1. O documento discute o papel e funcionamento da biblioteca escolar como contexto e recurso de aprendizagem.
2. Apresenta os objetivos da biblioteca escolar em promover a utilização como contexto de aprendizagem, evidenciar a importância na promoção da leitura e literacias, e apoiar o desenvolvimento curricular.
3. Discutem-se questões como a articulação curricular com docentes, o contributo na promoção da leitura e literacias, e a importância da colaboração entre bibliotecários e professores.
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
Biblioteca Escolar - Contexto e recurso de aprendizagem
1. BIBLIOTECA ESCOLAR
CONTEXTO E RECURSO DE APRENDIZAGEM
Alquerubim, 12 de novembro de 2012
Isabel Nina
isabel.nina@mail-rbe.org
2. Objetivos
1. Relembrar a missão, a organização e o funcionamento da
biblioteca escolar (BE).
i. Promover a utilização da BE como um contexto e um recurso de
aprendizagem;
ii. Evidenciar a importância e o contributo da BE na promoção da
leitura e das literacias;
iii. Apoiar o desenvolvimento curricular;
iv. Fomentar a articulação curricular e trabalho colaborativo com e na
BE;
v. Partilhar práticas de utilização da BE.
3. Enquadramento
Domínio A
A. 1 Articulação curricular da biblioteca escolar com as estruturas de
coordenação e supervisão pedagógica e com os docentes
PORTUGAL. Ministério da Educação. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. (2011). Modelo de
avaliação da biblioteca escolar. Lisboa: RBE, 19.
4. Era uma vez …
…uma biblioteca
http://bealquerubim.blogs.sapo.pt/?skip=10
6. Missão da BE
A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais
para sermos bem sucedidos na sociedade atual, baseada na
informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos
alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e
estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos
responsáveis.
IFLA. UNESCO. (1999) Manifesto da Biblioteca Escolar. [Em linha].
Disponível em: http://archive.ifla.org/VII/s11/pubs/portug.pdf [Consult. 11 novembro 2012].
7. Missão da BE
O recurso à biblioteca escolar, tanto em articulação com o trabalho
da sala de aula como livremente utilizada pelos alunos, integra-se
numa prática inclusiva, que fomenta a autonomia e a disponibilidade
para a aprendizagem ao longo da vida.
PORTUGAL. Ministério da Educação. Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
(2009). Programas de Português do Ensino Básico. Lisboa: DGIDC, 152.
8. Missão da BE
“As capacidades apreendidas pelo estudante através da biblioteca
dotam a criança com os meios que lhe possibilitam adaptar-se a uma
variedade de situações e possibilitam a educação permanente ao
longo da vida, mesmo em situações adversas.”
INTERNATIONAL ASSOCIATION OF SCHOOL LIBRARIANSHIP. (1993). Declaração
Política da IASL sobre Bibliotecas Escolares.
“A biblioteca escolar desenvolve nos estudantes competências para a
aprendizagem ao longo da vida.”
INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARIAN ASSOCIATION. (1999). Manifesto da
Biblioteca Escolar.
9. Missão da BE
“[E]studos [internacionais] mostram […], de forma inequívoca, que as
bibliotecas escolares podem contribuir positivamente para o ensino
e a aprendizagem, podendo estabelecer-se uma relação entre a
qualidade do trabalho da e com a BE e os resultados escolares dos
alunos.”
PORTUGAL. Ministério da Educação. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. (2011). Modelo de
avaliação da biblioteca escolar. Lisboa: RBE, 9-10
10. Missão da BE
Funções da BE de acordo com a
DECLARAÇÃO POLÍTICA DA IASL SOBRE BIBLIOTECAS ESCOLARES
14. Biblioteca Escolar
CONTEXTO, OPORTUNIDADE, RECURSO DE APOIO À APRENDIZAGEM
“Enquanto contexto promotor de cultura a escola deverá criar
oportunidades de aprendizagem através de um conjunto de
ações que possibilitem a todos os alunos o acesso a bens
culturais.”
PORTUGAL. Ministério da Educação. Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento
Curricular. (2009). Programas de Português do Ensino Básico. Lisboa: DGIDC, 67.
15. Biblioteca Escolar
CONTEXTO, OPORTUNIDADE, RECURSO DE APOIO À APRENDIZAGEM
“A organização do trabalho pedagógico deve considerar e apoiar-se
num conjunto de recursos que permitam o desenvolvimento
articulado das diferentes competências. Destacam-se aqui, pela
sua particular relevância, a referência a instrumentos de apoio à
aprendizagem, à biblioteca escolar e à utilização das tecnologias
de informação e comunicação.”
PORTUGAL. Ministério da Educação. Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento
Curricular. (2009). Programas de Português do Ensino Básico. Lisboa: DGIDC, 151.
16. O contributo da BE na promoção da leitura
“[Espera-se] que [as BEs] desempenhem um papel relevante no que
respeita à promoção da leitura, resultando em mais e melhores
leitores.”
PORTUGAL. Ministério da Educação. Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
(2009). Programas de Português do Ensino Básico. Lisboa: DGIDC, 67.
17. O contributo da BE na promoção da leitura
“Fazer mais e melhores leitores, leitores analíticos, leitores
utilizadores de bibliotecas e de outros equipamentos culturais,
leitores consumidores de livros, mas também leitores digitais
competentes, criativos, capazes de utilizar os diferentes suportes de
escrita e leitura, as novas técnicas de reprodução e disseminação
da informação, de forma eficaz e crítica, dominando a literacia
digital, traduzida no uso competente das tecnologias e, ainda no
desenvolvimento da consciência social, é exatamente aqui que se
inscrevem os grandes desafios colocados às bibliotecas.”
CALÇADA, Teresa. (2010, setembro). Mudanças que refletem novas necessidades. Noesis, 82, 33.
18. O contributo da BE na promoção das literacias
“Outra área onde se espera que a biblioteca – como a escola em
geral – desempenhe um papel relevante é a da implementação do
uso das TIC, tendo em vista a criação de hábitos de pesquisa e o
desenvolvimento de competências que permitam a todos aceder à
informação em diferentes suportes e linguagens. No que respeita ao
acesso à Internet, os alunos terão de aprender, desde cedo, regras
básicas de segurança e de comportamento ético, principalmente
no que diz respeito às questões de autoria da informação.”
PORTUGAL. Ministério da Educação. Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento
Curricular. (2009). Programas de Português do Ensino Básico. Lisboa: DGIDC, 67.
19. A atitude perante a biblioteca escolar…
“O valor não é algo intrínseco às coisas mas tem sobretudo a ver
com a experiência e benefícios que dela se retira: se é importante a
existência de uma BE agradável e bem apetrechada, a esse fato
deve estar associada uma utilização consequente nos vários
domínios que caraterizam a missão da BE, capaz de produzir
resultados que contribuam de forma efetiva para os objetivos da
escola em que se insere.”
PORTUGAL. Ministério da Educação. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. (2011). Modelo de
avaliação da biblioteca escolar. Lisboa: RBE, 11.
…a BE também é uma atitude
20. SABER PARA DAR A CONHECER
CONHECER PARA FAZER
SABER FAZER PARA SER
Rede de Bibliotecas Escolares
22. A organização da biblioteca escolar
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/file/111/978_972_96059_2_5.pdf
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/file/118/12.pdf
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/file/36/gestao_be_v2.pdf
24. A organização da biblioteca escolar
Zonas funcionais
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/file/111/978_972_96059_2_5.pdf
25. A organização e funcionamento
da biblioteca escolar… organizar para usar
• ZONAS FUNCIONAIS DA BE – o seu conhecimento permite a
divisão da turma em pequenos grupos.
• ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS – o seu conhecimento
permite orientar os alunos na pesquisa de informação e
seleção de leituras.
• NORMAS DE FUNCIONAMENTO – o seu conhecimento
permite a apropriação das regras por todos (guia de
utilizador).
26. A partilha de (outras) práticas…
(In)Formar para Usar
UM EVENTUAL PONTO DE PARTIDA …O AMBIENTE DIGITAL
• Blogue da BE Alquerubim
• Moodle da BE do AE Marquês de Marialva
• Organização da Biblioteca: Classificação Decimal Universal (CDU)
• “Os livros e a CDU”
• “CDU treino”
• Guia de Utilizador
Para saber + sobre a CDU
27. A partilha de (outras) práticas…
(In)Formar para Usar
UM EVENTUAL PONTO DE PARTIDA …O AMBIENTE DIGITAL
http://www.rbe.min-edu.pt/si/pubjson/downAct.jsp?i=1278
28. A partilha de (outras) práticas…
(In)Formar para Usar
UM EVENTUAL PONTO DE PARTIDA …O AMBIENTE DIGITAL
http://www.rbe.min-edu.pt/si/pubjson/downAct.jsp?i=1278
29. A partilha de (outras) práticas…
(In)Formar para Usar
UM EVENTUAL PONTO DE PARTIDA …O AMBIENTE DIGITAL
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/atividades/?data=&tipo=Outra&txt=forma%C3%A7%C3%A3o+de+utilizador&x=0&y=0
30. A partilha de (outras) práticas…
(In)Formar para Usar
UM EVENTUAL PONTO DE PARTIDA …O AMBIENTE DIGITAL
• Blogue da EB de Albergaria-a-Velha - Cais da escrita
• Wiki da BE da EB2 de Carregal do Sal – Guia de recursos educativos
• Blogue dos Jardins-de-Infância do AE de Silgueiros- Silgueiritos
• Blogue “O ninho dos livros” – BEs das EB1s e JIs do Agrupamento Vertical de
S. Lourenço - Ermesinde
31. A partilha de (outras) práticas…
(In)Formar para Usar
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/112.html
32. As bibliotecas escolares do AE de AAV
3 Professoras
BE Bibliotecárias (PBs)
EBI S.João
BE de Loure
BE1
EB de AAV Alquerubim
ES/3 BE …
AAV SEDE
33. A realidade da biblioteca escolar
Domínios de ação Serviço de biblioteca
A. Apoio ao desenvolvimento
curricular
A.1 Articulação curricular da BE com as
estruturas de coordenação e Circulação de fundos
supervisão pedagógica e com os
docentes
A.2 Promoção das literacias da Partilha de práticas
informação, tecnológica e digital
B. Leitura e literacia
Ambientes digitais
C. Projetos, parcerias e atividades
livres e de abertura à comunidade
D. Gestão da biblioteca escolar
34. Funcionamento da biblioteca escolar
• A definição de um horário de utilização da BE em contexto curricular
• O empréstimo domiciliário (desenvolve competências de leitura e pode promover o
envolvimento dos Pais/EE);
• A inclusão dos recursos documentais nos projetos curriculares de turma;
• A integração das atividades de leitura nas práticas pedagógicas (PNL);
• A leitura pelo simples prazer de ler;
• A pesquisa, seleção e organização da informação (literacia da informação);
• A integração curricular das TIC.
A progressiva autonomia na utilização da BE
O trabalho colaborativo com e na BE (planificação articulada)
35. PORTUGAL. Ministério da Educação e Ciência. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. Portal RBE: Para uma gestão integrada da biblioteca escolar do agrupam
Trabalhar de forma colaborativa com e na BE
Responsabilidade do docente Operacionalização
Os docentes integram as atividades nas planificações • Planificar, de forma cooperativa, no departamento
curriculares, no PCT e no PAA. curricular, as atividades articuladas com a BE. […]
• Programar deslocações da turma à biblioteca, inseridas
no âmbito da leitura, do desenvolvimento curricular ou do
trabalho de projeto.
•Solicitar o contributo do PB para a produção de materiais
de apoio às atividades a desenvolver com a BE.
• Usar a BE no âmbito das atividades das AEC. […]
[...] Os docentes colaboram com o PB na produção de • Criar momentos de planificação de trabalho colaborativo
materiais didáticos, guiões de pesquisa, orientadores de (presenciais ou com recursos a ambientes de digitais) de
leitura e outros materiais formativos e de apoio às partilha de necessidades, materiais e boas práticas entre
atividades o PB e os docentes.
A formação dos docentes e AO nos domínios da • Colaborar com o PB na identificação das necessidades
organização/gestão das bibliotecas, leitura e literacias é de formação nas diferentes áreas de trabalho.
indispensável ao bom funcionamento da BE • Participar nas sessões de formação (in)formais
(presenciais e/ou em linha) promovidas pelos centros de
formação de professores, SABE ou outros parceiros.
• Investir na auto-formação, recorrendo á literatura
especializada disponível nos sítios da RBE, PNL, outros.
PORTUGAL. Ministério da Educação e Ciência. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. Portal RBE:
Para uma gestão integrada da biblioteca escolar do agrupamento: orientações. [Em linha]. Disponível
em http://www.rbe.min-edu.pt/np4/36.html [Consult. 11 novembro 2012].
36. Manual escolar
“Cultiva-se [nos Programas de Português do Ensino Básico] uma
arquitetura de programas em que o professor possa orientar-se com
facilidade, entendendo os instrumentos curriculares como recursos
fundamentais para a prática de ensino; pretende-se deste modo
reposicionar os manuais escolares no seu papel de
verdadeiros auxiliares pedagógicos. Sendo instrumentos de
trabalho muito importantes, os manuais não devem sobrepor-se
aos programas, como com alguma frequência se verifica; para que
não aconteça uma tal sobreposição, é necessário que o professor
cultive uma relação ativa com estes programas, colocados na
primeira linha do seu labor pedagógico.”
Programas de Português do Ensino Básico, 2009:8-9
37. A biblioteca escolar
Contexto e recurso de aprendizagem
“Todos os sistemas de educação devem […] ser estimulados a
alargar os contextos de aprendizagem à biblioteca escolar não os
reduzindo ao professor e aos manuais.”
INTERNATIONAL ASSOCIATION OF SCHOOL LIBRARIANSHIP. (1993). Declaração
Política da IASL sobre Bibliotecas Escolares.
38. "Quanto ao futuro, o que vos cabe não é prevê-lo, mas possibilitá-lo.’’
Antoine de Saint Exupéry