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Escola Secundária de Lousada




Apresentação da Escola | Avaliação Externa

            Setembro de 2008




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Índice

Introdução ............................................................................................................................   1



            1.    Contexto e caracterização geral da escola .........................................................                     1

            2.    O Projecto Educativo .......................................................................................... 5

            3.    A organização e gestão da escola ....................................................................... 6

            4.    Ligação à comunidade ........................................................................................ 7


            5.    Clima e ambiente educativos................................................................................ 8


            6.    Resultados ..........................................................................................................   9


            7.    Outros elementos relevantes para a caracterização da escola ............................ 10




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Introdução


A Escola Secundária com 3º ciclo de Ensino Básico de Lousada (ESL) foi criada em 1 de Outubro de 1983 e
perfaz, no presente ano lectivo, 25 anos de uma existência onde nunca faltou entusiasmo, empenho, motivação e
trabalho no sentido de proporcionar aos nossos alunos um espaço de aprendizagem que leve ao despertar da
curiosidade e à promoção da autonomia, estimulando o rigor intelectual e incentivando a pesquisa, contribuindo
assim para a sua formação integral.


Este documento serve de apresentação da ESL. Nele procuraremos evidenciar as linhas orientadoras da escola na
sua acção educativa e os seus principais constrangimentos, explicitando as prioridades e metas de
desenvolvimento, bem como as estratégias para as alcançar.


    1.   Contexto e caracterização geral da escola


O concelho de Lousada insere-se na região do Vale do Sousa, limitado por concelhos fortemente industrializados,
com sectores de actividade bastante específicos como o vestuário, têxteis, calçado, mobiliário e madeiras, cuja
malha industrial é constituída, quase na generalidade, por pequenas e médias empresas.
Lousada apresenta uma densidade populacional elevada, com uma estrutura etária jovem comparativamente à
região Norte e ao resto do País, sendo mesmo considerado como um dos concelhos mais jovens da Europa.
Num estudo subordinado ao tema: “Nas Margens do Tâmega/Mercado de Trabalho, Pobreza e Exclusão:
Interacções e Intervenções”, Edição da Rede Europeia Anti-pobreza, faz-se referência ao modo de vida associado
a baixos rendimentos, o que leva a que a contenção do consumo seja a situação mais comum. Constata-se,
ainda, uma disparidade muito acentuada do ganho médio dos trabalhadores por conta de outrem, deste
concelho, face à região Norte, sendo Lousada um dos concelhos que apresenta os piores indicadores. Também os
censos de 2001 referem que o índice de poder de compra per capita era de 52.1, ligeiramente inferior ao
observado na região do Tâmega que era de 53.1, aliás o menor índice da região Norte ( Anexo 1).


A área de influência da escola é constituída por todas as freguesias do concelho, registando-se ainda matrículas
de alunos provenientes dos concelhos vizinhos, nomeadamente dos concelhos de Paços de Ferreira e de Paredes,
vendo-se, a escola, forçada a recusar a sua matrícula e os inúmeros processos de transferência no ensino básico,
de forma a não ultrapassar o ponto de ruptura das instalações. No presente ano lectivo, duas turmas do Curso de
Ciências e Tecnologias e uma turma do Curso de Humanidades tiveram que ficar sediadas no Agrupamento de
Escolas Lousada Oeste.
Podem identificar-se 5 blocos edificados e 1 pré-fabricado em madeira e, no presente ano lectivo, para fazer face
à sobrelotação, a escola disporá de um contentor. Nos pavilhões, para além das salas de aula, estão disponíveis
espaços educativos específicos, nomeadamente auditório, biblioteca, mediateca, laboratórios de Ciências Físico-
Químicas, laboratórios de Ciências Naturais e Biologia, salas de Informática, salas de Design e de Educação Visual
e Tecnológica, uma oficina e uma sala de Apoio ao Aluno, sala de Estética e um pavilhão gimnodesportivo
utilizado em parceria com a Câmara Municipal de Lousada (CML). A escola dispõe de variados materiais de
natureza etnográfica que, por falta de espaço, se encontram nos corredores do pavilhão E.
Os pavilhões dispersos no terreno da escola e a distância a que ficam a portaria e o pavilhão gimnodesportivo,
que não se encontram servidos por passeios cobertos, fazem com que, nos dias de chuva, as deslocações sejam
penosas e constituam um dos principais problemas identificados pelos alunos, em sede de avaliação interna.
A falta de um polivalente e de uma cantina dimensionados para o número existente de alunos, bem como o
número exíguo de balneários existente no pavilhão gimnodesportivo são também constrangimentos assinaláveis.
Com a construção do pavilhão E, em 1996, duplicou a capacidade da escola para acolher turmas em actividades
lectivas, sem terem sido alteradas as estruturas de apoio. A inexistência de um palco condiciona bastante a
actividade dos dois grupos de teatro que funcionam na escola.
Com actividade entre as 8:00 e as 24:00 horas, a escola acolhe, diariamente, cerca de duas mil pessoas: alunos,
pessoal docente e não docente.
Os desníveis topográficos existentes encontram-se todos servidos por rampas que permitem o acesso a
deficientes e a veículos motorizados. As zonas verdes, actualmente um dos ex-líbris da escola foram sendo
transformadas ao longo dos anos e encontram-se cuidadas, possuindo espécies arbustivas e arbóreas diversas,
muitas delas classificadas e identificadas por placas.
No presente ano lectivo frequentam a escola 1571 alunos: 1456 em regime diurno e 115 em regime nocturno. No
ensino básico existem 16 turmas, sendo duas do Curso de Educação e Formação (CEF) de nível 2, tipo 3, de
Operador de Informática e de Massagista de Estética. Nos últimos quatro anos existiu também uma turma PIEF
(Projecto Integrado de Educação e Formação). Existem no ensino secundário 42 turmas, sendo 31 dos cursos



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científico-humanísticos, 9 dos cursos profissionais e 2 dos cursos tecnológicos. No ensino nocturno, a escola tem
em funcionamento 2 turmas do ensino recorrente por módulos e 5 turmas de Educação e Formação de Adultos
(EFA). O aumento de 4 turmas em relação ao ano anterior vem agravar, ainda mais, a falta de espaços físicos na
escola (Anexo 2).
A escola tem ainda um Centro Novas Oportunidades (CNO) e recebe uma turma EFA de 1º ciclo como escola de
acolhimento, da responsabilidade pedagógica do Agrupamento de Escolas Lousada Oeste. A escola não tem
ficado parada e tem assumido uma atitude interventora e projectiva com vista a conferir a todos as ferramentas
necessárias a uma boa adaptação a um ambiente social em constantes mudanças (Anexo 2).
Esta diversidade da oferta formativa constitui uma aposta da escola. Ela é a concretização de um dos objectivos
do nosso Projecto Educativo (PE) e é definida em reunião de rede, onde se encontram representantes da DREN,
autarquia, centro de emprego, associações empresariais e outras escolas, estando a escola determinada na sua
implementação. Esta diversidade de oferta formativa tem contribuído decisivamente para a redução do abandono
escolar e saída precoce, bem como para a melhoria do sucesso educativo dos nossos alunos.


A escola foi seleccionada para a 2ª fase do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário
(PMEES), da responsabilidade da empresa pública Parque Escolar. Este programa de modernização das escolas
visa actuar de forma integrada, designadamente ao nível da requalificação das infra-estruturas e da abertura da
escola à comunidade. Associado a este programa está subjacente um modelo de ensino mais focalizado no
desenvolvimento de competências e no uso intensivo das novas tecnologias de informação e de comunicação e
do ensino experimental, entre outros. Uma vez concretizado este programa, a escola ficará dotada de infra-
estruturas capazes de responder às suas necessidades, quer em termos físicos, quer em termos organizacionais.
No ano lectivo de 2010/2011, a escola terá aproximadamente o dobro de salas normais, laboratórios, salas de
informática, salas para artes visuais, para além de uma oficina para educação tecnológica e uma cozinha
pedagógica, bem como a possibilidade de ter 6 turmas a praticar educação física em simultâneo, isto em virtude
do aumento do número de balneários no pavilhão gimnodesportivo.


O nível de qualidade e segurança das instalações foi sempre uma preocupação constante desta escola. O Plano
de Prevenção e o Plano de Emergência estão aprovados pelo Centro Distrital de Operações de Socorro (Delegação
do Porto) do Serviço Nacional de Bombeiros, desde Maio de 2006. Os equipamentos desportivos são vistoriados.
As instalações de gás estão aprovadas e são vistoriadas anualmente e o sistema de segurança alimentar, Hazard
Analysis and Critical Control Point (HACCP), está implementado sendo monitorizado periodicamente por uma
empresa especializada. No entanto, alguns aspectos relacionados com as condições de segurança oferecidas
pelos laboratórios, em particular, os de Ciências Físico-Químicas, ligados à concepção da escola e em uso há mais
de 20 anos, poderão criar situações pontuais de alguma insegurança, nomeadamente na exaustão de gases.
Na escola, há controlo de entradas e saídas e a vigilância dos espaços exteriores é assegurada, a tempo inteiro,
por um Auxiliar de Acção Educativa (AAE). A parceria estabelecida com o programa Escola Segura, da GNR, tem-
se pautado pela discrição, confiança e eficácia.
A comunidade educativa dispõe de um cartão electrónico SIGE (Sistema Integrado de Gestão de Escolas), cujo
funcionamento teve início em 2003. Nos quiosques podem ser realizadas várias operações, das quais se destaca
a consulta, por parte dos alunos, das faltas e da avaliação, permitindo assim que disponham de informação
sempre actualizada, bem como efectuem a marcação de refeições e consultem a sua conta corrente, o que
constitui uma mais-valia para a escola, para os alunos e encarregados de educação (EE). Este serviço pode ainda
ser acedido através do“Kiosk Web”, na internet.


A caracterização do nível socioeconómico das famílias faz-se, todos os anos, através da recolha, tratamento e
análise dos dados obtidos a partir das fichas biográficas preenchidas pelos alunos. No ano lectivo de 2007-2008
concluiu-se que o agregado familiar apresenta condições de conforto satisfatórias, mas baixo índice sociocultural.
Em relação às habilitações académicas dos EE constatou-se que 2% tem menos de 4 anos de escolaridade; 40%
tem apenas o 4º ano; 28%, o 6º ano; 14%, o 9º ano; 7%, o 12º ano e somente 3% o ensino superior. Assim,
cerca de 70% dos nossos alunos tem mais escolaridade do que os pais, daí o investimento que a escola tem feito
ao nível dos mecanismos de apoio, designadamente na sala de apoio ao aluno e na biblioteca, onde dispõe de
professores a tempo inteiro que auxiliam os alunos na realização das suas tarefas escolares.
Aquela situação advém do facto de o concelho de Lousada estar inserido na Região do Tâmega que apresenta a
taxa mais baixa de escolarização relativamente à Região Norte, de acordo com os censos de 2001. Infere-se,
ainda, que Lousada é o concelho que apresenta a menor taxa de escolarização para o grupo dos 18-23 anos, com
apenas 20,2%, aliás a menor taxa do País (Anexo1). Este aspecto tem sido um dos objectivos da política
educativa desta escola, implementando-se a diversidade de oferta formativa e a dinamização de actividades
curriculares e extracurriculares, no sentido de minorar este indicador.



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Em relação ao ensino de adultos, os mecanismos de apoio não têm sido descurados e, desde o ano lectivo
2000/01, têm sido implementadas medidas de complemento e auxílio àqueles que investem na sua formação, em
horário pós-laboral. São exemplo disso a disponibilização de recursos offline (Centro de Apoio Educativo) e
online, que se têm revelado muito eficazes na orientação e acompanhamento dos alunos.
A análise das fichas biográficas permite, ainda, verificar que 5% das famílias são monoparentais e que a taxa
média de desemprego dos pais é de 7%, tendo-se registado um aumento devido ao encerramento de algumas
unidades fabris.
O tecido económico da região tem influência no mercado de trabalho; neste contexto, salienta-se o facto de 29%
das mães serem domésticas, um acréscimo de 4 % relativamente ao ano anterior. O mesmo se pode dizer em
relação às mães que trabalham nos serviços domésticos e limpezas que aumentou 3%. A profissão que
predomina é a de operária fabril. Na maioria dos casos, o trabalho dos pais é exercido por conta de outrem, com
um predomínio para as pequenas oficinas de carpintaria, mecânica, marcenaria, entre outras. No entanto,
verificam-se algumas franjas relevantes de trabalho por conta própria, nomeadamente industriais, empresários,
construtores civis e comerciantes de pequena ou média dimensão (Anexo 3).
É preocupação da escola realizar vários estudos que possam constituir indicadores que orientem a sua politica
educativa. Neste contexto, foi feito um estudo relativo à assiduidade dos alunos, concluindo-se que as taxas de
absentismo oscilam entre 1,9% e 3%, entre o 7º e 12º anos de escolaridade. Evidencia-se algumas variações
entre turmas e disciplinas que foram objecto de reflexão/análise no Conselho Pedagógico (CP), nos
Departamentos e nos Conselhos de Turma (CT), tendo-se procurado identificar as causas e as possíveis soluções
para as taxas de absentismo registadas, as quais passam, necessariamente, pelo fortalecimento das relações
escola/família.


Decorrente das situações já descritas, a escola dispõe de apoios socioeducativos. O ASE apoiou, em 2007/2008,
27% dos alunos, estando 18% abrangidos pelo escalão A, 9% abrangidos pelo escalão B e 25 alunos usufruíram
de bolsas de mérito (Anexo 3).
A biblioteca/centro de recursos é frequentada por inúmeros alunos onde encontram apoio disponibilizado por
professores, individualmente ou em pequeno grupo. Tem um plano de actividades diversificado de apoio às
actividades curriculares e extracurriculares que inclui, por exemplo, efemérides, comemorações, concursos de
leitura e literários, exposições temáticas, requisições de livros e outros materiais pedagógico-didácticos, bem
como a monitorização do uso dos computadores que são insuficientes para a procura. É neste espaço que grande
parte das horas da componente não lectiva, cumprida na escola, é aplicada (Anexo 5).
Para além do apoio prestado aos alunos na biblioteca existe, ainda, uma sala de apoio (Sala C13) que é uma
mais-valia para a escola. Tem, em permanência, professores de áreas curriculares diferentes, sendo muito
frequentada pelos alunos. No ano lectivo de 2007/2008, à quarta-feira de manhã, período em que nenhuma
turma de 12º ano tinha aulas, a escola concentrou professores de Matemática, nesta sala, de forma a apoiar os
alunos numa disciplina em que apresentam, geralmente, dificuldades. No presente ano lectivo, a escola mantem
à quarta-feira as manhãs da Matemática A, disponibiliza, à terça-feira, as tardes da Geografia A e Economia A e à
quinta-feira as tardes da Biologia e Geologia e da Física e Química A, tempos deixados livres aos alunos de 11º e
12º ano com estas disciplinas.
A escola tem actualmente uma aluna cuja língua materna não é o Português, esta é originária da Bulgária e,
neste momento, já está a ser apoiada na disciplina de Língua Portuguesa. Estas situações têm sido pontuais,
merecendo sempre a atenção da escola. Temos vários alunos luso-descendentes que apresentam algumas
dificuldades na Língua Portuguesa, sendo-lhes proporcionado um acompanhamento individualizado, através de
aulas de apoio.
No âmbito do Plano da Matemática (PM), uma das estratégias implementadas foi a promoção das assessorias,
com o objectivo de proporcionar um acompanhamento mais individualizado e melhorar o desempenho dos
alunos, salientando-se que todo o ensino básico usufruirá, no presente ano lectivo, deste apoio.
A escola está representada, por um professor, na CPCJ de Lousada que tem como principal missão alargar a sua
intervenção no seio das famílias no sentido de lhes incutir e desenvolver competências parentais, normativas,
afectivas e sociais. A este nível, a escola não tem problemas graves, estando apenas a ser acompanhados dois
alunos.
É de referir que nunca foi colocado, na escola, um psicólogo, apesar dos esforços evidenciados pela mesma, ao
longo dos anos, junto da DREN. No âmbito de um protocolo estabelecido com a CML, nos anos lectivos de
2006/2007 e 2007/2008, usufruímos dos serviços de psicologia e orientação, que contribuíram, em articulação
com os DT e outras estruturas da escola, para a orientação vocacional, sinalizando, acompanhando e
encaminhando os alunos.
A escola irá, também, implementar, no presente ano lectivo, um plano de acção tutorial (PAT) de carácter
remediativo e preventivo. A emergência deste plano radica na necessidade de apoiar os alunos com dificuldades



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de integração em contexto escolar e prevenir comportamentos de risco. Neste sentido a escola proporcionou
formação, a um grupo de professores, suportada por receitas próprias e em parceria com o CFAE (Anexo 6).


O corpo docente é constituído por 146 professores, sendo 84 do Quadro de Escola e 13 do Quadro de Zona
Pedagógica. 85 professores têm mais de 10 anos de serviço e 24 mais de 20 anos de serviço. Trata-se de um
corpo docente estável, experiente, profissional e qualificado. Há 17 professores titulares que exercem as funções
de Coordenadores de Departamento, bem como outros cargos nas estruturas de orientação educativa. Acresce o
facto de existir nove professores com mestrado e um professor com doutoramento (Anexo 7).
Tendo em conta a estabilidade do corpo docente, a distribuição de serviço, da responsabilidade do Conselho
Executivo (CE), assenta em critérios aprovados pelo CP, que privilegiam a continuidade das equipas pedagógicas,
asseguram entre os professores efectivos a leccionação das disciplinas objecto de exame nacional, privilegiam a
continuidade do cargo de direcção de turma e equilibram o número de níveis entre os professores do grupo de
recrutamento.
Nas reuniões dos grupos disciplinares são negociadas e discutidas as propostas apresentadas por cada docente
relativas à distribuição de serviço. Os tempos da componente não lectiva são utilizados para auxiliar os alunos na
sala de apoio e na biblioteca/centro de recursos, para as actividades de substituição. Os tempos supervenientes
são preferencialmente usados em aulas de apoio ou recuperação e nas actividades anteriormente descritas,
sendo todas avaliadas de forma sistemática e periódica. A distribuição dos tempos pode ser alterada, ao longo do
ano lectivo, em função das necessidades de apoio aos alunos, de forma a ajustá-la aos horários destes.
Os professores são, na generalidade, assíduos e as permutas de aulas entre os docentes do mesmo CT são
incentivadas e estão consolidadas, contribuindo-se assim para o exercício de uma responsabilização colectiva. As
mesmas fazem-se formalmente e com a supervisão do CE. Existem também actividades preparadas pelos
diferentes grupos disciplinares, tais como fichas de trabalho, jogos lúdico-didácticos e outras, para situações de
faltas imprevistas, que são cada vez menos frequentes.


A ESL conta com 29 AAE, 3 cozinheiras e 2 guardas-nocturnos, sendo 23 pertencentes ao quadro e 11 em regime
de contratação. O número de AAE é escasso, tendo em consideração que a escola está em funcionamento entre
as 8:00 e as 24:00 horas, pelo que é necessário recorrer a POCS, que vão variando ao longo do ano lectivo de 1
a 3. Os funcionários administrativos, incluindo a funcionária do ASE, são neste momento 11, sendo 5
pertencentes ao quadro e 6 em regime de contratação (Anexo 8).
No início do ano lectivo o CE reúne com os AAE para distribuição de serviço, acerto de horários, esclarecimentos
e reforço de aspectos que são centrais na sua actuação. Este pessoal não docente mostra-se participativo,
fazendo perguntas e dando sugestões. Ao longo do ano privilegia-se o contacto individual e por sector. Procura-se
que sectores mais técnicos sejam minimamente dominados por todos eles (reprografia, central telefónica) para
que estes serviços sejam sempre assegurados, mesmo nos períodos de férias. A baixa escolaridade é um
problema, atendendo a que 17 funcionários têm apenas o 1º ou o 2º ciclo do ensino básico. Desta forma a escola
tem procurado aumentar a sua qualificação através do CNO. A formação destes funcionários é, pois, prioritária,
havendo um plano de formação a eles destinado.
As reuniões com os assistentes administrativos vão-se realizando em função das necessidades do serviço.
Contudo, está definida uma reunião semanal com a Chefe dos Serviços para fazer o ponto da situação,
nomeadamente da legislação publicada. As áreas funcionais estão organizadas por sectores e no sentido de
promover a formação inter-pares é feita, duas vezes por ano, por cada um dos funcionários, a apresentação de
um tópico do seu trabalho. Desta forma, procura-se que, para além da área de especialização de cada grupo,
todos estejam aptos a assegurar o serviço no período em que estão ausentes os funcionários responsáveis,
nomeadamente na abertura dos serviços no período nocturno, que é assegurado por um único funcionário em
regime de rotatividade.
Ao longo do ano realizam-se reuniões com os funcionários com o objectivo de avaliar o desenvolvimento do
trabalho, ouvir sugestões de melhoria e proceder a alterações, quando necessárias. O índice de assiduidade do
pessoal não docente é irregular e tem algumas consequências a nível do funcionamento da escola, devido ao
número reduzido de funcionários de que dispõe.


A Assembleia de Escola define anualmente as opções orçamentais e avalia a conta de gerência. A escola,
autonomamente, tem mobilizado recursos alternativos ao orçamento de estado, de forma a adequá-los às suas
necessidades. Exemplo disso são as verbas entradas através do Programa Operacional Potencial Humano (POPH),
provenientes das medidas que financiam os CEFs, EFAs, Cursos Profissionais, e CNO; a escola é também sede do
Centro de Formação de Associação de Escolas, desde 1993 e a partir de Julho de 2008 é sede das escolas dos
concelhos de Felgueiras e Lousada. Recorre também à RBE, ao Desporto Escolar, ao PROSEPE, à CML, à
Associação de Pais, à Educação para a Saúde, tendo obtido outra fonte de receita através de um prémio da



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Fundação Ilídio Pinho. Estas fontes de financiamento correspondem a cerca de 57% do orçamento da escola
(Anexo 9).
É preocupação da escola proceder à contínua recuperação dos seus espaços e, por isso, nos últimos anos, a
escola sofreu inúmeros melhoramentos de que se salientam a recuperação das casas de banho, a implementação
do HACCP, o alargamento da portaria, o melhoramento dos bufetes, a iluminação exterior do campo de jogos, o
sistema de rega em todo o jardim, para além de pinturas que se fazem sistematicamente. Dispõe de um AAE que
faz a manutenção da escola, o que evita o recurso a técnicos exteriores. Existe, também, uma política de
aquisição de equipamentos e fundo documental em função das necessidades. Foram adquiridos projectores
multimédia, quadros interactivos portáteis, quadros brancos e computadores portáteis, a que se juntou os do
Programa CRIE. Procura-se, assim, melhorar as condições de ensino e aprendizagem, nomeadamente pelo uso
das TIC, dando cumprimento a um dos objectivos estabelecidos no PE.


2. O Projecto Educativo


O PE da nossa escola surge da necessidade de mudança e adaptação à constante evolução da sociedade e da
comunidade em que a Escola está inserida, assim como das actuais exigências educativas.
Resulta de um processo dinâmico específico, com o objectivo de melhorar a eficiência e eficácia da Escola e tem o
propósito de gerar soluções inovadoras. Este PE pretende ser um documento orientador de todas as actividades
educativas e, simultaneamente, corresponder às necessidades reais da escola, visando garantir a sua evolução
no sentido de as adaptar às mudanças sociais e às exigências do meio. O PE e o Projecto Curricular de Escola
(PCE), enquadrados pelo Regulamento Interno (RI), operacionalizam-se no Plano Anual de Actividades (PAA),
estabelecendo-se articulações entre o currículo e o contexto sociocultural e económico da escola.
O PE está organizado em torno de grandes objectivos: melhorar o sucesso da escola nas diferentes disciplinas,
áreas não disciplinares e competências que integram a oferta educativa da escola; apoiar os alunos com
dificuldades de aprendizagem; prevenir e combater o abandono escolar; despertar a escola para novos públicos,
numa perspectiva de educação e formação de adultos e de aprendizagem ao longo da vida; apostar na
diversidade da oferta educativa; educar para uma sociedade tecnológica; promover a educação para a cidadania
e reconhecer o mérito escolar. Cada um destes objectivos é representado por uma cor que, no seu conjunto,
forma o arco-íris – metáfora que usamos para facilitar a sua divulgação e imagem gráfica. O PE compromete e
vincula os membros da comunidade educativa em torno de metas comuns e queremos que seja a ponte entre o
que a escola é e aquilo que se deseja que ela venha a ser, uma visão que a identifique e a concretização de uma
missão que consiste em dotar todos e cada um dos cidadãos das competências e conhecimentos que lhes
permitam explorar plenamente as suas capacidades, integrar-se activamente na sociedade e dar um contributo
para a vida económica, social e cultural do País.
Neste sentido, os Departamentos/Grupos Disciplinares, Coordenações, CP e CE elaboram os seus Planos de
Melhoria (PM). Estes resultam de uma atitude reflexiva e dinâmica por parte dos diferentes órgãos e têm por
base os relatórios de autoavaliação e do Programa AVES, promovido pela fundação Manuel Leão e que já vai no
2º ano de implementação na escola e que já produziu resultados que mereceram reflexão por parte dos
diferentes órgãos de gestão. Os PM são elaborados em equipa, privilegiando-se a partilha de saberes e de
experiências, com o objectivo comum de melhorar o desempenho dos alunos e a qualidade das suas
aprendizagens. (Anexo 10).
Os projectos e as actividades extracurriculares que se desenvolvem na escola têm sido desenvolvidos em
articulação com o PE e com os PM, no sentido de contribuírem para o enriquecimento cultural e cívico, para a
educação física e desportiva, para a educação artística e para a inserção dos educandos na comunidade,
promovendo a formação integral dos alunos, prevenindo e combatendo o abandono escolar através do incentivo
à sua participação em todas as actividades.
Os vários projectos permitem uma maior interacção entre professores e alunos, conseguindo envolver, de forma
mais estreita, todos os elementos da comunidade escolar, assim como a restante comunidade educativa. Destes
destacamos, a nível de escola, o Cantinho das Artes e Ideias que embeleza os espaços interiores/exteriores,
realizando para isso projectos artísticos e desenvolvendo o gosto pela intervenção artística entre alunos,
docentes e não docentes. O clube da Ciência Divertida pretende despertar o interesse para a ciência e para os
cuidados a ter com o meio ambiente e com a saúde. O Clube de Rádio anima os intervalos, contribuindo para o
desenvolvimento de novos gostos musicais. O Clube da Protecção Civil promove atitudes e comportamentos
adequados a situações de emergência. O Clube da Ética tem como finalidade satisfazer as necessidades
filosóficas dos alunos, promovendo assim a formação integral do seu carácter e da sua personalidade. O Clube de
Teatro tem como finalidade investir na capacidade de expressão e na criatividade dos alunos e a Nova Oficina de
Teatro e Coral de Lousada, estrutura que se autonomizou da escola, mas que nela e com ela vai funcionando e
que envolve alunos, ex-alunos e EE. O Clube de Jornalismo publica a revista “Com Pias e Cabeça”, desde 1998,
com vinte e sete números publicados. De salientar que esta publicação foi premiada com o 3º lugar no Concurso




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Nacional de Jornais Escolares promovido pelo jornal O Público, no ano lectivo 2006/2007, facto que muito honrou
a escola e a sua principal responsável (Anexo 11).


A escola está também envolvida em projectos de nível nacional como o projecto Sensores, o projecto PM, o Plano
de Validação de Competências, o Plano de Acção para as TIC, o Plano Nacional de Leitura e de Actividades da
Biblioteca incluído na rede de bibliotecas escolares (RBE), o projecto Escola Saudável, que pretende ser um elo
de ligação entre a Escola, o Centro de Saúde e ex-alunos da escola com formação na área da saúde, o projecto
Desporto Escolar que inclui a prática de sete modalidades desportivas, tendo os alunos participado em vários
torneios de âmbito regional e nacional, com uma prestação bastante positiva e honrosa, obtendo vários 1ºs e 2ºs
lugares em diferentes modalidades. Participa, ainda, nas Olimpíadas do Ambiente, da Europa, da Matemática, no
Canguru Sem Fronteiras e no EQUAmat. No Congresso “Viver Ambiente” que decorreu em Abril de 2008, na
Universidade do Minho, a escola foi representada por um grupo de alunos que apresentaram um poster, na
sequência de um trabalho de investigação na área da Geologia Ambiental, realizado nas vertentes do concelho de
Lousada. O PROSEPE é implementado através do clube Amigos do Verde, que tem como objectivo a
sensibilização da comunidade escolar para a necessidade de preservação do meio ambiente. Neste âmbito, a
escola promove as férias de Verão, abertas à comunidade, no sentido de dar continuidade ao trabalho
desenvolvido durante o ano lectivo e aderiu ao programa “Escola Modelo”, cujo objectivo é a recolha de pilhas
que serão trocadas por livros. Promoveu, também, a instalação de um parque para bicicletas, procurando
sensibilizar a população escolar para o uso deste tipo de transporte, contribuindo assim para a manutenção da
Bandeira Verde. Envolveu-se num projecto para avaliação da qualidade química e microbiológica da água
subterrânea do concelho de Lousada, promovido pela Fundação Ilídio Pinho no âmbito do Projecto Ciência na
Escola, tendo recebido um prémio para o desenvolvimento do mesmo. Está ainda envolvida noutros projectos
como a Universidade Júnior, o Projecto Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis (CRIE), Jovens
Repórteres do Ambiente que obteve uma menção honrosa no lectivo de 2007/2008. No âmbito da Seguranet
vieram à escola especialistas, nomeadamente da Polícia Judiciária.


As visitas de estudo têm sido realizadas em grande número, abrangendo diferentes níveis de ensino e diferentes
disciplinas, privilegiando a articulação transversal entre as mesmas e constituem uma outra forma de a escola
estar aberta a outros saberes e à diversificação de estratégias de aprendizagens, tão necessária para consolidar
os conhecimentos adquiridos, conducentes ao sucesso escolar dos alunos.
Estes projectos e actividades são da responsabilidade dos órgãos de gestão e das estruturas de orientação
educativa que nelas se envolvem e participam activamente.


O Plano de Formação do pessoal docente e não docente que a escola propõe ao Centro de Formação resulta das
propostas dos Departamentos, sendo posteriormente consolidadas a nível do CP. Para além desta formação a
escola tem sido capaz de mobilizar recursos humanos internos, tem organizado acções de curta e longa duração
que dão resposta a áreas que se pretende desenvolver ou implementar no âmbito do PE e de que é exemplo a
acção sobre Tutorias, creditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua. Para potenciar a
utilização dos equipamentos informáticos, pelos docentes, foram feitas acções de sensibilização pelo Prof. Doutor
João Paiva da FCUP, tendo a escola organizado, também, acções creditadas com um formador da escola, o que
fez elevar para mais 40, os professores com formação nesta área, para além de financiar outras actividades, no
âmbito do seu PE.
No âmbito da Coordenação de Projectos têm sido realizados, ao longo dos últimos anos, Encontros Temáticos,
criando espaços de encontro, partilha e debate abertos à comunidade, no sentido de promover uma maior
pluridisciplinaridade e transversalidade, integradora de vários saberes (Anexo 12).


3. A organização e gestão da escola


A Assembleia de Escola (AE), o CP e o CE funcionam de forma concertada e colaborativa, no que diz respeito ao
PE, PCE, RI e PAA, no âmbito das respectivas competências, sendo analisadas e discutidas as diferentes
perspectivas, trabalhando no sentido de atingir as metas comuns estabelecidas.
A equidade e a justiça são uma prioridade na gestão pedagógica, assegurando a integração de todos os agentes
da comunidade educativa. Assim, procura-se constituir turmas homogéneas, respeitar as opções dos alunos e
atribuir, sempre que possível, manchas horárias semelhantes em todas as turmas do mesmo ano lectivo. A
escola procura afectar aos CEF, Cursos Profissionais, Cursos EFA, RVCC e a todos os cursos do ensino regular,
básico e secundário, um corpo docente com perfil adequado às diferentes modalidades.
A articulação faz-se inter e intra-departamentos no sentido de consolidar a interdisciplinaridade no planeamento
das aprendizagens, nos diversos anos de escolaridade, estabelecendo-se um trabalho cooperativo entre os



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professores, que é monitorizado pelos CT ao longo do ano. Os Projectos Curriculares de Turma (PCT) do 3º Ciclo
e do Secundário evidenciam também esta articulação. A Formação Cívica reforça a transversalidade no domínio
da cidadania; a Área de Projecto, no oitavo ano é da responsabilidade de um professor de TIC e visa a aquisição
de competências neste domínio; nas turmas com alunos do ensino articulado da música esta área é assegurada
por dois professores, sendo um do Conservatório do Vale do Sousa, procurando assim articular-se saberes e
experiências que se espera sejam enriquecedoras para todos; o Estudo Acompanhado foi atribuído ao PM a
funcionar em regime de assessoria.
A sequencialidade entre o terceiro ciclo e o ensino secundário tem sido objecto de reflexão nos Departamentos,
nomeadamente ao nível de uma articulação que se pretende crescente entre o nono e o décimo ano de
escolaridade. Para reforçar esta sequencialidade e detectar possíveis lacunas foi, já no presente ano lectivo,
iniciado o processo de articulação entre as várias escolas EB 2/3 da nossa área de influência, com a realização de
reuniões, traçando-se planos de melhoria e procurando aumentar a qualidade de ensino prestado aos alunos.
A supervisão pedagógica é assegurada pelos Departamentos, onde são realizadas tarefas conjuntas, definindo e
monitorizando os instrumentos e os critérios de avaliação. Os professores com o mesmo nível/disciplina
constituem equipas de trabalho com o objectivo de elaborar as planificações e os testes, sendo alguns deles com
matriz comum, no sentido de aferir os resultados e as competências, bem como outros documentos de natureza
pedagógico-didáctica.


A escola aplica provas de aferição externa, elaboradas pelo GAVE, no ensino secundário, às disciplinas de Biologia
e Geologia, Matemática e Física e Química e no ensino básico à disciplina de Matemática. Os resultados escolares
e académicos dos alunos são monitorizados ao nível dos diferentes órgãos e estruturas de orientação educativa,
identificando-se situações problema e procurando-se soluções.
As dificuldades que vão surgindo, no desempenho da função docente, são analisadas em CP e em sede de
Departamento e/ou Grupo Disciplinar, implementando-se estratégias de melhoria.


O correio electrónico institucional, a funcionar desde 2006, permite que todos os docentes recebam, onde quer
que estejam, convocatórias, ordens de serviço, entre outros documentos, e a plataforma Moodle são veículos
privilegiados de comunicação entre os docentes e entre estes e os alunos, constituindo uma mais-valia para a
escola, pois permite, em tempo real, a partilha de documentos e o uso de ferramentas inovadoras para a prática
pedagógica e vem alterar a concepção do espaço e do tempo, bem como a forma de ensinar e de aprender.


A escola desenvolveu processos de autoavaliação no seio da AE (Anexo 13), procurando identificar pontos fortes
e pontos fracos que suscitam reflexão e discussão nas diferentes estruturas de orientação educativa e que
conduzem à elaboração de planos de melhoria. Actualmente o processo de autoavaliação é coordenado por uma
equipa constituída para esse efeito. Desenvolvem-se, também, de forma sistemática, processos de recolha,
tratamento e análise de dados diversificados, dos quais se destaca os dados relativos aos resultados escolares
dos alunos e ao abandono e saída precoce. Pretende-se, assim, que a avaliação tenha por base uma cultura de
transparência e responsabilização de todos os agentes da acção educativa, redefinindo-se objectivos,
estipulando-se novas metas, para uma melhor adequação às sucessivas mudanças do sistema de ensino, das
políticas educativas e da sociedade, cada vez mais globalizada.


    4.   Ligação à comunidade


Um dos vectores da política educativa da escola é a sua abertura ao meio, fortalecendo a sua relação com a
comunidade e incentivando a participação crescente dos pais e EE na vida da escola. Estes estão presentes nos
órgãos de gestão e nas estruturas de orientação educativa, com especial relevo na AE, no CP e nos CT. As
actividades dinamizadas pelos grupos de teatro, nomeadamente na comemoração do dia da mãe e o cantar das
Janeiras, que envolveram alunos e professores dos cursos diurnos e nocturnos, trouxeram à escola as famílias.
As actividades de comemoração do 25 de Abril, que incluíram testemunhos de ex-combatentes do concelho,
familiares dos nossos alunos e um espectáculo montado com base em textos didácticos sobre o tema. Realizou-
se o concurso Álvaro Feijó que culminou com a entrega de prémios pelo sobrinho do poeta neo-realista
Lousadense, abrindo-se a escola à comunidade e ao meio. As actividades da Área de Projecto têm trazido à
escola ex-alunos, pais e outras pessoas ligadas a diferentes instituições, como o Centro de Saúde de Lousada e a
AMI, a participação da escola na Feira das Profissões, organizada pela CML, dando a conhecer ao público a sua
oferta formativa e que atraiu adultos para o CNO, tendo ainda participado na Qualifica, na Exponor, entre outras.
Estas são apenas algumas das actividades projectadas pela escola com o objectivo de envolver, na sua dinâmica,
os pais e EE, de dar a conhecer os trabalhos realizados pelos alunos, de permitir a participação e a envolvência
da população do meio em que a escola se insere, constituindo-se, assim, como espaço de encontro e de partilha



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de saberes, conducentes ao enriquecimento cultural e cívico dos cidadãos que forma (Anexo 14).


A Associação de Pais participa na vida da escola, colabora na aquisição de equipamentos diversos e envolve-se
em projectos, nomeadamente na prevenção primária da toxicodependência, em conjunto com o Instituto das
Drogas e da Toxicodependência (IDT).
A participação dos EE na vida da escola tem aumentado significativamente ao longo destes últimos anos. No ano
lectivo de 2007/2008, 88% dos pais vieram à escola pelo menos uma vez. A esta situação não é alheio o facto de
os DT estarem disponíveis, contactarem as famílias frequentemente e manifestarem uma grande flexibilidade no
seu horário de atendimento, pois estes também os recebem em horário pós-laboral, sendo os contactos com os
EE, por iniciativa do DT, também frequentes. Pretendemos assim, reconhecer aos pais e EE o direito e o dever de
estarem na escola, com a escola e para a escola. (Anexo 14).
A implementação do CNO e a sua divulgação junto da população, com a realização de sessões de esclarecimento
nas respectivas Juntas de Freguesia, tem permitido uma ampla divulgação da oferta formativa da escola e a
presença de largas dezenas de pessoas que ficam, deste modo, a conhecer o trabalho que ela está a desenvolver,
assumindo-se como um local de formação para todos.


As parcerias e os protocolos estabelecidos pela escola, com diversas entidades, têm em vista a concretização do
PAA e a operacionalização do PCE. Assim, a escola é parceira com a CML nos Jogos Internacionais da Juventude e
em competições desportivas de carácter internacional, na utilização do pavilhão gimnodesportivo, na participação
na Feira do Livro e no programa DICAS. Este é de grande importância para a escola já que permite a afectação
de um psicólogo a tempo inteiro, vindo, assim, colmatar um dos problemas em termos de orientação vocacional
e acompanhamento dos nossos alunos.
Outras parcerias são estabelecidas com o mesmo objectivo, das quais se destaca a parceria com o Conservatório
do Vale do Sousa, que tem permitido a participação de alunos comuns às duas instituições, nomeadamente os do
Ensino Articulado de Música, em actividades realizadas na escola. Temos ainda parcerias com a CPCJ, o Centro
de Saúde, o Lar da Santa Casa da Misericórdia, o ISMAI, a Ambisousa, a AMI e a RBE e RBL. Ainda neste
contexto, salienta-se o apoio da Biblioteca Municipal de Lousada na formação e organização de todo o fundo
documental da Biblioteca da escola. Contamos ainda com a colaboração das pequenas e médias empresas locais,
que asseguram o estágio aos alunos dos CEF e dos cursos profissionais, tarefa nem sempre fácil atendendo ao
número de cursos de que a escola dispõe. Estas parcerias permitem-nos, assim, perspectivar a escola como um
espaço de educação inclusiva, sendo esta última uma mais-valia na oferta do primeiro emprego.
Pretendemos, deste modo, assumirmo-nos como um pólo de desenvolvimento social, cultural e desportivo, no
quadro de uma formação integral dos alunos para a cidadania democrática (Anexo 14).


    5.   Clima e ambiente educativos


A promoção da cidadania e da igualdade de oportunidades com vista à construção do sucesso educativo é um dos
objectivos do PE, havendo, por isso, uma cultura de responsabilização, de espírito de entreajuda e um bom
relacionamento entre todos os elementos da comunidade educativa, comprovado pelas respostas aos inquéritos
da autoavaliação efectuados aos alunos (Anexo 3 e 15). A escola pretende, assim, reconhecer o mérito escolar de
intervenção social e desportiva dos alunos, promovendo a sua visibilidade e o reconhecimento públicos, com a
publicação dos quadros de valor e excelência e a entrega de diplomas em cerimónia aberta à comunidade e
marcada para o dia das comemorações dos 25 anos desta Escola.
Os alunos participam, através dos seus representantes, no CP, na AE e na Associação de Estudantes que colabora
na elaboração do PAA, coordenando as suas actividades com a Coordenadora de Projectos. A Assembleia de
Delegados constitui, também, um espaço de participação dos alunos na vida da escola. Os delegados reúnem
pelo menos uma vez por trimestre no “Conselho Jovem Estudante”, que é uma parceria estabelecida com a CML.
Tendo em consideração o número de alunos, as situações de indisciplina têm sido pontuais, verificando-se uma
diminuição destas ocorrências no último ano lectivo (Anexo 15). Este facto é reflexo do trabalho desenvolvido
pelos DT que têm intensificado o contacto com as famílias, numa perspectiva de prevenção e de mediação de
conflitos e, por isso, só pontualmente ocorre a intervenção do CE, sendo os casos mais complexos encaminhados
para a Psicóloga. Os AAE são, também, um elemento importante na chamada de atenção para pequenas
situações, em que intervêm com frequência. Quando os alunos são convidados a sair da sala de aula são
encaminhados, por um AAE, para a sala de apoio ou para a biblioteca, sendo-lhes proposta uma actividade de
enriquecimento curricular. Para potenciar a prevenção de situações de conflito e permitir o desenvolvimento
integral do aluno, a escola irá implementar, no presente ano lectivo, um programa de acção tutorial, o que
representa uma aposta da escola na melhoria do clima e ambiente educativos.
A recepção aos alunos, no início do ano lectivo, é realizada pelos DT que distribuem uma brochura organizada



                                                                                                      10
pelo CE, na qual estão informações relevantes do RI e do Plano de Emergência (Anexo 15). No 7º e 10º anos de
escolaridade é feita uma assembleia geral com todos os alunos pelo CE, DT e psicóloga ao serviço da escola. Os
DT dão a conhecer as regras de funcionamento da escola, promovem a discussão do RI e do Plano de
Emergência, sendo os alunos instruídos sobre a forma como devem reagir em situações de risco, deslocam-se
também às salas de informática, onde lhes são transmitidas as regras de funcionamento dos computadores e dos
quiosques. Alguns alunos do ensino secundário acompanham os novos alunos do 7º ano, dando-lhes a conhecer
os diferentes espaços da escola. A visita à Biblioteca, feita com os mesmos alunos do 7º ano, é realizada
posteriormente com os professores de Estudo Acompanhado. Esta recepção tem como objectivo permitir a
integração dos novos alunos no meio escolar e termina com um lanche convívio.


No início do ano lectivo, o CE promove uma reunião geral de professores, onde são dadas informações sobre a
escola e o PE, sendo distribuída uma brochura e um CD-Rom que inclui os documentos de referência da escola.
Os novos docentes são integrados nos seus grupos disciplinares, sendo-lhes fornecido um manual de acolhimento
(Anexo 15).
De modo a informar e a envolver toda a comunidade, a escola dispõe de uma página Web que tem uma média de
250 acessos diários, tendo registado, no dia 7 de Julho de 2008, 1606 acessos, com a divulgação dos resultados
dos exames do ensino secundário. Esta é, aliás, uma prática que ocorre há vários anos, bem como a divulgação
das turmas, dos horários e da avaliação no final de cada período. Pretendemos, desta forma, educar para uma
sociedade tecnológica, um dos objectivos do nosso PE fomentando assim o uso das tecnologias da informação.
Todos os docentes têm correio electrónico e dispõem de uma plataforma Moodle que permite a interacção dos
docentes e discentes e vários blogues de natureza disciplinar. A informação é ainda divulgada através dos meios
tradicionais: placares na sala dos professores e no polivalente e jornais locais. Estes têm constituído um veículo
privilegiado de divulgação da escola e das suas actividades, sendo aliás, um dos pontos fortes a preservar,
apontado por alunos e professores no relatório de auto-avaliação interna da escola.


    6.   Resultados


Melhorar o sucesso dos alunos nas diversas disciplinas e áreas curriculares não disciplinares é um dos principais
vectores da política educativa da escola (Anexo 16). Assim, é feita uma avaliação sistemática dos resultados,
envolvendo os diferentes órgãos de gestão e as diferentes estruturas de orientação educativa.
A análise do sucesso dos alunos dos diferentes níveis de educação e ensino é realizada a partir das percentagens
de sucesso/insucesso, numa perspectiva evolutiva das taxas de transição/conclusão, dos estudos comparativos
das classificações internas, dos exames nacionais e do abandono e saída precoce. Estes dados têm permitido
estabelecer comparações a nível regional, com as escolas do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, a nível nacional e a
nível dos vários rankings publicados (Anexo – 16). Os dados estatísticos são apresentados em CP, onde são
objecto de análise e reflexão que se estende aos departamentos e respectivos grupos disciplinares, no seio dos
quais são delineadas e redefinidas estratégias conducentes ao sucesso educativo e à prevenção do abandono.
Todo este processo termina na elaboração/reformulação dos planos de melhoria, tendo sempre presente as
metas de sucesso estabelecidas no PE.
A escola dispõe de critérios de avaliação analisados e discutidos nos Departamentos e aprovados em CP, sendo
distribuídos e explicados aos alunos e EE no início do ano lectivo.
Quer no ensino básico, quer no ensino secundário, de uma forma geral, a percentagem de positivas nas
diferentes disciplinas do mesmo ano de escolaridade tem vindo a registar melhorias; estas melhorias podem ser
também observadas pelos resultados das taxas de conclusão do ensino básico e secundário.
As taxas de retenção e desistência, no 3º ciclo, embora apresentem oscilações, revelam uma acentuada
tendência de descida, nos dois últimos anos, atingindo 9,7% no ano lectivo de 2007/ 2008, substancialmente
inferior à média nacional. Esta taxa apresenta valores inferiores aos nacionais, em todos os anos de escolaridade
do 3º ciclo. No ensino secundário a taxa de retenção e desistência tem vindo a diminuir, sendo praticamente
igual à média nacional nos 11º e 12º anos, mas inferior no 10º ano (Anexo 16).
Relativamente aos exames nacionais, a escola tem vindo a registar melhorias. No ano lectivo 2007/2008, no 9º
ano, disciplina de Língua Portuguesa, a percentagem de positivas foi de 92,7%, superando assim os resultados
nacionais. Na disciplina de Matemática os resultados têm oscilado, obtendo uma percentagem de positivas de
56,2%, também superior aos resultados nacionais. Nos exames nacionais do ensino secundário, com excepção da
disciplina de Português, os resultados da escola têm evoluído positivamente, conseguindo médias positivas em
quase todas as disciplinas, exceptuando-se Português A, Física e Química A e História. Tomando como referência
os resultados nacionais da 1ª fase, a escola obteve médias superiores em 6 disciplinas. Em 2006/2007 a taxa de
conclusão no ensino básico é superior à nacional e à da região Norte; no ensino secundário é superior à nacional
e igual à da região Norte.



                                                                                                        11
No último ano lectivo, no ensino básico, foram 35 os alunos sujeitos a plano de acompanhamento e 141
usufruiram de plano de recuperação; destes, 74% e 77% obtiveram aprovação, respectivamente. Esta taxa sobe
para 89% no caso dos alunos subsidiados.
Foi feita também a análise dos dados relativos à distribuição dos níveis por disciplina, no ensino básico,
constatando-se que apenas a disciplina de Matemática apresenta, no 9º ano, nível inferior a 3, tendo a escola
alargado as assessorias, nesta disciplina, a todo o ensino básico, no sentido de melhorar estes resultados.


 É prioridade da escola a prevenção e o combate ao abandono escolar e à saída precoce. O estudo relativo à
pobreza e à exclusão social refere que em 2001 a taxa de saída antecipada no concelho de Lousada era de
56,5%. Preocupada com esta situação, a escola tem vindo a realizar vários estudos e a analisar, ao longo dos
anos, as estatísticas relativas ao abandono escolar, tendo-se registado uma diminuição significativa, atingindo
0% no ensino básico, registando-se os valores mais elevados no 10º ano, podendo considerar-se que, na
globalidade, o abandono apresenta valores próximos dos 4%, a percentagem mais baixa de sempre, fruto do
trabalho continuado e concertado dos DT, dos professores, dos pais e EE e do SPO (Anexo 4).
O percurso escolar e profissional dos nossos alunos, após a saída da escola é também uma preocupação (Anexo
17); pretendemos saber o valor que a escola acrescentou e como é que eles seguiram a sua vida profissional;
neste sentido, aderimos ao Observatório de Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário (OTES) que tem
como objectivo fornecer ferramentas de diagnóstico e monitorização que apoiem a tomada de decisão local e
central no subsistema de ensino.
Relativamente ao ano lectivo de 2006/2007 constatou-se que 169 alunos do ensino diurno concluíram o 12º
ano; destes, 117 entraram no ensino superior público e 13 no ensino superior privado. Dos alunos que não
prosseguiram estudos, 10 estão sem actividade definida, 23 estão inseridos no mercado de trabalho, 1 cumpre o
serviço militar e não foi possível contactar 5 alunos.
Dos 64 alunos que frequentaram os cursos tecnológicos, 17 encontram-se a trabalhar e 13 no ensino superior.
Os cursos de ensino superior em que os nossos alunos entraram, nos últimos três anos, são vários e, de uma
forma geral, em Universidades relativamente próximas da área de residência, como o Instituto Politécnico do
Porto, Universidade do Minho e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Nos anos em análise, entraram 5
alunos no curso de Medicina e 4 no curso de Farmácia (Anexo 17).


    7.   Outros elementos relevantes para a caracterização da escola


A escola está aberta à inovação e profundamente empenhada na introdução de novas tecnologias: é escola ENIS
(European Network of Innovative Schools). O software livre tem sido uma opção da escola, estando
implementado há cerca de dois anos.


Na procura de uma relação interactiva mais forte com a comunidade e com o meio envolvente, a escola realiza
colóquios, exposições e saraus culturais no espaço AJE (Artes, Juventude e Europa) pertencente à CML e no
Auditório Municipal, envolvendo alunos, encarregados de educação, professores e demais elementos da
comunidade, fomentando o desenvolvimento da autonomia dos alunos e a sua plena inclusão na sociedade.
No ano lectivo de 2007/2008 foram atribuídos à Escola votos de louvor da Assembleia Municipal de Lousada e da
CML “…pelo excelente trabalho que o Conselho Executivo tem vindo a realizar no combate ao abandono e ao
insucesso escolar (…). Numa altura em que muitas escolas têm visto diminuir o seu número de alunos, esta, pelo
contrário, aumentou o número de turmas”; ”… conseguiram cursos profissionais que foram de encontro às
expectativas dos jovens e às carências do concelho (…)” (Anexo 18).


A comunidade educativa está preparada e mobilizada para o aperfeiçoamento contínuo. O processo avaliativo
prosseguirá, porque entendemos que a melhoria da Escola se define como um processo de elevação continuado
da aprendizagem dos nossos alunos e do desenvolvimento desta comunidade, centrando as nossas actividades
no aluno; é o aluno que importa, é o aluno que queremos que tenha sucesso educativo, que deve, de facto,
aprender, mas aprender através de uma formação integral, cumprindo as dimensões da escola, abrindo
horizontes e alargando saberes, que se integre na sociedade e que possa dar um contributo para a vida do país;
esta é e continuará a ser a missão desta Escola.




                                                                                                     12
Maqueta do novo edifício da Escola
     (intervenção da Parque Escolar no âmbito
     da 2ª fase do Programa de Modernização
     das Escolas com Ensino Secundário) | Arq.
     Carvalho Araújo




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Apresentação da Escola

  • 1. Escola Secundária de Lousada Apresentação da Escola | Avaliação Externa Setembro de 2008 1
  • 2. Índice Introdução ............................................................................................................................ 1 1. Contexto e caracterização geral da escola ......................................................... 1 2. O Projecto Educativo .......................................................................................... 5 3. A organização e gestão da escola ....................................................................... 6 4. Ligação à comunidade ........................................................................................ 7 5. Clima e ambiente educativos................................................................................ 8 6. Resultados .......................................................................................................... 9 7. Outros elementos relevantes para a caracterização da escola ............................ 10 2
  • 3. Introdução A Escola Secundária com 3º ciclo de Ensino Básico de Lousada (ESL) foi criada em 1 de Outubro de 1983 e perfaz, no presente ano lectivo, 25 anos de uma existência onde nunca faltou entusiasmo, empenho, motivação e trabalho no sentido de proporcionar aos nossos alunos um espaço de aprendizagem que leve ao despertar da curiosidade e à promoção da autonomia, estimulando o rigor intelectual e incentivando a pesquisa, contribuindo assim para a sua formação integral. Este documento serve de apresentação da ESL. Nele procuraremos evidenciar as linhas orientadoras da escola na sua acção educativa e os seus principais constrangimentos, explicitando as prioridades e metas de desenvolvimento, bem como as estratégias para as alcançar. 1. Contexto e caracterização geral da escola O concelho de Lousada insere-se na região do Vale do Sousa, limitado por concelhos fortemente industrializados, com sectores de actividade bastante específicos como o vestuário, têxteis, calçado, mobiliário e madeiras, cuja malha industrial é constituída, quase na generalidade, por pequenas e médias empresas. Lousada apresenta uma densidade populacional elevada, com uma estrutura etária jovem comparativamente à região Norte e ao resto do País, sendo mesmo considerado como um dos concelhos mais jovens da Europa. Num estudo subordinado ao tema: “Nas Margens do Tâmega/Mercado de Trabalho, Pobreza e Exclusão: Interacções e Intervenções”, Edição da Rede Europeia Anti-pobreza, faz-se referência ao modo de vida associado a baixos rendimentos, o que leva a que a contenção do consumo seja a situação mais comum. Constata-se, ainda, uma disparidade muito acentuada do ganho médio dos trabalhadores por conta de outrem, deste concelho, face à região Norte, sendo Lousada um dos concelhos que apresenta os piores indicadores. Também os censos de 2001 referem que o índice de poder de compra per capita era de 52.1, ligeiramente inferior ao observado na região do Tâmega que era de 53.1, aliás o menor índice da região Norte ( Anexo 1). A área de influência da escola é constituída por todas as freguesias do concelho, registando-se ainda matrículas de alunos provenientes dos concelhos vizinhos, nomeadamente dos concelhos de Paços de Ferreira e de Paredes, vendo-se, a escola, forçada a recusar a sua matrícula e os inúmeros processos de transferência no ensino básico, de forma a não ultrapassar o ponto de ruptura das instalações. No presente ano lectivo, duas turmas do Curso de Ciências e Tecnologias e uma turma do Curso de Humanidades tiveram que ficar sediadas no Agrupamento de Escolas Lousada Oeste. Podem identificar-se 5 blocos edificados e 1 pré-fabricado em madeira e, no presente ano lectivo, para fazer face à sobrelotação, a escola disporá de um contentor. Nos pavilhões, para além das salas de aula, estão disponíveis espaços educativos específicos, nomeadamente auditório, biblioteca, mediateca, laboratórios de Ciências Físico- Químicas, laboratórios de Ciências Naturais e Biologia, salas de Informática, salas de Design e de Educação Visual e Tecnológica, uma oficina e uma sala de Apoio ao Aluno, sala de Estética e um pavilhão gimnodesportivo utilizado em parceria com a Câmara Municipal de Lousada (CML). A escola dispõe de variados materiais de natureza etnográfica que, por falta de espaço, se encontram nos corredores do pavilhão E. Os pavilhões dispersos no terreno da escola e a distância a que ficam a portaria e o pavilhão gimnodesportivo, que não se encontram servidos por passeios cobertos, fazem com que, nos dias de chuva, as deslocações sejam penosas e constituam um dos principais problemas identificados pelos alunos, em sede de avaliação interna. A falta de um polivalente e de uma cantina dimensionados para o número existente de alunos, bem como o número exíguo de balneários existente no pavilhão gimnodesportivo são também constrangimentos assinaláveis. Com a construção do pavilhão E, em 1996, duplicou a capacidade da escola para acolher turmas em actividades lectivas, sem terem sido alteradas as estruturas de apoio. A inexistência de um palco condiciona bastante a actividade dos dois grupos de teatro que funcionam na escola. Com actividade entre as 8:00 e as 24:00 horas, a escola acolhe, diariamente, cerca de duas mil pessoas: alunos, pessoal docente e não docente. Os desníveis topográficos existentes encontram-se todos servidos por rampas que permitem o acesso a deficientes e a veículos motorizados. As zonas verdes, actualmente um dos ex-líbris da escola foram sendo transformadas ao longo dos anos e encontram-se cuidadas, possuindo espécies arbustivas e arbóreas diversas, muitas delas classificadas e identificadas por placas. No presente ano lectivo frequentam a escola 1571 alunos: 1456 em regime diurno e 115 em regime nocturno. No ensino básico existem 16 turmas, sendo duas do Curso de Educação e Formação (CEF) de nível 2, tipo 3, de Operador de Informática e de Massagista de Estética. Nos últimos quatro anos existiu também uma turma PIEF (Projecto Integrado de Educação e Formação). Existem no ensino secundário 42 turmas, sendo 31 dos cursos 3
  • 4. científico-humanísticos, 9 dos cursos profissionais e 2 dos cursos tecnológicos. No ensino nocturno, a escola tem em funcionamento 2 turmas do ensino recorrente por módulos e 5 turmas de Educação e Formação de Adultos (EFA). O aumento de 4 turmas em relação ao ano anterior vem agravar, ainda mais, a falta de espaços físicos na escola (Anexo 2). A escola tem ainda um Centro Novas Oportunidades (CNO) e recebe uma turma EFA de 1º ciclo como escola de acolhimento, da responsabilidade pedagógica do Agrupamento de Escolas Lousada Oeste. A escola não tem ficado parada e tem assumido uma atitude interventora e projectiva com vista a conferir a todos as ferramentas necessárias a uma boa adaptação a um ambiente social em constantes mudanças (Anexo 2). Esta diversidade da oferta formativa constitui uma aposta da escola. Ela é a concretização de um dos objectivos do nosso Projecto Educativo (PE) e é definida em reunião de rede, onde se encontram representantes da DREN, autarquia, centro de emprego, associações empresariais e outras escolas, estando a escola determinada na sua implementação. Esta diversidade de oferta formativa tem contribuído decisivamente para a redução do abandono escolar e saída precoce, bem como para a melhoria do sucesso educativo dos nossos alunos. A escola foi seleccionada para a 2ª fase do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário (PMEES), da responsabilidade da empresa pública Parque Escolar. Este programa de modernização das escolas visa actuar de forma integrada, designadamente ao nível da requalificação das infra-estruturas e da abertura da escola à comunidade. Associado a este programa está subjacente um modelo de ensino mais focalizado no desenvolvimento de competências e no uso intensivo das novas tecnologias de informação e de comunicação e do ensino experimental, entre outros. Uma vez concretizado este programa, a escola ficará dotada de infra- estruturas capazes de responder às suas necessidades, quer em termos físicos, quer em termos organizacionais. No ano lectivo de 2010/2011, a escola terá aproximadamente o dobro de salas normais, laboratórios, salas de informática, salas para artes visuais, para além de uma oficina para educação tecnológica e uma cozinha pedagógica, bem como a possibilidade de ter 6 turmas a praticar educação física em simultâneo, isto em virtude do aumento do número de balneários no pavilhão gimnodesportivo. O nível de qualidade e segurança das instalações foi sempre uma preocupação constante desta escola. O Plano de Prevenção e o Plano de Emergência estão aprovados pelo Centro Distrital de Operações de Socorro (Delegação do Porto) do Serviço Nacional de Bombeiros, desde Maio de 2006. Os equipamentos desportivos são vistoriados. As instalações de gás estão aprovadas e são vistoriadas anualmente e o sistema de segurança alimentar, Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP), está implementado sendo monitorizado periodicamente por uma empresa especializada. No entanto, alguns aspectos relacionados com as condições de segurança oferecidas pelos laboratórios, em particular, os de Ciências Físico-Químicas, ligados à concepção da escola e em uso há mais de 20 anos, poderão criar situações pontuais de alguma insegurança, nomeadamente na exaustão de gases. Na escola, há controlo de entradas e saídas e a vigilância dos espaços exteriores é assegurada, a tempo inteiro, por um Auxiliar de Acção Educativa (AAE). A parceria estabelecida com o programa Escola Segura, da GNR, tem- se pautado pela discrição, confiança e eficácia. A comunidade educativa dispõe de um cartão electrónico SIGE (Sistema Integrado de Gestão de Escolas), cujo funcionamento teve início em 2003. Nos quiosques podem ser realizadas várias operações, das quais se destaca a consulta, por parte dos alunos, das faltas e da avaliação, permitindo assim que disponham de informação sempre actualizada, bem como efectuem a marcação de refeições e consultem a sua conta corrente, o que constitui uma mais-valia para a escola, para os alunos e encarregados de educação (EE). Este serviço pode ainda ser acedido através do“Kiosk Web”, na internet. A caracterização do nível socioeconómico das famílias faz-se, todos os anos, através da recolha, tratamento e análise dos dados obtidos a partir das fichas biográficas preenchidas pelos alunos. No ano lectivo de 2007-2008 concluiu-se que o agregado familiar apresenta condições de conforto satisfatórias, mas baixo índice sociocultural. Em relação às habilitações académicas dos EE constatou-se que 2% tem menos de 4 anos de escolaridade; 40% tem apenas o 4º ano; 28%, o 6º ano; 14%, o 9º ano; 7%, o 12º ano e somente 3% o ensino superior. Assim, cerca de 70% dos nossos alunos tem mais escolaridade do que os pais, daí o investimento que a escola tem feito ao nível dos mecanismos de apoio, designadamente na sala de apoio ao aluno e na biblioteca, onde dispõe de professores a tempo inteiro que auxiliam os alunos na realização das suas tarefas escolares. Aquela situação advém do facto de o concelho de Lousada estar inserido na Região do Tâmega que apresenta a taxa mais baixa de escolarização relativamente à Região Norte, de acordo com os censos de 2001. Infere-se, ainda, que Lousada é o concelho que apresenta a menor taxa de escolarização para o grupo dos 18-23 anos, com apenas 20,2%, aliás a menor taxa do País (Anexo1). Este aspecto tem sido um dos objectivos da política educativa desta escola, implementando-se a diversidade de oferta formativa e a dinamização de actividades curriculares e extracurriculares, no sentido de minorar este indicador. 4
  • 5. Em relação ao ensino de adultos, os mecanismos de apoio não têm sido descurados e, desde o ano lectivo 2000/01, têm sido implementadas medidas de complemento e auxílio àqueles que investem na sua formação, em horário pós-laboral. São exemplo disso a disponibilização de recursos offline (Centro de Apoio Educativo) e online, que se têm revelado muito eficazes na orientação e acompanhamento dos alunos. A análise das fichas biográficas permite, ainda, verificar que 5% das famílias são monoparentais e que a taxa média de desemprego dos pais é de 7%, tendo-se registado um aumento devido ao encerramento de algumas unidades fabris. O tecido económico da região tem influência no mercado de trabalho; neste contexto, salienta-se o facto de 29% das mães serem domésticas, um acréscimo de 4 % relativamente ao ano anterior. O mesmo se pode dizer em relação às mães que trabalham nos serviços domésticos e limpezas que aumentou 3%. A profissão que predomina é a de operária fabril. Na maioria dos casos, o trabalho dos pais é exercido por conta de outrem, com um predomínio para as pequenas oficinas de carpintaria, mecânica, marcenaria, entre outras. No entanto, verificam-se algumas franjas relevantes de trabalho por conta própria, nomeadamente industriais, empresários, construtores civis e comerciantes de pequena ou média dimensão (Anexo 3). É preocupação da escola realizar vários estudos que possam constituir indicadores que orientem a sua politica educativa. Neste contexto, foi feito um estudo relativo à assiduidade dos alunos, concluindo-se que as taxas de absentismo oscilam entre 1,9% e 3%, entre o 7º e 12º anos de escolaridade. Evidencia-se algumas variações entre turmas e disciplinas que foram objecto de reflexão/análise no Conselho Pedagógico (CP), nos Departamentos e nos Conselhos de Turma (CT), tendo-se procurado identificar as causas e as possíveis soluções para as taxas de absentismo registadas, as quais passam, necessariamente, pelo fortalecimento das relações escola/família. Decorrente das situações já descritas, a escola dispõe de apoios socioeducativos. O ASE apoiou, em 2007/2008, 27% dos alunos, estando 18% abrangidos pelo escalão A, 9% abrangidos pelo escalão B e 25 alunos usufruíram de bolsas de mérito (Anexo 3). A biblioteca/centro de recursos é frequentada por inúmeros alunos onde encontram apoio disponibilizado por professores, individualmente ou em pequeno grupo. Tem um plano de actividades diversificado de apoio às actividades curriculares e extracurriculares que inclui, por exemplo, efemérides, comemorações, concursos de leitura e literários, exposições temáticas, requisições de livros e outros materiais pedagógico-didácticos, bem como a monitorização do uso dos computadores que são insuficientes para a procura. É neste espaço que grande parte das horas da componente não lectiva, cumprida na escola, é aplicada (Anexo 5). Para além do apoio prestado aos alunos na biblioteca existe, ainda, uma sala de apoio (Sala C13) que é uma mais-valia para a escola. Tem, em permanência, professores de áreas curriculares diferentes, sendo muito frequentada pelos alunos. No ano lectivo de 2007/2008, à quarta-feira de manhã, período em que nenhuma turma de 12º ano tinha aulas, a escola concentrou professores de Matemática, nesta sala, de forma a apoiar os alunos numa disciplina em que apresentam, geralmente, dificuldades. No presente ano lectivo, a escola mantem à quarta-feira as manhãs da Matemática A, disponibiliza, à terça-feira, as tardes da Geografia A e Economia A e à quinta-feira as tardes da Biologia e Geologia e da Física e Química A, tempos deixados livres aos alunos de 11º e 12º ano com estas disciplinas. A escola tem actualmente uma aluna cuja língua materna não é o Português, esta é originária da Bulgária e, neste momento, já está a ser apoiada na disciplina de Língua Portuguesa. Estas situações têm sido pontuais, merecendo sempre a atenção da escola. Temos vários alunos luso-descendentes que apresentam algumas dificuldades na Língua Portuguesa, sendo-lhes proporcionado um acompanhamento individualizado, através de aulas de apoio. No âmbito do Plano da Matemática (PM), uma das estratégias implementadas foi a promoção das assessorias, com o objectivo de proporcionar um acompanhamento mais individualizado e melhorar o desempenho dos alunos, salientando-se que todo o ensino básico usufruirá, no presente ano lectivo, deste apoio. A escola está representada, por um professor, na CPCJ de Lousada que tem como principal missão alargar a sua intervenção no seio das famílias no sentido de lhes incutir e desenvolver competências parentais, normativas, afectivas e sociais. A este nível, a escola não tem problemas graves, estando apenas a ser acompanhados dois alunos. É de referir que nunca foi colocado, na escola, um psicólogo, apesar dos esforços evidenciados pela mesma, ao longo dos anos, junto da DREN. No âmbito de um protocolo estabelecido com a CML, nos anos lectivos de 2006/2007 e 2007/2008, usufruímos dos serviços de psicologia e orientação, que contribuíram, em articulação com os DT e outras estruturas da escola, para a orientação vocacional, sinalizando, acompanhando e encaminhando os alunos. A escola irá, também, implementar, no presente ano lectivo, um plano de acção tutorial (PAT) de carácter remediativo e preventivo. A emergência deste plano radica na necessidade de apoiar os alunos com dificuldades 5
  • 6. de integração em contexto escolar e prevenir comportamentos de risco. Neste sentido a escola proporcionou formação, a um grupo de professores, suportada por receitas próprias e em parceria com o CFAE (Anexo 6). O corpo docente é constituído por 146 professores, sendo 84 do Quadro de Escola e 13 do Quadro de Zona Pedagógica. 85 professores têm mais de 10 anos de serviço e 24 mais de 20 anos de serviço. Trata-se de um corpo docente estável, experiente, profissional e qualificado. Há 17 professores titulares que exercem as funções de Coordenadores de Departamento, bem como outros cargos nas estruturas de orientação educativa. Acresce o facto de existir nove professores com mestrado e um professor com doutoramento (Anexo 7). Tendo em conta a estabilidade do corpo docente, a distribuição de serviço, da responsabilidade do Conselho Executivo (CE), assenta em critérios aprovados pelo CP, que privilegiam a continuidade das equipas pedagógicas, asseguram entre os professores efectivos a leccionação das disciplinas objecto de exame nacional, privilegiam a continuidade do cargo de direcção de turma e equilibram o número de níveis entre os professores do grupo de recrutamento. Nas reuniões dos grupos disciplinares são negociadas e discutidas as propostas apresentadas por cada docente relativas à distribuição de serviço. Os tempos da componente não lectiva são utilizados para auxiliar os alunos na sala de apoio e na biblioteca/centro de recursos, para as actividades de substituição. Os tempos supervenientes são preferencialmente usados em aulas de apoio ou recuperação e nas actividades anteriormente descritas, sendo todas avaliadas de forma sistemática e periódica. A distribuição dos tempos pode ser alterada, ao longo do ano lectivo, em função das necessidades de apoio aos alunos, de forma a ajustá-la aos horários destes. Os professores são, na generalidade, assíduos e as permutas de aulas entre os docentes do mesmo CT são incentivadas e estão consolidadas, contribuindo-se assim para o exercício de uma responsabilização colectiva. As mesmas fazem-se formalmente e com a supervisão do CE. Existem também actividades preparadas pelos diferentes grupos disciplinares, tais como fichas de trabalho, jogos lúdico-didácticos e outras, para situações de faltas imprevistas, que são cada vez menos frequentes. A ESL conta com 29 AAE, 3 cozinheiras e 2 guardas-nocturnos, sendo 23 pertencentes ao quadro e 11 em regime de contratação. O número de AAE é escasso, tendo em consideração que a escola está em funcionamento entre as 8:00 e as 24:00 horas, pelo que é necessário recorrer a POCS, que vão variando ao longo do ano lectivo de 1 a 3. Os funcionários administrativos, incluindo a funcionária do ASE, são neste momento 11, sendo 5 pertencentes ao quadro e 6 em regime de contratação (Anexo 8). No início do ano lectivo o CE reúne com os AAE para distribuição de serviço, acerto de horários, esclarecimentos e reforço de aspectos que são centrais na sua actuação. Este pessoal não docente mostra-se participativo, fazendo perguntas e dando sugestões. Ao longo do ano privilegia-se o contacto individual e por sector. Procura-se que sectores mais técnicos sejam minimamente dominados por todos eles (reprografia, central telefónica) para que estes serviços sejam sempre assegurados, mesmo nos períodos de férias. A baixa escolaridade é um problema, atendendo a que 17 funcionários têm apenas o 1º ou o 2º ciclo do ensino básico. Desta forma a escola tem procurado aumentar a sua qualificação através do CNO. A formação destes funcionários é, pois, prioritária, havendo um plano de formação a eles destinado. As reuniões com os assistentes administrativos vão-se realizando em função das necessidades do serviço. Contudo, está definida uma reunião semanal com a Chefe dos Serviços para fazer o ponto da situação, nomeadamente da legislação publicada. As áreas funcionais estão organizadas por sectores e no sentido de promover a formação inter-pares é feita, duas vezes por ano, por cada um dos funcionários, a apresentação de um tópico do seu trabalho. Desta forma, procura-se que, para além da área de especialização de cada grupo, todos estejam aptos a assegurar o serviço no período em que estão ausentes os funcionários responsáveis, nomeadamente na abertura dos serviços no período nocturno, que é assegurado por um único funcionário em regime de rotatividade. Ao longo do ano realizam-se reuniões com os funcionários com o objectivo de avaliar o desenvolvimento do trabalho, ouvir sugestões de melhoria e proceder a alterações, quando necessárias. O índice de assiduidade do pessoal não docente é irregular e tem algumas consequências a nível do funcionamento da escola, devido ao número reduzido de funcionários de que dispõe. A Assembleia de Escola define anualmente as opções orçamentais e avalia a conta de gerência. A escola, autonomamente, tem mobilizado recursos alternativos ao orçamento de estado, de forma a adequá-los às suas necessidades. Exemplo disso são as verbas entradas através do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), provenientes das medidas que financiam os CEFs, EFAs, Cursos Profissionais, e CNO; a escola é também sede do Centro de Formação de Associação de Escolas, desde 1993 e a partir de Julho de 2008 é sede das escolas dos concelhos de Felgueiras e Lousada. Recorre também à RBE, ao Desporto Escolar, ao PROSEPE, à CML, à Associação de Pais, à Educação para a Saúde, tendo obtido outra fonte de receita através de um prémio da 6
  • 7. Fundação Ilídio Pinho. Estas fontes de financiamento correspondem a cerca de 57% do orçamento da escola (Anexo 9). É preocupação da escola proceder à contínua recuperação dos seus espaços e, por isso, nos últimos anos, a escola sofreu inúmeros melhoramentos de que se salientam a recuperação das casas de banho, a implementação do HACCP, o alargamento da portaria, o melhoramento dos bufetes, a iluminação exterior do campo de jogos, o sistema de rega em todo o jardim, para além de pinturas que se fazem sistematicamente. Dispõe de um AAE que faz a manutenção da escola, o que evita o recurso a técnicos exteriores. Existe, também, uma política de aquisição de equipamentos e fundo documental em função das necessidades. Foram adquiridos projectores multimédia, quadros interactivos portáteis, quadros brancos e computadores portáteis, a que se juntou os do Programa CRIE. Procura-se, assim, melhorar as condições de ensino e aprendizagem, nomeadamente pelo uso das TIC, dando cumprimento a um dos objectivos estabelecidos no PE. 2. O Projecto Educativo O PE da nossa escola surge da necessidade de mudança e adaptação à constante evolução da sociedade e da comunidade em que a Escola está inserida, assim como das actuais exigências educativas. Resulta de um processo dinâmico específico, com o objectivo de melhorar a eficiência e eficácia da Escola e tem o propósito de gerar soluções inovadoras. Este PE pretende ser um documento orientador de todas as actividades educativas e, simultaneamente, corresponder às necessidades reais da escola, visando garantir a sua evolução no sentido de as adaptar às mudanças sociais e às exigências do meio. O PE e o Projecto Curricular de Escola (PCE), enquadrados pelo Regulamento Interno (RI), operacionalizam-se no Plano Anual de Actividades (PAA), estabelecendo-se articulações entre o currículo e o contexto sociocultural e económico da escola. O PE está organizado em torno de grandes objectivos: melhorar o sucesso da escola nas diferentes disciplinas, áreas não disciplinares e competências que integram a oferta educativa da escola; apoiar os alunos com dificuldades de aprendizagem; prevenir e combater o abandono escolar; despertar a escola para novos públicos, numa perspectiva de educação e formação de adultos e de aprendizagem ao longo da vida; apostar na diversidade da oferta educativa; educar para uma sociedade tecnológica; promover a educação para a cidadania e reconhecer o mérito escolar. Cada um destes objectivos é representado por uma cor que, no seu conjunto, forma o arco-íris – metáfora que usamos para facilitar a sua divulgação e imagem gráfica. O PE compromete e vincula os membros da comunidade educativa em torno de metas comuns e queremos que seja a ponte entre o que a escola é e aquilo que se deseja que ela venha a ser, uma visão que a identifique e a concretização de uma missão que consiste em dotar todos e cada um dos cidadãos das competências e conhecimentos que lhes permitam explorar plenamente as suas capacidades, integrar-se activamente na sociedade e dar um contributo para a vida económica, social e cultural do País. Neste sentido, os Departamentos/Grupos Disciplinares, Coordenações, CP e CE elaboram os seus Planos de Melhoria (PM). Estes resultam de uma atitude reflexiva e dinâmica por parte dos diferentes órgãos e têm por base os relatórios de autoavaliação e do Programa AVES, promovido pela fundação Manuel Leão e que já vai no 2º ano de implementação na escola e que já produziu resultados que mereceram reflexão por parte dos diferentes órgãos de gestão. Os PM são elaborados em equipa, privilegiando-se a partilha de saberes e de experiências, com o objectivo comum de melhorar o desempenho dos alunos e a qualidade das suas aprendizagens. (Anexo 10). Os projectos e as actividades extracurriculares que se desenvolvem na escola têm sido desenvolvidos em articulação com o PE e com os PM, no sentido de contribuírem para o enriquecimento cultural e cívico, para a educação física e desportiva, para a educação artística e para a inserção dos educandos na comunidade, promovendo a formação integral dos alunos, prevenindo e combatendo o abandono escolar através do incentivo à sua participação em todas as actividades. Os vários projectos permitem uma maior interacção entre professores e alunos, conseguindo envolver, de forma mais estreita, todos os elementos da comunidade escolar, assim como a restante comunidade educativa. Destes destacamos, a nível de escola, o Cantinho das Artes e Ideias que embeleza os espaços interiores/exteriores, realizando para isso projectos artísticos e desenvolvendo o gosto pela intervenção artística entre alunos, docentes e não docentes. O clube da Ciência Divertida pretende despertar o interesse para a ciência e para os cuidados a ter com o meio ambiente e com a saúde. O Clube de Rádio anima os intervalos, contribuindo para o desenvolvimento de novos gostos musicais. O Clube da Protecção Civil promove atitudes e comportamentos adequados a situações de emergência. O Clube da Ética tem como finalidade satisfazer as necessidades filosóficas dos alunos, promovendo assim a formação integral do seu carácter e da sua personalidade. O Clube de Teatro tem como finalidade investir na capacidade de expressão e na criatividade dos alunos e a Nova Oficina de Teatro e Coral de Lousada, estrutura que se autonomizou da escola, mas que nela e com ela vai funcionando e que envolve alunos, ex-alunos e EE. O Clube de Jornalismo publica a revista “Com Pias e Cabeça”, desde 1998, com vinte e sete números publicados. De salientar que esta publicação foi premiada com o 3º lugar no Concurso 7
  • 8. Nacional de Jornais Escolares promovido pelo jornal O Público, no ano lectivo 2006/2007, facto que muito honrou a escola e a sua principal responsável (Anexo 11). A escola está também envolvida em projectos de nível nacional como o projecto Sensores, o projecto PM, o Plano de Validação de Competências, o Plano de Acção para as TIC, o Plano Nacional de Leitura e de Actividades da Biblioteca incluído na rede de bibliotecas escolares (RBE), o projecto Escola Saudável, que pretende ser um elo de ligação entre a Escola, o Centro de Saúde e ex-alunos da escola com formação na área da saúde, o projecto Desporto Escolar que inclui a prática de sete modalidades desportivas, tendo os alunos participado em vários torneios de âmbito regional e nacional, com uma prestação bastante positiva e honrosa, obtendo vários 1ºs e 2ºs lugares em diferentes modalidades. Participa, ainda, nas Olimpíadas do Ambiente, da Europa, da Matemática, no Canguru Sem Fronteiras e no EQUAmat. No Congresso “Viver Ambiente” que decorreu em Abril de 2008, na Universidade do Minho, a escola foi representada por um grupo de alunos que apresentaram um poster, na sequência de um trabalho de investigação na área da Geologia Ambiental, realizado nas vertentes do concelho de Lousada. O PROSEPE é implementado através do clube Amigos do Verde, que tem como objectivo a sensibilização da comunidade escolar para a necessidade de preservação do meio ambiente. Neste âmbito, a escola promove as férias de Verão, abertas à comunidade, no sentido de dar continuidade ao trabalho desenvolvido durante o ano lectivo e aderiu ao programa “Escola Modelo”, cujo objectivo é a recolha de pilhas que serão trocadas por livros. Promoveu, também, a instalação de um parque para bicicletas, procurando sensibilizar a população escolar para o uso deste tipo de transporte, contribuindo assim para a manutenção da Bandeira Verde. Envolveu-se num projecto para avaliação da qualidade química e microbiológica da água subterrânea do concelho de Lousada, promovido pela Fundação Ilídio Pinho no âmbito do Projecto Ciência na Escola, tendo recebido um prémio para o desenvolvimento do mesmo. Está ainda envolvida noutros projectos como a Universidade Júnior, o Projecto Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis (CRIE), Jovens Repórteres do Ambiente que obteve uma menção honrosa no lectivo de 2007/2008. No âmbito da Seguranet vieram à escola especialistas, nomeadamente da Polícia Judiciária. As visitas de estudo têm sido realizadas em grande número, abrangendo diferentes níveis de ensino e diferentes disciplinas, privilegiando a articulação transversal entre as mesmas e constituem uma outra forma de a escola estar aberta a outros saberes e à diversificação de estratégias de aprendizagens, tão necessária para consolidar os conhecimentos adquiridos, conducentes ao sucesso escolar dos alunos. Estes projectos e actividades são da responsabilidade dos órgãos de gestão e das estruturas de orientação educativa que nelas se envolvem e participam activamente. O Plano de Formação do pessoal docente e não docente que a escola propõe ao Centro de Formação resulta das propostas dos Departamentos, sendo posteriormente consolidadas a nível do CP. Para além desta formação a escola tem sido capaz de mobilizar recursos humanos internos, tem organizado acções de curta e longa duração que dão resposta a áreas que se pretende desenvolver ou implementar no âmbito do PE e de que é exemplo a acção sobre Tutorias, creditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua. Para potenciar a utilização dos equipamentos informáticos, pelos docentes, foram feitas acções de sensibilização pelo Prof. Doutor João Paiva da FCUP, tendo a escola organizado, também, acções creditadas com um formador da escola, o que fez elevar para mais 40, os professores com formação nesta área, para além de financiar outras actividades, no âmbito do seu PE. No âmbito da Coordenação de Projectos têm sido realizados, ao longo dos últimos anos, Encontros Temáticos, criando espaços de encontro, partilha e debate abertos à comunidade, no sentido de promover uma maior pluridisciplinaridade e transversalidade, integradora de vários saberes (Anexo 12). 3. A organização e gestão da escola A Assembleia de Escola (AE), o CP e o CE funcionam de forma concertada e colaborativa, no que diz respeito ao PE, PCE, RI e PAA, no âmbito das respectivas competências, sendo analisadas e discutidas as diferentes perspectivas, trabalhando no sentido de atingir as metas comuns estabelecidas. A equidade e a justiça são uma prioridade na gestão pedagógica, assegurando a integração de todos os agentes da comunidade educativa. Assim, procura-se constituir turmas homogéneas, respeitar as opções dos alunos e atribuir, sempre que possível, manchas horárias semelhantes em todas as turmas do mesmo ano lectivo. A escola procura afectar aos CEF, Cursos Profissionais, Cursos EFA, RVCC e a todos os cursos do ensino regular, básico e secundário, um corpo docente com perfil adequado às diferentes modalidades. A articulação faz-se inter e intra-departamentos no sentido de consolidar a interdisciplinaridade no planeamento das aprendizagens, nos diversos anos de escolaridade, estabelecendo-se um trabalho cooperativo entre os 8
  • 9. professores, que é monitorizado pelos CT ao longo do ano. Os Projectos Curriculares de Turma (PCT) do 3º Ciclo e do Secundário evidenciam também esta articulação. A Formação Cívica reforça a transversalidade no domínio da cidadania; a Área de Projecto, no oitavo ano é da responsabilidade de um professor de TIC e visa a aquisição de competências neste domínio; nas turmas com alunos do ensino articulado da música esta área é assegurada por dois professores, sendo um do Conservatório do Vale do Sousa, procurando assim articular-se saberes e experiências que se espera sejam enriquecedoras para todos; o Estudo Acompanhado foi atribuído ao PM a funcionar em regime de assessoria. A sequencialidade entre o terceiro ciclo e o ensino secundário tem sido objecto de reflexão nos Departamentos, nomeadamente ao nível de uma articulação que se pretende crescente entre o nono e o décimo ano de escolaridade. Para reforçar esta sequencialidade e detectar possíveis lacunas foi, já no presente ano lectivo, iniciado o processo de articulação entre as várias escolas EB 2/3 da nossa área de influência, com a realização de reuniões, traçando-se planos de melhoria e procurando aumentar a qualidade de ensino prestado aos alunos. A supervisão pedagógica é assegurada pelos Departamentos, onde são realizadas tarefas conjuntas, definindo e monitorizando os instrumentos e os critérios de avaliação. Os professores com o mesmo nível/disciplina constituem equipas de trabalho com o objectivo de elaborar as planificações e os testes, sendo alguns deles com matriz comum, no sentido de aferir os resultados e as competências, bem como outros documentos de natureza pedagógico-didáctica. A escola aplica provas de aferição externa, elaboradas pelo GAVE, no ensino secundário, às disciplinas de Biologia e Geologia, Matemática e Física e Química e no ensino básico à disciplina de Matemática. Os resultados escolares e académicos dos alunos são monitorizados ao nível dos diferentes órgãos e estruturas de orientação educativa, identificando-se situações problema e procurando-se soluções. As dificuldades que vão surgindo, no desempenho da função docente, são analisadas em CP e em sede de Departamento e/ou Grupo Disciplinar, implementando-se estratégias de melhoria. O correio electrónico institucional, a funcionar desde 2006, permite que todos os docentes recebam, onde quer que estejam, convocatórias, ordens de serviço, entre outros documentos, e a plataforma Moodle são veículos privilegiados de comunicação entre os docentes e entre estes e os alunos, constituindo uma mais-valia para a escola, pois permite, em tempo real, a partilha de documentos e o uso de ferramentas inovadoras para a prática pedagógica e vem alterar a concepção do espaço e do tempo, bem como a forma de ensinar e de aprender. A escola desenvolveu processos de autoavaliação no seio da AE (Anexo 13), procurando identificar pontos fortes e pontos fracos que suscitam reflexão e discussão nas diferentes estruturas de orientação educativa e que conduzem à elaboração de planos de melhoria. Actualmente o processo de autoavaliação é coordenado por uma equipa constituída para esse efeito. Desenvolvem-se, também, de forma sistemática, processos de recolha, tratamento e análise de dados diversificados, dos quais se destaca os dados relativos aos resultados escolares dos alunos e ao abandono e saída precoce. Pretende-se, assim, que a avaliação tenha por base uma cultura de transparência e responsabilização de todos os agentes da acção educativa, redefinindo-se objectivos, estipulando-se novas metas, para uma melhor adequação às sucessivas mudanças do sistema de ensino, das políticas educativas e da sociedade, cada vez mais globalizada. 4. Ligação à comunidade Um dos vectores da política educativa da escola é a sua abertura ao meio, fortalecendo a sua relação com a comunidade e incentivando a participação crescente dos pais e EE na vida da escola. Estes estão presentes nos órgãos de gestão e nas estruturas de orientação educativa, com especial relevo na AE, no CP e nos CT. As actividades dinamizadas pelos grupos de teatro, nomeadamente na comemoração do dia da mãe e o cantar das Janeiras, que envolveram alunos e professores dos cursos diurnos e nocturnos, trouxeram à escola as famílias. As actividades de comemoração do 25 de Abril, que incluíram testemunhos de ex-combatentes do concelho, familiares dos nossos alunos e um espectáculo montado com base em textos didácticos sobre o tema. Realizou- se o concurso Álvaro Feijó que culminou com a entrega de prémios pelo sobrinho do poeta neo-realista Lousadense, abrindo-se a escola à comunidade e ao meio. As actividades da Área de Projecto têm trazido à escola ex-alunos, pais e outras pessoas ligadas a diferentes instituições, como o Centro de Saúde de Lousada e a AMI, a participação da escola na Feira das Profissões, organizada pela CML, dando a conhecer ao público a sua oferta formativa e que atraiu adultos para o CNO, tendo ainda participado na Qualifica, na Exponor, entre outras. Estas são apenas algumas das actividades projectadas pela escola com o objectivo de envolver, na sua dinâmica, os pais e EE, de dar a conhecer os trabalhos realizados pelos alunos, de permitir a participação e a envolvência da população do meio em que a escola se insere, constituindo-se, assim, como espaço de encontro e de partilha 9
  • 10. de saberes, conducentes ao enriquecimento cultural e cívico dos cidadãos que forma (Anexo 14). A Associação de Pais participa na vida da escola, colabora na aquisição de equipamentos diversos e envolve-se em projectos, nomeadamente na prevenção primária da toxicodependência, em conjunto com o Instituto das Drogas e da Toxicodependência (IDT). A participação dos EE na vida da escola tem aumentado significativamente ao longo destes últimos anos. No ano lectivo de 2007/2008, 88% dos pais vieram à escola pelo menos uma vez. A esta situação não é alheio o facto de os DT estarem disponíveis, contactarem as famílias frequentemente e manifestarem uma grande flexibilidade no seu horário de atendimento, pois estes também os recebem em horário pós-laboral, sendo os contactos com os EE, por iniciativa do DT, também frequentes. Pretendemos assim, reconhecer aos pais e EE o direito e o dever de estarem na escola, com a escola e para a escola. (Anexo 14). A implementação do CNO e a sua divulgação junto da população, com a realização de sessões de esclarecimento nas respectivas Juntas de Freguesia, tem permitido uma ampla divulgação da oferta formativa da escola e a presença de largas dezenas de pessoas que ficam, deste modo, a conhecer o trabalho que ela está a desenvolver, assumindo-se como um local de formação para todos. As parcerias e os protocolos estabelecidos pela escola, com diversas entidades, têm em vista a concretização do PAA e a operacionalização do PCE. Assim, a escola é parceira com a CML nos Jogos Internacionais da Juventude e em competições desportivas de carácter internacional, na utilização do pavilhão gimnodesportivo, na participação na Feira do Livro e no programa DICAS. Este é de grande importância para a escola já que permite a afectação de um psicólogo a tempo inteiro, vindo, assim, colmatar um dos problemas em termos de orientação vocacional e acompanhamento dos nossos alunos. Outras parcerias são estabelecidas com o mesmo objectivo, das quais se destaca a parceria com o Conservatório do Vale do Sousa, que tem permitido a participação de alunos comuns às duas instituições, nomeadamente os do Ensino Articulado de Música, em actividades realizadas na escola. Temos ainda parcerias com a CPCJ, o Centro de Saúde, o Lar da Santa Casa da Misericórdia, o ISMAI, a Ambisousa, a AMI e a RBE e RBL. Ainda neste contexto, salienta-se o apoio da Biblioteca Municipal de Lousada na formação e organização de todo o fundo documental da Biblioteca da escola. Contamos ainda com a colaboração das pequenas e médias empresas locais, que asseguram o estágio aos alunos dos CEF e dos cursos profissionais, tarefa nem sempre fácil atendendo ao número de cursos de que a escola dispõe. Estas parcerias permitem-nos, assim, perspectivar a escola como um espaço de educação inclusiva, sendo esta última uma mais-valia na oferta do primeiro emprego. Pretendemos, deste modo, assumirmo-nos como um pólo de desenvolvimento social, cultural e desportivo, no quadro de uma formação integral dos alunos para a cidadania democrática (Anexo 14). 5. Clima e ambiente educativos A promoção da cidadania e da igualdade de oportunidades com vista à construção do sucesso educativo é um dos objectivos do PE, havendo, por isso, uma cultura de responsabilização, de espírito de entreajuda e um bom relacionamento entre todos os elementos da comunidade educativa, comprovado pelas respostas aos inquéritos da autoavaliação efectuados aos alunos (Anexo 3 e 15). A escola pretende, assim, reconhecer o mérito escolar de intervenção social e desportiva dos alunos, promovendo a sua visibilidade e o reconhecimento públicos, com a publicação dos quadros de valor e excelência e a entrega de diplomas em cerimónia aberta à comunidade e marcada para o dia das comemorações dos 25 anos desta Escola. Os alunos participam, através dos seus representantes, no CP, na AE e na Associação de Estudantes que colabora na elaboração do PAA, coordenando as suas actividades com a Coordenadora de Projectos. A Assembleia de Delegados constitui, também, um espaço de participação dos alunos na vida da escola. Os delegados reúnem pelo menos uma vez por trimestre no “Conselho Jovem Estudante”, que é uma parceria estabelecida com a CML. Tendo em consideração o número de alunos, as situações de indisciplina têm sido pontuais, verificando-se uma diminuição destas ocorrências no último ano lectivo (Anexo 15). Este facto é reflexo do trabalho desenvolvido pelos DT que têm intensificado o contacto com as famílias, numa perspectiva de prevenção e de mediação de conflitos e, por isso, só pontualmente ocorre a intervenção do CE, sendo os casos mais complexos encaminhados para a Psicóloga. Os AAE são, também, um elemento importante na chamada de atenção para pequenas situações, em que intervêm com frequência. Quando os alunos são convidados a sair da sala de aula são encaminhados, por um AAE, para a sala de apoio ou para a biblioteca, sendo-lhes proposta uma actividade de enriquecimento curricular. Para potenciar a prevenção de situações de conflito e permitir o desenvolvimento integral do aluno, a escola irá implementar, no presente ano lectivo, um programa de acção tutorial, o que representa uma aposta da escola na melhoria do clima e ambiente educativos. A recepção aos alunos, no início do ano lectivo, é realizada pelos DT que distribuem uma brochura organizada 10
  • 11. pelo CE, na qual estão informações relevantes do RI e do Plano de Emergência (Anexo 15). No 7º e 10º anos de escolaridade é feita uma assembleia geral com todos os alunos pelo CE, DT e psicóloga ao serviço da escola. Os DT dão a conhecer as regras de funcionamento da escola, promovem a discussão do RI e do Plano de Emergência, sendo os alunos instruídos sobre a forma como devem reagir em situações de risco, deslocam-se também às salas de informática, onde lhes são transmitidas as regras de funcionamento dos computadores e dos quiosques. Alguns alunos do ensino secundário acompanham os novos alunos do 7º ano, dando-lhes a conhecer os diferentes espaços da escola. A visita à Biblioteca, feita com os mesmos alunos do 7º ano, é realizada posteriormente com os professores de Estudo Acompanhado. Esta recepção tem como objectivo permitir a integração dos novos alunos no meio escolar e termina com um lanche convívio. No início do ano lectivo, o CE promove uma reunião geral de professores, onde são dadas informações sobre a escola e o PE, sendo distribuída uma brochura e um CD-Rom que inclui os documentos de referência da escola. Os novos docentes são integrados nos seus grupos disciplinares, sendo-lhes fornecido um manual de acolhimento (Anexo 15). De modo a informar e a envolver toda a comunidade, a escola dispõe de uma página Web que tem uma média de 250 acessos diários, tendo registado, no dia 7 de Julho de 2008, 1606 acessos, com a divulgação dos resultados dos exames do ensino secundário. Esta é, aliás, uma prática que ocorre há vários anos, bem como a divulgação das turmas, dos horários e da avaliação no final de cada período. Pretendemos, desta forma, educar para uma sociedade tecnológica, um dos objectivos do nosso PE fomentando assim o uso das tecnologias da informação. Todos os docentes têm correio electrónico e dispõem de uma plataforma Moodle que permite a interacção dos docentes e discentes e vários blogues de natureza disciplinar. A informação é ainda divulgada através dos meios tradicionais: placares na sala dos professores e no polivalente e jornais locais. Estes têm constituído um veículo privilegiado de divulgação da escola e das suas actividades, sendo aliás, um dos pontos fortes a preservar, apontado por alunos e professores no relatório de auto-avaliação interna da escola. 6. Resultados Melhorar o sucesso dos alunos nas diversas disciplinas e áreas curriculares não disciplinares é um dos principais vectores da política educativa da escola (Anexo 16). Assim, é feita uma avaliação sistemática dos resultados, envolvendo os diferentes órgãos de gestão e as diferentes estruturas de orientação educativa. A análise do sucesso dos alunos dos diferentes níveis de educação e ensino é realizada a partir das percentagens de sucesso/insucesso, numa perspectiva evolutiva das taxas de transição/conclusão, dos estudos comparativos das classificações internas, dos exames nacionais e do abandono e saída precoce. Estes dados têm permitido estabelecer comparações a nível regional, com as escolas do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, a nível nacional e a nível dos vários rankings publicados (Anexo – 16). Os dados estatísticos são apresentados em CP, onde são objecto de análise e reflexão que se estende aos departamentos e respectivos grupos disciplinares, no seio dos quais são delineadas e redefinidas estratégias conducentes ao sucesso educativo e à prevenção do abandono. Todo este processo termina na elaboração/reformulação dos planos de melhoria, tendo sempre presente as metas de sucesso estabelecidas no PE. A escola dispõe de critérios de avaliação analisados e discutidos nos Departamentos e aprovados em CP, sendo distribuídos e explicados aos alunos e EE no início do ano lectivo. Quer no ensino básico, quer no ensino secundário, de uma forma geral, a percentagem de positivas nas diferentes disciplinas do mesmo ano de escolaridade tem vindo a registar melhorias; estas melhorias podem ser também observadas pelos resultados das taxas de conclusão do ensino básico e secundário. As taxas de retenção e desistência, no 3º ciclo, embora apresentem oscilações, revelam uma acentuada tendência de descida, nos dois últimos anos, atingindo 9,7% no ano lectivo de 2007/ 2008, substancialmente inferior à média nacional. Esta taxa apresenta valores inferiores aos nacionais, em todos os anos de escolaridade do 3º ciclo. No ensino secundário a taxa de retenção e desistência tem vindo a diminuir, sendo praticamente igual à média nacional nos 11º e 12º anos, mas inferior no 10º ano (Anexo 16). Relativamente aos exames nacionais, a escola tem vindo a registar melhorias. No ano lectivo 2007/2008, no 9º ano, disciplina de Língua Portuguesa, a percentagem de positivas foi de 92,7%, superando assim os resultados nacionais. Na disciplina de Matemática os resultados têm oscilado, obtendo uma percentagem de positivas de 56,2%, também superior aos resultados nacionais. Nos exames nacionais do ensino secundário, com excepção da disciplina de Português, os resultados da escola têm evoluído positivamente, conseguindo médias positivas em quase todas as disciplinas, exceptuando-se Português A, Física e Química A e História. Tomando como referência os resultados nacionais da 1ª fase, a escola obteve médias superiores em 6 disciplinas. Em 2006/2007 a taxa de conclusão no ensino básico é superior à nacional e à da região Norte; no ensino secundário é superior à nacional e igual à da região Norte. 11
  • 12. No último ano lectivo, no ensino básico, foram 35 os alunos sujeitos a plano de acompanhamento e 141 usufruiram de plano de recuperação; destes, 74% e 77% obtiveram aprovação, respectivamente. Esta taxa sobe para 89% no caso dos alunos subsidiados. Foi feita também a análise dos dados relativos à distribuição dos níveis por disciplina, no ensino básico, constatando-se que apenas a disciplina de Matemática apresenta, no 9º ano, nível inferior a 3, tendo a escola alargado as assessorias, nesta disciplina, a todo o ensino básico, no sentido de melhorar estes resultados. É prioridade da escola a prevenção e o combate ao abandono escolar e à saída precoce. O estudo relativo à pobreza e à exclusão social refere que em 2001 a taxa de saída antecipada no concelho de Lousada era de 56,5%. Preocupada com esta situação, a escola tem vindo a realizar vários estudos e a analisar, ao longo dos anos, as estatísticas relativas ao abandono escolar, tendo-se registado uma diminuição significativa, atingindo 0% no ensino básico, registando-se os valores mais elevados no 10º ano, podendo considerar-se que, na globalidade, o abandono apresenta valores próximos dos 4%, a percentagem mais baixa de sempre, fruto do trabalho continuado e concertado dos DT, dos professores, dos pais e EE e do SPO (Anexo 4). O percurso escolar e profissional dos nossos alunos, após a saída da escola é também uma preocupação (Anexo 17); pretendemos saber o valor que a escola acrescentou e como é que eles seguiram a sua vida profissional; neste sentido, aderimos ao Observatório de Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário (OTES) que tem como objectivo fornecer ferramentas de diagnóstico e monitorização que apoiem a tomada de decisão local e central no subsistema de ensino. Relativamente ao ano lectivo de 2006/2007 constatou-se que 169 alunos do ensino diurno concluíram o 12º ano; destes, 117 entraram no ensino superior público e 13 no ensino superior privado. Dos alunos que não prosseguiram estudos, 10 estão sem actividade definida, 23 estão inseridos no mercado de trabalho, 1 cumpre o serviço militar e não foi possível contactar 5 alunos. Dos 64 alunos que frequentaram os cursos tecnológicos, 17 encontram-se a trabalhar e 13 no ensino superior. Os cursos de ensino superior em que os nossos alunos entraram, nos últimos três anos, são vários e, de uma forma geral, em Universidades relativamente próximas da área de residência, como o Instituto Politécnico do Porto, Universidade do Minho e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Nos anos em análise, entraram 5 alunos no curso de Medicina e 4 no curso de Farmácia (Anexo 17). 7. Outros elementos relevantes para a caracterização da escola A escola está aberta à inovação e profundamente empenhada na introdução de novas tecnologias: é escola ENIS (European Network of Innovative Schools). O software livre tem sido uma opção da escola, estando implementado há cerca de dois anos. Na procura de uma relação interactiva mais forte com a comunidade e com o meio envolvente, a escola realiza colóquios, exposições e saraus culturais no espaço AJE (Artes, Juventude e Europa) pertencente à CML e no Auditório Municipal, envolvendo alunos, encarregados de educação, professores e demais elementos da comunidade, fomentando o desenvolvimento da autonomia dos alunos e a sua plena inclusão na sociedade. No ano lectivo de 2007/2008 foram atribuídos à Escola votos de louvor da Assembleia Municipal de Lousada e da CML “…pelo excelente trabalho que o Conselho Executivo tem vindo a realizar no combate ao abandono e ao insucesso escolar (…). Numa altura em que muitas escolas têm visto diminuir o seu número de alunos, esta, pelo contrário, aumentou o número de turmas”; ”… conseguiram cursos profissionais que foram de encontro às expectativas dos jovens e às carências do concelho (…)” (Anexo 18). A comunidade educativa está preparada e mobilizada para o aperfeiçoamento contínuo. O processo avaliativo prosseguirá, porque entendemos que a melhoria da Escola se define como um processo de elevação continuado da aprendizagem dos nossos alunos e do desenvolvimento desta comunidade, centrando as nossas actividades no aluno; é o aluno que importa, é o aluno que queremos que tenha sucesso educativo, que deve, de facto, aprender, mas aprender através de uma formação integral, cumprindo as dimensões da escola, abrindo horizontes e alargando saberes, que se integre na sociedade e que possa dar um contributo para a vida do país; esta é e continuará a ser a missão desta Escola. 12
  • 13. Maqueta do novo edifício da Escola (intervenção da Parque Escolar no âmbito da 2ª fase do Programa de Modernização das Escolas com Ensino Secundário) | Arq. Carvalho Araújo 13