3. jornalista de tecnologia desde 2009, trabalhando com
conteúdos para mídias digitais. Integrou a equipe Blue
Bus, onde era responsável pela curadoria das editorias de
tecnologia, publicidade, jornalismo, inovação e mídia. É
editora no Brainstorm#9 e colabora com matérias
especiais no Tecnoblog. É formada em literatura e pós-
graduada em jornalismo científico pela Unicamp.
Jacqueline Lafloufa
Mídias Sociais para Jornalistas
Gabriel Ishida
formado em Midialogia na Unicamp e trabalha há cinco
anos com análise em mídias sociais, sendo especialista
em mensuração de resultados e performance.
Atualmente, é analista senior de Social Intelligence na
dp6, atendendo marcas como Coca-Cola Company, Itaú
e Visa. É um dos fundadores do Atlas Media Lab e
criador do blog Midializado.
5. Insta-apresentação
Mídias Sociais para Jornalistas
Em apenas 15 segundos, quem é você?
Tente se concentrar no básico: Qual é seu nome, de onde
vem, profissão, por que está aqui.
8. Internet = rede mundial de PESSOAS
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9. Mídias Sociais = jeitos de conectar pessoas
Mídias Sociais para Jornalistas
10. O jornalismo não é mais o único detentor de notícias
Cada pessoa pode emitir sua própria breaking news
nas suas mídias
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17. Veículos não conseguem ser mais rápido que as mídias
sociais, e às vezes não têm mais crédito com o leitor
Mídias Sociais para Jornalistas
Dados da Raquel Recuero - 17/junho/2013
23. Twitter: a queridinha dos jornalistas
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Rápida, ágil - 140 caracteres de
informação
Permite conversas mesmo fora das
redes pessoais (@replies)
Conceito de seguidores - você é
grande curador das suas redes
Listas - privadas e públicas
DMs - Só entre pessoas que se
seguem mutuamente
24. Facebook: a intimidade das redes privadas
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Cunho mais pessoal, reservado
Profissionais costumam separar perfis
privados e páginas públicas
(personalidades)
Permite seguidores e amigos
(diferentes graus de intimidade)
mensagens em privado - INBOX
mensagens públicas - menções
Grupos de Discussão - grande
flanco a ser explorado
25. Pinterest: a rede social de imagens
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Conteúdos imagéticos conseguem ser melhor organizados
Menos instantaneidade, mais emoção
Usos curiosos: murais com conteúdos específicos, como
por exemplo procurados pela justiça.
26. LinkedIn: stalking profissional
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Dá para saber onde a pessoa trabalha, em que cargo está,
quais foram os últimos postos ocupados
A ferramenta de conexão pode ser usada para deixar
mensagens
É possível checar tanto interesses e especialidades quanto
expertises e recomendações
27. Ferramentas que podem ajudar
Mídias Sociais para Jornalistas
Hootsuite / Tweetdeck / Storify
29. siga pessoas variadas, passe a seguir alguém que está dando uma opinião
muito diferente do restante, busque #hashtags para compreender o contexto.
Atenção aos temas discutidos na sua timeline
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Dê uma fuçada básica na lista
de pessoas que são seguidas
por gente influente ou
infor mada. É um jeito
interessante de expandir a
própria rede.
5+ falando sobre o mesmo tema = pode ser relevante
Xerete quem as pessoas
influentes seguem
30. O assunto só chega ao Trending Topics do Twitter quando é citado por muitas
pessoas, o que significa que há uma relevância naquele tema. Verifique se é
importante ou interessante para você.
Saiba o que rola nos Trending Topics #TT
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TTs são a ‘pauta do dia’ do Twitter.
Eles são regionais - certifique-se de checar a sua região, o país e, em alguns
casos, o TT mundial
31. Organizando seu Twitter
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siga pessoas influentes nas esferas que
você atua
assine listas
crie suas próprias listas privadas
entenda quem é seguido por quem, e
especule se é útil para você
utilidade: quando o assunto não for
mais do seu interesse, você pode
deixar de seguir alguns perfis
interaja em conversas
32. Twitter: listas pra que te quero
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https://twitter.com/jacquelinee/lists
34. Curadoria de Facebook
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siga pessoas influentes
aproxime-se de grupos de discussão
acerta do seu tema
use a inbox para fazer perguntas (caso
seja necessário confirmar ou
entrevistar)
siga páginas de publicações ou siga
pessoas que não são suas amigas
confira quem segue quem no
Facebook
35. Facebook: também dá para organizar por listas
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36. Para saber o que está rolando A-GO-RA, o Twitter ainda é mais eficiente que o
Facebook. Isso porque o algoritmo do Zuck ainda esconde algumas
informações em tempo real por não considerá-las relevantes - é bom ficar
atento.
Realtime: Twitter > Facebook
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Bom caso de uso de Realtime: Pinguim do @pontofrio
39. "Apesar do caráter essencialmente de entretenimento que os brasileiros dão às
redes sociais, é importante salientar que muitos pilares da sociedade não podem se
dar ao luxo de transformarem esses ambientes em locais de constante festividade.
No caso dos jornalistas, sim, o local também é de entretenimento, mas deve ser
levado essencialmente como um eterno ambiente profissional, pois jornalistas são
jornalistas dentro e fora das redes, 24 horas por dia."
!
TORRES, Cleyton Carlos - Observatório da Imprensa
Jornalista ganha marca própria, independente do veículo
Mídias Sociais para Jornalistas
O leitor assíduo te ajuda - é crítico, aponta pautas e até auxilia
conferindo a ortografia (typos acontecem)
40. Jorge Pontual: fotos de gatinhos e até piada com Jared
Leto no Oscar
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41. William Bonner: crise de
meia idade e escolha da
gravata do dia
Mídias Sociais para Jornalistas
44. O jornalista que está nas mídias será sempre mais cobrado sobre o que escreve -
isso porque estar nesse meio é estar mais à disposição (e mais acessível) ao leitor.
!
É preciso redobrar o cuidado com as informações divulgadas e sobre os
posicionamentos pessoais feitos nas redes sociais.
!
Vale lembrar que nem tudo que circula na rede é verdade, e é preciso se manter
cético e sempre verificar as informações ou buscar fontes confiáveis.
“With great power,
comes great
responsability" -
PARKER, Benjamin
Mídias Sociais para Jornalistas
45. Coletivo de jornalistas que se dispunha a verificar as
informações divulgadas na rede durante as
manifestações de junho de 2013.
!
Funcionamento: uma central pescava boatos e tendências
que eram comentadas nas redes e acionava jornalistas
que estavam nos locais para confirmar (ou desmentir) a
informação.
Caso: Repórter da Internet
Mídias Sociais para Jornalistas
Nos casos onde não existe a confirmação, deixar
isso claro e/ou evitar a publicação.
Quando viável, checar com as autoridades qual é o
posicionamento oficial
(uma alternativa é avisar que autoridade X foi contatada para
comentar o caso, e que a notícia será atualizada.)
47. Jamais se esqueça da ética. As pessoas que estão na rede perdoam erros, mas não
costumam perdoar má fé.
!
Cuidado com associações à marcas e falta de veracidade de informações. A empresa
para a qual você trabalha pode sair ilesa, mas o jornalista irá carregar o estigma consigo.
O jornalista é a sua própria marca. E a rede não perdoa.
Mídias Sociais para Jornalistas
48. Quando a informação divulgada não tiver sido obtida em primeira mão, não deixe de citar
a fonte do original.
!
O mesmo vale para a dica vinda do leitor. Agradeça sempre que possível.
!
Esse reconhecimento de que é preciso fazer uso das suas conexões para completar a
matéria é bem visto pelo público. Reconhece quem deve e completa o trabalho
jornalístico que fulaninho talvez não saiba/possa/tenha meios de fazer.
Citar outros jornalistas (ou até a concorrência) não é vergonha.
Mídias Sociais para Jornalistas
49. No ambiente web, erratas não podem ser
jogadas no cantinho de uma seção qualquer. É
preciso ter a coragem de fazer uma nota de
rodapé na notícia em questão para avisar sobre
o conteúdo que foi atualizado, e deixar claro
qual era a informação que havia sido
veiculada erroneamente.
!
Isso é especialmente importante para o caso de
alguém ter copiado e colado a matéria com o
dado errado, ou ter compartilhado um print
screen do conteúdo com falhas. A versão web
precisa ser sempre a mais recente, e estar
atualizada de acordo com as erratas
necessárias.
Acredite no poder da transparência
Mídias Sociais para Jornalistas
51. “Não se faz jornalismo digital
na sua zona de conforto”
-Steve Buttry
52. Twitter, por exemplo, permite boa cobertura em tempo real, e gera uma boa gama de leitores
para o futuro.
!
A tendência, que levou a Mídia Ninja ao seu reconhecimento, é importante e tem público.
!
Quando a cobertura tradicional (televisiva ou impressa) cessa, o virtual surge como uma forma
de prover mais conteúdo para quem ainda quer mais material.
Entenda as novas ferramentas e utilize-as a seu favor
Mídias Sociais para Jornalistas
Caso: Mídia Ninja
Conteúdo com pouca edição e foco no tempo real passa sensação
de veracidade. Fotos e pequenos vídeos ajudam a ilustrar o
momento e podem ser úteis para acompanhar textos mais
extensos/analíticos escritos mais tarde (ou redigidos por uma
central de redação). O leitor gosta do conteúdo ‘cru' - ele tira as
próprias conclusões depois.
53. Mídias ainda não consolidadas podem ser 'embedadas'
Mídias Sociais para Jornalistas
Cada vez mais o jornalismo é multimídia. As pessoas querem ler, mas também
ter a possibilidade de assistir, ver ou de ouvir uma notícia.
6 segundos de vídeo
fotos e 15 segundos de
vídeo
Aúdios mais extensos
Use-as a seu favor. Cada mídia pode ser útil em um
ambiente diferente.
54. Caso: Entrevista sem edição com Bruno Torturra no Soundcloud
Mídias Sociais para Jornalistas
Logo após o sucesso da cobertura do Mídia Ninja com o
pós TV, Bruno Torturra se tornou um dos expoentes do
jornalismo independente.
!
Seria bacana fazer uma matéria com ele, mas não era
possível perder muito tempo com edição, transcrição,
sob a pena de perder o timing. A oportunidade era a
instantaneidade.
!
Para que isso fosse possível, fiz uma entrevista com ele
via telefone - liguei através do meu skype, gravei a
ligação e rapidamente subi para o SoundCloud.
55. Caso: Coberturas imagéticas com auxílio de Vine e Instagram
Mídias Sociais para Jornalistas
Eventos como a Campus Party ou o youPIX são essencialmente
imagéticos. As pessoas querem ver as imagens, ou vídeos, para
se sentirem mais próximas da cobertura.
!
Essa é, no geral, a vantagem de uma cobertura televisiva, mas
parte desse encantamento pode ser replicado com a publicação
de imagens em tempo real (ou no tempo mais real que o 3G
permitir).
!
No Blue Bus, a equipe foi instruída a publicar conteúdos no Vine
e no Instagram, e essas postagens eram então incorporadas ao
streaming de uma determinada hashtag dentro da publicação.
!
A inovação era feita trazendo a cobertura de cada um para um
mesmo local, com imagens, vídeos, etc.
61. Exemplos de métricas de dimensão
Visitas
!
Impressões
!
Visualizações
Alcance Total
!
Alcance Orgânico
!
Alcance Pago
62. Métricas de
dimensão te dão
noção do que você
está lidando e servem
como parâmetros
200 mil
compartilhamentos
de um post no
Facebook é muito
ou é pouco?
63. 200 mil
compartilhamentos
para um alcance de
1 milhão de pessoas
=
20% = alto
200 mil
compartilhamentos para
um alcance de 100
milhões de pessoas
=
0,02% = baixo
Resposta: depende do universo
que você está lidando
64. A proporção entre engajamento e
dimensão é a chave para a
mensuração de resultados
66. Como contar os cliques?
Use encurtadores como bit.ly
!
No caso de bit.ly, pegue a URL e acrescente o + no
final para ter acesso aos dados
!
Ex.: http://bit.ly/1bpYEmq+
79. Não analise um post apenas por suas
interações
O volume de likes, compartilhamentos e comentários
não pode ser a única métrica para entender
receptividade
!
Utilize os cliques também
80. Taxa de interações
Likes + Comentários + Compartilhamentos + Cliques
Alcance total OU Volume de fãs