SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  8
Télécharger pour lire hors ligne
Prof. Wellington Sampaio



      É a parte da Física que estuda os movimentos dos corpos e seu repouso. Não é de hoje que o
homem procura explicações para os fenômenos ocorridos na natureza, essa busca vem desde a
Antiguidade, principalmente no que diz respeito à explicação para os movimentos que os corpos
executam. Talvez por isso, a mecânica seja o ramo de estudo mais antigo da Física. Homens
famosos como Aristóteles, Galileu e Ptolomeu foram alguns dos muitos cientistas que estiveram na
busca por explicações sobre os movimentos, além de serem os responsáveis pelo estabelecimento de
muitas das leis que hoje conhecemos. A mecânica em si estuda os seguintes movimentos:
    Movimento uniforme e uniformemente variado;
    Movimento circular;
    Lançamento vertical e oblíquo.

       Ela, além de estudar esses movimentos que acontecem diariamente, busca a explicação para
as suas ocorrências, fazendo análises das forças que atuam sobre os corpos em repouso ou em
movimento. Essa é a dinâmica, uma parte da mecânica que tem como principal estudo a explicação
de como um corpo em repouso é capaz de entrar em movimento e como é possível alterar o estado
de movimento de um corpo. Para o desenvolvimento do estudo da mecânica, bem como o de todas
as outras áreas de estudo, é necessário ter o domínio dos conceitos de vetor e suas características
(módulo, direção e sentido) e a compreensão e diferenciação entre grandezas escalares e vetoriais.

Conceitos Básicos
      A velocidade e a aceleração são grandezas vetoriais. Porém, em certos casos podemos
esquecer esse caráter vetorial e interpretar tanto a velocidade como a aceleração, como sendo
grandezas escalares; esses casos são tratados pela Cinemática Escalar que estudaremos a seguir.
Mais tarde estudaremos a Cinemática Vetorial, isto é, aqueles casos em que é necessário
considerar o caráter vetorial da velocidade e da aceleração.

Ponto Material
      Chamamos de ponto material, um objeto cujo tamanho e estrutura interna não são
importantes para o problema com que lidamos, além de não nos interessarmos por eventuais
rotações, isto é, estamos interessados apenas na sua translação. A Terra, por exemplo, pode ser
olhada como um ponto material para a maioria dos problemas de movimento planetário, mas
certamente não para problemas terrestres. Frequentemente usaremos a palavra partícula no lugar de
ponto material.

Sistemas de Referência
       Chamamos de sistema rígido, todo sistema de pontos para o qual a distância entre dois pontos
quaisquer permanece invariável. Em outras palavras, sistema rígido é um sistema indeformável.
Podemos determinar a posição de um ponto, dando suas distâncias aos pontos do sistema rígido. No
caso do sistema rígido ser usado para determinar posição, dizemos que ele constitui um sistema de
referência, ou simplesmente referencial. Por exemplo, se tivermos uma mosca andando sobre uma
mesa, podemos usar como sistema rígido, para determinar sua posição,
um par de eixos perpendiculares (figura 1) e determinar sua posição
dando as coordenadas cartesianas da mosca.
      Porém, nem todos os movimentos vão se dar apenas num plano,
mas sim, poderão ser espaciais. Nesse caso, o tipo mais usado de
sistema rígido é um conjunto de três eixos perpendiculares entre si que
passam por um mesmo ponto (figura 2).

Movimento e repouso
       Suponha que você está viajando em um trem; suponha ainda que
você esteja conversando com um amigo (que se encontra parado em uma
das estações, por exemplo) através de um radiotransmissor, e que em dado
momento ele pergunte a você se a lâmpada do teto do vagão está em
repouso ou em movimento. Se você respondesse que a lâmpada está em
repouso, um indivíduo no chão, fora do vagão, poderia dizer que a
lâmpada está em movimento e nenhum dos dois estaria errado. Esse
exemplo mostra que movimento e repouso são conceitos relativos, isto é,
não podemos dizer simplesmente que tal objeto está parado ou está se
movimentando, mas sim, devemos especificar, em relação a que referencial o objeto está em
repouso. No caso do trem, as afirmações corretas seriam:
    A lâmpada está em repouso, em relação a um observador situado no trem.
    A lâmpada está em movimento, em relação a um observador fixo em relação ao solo.

       Dizemos então, que um certo ponto encontra-se em movimento em relação a um certo
referencial, se pelo menos uma das coordenadas do ponto variar com o tempo. Dizemos que um
ponto está em repouso em relação a um certo referencial, se nenhuma de suas coordenadas
variarem com o tempo.

Trajetória
       Consideremos os pontos ocupados por um móvel com o
correr do tempo, em relação a um dado referencial. Unamos os
pontos obtendo assim uma linha, a qual chamaremos de trajetória
do móvel em relação ao referencial adotado. Por essa definição
podemos concluir, que a forma da trajetória dependerá do
referencial adotado. Por exemplo, consideremos um avião que solta
uma granada (figura 3).
       Um indivíduo no chão observará uma trajetória curva, enquanto que o indivíduo que soltou a
granada observará uma trajetória reta e vertical, isto é, seria a mesma trajetória que ele notaria se
soltasse a granada do alto Congresso (Desprezando a resistência do ar).

Posição escalar ou espaço (s)
       Vamos escolher um referencial, e em relação a esse
referencial, vamos considerar a trajetória do móvel em estudo e
vamos fazer com essa trajetória o mesmo que foi feito em
geometria analítica com a reta. Vamos marcar uma origem,
considerar um sentido como positivo e colocar as "marcas" nessa
estrada (figura 4).
       Nas estradas de rodagem, os marcos são colocados de quilômetro em quilômetro, mas na
nossa trajetória, poderemos colocar de metro em metro, de centímetro em centímetro ou mesmo de
polegada em polegada. Em geometria analítica a posição de um ponto é determinada pela sua
abscissa. Por exemplo, na figura 5, a abscissa do ponto A é +2 e a abscissa do ponto B é -3.




      Na cinemática faremos o mesmo, porém usando a palavra
"espaço" no lugar de "abscissa"; além disso, devemos informar
também a unidade usada. Assim, por exemplo, na figura 6 temos
uma trajetória "graduada" em quilômetros; o espaço do ponto M é 3
km e indicamos por:
                   SM = 3 km  O espaço também é chamado de posição escalar.

Movimentos Progressivos e Retrógrados
     Quando o movimento de uma partícula se dá no sentido dos espaços crescentes dizemos que
o movimento é progressivo; se o movimento se dá no sentido dos espaços decrescentes o
movimento é dito retrógrado.




Deslocamento escalar ou Variação do espaço (∆S)
      Sendo SA e SB os espaços de uma partícula nos instantes tA e tB respectivamente (com tB > tA),
chamamos de variação de espaço entre os instantes tA e tB (representado por ∆S) a diferença SB - SA:

                            SB = posição escalar final
                            SA = posição escalar inicial

Observações:
I - Quando um movimento é progressivo ∆S > 0
II - Quando um movimento é retrógrado ∆S < 0

Velocidade Escalar Média (Vm)
       Consideremos uma partícula que no instante tA tem espaço SA e no instante tB > tA tem espaço
SB. A velocidade escalar média entre os instantes tA e tB é definida por:




                                          ou
Observações:
I - Quanto um movimento é sempre progressivo temos Vm > 0
II - Quando um movimento é sempre retrógrado temos Vm < 0

Velocidade Escalar Instantânea (v)
       A velocidade escalar média é calculada entre dois instantes; além dessa velocidade podemos
definir a velocidade escalar instantânea que, como o próprio nome diz, é a velocidade escalar
num determinado instante. A velocidade escalar instantânea é o que marca o velocímetro do
automóvel. De modo geral, a velocidade escalar média (Vm) e a velocidade escalar instantânea (v)
são conceitos diferentes. Mas, se durante um movimento, o valor de v ficar constante, então:
                                              Vm = v
      Para velocidade escalar instantânea valem duas propriedades idênticas a duas que foram
apresentadas para a velocidade escalar média:

 1. Se num determinado instante o movimento é progressivo, então v > 0.
  2. Se num determinado instante o movimento é retrógrado, então v < 0.
Dicão Quando escrevemos "velocidade escalar" sem especificar se é média ou instantânea, por
convenção estamos nos referindo à velocidade escalar instantânea.


Definição e Conceitos
       Consideremos uma partícula em movimento. Diremos que esse movimento é uniforme se a
velocidade escalar for constante.

Equação Horária
       Vamos fixar a nossa atenção sobre uma
partícula em movimento uniforme, com velocidade
escalar v. Suponhamos que no instante t = 0 seu
espaço seja so e num instante posterior t qualquer
seu espaço seja s.
       A velocidade escalar média nesse trecho é
dada por:


                                               ou

       Mas, como a velocidade escalar é constante, seu valor médio em qualquer intervalo de tempo
coincide com seu valor instantâneo. Esta última equação é conhecida por equação horária do espaço
para o movimento uniforme.
Gráficos

A equação horária do espaço de um M.U. é S = So + vt,
isto é, é uma equação do primeiro grau em s e t. Portanto, o
gráfico de s em função de t (s x t) é retilíneo.



       Como a velocidade escalar é constante, o gráfico da
velocidade em função do tempo é uma reta paralela ao eixo
dos tempos.


Dicão Em um M.U. a aceleração escalar é nula.
Definição e Conceito
       Dizemos que um movimento é uniformemente variado quando a
aceleração escalar é constante e diferente de zero.

Equação do M.U.V.
      Consideremos uma partícula em M.U.V. de aceleração escalar. No instante t = 0 a partícula
tem espaço So (espaço inicial) e velocidade escalar vo (velocidade inicial). Num instante posterior t
qualquer a partícula tem espaço S e velocidade escalar v.




Como a aceleração escalar é constante temos:




                                                               ou
       Esta última equação é chamada de equação horária da velocidade escalar do M.U.V. Para
obter a equação horária do espaço é necessário aplicar a teoria das derivadas e integrais, que não
faz parte do objetivo neste momento. Assim vamos apresentar essa equação sem demonstração:



       As equações anteriores são suficientes para resolver qualquer problema de M.U.V. No
entanto, em certos casos, o problema é resolvido mais rapidamente usando uma equação, conhecida
pelo nome de “Equação de Torricelli”, que é obtida a partir das equações horárias do espaço e da
velocidade escalares.


Movimentos Acelerado e Retardado
      Dizemos que um movimento é acelerado quando o módulo da velocidade escalar aumenta
com o tempo. Dizemos que o movimento é retardado quando o módulo da velocidade diminui com
o tempo.
                             movimento acelerado  |v| aumenta
                             movimento retardado |v| diminui

      Analisando os sinais de v e a, concluímos que:
   a) Num movimento acelerado, a velocidade escalar (v) e a aceleração escalar (a) têm o mesmo
      sinal, isto é, ou são ambas positivas ou ambas negativas;
   b) Num movimento retardado a velocidade escalar (v) e a aceleração (a) têm sinais contrários:
Dicão Se a velocidade e a aceleração têm o mesmo sinal (< ou >), significa que o movimento é
acelerado, entretanto se os sinais da velocidade e aceleração são opostos, significa que o movimento
é retardado.
Gráficos

       Um movimento uniformemente variado
possui aceleração escalar constante e diferente de
zero. Portanto o gráfico da aceleração escalar em
função do tempo é uma reta paralela ao eixo t.


       A equação horária da velocidade escalar é,
isto é, uma equação do primeiro grau em v e t.
Portanto, o gráfico da velocidade escalar em função
do tempo é retilíneo.




                                      Consideremos um corpo em movimento vertical nas
                               proximidades da superfície da Terra sob a ação de uma única força
                               que é a sua força peso; estamos, portanto, supondo que não há
                               resistência do ar, isto é, estamos supondo que o movimento se dá no
                               vácuo. A experiência mostra que esse movimento tem uma
                               aceleração aproximadamente constante, cujo módulo chama-se
                               aceleração da gravidade e é representado por g. O valor de g não
                               depende do tamanho, forma ou massa do corpo.
                                      O valor de g varia de ponto a ponto da Terra, mas o seu valor
                               é próximo de 9,8 m/s². Para estudarmos esse movimento usamos as
equações do M.U.V. tomando o seguinte cuidado:
   a) Se o eixo dos espaços for orientado para baixo, a aceleração é positiva: a = + g.
   b) Se o eixo for orientado para cima, a aceleração é negativa: a = - g.


Grandezas Escalares e Vetoriais
       Há algumas grandezas que para ficarem caracterizadas necessitam apenas de um número (e,
naturalmente, a unidade usada). É o caso, por exemplo, da temperatura, da massa, etc. Essas
grandezas são chamadas escalares. Porém há outras grandezas que necessitam de uma informação
adicional que nos dá a direção e o sentido da grandeza. É o caso, por exemplo, da força. Quando
aplicamos uma força a um corpo (Figura), além do valor da força, desenhamos um segmento
orientado para dizer "para que lado" atua a força. As grandezas que necessitam dessa informação
geométrica são denominadas grandezas vetoriais e os segmentos orientados usados para
representá-las são denominados vetores. Para representar um vetor usamos uma letra com uma
pequena flecha em cima, como indicado na figura abaixo.
Nos casos mais elementares analisados
até agora, a velocidade e a aceleração foram
tratadas como grandezas escalares. No
entanto elas são grandezas vetoriais e assim
devem ser consideradas, em casos mais
complexos, como veremos mais tarde.
Quando dois vetores são paralelos dizemos
que eles têm a mesma direção. Se, além
disso, eles apontarem para o "mesmo lado",
dizemos que têm o mesmo sentido; se
apontarem para "lados opostos" dizemos que
têm sentidos opostos.
       O "tamanho" do vetor é proporcional
ao valor da grandeza que está representando e esse valor, é chamado módulo do vetor. Para
representar o módulo de um vetor usamos a notação | | .
       Dizemos que dois vetores são iguais quando, e somente quando, têm a mesma direção, o
mesmo sentido e o mesmo módulo.



      Ao empurrar uma caixa sobre uma mesa é notório que ela só se movimenta enquanto estiver
exercendo sobre ela uma força. Se a força cessar, ou seja, se parar de empurrá-la, ela logo para. Tal
observação levou o filósofo grego Aristóteles a estabelecer a seguinte conclusão:

                  “Um corpo só permanece em movimento se estiver atuando sobre ele uma força”

        Essa interpretação, formulada no século IV a.C., de Aristóteles foi aceita até o Renascimento
(séc. XVII). Galileu Galilei dizia que o estudo sobre os movimentos requeria experiências mais
cuidadosas. Após a realização de vários experimentos Galileu percebeu que sobre um livro que é
empurrado, por exemplo, existe a atuação de uma força denominada de Força de Atrito, e que tal
força é sempre contrária à tendência do movimento dos corpos. Assim, ele percebeu que se não
houvesse a presença do atrito o livro não pararia se cessasse a aplicação da força sobre ele, ao
contrário do que pensava Aristóteles. As conclusões de Galileu podem ser sintetizadas da seguinte
maneira:
        Se um corpo estiver em repouso, é necessária a aplicação de
uma força para que ele possa alterar o seu estado de repouso. Uma vez
iniciado o movimento e depois de cessada a aplicação da força, e livre
da ação da força de atrito, o corpo permanecerá em movimento
retilíneo uniforme (MRU) indefinidamente.
        Os experimentos de Galileu levaram à conclusão da seguinte
propriedade física da matéria: inércia. Segundo essa propriedade, se
um corpo está em repouso, ou seja, se a resultante das forças que atuam
sobre ele for nula, ele tende a ficar em repouso. E se ele está em
movimento ele tende a permanecer em movimento retilíneo uniforme.
Anos mais tarde, após Galileu ter estabelecido o conceito de inércia,
Sir Isaac Newton formulou as leis da dinâmica denominadas de “as três
leis de Newton”. Newton concordou com as conclusões de Galileu e
utilizou-as em suas leis.
“Quando a resultante de todas as forças que agem em
uma partícula é nula, a partícula permanece em repouso
(equilíbrio estático) ou em movimento retilíneo uniforme
                                  (equilíbrio dinâmico)”.




                                                 “A mudança de movimento é proporcional à força
                                                   motora imprimida, e é produzida na direção da
                                                    linha reta na qual aquela força é imprimida.”.

                                                      A força resultante que age em um ponto
                                               material é igual ao produto da massa desse corpo
                                               pela sua aceleração:
                                                                    FR = m.a

                                                                          Dicão 1N = 1kg. 1m/s²


 "Para toda força que surgir num corpo como resultado da interação com um segundo corpo, deve
     surgir nesse segundo uma outra força, chamada de reação, cuja intensidade e direção são as
                                  mesmas da primeira, mas cujo sentido é o oposto da primeira."




                   Dicão
                     “A força de ação nunca anula a sua reação, pois atuam em corpos distintos”.



     “Se enxerguei mais longe, foi porque me apoiei sobre os ombros de gigantes”
                                             Carta de Newton para Robert Hooke (15 de Fevereiro de 1676)

Contenu connexe

Tendances

Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De NewtonMiky Mine
 
Eletricidade - Texto e atividade de Ciências
Eletricidade   - Texto e atividade de CiênciasEletricidade   - Texto e atividade de Ciências
Eletricidade - Texto e atividade de CiênciasMary Alvarenga
 
Grandezas Físicas
Grandezas FísicasGrandezas Físicas
Grandezas FísicasSamara Brito
 
Lista de exercícios de revisão energia e máquinas simples 9° ano dudunegão
Lista de exercícios de revisão   energia e máquinas simples 9° ano  dudunegãoLista de exercícios de revisão   energia e máquinas simples 9° ano  dudunegão
Lista de exercícios de revisão energia e máquinas simples 9° ano dudunegãoEduardo Oliveira
 
Aula de Eletricidade 9º Ano (FÍSICA - Ensino Fundamental EF)
Aula de Eletricidade 9º Ano (FÍSICA - Ensino Fundamental EF) Aula de Eletricidade 9º Ano (FÍSICA - Ensino Fundamental EF)
Aula de Eletricidade 9º Ano (FÍSICA - Ensino Fundamental EF) Ronaldo Santana
 
Física - Lançamento Vertical
Física - Lançamento VerticalFísica - Lançamento Vertical
Física - Lançamento VerticalYahn Amaral
 
Fisica exercicios resolvidos 003
Fisica exercicios resolvidos  003Fisica exercicios resolvidos  003
Fisica exercicios resolvidos 003comentada
 
Apostila de fisica- 9_ano
Apostila de fisica- 9_anoApostila de fisica- 9_ano
Apostila de fisica- 9_anogoreticachide
 

Tendances (20)

Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De Newton
 
Eletricidade - Texto e atividade de Ciências
Eletricidade   - Texto e atividade de CiênciasEletricidade   - Texto e atividade de Ciências
Eletricidade - Texto e atividade de Ciências
 
Trabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia SlideTrabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia Slide
 
Grandezas Físicas
Grandezas FísicasGrandezas Físicas
Grandezas Físicas
 
Cinemática introdução
Cinemática introduçãoCinemática introdução
Cinemática introdução
 
Ondulatoria
OndulatoriaOndulatoria
Ondulatoria
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Lista de exercícios de revisão energia e máquinas simples 9° ano dudunegão
Lista de exercícios de revisão   energia e máquinas simples 9° ano  dudunegãoLista de exercícios de revisão   energia e máquinas simples 9° ano  dudunegão
Lista de exercícios de revisão energia e máquinas simples 9° ano dudunegão
 
Vetores
VetoresVetores
Vetores
 
Avaliação diagnóstica ciencias 9 ano
Avaliação diagnóstica ciencias 9 anoAvaliação diagnóstica ciencias 9 ano
Avaliação diagnóstica ciencias 9 ano
 
Impulso e Quantidade de Movimento
Impulso e Quantidade de MovimentoImpulso e Quantidade de Movimento
Impulso e Quantidade de Movimento
 
Aula de Eletricidade 9º Ano (FÍSICA - Ensino Fundamental EF)
Aula de Eletricidade 9º Ano (FÍSICA - Ensino Fundamental EF) Aula de Eletricidade 9º Ano (FÍSICA - Ensino Fundamental EF)
Aula de Eletricidade 9º Ano (FÍSICA - Ensino Fundamental EF)
 
Física - Lançamento Vertical
Física - Lançamento VerticalFísica - Lançamento Vertical
Física - Lançamento Vertical
 
Energia e Trabalho
Energia e TrabalhoEnergia e Trabalho
Energia e Trabalho
 
Gabarito física
Gabarito físicaGabarito física
Gabarito física
 
Fisica exercicios resolvidos 003
Fisica exercicios resolvidos  003Fisica exercicios resolvidos  003
Fisica exercicios resolvidos 003
 
Maquinas simples - Plano Alavancas
Maquinas simples - Plano AlavancasMaquinas simples - Plano Alavancas
Maquinas simples - Plano Alavancas
 
Trabalho e potência
Trabalho e potênciaTrabalho e potência
Trabalho e potência
 
Força e movimento
Força e movimentoForça e movimento
Força e movimento
 
Apostila de fisica- 9_ano
Apostila de fisica- 9_anoApostila de fisica- 9_ano
Apostila de fisica- 9_ano
 

En vedette

Aula de física movimento, repouso, velocidade média
Aula de física  movimento, repouso, velocidade médiaAula de física  movimento, repouso, velocidade média
Aula de física movimento, repouso, velocidade médialuam1969
 
Introdução à física
Introdução à físicaIntrodução à física
Introdução à físicaCatarina Lopes
 
Fisica grandeza física slides
Fisica grandeza física slidesFisica grandeza física slides
Fisica grandeza física slidescomentada
 
Revisao 9º ano fisica Prova Bimestral e Recuperação
Revisao 9º ano fisica Prova Bimestral e RecuperaçãoRevisao 9º ano fisica Prova Bimestral e Recuperação
Revisao 9º ano fisica Prova Bimestral e RecuperaçãoPaulo Souto
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriais  Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriais Pjpilin
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisGrandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisPaulo Brites
 
Eletricidade 9º ano
Eletricidade 9º anoEletricidade 9º ano
Eletricidade 9º anoRildo Borges
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisGrandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisfisicaatual
 
Eletricidade 9º ano
Eletricidade 9º anoEletricidade 9º ano
Eletricidade 9º anoRildo Borges
 
Apostila curso atividades circenses - campo grande MS - Diego Ayala
Apostila   curso atividades circenses - campo grande MS - Diego AyalaApostila   curso atividades circenses - campo grande MS - Diego Ayala
Apostila curso atividades circenses - campo grande MS - Diego AyalaDiego Ayala
 
Movimento retilíeno uniformemente variado - MRUV
Movimento retilíeno uniformemente variado - MRUVMovimento retilíeno uniformemente variado - MRUV
Movimento retilíeno uniformemente variado - MRUVO mundo da FÍSICA
 
Física 1º ano prof. pedro ivo - (movimento retilíneo uniforme )
Física 1º ano   prof. pedro ivo - (movimento retilíneo uniforme )Física 1º ano   prof. pedro ivo - (movimento retilíneo uniforme )
Física 1º ano prof. pedro ivo - (movimento retilíneo uniforme )Pedro Ivo Andrade Sousa
 
Slides para os alunos do 9º ano
Slides para os alunos do 9º anoSlides para os alunos do 9º ano
Slides para os alunos do 9º anoandryellebatista
 
CINEMATICA:Física Conceptual-ESPOL
CINEMATICA:Física Conceptual-ESPOLCINEMATICA:Física Conceptual-ESPOL
CINEMATICA:Física Conceptual-ESPOLESPOL
 
9º ano - 1º bimestre - Unidades de Medidas
9º ano - 1º bimestre - Unidades de Medidas9º ano - 1º bimestre - Unidades de Medidas
9º ano - 1º bimestre - Unidades de MedidasCarolina Suisso
 
MRU / MRUV - Slide de física.
MRU / MRUV - Slide de física.MRU / MRUV - Slide de física.
MRU / MRUV - Slide de física.Adalgisa Barreto
 

En vedette (20)

Aula de física movimento, repouso, velocidade média
Aula de física  movimento, repouso, velocidade médiaAula de física  movimento, repouso, velocidade média
Aula de física movimento, repouso, velocidade média
 
Física 9° ano
Física 9° anoFísica 9° ano
Física 9° ano
 
Introdução à física
Introdução à físicaIntrodução à física
Introdução à física
 
"Somos Físicos" Grandezas Físicas
"Somos Físicos" Grandezas Físicas"Somos Físicos" Grandezas Físicas
"Somos Físicos" Grandezas Físicas
 
Fisica grandeza física slides
Fisica grandeza física slidesFisica grandeza física slides
Fisica grandeza física slides
 
Revisao 9º ano fisica Prova Bimestral e Recuperação
Revisao 9º ano fisica Prova Bimestral e RecuperaçãoRevisao 9º ano fisica Prova Bimestral e Recuperação
Revisao 9º ano fisica Prova Bimestral e Recuperação
 
Apostila de-fisica
Apostila de-fisicaApostila de-fisica
Apostila de-fisica
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriais  Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriais
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisGrandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriais
 
Eletricidade 9º ano
Eletricidade 9º anoEletricidade 9º ano
Eletricidade 9º ano
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisGrandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriais
 
Eletricidade 9º ano
Eletricidade 9º anoEletricidade 9º ano
Eletricidade 9º ano
 
Aula 3 mruv
Aula 3  mruvAula 3  mruv
Aula 3 mruv
 
Apostila curso atividades circenses - campo grande MS - Diego Ayala
Apostila   curso atividades circenses - campo grande MS - Diego AyalaApostila   curso atividades circenses - campo grande MS - Diego Ayala
Apostila curso atividades circenses - campo grande MS - Diego Ayala
 
Movimento retilíeno uniformemente variado - MRUV
Movimento retilíeno uniformemente variado - MRUVMovimento retilíeno uniformemente variado - MRUV
Movimento retilíeno uniformemente variado - MRUV
 
Física 1º ano prof. pedro ivo - (movimento retilíneo uniforme )
Física 1º ano   prof. pedro ivo - (movimento retilíneo uniforme )Física 1º ano   prof. pedro ivo - (movimento retilíneo uniforme )
Física 1º ano prof. pedro ivo - (movimento retilíneo uniforme )
 
Slides para os alunos do 9º ano
Slides para os alunos do 9º anoSlides para os alunos do 9º ano
Slides para os alunos do 9º ano
 
CINEMATICA:Física Conceptual-ESPOL
CINEMATICA:Física Conceptual-ESPOLCINEMATICA:Física Conceptual-ESPOL
CINEMATICA:Física Conceptual-ESPOL
 
9º ano - 1º bimestre - Unidades de Medidas
9º ano - 1º bimestre - Unidades de Medidas9º ano - 1º bimestre - Unidades de Medidas
9º ano - 1º bimestre - Unidades de Medidas
 
MRU / MRUV - Slide de física.
MRU / MRUV - Slide de física.MRU / MRUV - Slide de física.
MRU / MRUV - Slide de física.
 

Similaire à Mecânica: Estudo dos movimentos e repouso dos corpos

Tarefa de Final de Curso - Cinemática
Tarefa de Final de Curso - CinemáticaTarefa de Final de Curso - Cinemática
Tarefa de Final de Curso - Cinemáticaxtganderson
 
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015P Valter De Almeida Gomes
 
Aulas 04 e 05 alfenas
Aulas 04 e 05 alfenasAulas 04 e 05 alfenas
Aulas 04 e 05 alfenasRildo Borges
 
Aulas 03 e 04 alfenas
Aulas 03 e  04 alfenasAulas 03 e  04 alfenas
Aulas 03 e 04 alfenasRildo Borges
 
Apos eletro fisica
Apos eletro fisicaApos eletro fisica
Apos eletro fisicaresolvidos
 
Aula cinematica primeiro_dia_de_aula_1_ano
Aula cinematica primeiro_dia_de_aula_1_anoAula cinematica primeiro_dia_de_aula_1_ano
Aula cinematica primeiro_dia_de_aula_1_anoPéricles Penuel
 
MHS_ movimento harmonico_simples
MHS_ movimento harmonico_simplesMHS_ movimento harmonico_simples
MHS_ movimento harmonico_simplesRui100100
 
Cinematica blog
Cinematica blogCinematica blog
Cinematica blografaelcef3
 
Cap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidosCap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidosjperceu
 
Movimento harmonico simples mhs texto
Movimento harmonico simples mhs textoMovimento harmonico simples mhs texto
Movimento harmonico simples mhs textojoeljuniorunivesp
 
Descrição do movimento aula 4
Descrição do movimento aula 4Descrição do movimento aula 4
Descrição do movimento aula 4Pedro Barata
 
Mru movimento retilineo uniforme
Mru   movimento retilineo uniformeMru   movimento retilineo uniforme
Mru movimento retilineo uniformeVlamir Gama Rocha
 

Similaire à Mecânica: Estudo dos movimentos e repouso dos corpos (20)

Tarefa de Final de Curso - Cinemática
Tarefa de Final de Curso - CinemáticaTarefa de Final de Curso - Cinemática
Tarefa de Final de Curso - Cinemática
 
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
 
Aulas 04 e 05 alfenas
Aulas 04 e 05 alfenasAulas 04 e 05 alfenas
Aulas 04 e 05 alfenas
 
Aulas 03 e 04 alfenas
Aulas 03 e  04 alfenasAulas 03 e  04 alfenas
Aulas 03 e 04 alfenas
 
Aula 2 cinemática
Aula 2   cinemáticaAula 2   cinemática
Aula 2 cinemática
 
Cinemática
CinemáticaCinemática
Cinemática
 
Mru
MruMru
Mru
 
Apos eletro fisica
Apos eletro fisicaApos eletro fisica
Apos eletro fisica
 
Física apostila 1 (2)
Física   apostila 1 (2)Física   apostila 1 (2)
Física apostila 1 (2)
 
Aula cinematica primeiro_dia_de_aula_1_ano
Aula cinematica primeiro_dia_de_aula_1_anoAula cinematica primeiro_dia_de_aula_1_ano
Aula cinematica primeiro_dia_de_aula_1_ano
 
MHS_ movimento harmonico_simples
MHS_ movimento harmonico_simplesMHS_ movimento harmonico_simples
MHS_ movimento harmonico_simples
 
Cinematica blog
Cinematica blogCinematica blog
Cinematica blog
 
08 movimento uniforme
08  movimento uniforme08  movimento uniforme
08 movimento uniforme
 
Cap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidosCap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidos
 
Movimento harmonico simples mhs texto
Movimento harmonico simples mhs textoMovimento harmonico simples mhs texto
Movimento harmonico simples mhs texto
 
Física- Aula 4
Física- Aula 4Física- Aula 4
Física- Aula 4
 
Fisica cinematica
Fisica cinematicaFisica cinematica
Fisica cinematica
 
Descrição do movimento aula 4
Descrição do movimento aula 4Descrição do movimento aula 4
Descrição do movimento aula 4
 
Em física
Em físicaEm física
Em física
 
Mru movimento retilineo uniforme
Mru   movimento retilineo uniformeMru   movimento retilineo uniforme
Mru movimento retilineo uniforme
 

Plus de Wellington Sampaio (20)

Cartilha Inércia e a Primeira Lei de Newton
Cartilha Inércia e a Primeira Lei de NewtonCartilha Inércia e a Primeira Lei de Newton
Cartilha Inércia e a Primeira Lei de Newton
 
Astrobiologia
AstrobiologiaAstrobiologia
Astrobiologia
 
Nos ombros dos gigantes mágicos
Nos ombros dos gigantes mágicosNos ombros dos gigantes mágicos
Nos ombros dos gigantes mágicos
 
Via Láctea
Via LácteaVia Láctea
Via Láctea
 
Almanaque socioambiental 2008
Almanaque socioambiental 2008Almanaque socioambiental 2008
Almanaque socioambiental 2008
 
Lista 1 termometria - dilatação
Lista 1   termometria - dilataçãoLista 1   termometria - dilatação
Lista 1 termometria - dilatação
 
Fenômenos Ondulatórios
Fenômenos OndulatóriosFenômenos Ondulatórios
Fenômenos Ondulatórios
 
Espelhos
EspelhosEspelhos
Espelhos
 
Óptica da Visão e Lentes
Óptica da Visão e LentesÓptica da Visão e Lentes
Óptica da Visão e Lentes
 
Fenômenos Ópticos
Fenômenos ÓpticosFenômenos Ópticos
Fenômenos Ópticos
 
Exercícios 8° ano REC
Exercícios 8° ano RECExercícios 8° ano REC
Exercícios 8° ano REC
 
Mudança de fase
Mudança de faseMudança de fase
Mudança de fase
 
Lista de Exercícios
Lista de ExercíciosLista de Exercícios
Lista de Exercícios
 
Lista de exercícios 8° ano 2° sem
Lista de exercícios 8° ano 2° semLista de exercícios 8° ano 2° sem
Lista de exercícios 8° ano 2° sem
 
Sociedade de consumo
Sociedade de consumoSociedade de consumo
Sociedade de consumo
 
Circuitos elétricos
Circuitos elétricosCircuitos elétricos
Circuitos elétricos
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Para Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças
Para Sara, Raquel, Lia e para todas as criançasPara Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças
Para Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 

Dernier

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 

Dernier (20)

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 

Mecânica: Estudo dos movimentos e repouso dos corpos

  • 1. Prof. Wellington Sampaio É a parte da Física que estuda os movimentos dos corpos e seu repouso. Não é de hoje que o homem procura explicações para os fenômenos ocorridos na natureza, essa busca vem desde a Antiguidade, principalmente no que diz respeito à explicação para os movimentos que os corpos executam. Talvez por isso, a mecânica seja o ramo de estudo mais antigo da Física. Homens famosos como Aristóteles, Galileu e Ptolomeu foram alguns dos muitos cientistas que estiveram na busca por explicações sobre os movimentos, além de serem os responsáveis pelo estabelecimento de muitas das leis que hoje conhecemos. A mecânica em si estuda os seguintes movimentos:  Movimento uniforme e uniformemente variado;  Movimento circular;  Lançamento vertical e oblíquo. Ela, além de estudar esses movimentos que acontecem diariamente, busca a explicação para as suas ocorrências, fazendo análises das forças que atuam sobre os corpos em repouso ou em movimento. Essa é a dinâmica, uma parte da mecânica que tem como principal estudo a explicação de como um corpo em repouso é capaz de entrar em movimento e como é possível alterar o estado de movimento de um corpo. Para o desenvolvimento do estudo da mecânica, bem como o de todas as outras áreas de estudo, é necessário ter o domínio dos conceitos de vetor e suas características (módulo, direção e sentido) e a compreensão e diferenciação entre grandezas escalares e vetoriais. Conceitos Básicos A velocidade e a aceleração são grandezas vetoriais. Porém, em certos casos podemos esquecer esse caráter vetorial e interpretar tanto a velocidade como a aceleração, como sendo grandezas escalares; esses casos são tratados pela Cinemática Escalar que estudaremos a seguir. Mais tarde estudaremos a Cinemática Vetorial, isto é, aqueles casos em que é necessário considerar o caráter vetorial da velocidade e da aceleração. Ponto Material Chamamos de ponto material, um objeto cujo tamanho e estrutura interna não são importantes para o problema com que lidamos, além de não nos interessarmos por eventuais rotações, isto é, estamos interessados apenas na sua translação. A Terra, por exemplo, pode ser olhada como um ponto material para a maioria dos problemas de movimento planetário, mas certamente não para problemas terrestres. Frequentemente usaremos a palavra partícula no lugar de ponto material. Sistemas de Referência Chamamos de sistema rígido, todo sistema de pontos para o qual a distância entre dois pontos quaisquer permanece invariável. Em outras palavras, sistema rígido é um sistema indeformável. Podemos determinar a posição de um ponto, dando suas distâncias aos pontos do sistema rígido. No caso do sistema rígido ser usado para determinar posição, dizemos que ele constitui um sistema de referência, ou simplesmente referencial. Por exemplo, se tivermos uma mosca andando sobre uma
  • 2. mesa, podemos usar como sistema rígido, para determinar sua posição, um par de eixos perpendiculares (figura 1) e determinar sua posição dando as coordenadas cartesianas da mosca. Porém, nem todos os movimentos vão se dar apenas num plano, mas sim, poderão ser espaciais. Nesse caso, o tipo mais usado de sistema rígido é um conjunto de três eixos perpendiculares entre si que passam por um mesmo ponto (figura 2). Movimento e repouso Suponha que você está viajando em um trem; suponha ainda que você esteja conversando com um amigo (que se encontra parado em uma das estações, por exemplo) através de um radiotransmissor, e que em dado momento ele pergunte a você se a lâmpada do teto do vagão está em repouso ou em movimento. Se você respondesse que a lâmpada está em repouso, um indivíduo no chão, fora do vagão, poderia dizer que a lâmpada está em movimento e nenhum dos dois estaria errado. Esse exemplo mostra que movimento e repouso são conceitos relativos, isto é, não podemos dizer simplesmente que tal objeto está parado ou está se movimentando, mas sim, devemos especificar, em relação a que referencial o objeto está em repouso. No caso do trem, as afirmações corretas seriam:  A lâmpada está em repouso, em relação a um observador situado no trem.  A lâmpada está em movimento, em relação a um observador fixo em relação ao solo. Dizemos então, que um certo ponto encontra-se em movimento em relação a um certo referencial, se pelo menos uma das coordenadas do ponto variar com o tempo. Dizemos que um ponto está em repouso em relação a um certo referencial, se nenhuma de suas coordenadas variarem com o tempo. Trajetória Consideremos os pontos ocupados por um móvel com o correr do tempo, em relação a um dado referencial. Unamos os pontos obtendo assim uma linha, a qual chamaremos de trajetória do móvel em relação ao referencial adotado. Por essa definição podemos concluir, que a forma da trajetória dependerá do referencial adotado. Por exemplo, consideremos um avião que solta uma granada (figura 3). Um indivíduo no chão observará uma trajetória curva, enquanto que o indivíduo que soltou a granada observará uma trajetória reta e vertical, isto é, seria a mesma trajetória que ele notaria se soltasse a granada do alto Congresso (Desprezando a resistência do ar). Posição escalar ou espaço (s) Vamos escolher um referencial, e em relação a esse referencial, vamos considerar a trajetória do móvel em estudo e vamos fazer com essa trajetória o mesmo que foi feito em geometria analítica com a reta. Vamos marcar uma origem, considerar um sentido como positivo e colocar as "marcas" nessa estrada (figura 4). Nas estradas de rodagem, os marcos são colocados de quilômetro em quilômetro, mas na nossa trajetória, poderemos colocar de metro em metro, de centímetro em centímetro ou mesmo de
  • 3. polegada em polegada. Em geometria analítica a posição de um ponto é determinada pela sua abscissa. Por exemplo, na figura 5, a abscissa do ponto A é +2 e a abscissa do ponto B é -3. Na cinemática faremos o mesmo, porém usando a palavra "espaço" no lugar de "abscissa"; além disso, devemos informar também a unidade usada. Assim, por exemplo, na figura 6 temos uma trajetória "graduada" em quilômetros; o espaço do ponto M é 3 km e indicamos por: SM = 3 km  O espaço também é chamado de posição escalar. Movimentos Progressivos e Retrógrados Quando o movimento de uma partícula se dá no sentido dos espaços crescentes dizemos que o movimento é progressivo; se o movimento se dá no sentido dos espaços decrescentes o movimento é dito retrógrado. Deslocamento escalar ou Variação do espaço (∆S) Sendo SA e SB os espaços de uma partícula nos instantes tA e tB respectivamente (com tB > tA), chamamos de variação de espaço entre os instantes tA e tB (representado por ∆S) a diferença SB - SA: SB = posição escalar final SA = posição escalar inicial Observações: I - Quando um movimento é progressivo ∆S > 0 II - Quando um movimento é retrógrado ∆S < 0 Velocidade Escalar Média (Vm) Consideremos uma partícula que no instante tA tem espaço SA e no instante tB > tA tem espaço SB. A velocidade escalar média entre os instantes tA e tB é definida por: ou Observações: I - Quanto um movimento é sempre progressivo temos Vm > 0 II - Quando um movimento é sempre retrógrado temos Vm < 0 Velocidade Escalar Instantânea (v) A velocidade escalar média é calculada entre dois instantes; além dessa velocidade podemos definir a velocidade escalar instantânea que, como o próprio nome diz, é a velocidade escalar num determinado instante. A velocidade escalar instantânea é o que marca o velocímetro do
  • 4. automóvel. De modo geral, a velocidade escalar média (Vm) e a velocidade escalar instantânea (v) são conceitos diferentes. Mas, se durante um movimento, o valor de v ficar constante, então: Vm = v Para velocidade escalar instantânea valem duas propriedades idênticas a duas que foram apresentadas para a velocidade escalar média: 1. Se num determinado instante o movimento é progressivo, então v > 0. 2. Se num determinado instante o movimento é retrógrado, então v < 0. Dicão Quando escrevemos "velocidade escalar" sem especificar se é média ou instantânea, por convenção estamos nos referindo à velocidade escalar instantânea. Definição e Conceitos Consideremos uma partícula em movimento. Diremos que esse movimento é uniforme se a velocidade escalar for constante. Equação Horária Vamos fixar a nossa atenção sobre uma partícula em movimento uniforme, com velocidade escalar v. Suponhamos que no instante t = 0 seu espaço seja so e num instante posterior t qualquer seu espaço seja s. A velocidade escalar média nesse trecho é dada por: ou Mas, como a velocidade escalar é constante, seu valor médio em qualquer intervalo de tempo coincide com seu valor instantâneo. Esta última equação é conhecida por equação horária do espaço para o movimento uniforme. Gráficos A equação horária do espaço de um M.U. é S = So + vt, isto é, é uma equação do primeiro grau em s e t. Portanto, o gráfico de s em função de t (s x t) é retilíneo. Como a velocidade escalar é constante, o gráfico da velocidade em função do tempo é uma reta paralela ao eixo dos tempos. Dicão Em um M.U. a aceleração escalar é nula.
  • 5. Definição e Conceito Dizemos que um movimento é uniformemente variado quando a aceleração escalar é constante e diferente de zero. Equação do M.U.V. Consideremos uma partícula em M.U.V. de aceleração escalar. No instante t = 0 a partícula tem espaço So (espaço inicial) e velocidade escalar vo (velocidade inicial). Num instante posterior t qualquer a partícula tem espaço S e velocidade escalar v. Como a aceleração escalar é constante temos: ou Esta última equação é chamada de equação horária da velocidade escalar do M.U.V. Para obter a equação horária do espaço é necessário aplicar a teoria das derivadas e integrais, que não faz parte do objetivo neste momento. Assim vamos apresentar essa equação sem demonstração: As equações anteriores são suficientes para resolver qualquer problema de M.U.V. No entanto, em certos casos, o problema é resolvido mais rapidamente usando uma equação, conhecida pelo nome de “Equação de Torricelli”, que é obtida a partir das equações horárias do espaço e da velocidade escalares. Movimentos Acelerado e Retardado Dizemos que um movimento é acelerado quando o módulo da velocidade escalar aumenta com o tempo. Dizemos que o movimento é retardado quando o módulo da velocidade diminui com o tempo. movimento acelerado  |v| aumenta movimento retardado |v| diminui Analisando os sinais de v e a, concluímos que: a) Num movimento acelerado, a velocidade escalar (v) e a aceleração escalar (a) têm o mesmo sinal, isto é, ou são ambas positivas ou ambas negativas; b) Num movimento retardado a velocidade escalar (v) e a aceleração (a) têm sinais contrários: Dicão Se a velocidade e a aceleração têm o mesmo sinal (< ou >), significa que o movimento é acelerado, entretanto se os sinais da velocidade e aceleração são opostos, significa que o movimento é retardado.
  • 6. Gráficos Um movimento uniformemente variado possui aceleração escalar constante e diferente de zero. Portanto o gráfico da aceleração escalar em função do tempo é uma reta paralela ao eixo t. A equação horária da velocidade escalar é, isto é, uma equação do primeiro grau em v e t. Portanto, o gráfico da velocidade escalar em função do tempo é retilíneo. Consideremos um corpo em movimento vertical nas proximidades da superfície da Terra sob a ação de uma única força que é a sua força peso; estamos, portanto, supondo que não há resistência do ar, isto é, estamos supondo que o movimento se dá no vácuo. A experiência mostra que esse movimento tem uma aceleração aproximadamente constante, cujo módulo chama-se aceleração da gravidade e é representado por g. O valor de g não depende do tamanho, forma ou massa do corpo. O valor de g varia de ponto a ponto da Terra, mas o seu valor é próximo de 9,8 m/s². Para estudarmos esse movimento usamos as equações do M.U.V. tomando o seguinte cuidado: a) Se o eixo dos espaços for orientado para baixo, a aceleração é positiva: a = + g. b) Se o eixo for orientado para cima, a aceleração é negativa: a = - g. Grandezas Escalares e Vetoriais Há algumas grandezas que para ficarem caracterizadas necessitam apenas de um número (e, naturalmente, a unidade usada). É o caso, por exemplo, da temperatura, da massa, etc. Essas grandezas são chamadas escalares. Porém há outras grandezas que necessitam de uma informação adicional que nos dá a direção e o sentido da grandeza. É o caso, por exemplo, da força. Quando aplicamos uma força a um corpo (Figura), além do valor da força, desenhamos um segmento orientado para dizer "para que lado" atua a força. As grandezas que necessitam dessa informação geométrica são denominadas grandezas vetoriais e os segmentos orientados usados para representá-las são denominados vetores. Para representar um vetor usamos uma letra com uma pequena flecha em cima, como indicado na figura abaixo.
  • 7. Nos casos mais elementares analisados até agora, a velocidade e a aceleração foram tratadas como grandezas escalares. No entanto elas são grandezas vetoriais e assim devem ser consideradas, em casos mais complexos, como veremos mais tarde. Quando dois vetores são paralelos dizemos que eles têm a mesma direção. Se, além disso, eles apontarem para o "mesmo lado", dizemos que têm o mesmo sentido; se apontarem para "lados opostos" dizemos que têm sentidos opostos. O "tamanho" do vetor é proporcional ao valor da grandeza que está representando e esse valor, é chamado módulo do vetor. Para representar o módulo de um vetor usamos a notação | | . Dizemos que dois vetores são iguais quando, e somente quando, têm a mesma direção, o mesmo sentido e o mesmo módulo. Ao empurrar uma caixa sobre uma mesa é notório que ela só se movimenta enquanto estiver exercendo sobre ela uma força. Se a força cessar, ou seja, se parar de empurrá-la, ela logo para. Tal observação levou o filósofo grego Aristóteles a estabelecer a seguinte conclusão: “Um corpo só permanece em movimento se estiver atuando sobre ele uma força” Essa interpretação, formulada no século IV a.C., de Aristóteles foi aceita até o Renascimento (séc. XVII). Galileu Galilei dizia que o estudo sobre os movimentos requeria experiências mais cuidadosas. Após a realização de vários experimentos Galileu percebeu que sobre um livro que é empurrado, por exemplo, existe a atuação de uma força denominada de Força de Atrito, e que tal força é sempre contrária à tendência do movimento dos corpos. Assim, ele percebeu que se não houvesse a presença do atrito o livro não pararia se cessasse a aplicação da força sobre ele, ao contrário do que pensava Aristóteles. As conclusões de Galileu podem ser sintetizadas da seguinte maneira: Se um corpo estiver em repouso, é necessária a aplicação de uma força para que ele possa alterar o seu estado de repouso. Uma vez iniciado o movimento e depois de cessada a aplicação da força, e livre da ação da força de atrito, o corpo permanecerá em movimento retilíneo uniforme (MRU) indefinidamente. Os experimentos de Galileu levaram à conclusão da seguinte propriedade física da matéria: inércia. Segundo essa propriedade, se um corpo está em repouso, ou seja, se a resultante das forças que atuam sobre ele for nula, ele tende a ficar em repouso. E se ele está em movimento ele tende a permanecer em movimento retilíneo uniforme. Anos mais tarde, após Galileu ter estabelecido o conceito de inércia, Sir Isaac Newton formulou as leis da dinâmica denominadas de “as três leis de Newton”. Newton concordou com as conclusões de Galileu e utilizou-as em suas leis.
  • 8. “Quando a resultante de todas as forças que agem em uma partícula é nula, a partícula permanece em repouso (equilíbrio estático) ou em movimento retilíneo uniforme (equilíbrio dinâmico)”. “A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é imprimida.”. A força resultante que age em um ponto material é igual ao produto da massa desse corpo pela sua aceleração: FR = m.a Dicão 1N = 1kg. 1m/s² "Para toda força que surgir num corpo como resultado da interação com um segundo corpo, deve surgir nesse segundo uma outra força, chamada de reação, cuja intensidade e direção são as mesmas da primeira, mas cujo sentido é o oposto da primeira." Dicão “A força de ação nunca anula a sua reação, pois atuam em corpos distintos”. “Se enxerguei mais longe, foi porque me apoiei sobre os ombros de gigantes” Carta de Newton para Robert Hooke (15 de Fevereiro de 1676)