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Microeconomia:
temas fundamentais
Me. Izabela Leite Ribeiro Guimarães
Escopo da aula
• Entender a que se presta a Teoria Microeconomia;
• Abordar os pressupostos básicos da análise
microeconômica;
• Abordar os temas fundamentais da análise
microeconômica:
- Análise da demanda;
- Análise da oferta;
- Análise do equilíbrio de mercado;
- Análise das estruturas de mercado.
2
Microeconomia
• A microeconomia se preocupa em estudar a
formação de preços nos mercados e em
analisar certos segmentos da economia, como
os consumidores e produtores de bens
específicos. Explica o comportamento de
unidades econômicas individuais, de forma
desagregada.
3
A hipótese coeteris paribus
• Expressão latina que significa tudo o mais
permanecendo constante.
• Ao observar os determinantes da oferta e da
demanda, verifica-se que todos podem variar
simultaneamente, ficando difícil avaliar o
efeito que cada um deles, isoladamente,
exerce sobre a oferta e a demanda.
4
O papel dos preços relativos
• Trata-se do preço de um bem em relação aos preços de outros
bens.
• O preço relativo do bem A diz de quantas unidades do bem B
devemos desistir para obter mais uma unidade do bem A.
• Para se obter o preço de A em relação ao preço de B basta
dividir o preço de A pelo preço de B.
•
5
O papel dos preços relativos
• Exemplo:
• Se o preço da Coca-Cola aumentar em 20%, e o preço
da Pepsi-Cola também aumentar em 20%, não
deverá acontecer nada com a demanda desses dois
bens. Entretanto, se o preço da Pepsi-Cola aumentar
em 20%, e o preço da Coca-Cola permanecer o
mesmo, devemos esperar queda na procura por
Pepsi-Cola e aumento na procura por Coca-Cola.
6
Análise Demanda
Conceito de demanda individual
• “A demanda (ou procura) de um indivíduo por
um determinado bem (ou serviço) refere-se à
quantidade desse bem que ele deseja e está
capacitado a comprar, por unidade de tempo.”
(Passos e Nogami, 2012)
8
Três elementos devem ser
destacados nessa definição...
• A demanda é uma aspiração, um desejo, e não a
realização do desejo;
• Para que haja demanda por um bem (ou serviço) é
preciso que o indivíduo esteja capacitado a pagar por
esse bem;
• A demanda é um fluxo por unidade de tempo.
9
Lei geral da demanda
• A quantidade demandada de um bem ou serviço, em
qualquer período de tempo, varia inversamente ao seu
preço, pressupondo-se que tudo o mais que possa
afetar a demanda – especialmente a renda, o gosto e
preferência do consumidor, o preço dos bens
relacionados e as expectativas quanto à renda, preços e
disponibilidades – permaneça o mesmo.
(Passos e Nogami, 2012)
10
Curva de demanda
11
Imagem internet
Exceções à lei da demanda
• Bens de Giffen. Ex.: batata;
• Bens de Veblen ou bens Supérfluos. Ex.:
Joias, carros importados.
12
ELEMENTOS QUE INFLUENCIAM
A DEMANDA DO CONSUMIDOR
13
Preço do bem
• Quanto maior for o preço de um bem,
menor deverá ser a quantidade que o
consumidor desejará adquirir desse bem;
• Inversamente, quanto menor for o preço,
maior deverá ser a quantidade que o
consumidor desejará adquirir desse bem;
14
A renda do consumidor
• Regra geral: uma elevação na renda está associada a
uma elevação nas quantidades compradas – bens
normais.
• Exceções:
• Bens inferiores: demanda varia inversamente às
variações ocorridas na renda, dentro de uma certa
faixa. Ex.: margarina
• Bens de consumo saciado: são aqueles em relação
aos quais a demanda do consumidor está totalmente
satisfeito após um determinado nível de renda. Ex.:
arroz, farinha.
15
A preferência do consumidor
• A demanda de um determinado bem (ou
serviço) depende dos hábitos e
preferências do consumidor;
• Tais como idade, sexo, tradições culturais,
religião e até educação.
16
O preço dos bens relacionados
• Bens complementares
• Bens substitutos
17
Demanda de mercado
• A demanda também depende do tamanho da
população;
• A escala de demanda de mercado é dada pela soma
das quantidades demandadas por todos os
consumidores.
18
Curva de demanda de mercado
19
Imagem da internet
ANÁLISE DA OFERTA
20
Conceito de oferta individual
• Define-se por oferta individual de um
determinado bem (ou serviço) a quantidade
desse bem que um único produtor deseja
vender no mercado, por unidade de tempo.
(Passos e Nogami, 2012) 21
Dois elementos devem ser
destacados nessa definição...
• A oferta é uma aspiração, um desejo, e não a
realização do desejo.
• A oferta, da mesma forma que a demanda, é um
fluxo por unidade de tempo;
22
Lei geral da oferta
• “ A oferta de uma produto ou serviço qualquer, em
determinado período de tempo, varia na razão direta da
variação de preços desse produto ou serviço, a partir de
um nível de preço tal que seja suficiente para fazer face
ao custo de produção do mesmo até o limite superior de
pleno emprego dos fatores de produção, quando se
tornará constante, ainda que os preços em referência
possam continuar oscilando, mantidas constantes as
demais condições.”
(Passos e Nogami, 2012)
23
Escala de oferta individual
• A escala de oferta individual de um produtor
individual mostra quantidade máxima de um
determinado bem ou serviço que esse produtor
estará disposto a oferecer a diferentes preços
possíveis, coeteris paribus.
24
A curva de oferta individual
25Imagem da internet
ELEMENTOS QUE
DETERMINAM A OFERTA
26
A oferta e o preço do bem
• Normalmente, podemos esperar a existência de uma
relação direta entre a quantidade ofertada e o preço
• A relação entre quantidade e preço deverá apresentar
um limite mínimo dado pelo custo de produção e um
limite máximo, dado pelo pleno emprego dos fatores de
produção.
27
A oferta e os preços dos fatores de
produção
• A quantidade de um determinado bem que um produtor
individual deseja oferecer no mercado depende dos
preços dos fatores de produção.
• Os preços pagos pela utilização dos fatores de
produção, juntamente com a tecnologia empregada,
determinam o custo de produção.
28
A oferta e a tecnologia
• O estado atual da tecnologia custos de
produção;
• Avanços tecnológicos volume maior de
produção;
• a custos menores aumentarão a lucratividade
da empresa produtora do bem cujo processo
foi beneficiado pela evolução tecnológica.
29
A oferta e o preço de outros bens
• Bens substitutos na produção: bens produzidos com
aproximadamente os mesmos recursos. Ex.: o milho e a
soja.
• Bens complementares na produção: apresentam
alteração na produção em virtude da variação de preço
de outro bem. Ex.: carne e couro
30
A oferta e as expectativas
• O produtor, na sua decisão de produção
atual, também leva em consideração as
alterações esperadas de preços.
• Ex.: se um criador de gado acredita que
haverá um aumento no preço da carne no
futuro, é provável que retenha o fornecimento
atual de gado para o abate, a fim aproveitar
preços mais altos posteriormente.
31
A oferta e as condições
climáticas
• Relativamente a alguns produtos, especialmente os
agrícolas, as condições climáticas exercem grande
influência.
• Ex.: uma fazenda na qual se produza café poderá sofrer
uma grande redução na produção desse bem caso
ocorra uma geada. Se isso acontecer, a oferta de café
por parte desse produtor deverá diminuir.
32
Oferta de mercado
• A oferta de mercado é determinada pela soma
horizontal das quantidades ofertadas pelos
produtores individuais a cada preço.
• A oferta total depende do número de produtores
existentes no mercado.
33
Escala de oferta de mercado
Preço
($/camisa)
Quantidade ofertada (camisas/mês)
Produtor A Produtor B Produtor C Mercado
(A+B+C)
100,00 400 600 400 1.400
80,00 300 500 300 1.100
60,00 200 400 200 800
40,00 100 300 100 500
34
Equilíbrio de mercado
• Um preço que faz que a quantidade demandada
seja igual a quantidade ofertada é chamado de
Preço de Equilíbrio ou Preço de Mercado; a
quantidade correspondente é chamada
Quantidade de equilíbrio;
• Esse preço emerge espontaneamente em um
mercado competitivo, em que a oferta e a
demanda se confrontam;
35
Equilíbrio de mercado
36Imagem da internet
Elasticidade
• É a alteração percentual em uma variável, dada
uma variação percentual em outra, coeteris
paribus;
• É sinônimo de sensibilidade, resposta, reação
ou impacto de uma variável, em face de
mudanças em outras variáveis.
37
4 tipos de elasticidade
• I - elasticidade-preço da demanda;
• II – elasticidade-renda;
• III – elasticidade-preço cruzada da demanda;
• IV – elasticidade-preço da oferta.
38
Elasticidade-preço da demanda
• Uma alta elasticidade-preço implica numa grande
resposta da quantidade demandada às variações no
preço (bens elásticos). Ex.: Bens supérfluos e se há
muitos bens substitutos;
• Uma baixa elasticidade-preço significa uma pequena
resposta da quantidade demandada às variações de
preço (bens inelásticos). Ex.: Se o bem for essencial ou
necessário e se existem poucos substitutos;
39
Elasticidade-renda da demanda
• Mede como a quantidade demandada varia quando a renda dos
consumidores varia;
• Os bens normais tem elasticidade-renda positiva;
• Os bens inferiores tem elasticidade-renda negativa;
• Bens e serviços necessários tendem a ser inelásticos quanto à
renda;
• Bens e serviços supérfluos tendem a ser elásticos quanto à renda.
40
Elasticidade-preço cruzada da
demanda
• É a variação percentual da quantidade demanda do bem A,
dada uma variação percentual no preço do bem B, coeteris
paribus;
• A elasticidade-preço cruzada pode ser negativa ou positiva;
• Quando ela é positiva, os bens A e B são substitutos;
• Quando ela é negativa, os bens A e B são complementares.
Ex. sapatos e meias ou impressa e cartucho.
41
Elasticidade-preço da oferta
• É sempre positiva;
• A oferta é elástica quando a quantidade ofertada do bem reage
substancialmente a uma variação em seu preço;
• A oferta é inelástica se a quantidade ofertada do bem reage pouco a
uma variação em seus preços;
• Na maioria dos mercados, um determinante chave da elasticidade
da oferta é período de tempo considerado;
• No longo prazo, a quantidade ofertada pode alterar-se
substancialmente em resposta às variações no preço.
42
ESTRUTURAS DE MERCADO
43
Mercado
• “É o conjunto de pontos de contato (ou o evento de
reunir ou colocar juntos) entre vendedores de um bem
(produto final ou insumo) ou prestadores de serviço e os
potenciais compradores desse bem ou os usuários de
tal serviço, de modo a serem estabelecidas as
condições contratuais de venda e compra ou da
prestação e uso do serviço, bem como concretizados os
negócios resultantes do acordo.”
• (Vasconcelos, Pinho, Gremaud et al., 2006)
44
Principais estruturas de
mercado
• Concorrência perfeita;
• Monopólio;
• Oligopólio;
• Concorrência monopolística;
45
Concorrência perfeita
• Grande número de empresas produtoras;
• Semelhanças nos produtos vendidos (padronização/mercado
homogêneo);
• Não existem barreiras a entrada ou saída;
• As empresas são tomadoras de preço;
• Mercado transparente.
• Não facilmente encontrado no mundo real
• Ex.: mercado de produtos agrícolas
46
Monopólio
• Existe apenas uma empresa no mercado, dominando
completamente a oferta do setor;
• Não existem produtos substitutos;
• Existem barreiras à entrada;
• Poder de mercado. O monopolista tem capacidade de
influir nos preços e no abastecimento do mercado;
47
Oligopólio
• Existem poucos grandes vendedores;
• A empresa oligopolista pode tanto produzir produtos
padronizados como produtos diferenciados;
• Há controle sobre o preço. Formação de cartel;
• “A essência do comportamento oligopolístico é que cada
firma sabe que uma mudança em seu comportamento
terá efeitos perceptíveis nas vendas e lucros dos seus
concorrentes.”
48
Concorrência monopolística
• Muitas empresas concorrendo pelos mesmos
consumidores;
• Há diferenciação de produtos, com cada empresa
oferecendo um produto ligeiramente diferente dos
demais;
• Há livre entrada e saída do mercado;
• Há certo controle de preço, dependendo da
diferenciação do produto.
49
Referências
• FONTES, R.; RIBEIRO, H.; AMORIM, A.; SANTOS, G. Economia.
Um enfoque básico e simplificado. São Paulo: Atlas, 2010.
• PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de Economia. 6.ed.
Ver. São Paulo: Cengage Learning, 2012;
• VASCONCELLOS, M. A. S.; PINHO, D. B.; GREMAUD. A. P.
Manual de introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 2006.
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  • 2. Escopo da aula • Entender a que se presta a Teoria Microeconomia; • Abordar os pressupostos básicos da análise microeconômica; • Abordar os temas fundamentais da análise microeconômica: - Análise da demanda; - Análise da oferta; - Análise do equilíbrio de mercado; - Análise das estruturas de mercado. 2
  • 3. Microeconomia • A microeconomia se preocupa em estudar a formação de preços nos mercados e em analisar certos segmentos da economia, como os consumidores e produtores de bens específicos. Explica o comportamento de unidades econômicas individuais, de forma desagregada. 3
  • 4. A hipótese coeteris paribus • Expressão latina que significa tudo o mais permanecendo constante. • Ao observar os determinantes da oferta e da demanda, verifica-se que todos podem variar simultaneamente, ficando difícil avaliar o efeito que cada um deles, isoladamente, exerce sobre a oferta e a demanda. 4
  • 5. O papel dos preços relativos • Trata-se do preço de um bem em relação aos preços de outros bens. • O preço relativo do bem A diz de quantas unidades do bem B devemos desistir para obter mais uma unidade do bem A. • Para se obter o preço de A em relação ao preço de B basta dividir o preço de A pelo preço de B. • 5
  • 6. O papel dos preços relativos • Exemplo: • Se o preço da Coca-Cola aumentar em 20%, e o preço da Pepsi-Cola também aumentar em 20%, não deverá acontecer nada com a demanda desses dois bens. Entretanto, se o preço da Pepsi-Cola aumentar em 20%, e o preço da Coca-Cola permanecer o mesmo, devemos esperar queda na procura por Pepsi-Cola e aumento na procura por Coca-Cola. 6
  • 8. Conceito de demanda individual • “A demanda (ou procura) de um indivíduo por um determinado bem (ou serviço) refere-se à quantidade desse bem que ele deseja e está capacitado a comprar, por unidade de tempo.” (Passos e Nogami, 2012) 8
  • 9. Três elementos devem ser destacados nessa definição... • A demanda é uma aspiração, um desejo, e não a realização do desejo; • Para que haja demanda por um bem (ou serviço) é preciso que o indivíduo esteja capacitado a pagar por esse bem; • A demanda é um fluxo por unidade de tempo. 9
  • 10. Lei geral da demanda • A quantidade demandada de um bem ou serviço, em qualquer período de tempo, varia inversamente ao seu preço, pressupondo-se que tudo o mais que possa afetar a demanda – especialmente a renda, o gosto e preferência do consumidor, o preço dos bens relacionados e as expectativas quanto à renda, preços e disponibilidades – permaneça o mesmo. (Passos e Nogami, 2012) 10
  • 12. Exceções à lei da demanda • Bens de Giffen. Ex.: batata; • Bens de Veblen ou bens Supérfluos. Ex.: Joias, carros importados. 12
  • 13. ELEMENTOS QUE INFLUENCIAM A DEMANDA DO CONSUMIDOR 13
  • 14. Preço do bem • Quanto maior for o preço de um bem, menor deverá ser a quantidade que o consumidor desejará adquirir desse bem; • Inversamente, quanto menor for o preço, maior deverá ser a quantidade que o consumidor desejará adquirir desse bem; 14
  • 15. A renda do consumidor • Regra geral: uma elevação na renda está associada a uma elevação nas quantidades compradas – bens normais. • Exceções: • Bens inferiores: demanda varia inversamente às variações ocorridas na renda, dentro de uma certa faixa. Ex.: margarina • Bens de consumo saciado: são aqueles em relação aos quais a demanda do consumidor está totalmente satisfeito após um determinado nível de renda. Ex.: arroz, farinha. 15
  • 16. A preferência do consumidor • A demanda de um determinado bem (ou serviço) depende dos hábitos e preferências do consumidor; • Tais como idade, sexo, tradições culturais, religião e até educação. 16
  • 17. O preço dos bens relacionados • Bens complementares • Bens substitutos 17
  • 18. Demanda de mercado • A demanda também depende do tamanho da população; • A escala de demanda de mercado é dada pela soma das quantidades demandadas por todos os consumidores. 18
  • 19. Curva de demanda de mercado 19 Imagem da internet
  • 21. Conceito de oferta individual • Define-se por oferta individual de um determinado bem (ou serviço) a quantidade desse bem que um único produtor deseja vender no mercado, por unidade de tempo. (Passos e Nogami, 2012) 21
  • 22. Dois elementos devem ser destacados nessa definição... • A oferta é uma aspiração, um desejo, e não a realização do desejo. • A oferta, da mesma forma que a demanda, é um fluxo por unidade de tempo; 22
  • 23. Lei geral da oferta • “ A oferta de uma produto ou serviço qualquer, em determinado período de tempo, varia na razão direta da variação de preços desse produto ou serviço, a partir de um nível de preço tal que seja suficiente para fazer face ao custo de produção do mesmo até o limite superior de pleno emprego dos fatores de produção, quando se tornará constante, ainda que os preços em referência possam continuar oscilando, mantidas constantes as demais condições.” (Passos e Nogami, 2012) 23
  • 24. Escala de oferta individual • A escala de oferta individual de um produtor individual mostra quantidade máxima de um determinado bem ou serviço que esse produtor estará disposto a oferecer a diferentes preços possíveis, coeteris paribus. 24
  • 25. A curva de oferta individual 25Imagem da internet
  • 27. A oferta e o preço do bem • Normalmente, podemos esperar a existência de uma relação direta entre a quantidade ofertada e o preço • A relação entre quantidade e preço deverá apresentar um limite mínimo dado pelo custo de produção e um limite máximo, dado pelo pleno emprego dos fatores de produção. 27
  • 28. A oferta e os preços dos fatores de produção • A quantidade de um determinado bem que um produtor individual deseja oferecer no mercado depende dos preços dos fatores de produção. • Os preços pagos pela utilização dos fatores de produção, juntamente com a tecnologia empregada, determinam o custo de produção. 28
  • 29. A oferta e a tecnologia • O estado atual da tecnologia custos de produção; • Avanços tecnológicos volume maior de produção; • a custos menores aumentarão a lucratividade da empresa produtora do bem cujo processo foi beneficiado pela evolução tecnológica. 29
  • 30. A oferta e o preço de outros bens • Bens substitutos na produção: bens produzidos com aproximadamente os mesmos recursos. Ex.: o milho e a soja. • Bens complementares na produção: apresentam alteração na produção em virtude da variação de preço de outro bem. Ex.: carne e couro 30
  • 31. A oferta e as expectativas • O produtor, na sua decisão de produção atual, também leva em consideração as alterações esperadas de preços. • Ex.: se um criador de gado acredita que haverá um aumento no preço da carne no futuro, é provável que retenha o fornecimento atual de gado para o abate, a fim aproveitar preços mais altos posteriormente. 31
  • 32. A oferta e as condições climáticas • Relativamente a alguns produtos, especialmente os agrícolas, as condições climáticas exercem grande influência. • Ex.: uma fazenda na qual se produza café poderá sofrer uma grande redução na produção desse bem caso ocorra uma geada. Se isso acontecer, a oferta de café por parte desse produtor deverá diminuir. 32
  • 33. Oferta de mercado • A oferta de mercado é determinada pela soma horizontal das quantidades ofertadas pelos produtores individuais a cada preço. • A oferta total depende do número de produtores existentes no mercado. 33
  • 34. Escala de oferta de mercado Preço ($/camisa) Quantidade ofertada (camisas/mês) Produtor A Produtor B Produtor C Mercado (A+B+C) 100,00 400 600 400 1.400 80,00 300 500 300 1.100 60,00 200 400 200 800 40,00 100 300 100 500 34
  • 35. Equilíbrio de mercado • Um preço que faz que a quantidade demandada seja igual a quantidade ofertada é chamado de Preço de Equilíbrio ou Preço de Mercado; a quantidade correspondente é chamada Quantidade de equilíbrio; • Esse preço emerge espontaneamente em um mercado competitivo, em que a oferta e a demanda se confrontam; 35
  • 37. Elasticidade • É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, coeteris paribus; • É sinônimo de sensibilidade, resposta, reação ou impacto de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis. 37
  • 38. 4 tipos de elasticidade • I - elasticidade-preço da demanda; • II – elasticidade-renda; • III – elasticidade-preço cruzada da demanda; • IV – elasticidade-preço da oferta. 38
  • 39. Elasticidade-preço da demanda • Uma alta elasticidade-preço implica numa grande resposta da quantidade demandada às variações no preço (bens elásticos). Ex.: Bens supérfluos e se há muitos bens substitutos; • Uma baixa elasticidade-preço significa uma pequena resposta da quantidade demandada às variações de preço (bens inelásticos). Ex.: Se o bem for essencial ou necessário e se existem poucos substitutos; 39
  • 40. Elasticidade-renda da demanda • Mede como a quantidade demandada varia quando a renda dos consumidores varia; • Os bens normais tem elasticidade-renda positiva; • Os bens inferiores tem elasticidade-renda negativa; • Bens e serviços necessários tendem a ser inelásticos quanto à renda; • Bens e serviços supérfluos tendem a ser elásticos quanto à renda. 40
  • 41. Elasticidade-preço cruzada da demanda • É a variação percentual da quantidade demanda do bem A, dada uma variação percentual no preço do bem B, coeteris paribus; • A elasticidade-preço cruzada pode ser negativa ou positiva; • Quando ela é positiva, os bens A e B são substitutos; • Quando ela é negativa, os bens A e B são complementares. Ex. sapatos e meias ou impressa e cartucho. 41
  • 42. Elasticidade-preço da oferta • É sempre positiva; • A oferta é elástica quando a quantidade ofertada do bem reage substancialmente a uma variação em seu preço; • A oferta é inelástica se a quantidade ofertada do bem reage pouco a uma variação em seus preços; • Na maioria dos mercados, um determinante chave da elasticidade da oferta é período de tempo considerado; • No longo prazo, a quantidade ofertada pode alterar-se substancialmente em resposta às variações no preço. 42
  • 44. Mercado • “É o conjunto de pontos de contato (ou o evento de reunir ou colocar juntos) entre vendedores de um bem (produto final ou insumo) ou prestadores de serviço e os potenciais compradores desse bem ou os usuários de tal serviço, de modo a serem estabelecidas as condições contratuais de venda e compra ou da prestação e uso do serviço, bem como concretizados os negócios resultantes do acordo.” • (Vasconcelos, Pinho, Gremaud et al., 2006) 44
  • 45. Principais estruturas de mercado • Concorrência perfeita; • Monopólio; • Oligopólio; • Concorrência monopolística; 45
  • 46. Concorrência perfeita • Grande número de empresas produtoras; • Semelhanças nos produtos vendidos (padronização/mercado homogêneo); • Não existem barreiras a entrada ou saída; • As empresas são tomadoras de preço; • Mercado transparente. • Não facilmente encontrado no mundo real • Ex.: mercado de produtos agrícolas 46
  • 47. Monopólio • Existe apenas uma empresa no mercado, dominando completamente a oferta do setor; • Não existem produtos substitutos; • Existem barreiras à entrada; • Poder de mercado. O monopolista tem capacidade de influir nos preços e no abastecimento do mercado; 47
  • 48. Oligopólio • Existem poucos grandes vendedores; • A empresa oligopolista pode tanto produzir produtos padronizados como produtos diferenciados; • Há controle sobre o preço. Formação de cartel; • “A essência do comportamento oligopolístico é que cada firma sabe que uma mudança em seu comportamento terá efeitos perceptíveis nas vendas e lucros dos seus concorrentes.” 48
  • 49. Concorrência monopolística • Muitas empresas concorrendo pelos mesmos consumidores; • Há diferenciação de produtos, com cada empresa oferecendo um produto ligeiramente diferente dos demais; • Há livre entrada e saída do mercado; • Há certo controle de preço, dependendo da diferenciação do produto. 49
  • 50. Referências • FONTES, R.; RIBEIRO, H.; AMORIM, A.; SANTOS, G. Economia. Um enfoque básico e simplificado. São Paulo: Atlas, 2010. • PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de Economia. 6.ed. Ver. São Paulo: Cengage Learning, 2012; • VASCONCELLOS, M. A. S.; PINHO, D. B.; GREMAUD. A. P. Manual de introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 2006. 50