SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  6
Télécharger pour lire hors ligne
Filosofia e Ética
Breve Panorama Histórico da Ética (Franklin Leopoldo e Silva)
BREVE PANORAMA HISTÓRICO DA ÉTICA
1. A Civilização Grega
Por tudo o que se conhece da civilização grega em seus períodos mais arcaicos, sabe-se que as
elaborações místicas, as religiões, a poesia, a tragédia, a organização da vida política e outras
manifestações do pensamento ocupavam-se intensamente com o significado ético da vida humana.
Quando nos voltamos para as primeiras tentativas de ordenação do pensamento em função da
explicação do mundo e do lugar que o homem nele ocupa, notamos imediatamente a mescla dos
objetivos de compreensão do cosmos, como ordem física, com a preocupação em atingir os princípios de
caráter ético que fundamentam e governam a organização do universo.
Assim, o conhecimento da perfeição natural do universo era inseparável da consideração da
perfeição moral de que ele se revestia, a ponto de o homem ter, diante de si, na organização cosmológica,
um modelo pelo qual guiar-se na tentativa de atingir a perfeição pessoal, no sentido ético.
2. O Cristianismo
Essa harmonia foi quebrada pelo advento do pensamento cristão, que deixou de considerar a
continuidade entre homem e natureza ao sobrepor à naturalidade do homem os aspectos relativos à
interioridade, privilegiando a alma como elemento de vínculo entre a criatura e o Criador, e fazendo do
mundo natural apenas cenário da trajetória do espírito rumo ao seu verdadeiro destino, a eternidade.
A dependência direta do homem em relação a Deus, entendido como origem e destino, transformou
o sentido ético da estadia do homem no mundo. Concebida agora em termos de transitoriedade, esta
estadia assumia o significado de uma peregrinação moral pautada na diferença e mesmo na oposição entre
homem e natureza.
Orientado pelo objetivo de sintetizar o conteúdo e a forma da filosofia grega com a doutrina cristã, a
dualidade entre homem e natureza teve como consequência a fundamentação dos critérios éticos num
sentido moral que refletia na criatura humana a absoluta perfeição do seu Criador.
A correção moral consistia em tentar corresponder, o máximo possível, ao valor da criatura humana
entendida como semelhante a Deus. Esse valor está relacionado com a noção de uma das principais chaves
de reflexão ética até nossos dias: a noção de pessoa.
A semelhança entre criatura e Criador, no caso do homem, revestiu-se então de uma dignidade que
introduziu na condição humana um atributo ético, doravante inseparável da natureza humana.
3. A Modernidade
A descoberta da interioridade deve ser indubitavelmente atribuída à filosofia cristã; contudo, a
compreensão desta interioridade como autonomia subjetiva é, inquestionavelmente obra da modernidade,
isto é, da fase da história do pensamento que se inicia com Descartes no século XVII.
A interpretação da interioridade como subjetividade trouxe duas consequências que repercutirão no
domínio da Ética.
a. A primeira concerne ao fato de que a afirmação da autonomia do sujeito, entendida como
autonomia da razão, coloca em questão a subordinação do conhecimento e da moral aos
aspectos teológicos envolvidos na síntese entre a filosofia antiga e a doutrina cristã
elaborada anteriormente.
b. A outra consequência refere-se ao exercício e à finalidade dessa autonomia. O exercício se dá
no âmbito do conhecimento e a finalidade é a obtenção da sabedoria, entendida como a
perfeita conciliação entre a teoria e a prática.
No século XIX inglês, filósofos como Benthan e Stuart Mill propuseram que a utilidade do ato poderia
ser medida da moralidade. O que fosse mais útil para o maior número de pessoas, ou o que proporcionasse
a maior soma de felicidade e bem-estar deveria ser eleito como a ação mais justa.
Devemos aceitar, embora possa parecer paradoxal, que a experiência ética é íntima mas também
intersubjetiva. Qualquer decisão moral é sempre tomada tendo como pano de fundo a comunidade
humana. O discernimento é inseparável da intimidade e da intersubjetividade. Julgamos não apenas as
ações mas o valor que nelas se encarna: a grandeza ou a mesquinharia existem não apenas nas ações
grandiosas ou mesquinhas mas antes delas, embora, como valores, só sejam vivenciadas e julgadas na
experiência. É esta aparente ambiguidade que faz com que qualquer decisão envolva risco, que é apenas a
consequência de não sermos oniscientes.
OUTROS APONTAMENTOS IMPORTANTES
Segundo Vásquez, as ações morais e a pluralidade cultural das sociedades humanas impõe sobre a
humanidade a delicada tarefa de refletir sobre estas ações. Neste desafio à Ética cabe a tarefa de
Determinar a essência da moral, sua origem, as condições objetivas do ato moral, as fontes da avaliação
moral, a natureza e a função dos juízos morais, os critérios e justificativas para estes juízos e o princípio
que rege a mudança e a sucessão de diferentes sistemas morais.
Através do estudo histórico das origens do pensamento filosófico podemos concluir que a Ética está ligada
diretamente à cultura grega. A partir desta constatação pode-se dizer que Nos primórdios da cultura grega
a Ética fazia parte da compreensão geral da natureza, que a ciência e a Ética eram compreendidas como
sendo uma realidade só.
Vista como fruto do desenvolvimento do pensamento humano, a Ética recebeu forte influência da religião
cristã, pois O Cristianismo deu forte ênfase ao rompimento com a natureza e defendeu a ideia de que a
vida moral das pessoas passasse a ter seu fundamento em uma relação com o Deus criador, não mais com
a natureza.
Como frutos da Renascença, personagens históricos comprometidos com os valores iluministas
defenderam uma Ética pautada na autonomia. Para estes autores a autonomia significava que a Ética não
estava mais subordinada ao Cristianismo e a ação moral das pessoas poderia pautar-se na razão e em
outros princípios que não fosse a religião.
Analisando o pensamento de Kant, Silva afirma que o célebre conceito de Imperativo Categórico tem haver
com a firmação de que o critério que torna toda ação humana como sendo eticamente admissível e válida
é a aceitação universal desta.
Profº Ms. Israel Serique dos Santos [Doutorando e Mestre em Ciências da Religião (PUC-
Goiás); Licenciado em Pedagogia (UVA-Ceará) e História (UVA-Ceará)]; Bacharel em Teologia (FACETEN-
Roraima); licenciando em Matemática (UNIFAN-Goiás).
e-mail: israelserique@gmail.com

Contenu connexe

Tendances (20)

Diferença entre moral e ética
Diferença entre moral e éticaDiferença entre moral e ética
Diferença entre moral e ética
 
Introdução ética
Introdução éticaIntrodução ética
Introdução ética
 
história da sociologia
   história da sociologia   história da sociologia
história da sociologia
 
Passagem da Cosmogonia para a Cosmologia
Passagem da Cosmogonia para a CosmologiaPassagem da Cosmogonia para a Cosmologia
Passagem da Cosmogonia para a Cosmologia
 
Tales de mileto
Tales de miletoTales de mileto
Tales de mileto
 
éTica, moral e valores
éTica, moral e valoreséTica, moral e valores
éTica, moral e valores
 
Etica e valores
Etica e valoresEtica e valores
Etica e valores
 
As pólis gregas
As pólis gregasAs pólis gregas
As pólis gregas
 
Alienação e-trabalho
Alienação e-trabalhoAlienação e-trabalho
Alienação e-trabalho
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Ética 3º ano
Ética   3º anoÉtica   3º ano
Ética 3º ano
 
Mesopotamia[1]
Mesopotamia[1]Mesopotamia[1]
Mesopotamia[1]
 
Aula 3 - Durkheim
Aula 3 - DurkheimAula 3 - Durkheim
Aula 3 - Durkheim
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
A Cultura Brasileira sob o Olhar da Sociologia
A Cultura Brasileira sob o Olhar da Sociologia A Cultura Brasileira sob o Olhar da Sociologia
A Cultura Brasileira sob o Olhar da Sociologia
 
Aula de Filosofia - 2ª Série do Ensino Médio
Aula de Filosofia - 2ª Série do Ensino MédioAula de Filosofia - 2ª Série do Ensino Médio
Aula de Filosofia - 2ª Série do Ensino Médio
 
7ºAno_Princípios éticos_2º Tri_aula14 (1).pptx
7ºAno_Princípios éticos_2º Tri_aula14 (1).pptx7ºAno_Princípios éticos_2º Tri_aula14 (1).pptx
7ºAno_Princípios éticos_2º Tri_aula14 (1).pptx
 
Antiguidade Clássica: A Grécia
Antiguidade Clássica:  A GréciaAntiguidade Clássica:  A Grécia
Antiguidade Clássica: A Grécia
 
Sociologia uma ciência da modernidade
Sociologia uma ciência da modernidadeSociologia uma ciência da modernidade
Sociologia uma ciência da modernidade
 
Cultura e diversidade cultural
Cultura e diversidade culturalCultura e diversidade cultural
Cultura e diversidade cultural
 

En vedette

Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania
Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania
Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania Israel serique
 
Aula de ética
Aula de éticaAula de ética
Aula de éticascappin
 
Aula 02: Gráficos Estatísticos
Aula 02: Gráficos EstatísticosAula 02: Gráficos Estatísticos
Aula 02: Gráficos EstatísticosIsrael serique
 
Probabilidade e Estatística Resumo 01
Probabilidade e  Estatística Resumo 01Probabilidade e  Estatística Resumo 01
Probabilidade e Estatística Resumo 01Israel serique
 
Filosofia Revisão 2 Bimestre
Filosofia Revisão 2 Bimestre Filosofia Revisão 2 Bimestre
Filosofia Revisão 2 Bimestre Laguat
 
Filosofia: trajetórias
Filosofia: trajetóriasFilosofia: trajetórias
Filosofia: trajetóriasRoney Gusmão
 
Resumo 2º bimestre Educação e meio ambiente pdf
Resumo 2º bimestre Educação e meio ambiente pdf  Resumo 2º bimestre Educação e meio ambiente pdf
Resumo 2º bimestre Educação e meio ambiente pdf Israel serique
 
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismo
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismoTÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismo
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismoIsrael serique
 
Dia Direitos Humanos
Dia Direitos HumanosDia Direitos Humanos
Dia Direitos HumanosBilbioteca
 
Artigo: Cultura e educação em Bourdieu
Artigo: Cultura e educação em BourdieuArtigo: Cultura e educação em Bourdieu
Artigo: Cultura e educação em BourdieuIsrael serique
 
1 Resumo: Ciências e a Educação Ambiental
1 Resumo:  Ciências e a Educação Ambiental 1 Resumo:  Ciências e a Educação Ambiental
1 Resumo: Ciências e a Educação Ambiental Israel serique
 

En vedette (20)

Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania
Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania
Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania
 
1 filosofia e ética
1 filosofia e ética1 filosofia e ética
1 filosofia e ética
 
Estatística aula 01
Estatística aula 01Estatística aula 01
Estatística aula 01
 
Aula de ética
Aula de éticaAula de ética
Aula de ética
 
Aula 02: Gráficos Estatísticos
Aula 02: Gráficos EstatísticosAula 02: Gráficos Estatísticos
Aula 02: Gráficos Estatísticos
 
Probabilidade e Estatística Resumo 01
Probabilidade e  Estatística Resumo 01Probabilidade e  Estatística Resumo 01
Probabilidade e Estatística Resumo 01
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Aula de filosofia
Aula de filosofia Aula de filosofia
Aula de filosofia
 
Português 2 Literatura 2007
Português 2 Literatura 2007Português 2 Literatura 2007
Português 2 Literatura 2007
 
Filosofia Revisão 2 Bimestre
Filosofia Revisão 2 Bimestre Filosofia Revisão 2 Bimestre
Filosofia Revisão 2 Bimestre
 
Mito e Filosofia
Mito e FilosofiaMito e Filosofia
Mito e Filosofia
 
E preciso saber viver
E preciso saber viverE preciso saber viver
E preciso saber viver
 
Filosofia: trajetórias
Filosofia: trajetóriasFilosofia: trajetórias
Filosofia: trajetórias
 
Mito e filosofia
Mito e filosofiaMito e filosofia
Mito e filosofia
 
Resumo 2º bimestre Educação e meio ambiente pdf
Resumo 2º bimestre Educação e meio ambiente pdf  Resumo 2º bimestre Educação e meio ambiente pdf
Resumo 2º bimestre Educação e meio ambiente pdf
 
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismo
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismoTÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismo
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismo
 
Dia Direitos Humanos
Dia Direitos HumanosDia Direitos Humanos
Dia Direitos Humanos
 
Artigo: Cultura e educação em Bourdieu
Artigo: Cultura e educação em BourdieuArtigo: Cultura e educação em Bourdieu
Artigo: Cultura e educação em Bourdieu
 
1 Resumo: Ciências e a Educação Ambiental
1 Resumo:  Ciências e a Educação Ambiental 1 Resumo:  Ciências e a Educação Ambiental
1 Resumo: Ciências e a Educação Ambiental
 
Palestra Globalização e Cidadania
Palestra Globalização e CidadaniaPalestra Globalização e Cidadania
Palestra Globalização e Cidadania
 

Similaire à Breve história da ética grega ao moderno

Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawin
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica    carlos  drawinPsicoterapias elementos para uma reflexão filosofica    carlos  drawin
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawinMarcos Silvabh
 
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawin
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica    carlos  drawinPsicoterapias elementos para uma reflexão filosofica    carlos  drawin
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawinMarcos Silvabh
 
Natureza, revolução e civilização
Natureza, revolução e civilizaçãoNatureza, revolução e civilização
Natureza, revolução e civilizaçãoGabrielly Marie
 
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)Jean Francesco
 
Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio Fernando Manoel
 
Filosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimento
Filosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimentoFilosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimento
Filosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimentoDiego Ventura
 
éTica Aula006
éTica Aula006éTica Aula006
éTica Aula006Luiz
 
Artigo: modelo conflitual
Artigo: modelo conflitualArtigo: modelo conflitual
Artigo: modelo conflitualIsrael serique
 
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos Contemporâneos
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos ContemporâneosA moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos Contemporâneos
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos ContemporâneosStefanie Rodrigues
 
Slides da Disciplina de Filosofia da Religião
Slides da Disciplina de Filosofia da ReligiãoSlides da Disciplina de Filosofia da Religião
Slides da Disciplina de Filosofia da Religiãoandrealvessobral
 
Palestra etical, conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral d...
Palestra etical, conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral d...Palestra etical, conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral d...
Palestra etical, conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral d...arthur2018106500
 
A natureza filosófica da ética segundo lima vaz
A natureza filosófica da ética segundo lima vazA natureza filosófica da ética segundo lima vaz
A natureza filosófica da ética segundo lima vazCanício Scherer
 
A natureza filosófica da ética segundo lima vaz
A natureza filosófica da ética segundo lima vazA natureza filosófica da ética segundo lima vaz
A natureza filosófica da ética segundo lima vazCanício Scherer
 

Similaire à Breve história da ética grega ao moderno (20)

Etica
EticaEtica
Etica
 
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawin
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica    carlos  drawinPsicoterapias elementos para uma reflexão filosofica    carlos  drawin
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawin
 
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawin
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica    carlos  drawinPsicoterapias elementos para uma reflexão filosofica    carlos  drawin
Psicoterapias elementos para uma reflexão filosofica carlos drawin
 
FILOSOFIA DA RELIGIAO
FILOSOFIA DA RELIGIAOFILOSOFIA DA RELIGIAO
FILOSOFIA DA RELIGIAO
 
Natureza, revolução e civilização
Natureza, revolução e civilizaçãoNatureza, revolução e civilização
Natureza, revolução e civilização
 
A Ética
A ÉticaA Ética
A Ética
 
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
 
Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio Racionalidade e agir moral giorgio
Racionalidade e agir moral giorgio
 
Filosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimento
Filosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimentoFilosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimento
Filosofia e o surgimento da epistemologia ou teoria do conhecimento
 
éTica Aula006
éTica Aula006éTica Aula006
éTica Aula006
 
PALESTRA - ÉTICA
PALESTRA - ÉTICA PALESTRA - ÉTICA
PALESTRA - ÉTICA
 
Artigo: modelo conflitual
Artigo: modelo conflitualArtigo: modelo conflitual
Artigo: modelo conflitual
 
Construtivismo ferreira
Construtivismo ferreiraConstrutivismo ferreira
Construtivismo ferreira
 
Hermenêutica e Teoria do Conhecimento
Hermenêutica e Teoria do ConhecimentoHermenêutica e Teoria do Conhecimento
Hermenêutica e Teoria do Conhecimento
 
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos Contemporâneos
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos ContemporâneosA moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos Contemporâneos
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos Contemporâneos
 
Slides da Disciplina de Filosofia da Religião
Slides da Disciplina de Filosofia da ReligiãoSlides da Disciplina de Filosofia da Religião
Slides da Disciplina de Filosofia da Religião
 
Palestra etical, conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral d...
Palestra etical, conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral d...Palestra etical, conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral d...
Palestra etical, conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral d...
 
Filosofia medieval 21 mp xsxs
Filosofia medieval 21 mp xsxsFilosofia medieval 21 mp xsxs
Filosofia medieval 21 mp xsxs
 
A natureza filosófica da ética segundo lima vaz
A natureza filosófica da ética segundo lima vazA natureza filosófica da ética segundo lima vaz
A natureza filosófica da ética segundo lima vaz
 
A natureza filosófica da ética segundo lima vaz
A natureza filosófica da ética segundo lima vazA natureza filosófica da ética segundo lima vaz
A natureza filosófica da ética segundo lima vaz
 

Plus de Israel serique

Políticas públicas - EJA
Políticas públicas - EJAPolíticas públicas - EJA
Políticas públicas - EJAIsrael serique
 
Tendências pedagógicas
Tendências pedagógicasTendências pedagógicas
Tendências pedagógicasIsrael serique
 
Psicogênese da Língua Escrita 2
Psicogênese da Língua Escrita 2Psicogênese da Língua Escrita 2
Psicogênese da Língua Escrita 2Israel serique
 
Psicogênese da língua escrita 1
Psicogênese da língua escrita  1Psicogênese da língua escrita  1
Psicogênese da língua escrita 1Israel serique
 
Alfabetização e letramento 04
Alfabetização e letramento 04Alfabetização e letramento 04
Alfabetização e letramento 04Israel serique
 
Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02Israel serique
 
Alfabetização e letramento 01
Alfabetização e letramento 01Alfabetização e letramento 01
Alfabetização e letramento 01Israel serique
 
Novas tecnologias cap 3 slide
Novas tecnologias cap 3 slideNovas tecnologias cap 3 slide
Novas tecnologias cap 3 slideIsrael serique
 
Novas tecnologias cap 2 final slide
Novas tecnologias cap 2 final slideNovas tecnologias cap 2 final slide
Novas tecnologias cap 2 final slideIsrael serique
 
Assistivos slide cap 2
Assistivos slide cap 2Assistivos slide cap 2
Assistivos slide cap 2Israel serique
 
Novas tecnologias slide cap 1
Novas tecnologias slide cap 1Novas tecnologias slide cap 1
Novas tecnologias slide cap 1Israel serique
 
Aula 04: equipamentos e materiais didáticos
Aula 04: equipamentos e materiais didáticosAula 04: equipamentos e materiais didáticos
Aula 04: equipamentos e materiais didáticosIsrael serique
 
tecnologias assistivas e educação
tecnologias assistivas e educaçãotecnologias assistivas e educação
tecnologias assistivas e educaçãoIsrael serique
 
Aula 03: equipamentos didáticos
Aula 03: equipamentos didáticosAula 03: equipamentos didáticos
Aula 03: equipamentos didáticosIsrael serique
 

Plus de Israel serique (20)

UA 02.pdf
UA 02.pdfUA 02.pdf
UA 02.pdf
 
Políticas públicas - EJA
Políticas públicas - EJAPolíticas públicas - EJA
Políticas públicas - EJA
 
Tendências pedagógicas
Tendências pedagógicasTendências pedagógicas
Tendências pedagógicas
 
Psicogênese da Língua Escrita 2
Psicogênese da Língua Escrita 2Psicogênese da Língua Escrita 2
Psicogênese da Língua Escrita 2
 
Psicogênese da língua escrita 1
Psicogênese da língua escrita  1Psicogênese da língua escrita  1
Psicogênese da língua escrita 1
 
Alfabetização e letramento 04
Alfabetização e letramento 04Alfabetização e letramento 04
Alfabetização e letramento 04
 
Edu básica 04
Edu básica 04Edu básica 04
Edu básica 04
 
Edu básica 03
Edu básica 03Edu básica 03
Edu básica 03
 
Edu básica 01
Edu básica 01Edu básica 01
Edu básica 01
 
Edu básica 02:
Edu básica 02: Edu básica 02:
Edu básica 02:
 
Desenv e linguagem
Desenv e linguagemDesenv e linguagem
Desenv e linguagem
 
Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02
 
Alfabetização e letramento 01
Alfabetização e letramento 01Alfabetização e letramento 01
Alfabetização e letramento 01
 
Novas tecnologias cap 3 slide
Novas tecnologias cap 3 slideNovas tecnologias cap 3 slide
Novas tecnologias cap 3 slide
 
Novas tecnologias cap 2 final slide
Novas tecnologias cap 2 final slideNovas tecnologias cap 2 final slide
Novas tecnologias cap 2 final slide
 
Assistivos slide cap 2
Assistivos slide cap 2Assistivos slide cap 2
Assistivos slide cap 2
 
Novas tecnologias slide cap 1
Novas tecnologias slide cap 1Novas tecnologias slide cap 1
Novas tecnologias slide cap 1
 
Aula 04: equipamentos e materiais didáticos
Aula 04: equipamentos e materiais didáticosAula 04: equipamentos e materiais didáticos
Aula 04: equipamentos e materiais didáticos
 
tecnologias assistivas e educação
tecnologias assistivas e educaçãotecnologias assistivas e educação
tecnologias assistivas e educação
 
Aula 03: equipamentos didáticos
Aula 03: equipamentos didáticosAula 03: equipamentos didáticos
Aula 03: equipamentos didáticos
 

Dernier

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 

Dernier (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Breve história da ética grega ao moderno

  • 1. Filosofia e Ética Breve Panorama Histórico da Ética (Franklin Leopoldo e Silva)
  • 2. BREVE PANORAMA HISTÓRICO DA ÉTICA 1. A Civilização Grega Por tudo o que se conhece da civilização grega em seus períodos mais arcaicos, sabe-se que as elaborações místicas, as religiões, a poesia, a tragédia, a organização da vida política e outras manifestações do pensamento ocupavam-se intensamente com o significado ético da vida humana. Quando nos voltamos para as primeiras tentativas de ordenação do pensamento em função da explicação do mundo e do lugar que o homem nele ocupa, notamos imediatamente a mescla dos objetivos de compreensão do cosmos, como ordem física, com a preocupação em atingir os princípios de caráter ético que fundamentam e governam a organização do universo. Assim, o conhecimento da perfeição natural do universo era inseparável da consideração da perfeição moral de que ele se revestia, a ponto de o homem ter, diante de si, na organização cosmológica, um modelo pelo qual guiar-se na tentativa de atingir a perfeição pessoal, no sentido ético.
  • 3. 2. O Cristianismo Essa harmonia foi quebrada pelo advento do pensamento cristão, que deixou de considerar a continuidade entre homem e natureza ao sobrepor à naturalidade do homem os aspectos relativos à interioridade, privilegiando a alma como elemento de vínculo entre a criatura e o Criador, e fazendo do mundo natural apenas cenário da trajetória do espírito rumo ao seu verdadeiro destino, a eternidade. A dependência direta do homem em relação a Deus, entendido como origem e destino, transformou o sentido ético da estadia do homem no mundo. Concebida agora em termos de transitoriedade, esta estadia assumia o significado de uma peregrinação moral pautada na diferença e mesmo na oposição entre homem e natureza. Orientado pelo objetivo de sintetizar o conteúdo e a forma da filosofia grega com a doutrina cristã, a dualidade entre homem e natureza teve como consequência a fundamentação dos critérios éticos num sentido moral que refletia na criatura humana a absoluta perfeição do seu Criador. A correção moral consistia em tentar corresponder, o máximo possível, ao valor da criatura humana entendida como semelhante a Deus. Esse valor está relacionado com a noção de uma das principais chaves de reflexão ética até nossos dias: a noção de pessoa. A semelhança entre criatura e Criador, no caso do homem, revestiu-se então de uma dignidade que introduziu na condição humana um atributo ético, doravante inseparável da natureza humana.
  • 4. 3. A Modernidade A descoberta da interioridade deve ser indubitavelmente atribuída à filosofia cristã; contudo, a compreensão desta interioridade como autonomia subjetiva é, inquestionavelmente obra da modernidade, isto é, da fase da história do pensamento que se inicia com Descartes no século XVII. A interpretação da interioridade como subjetividade trouxe duas consequências que repercutirão no domínio da Ética. a. A primeira concerne ao fato de que a afirmação da autonomia do sujeito, entendida como autonomia da razão, coloca em questão a subordinação do conhecimento e da moral aos aspectos teológicos envolvidos na síntese entre a filosofia antiga e a doutrina cristã elaborada anteriormente. b. A outra consequência refere-se ao exercício e à finalidade dessa autonomia. O exercício se dá no âmbito do conhecimento e a finalidade é a obtenção da sabedoria, entendida como a perfeita conciliação entre a teoria e a prática. No século XIX inglês, filósofos como Benthan e Stuart Mill propuseram que a utilidade do ato poderia ser medida da moralidade. O que fosse mais útil para o maior número de pessoas, ou o que proporcionasse a maior soma de felicidade e bem-estar deveria ser eleito como a ação mais justa. Devemos aceitar, embora possa parecer paradoxal, que a experiência ética é íntima mas também intersubjetiva. Qualquer decisão moral é sempre tomada tendo como pano de fundo a comunidade humana. O discernimento é inseparável da intimidade e da intersubjetividade. Julgamos não apenas as ações mas o valor que nelas se encarna: a grandeza ou a mesquinharia existem não apenas nas ações grandiosas ou mesquinhas mas antes delas, embora, como valores, só sejam vivenciadas e julgadas na experiência. É esta aparente ambiguidade que faz com que qualquer decisão envolva risco, que é apenas a consequência de não sermos oniscientes.
  • 5. OUTROS APONTAMENTOS IMPORTANTES Segundo Vásquez, as ações morais e a pluralidade cultural das sociedades humanas impõe sobre a humanidade a delicada tarefa de refletir sobre estas ações. Neste desafio à Ética cabe a tarefa de Determinar a essência da moral, sua origem, as condições objetivas do ato moral, as fontes da avaliação moral, a natureza e a função dos juízos morais, os critérios e justificativas para estes juízos e o princípio que rege a mudança e a sucessão de diferentes sistemas morais. Através do estudo histórico das origens do pensamento filosófico podemos concluir que a Ética está ligada diretamente à cultura grega. A partir desta constatação pode-se dizer que Nos primórdios da cultura grega a Ética fazia parte da compreensão geral da natureza, que a ciência e a Ética eram compreendidas como sendo uma realidade só. Vista como fruto do desenvolvimento do pensamento humano, a Ética recebeu forte influência da religião cristã, pois O Cristianismo deu forte ênfase ao rompimento com a natureza e defendeu a ideia de que a vida moral das pessoas passasse a ter seu fundamento em uma relação com o Deus criador, não mais com a natureza. Como frutos da Renascença, personagens históricos comprometidos com os valores iluministas defenderam uma Ética pautada na autonomia. Para estes autores a autonomia significava que a Ética não estava mais subordinada ao Cristianismo e a ação moral das pessoas poderia pautar-se na razão e em outros princípios que não fosse a religião. Analisando o pensamento de Kant, Silva afirma que o célebre conceito de Imperativo Categórico tem haver com a firmação de que o critério que torna toda ação humana como sendo eticamente admissível e válida é a aceitação universal desta.
  • 6. Profº Ms. Israel Serique dos Santos [Doutorando e Mestre em Ciências da Religião (PUC- Goiás); Licenciado em Pedagogia (UVA-Ceará) e História (UVA-Ceará)]; Bacharel em Teologia (FACETEN- Roraima); licenciando em Matemática (UNIFAN-Goiás). e-mail: israelserique@gmail.com