O documento analisa os portais e redes sociais do MDS e do Brasil Sem Miséria. Encontrou que a comunicação é feita basicamente com gestores via YouTube, com linguagem burocrática e baixa interatividade nas redes. As ações do BSM são mais publicitárias para o público em geral, mas falta renovar o material e melhor usar as redes sociais.
1. Ingred Suhet– matrícula 1232012016
Roberta Caldo – matrícula 1232012013
IESB – Cultura Digital - 2012
2. Dois portais na internet – www.mds.gov.br e
www.brasilsemmiseria.gov.br
Cada portal possui canais nas redes sociais –
Facebook, Twitter, Youtube.
Análise em individual dos portais e seus três
canais sociais
3. Portal: formato de agência de notícias, com
sala de imprensa disponibilizando matérias,
artigos, fotos, boletins, peças publicitárias,
eventos, edições antigas de jornais e contatos.
Ícone do jornal mal posicionado, no pé da
página
Dentro da sala de imprensa não há acesso
para rádio, embora boletins de áudio estejam
disponibilizados na 1ª página
4. Navegação confusa e não amigável
Vocabulário muito técnico – só quem
acompanha a área entende
Ex.: “Conselho Nacional de Assistência Social
aprova programa de acesso ao trabalho”,
“Começa acompanhamento da frequência
escolar”
5. Youtube: apresenta longos vídeos de
teleconferências para gestores e entrevistas de
seus dirigentes, incluindo em inglês e sem
legendas. Há vídeos com mais de uma hora,
nenhum material é editado. Há também matérias
jornalísticas curtas da EBC.
Separação é por tema (Assistência Social, Bolsa
Família etc)
276 inscrições, 74.501 exibições de vídeos, 145
uploads. Campeões de audiência são
teleconferências
6. Twitter @mdscomunicacao tem 1.708 seguidores e
basicamente replica notícias publicadas no portal
Conflito: Canal ágil remete para longo programa em
TV.
Ex: Assista íntegra da #Teleconferência sobre inclusão
da população em situação de rua
Uso desordenado de hashtags não reforça nenhuma
mensagem .Em uma semana (21 a 25 de maio) foram
usadas #Teleconferência, #Assistência Social,
#BPCnaEscola, #Agricultura Familiar, #Segurança
Alimentar, #EditalMDS, #Bolsa Família.
7. Facebooka FunpagePortalMDS, com 2.321 “curtir”
postagens de notícias, com textos duros e burocráticos.
Exemplo: “A falta de identificação correta da escola no
Cadastro Único dificultou o acompanhamento da frequência
escolar de 713.418 alunos atendidos pelo Bolsa Família em
2011. O MDS e o Ministério da Educação iniciaram uma
ação, este ano, para localizar as instituições de ensino de
crianças e adolescentes, na faixa dos 6 aos 18 anos,
atendidas pelo programa de transferência de renda. Com a
medida, já foram encontradas mais de 85 mil alunos.
http://goo.gl/6O0WT"
8. No caso específico deste post, há um comentário
negativo relatando um problema operacional que
está “sem resposta até agora do MDS”. Não há
resposta no post, que tinha apenas texto.
A funpage tem um forum que recebeu um pedido
de informações de um gestor há dois meses e, ao
menos publicamente, não foi respondido.
Posts recebem de 5 a 20 compartilhamentos
9. Dentro do portal do MDS, há uma aba sobre o
Brasil Sem Miséria que remete para outro
portal
Formato mais publicitário (testeira e barra com
anúncios e campanha publicitária do
programa) mas seguindo a fórmula de agência
de notícias
10. Portal apresenta depoimentos curtos feitos no
lançamento do programa, ou seja, é o mesmo
material postado há um ano
As notícias são as mesmas publicadas no
portal do MDS, com a mesma edição
11. Canal no Youtube tem 227 inscritos, 30.637
exibições de vídeo e 159 uploads
Reproduz programas da EBC (transmissão de
eventos e cerimônias que chegam a uma hora,
entrevistas e matérias). Exposições variam de 8
exibições (entrevista de 2 minutos com um
secretário) a 8.059 exibições (pronunciamento da
Dilma em cadeia nacional de rádio e TV, com 10
minutos). A galeria favoritos não inclui os vídeos
mais acessados. Embora vídeos publicitários
tenham mais de 500 acessos, são apenas dois e
não estão em destaque.
12. Perfil no Twitter #BrasilSeMiseria tem 5.929
seguidores, 1.169 Tweets. Publica posts de
notícias do site BSM. Utiliza pic.twitter. Na
semana de 21 a 25 de maio, teve 7 posts: um
chegou a 11 retweets, 3 não tiveram nenhum
retweet.
Utiliza mais a hashtag #BrasilSemMiseria,
embora também tenha profusão de hashtags
#BrasilCarinhoso, #Bolsa Família
13. Funpage no Facebook tem 1.847 curtir, galeria de
fotos, forum sem nenhum tópico criado.
Segue a linha da Funpage do MDS, publicando
matérias, muitas sem foto ou vídeo.
Poucos compartilhamentos (no máximo 13) e
baixa exigência de interação – apenas dois
pedidos de informação, só um atendido
publicamente, na semana passada.
14. O MDS e o Brasil Sem Miséria estão na rede.
No caso do MDS, a comunicação é feita
basicamente com gestores, via canal de
Youtube, onde as teleconferências chegam a
1.473 exibições (outras, zero). Postagem
publicitária tem maior aceitacão (8.877
exibições) mas não há renovação deste
conteúdo.
A linguagem é muito burocrática e repetitiva
nas redes sociais, com interação zero.
15. As acões do BSM são mais publicitárias e
destinadas ao público em geral. Tem baixa
interatividade mas linguagem um pouco mais
coloquial.
Falta renovar material publicitário,
especialmente no youtube. Baixa utilização
das redes sociais e não possui produção de
noticiário diferente do MDS.