O documento fornece instruções para a produção de um relatório narrativo forense, destacando a seleção dos fatos relevantes, organização cronológica, identificação do fato gerador e uso da norma culta.
2. SELEÇÃO DOS FATOS;
PRESENÇA DOS ELEMENTOS DA
NARRATIVA FORENSE;
ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA;
IDENTIFICAÇÃO DO FATO GERADOR;
USO ADEQUADO DO TEMPO VERBAL;
NORMA CULTA;
USO DE POLIFONIAS;
FOCO NARRATIVO NA 3ª PESSOA;
AUSÊNCIA DE MODALIZADORES.
3. TRATA-SE DE QUESTÃO
DE...
TRATA-SE DE UM CASO
DE...
4. (A) O relatório é um texto de tipo narrativo;
(B) caracteriza-se por ser uma narrativa simples, sem
valoração. Sempre que possível, aponte as alegações de
ambas as partes;
(C) todos os fatos relevantes do caso concreto devem ser
narrados no pretérito e na 3ª pessoa;
(D) o que não existir no relatório não pode figurar como
argumento na fundamentação;
(E) a organização dos eventos deve seguir a ordem
cronológica;
(F) o primeiro parágrafo deve indicar o fato gerador da
demanda e os sujeitos envolvidos;
(G) o corpo do texto não pode deixar de responder às
seguintes indagações: qual o fato gerador do conflito?
Quem são os envolvidos na lide? Onde e quando os
fatos ocorreram? Como se desenvolveu o conflito? Por
que ocorreu o conflito de interesses? Quais as
consequências dos fatos narrados?
5. (H) sugere-se, para iniciar o primeiro parágrafo, a
redação “Trata-se de questão sobre...”;
(I) a paragrafação deve seguir as orientações
tradicionais de um texto redigido em norma culta;
(J) cada parágrafo deve receber um recuo inicial
de, aproximadamente, 1,5 cm;
(K) não há limite mínimo ou máximo de linhas, mas
sua narração deve ser clara e concisa;
(L) recorra à polifonia;
(M) terminado o relatório, na linha abaixo, use a
expressão “É o relatório”.