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B20  - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasosas nos animais
A vida dos organismos, depende de processos
  que, a nível celular, asseguram por um lado
  um fluxo constante de materiais e por outro
  a remoção dos produtos tóxicos resultantes
  do metabolismo.




               Nuno Correia 10/11       2
Para além da nutrição e da circulação, a
  respiração e a excreção constituem funções que
  se afiguram vitais para a sobrevivência dos
  indivíduos.




Pseudoceros dimidiatus
                         Nuno Correia 10/11   3
Quando, há milhões de anos atrás, a atmosfera
 terrestre se enriqueceu em oxigénio, os
 organismos, sobretudo os pluricelulares,
 passaram a estar sob a influência deste gás no
 desenvolvimento do processo evolutivo.




                Nuno Correia 10/11       4
 Aoconjunto das reacções metabólicas que, a
 nível celular, permitem a transferência de
 energia de nutrientes para moléculas de ATP.




               Nuno Correia 10/11       5
Conjunto das estruturas envolvidas no
 intercâmbio de gases entre o indivíduo e o
 ambiente.




               Nuno Correia 10/11      6
As estruturas nas quais se efectua o movimento
 dos gases respiratórios entre o meio externo
 e o meio interno.




               Nuno Correia 10/11      7
O movimento dos gases respiratórios, quer ao
 nível das superfícies respiratórias quer ao
 nível celular, ocorre sempre por difusão e em
 meio aquoso.




               Nuno Correia 10/11      8
Nuno Correia 10/11   9
 Os gases respiratórios
 difundem-se directamente
 através da superfície
 respiratória para as células
 sem intervenção de um
 fluido de transporte.




                  Nuno Correia 10/11   10
Nuno Correia 10/11   11
Nuno Correia 10/11   12
Nuno Correia 10/11   13
Na maior parte dos Insectos, sobretudo nos mais pequenos, não há
ventilação activa.

Contudo, nos maiores, a ventilação activa dá-se graças ao movimento
do corpo que ritmicamente comprime e expande as traqueias.




                      Nuno Correia 10/11                  14
 Osgases respiratórios
 passam através da
 superfície respiratória para
 um fluido circulante,
 normalmente o sangue, que
 estabelece comunicação
 entre as células e o meio
 externo.




                  Nuno Correia 10/11   15
 Nadifusão indirecta o intercâmbio de gases que
 ocorre nas superfícies respiratórias.




               Nuno Correia 10/11       16
 São superfícies húmidas, o que possibilita a
  difusão do O2 e do CO2, uma vez que estes
  gases têm de estar dissolvidos;
 são estruturas finas constituídas, na maioria
  dos casos, por tecido epitelial pavimentoso;
 apresentam-se ricamente vascularizadas, no
  caso da difusão indirecta;
 possuem uma morfologia que permite uma
  grande área de contacto entre o meio
  interno e o ambiente.

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Nuno Correia 10/11   19
Nuno Correia 10/11   20
A ocorrência de hematose cutânea nestes
 animais é favorecida pelas seguintes
 características da pele:
    possui numerosas glândulas produtoras de muco que
     permitem manter a pele húmida, o que torna
     possível a difusão dos gases respiratórios;
    é muito vascularizada, o que permite a difusão de
     gases respiratórios, difundindo-se o oxigénio para a
     rede de capilares situada debaixo da pele, sendo
     transportado pelo sangue a todas as regiões do
     corpo, enquanto que parte do dióxido de carbono
     realiza o percurso inverso.


                  Nuno Correia 10/11           21
   A hematose cutânea é também frequente em animais
    de maiores dimensões.

   Nos Anfíbios a hematose cutânea constitui um
    suplemento à hematose pulmonar e em alguns Peixes,
    como por exemplo na enguia, é fundamental em
    situações de emergência, podendo realizar-se através da
    pele cerca de 60% das respectivas trocas respiratórias.




                     Nuno Correia 10/11           22
 Asbrânquias são órgãos respiratórios típicos dos
 animais aquáticos, formadas, na maioria dos
 casos, a partir de evaginações da superfície do
 corpo.




               Nuno Correia 10/11        23
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Nuno Correia 10/11   27
 O mecanismo de contracorrente permite aumentar significativamente a eficiência das
trocas gasosas ao nível dos capilares.

 Quando o sangue flui através dos capilares torna-se cada vez mais rico em oxigénio e,
porque circula em sentido contrário ao da água, vai contactando com água que é
sucessivamente mais rica em oxi-génio, o que permite uma difusão eficiente.

 No início do percurso a diferença entre a tensão de oxigénio no sangue e na água, apesar
de pequena, é suficiente para que o oxigénio comece a difundir-se para o sangue.

 À medida que o sangue se enriquece em oxigénio, vai entrando em contacto com água que
possui uma tensão cada vez maior de oxigénio, mantendo-se um coeficiente de difusão
elevado, o qual, no caso considerado, permite que o sangue atinja 90% de saturação em
oxigénio.




                                Nuno Correia 10/11                            28
Nuno Correia 10/11   29
No sistema respiratório dos Anfíbios, Répteis e Mamíferos
pode verificar-se:

 um aumento da compartimentação dos pulmões, o que faz
aumentar a área da superfície respiratória por unidade de
volume do pulmão;
uma maior especialização do sistema de ventilação;
um aumento de eficiência na circulação sanguínea.




                   Nuno Correia 10/11        30
Nuno Correia 10/11   31
Coachar dos sapos




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B20 - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasosas nos animais

  • 2. A vida dos organismos, depende de processos que, a nível celular, asseguram por um lado um fluxo constante de materiais e por outro a remoção dos produtos tóxicos resultantes do metabolismo. Nuno Correia 10/11 2
  • 3. Para além da nutrição e da circulação, a respiração e a excreção constituem funções que se afiguram vitais para a sobrevivência dos indivíduos. Pseudoceros dimidiatus Nuno Correia 10/11 3
  • 4. Quando, há milhões de anos atrás, a atmosfera terrestre se enriqueceu em oxigénio, os organismos, sobretudo os pluricelulares, passaram a estar sob a influência deste gás no desenvolvimento do processo evolutivo. Nuno Correia 10/11 4
  • 5.  Aoconjunto das reacções metabólicas que, a nível celular, permitem a transferência de energia de nutrientes para moléculas de ATP. Nuno Correia 10/11 5
  • 6. Conjunto das estruturas envolvidas no intercâmbio de gases entre o indivíduo e o ambiente. Nuno Correia 10/11 6
  • 7. As estruturas nas quais se efectua o movimento dos gases respiratórios entre o meio externo e o meio interno. Nuno Correia 10/11 7
  • 8. O movimento dos gases respiratórios, quer ao nível das superfícies respiratórias quer ao nível celular, ocorre sempre por difusão e em meio aquoso. Nuno Correia 10/11 8
  • 10.  Os gases respiratórios difundem-se directamente através da superfície respiratória para as células sem intervenção de um fluido de transporte. Nuno Correia 10/11 10
  • 14. Na maior parte dos Insectos, sobretudo nos mais pequenos, não há ventilação activa. Contudo, nos maiores, a ventilação activa dá-se graças ao movimento do corpo que ritmicamente comprime e expande as traqueias. Nuno Correia 10/11 14
  • 15.  Osgases respiratórios passam através da superfície respiratória para um fluido circulante, normalmente o sangue, que estabelece comunicação entre as células e o meio externo. Nuno Correia 10/11 15
  • 16.  Nadifusão indirecta o intercâmbio de gases que ocorre nas superfícies respiratórias. Nuno Correia 10/11 16
  • 17.  São superfícies húmidas, o que possibilita a difusão do O2 e do CO2, uma vez que estes gases têm de estar dissolvidos;  são estruturas finas constituídas, na maioria dos casos, por tecido epitelial pavimentoso;  apresentam-se ricamente vascularizadas, no caso da difusão indirecta;  possuem uma morfologia que permite uma grande área de contacto entre o meio interno e o ambiente. Nuno Correia 10/11 17
  • 21. A ocorrência de hematose cutânea nestes animais é favorecida pelas seguintes características da pele:  possui numerosas glândulas produtoras de muco que permitem manter a pele húmida, o que torna possível a difusão dos gases respiratórios;  é muito vascularizada, o que permite a difusão de gases respiratórios, difundindo-se o oxigénio para a rede de capilares situada debaixo da pele, sendo transportado pelo sangue a todas as regiões do corpo, enquanto que parte do dióxido de carbono realiza o percurso inverso. Nuno Correia 10/11 21
  • 22. A hematose cutânea é também frequente em animais de maiores dimensões.  Nos Anfíbios a hematose cutânea constitui um suplemento à hematose pulmonar e em alguns Peixes, como por exemplo na enguia, é fundamental em situações de emergência, podendo realizar-se através da pele cerca de 60% das respectivas trocas respiratórias. Nuno Correia 10/11 22
  • 23.  Asbrânquias são órgãos respiratórios típicos dos animais aquáticos, formadas, na maioria dos casos, a partir de evaginações da superfície do corpo. Nuno Correia 10/11 23
  • 28.  O mecanismo de contracorrente permite aumentar significativamente a eficiência das trocas gasosas ao nível dos capilares.  Quando o sangue flui através dos capilares torna-se cada vez mais rico em oxigénio e, porque circula em sentido contrário ao da água, vai contactando com água que é sucessivamente mais rica em oxi-génio, o que permite uma difusão eficiente.  No início do percurso a diferença entre a tensão de oxigénio no sangue e na água, apesar de pequena, é suficiente para que o oxigénio comece a difundir-se para o sangue.  À medida que o sangue se enriquece em oxigénio, vai entrando em contacto com água que possui uma tensão cada vez maior de oxigénio, mantendo-se um coeficiente de difusão elevado, o qual, no caso considerado, permite que o sangue atinja 90% de saturação em oxigénio. Nuno Correia 10/11 28
  • 30. No sistema respiratório dos Anfíbios, Répteis e Mamíferos pode verificar-se:  um aumento da compartimentação dos pulmões, o que faz aumentar a área da superfície respiratória por unidade de volume do pulmão; uma maior especialização do sistema de ventilação; um aumento de eficiência na circulação sanguínea. Nuno Correia 10/11 30
  • 32. Coachar dos sapos Nuno Correia 10/11 32