculo é uma viagem musical na França dos anos 1930 a 1950 através das canções de
Edith Piaf. Um conto de uma época, momento histórico em toda a Europa, da chegada da II
Guerra Mundial que dizima tantas famílias, da Resistência Francesa, da luta pela vida; das
poesias de Jacques Prévert, das fotografias de Cartier-Bresson, dos contos teatrais de
Cocteau; das melodias dos filmes de Chaplin, das imagens e personagens de Roma Cidade
Aberta, de De Sica. O espetáculo trata da força que une todas essas histórias, talvez ainda
mais do que Piaf resume na frase: “Não deixe nunca de acreditar no amor, aconteça o que
acontecer”.
Direção: Pino di Bududo. Produção no Brasil: Palipalan Arte e Cultura. Intérprete: Nathalie
Mentha.
AbraCASAbra! – A Mágica Mora Aqui
Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE)
23 de janeiro (quinta), 16h, R$ 10 e R$ 5
Espetáculo teatral de mágica, numa proposta interativa, que mescla a arte do ilusionismo com
as atividades do dia-a-dia, temperando tudo com pitadas de humor. Em cena, situações
corriqueiras como arrumar a casa, preparar bebidas e encher um aquário, são cenário para a
mágica acontecer, enquanto um rapaz espera pela sua amada. A montagem aproxima o
público da mágica, ajudando, de um jeito poético, a lançar reflexões acerca das atribulações
da vida contemporânea que acabaram afastando os indivíduos da espontaneidade e da leveza.
Criação, direção e interpretação: Rapha Santacruz. Direção de produção e co-direção:
Christianne Galdino. Assistente de produção: Sílvio Barreto. Cenografia, figurino,
iluminação e seleção musical: Rapha Santacruz Produções Artísticas.
Haru – A Primavera do Aprendiz
Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE)
23 de janeiro (quinta), 20h, R$ 10 e R$ 5
Em uma barraca de feira, ficção e realidade se apresentam mescladas. Nesse cenário
misterioso, o jovem mágico busca orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar os seus
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Programação janeiro de grandes espetáculos 2014

  • 1. Programação no Recife: Dzi Croquettes em Bandália – 40 Anos de História Dzi Croquettes (Rio de Janeiro/RJ) 8, 9 e 10 de janeiro (quarta, quinta e sexta), 21h, R$ 40 e R$ 20 Teatro de Santa Isabel Indicação: a partir de 16 anos. Luxuoso espetáculo musical de retomada da linguagem cênica irreverente e libertária que marcou a trajetória deste coletivo dos anos 1970, com alguns remanescentes da formação original que se lançaram na aventura de viver em comunidade numa garagem abandonada, espaço adaptado para performances e onde tudo podia acontecer, desde teatro até um cabaré clandestino. Em cena, os elementos colhidos nesta convivência, o plano dos afetos, da imaginação e da antropofagia, além de um teatro narrativo e a ideia física do musical brasileiro anárquico e tropicalista. Concepção, texto e direção geral: Ciro Barcellos. Assistência de direção e roteiro: Radha Barcellos. Direção musical: Demétrio Gil. Coreografias: Ciro Barcellos e Lennie Dale. Direção técnica: Ronaldo Tasso. Iluminação: Aurélio de Simoni. Trilha sonora: Demétrio Gil e Flaviola. Figurinos e adereços: Cláudio Tovar. Cenário: Pedro Valério. Supervisão artística: Thina Ferreira. Direção de produção: Robson Agra. Produção executiva: Anna Ladeira. Elenco: Ciro Barcellos, Demétrio Gil, Udilê Procópio, Leandro Melo, Thadeu Torres, Franco Kuster, Pedro Valério, Ricardo Burgos, Sonny Duque e Robson Torinni, com participação especial de Bayard Tonelli. Sargento Getúlio Teatro Nu (Salvador/BA) 9 de janeiro (quinta), 19h, R$ 20 e R$ 10 10 de janeiro (sexta), 17h e 20h, R$ 20 e R$ 10 cada sessão Teatro Apolo Indicação: a partir de 14 anos. Adaptação do romance homônimo de João Ubaldo Ribeiro, o espetáculo conta a história de um rude militar que tem a missão de transportar um prisioneiro e inimigo político de seu chefe. No meio da jornada, em virtude de mudanças no panorama político, o sargento recebe a ordem para soltar o prisioneiro, mas devido ao seu temperamento avesso, ele decide terminar a missão que lhe foi confiada. A obra discute o grande embate entre indivíduo e sociedade, a luta da honra pessoal contra a volatilidade das políticas, a ética pessoal em combate, literalmente, com o poder. Texto original: João Ubaldo Ribeiro. Adaptação e direção: Gil Vicente Tavares. Assistência de direção: Clarissa Rebouças. Iluminação: Bruno Freitas. Trilha sonora: Ivan Bastos. Cenário e figurinos: Rodrigo Frota. Preparação corporal: Mell Borba. Produção executiva: Fernanda Bezerra. Elenco: Carlos Betão. Estremeço Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS) 9 e 10 de janeiro (quinta e sexta), 20h30, R$ 20 e R$ 10 Teatro Barreto Júnior
  • 2. Indicação: a partir de 14 anos. Celebrando 25 anos de trajetória, a equipe gaúcha concentra nosso olhar sobre uma sociedade obcecada pelo culto da imagem e entremeia canções com depoimentos desoladores de pessoas silenciadas, entediadas ou enraivecidas por um mundo desumanizado. Tudo se passa em um estranho cabaré onde, pouco a pouco, o Mestre de Cerimônias vai expondo suas ilusões, sonhos e amores. Assim, depoimentos dispersos e sem lógica aparente vão questionando o que somos nós, nossas fantasias e o processo de embelezamento que fazemos de nós mesmos, destruindo máscaras, revelando-nos enquanto humanidade. Texto: Joel Pommerat. Tradução: Giovana Soar. Direção: Camila Bauer. Assistente de direção: Matheus Melcchionna. Cenografia: Élcio Rossini. Figurinos: Cássio Brasil. Trilha sonora: Nico Nicolaiewsky. Efeitos sonoros: Paulo Arenhart. Iluminação: Luiz Acosta. Direção de vídeo: Bruno Gularte Barreto. Preparação corporal: Carlota Albuquerque. Cabelos e maquiagem: Elison Couto. Confecção de objetos: Cia. Gente Falante. Elenco: Adriane Mottola, Cassiano Ranzolin, Duda Cardoso, Fernanda Petit, Janaina Pelizzon, Lauro Ramalho, Rodrigo Mello E Sofia Salvatori. Saracoteio – Xico de Assis e Grupo Canto da Madeira Xico de Assis (Recife/PE) 10 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela) Saracotear significa agitar o corpo, os braços, os quadris, com graciosidade. Dançar gingando, estar buliçoso, irrequieto. Neste show, Xico de Assis e o Grupo Canto da Madeira apresentam 15 canções dos mais representativos compositores da MPB. É um convite para uma viagem pela sonoridade brasileira, misturando clássicos dos mais variados gêneros, como salsa, merengue, samba, maxixe e chorinho. Direção musical: Dedeco. Músicos: Grupo Canto da Madeira – Dedeco (cavaquinho), Artur (violão), Manoel (flauta) e Amendoim (percussão). Intérprete: Xico de Assis. Ninguém Falou Que Seria Fácil Foguetes Maravilha (Rio de Janeiro/RJ) 10 de janeiro (sexta), 21h, gratuito 11 de janeiro (sábado), 19h e 21h, gratuito em cada sessão Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) Indicação: a partir de 14 anos. Como um jogo de amarelinha para adultos, afetuoso e ácido, o espetáculo recria os embates violentos e delicados que nos acompanham desde o pátio do jardim de infância. Trazendo as relações familiares para o centro da arena a partir de uma discussão de casal que inicia um vertiginoso jogo de troca de papeis, a montagem, com humor estranho e perturbador, mistura o cotidiano e o inusitado em uma estrutura fragmentada que inclui filmes franceses dos anos 1970, dança contemporânea, fábulas para crianças, exercícios metalinguísticos e as brincadeiras anárquicas de desconstrução das convenções teatrais. Texto e co-direção: Felipe Rocha. Direção: Alex Cassal. Assistência de direção: Ignacio Aldunate. Direção de movimento: Alice Ripoll. Iluminação: Tomás Ribas. Técnica de
  • 3. Iluminação: Lara Cunha. Cenário: Aurora dos Campos. Trilha sonora: Rodrigo Marçal. Figurinos: Antônio Medeiros. Direção de produção: Tatiana Garcias. Produção: Náshara Silveira. Elenco: Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello. As Roupas do Rei Centro de Criação Galpão das Artes (Limoeiro/PE) 11 de janeiro (sábado), 16h, gratuito Pátio do Parque Dona Lindu Eis a história de um menino que, na correria da grande cidade, se detém para observar uma cena prosaica: uma mulher estendendo roupas exóticas e coloridas num varal. Roupas de um outro tempo, pertencentes a um Rei nada convencional que gosta de comer pastel e andar de skate. Todos os episódios da vida deste soberano são, então, encenados por bonecos num palquinho que se descortina no meio do varal e fazem despertar no garoto uma questão inquietante: "Será que eu também sou Rei?". Afinal, todo menino também pode se considerar um Rei... Texto: Ana Cláudia Vasconcelos. Direção: Luiz de Lima Navarro. Figurinos: Sandra Fragoso. Cenário: Charlon Cabral e Sandra Fragoso. Direção musical: Aldemir Freire. Bonecos e direção de manipulação: Sebastião Simão Filho. Iluminação: César Augusto.Produção geral: Fábio André. Assistente de produção: Sílvio Rodrigues. Elenco: Jadenilson Gomes, Charlon Cabral, Tarcísio Queiroz, Lucas Rafael, João Pedro, Lucas Dias e Gaby Salles. Projeto Alegres Bandos – Encontro de Blocos (3ª Edição) Claudionor Germano e Pedro Castro Produções (Recife/PE) 11 de janeiro (sábado), 17h, gratuito 18 de janeiro (sábado), 17h, gratuito 19 de janeiro (domingo), 17h, gratuito Pátio do Parque Dona Lindu Idealizado pelo cantor Claudionor Germano e desenvolvido em parceria com o produtor Pedro Castro, com patrocínio da Empetur/Governo do Estado de Pernambuco e Prefeitura do Recife, o evento reverencia 13 blocos líricos carnavalescos, dando-lhes destaque antes mesmo do período carnavalesco. Cada um tem a oportunidade de apresentar seu repertório musical próprio, com flabelo e integrantes devidamente fantasiados, sempre com a participação da Orquestra de Beto do Bandolim tocando também clássicos do carnaval. Apresentação: Sérgio Gusmão. Coral: Rosana Simpson, Nívia Amorim, Sônnia Aguiar e Luciana Gama. Assistentes de produção: Andréa Silva, Daniel Castro, Bárbara Aguiar, Geórgia Fernanda, Sayonara Silva e Evandro Alves. Músicos: Orquestra de Beto do Bandolim. Participação: Bloco Flor da Lira de Olinda, Bloco Lírico Com Você No Coração, Bloco Lírico Eu Quero Mais, Trupe Lírico-Musical Um Bloco Em Poesia, Bloco Flor do Eucalipto, Bloco da Saudade, Bloco Carnavalesco Amante das Flores, Bloco Carnavalesco Misto Banhistas do Pina, Bloco Lira do Carpina, Bloco Batutas de São José, com homenagens ao Bloco das Ilusões, Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos e O Bonde Bloco Carnavalesco Lírico. Cazuza de Pai e Mãe – Romero Ferro
  • 4. Rabixco Comunicação e Produção Criativa (Recife/PE) 11 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela) Em 2013, Cazuza completaria 55 anos e, a partir daí, nasceu o show Cazuza de Pai e Mãe. Com toda sua sensibilidade, o jovem artista Romero Ferro, que lançou seu primeiro EP no ano passado, mostra que Cazuza era muito mais do que um artista rebelde, boêmio e polêmico. Romero viaja pelas canções que marcaram toda a geração dos anos 1980. O show conta com a participação de Carlos Ferrera e Victor Camaroti. Direção geral e concepção: Maurício Spinelli e Romero Ferro. Assistente de produção: Natália Oliveira. Assistente de palco: Rita Chaves. Iluminação: Cleison Ramos. Músicos: Marcos Monte (bateria), Marcelino Monte (baixo), Zé Netto (guitarra) e Kelsen Gomes (teclado). Intérprete: Romero Ferro. Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes Fafe Cidade das Artes e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe (Fafe/Portugal e Recife/PE/Brasil) 11 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro de Santa Isabel O projeto Canções da Terra dos Esquecidos surge de uma parceria entre Pernambuco e Portugal com o objetivo de promover a aproximação de criadores e artistas do mundo ibérico, do Nordeste brasileiro e do Norte de Portugal. Reuniram-se na cidade de Fafe (Portugal), em regime de residência artística, os músicos brasileiros Geraldo Maia e Vinícius Sarmento com a jovem cantora portuguesa Clarisse Fernandes, para dar vida a um projeto de fusão de sonoridades, palavras e imagens que revelam a proximidade cultural dos nossos povos. Direção musical: Moncho Rodriguez. Compositor: Narciso Fernandes. Poemas dramáticos: Moncho Rodriguez e Pompeu Martins. Iluminação: Caetano Silva. Intérpretes: Geraldo Maia (cantor), Vinícius Sarmento (violonista), Clarisse Fernandes (cantora). Pegadas Na Neve – Demonstração de Trabalho* Nordisk Teaterlaboratorium Odin Teatret (Dinamarca) 11 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Apolo *Falado em português. Todo espetáculo conta uma história. As personagens que pertencem ao mundo da ficção se transformam em realidade crível para o espectador graças à técnica do ator. Aqui, a própria técnica se torna protagonista. A atriz, em primeira pessoa, dialoga com os segredos que vêm antes e depois da construção de uma personagem e da criação de um espetáculo. A tensão que caracteriza cada drama surge neste espetáculo/demonstração de trabalho por meio de um confronto entre o comportamento cotidiano da atriz e sua transformação em comportamento cênico. Direção: Eugenio Barba. Produção executiva: Patrícia Furtado de Mendonça. Intérprete: Roberta Carreri.
  • 5. Adaptação Cia. Teatro de Açúcar (Brasília/DF) 11 e 12 de janeiro (sábado e domingo), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Hermilo Borba Filho Um espetáculo “póstumo” desta companhia que decidiu morrer em 2012, vítima da crise crônica que padecem o teatro e a arte independentes. No palco, a história de personagens tentando sobreviver: um diretor teatral frustrado que não consegue sair de uma crise criativa e decide mudar de profissão; uma atriz recém-chegada à cidade grande que precisa se acostumar à solidão do novo estilo de vida; uma transexual que adaptou seu corpo; um dinossauro que não sabe se sobreviverá às adaptações da espécie. Todos unidos por um drama em comum: o medo de morrer, se transformar, deixar de existir... Texto, direção, cenografia, figurinos e interpretação: Gabriel F. Assistente de direção e iluminação: Igor Calonge. Música original e direção musical: Marco Michelângelo. Produção executiva: Gercy Fernandes. Pianista: Renio Quintas. Produção musical: Rubi A Galinha Brasileira Chocolate Produções Artísticas & Cia. do Riso (Recife/PE) 12 de janeiro (domingo), 10h, R$ 15 (preço único promocional) 19 de janeiro (domingo), 10h, R$ 15 (preço único promocional) 26 de janeiro (domingo), 10h, R$ 15 (preço único promocional) Teatro Boa Vista (Colégio Salesiano) Com a presença do Palhaço Chocolate, entre dezenas de outras personagens, este divertido e colorido musical traz como proposta resgatar as nossas tradicionais cantigas de roda, com arranjos novos e uma intensa dinâmica cênica. Assim, crianças de todas as idades mergulham no mundo fantástico dos sonhos e fantasias a partir das canções mais populares que vêm embalando gerações e gerações. Direção geral, criação e concepção artística: Ulisses Dornelas (Palhaço Chocolate). Roteiro: Ulisses Dornelas e Ítalo Espírito Santo. Coreografias: Eddy Santos. Direção de cena: Sandra Rino. Iluminação: Tayne e Júnior. Trilha sonora: Ulisses Dornelas e Tovinho. Cenografia: Mário Almeida. Figurinos: Jefferson Andrade e Henrique Celibi. Elenco: Sarah Coimbra, Patrícia Fernandes, Karol Paz, Augusto Neves, Thiago Rogério, Jefferson Andrade, Petrus Poyrhé, Monique Munyr, Augusto Neves, Ítalo Espírito Santo, Robério Lucado, Aurélio Lima, Marília Santana, Eddy Santos e Luciano Santos. Príncipes e Princesas, Sapos e Lagartos Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS) 11 e 12 de janeiro (sábado e domingo), 16h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) Nesta obra do mesmo criador do programa Castelo Rá-Tim-Bum, os contos de fadas ganham uma modernidade através de múltiplas e engraçadas histórias que revelam princesas espertas, princesas tagarelas, bruxas disfarçadas de babá, magos, príncipes transformados em sapos, princesas aprisionadas em torres, um dragão que não passa de lagarto, outro príncipe com 300 namoradas e os dois primeiros beijos de todos os tempos. Algumas histórias são curtas,
  • 6. outras curtíssimas (os retratos), e acontecem num pedaço do mundo que era dividido em pedacinhos, os Reinos, no tempo da Guerra dos Mil e Um Anos. Texto: Flávio de Souza. Direção: Adriane Mottola. Cenografia: Adriane Mottola, Duda Cardoso e Fernanda Petit. Figurinos: Duda Cardoso. Trilha sonora original: Ricardo Severo. Iluminação: Ricardo Vivian. Produção executiva: Adriane Mottola e Duda Cardoso. Elenco: Duda Cardoso, Fernanda Petit e Áquila Mattos. Pequenas Violências – Silenciosas e Cotidianas Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS) 11 e 12 de janeiro (sábado e domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) Indicação: a partir de 14 anos. A partir do olhar de diferentes testemunhas de um atropelamento sem vítimas fatais, a trama evolui como um quebra-cabeça cujas peças vão revelando que por trás desse acontecimento aparentemente banal, algo terrível está para ocorrer. Os personagens são passantes desconhecidos, rostos que se cruzam e que desviam seus olhares uns dos outros, mas a violência contida e latente em cada um se revela frase a frase. São seres contaminados pelo veneno dos preconceitos sociais, aparentemente isolados e que, sem perceber, participam de uma rede subterrânea de conflitos prestes a explodir. Texto e direção: Fernando Kike Barbosa. Trilha sonora: Paulo Arenhart. Figurinos: Coca Serpa. Iluminação: Cia. Teatro di Stravaganza. Produção executiva: Adriane Mottola e Fernando Kike Barbosa. Elenco: Cassiano Ranzolin, Janaína Pelizzon, Liane Venturella, Rafael Guerra e Rodrigo Mello. Fazendo Arte Mostra 2014 (Projeto Social com dois espetáculos) A Gente Já Disse Tudo Coletivo A Gente Já Disse Tudo – Movimento Cultural Fazendo Arte (Recife/PE) 12 de janeiro (domingo), 19h, gratuito Teatro Barreto Júnior Produto artístico de um trabalho com jovens em situação de vulnerabilidade do bairro de Santo Amaro. O texto de autoria coletiva traz uma colagem de situações reais vividas por estes jovens ou por conhecidos dos mesmos. Assim, a peça traz no seu bojo a espetacularização da vida real, além de usar a ferramenta do teatro para socializar tais jovens. Dramaturgia e figurinos: Coletivo A Gente Já Disse Tudo. Direção geral: Genivaldo Francisco. Adereços e seleção musical: Genivado Francisco. Iluminação: Carlos Manzzi. Produção executiva: Hypolito Patzdorf e Genivaldo Francisco. Assistente de produção: Edson Soares. Elenco: Angélica de Oliveira, Daiane Santos, Emilly Trajano, Jurandir Pyrrho Júnior, Larissa dos Santos, Leide Silva, Olan da Silva, Ricardo José, Stefany do Nascimento, Gladitony da Silva, Taluana de França e Joaquim Neto. A Caixa Balé Chegança – Movimento Cultural Fazendo Arte (Recife/PE) 12 de janeiro (domingo), 20h, gratuito Teatro Barreto Júnior
  • 7. Uma caixa que, ao invés de apresentar uma bailarina rodopiando, traz a descoberta das danças populares com ênfase nos folguedos dos Ciclos Festivos, tais como: Reisado/Guerreiro, Cavalo Marinho/Bumba Meu Boi, Maracatu de Baque Solto, Maracatu de Baque Virado, Frevo e Xaxado, que serão permeados com passos que darão referência à Ciranda, Côco, Caboclinhos, Baião e Xote. A montagem propõe uma reflexão sobre as possibilidades e potencialidades das danças populares na atualidade, com toda a sua jovialidade e vigor popular e pernambucano. Direção geral, coreografias, figurinos, cenários e seleção musical: Carlos Manzzi e Hálison Santana. Adereços: César Satto e Lúcio Casanova. Iluminação: Carlos Manzzi. Dramaturgia e produção executiva: Hypolito Patzdorf e Genivaldo Francisco. Assistente de produção: Robert Guedes. Elenco: Antony Lino, Edson Soares, Hálison Santana, Heline Freitas, Michael Rodrigues, Pricila Freitas, Polyany Patricy, Rodrigo Gomes, Rômulo Ribeiro, Robert Guedes e Carlos Manzzi. Forró, Verso & Viola – Ivan Ferraz Ivan Ferraz (Recife/PE) 12 de janeiro (domingo), 19h, R$ 30 e R$ 15 Teatro de Santa Isabel Com uma série de convidados, o forrozeiro Ivan Ferraz apresenta uma noite de autêntico forró pé-de-serra, repentes e poemas, inspirada no programa Forró, Verso & Viola, apresentado há 13 anos pelo cantor. O show resgata o autêntico ritmo nordestino, destacando repentes de viola, emboladas e poesias, além do improviso dos violeiros. Apresentação: Ivan Ferraz (cantor). Direção musical: Beto do Bandolim. Participações: Antônio Lisboa e Edmilson Ferreira (dupla de repentistas), Ronaldo (aboiador), Chico Pedrosa (poeta matuto/declamador), Genival Lacerda (cantor), João Lacerda (cantor), Cristina Amaral (cantora), Antônio Paulino, Nerilson Buscapé, Genildo Sousa, Bruno Forró Flor de Lótus, Rouxinol do Nordeste (novos valores). Músicos: Jó Silva (sanfona), Beto do Bandolim (bandolim), Alberto Guimarães (violão de sete cordas), Nelson Brederode (cavaquinho), Xaruto (zabumba) e Boruto (triângulo). Indefinidamente Indivisível Pulsar Cia. de Dança (Rio de Janeiro/RJ) 12 de janeiro (domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) Considerada referência nacional no trabalho com dança contemporânea e deficiência, por contribuir com novas perspectivas no olhar do indivíduo através do fluir estético que envolve a diferença, a equipe traça neste espetáculo um roteiro de possibilidades e variantes. Bolas infláveis permitem que os corpos vivenciem a transformação e a imprevisibilidade do tempo e do movimento. O risco permanece, pois o erro é a parte viva do acerto. E, assim, caminhos são abertos para uma entrada poética e plástica baseada no pensamento do filósofo Henri Bergson: a mudança é indivisível, o tempo – duração – é indefinidamente indivisível. Criação e direção artística: Maria Teresa Taquechel y Saiz. Composição musical: Bernardo Gebara. Voz em off: Angel Vianna. Desenho de luz: Renato Machado. Direção de arte: Maria
  • 8. Célia Salgado. Figurinos: Dréa Nunes (pesquisa) e Rafael Silva. Preparação corporal: Maria Teresa Taquechel y Saiz (Método Angel Vianna e Feldenkrais) e Ingrid Labeta (Ballet). Produção executiva: Christina Penna. Produção técnica: Paula Mori e Taíla Borges. Elenco: Andrea Chiesorin, Beth Caetano, Bruno Almeida, Laura Noranha, Paula Mori, Pedro Pinheiro, Raphael Arah e Rogério Andreolli. Avesso Coletivo Cicuta sem Estricnina (Recife/PE) 13 de janeiro (segunda), 19h30, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) Indicação: a partir de 16 anos. Tendo referências dramatúrgicas de Beckett, Ionesco e Genet, o espetáculo mistura textos de Fernando Bonassi e Luís Alberto de Abreu na busca de uma encenação que dialogue com o público de maneira orgânica e sensorial. No enredo, o encontro de dois seres em busca de suas verdades através de histórias fabulosas e divagações filosóficas, apoiados nas relações com o sistema sócio-econômico capitalista. É uma redescoberta do “ser-humano” começando do lado contrário. A trilha sonora ao vivo recombina sons capturados por microfones no palco e na plateia, ampliando o universo surreal proposto. Textos (Eu Não Sou Cachorro e Três Esgares Cômicos (e um discurso mal-humorado)): Fernando Bonassi e Luís Alberto de Abreu, respectivamente. Direção: Igor Lopes. Trilha sonora: Ricardo Brazileiro. Iluminação: André Moretti. Produção executiva: Natália Lopes. Elenco: Ana Flávia e Igor Lopes. O Tempo Perguntou ao Tempo Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal) 14 e 15 de janeiro (terça e quarta), 16h30, R$ 20 e R$ 10 Teatro Barreto Júnior O espetáculo é uma viagem lúdica ao mundo das parlendas (rimas infantis), brincadeiras e personagens de nossas infâncias. A obra, partindo de pesquisa sobre cantigas e parlendas em comum entre Portugal e o Brasil, aborda a importância de manter o imaginário dos tempos de criança vivo em nossas lembranças. O projeto envolveu o Grupo Acaso, criado em 2011 no Recife, com foco entre a dança contemporânea e o popping; e a Escola Bailado de Fafe, Portugal, em atividade desde 1998 voltada aos conhecimentos da dança clássica, além de técnicas modernas, contemporâneas, bem como danças de caráter e expressão dramática. Direção: Bárbara Aguiar. Coreografia e cenário: Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe. Iluminação: Cleison Ramos. Trilha sonora: Narciso Fernandes. Figurinos: Marília Martins e Bárbara Aguiar. Diretora da Escola Bailado de Fafe: Alexandra Fonseca. Elenco: Fernando Oliveira, Felipe Dupopping, Hulli Cavalcanti, Hayla Cavalcanti, Regina Medeiros (Grupo Acaso), Susana Barros, Ana Dias e Margarida Teixeira (Escola Bailado de Fafe). Produção executiva: Apacepe e Fafe Cidade das Artes. O Incontornável Momento de Confronto Com a Minha Condição Humana Buzz Companhia de Dança e Escola Bailado de Fafe (Fafe/Portugal) 14 e 15 de janeiro (terça e quarta), 20h30, R$ 20 e R$ 10 Teatro Barreto Júnior
  • 9. A performance surge da materialização da ideia de que o corpo humano é a medida a partir da qual se acham as formas geometricamente perfeitas (a proporção divina). A cena parte, então, de uma reflexão sobre a racionalidade e vulnerabilidade, envolvendo os valores, a dignidade, as aspirações e as capacidades pessoais neste mundo múltiplo em etnias, línguas, costumes e crenças; sobre a autenticidade do ser humano e o lugar que ocupa numa sociedade de elos frágeis, de ações efêmeras e da necessidade de uma percepção totalizante do homem: em que nada é e tudo parece ser… Concepção e direção coreográfica: Alexandra Fonseca. Composição sonora: Rui Dias. Desenho de luz e vídeo: Henrique Miranda. Estrutura cenográfica: Lpdm – Gabinete de Projectos. Produção executiva: Alexandra Fonseca e Henrique Miranda. Co-produção: Buzz Companhia de Dança, Escola Bailado de Fafe e Fafe Cidade das Artes. Co-criação e Interpretação: Susana Barros, Margarida Teixeira, Margarida Dias e Hugo Torres. Per Edith Piaf Teatro Potlach (Itália/Suíça) 14 e 15 de janeiro (terça e quarta), 20h, R$ 20 e R$ 10 Teatro da Caixa Cultural *Falado em português, com canções em francês. Indicação: a partir de 14 anos. O espetáculo é uma viagem musical na França dos anos 1930 a 1950 através das canções de Edith Piaf. Um conto de uma época, momento histórico em toda a Europa, da chegada da II Guerra Mundial que dizima tantas famílias, da Resistência Francesa, da luta pela vida; das poesias de Jacques Prévert, das fotografias de Cartier-Bresson, dos contos teatrais de Cocteau; das melodias dos filmes de Chaplin, das imagens e personagens de Roma Cidade Aberta, de De Sica. O espetáculo trata da força que une todas essas histórias, talvez ainda mais do que Piaf resume na frase: “Não deixe nunca de acreditar no amor, aconteça o que acontecer”. Direção: Pino di Bududo. Produção no Brasil: Palipalan Arte e Cultura. Intérprete: Nathalie Mentha. Karynna Spinelli e O Samba do Mundo Mulucum Produções (Recife/PE) 14 de janeiro (terça), 20h30, R$ 30 e R$ 15 Teatro de Santa Isabel Karynna Spinelli, considerada uma das grandes vozes do samba pernambucano, viverá um repertório que conta a história do samba brasileiro e mundial, os aproximando dos sons pernambucanos, com arranjos eficientes e inusitados. O espetáculo mostra as canções e os batuques mais ouvidos e consagrados pelo público. Produção executiva: Jorge Féo. Assistência de produção: Anne Costa. Iluminação: Cleison Ramos. Músicos: Nego Henrique, Rafael Marques, Rubem França, Ricardo Sarmento, Helder Amedo, Parrô Melo e Juca Jr. Participação especial: Gonzaga Leal. Intérprete: Karynna Spinelli.
  • 10. Anjo Negro O Poste: Soluções Luminosas (Recife/PE) 15 e 16 de janeiro (quarta e quinta), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) Indicação: a partir de 16 anos. Nesta obra de Nelson Rodrigues, o negro Ismael repudia tudo o que possa estar associado à sua etnia, da religião aos hábitos culturais. Sua mãe o amaldiçoa e o mensageiro do mau agouro é o seu irmão branco de criação, que tem verdadeira adoração por ele. Ismael casa-se com a branca Virgínia e dessa união surgem sentimentos entrelaçados pela repugnância, sexo e violência. A questão racial abordada, então, transcende os limites do tema nesta montagem que busca a conexão da cultura de matriz africana com a prática do teatro físico, biomecânico e nas ancestralidades de culturas, como a oriental. Texto: Nelson Rodrigues. Encenação e cenografia: Samuel Santos. Direção de arte: Fernando Kehrle. Figurinos: Agrinez Melo. Maquiagem: Marco Salomão. Design de luz: O Poste: Soluções Luminosas. Preparadora vocal e fonoaudióloga: Theonila Barbosa. Oficina de Biomecânica: Érico José. Oficina de percussão: Rodrigo Batista. Elenco: Agrinez Melo, Ângelo Fábio, André Caciano, Maria Luísa Sá, Nana Sodré e Smirna Maciel. Para Sempre Teu Qualquer Um dos 2 Cia. de Dança (Petrolina/PE) 15 de janeiro (quarta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Apolo Indicação: a partir de 12 anos. Formada apenas por bailarinos do sexo masculino, a equipe vem, desde 2007 e através da dança contemporânea, investigando as relações afetivas na contemporaneidade. Neste novo trabalho, ao constatar-se partido/fragmentado, o sujeito caminha, descrente de complementarse no outro. Traz a carga dos afetos desfeitos, das juras para sempre esfaceladas, mas segue em direção ao mergulho de si mesmo, para entender que ser completo de si é aceitar as próprias contradições/traições que o remetem ao mais coerente de si. Coreografia e direção: Jailson Lima. Dramaturgia: Renata Pimentel. Assistência coreográfica: Alexandre Santos e André Vitor Brandão. Figurinos: Maria Agrelli. Design de luz: Luciana Raposo. Elenco: Alexandre Santos, André Vítor Brandão, Adriano Alves, Cleybson Lima, Wendell Britto e Rafael Sisant. Os 7 Buracos Compassos Cia. de Danças (Recife/PE) 16 e 17 de janeiro (quinta e sexta), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Hermilo Borba Filho Um espetáculo que nasce das perguntas e respostas indizíveis daquilo que é e está além do pensamento. Que sentimentos se movem quando o que entra pelos sete buracos da cabeça é colocado diante do público com a crueza, poesia, beleza, o ridículo, o riso e o abismo de sermos nós? O que representam? Como seria viver sem eles? Quanto de concreto e invisível essas passagens abrem e fecham em nós, sujeitos penetráveis caminhando na existência?
  • 11. Cheiros, cores, luzes, gostos, músicas e barulhos, vozes, abismos e respiração se oferecem ao corpo na escrita cotidiana dos encontros e desencontros que nos afetam. Roteiro, coreografia e proposta cenográfica: Luiz Roberto. Iluminação: Luciana Raposo. Bailarinos: Gervásio Brás, Patrícia Costa, Marcela Felipe, Marcela Aragão e Anderson Monteiro. If These Spasms Could Speak (Se Estes Espasmos Pudessem Falar) Robert Softley (Escócia/Reino Unido) 16, 17 e 18 de janeiro (quinta, sexta e sábado), 20h, R$ 20 e R$ 10 Teatro da Caixa Cultural *Em inglês, com tradução para o português em legendas. *Com audiodescrição no dia 17 de janeiro (sexta). Indicação: a partir de 14 anos. Se Estes Espasmos Pudessem Falar é o mais novo espetáculo solo do artista com deficiência Robert Softley, que traz uma série de narrativas engraçadas, tristes, tocantes e surpreendentes, reunidas em entrevistas com pessoas com deficiência. Interativa e bem humorada, a peça expõe a verdade por trás de seus corpos que, de alguma forma, se diferenciam do que chamamos "corpos normais". Para uma pessoa com deficiência, o corpo determina como se está no mundo, a forma como os outros te julgam. Um corpo que carrega um grande número de histórias sobre incidentes, arranhões e calamidades. Criação: Robert Softley em associação com o The Arches. Direção: Sam Rowe. Iluminação: Nich Smith. Direção musical: Scott Twynholm. Diretor de palco: Gordon Nimmo-Smith. Produção executiva: Mairi Taylor. Coordenação de produção no Brasil: Paula Lopez. Gerente de Projeto British Council Brasil: Liliane Rebelo. Audiodescrição: Com Acessibilidade Comunicacional (Roteiro: Lívia Mota. Locução: Liliana Tavares e Paulo Vieira). Texto e performance: Robert Softley. Este espetáculo é uma ação do UNLIMITED: Arte sem Limites, promovido pelo British Council, em parceria com o 20º JGE/FIAC/PE. Alice Underground Incantare Cia. de Teatro (Recife/PE) 16 de janeiro (quinta), 20h30, R$ 20 e R$ 10 Teatro Barreto Júnior Indicação: a partir de 16 anos. Inspirada nas clássicas obras de Lewis Carroll (Alice No País das Maravilhas e Alice Através do Espelho), esta comédia nonsense e carnavalizada para a linguagem adulta, narra as aventuras de uma jovem que, entre o sonho e a realidade, embarca numa incrível viagem após cair num buraco. Levada por sua curiosidade, ela se depara com diferentes situações e pessoas pelas quais será guiada, somente personagens da rua, incluindo mendigos, travestis e boêmios que lhe mostram um mundo desconhecido na noite de uma grande metrópole. Com muito bom humor, a peça propõe uma possível coexistência entre o real e o imaginário. Texto, direção e seleção musical: Antônio Rodrigues. Direção de arte: Antônio Rodrigues e Sônia Carvalho. Preparação corporal: Alexandre Guimarães. Maquiagem: Vinícius Vieira. Iluminação: Sérgio Costa. Adereços: Telma Carvalho, Sônia Carvalho e Tchayarles Oliveira. Produção executiva: Camila Puntel, Rogério Wanderley e Deborah Albuquerque. Elenco:
  • 12. Bruno de Lavor, Daniel Gomes, Deborah Albuquerque, Diego Nascimento, Guto Ferraz, Melissa Baraúna, Mila Puntel, Rachell Costa, Rogério Wanderley, Tarcísio Vieira e Anayra Bandeira (stand in). Essa Febre Que Não Passa Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) 16 de janeiro (quinta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Apolo Indicação: a partir de 16 anos. Baseada no livro homônimo da jornalista Luce Pereira, a peça é estruturada nos cinco contos desta obra que lança um olhar aguçado sobre o universo feminino na contemporaneidade, com aspecto crítico e um certo humor ácido. Numa construção dramatúrgica episódica, as sete atrizes dão vida a personagens criadas pela autora e adicionam fragmentos de suas próprias histórias pessoais. Texto: Luce Pereira. Direção: André Brasileiro e Marcondes Lima. Assistência de direção: Maria do Céu Cezar. Direção de arte: Marcondes Lima. Direção musical e trilha sonora original: Henrique Macedo. Coordenação de produção: Tadeu Gondim. Produção executiva: Dani Varjal, Ivo Barreto e Nínive Caldas. Iluminação: Luciana Raposo. Vídeos: Tuca Siqueira e Cabra Quente Filmes. Musicista: Josi Guimarães. Elenco: Ceronha Pontes, Hermila Guedes, Hilda Torres, Quitéria Kelly, Mayra Waquim, Nínive Caldas e Lilli Rocha (stand in). De Mim – Gonzaga Leal Talento Produções e Leal Produções Artísticas (Recife/PE) 16 de janeiro (quinta), 21h, R$ 30 e R$ 15 Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela) Gonzaga Leal lança o show do seu disco mais recente, De Mim, em que se inclina diante do tempo, da memória, da saudade e do ofício de ser cantor. Através de canções-textos de Paulo César Pinheiro, Luiz Tatit, Públius, Capiba, Lula Queiroga, Juliano Holanda, Xico Bizerra, J. Veloso, Dorival Caymmi e Déa Trancoso, o artista constrói uma partitura cênicopoética, onde texto e canção dialogam, deixando aflorar toda a riqueza do imaginário desses compositores. Direção geral: George Meireles. Assistente de produção: Elaina Diniz. Direção musical e regência: Cláudio Moura. Direção cênica: Giorrdani de Souza (Kiran). Roteiro: Gonzaga Leal e Giorrdani de Souza (Kiran). Cenografia: Marcondes Lima. Figurinos: Estilo. Iluminação: Dado Sodi. Participações especiais: Públius e Juliano Holanda. Banda: Maurício Cezar (piano), Cláudio Moura (viola e violão), Alex Sobreira (violão de sete cordas), Adilson Bandeira (clarone, clarinete e sax) e Adilson Bandeira, George Rocha e Tomás Melo (percussão). Intérprete: Gonzaga Leal. Senhora de Engenho – Entre a Cruz e a Torá Cia. Popular de Teatro de Camaragibe (Camaragibe/PE) 17 de janeiro (sexta), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) Indicação: a partir de 12 anos.
  • 13. O espetáculo refaz a trajetória da vida da portuguesa Branca Dias, que fugida da Inquisição por ser judia, encontrou abrigo em Pernambuco no Brasil Colônia, em 1550. Em meio a conflitos familiares, ela se torna a primeira mulher a dar aulas, a assumir o comando do Engenho Camaragibe e, principalmente, a lutar para exercer o Judaísmo e seus ritos sagrados. Baseada em fatos reais, temas como devoção, traição, amor, perdão, esperança e fé são, então, compartilhados com a plateia. Texto: Miriam Halfim. Encenação e trilha sonora: Emanuel David D'Lucard. Assistente de encenação: Fabiana Karla de Souza. Direção de arte: Lupércio Kallabar. Consultoria histórica e religiosa: Tânia Kaufman. Preparação corporal e coreografia: Anderson Henry. Figurinos: Francis de Souza. Cenários e adereços: Bernardo Júnior. Designer de Luz: Geraldo Cosmo. Maquiagem: Cláudia Alves. Produção executiva: Juvino Agner, Feliciano Félix, Patrícia Assunção e Bernardo Júnior. Elenco: Cláudia Alves, Dul Santos, Euclides Farias, Francis de Souza, Geraldo Cosmo, Gessica Nascimento, Guto Kelevra, Isabelly Nataly, Patricia Assunção, Pedro Dias, Priscila Karolaine e Wanderson Oliveira. Homenagem a Gil Cordas Geórgia Fernanda (Recife/PE) 17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 40 e R$ 20 Teatro Boa Vista (Colégio Salesiano) Com participação de vários artistas, o show faz uma homenagem ao músico Gil Cordas, que faleceu ano passado, aos 55 anos, vítima de um enfarte. Com 35 anos de carreira, ele aprendeu a tocar e cantar de ouvido com a experiência na noite e nos conjuntos de música, como Os Nobres, Os Bravos, Eletrobanda, Embalo 2 e as bandas do Maestro Camarão e João do Vale. Na noite, tocou Erasmo e Roberto Carlos, Carlos Santana, The Doors. Do rock, enveredou pela MPB e aprendeu a tocar outros instrumentos, como violão e cavaquinho. Apresentação: Walmir Chagas. Produção musical: Edson Rodrigues. Maestros: Forró, Ademir Araújo, Lima Neto e Spok. Intérpretes: Claudionor Germano, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Josildo Sá, Ed Carlos, Edilza Aires, Irah Caldeira e Walquiria Mendes. Músicos: Bira (bateria), Sandro Maia (guitarra), Elias (baixo), Fábio Valois (teclado), Pedro Carneiro (percussão), Edson Rodrigues (sax alto), Gilberto (sax tenor), Monge (tropete), Aluizio (trombone) e Jéssica, Diogo e Monique (backing vocal). Produção geral: Geórgia Fernanda. Produção executiva: Júnior Santiago e Sayonara Silva. Secretaria financeira: Camila de Cássia. Cristina Amaral Canta Ângela Maria Beck Produções (Recife/PE) 17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 40 e R$ 20 Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) Paixão, amor, separação, tristezas, solidão. Sentimentos universais que compõem o repertório de Cristina Amaral, que foram já interpretados por Abelim Maria da Cunha, mais conhecida como Ângela Maria, primeira dama da música brasileira. Neste show, Cristina Amaral faz uma retrospectiva da obra desta mãe de todas as cantoras, que está completando 60 anos de carreira. No repertório, clássicos como Falhaste Coração, Nem Eu, Ronda e Lábios de Mel.
  • 14. O show marca também o início das comemorações pelos 30 anos de carreira de Cristina Amaral. Produção artística e roteiro: Cristina Amaral e Saulo Gouveia. Direção musical: Fábio Valois. Iluminação: Álvaro Artur Bomba. Produção executiva: Breno Falcão e Saulo Gouveia. Músicos: Fábio Valois (teclado), Jefferson Cupertino (contrabaixo), Ricardo Fraga (bateria), Paulo Bustorff (percussão), Ítalo Sales (guitarra e violão) e Valdemir Silva (flauta transversa e sax). Quarteto Vicente Fittipaldi: Kedma Johnson e Tiago Lima (violinos), Laila Campelo (viola) e Jean François Bourgeois (violoncelo). Intérprete: Cristina Amaral. Ópera Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) 17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Apolo Indicação: a partir de 18 anos. O provocante espetáculo reúne quatro contos de temática homoerótica (O Cão, O Troféu, Culpa e Ópera), fazendo um cruzamento estético entre a sexualidade e o teatro cômico, poético e marginal. A obra lança questionamentos sobre a afirmação das diferenças que compõem a nossa identidade e traz uma radiografia da realidade brasileira com contundente crítica social que estimula o espectador a questionar os valores e as dificuldades do nosso tempo. Texto: Newton Moreno. Encenação e direção de arte: Marcondes Lima. Direção musical e trilha sonora original: Henrique Macedo. Preparação corporal e assistência de direção: Vavá Schön-Paulino. Plano de Luz: Játhyles Miranda. Direção de produção: Tadeu Gondim. Produção executiva: Lilli Rocha e Nínive Caldas. Elenco: Arilson Lopes, Carlos Ferrera, Fábio Caio, Ivo Barreto, Tatto Medinni, Dirceu Siqueira e Ellen Roche. Cássio Sette Abolerado Cássio Sette (Recife/PE) 17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela) Cássio Sette comemora 30 anos de carreira com este show em que apresenta um repertório composto por tangos e boleros. Uma das músicas da apresentação é Baile Perfumado, de Fred Zero Quatro, canção que faz parte do seu disco mais recente: O Medo da Dor. Há ainda canções como Quizás, Quizás, Quizás (Osvaldo Farrés), Dos Cruces (Carmelo Larrea), Retalhos de Cetim (Benito de Paula) e Marfim (Cássio Sette e Areia). Direção musical: Wagner Staden. Intérprete: Cássio Sette. Era Uma Vez... Grimm Belazarte Realizações Artísticas (Rio de Janeiro/RJ) 17 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10 18 de janeiro (sábado), 16h30 e 21h, R$ 20 e R$ 10 em cada sessão 19 de janeiro (domingo), 16h30 e 20h, R$ 20 e R$ 10 em cada sessão Teatro de Santa Isabel
  • 15. 1h10 (versão infanto juvenil) e 1h30 (versão adulta). Indicação: a partir de 10 anos (versão infanto juvenil) e 12 anos (versão adulta). Investindo em uma dramaturgia original para o teatro musical, o espetáculo de José Mauro Brant e Tim Rescala, apresentado em duas versões, uma adulta e outra infanto juvenil, põe em cena os próprios irmãos Grimm e seus narradores, contando e interpretando as tramas originais de Chapeuzinho Vermelho, O Junípero e Cinderela, adaptadas para uma linguagem musical que remete à ópera, indo do terror ao humor. Com atores cantores acompanhados de um quinteto de músicos eruditos do Recife, a encenação faz surgir as personagens como que saídas de dentro de um livro gigante, suporte para projeções de animação gráfica. Autores: José Mauro Brant e Tim Rescala. Adaptação: José Mauro Brant. Direção geral: José Mauro Brant e Sueli Guerra. Direção de movimento: Sueli Guerra. Direção técnica: Kátia Barreto. Iluminação: Paula César Medeiros. Música original: Tim Rescala. Figurinos e cenário: Ney Madeira, Dani Vidal e Pati Faedo – Espetacular Produções!. Animação gráfica: Renato e Ricardo Vilarouca, a partir de desenhos do ilustrador Rui de Oliveira. Elenco: Chiara Santoro, Janaína Azevedo, José Mauro Brant e Wladimir Pinheiro. Salada Mista Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança (Recife/PE) 18 de janeiro (sábado), 16h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) Voltado ao público infanto juvenil, o espetáculo é uma divertida brincadeira que mescla teatro, música e palhaçaria. No palco, sete crianças recriam o clássico conto de fadas Chapeuzinho Vermelho, que se transforma numa telenovela ambientada na década de 1960, com músicas da Jovem Guarda. Entre um capítulo e outro, o público se diverte com números de palhaços e a trilha sonora executada ao vivo. A obra trata do amor de forma lúdica e engraçada, discutindo questões como a conquista, o namoro, o casamento, a traição e a separação. Dramaturgia, encenação e preparação de elenco/palhaços: Alexsandro Silva. Direção de arte: Marcondes Lima. Direção musical: Henrique Macedo. Iluminação: Cindy Fragoso. Preparação vocal: Douglas Duan. Preparação de canto: Sebastião Câmera. Preparação corporal: Arnaldo Rodrigues. Produtores executivos: Alexsandro Silva e Arnaldo Rodrigues. Elenco: Jerlâne Silva, Flávio Santana, André Ramos, Arnaldo Rodrigues, Paula de Tássia (atores-palhaços), Davisom Wescley e Douglas Duan (atores-músicos). Era Uma Vez Um Rio Cênicas Cia. de Repertório (Recife/PE) 18 de janeiro (sábado), 16h, R$ 20 e R$ 10 19 de janeiro (domingo), 11h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Barreto Júnior Nesta comovente história de amor à natureza, Guto, o voltar adulto à sua cidade natal, fica surpreso com a degradação em que seu velho amigo, o Rio, se encontra. É desse encontro que surge uma incrível viagem no tempo, onde, através da memória, ele irá reviver os passos deste amor, desde sua infância até os dias de hoje. Nesta jornada, Guto irá se deparar com incríveis personagens: de familiares à antiga professora e amigos dos tempos de menino.
  • 16. Com trilha sonora executada ao vivo, a peça revela os encantos de uma comunidade ribeirinha e suas cantigas e lendas, numa história de aprendizagem, repleta de ternura, poesia e memórias. Texto: Lavínnia Pannunzio (adaptação da obra homônima de Martha Pannunzio). Encenação, figurinos e cenografia: Antônio Rodrigues. Assistente de figurinos: Sônia Carvalho. Adereços: Telma e Sônia Carvalho. Preparação de elenco e maquiagem: Vinícius Vieira. Pesquisa musical e trilha sonora: Adriana Milet. Iluminação: Luciana Raposo. Produção executiva: Sônia Carvalho e Antônio Rodrigues. Elenco: Raul Elvis, Sônia Carvalho, Ana Gabriela, Rogério Wanderley, Monique Nascimento e Antônio Rodrigues. “O MELHOR SHOW DO MUNDO, na minha opinião...” Ritalino/Triolé Cultural (Londrina/PR) 18 e 19 de janeiro (sábado e domingo), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela) Indicação: a partir de 10 anos. Ritalino é um vendedor de pipocas. Mas como vender pipocas, se os artistas faltaram e o público não tem ao que assistir? Isso não é problema para este palhaço, que viu as apresentações toda noite e pensa que será fácil. Ele, então, sobe ao palco e apresenta vários números como suas pitorescas mágicas, músicas de improviso, criação de uma banda com a ajuda da platéia e até doma de animais!!! Assim, o tempo vai passando e entre uma risada e outra... lá se vão seus saquinhos de pipoca. A interação com o público acontece a todo o momento de maneira leve, confortável e cheia de trapalhadas. Criação, direção e atuação: Tiago Marques. Operação de luz: Alexandre de Oliveira Simioni. Operação de som: Gerson Bernardes. Rasif – Mar Que Arrebenta Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) 18 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Hermilo Borba Filho Indicação: a partir de 14 anos. Doze contos do autor pernambucano Marcelino Freire servem como matéria prima para este espetáculo que propõe levar à cena, em diálogo com a projeção de imagens e trilha sonora executada ao vivo, uma virulenta visão sobre as fissuras que o tecido social brasileiro apresenta, mantendo o linguajar próprio de sua prosa, de suas “cirandas, cirandinhas”. Os contos aparecem como se fossem cantos, tratados como música: poesia gotejada direto nos ouvidos. Três músicos e um performer vocal pontuam as cenas, intensas e com o humor irônico característico do grupo. Texto: Marcelino Freire. Encenação e direção de arte: Marcondes Lima. Direção musical e trilha sonora original: Henrique Macedo. Preparação corporal: Vavá Schön-Paulino. Iluminação: Játhyles Miranda. Vídeos: Oscar Malta e Tuca Siqueira. Direção de produção: André Brasileiro. Produção executiva: Tadeu Gondim, Gheuza Sena, Ivo Barreto, Fábio Caio, Marcondes Lima e Maria Helena Carvalho. Músicos: Marcondes Lima, Tarcísio Resende, Luziano André e Eugênio Gomes. Elenco: André Brasileiro, Arilson Lopes, Fábio Caio, Ivo Barreto, Márcia Cruz, Vavá Schön-Paulino e Tatto Medinni (stand in).
  • 17. Isaar Félix (Recife/PE) 18 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) Neste show, Isaar dá uma prévia do que será o seu novo disco, previsto para ser lançado este ano, com o título Todo Calor. A cantora apresenta praticamente um autoretrato através das músicas, arranjadas basicamente com metais, a marca deste novo trabalho. O espetáculo traz ainda sucessos dos elogiados álbuns Azul Claro e Copo de Espuma, a música Casa Vazia e canções de Beto Vilares, Graxa, Zizo e Cássio Sette. Produção executiva: Félix. Músicos: Rama Om (didgeridoo, baixo), Gabriel Melo (guitarra), Deco do Trombone (trombone) e Do Jarro (bateria e percussão). Voz, xequerê, triângulo, gaita e ganzá: Isaar. Projeto Nós Pós MOSTRAPE – 3ª Temporada Dia 18 (sábado), 20h, R$ 10 (preço único promocional) Teatro Arraial Indicação: a partir de 12 anos. O projeto Nós Pós MOSTRAPE, que desde 2012 realiza Mostras Literárias do início ao fim do ano, inicia sua terceira temporada com uma Jam poética e musical. No evento, a escritora Ana Maria Pereira e os escritores e músicos Johsi Guimarães e Manuca Bandini, juntamente com o Grupo Mexidinho – cujo repertório passeia pela MPB, samba, frevo e rock’n’roll –, trazem ao público um pouco da nova, rica e engenhosa cena artística do estado. Produção geral: Alexandre Melo. Produção executiva: Hudson Wlamir. Participantes: Ana Maria Pereira (escritora), Johsi Guimarães (escritora/musicista), Manuca Bandini (escritor/músico) e o Grupo Mexidinho – Olívia Fancello (voz/violão), Maneco Bacarelli (voz/violão), Eudes Reges (percussão), Rodrigo Gondão (percussão), Manuel Epaminondas (contrabaixo) e Heberton Forllan (banjo/gaita). O Menino da Gaiola Bureau de Cultura (Recife/PE) 19 de janeiro (domingo), 16h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) Indicação: a partir de 7 anos. Vito é um garoto de nove anos, órfão de pai e mãe, que, inspirado pelo tio, um criador de pássaros, resolve sair numa jornada pelo mundo portando apenas uma gaiola. Mas não quer prender passarinhos e, sim, anotar em papel os sonhos de cada pessoa para depois libertá-los como pássaros de papel. Nessa viagem, ele descobre a dura realidade do mundo, mas ainda repleto da fantasia própria do universo infantil, com personagens lúdicas, mesmo que em situações de violência familiar e urbana e poluição ambiental. Texto: Cleyton Cabral. Direção: Samuel Santos. Trilha sonora: Isaar França e Rama Ohm. Iluminação: O Poste Soluções Luminosas (Naná Sodré e Agrinez Melo). Figurinos: Java Araújo. Maquiagem: Gera Cyber. Cenários: Renata Gamelo, Arthur Braga e Samuel Santos.
  • 18. Produção executiva: Clarisse Fraga. Elenco: Evilásio de Andrade, Auricéia Fraga, Márcio Fecher, Eduardo Japiassu e Ana Souza. Angu de Sangue Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) 19 de janeiro (domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Apolo Indicação: a partir de 16 anos. De faceta multimídia, a peça mergulha na cruel realidade de um grande centro urbano, mexendo em temas como a solidão, a desigualdade social, o preconceito e o descaso, representando a face mais violenta e marginal de uma metrópole. São dez estórias – a maioria monólogos de forte intensidade dramática e com humor ácido – interligadas com cenas de vídeo e música com canto ao vivo. Em cena, os mais diferentes tipos urbanos expõem diferenças sociais e ideológicas numa obra onde crueza e poesia se alternam constantemente. Texto: Marcelino Freire. Encenação e direção de arte: Marcondes Lima. Direção musical e trilha sonora original: Henrique Macedo. Preparação corporal: Peter Dietz. Plano de luz: Játhyles Miranda. Criação e edição de vídeos: Oscar Malta e Tuca Siqueira. Direção de produção: André Brasileiro. Produção executiva: Tadeu Gondim. Elenco: Arilson Lopes, Fábio Caio, Ivo Barreto, Gheuza Sena e Hermila Guedes. Eu Disse Freeeevo! – Quinteto Violado Carla Navarro Produção Cultural (Recife/PE) 19 de janeiro (domingo), 20h, R$ 40 e R$ 20 Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) Neste show do seu disco mais recente, Eu Disse Freeeevo!, composições inéditas como Quando a Orquestra Tocar, de Marrom Brasileiro, e Pernambuco Doce, de Marcelo Melo, além de novas leituras de grandes sucessos como Nos Quatro Cantos e Frevo Mulher. Ariano Suassuna é homenageado pelo grupo através da música inédita Frevariano, de Roberto Medeiros, e do figurino, confeccionado pela Refazenda, que fará alusão à obra do mestre. Músicos: Marcelo Melo (voz, violões e violas), Roberto Medeiros (bateria e voz), Ciano Alves (flauta), Sandro Lins (contrabaixo), Dudu Alves (teclados), Geony Melo (trombone), Derisax (sax alto e tenor), Gedmerson Netto (trompete) e Raminho e João Alves (percussão). Dos Oito aos Oitenta – Claudionor Germano Instituto Abelardo da Hora (Recife/PE) 20 de janeiro (segunda), 20h, R$ 40 e R$ 20 Teatro de Santa Isabel Claudionor Germano comemora a marca de 80 anos de vida como ícone da cultura pernambucana através deste show que traz as canções mais representativas da sua carreira, desde músicas de seresta até o gênero que o consagrou definitivamente: o frevo. Além de contar com a participação de vários artistas amigos. Direção artística: José Pimentel. Direção musical: Ademir Araújo. Produção executiva: Paulo de Castro e Pedro Castro. Coordenação de produção: Abelardo da Hora Filho. Participações:
  • 19. Orquestra do Maestro Ademir Araújo, Leonardo Sullivan, Expedito Baracho, Cláudia Beija, Patrícia Luna, Racine Cerqueira, Beto do Bandolim, Jeová da Gaita, Quarteto Novo, Nonô Germano e Paulo da Hora. Intérprete: Claudionor Germano. A Negra Felicidade Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ) 21 e 22 de janeiro (terça e quarta), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro de Santa Isabel Indicado ao Prêmio Shell de Melhor Direção e ao Prêmio Questão de Crítica de Melhor Direção e Espetáculo, a peça leva à cena o caso verídico da escrava Felicidade, que, em 1870, recorreu à Justiça para que fosse reconhecido seu direito à liberdade. A obra é construída a partir de dois pilares de composição: os autos do processo judicial e o Sermão de Santo Antônio aos Peixes, do padre Antônio Vieira, grande defensor da igualdade entre os seres humanos. No contraponto entre a coisificação máxima do ser humano – a escravidão – e o profundo respeito à vida humana pregado e defendido por Vieira, está calcado o espetáculo. Texto e direção: Moacir Chaves. Iluminação: Aurélio de Simoni. Trilha sonora: Tato Taborda. Figurinos: Inês Salgado. Elenco: Andy Gercker, Danielle Martins de Farias, Edson Cardoso, Fernando Lopes Lima, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer, Rita Fischer e Silvano Monteiro. O Controlador de Tráfego Aéreo Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ) 21 e 22 de janeiro (terça e quarta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro de Santa Isabel Partindo da trajetória de vida de um dos atores em cena, Silvano Monteiro, que trabalhou na Força Aérea e, após sofrer alguns revezes, tornou-se morador de rua, a peça é composta por textos que refletem sobre a tênue linha que divide as fronteiras entre os homens, suas regras e valores sociais e, por fim, entre vida e morte, numa reflexão sobre a corrida em busca da felicidade. O espetáculo se desenrola com atores e espectadores juntos no palco, como uma espécie de versão teatral de uma roda de samba, ou roda de choro, em que os participantes são criadores artísticos do ato. Texto, direção e cenário: Moacir Chaves. Iluminação: Aurélio de Simoni. Trilha sonora: Silvano Monteiro. Figurinos: Inês Salgado. Elenco: Elenco: Danielle Martins de Farias, Fernando Lopes Lima, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer e Silvano Monteiro. Na Solidão dos Campos de Algodão Companhia do Ator Nu (Recife/PE) 22 de janeiro (quarta), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Hermilo Borba Filho Indicação: a partir de 14 anos. Nesta tragédia contemporânea que traz a linguagem como protagonista e cujo mote da situação é o comércio, dois homens se encontram num lugar neutro, indefinido. Um deles pretende fornecer o que o outro desejaria, mas nem o desejo, nem a mercadoria são
  • 20. revelados. E essa relação mostra-se, ao longo do tempo, como um combate sem vencedores, tendo a solidão como horizonte e a palavra como principal arma. O jogo enigmático avança até chegar a um final surpreendente. O espetáculo é fruto de intercâmbio com a companhia Teatro do Pequeno Gesto, do Rio de Janeiro. Texto: Bernard-Marié Koltès. Tradução: Jackeline Laurence. Encenação: Antonio Guedes. Assistente de encenação: Alexsandro Souto Maior. Cenografia: Doris Rollemberg. Figurino: Luciano Pontes. Iluminação: João Denys. Trilha sonora original: Marcelo Sena. Vídeo: Alan Oliveira e Rafael Malta. Preparação corpo/voz: Érico José. Direção de movimento: Míriam Asfora. Direção de produção: Edjalma Freitas. Produção executiva: Luciana Barbosa. Elenco: Edjama Freitas e Tay Lopez. Camille Claudel Ceronha Pontes e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) 22 de janeiro (quarta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Arraial Indicação: a partir de 12 anos. A escultora francesa Camille Claudel, nascida em 1864, não foi perdoada por sua natureza tempestuosa, por sua revolucionária criação. Dotada de tamanho talento, assombrou uma época em que mulheres de gênio jamais ficariam impunes.
O seu clamor artístico a conduziu inevitável e impiedosamente ao encontro de Auguste Rodin, grande escultor de quem foi aluna, amante e a própria inspiração. Dois gênios conectados, apaixonados. E se ele foi tantas vezes condecorado, se conheceu a fama, o dinheiro e a glória, à Camille coube o abandono e a acusação de reproduzir o mestre. Dramaturgia, direção, figurino, seleção musical e atuação: Ceronha Pontes. Produção executiva: Tadeu Gondim, Rogério Mesquita, Ceronha Pontes e Eros Oliveira. Cenário: Yuri Yamamoto. Iluminação: Walter Façanha. Orientação de figurino: Marcondes Lima. Captação de imagens/vídeo: Alex Ribeiro. Sarará Acupe Grupo de Dança (Recife/PE) 22 de janeiro (quarta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) Nos diferentes quadros deste espetáculo de dança-teatro, partindo da visão antropofágica proposta pelo escritor Oswald de Andrade, pai da coreógrafa Marília de Andrade, expressamse rituais, estados de alma e poesia baseados na cultura brasileira. Criativamente, várias linguagens da dança são integradas, numa mistura de imagens, pensamentos, músicas e poesias que emocionam, divertem e habitam o nosso inconsciente coletivo. As composições coreográficas partiram de improvisações dos bailarinos, valorizando suas habilidades técnicas, subjetividades, experiências de vida e bagagens culturais. Direção artística, concepção, roteiro e coreografia: Marília de Andrade. Direção geral e produção: Paulo Henrique Ferreira. Cenário e figurinos: Marcondes Lima. Trilha sonora: Divanir Gattamorta e Geraldo Maia. Iluminação: Luciana Raposo. Elenco: Dave Carvalho, Fernanda Lobo, Fernando Gomes, Mieja Chang, Paulo Henrique Ferreira, Roberta Cunha e Suarrily França.
  • 21. A Troiana Hécuba CO-produção ENTREtanto TEATRO e 20º Janeiro de Grandes Espetáculos – FIAC/PE (Valongo/Portugal e Recife/PE/Brasil) 23 e 24 de janeiro (quinta e sexta), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) Indicação: a partir de 12 anos. Resultado da Residência Artística: A Poética do Equilíbrio: O Método Kum Nye Na Criação Artística, de Júnior Sampaio com artistas do Recife. O texto é uma adaptação livre de As Troianas, de Eurípides, no qual a Rainha de Troia assume o cunho do simbólico coro grego. Com apenas duas personagens da tragédia original, a ação se desenvolve momentos antes em que as troianas cativas são enviadas para pontos distintos da Grécia. Os diálogos entre o grego Taltíbio e a troiana Hécuba levam o espectador aos horrores de uma guerra antiga e ao despertar para as consequências de uma possível guerra atual. Dramaturgia, encenação e concepção plástica: Júnior Sampaio. Canto: Aliane Sousa. Músicas e sonoplastia: Ricardo Raimundo. Interpretação: Auricéia Fraga, Nilza Lisboa, Fátima Aguiar, Isa Fernandes, Pascoal Filizola, Sônia Bierbard e Zuleika Ferreira. ON Lo Real de Lo Virtual Fóramen M. Danza Que Invita a La Acción (Cuernavaca/Morelos/México) 23 de janeiro (quinta), 20h30, R$ 20 e R$ 10 24 de janeiro (sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Barreto Júnior Indicação: a partir de 15 anos. É uma montagem coreográfica multidisciplinar de grande formato, com música ao vivo e edição de imagens em tempo real. A obra aborda a temática existencial do indivíduo, fazendo relação com o tempo, a solidão, o amor e a violência no contexto do mundo real e virtual; assim como a necessidade de estar fora e da impossibilidade de fazê-la. “O indivíduo preso em saídas virtuais”. São muitos acontecimentos diferentes com um mesmo argumento mostrando esta diversidade, sob o ritmo das imagens virtuais e reais ultrapassando o espaço cênico. Direção geral: Marcos Ariel Rossi e Beatriz Madrid. Cenografia, figurinos e produção executiva: FMB Producciones (Liliana Ordoñez). Co-produção: Dirección de Danza de la UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México). Iluminação: CNR Producciones. Intervenção sonora: Galo Gonzalez (guitarra elétrica e eletroacústica). Artista visual: Moises Regla. Intérpretes: Alejandra Aparicio, Beatriz Dávila, Mariana García, Hugo Molina e Gerardo Sánchez. Mariano, Irmão Meu Grupo Engenho de Teatro (Recife/PE) 23 de janeiro (quinta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Hermilo Borba Filho Indicação: a partir de 14 anos.
  • 22. A peça narra a fabulosa história de Mariano, um rapaz de vida simples que foi largado pela sua gestora ainda recém-nascido. Ele vive num mundo particular inventado por seu irmão, Damião. Para fugir dos vazios e da impotência de mudar o próprio destino, Damião escreve cartas como se fosse a própria mãe e inventa o dia de nascimento do irmão tentando negar a gênese dos irmãos abandonados. Em meio a imagens poéticas e cruas, a linha tênue que separa a lucidez da loucura costura a narrativa tensa e dialógica presentes nos discursos. O texto foi vencedor dos Prêmios Literários da Cidade de Manaus, em 2011. Texto: Alexsandro Souto Maior. Direção e iluminação: Eron Villar. Direção musical: Kleber Santana. Cenário, figurinos e adereços: Java Araújo. Músico: Leandro Almeida. Elenco: Alexsandro Souto Maior, Ana Cláudia Wanguestel e Tatto Medinni. Avental Todo Sujo de Ovo Grupo Ninho de Teatro (Crato/CE) 23 e 24 de janeiro (quinta e sexta), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela) *Com audiodescrição dia 24 de janeiro (sexta). Indicação: a partir de 12 anos. Esta delicada e surpreendente obra trata da relação familiar, com seus sentimentos, suas limitações e in/verdades. O público é convidado a visitar a casa de Alzira e Antero, casal que há dezenove anos, junto à comadre Noélia, vive a angustiante espera do filho Moacir, que sumiu de casa aos nove anos de idade. Este cotidiano só se modificará a partir da inesperada visita de Indienne Du Bois. Para promover a atmosfera de intimidade, a história é contada em espaço cênico de semi arena, sobre um tapete de arroz a uma distância mínima do público, provocando neste, um reflexivo e ativo olhar sobre as relações familiares. Texto: Marcos Barbosa. Direção, iluminação e seleção de trilha sonora: Jânio Tavares. Figurinos: Carol Lândim e Jânio Tavares. Cenário: Jânio Tavares e Wanderley Peckovski. Elenco: Edceu Barbosa, Joquina Carlos, Rita Cidade e Zizi Télecio. H(EU)stória – O Tempo em Transe Coletivo Grão Comum e Gota Serena Produções e Eventos (Recife/PE) 24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), 20h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Arraial Indicação: a partir de 16 anos. As relações do cineasta baiano Glauber Rocha com Pernambuco, através das cartas escritas para o poeta Jomard Muniz de Britto e o ex-governador do Estado Miguel Arraes, servem de referência para esta obra, o primeiro espetáculo da Trilogia Vermelha, pesquisa no teatro contemporâneo e sua permanente experimentação como linguagem artística. A montagem trata, então, da Revolução, das desilusões, do amor e do cinema. Desta forma, faz vibrar o pensamento, porque todas as palavras escritas não morrem com o tempo. São, quando encenadas: testamento, biografia, documento. Pesquisa, roteiro, encenação e iluminação: Júnior Aguiar. Audiovisual: Gê Carvalho (Galego). Figurinos: Asaías Lira. Assistentes de produção: Asaías Lira e Rebeka Barros. Elementos cenográficos: Ingrid Farias. Trilha sonora: Geraldo Maia (participação especial). Elenco: Márcio Fecher e Júnior Aguiar.
  • 23. Experimental: Vinte Anos Dando Corpo à Cidade Grupo Experimental (Recife/PE) 24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Hermilo Borba Filho Indicação: a partir de 16 anos. O Grupo Experimental revisa seus vinte anos de carreira, celebrando o encontro com um passeio coreográfico que reúne um quarteto de trabalhos distintos: Eye to Eye (1993), BarroMacaxeira (2001), Nada é Muito Sério (1995) e Lúmen (2002). Uma exposição coreográfica; quatro espetáculos apontando os caminhos percorridos e as novas direções, e, acima de tudo, festejando a história de uma companhia que traduz em dança os corpos da cidade. Corpos como o lugar de encontro, trânsito das mais diversas e, às vezes, controversas emoções. Direção geral: Mônica Lira. Coreógrafos: Lilli Rocha, Luiz Roberto, Marcelo Pereira, Mônica Lira e Valéria Vicente. Direção técnica: Marcelo Zamora. Iluminação: Beto Trindade. Figurinos: Período Fértil (Barro-Macaxeira), Marcondes Lima (Lúmen) e Grupo Experimental (Eye to Eye/Nada Muito Sério). Cenários: Marcelo Zamora (Lúmen) e Grupo Experimental (Barro-Macaxeira/Nada Muito Sério). Elenco: Everton Gomes, Gardênia Coleto, Lilli Rocha, Januária Finizola, Jennyfer Caldas, Jorge Kildery, Rafaella Trindade, Ramon Milanez e Patrícia Pina Cruz. A Primeira Vista Machenka Produções Artísticas (Rio de Janeiro/RJ) 24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10 26 de janeiro (domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10 Teatro de Santa Isabel Indicação: a partir de 14 anos. Do mesmo autor de In On It, o canadense Daniel MacIvor, o texto monta um divertido e comovente quebra-cabeça da amizade entre duas mulheres ouvintes de rock que formam uma mal sucedida banda, com história repleta de encontros, desencontros e, fundamentalmente, reencontros. A pólvora está nos pontos de vista da dupla, com cenas que ganham leituras diferentes para que o espectador monte seu próprio quebra-cabeça a partir dessa relação caótica e hilariante. A montagem marca o retorno de Drica Moraes aos palcos em parceria com a atriz Mariana Lima, com quem, apesar da longa amizade, nunca havia atuado junto. Texto: Daniel Maclvor. Tradução: Daniele Ávila. Direção: Enrique Diaz. Iluminação: Maneco Quinderé. Trilha sonora: Fabiano Krieger e Lucas Marcier. Figurinos: Antônio Medeiros. Cenário: Marcos Chaves. Elenco: Drica Moraes e Mariana Lima. O Circo de Lampezão e Maria Botina Caravana Tapioca (Recife/PE) 25 de janeiro (sábado), 16h, gratuito Pátio da Feira de Santo Amaro (Rua Frei Cassimiro) Os palhaços Cavaco e Nina contam a história de um casal anônimo do sertão: Maria Botina, que sonhava em ser levada por um cangaceiro; e Lampezão, que fingia ser valente para impressioná-la. Em meio a muitas trapalhadas nessa conquista, os dois tocam música ao vivo,
  • 24. fazem malabarismo com baldes, mágica e número com chicotes, entre outras habilidades. Dedicado a toda a família, este encantador espetáculo de circo-teatro mescla técnicas circenses com uma dramaturgia épica e atual, permeando as diversidades culturais do sertão e agreste brasileiro. Roteiro e direção: Ésio Magalhães. Máscaras: Ésio Magalhães e Anderson Machado. Figurinos: Fabiana Pirro. Cenografia: Anderson Machado e Fabiana Pirro. Elenco: Anderson Machado e Giulia Cooper. Le Petit: Grandezas do Ser* Companhia Circo Godot de Teatro (Filottrano/Itália e /Recife/PE) 25 de janeiro (sábado), 17h30, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) *Com audiodescrição. Indicação: a partir de 5 anos. Numa narrativa lúdica e poética, que abole por completo o uso da palavra, o espetáculo parte das relações de amizade descritas por Antoine de Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe, para apresentar um universo fabular em que a fidelidade a um amigo doente e o medo da solidão são os princípios dramatúrgicos para uma diversidade de imagens, sonoridades e situações. Lançando mão de gags, brincadeiras, malabares, equilibrismos e acrobacias, a montagem é um lírico e engraçado germinador de reflexões, para adultos e crianças, sobre viver, morrer e aprender a ser verdadeiramente companheiro do outro. Roteiro e direção de arte: Companhia Circo Godot de Teatro. Encenação: Quiercles Santana. Produção e assistência de direção: Andrêzza Alves. Dramaturgismo e assistência de produção: Ana Paula Sá. Iluminação: Luciana Raposo. Direção musical e trilha original: Kleber Santana. Assessoria e confecção de Teatro de Sombras: Lillian Kellen. Preparação de Clown: André Casaca. Audiodescrição: Com Acessibilidade Comunicacional (Roteiro e locução: Liliana Tavares). Elenco: Damiano Massaccesi, Andrêzza Alves, Flávia Fernanda e Rafaela Fagundes (as três últimas na manipulação de objetos). Psiquê Andeja Cia. de Teatro e Grupo de Teatro Bodega (Recife/PE e Campina Grande/PB) 25 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Apolo Indicação: a partir de 14 anos. Três clowns conversam sobre relacionamentos e comportamentos sexuais das mulheres contemporâneas e se deparam com o mito de Eros (deus do amor) e Psiquê (a mulher mais bela de todas). Sua beleza é comparada à deusa Vênus (a deusa da Beleza e mãe de Eros), tanto que Psiquê desperta o ódio da mesma e a inveja de suas duas irmãs mais velhas, inconformadas pelo amor de Eros por ela. Com uma comicidade crítica que aborda padrões da “mulher perfeita”, inclusive como dona de casa, as três clowns vivenciam esta história questionando estéticas, relacionamentos e a busca pelo grande amor. Direção, adaptação do texto, músicas e maquiagem: Diana Ramos. Direção musical, arranjos e preparação vocal: Douglas Duan. Iluminação: Nando Zambia. Figurinos: Sérgio Abajur. Atrizes/Clowns: Cris Leandro, Joana Marques e Suellen Maria.
  • 25. Coração Saudosiano – Kelly Rosa Kelly Rosa (Recife/PE) 25 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela) A paranaense Kelly Rosa declara com esse show o seu amor pela cultura do povo do Cariri e do Vale do Pajeú. A artista lança um olhar diferente, apaixonado e reconhecido sobre a poesia e a música dos poetas desses locais que, com simplicidade, interpretam e sentem intensamente o mundo. O show tem canções de Bia Marinho, Zeto, Maciel Melo, Anchieta Dali e Carlos Viela, Geraldo Azevedo, Xico Bizerra, Zeca Tocantins, Jorge Simas e Lamartine Passos, entre outros. Produção musical: Luizinho Sanfoneiro. Poetas convidados: Antônio Marinho, Marcos Passos e Gabi Vitória. Músicos: Luizinho Sanfoneiro (acordeon), Júnior Rios (baixo), Ricardson Vitamina (percussão), Fernandinho (bateria) e Guilherme Eira (guitarra). Músicos convidados: Bozó Sete Cordas e Alexandre Copinha. Intérprete: Kelly Rosa. São Paulo Companhia de Dança (São Paulo/SP) 25 de janeiro (sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10 26 de janeiro (domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) Criada em janeiro de 2008 pelo Governo do Estado de São Paulo, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. Ao longo desse período, já foi assistida por mais de 340 mil pessoas em seis diferentes países, passando por aproximadamente 55 cidades, num total de mais de 360 apresentações. A grandiosa equipe apresenta um repertório variado, marca de inovação e tradição que vai do clássico ao contemporâneo, com estreias constantes. Criou ainda a série de documentários Figuras da Dança, com 25 episódios que trazem a arte da dança narrada por quem a viveu, além da série de documentários Canteiro de Obras e livros de ensaios, todos dentro do seu programa de Registro e Memória da Dança. Suas ações se complementam com Programas Educativos e de Formação de Plateia Para a Dança, além das constantes Palestras Para os Educadores, oportunizando o diálogo sobre os bastidores desta arte; Oficinas de Dança, um encontro entre estudantes de dança e professores da SPCD; o Espetáculo Aberto Para Estudantes, cuja proposta é ver, ouvir e perceber o mundo do dançar; e a Dança em Rede, uma enciclopédia online disponível no site da Companhia, que procura mapear a dança de cada cidade visitada. Ou seja, a São Paulo Companhia de Dança é um lugar de encontro dos mais diversos artistas para se pensar um projeto brasileiro de dança. Repertório a ser apresentado: 1h30 (com intervalo de 15 minutos). Por Vos Muero (1996) 26 min.
  • 26. Coreografia que usa a dança clássica e contemporânea para sugerir uma atemporalidade nas relações humanas. A partir da poesia fantasmagórica de Garcilaso de la Vega e da guitarra espanhola, a obra captura a essência do espírito artístico da Espanha da época, traduzindo a coreografia como uma expressão do povo e uma homenagem ao papel fundamental que a dança ocupa naquele país. A fusão de músicas antigas espanholas, dos séculos XV e XVI, favorece a diversidade de dinâmicas exploradas pelo coreógrafo e revela uma dança fluída e ritmada que remete há outros tempos, mas é atemporal. Coreografia: Nacho Duato. Músicas: Jordi Savall. Desenho de luz: Nicolás Fischtel. Poema: Garcilaso de la Veja. Voz: Miguel Bosé. Remontagem: Thomas Klein e Tony Fabre. Organização: Carlos Iturrioz Mediart Producciones SL (Spain). Execução de cenário e figurino: FCR/Fábio Brando. Direção artística: Inês Bogéa. Mamihlapinatapai (2012) 12 min. Um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Este é significado de Mamihlapinatapai, palavra originária da língua indígena yaghan, de uma tribo da Terra do Fogo, que dá nome a esta obra, que mergulha na relação de desejo entre homem e mulher, agregada ao significado do título do trabalho, usando elementos desconstruídos da dança de salão. Coreografia: Jomar Mesquita, com colaboração de Rodrigo de Castro. Músicas: Marina de La Riva, composição de Silvio Rodrígues (Te Amaré Y Después); Rodrigo Leão (No Se Nada); e Cris Scabello (Tema final). Figurino: Cláudia Schapira. Iluminação: Joyce Drummond. Direção artística: Inês Bogéa. In The Middle, Somewhat Elevated (1987) 25 min. A obra de William Forsythe, cuja estreia aconteceu 1987, pelo Ballet de L’Opéra de Paris, é baseada na percepção da velocidade – rapidez e lentidão. O coreógrafo se vale da linguagem da dança clássica para “escrever histórias de hoje” e utiliza a forma tradicional de composição de um tema e suas variações, ou seja, cria uma frase que se desenvolve, evolui e se transforma no corpo de cada bailarino. No cenário síntese, duas cerejas que ganham um significado simbólico: dois pequenos espelhos que refletem a sala de espetáculos. Coreografia, cenografia, figurino e iluminação: William Forsythe. Música: Thom Willems. Remontagem: Agnès Noltenius. Direção artística: Inês Bogéa. Grand Pas de Deux de O Cisne Negro (1876) – Estreia/Remontagem 10 min. O Grand Pas de Deux de O Cisne Negro faz parte do 3º ato deste que é um dos mais famosos balés de repertório do mundo: O Lago dos Cisnes. A obra conta a história de amor entre o Príncipe Siegfried e Odette, que foi transformada em um cisne branco pelo mago Rothbart. O feitiço só pode ser quebrado por um homem que a ame. O trecho em cena narra a saga de Rothbart, que disfarçado de nobre cavalheiro dirige-se até a corte da rainha em companhia de
  • 27. sua filha, Odile. Siegfried julga reconhecer na filha do cavalheiro sua amada Odette e enfeitiçado pela beleza da jovem, a escolhe para ser sua esposa. Coreografia original: Marius Petipa. Remontagem: Mario Galizzi. Música: Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Direção artística: Inês Bogéa. ___________ De Íris ao Arco-Íris Andréa Veruska, Jorge de Paula e Karla Martins (Recife/PE) 26 de janeiro (domingo), 16h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro) Através de sombras e bonecos, conta-se, sem palavras, a história da lagarta Íris, que sonha morar num lugar onde encontre respostas para seus questionamentos. Ao se transformar numa borboleta de cores exuberantes, ela aparece de surpresa na festa de aniversário do rei do Jardim Sereno de Manhãzinha, Muito Calor à Tardinha e, por não se submeter aos caprichos deste truculento soberano, é expulsa do jardim. Mesmo assim, não desiste de chegar ao reino encantado que tanto deseja. Além de propor uma reflexão sobre a morte, a encenação foi construída tendo como público alvo crianças surdas. Texto dramático: criação coletiva a partir da obra De Íris ao Arco-Íris, de Jorge de Paula. Encenação: Jorge de Paula. Design de luz: Eron Villar. Criador das silhuetas: Luciano Félix. Cenário e figurinos: Marcondes Lima. Confecção de adereços: Henrique Celibi. Trilha sonora original: Júlio Moraes. Direção de produção: Karla Martins (Decanter Articulações Culturais). Assistência de produção: Andréa Veruska. Idealização: Andréa Veruska e Jorge de Paula. Elenco: Andréa Veruska, Iara Campos, Jorge de Paula e Lucélia Albuquerque. Performance Jogo Coreográfico Acupe Grupo de Dança (Recife/PE) 26 de janeiro (domingo), 17h, gratuito Pátio do Parque Dona Lindu A proposta reúne dança, improvisação e interatividade com base no ato de coreografar e ser coreografado. O resultado é uma performance interativa e divertida, sob estrutura e forma de jogo, em que público e intérpretes se juntam para construir danças, valorizando a experiência viva e a manifestação das singularidades. O jogo é iniciado com uma vinheta coreografada e explicativa, dividida em dois tempos. No primeiro, só joga a ficha técnica; e no segundo, o público joga como coreógrafo. A ideia surgiu como metodologia para a composição coreográfica. Direção e concepção: Lígia Tourinho. Direção geral: Paulo Henrique Ferreira. Produção da vinheta: André Sonoda. Locução da vinheta: Fláira Ferro e Paulo Henrique Ferreira. Performers: Paulo Henrique Ferreira, Jadson Mendes, Mieja Chang, Dave Carvalho, Roberta Cunha e Fernanda Lobo. Terra Grupo Grial (Recife/PE) 26 de janeiro (domingo), 19h, R$ 20 e R$ 10
  • 28. Teatro Hermilo Borba Filho Inspirado no universo indígena, este trabalho coreográfico coloca o corpo dançante de todos os folguedos de tradição já experienciados pelo Grupo Grial à disposição da contação de uma história mil vezes repetidas, mil vezes esquecida: a do direito de ser. A montagem finaliza a Trilogia Uma História, Duas ou Três e, através da vida de Rosa, uma amiga Tikuna, narra a saga de todos os índios brasileiros. A proposta é adentrar, reconstruir o destruído e construir novas possibilidades de manter viva nossa memória. Afinal, somos todos, sim, da mesma Nação. Concepção e direção: Maria Paula Costa Rêgo e Eric Valença. Trilha sonora: Naná Vasconcelos. Figurinos: Gustavo Silvestre. Pintura: Dantas Suassuna. Textos: TT Catalão. Iluminação: Luciana Raposo. Produção executiva e interpretação: Maria Paula Costa Rêgo. Tito Lívio – Gostar de Ser Tudo Titolivio Produções (Recife/PE) 26 de janeiro (domingo), 19h, R$ 20 e R$ 10 Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela) Tito Lívio apresenta sua trajetória artística dividindo-a em três etapas importantes de sua carreira. A primeira é um recorte na história da música pernambucana, enfocando a efervescente década de 80, e aí estão incluídas parcerias com Lula Côrtes que fazem parte do trabalho A Fala (1990). A segunda trata da volta ao estúdio com o álbum Feito Pra Tocar No Rádio (2009); e a última apresenta seu momento atual, com as músicas O Poder das Palavras e a inédita 15 Anos. Direção cênica e produção executiva: Patrícia Breda. Iluminação: Deyvson Cavalcanti. Músicos: Ricardo Marques e Akiles Flores (guitarra), Mano Gomes (contrabaixo) e Jau Melo (bateria). Intérprete: Tito Lívio. As Confrarias Lúcia Machado e Companhia Teatro de Seraphim (Recife/PE) 26 de janeiro (domingo), 20h30, R$ 20 e R$ 10 Teatro Barreto Júnior Indicação: a partir de 16 anos. No século XVIII, à época da Inconfidência Mineira, uma mulher carrega seu filho morto, um ator, para ser enterrado em solo sagrado, sob as bênçãos de alguma confraria. Como não havia cemitérios públicos, o morto deveria pertencer a uma confraria (dos brancos, dos negros puros, dos pardos – que aceita artistas – e a da mistura de negros, brancos e mulatos). É assim que a obra traz para o centro do palco o ator e suas metamorfoses, ampliando a discussão do papel da arte e, sobretudo, do teatro na contemporaneidade. Texto: Jorge Andrade. Adaptação: Antonio Cadengue, Lúcia Machado e Igor de Almeida Silva. Encenação: Antonio Cadengue. Assistência de direção: Lúcia Machado e Diogo Testa. Cenografia: Doris Rollemberg. Figurinos, adereços e maquiagem: Aníbal Santiago e Manuel Carlos. Trilha sonora original: Eli-Eri Moura. Iluminação: Saulo Uchôa e Dado Sodi. Preparação vocal: Leila Freitas. Coreografia, direção de movimentos e preparação corporal: Paulo Henrique Ferreira. Produção executiva: Carlos Lira. Assistência de produção: Elias
  • 29. Vilar. Elenco: Alexsandro Marcos, Brenda Lígia, Carlos Lira, Gilson Paz, Ivo Barreto, Lúcia Machado, Marcelino Dias, Marinho Falcão, Mauro Monezi, Nilza Lisboa, Ricardo Angeiras, Roberto Brandão, Rudimar Constâncio e Taveira Júnior. ********* 20º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco Programação Caruaru (Parceria com o SESC Pernambuco) Teatro Rui Limeira Rosal – Sesc Caruaru (Av. Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis. Tel. 3721 3967) Indefinidamente Indivisível Pulsar Cia. de Dança (Rio de Janeiro/RJ) 11 de janeiro (sábado), 20h, R$ 10 e R$ 5 Considerada referência nacional no trabalho com dança contemporânea e deficiência, por contribuir com novas perspectivas no olhar do indivíduo através do fluir estético que envolve a diferença, a equipe traça neste espetáculo um roteiro de possibilidades e variantes. Bolas infláveis permitem que os corpos vivenciem a transformação e a imprevisibilidade do tempo e do movimento. O risco permanece, pois o erro é a parte viva do acerto. E, assim, caminhos são abertos para uma entrada poética e plástica baseada no pensamento do filósofo Henri Bergson: a mudança é indivisível, o tempo – duração – é indefinidamente indivisível. Criação e direção artística: Maria Teresa Taquechel y Saiz. Composição musical: Bernardo Gebara. Voz em off: Angel Vianna. Desenho de luz: Renato Machado. Direção de arte: Maria Célia Salgado. Figurinos: Dréa Nunes (pesquisa) e Rafael Silva. Preparação corporal: Maria Teresa Taquechel y Saiz (Método Angel Vianna e Feldenkrais) e Ingrid Labeta (Ballet). Produção executiva: Christina Penna. Elenco: Andrea Chiesorin, Beth Caetano, Bruno Almeida, Laura Noranha, Paula Mori, Pedro Pinheiro, Raphael Arah e Rogério Andreolli. Per Edith Piaf Teatro Potlach (Itália/Suíça) 16 de janeiro (quinta), 20h, R$ 10 e R$ 5 *Falado em português, com canções em francês. Indicação: a partir de 14 anos. O espetáculo é uma viagem musical na França dos anos 1930 a 1950 através das canções de Edith Piaf. Um conto de uma época, momento histórico em toda a Europa, da chegada da II Guerra Mundial que dizima tantas famílias, da Resistência Francesa, da luta pela vida; das poesias de Jacques Prévert, das fotografias de Cartier-Bresson, dos contos teatrais de Cocteau; das melodias dos filmes de Chaplin, das imagens e personagens de Roma Cidade Aberta, de De Sica. O espetáculo trata da força que une todas essas histórias, talvez ainda mais do que Piaf resume na frase: “Não deixe nunca de acreditar no amor, aconteça o que acontecer”.
  • 30. Direção: Pino di Bududo. Produção no Brasil: Palipalan Arte e Cultura. Intérprete: Nathalie Mentha. O Tempo Perguntou ao Tempo Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal) 17 de janeiro (sexta), 20h, R$ 10 e R$ 5 O espetáculo é uma viagem lúdica ao mundo das parlendas (rimas infantis), brincadeiras e personagens de nossas infâncias. A obra, partindo de pesquisa sobre cantigas e parlendas em comum entre Portugal e o Brasil, aborda a importância de manter o imaginário dos tempos de criança vivo em nossas lembranças. O projeto envolveu o Grupo Acaso, criado em 2011 no Recife, com foco entre a dança contemporânea e o popping; e a Escola Bailado de Fafe, Portugal, em atividade desde 1998 voltada aos conhecimentos da dança clássica, além de técnicas modernas, contemporâneas, bem como danças de caráter e expressão dramática. Direção: Bárbara Aguiar. Coreografia e cenário: Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe. Iluminação: Cleison Ramos. Trilha sonora: Narciso Fernandes. Figurinos: Marília Martins e Bárbara Aguiar. Diretora da Escola Bailado de Fafe: Alexandra Fonseca. Elenco: Fernando Oliveira, Felipe Dupopping, Hulli Cavalcanti, Hayla Cavalcanti, Regina Medeiros (Grupo Acaso), Susana Barros, Ana Dias e Margarida Teixeira (Escola Bailado de Fafe). Produção executiva: Apacepe e Fafe Cidade das Artes. Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes Fafe Cidade das Artes e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe (Fafe/Portugal e Recife/PE/Brasil) 18 de janeiro (sábado), 20h, R$ 10 e R$ 5 O projeto Canções da Terra dos Esquecidos surge de uma parceria entre Pernambuco e Portugal com o objetivo de promover a aproximação de criadores e artistas do mundo ibérico, do Nordeste brasileiro e do Norte de Portugal. Reuniram-se na cidade de Fafe (Portugal), em regime de residência artística, os músicos brasileiros Geraldo Maia e Vinícius Sarmento com a jovem cantora portuguesa Clarisse Fernandes, para dar vida a um projeto de fusão de sonoridades, palavras e imagens que revelam a proximidade cultural dos nossos povos. Direção musical: Moncho Rodriguez. Compositor: Narciso Fernandes. Poemas dramáticos: Moncho Rodriguez e Pompeu Martins. Iluminação: Caetano Silva. Intérpretes: Geraldo Maia (cantor), Vinícius Sarmento (violonista), Clarisse Fernandes (cantora). AbraCASAbra! – A Mágica Mora Aqui Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE) 19 de janeiro (domingo), 16h, R$ 10 e R$ 5 Espetáculo teatral de mágica, numa proposta interativa, que mescla a arte do ilusionismo com as atividades do dia-a-dia, temperando tudo com pitadas de humor. Em cena, situações corriqueiras como arrumar a casa, preparar bebidas e encher um aquário, são cenário para a mágica acontecer, enquanto um rapaz espera pela sua amada. A montagem aproxima o público da mágica, ajudando, de um jeito poético, a lançar reflexões acerca das atribulações da vida contemporânea que acabaram afastando os indivíduos da espontaneidade e da leveza.
  • 31. Criação, direção e interpretação: Rapha Santacruz. Direção de produção e co-direção: Christianne Galdino. Assistente de produção: Sílvio Barreto. Cenografia, figurino, iluminação e seleção musical: Rapha Santacruz Produções Artísticas. Haru – A Primavera do Aprendiz Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE) 19 de janeiro (domingo), 20h, R$ 10 e R$ 5 Em uma barraca de feira, ficção e realidade se apresentam mescladas. Nesse cenário misterioso, o jovem mágico busca orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar os seus dons ilusionistas. O aprendiz não tem consciência do seu potencial e vai descobrir o encantamento que brota da simplicidade em cada cena, num jogo lúdico onde a mágica é a verdadeira protagonista. Nesse aprendizado mágico que vai além dos livros e das palavras, mestre e aprendiz constroem um universo paralelo, onde a ilusão é a verdade absoluta. Concepção: Rapha Santacruz e Christianne Galdino. Roteiro: Rapha Santacruz, Christianne Galdino, Marcondes Lima, Jorge de Paula e Andréa Veruska. Colaboração dramatúrgica: Carla Denise. Direção, cenografia, figurinos e maquiagem: Marcondes Lima. Adereços: Alcio Lins e Marcondes Lima. Assistente de direção: Andréa Veruska. Colaboração em linguagem cômica (técnicas de Clown): Fernando Sampaio. Trilha sonora original: Marcelo Sena. Desenho de luz: Eron Villar. Diretora de produção: Christianne Galdino. Assistente de produção: Sílvio Barreto. Intérpretes criadores: Rapha Santacruz e Jorge de Paula. O Rei Lear No Meu Quintal Pareia Produções (Recife/PE) 23 de janeiro (quinta), 20h, R$ 10 e R$ 5 Indicação: a partir de 14 anos. Recriação a partir do texto de Shakespeare pela ótica de irmãos. Enquanto que Goneril e Regana não medem esforços para adular o soberano, e a caçula Cordélia é deserdada pelo pai por recusar-se a participar de uma espécie de concurso de declarações de amor, cujo grande interesse é ocupar o trono; Edmundo, filho bastardo do Conde de Gloucester, trama contra o filho legítimo do mesmo, Edgar. Desenvolvida por meio de um processo colaborativo, a encenação traz o tema da velhice sob o olhar de jovens atores, a partir de uma perspectiva autoral, alicerçada no jogo e enfatizando a trágica competição pelo poder dos pais. Dramaturgismo: Luís Reis. Adaptação: Marianne Consentino e Luís Reis. Direção: Marianne Consentino. Direção de arte: Júlia Fontes e João Neto. Direção musical: Ana Ghandra. Preparação vocal: Marina Duarte. Iluminação: Luciana Raposo. Produção executiva: Fábio Pascoal. Assistente de produção: Ana Flávia. Elenco: Elilson Duarte, Durval Cristóvão, Suenne Sotero, Marina Duarte, Ana Ghandra e Júlia Fontes. A Lenda do Santo Fujão Grupo Feira de Teatro Popular (Caruaru/PE) 24 de janeiro (sexta), 20h, R$ 10 e R$ 5 Neste musical com trilha sonora ao vivo, Maria (a que vive de joelhos) e José (o descrente) encontram uma imagem de Santo Amaro e a colocam no altar de uma pequena capela. Pela
  • 32. fama de milagreiro, as autoridades da cidade resolvem construir para o Santo uma grande igreja dourada, só que a divindade resolve fugir do local. No caminho, vive situações dramáticas e cômicas ao encontrar figuras como dois palhaços alcoólatras; duas velhinhas despudoradas do Cavalo Marinho; Mamulengos de uma empanada e uma trupe da Commedia dell’Arte. Texto, encenação, letras e cenografia: Samuel Santos. Preparação corporal: Helder Vasconcelos/Terreiro Produções. Figurinos e adereços: Java Araújo. Máscaras: Sebastião Simão Filho. Oficina de Mamulengos: Sebastião Alves (Mestre Sebá). Iluminação: O Poste Soluções Luminosas (coordenação: Agrinez Melo). Direção musical e músicas: Jadilson Lourenço. Músicos: Felipe Magoo, Carlinhos Aril, Vinícius Morais Leite, João Vitor e Jadilson Lourenço. Elenco: Jô Cavalcanti Albuquerque, Gilmar Teixeira, Marcelo Francisco, Tom Araújo, William Smith, Nadja Morais, Adeilza Monteiro, Zi Rodrigues e Iva de Araújo. Para Josefina Grupo Acaso (Recife/PE) 25 de janeiro, 16 e 20h, R$ 10 e R$ 5 em cada sessão Homenagem a consagrada pianista pernambucana Josefina Aguiar a partir das impressões da sua neta, a diretora Bárbara Aguiar, que declara seu amor à avó e traça um perfil sobre sua personalidade e atividade artística. O espetáculo traz como ponto de partida a fusão entre a dança contemporânea e o popping, um estilo do universo hip hop. Em cena, a vitalidade e a poesia da pianista, o retrato do artista que completa o instrumento, o despertar do seu talento e a percepção do corpo como parte de todo e qualquer instrumento musical. Concepção e direção: Bárbara Aguiar. Assistente de direção: Fernando Oliveira. Coreografia: Grupo Acaso. Execução das músicas: Josefina Aguiar (em memória). Figurinos: Maria Cristina. Iluminação: Cleison Ramos. Elenco: Hulli Cavalcanti, Hayla Cavalcanti, Felipe Dupopping, Fernando Oliveira e Marcelo di Paula. ON Lo Real de Lo Virtual Fóramen M. Danza Que Invita a La Acción (Cuernavaca/Morelos/México) 26 de janeiro (domingo), 20h, R$ 10 e R$ 5 Indicação: a partir de 15 anos. É uma montagem coreográfica multidisciplinar de grande formato, com música ao vivo e edição de imagens em tempo real. A obra aborda a temática existencial do indivíduo, fazendo relação com o tempo, a solidão, o amor e a violência no contexto do mundo real e virtual; assim como a necessidade de estar fora e da impossibilidade de fazê-la. “O indivíduo preso em saídas virtuais”. São muitos acontecimentos diferentes com um mesmo argumento mostrando esta diversidade, sob o ritmo das imagens virtuais e reais ultrapassando o espaço cênico. Direção geral: Marcos Ariel Rossi e Beatriz Madrid. Cenografia, figurinos e produção executiva: FMB Producciones (Liliana Ordoñez). Co-produção: Dirección de Danza de la UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México). Iluminação: CNR Producciones. Intervenção sonora: Galo Gonzalez (guitarra elétrica e eletroacústica). Artista visual: Moises Regla. Intérpretes: Alejandra Aparicio, Beatriz Dávila, Mariana García, Hugo Molina e Gerardo Sánchez.
  • 33. *** Programação Arcoverde (Parceria com o SESC Pernambuco) Teatro Geraldo Barros – Sesc Arcoverde (Rua Capitão Arlindo Pacheco, 364, Centro. Tel. 87 3821 0864) “O MELHOR SHOW DO MUNDO, na minha opinião...” Ritalino/Triolé Cultural (Londrina/PR) 16 de janeiro (quinta), 20h, R$ 10 e R$ 5 Indicação: a partir de 10 anos. Ritalino é um vendedor de pipocas. Mas como vender pipocas, se os artistas faltaram e o público não tem ao que assistir? Isso não é problema para este palhaço, que viu as apresentações toda noite e pensa que será fácil. Ele, então, sobe ao palco e apresenta vários números como suas pitorescas mágicas, músicas de improviso, criação de uma banda com a ajuda da platéia e até doma de animais!!! Assim, o tempo vai passando e entre uma risada e outra... lá se vão seus saquinhos de pipoca. A interação com o público acontece a todo o momento de maneira leve, confortável e cheia de trapalhadas. Criação, direção e atuação: Tiago Marques. Operação de luz: Alexandre de Oliveira Simioni. Operação de som: Gerson Bernardes. Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes Fafe Cidade das Artes e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe (Fafe/Portugal e Recife/PE/Brasil) 17 de janeiro (sexta), 20h, R$ 10 e R$ 5 (excepcionalmente na Escadaria) O projeto Canções da Terra dos Esquecidos surge de uma parceria entre Pernambuco e Portugal com o objetivo de promover a aproximação de criadores e artistas do mundo ibérico, do Nordeste brasileiro e do Norte de Portugal. Reuniram-se na cidade de Fafe (Portugal), em regime de residência artística, os músicos brasileiros Geraldo Maia e Vinícius Sarmento com a jovem cantora portuguesa Clarisse Fernandes, para dar vida a um projeto de fusão de sonoridades, palavras e imagens que revelam a proximidade cultural dos nossos povos. Direção musical: Moncho Rodriguez. Compositor: Narciso Fernandes. Poemas dramáticos: Moncho Rodriguez e Pompeu Martins. Iluminação: Caetano Silva. Intérpretes: Geraldo Maia (cantor), Vinícius Sarmento (violonista), Clarisse Fernandes (cantora). O Tempo Perguntou ao Tempo Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal) 18 de janeiro (sábado), 20h, R$ 10 e R$ 5 O espetáculo é uma viagem lúdica ao mundo das parlendas (rimas infantis), brincadeiras e personagens de nossas infâncias. A obra, partindo de pesquisa sobre cantigas e parlendas em comum entre Portugal e o Brasil, aborda a importância de manter o imaginário dos tempos de criança vivo em nossas lembranças. O projeto envolveu o Grupo Acaso, criado em 2011 no Recife, com foco entre a dança contemporânea e o popping; e a Escola Bailado de Fafe,
  • 34. Portugal, em atividade desde 1998 voltada aos conhecimentos da dança clássica, além de técnicas modernas, contemporâneas, bem como danças de caráter e expressão dramática. Direção: Bárbara Aguiar. Coreografia e cenário: Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe. Iluminação: Cleison Ramos. Trilha sonora: Narciso Fernandes. Figurinos: Marília Martins e Bárbara Aguiar. Diretora da Escola Bailado de Fafe: Alexandra Fonseca. Elenco: Fernando Oliveira, Felipe Dupopping, Hulli Cavalcanti, Hayla Cavalcanti, Regina Medeiros (Grupo Acaso), Susana Barros, Ana Dias e Margarida Teixeira (Escola Bailado de Fafe). Produção executiva: Apacepe e Fafe Cidade das Artes. Per Edith Piaf Teatro Potlach (Itália/Suíça) 19 de janeiro (domingo), 20h, R$ 10 e R$ 5 *Falado em português, com canções em francês. Indicação: a partir de 14 anos. O espetáculo é uma viagem musical na França dos anos 1930 a 1950 através das canções de Edith Piaf. Um conto de uma época, momento histórico em toda a Europa, da chegada da II Guerra Mundial que dizima tantas famílias, da Resistência Francesa, da luta pela vida; das poesias de Jacques Prévert, das fotografias de Cartier-Bresson, dos contos teatrais de Cocteau; das melodias dos filmes de Chaplin, das imagens e personagens de Roma Cidade Aberta, de De Sica. O espetáculo trata da força que une todas essas histórias, talvez ainda mais do que Piaf resume na frase: “Não deixe nunca de acreditar no amor, aconteça o que acontecer”. Direção: Pino di Bududo. Produção no Brasil: Palipalan Arte e Cultura. Intérprete: Nathalie Mentha. AbraCASAbra! – A Mágica Mora Aqui Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE) 23 de janeiro (quinta), 16h, R$ 10 e R$ 5 Espetáculo teatral de mágica, numa proposta interativa, que mescla a arte do ilusionismo com as atividades do dia-a-dia, temperando tudo com pitadas de humor. Em cena, situações corriqueiras como arrumar a casa, preparar bebidas e encher um aquário, são cenário para a mágica acontecer, enquanto um rapaz espera pela sua amada. A montagem aproxima o público da mágica, ajudando, de um jeito poético, a lançar reflexões acerca das atribulações da vida contemporânea que acabaram afastando os indivíduos da espontaneidade e da leveza. Criação, direção e interpretação: Rapha Santacruz. Direção de produção e co-direção: Christianne Galdino. Assistente de produção: Sílvio Barreto. Cenografia, figurino, iluminação e seleção musical: Rapha Santacruz Produções Artísticas. Haru – A Primavera do Aprendiz Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE) 23 de janeiro (quinta), 20h, R$ 10 e R$ 5 Em uma barraca de feira, ficção e realidade se apresentam mescladas. Nesse cenário misterioso, o jovem mágico busca orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar os seus