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ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS OCASIONADOS PELO TURISMO
           NA CACHOEIRA DE OURICURÍ - PILÕES-PB


                                                         CARDOSO, Jailson da silva
                                      Graduando em geografia pela UEPB- campus III
                                                 jailsongeografia2010@hotmail.com

                                                         NASCIMENTO, Robéria do
                                      Graduanda em geografia pela UEPB- CampusIII
                                                   roberianascimento@hotmail.com

                                                      SANTOS, Edinilza Barbosa dos
                Orientadora: Profª. da Universidade Estadual da Paraíba – Campus III
                                                              edinilza@yahoo.com.br




RESUMO


O objeto de estudo deste trabalho é a Cachoeira de Ouricuri-PB, localizada no rio
Araçagi, encontra-se cravada numa região de relevo pouco movimentado com vales
profundos e estreitos, constituindo uma área de potencial natural para o
desenvolvimento do turismo ecológico. Então, a problemática que incitou o presente
estudo foi à possível falta de planejamento, por parte dos gestores públicos (estado e
município). Portanto, tem por objetivo analisar as problemáticas da provável falta de
planejamento para o turismo local desenvolvido na cachoeira de Ouricuri, a qual está
situada no município de Pilões-PB, localizado na mesorregião do agreste e
microrregião do brejo paraibano, com distância aproximada de 117 km da capital do
Estado. Quanto à metodologia utilizada, procurou-se valorizar a pesquisa qualitativa
somada a pesquisa empírica, na qual ocorreram observações sistemáticas na referida
cachoeira em épocas de chuvas locais e épocas de estiagens; haja vista que a
cachoeira nunca seca totalmente. Também foi feito um levantamento bibliográfico que
nos auxiliou na definição dos autores utilizados nos procedimentos teóricos e
metodológicos, dentre eles podemos citar: Tauk (1995); Ruschmann (1997); Rodrigues
(1999), Cruz (2002), Fonteles (2004), Barretto (2005), Silva; Zaidan (2009). Por meio
deste estudo observou-se que o uso da cachoeira de Ouricuri como espaço de lazer;
há divulgação através de diversas mídias, do referido “espaço turístico”, no entanto
não tem uma infraestrutura de apoio ao usuário (turista). Pode ser percebido no
espaço que compreende a cachoeira e o seu entorno, com o acúmulo de resíduos
sólidos deixados pelos visitantes, o desmatamento de boa parte da vegetação nativa.

Palavras- chave: Cachoeira de ouricurí, turismo, planejamento.
1. INTRODUÇÃO




       Apesar do título deste artigo sugerir um trabalho de análise de impactos ambientais
numa área a onde se inicia o turismo, o mesmo pretende apenas identificar os elementos
que por ventura estejam degradando o ambiente, ou melhor, a cachoeira de Ouricuri e o seu
entorno. Haja vista que, para realização de um trabalho de análise de impactos ambientais
se faz necessário um conjunto de técnicas e métodos mais complexos.
       Embora a atividade turística seja muito explorada pelos gestores públicos e pelo
capital privado como meio de criação de empregos para a comunidade local e
desenvolvimento econômico da região, o turismo, especialmente em áreas naturais, ainda
não tem recebido a devida importância quanto ao seu planejamento e preservação do
ambiente. Percebe-se uma corrida desenfreada pelo lucro, na qual se explora o espaço
transformando-o em mera mercadoria.
       Mesmo considerando que o turismo contribui para o processo de desenvolvimento
econômico, este ocorrendo de forma desordenada intensifica o processo de degradação do
espaço. Brusandi (1994 e 2001) afirma que os impactos causados pelo desenvolvimento
das atividades turísticas, tanto de ordem positiva quanto negativa, ainda não são tão
reconhecidos. Os impactos ambientais que se relacionam ao turismo são significativos
especialmente nas áreas costeiras e, traz sérios problemas, de modo superior a capacidade
de assimilação dos sistemas naturais. Ruschmann (1997) é enfático quando diz que o
turismo implica na ocupação e na destruição de áreas naturais que se tornam urbanizadas e
poluídas pela presença e pelo tráfego intenso de turistas.
       E, desta forma, o turismo atribui um novo valor aos espaços, tornando os lugares
turísticos. “Ele promove, transforma o lugar em mercadoria e estabelece o valor de uso de
bens culturais. [...] Espaços turistificam-se no momento em que são reorganizados no
sentido de satisfazer os desejos de uma clientela que vem de fora”. (FONTELES, 2004,
pag.42).
       O presente trabalho tem por objetivo analisar a problemática referente à degradação
provocada pelo turismo local desenvolvido na cachoeira de Ouricuri, em Pilões, na Paraíba,
além de residências localizadas em suas proximidades, na perspectiva de identificar as
possíveis ações que degradam o ambiente local e, num momento posterior, lançar
propostas para uma melhor utilização da cachoeira, priorizando a apreciação da cachoeira
para conscientização da população envolvida, com base na legislação ambiental vigente.
       Segundo a Companhia de Pesquisa e de Recursos Minerais (CPRM), órgão
responsável pelo serviço geológico do Brasil (2005), a Cachoeira de Ouricuri pertence ao
município de Pilões, que está localizado no estado da Paraíba. E, por sua vez, este
município está localizado na Microrregião do Brejo e Mesorregião do Agreste paraibano,
inserido na Unidade Geoambiental no Planalto da Borborema. Sua formação de relevo varia
com altitude entre 650 a 1000 metros. Os rios que cortam o município são: o Araçagi e o
Araçagi - Mirim afluentes da Bacia Hidrográfica do rio Mamanguape. Este município dista da
capital da Paraíba – João Pessoa – aproximadamente 117 km e tem uma população de
6.978 habitantes, segundo o IBGE (2010), que se distribuem em 64 km2 .




2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA




       Os recursos naturais apresentam potencialidades para o desenvolvimento turístico.
E, nesta perspectiva, Rodrigues (1999) afirma que os patrimônios ambientais são essenciais
para a implantação de atividades relacionadas ao turismo. Mas, por esses recursos naturais
serem frágeis à exploração intensiva, pode-se alterar o meio ambiente de maneira
irreversível. Então, é preciso considerar e ponderar sua utilização em nome do
desenvolvimento socioeconômico de certas regiões.
       Ruchmann (1997) chama a atenção para os problemas e conflitos encarados pelos
responsáveis do turismo, bem como pelos responsáveis do meio ambiente, para que
possam criar condições para conviverem e administrar essa situação no futuro.
       De acordo com Guerra e Marçal (2006) o turismo pode estar totalmente relacionado
aos meios físicos, como também é uma atividade que pode estar ligada intimamente e
vinculada à exploração de áreas naturais, oferecendo um turismo de aventura, um turismo
ecológico, ou qualquer outra modalidade ou termo que se crie.
       O planejamento pode ser compreendido como “um processo que consiste em”
determinar os objetos de trabalho, ordenar os recursos materiais e humanos disponíveis,
determinar os métodos e as técnicas aplicáveis, estabelecer as formas de organização e
expor com precisão todas as especificações necessárias para que a conduta da pessoa ou
do grupo de pessoas que atuarão na execução dos trabalhos seja racionalmente
direcionada para alcançar os resultados pretendidos. Segundo as palavras de Ruchmann
(1997) o turismo e o meio ambiente têm de encontrar um ponto de equilíbrio evitando assim
que o meio ambiente seja degradado.
       Em suas explanações a cerca do planejamento, Barretto (2005) explicita a
importância do mesmo, e ressalta que planejar turismo significa harmonizar o atendimento
às necessidades e propiciar o bem estar de sujeitos sociais provenientes de outro lugar,
dentro de uma sociedade receptora e seu meio ambiente, considerando os sujeitos dessa
sociedade receptora em relação aos turistas e entre si.
Faz-se necessário que haja ações definidas com normas que priorizem os recursos
naturais e assim, evite a vulnerabilidade dos mesmos. Ruchmann (1997) menciona a
atuação planejada do turismo, mantendo o equilíbrio, harmonia, com os recursos naturais,
culturais e sociais das regiões receptoras, que assim possa evitar a destruição das bases
que o fazem existir.
       Referente ao investimento e planejamento, o Ministério do Turismo (Mtur) coordena e
acompanha a promoção de planos e projetos que objetivam a captação de investimentos
nacionais e internacionais em ações integradas com as diretrizes do desenvolvimento.
       Rodrigues (1999, p. 57) ressalta que “o turismo deveria se pautar no funcionamento
da natureza e nos seus limites ecológicos ao projetar infra-estrutura e equipamentos
turísticos”. Então, não basta criar critérios de utilização de qualquer área turística, mas
planejar considerando os limites da natureza, para evitar o super uso e a degradação do
ambiente.




3. MATERIAIS E MÉTODOS




            A área em estudo encontra-se no município de Pilões, inserido nos domínios da
bacia hidrográfica do rio Mamanguape. A pesquisa desenvolveu-se com base nos seguintes
procedimentos: levantamento bibliográfico fundamentado em autores que abordam as
discussões que envolvem o turismo, como: a degradação de áreas naturais pelo turismo e o
planejamento do turismo. Os principais autores foram Tauk (1995), Ruschmann (1997) que
relacionam o turismo ao planejamento sustentável e enfatizam a preservação do meio
ambiente; Rodrigues (1999), dentre outros conteúdos, trabalha com o conceito de
patrimônio ambiental, implicações e exploração turística dos recursos naturais; Cruz (2002)
e Fonteles (2004) fazem uma reflexão sobre as políticas de turismos referentes ao território;
Barreto (2004) ressalta a importância do planejamento e a organização turística; assim
como Silva (2005); e Zaidan (2009).
       Foi realizada uma pesquisa de campo na cachoeira de Ouricurí, a qual está
localizada no município de Pilões, no Estado da Paraíba
       O trabalho empírico ocorreu através da observação do objeto de estudo,
especificamente ao fazer um estudo da localização e da caracterização da área, na qual se
fez uso de registro fotográfico, anotações em caderneta de campo, somados a levantamento
de dados através de conversas informais e, principalmente, aplicação de questionários (com
moradores do local e visitantes/turistas), isto, para melhor compreensão da problemática.
Portanto, foi levada em consideração a visão dos moradores do entorno da cachoeira e a
visão dos visitantes, na busca de compreender a problemática por vários ângulos.
       Foram realizadas pesquisas em periódicos na internet e sítios oficiais, os quais
contribuíram para o desenvolvimento do estudo, como: Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) com dados populacionais, entre outros; Companhia de Pesquisa e
Recursos Minerais (CPRM) com caracterização do município e da respectiva bacia
hidrográfica do rio Araçagi e Araçagi - Mirin; além do Ministério do Turismo (Mtur), no qual
se pesquisou sobre gestão e gerenciamento turístico no Brasil. Após todo esse
levantamento e análise de materiais, foi elaborado o presente texto.




4. RESULTADOS E DICUSSÕES




       Nesta pesquisa foram aplicados 20 questionários divididos com moradores e turistas
que utilizam a cachoeira de Ouricuri, como veremos na análise a seguir.




4.1 Moradores do entorno da Cachoeira




       Com a aplicação dos questionários aos moradores do Sítio Ouricuri, que têm suas
residências próximas a referida cachoeira, podemos perceber a sinceridade destes e até
mesmo o seu conhecimento da área em estudo, e, até algumas controvérsias em relação
aos questionamentos aplicados, os quais serviram para aprimorar mais a nossa concepção
crítica da realidade local.
       Considerando o universo pesquisado, a maioria dos moradores, com uma
representação de 90%, mora há mais de 20 anos nas várzeas do rio Araçagi, numa
localidade denominada Sítio Ouricuri, próxima a Cachoeira de Ouricuri.
       Aos olhos de pessoas leigas esta ocupação não traz problemas para a referida
cachoeira, mas com a contínua utilização do solo para o desenvolvimento da atividade
agrícola, pode ocasionar muitos problemas, como desmatamento da vegetação, lixiviação,
surgimento de ravinas e voçoroca, assoreamento do rio, dentre outros, e conseqüentemente
compromete a lâmina d’água da cachoeira.
       Ao indagar a essas mesmas pessoas sobre o estado de preservação da referida
cachoeira, 80% dos entrevistados responderam não haver preservação, enquanto que 20%
afirmaram que há sim preservação do local. (ver gráfico 01).
Gráfico 01. Opinião dos moradores sobre a existência de preservação na cachoeira
                                   de Ouricuri- Pilões/PB

                          80%
                                                                Sim
                          60%
                                                                Não
                          40%

                          20%

                            0%

                            Fonte: os autores. Pesquisa in loco, 2011.




         Western (1995, p. 55) ao fazer uma reflexão sobre o desenvolvimento do turismo em
áreas naturais, afirma que se deve explorar o potencial turístico visando a conservação, e
deve-se evitar o impacto negativo à ecologia, à cultura e a estética. Queremos enfatizar,
portanto, que isto não ocorre na área em estudo. Conforme os dados levantados, metade
(50%) dos moradores utilizam a cachoeira como espaço de lazer e a outra metade afirmou
não utilizar a cachoeira para qualquer atividade. (gráfico 02


Gráfico 02. Opinião dos moradores quanto utilização da cachoeira como espaço de
lazer.

                                 50%
                                 40%                                  Sim

                                 30%                                  Não

                                 20%
                                 10%
                                   0%


                                  Fonte: Os autores. Pesquisa in loco, 2011.

         Quanto ao desenvolvimento das atividades socioeconômicas, metade (50%) dos
moradores entrevistados e seus familiares têm a agricultura como única fonte de renda e
sobrevivência, já uma parcela menor, mas significativa de 30% sobrevive de atividades
relacionadas ao comércio, enquanto o restante dos moradores (20%) é constituído por
funcionários públicos municipais que é uma professora e um gari.
Questionamos a esta população se lá nas imediações da cachoeira haveria alguma
regra exposta para o visitante seguir, e 80% dos entrevistados afirmaram que há regras,
10% não souberam responder, e os outros 10% ratificaram que não há regras. Neste caso
podemos assegurar que houve um equívoco por parte dos entrevistados representados por
80%, já que conforme pesquisa in loco realizada por nós autores, não há qualquer norma
para o turista ou visitante seguir. O que existe mesmo, que podemos perceber, é a falta de
todo um planejamento para o desenvolvimento turístico. Pois, registramos a poluição da
mata ciliar, do leito do rio e da cachoeira por vários resíduos de materiais inorgânicos
deixados pelos turistas.
       Em suas palavras, certa professora atuante, que reside nas imediações da
cachoeira, nos confiou que por parte dos gestores públicos não há nenhum investimento
nem planejamento, segundo ela, os funcionários da prefeitura municipal de Pilões ficaram
de por algumas lixeiras para coleta do lixo, mas até no momento não havia posto.




4.5 Turistas




       Aos entrevistados turistas que sempre visitam a cachoeira de Ouricuri foi
questionado o que eles faziam com o próprio lixo produzido no local, e 80% responderam
que recolhem o seu lixo, mas deixam no local e 20% afirmaram que recolhem o próprio lixo
e levam de volta, conforme o demonstrado no gráfico 03.


Gráfico 03. Destino dos resíduos sólidos produzido pelos turistas da cachoeira de
Ouricuri.

                              80%
                                                            Recolho e
                              60%                           deixo
                                                            Recolho e
                              40%                           levo


                              20%

                               0%

                                Fonte: Os autores. Pesquisa in loco, 2011.
A pesquisa demonstrou que a maioria (60%) dos turistas foi conhecer pela primeira
vez a referida cachoeira por influência da mídia e 40% afirmaram não terem sofrido qualquer
influência da mídia. Esses turistas que sempre estão indo até a cachoeira para descansar
no momento de lazer e contemplar as belezas naturais do local, ao serem questionados
sobre o motivo da(s) sua(s) visita(s) 50% dos entrevistados disseram que foram atraídos
pela beleza do local, outros 40% afirmaram que foram atraídos pela curiosidade e um
pequeno percentual de 10% disseram que foram apenas pelo encontro com os amigos.
       Muitas pessoas vêm de cidades vizinhas conhecerem a cachoeira, principalmente
em dias feriados. Alguns retornam ao lugar mais vezes, outros nunca mais querem voltar,
isto se deve principalmente, por não haver condições favoráveis aos banhistas, foi a opinião
de 60% dos interrogados; e 40% afirmaram ter vindo uma única vez, devido à precariedade
da acessibilidade ao lugar. Nós continuamos dessa vez indagando sobre a infraestrutura do
local e 50% afirmaram há necessidade principalmente do serviço de recolhimento de lixo; e
40% dos entrevistados analisaram e constataram que era necessário melhorar as vias de
acesso, já que é muito difícil para chegar até a cachoeira. Inclusive uma moradora nos
certificou que os turistas banhistas voltam antes de chegar ao local, haja vista as estradas
não favorecem aos mesmos. E 10% dos visitantes disseram que a principal necessidade é a
construção de banheiros públicos no lugar.
       Na coleta de dados 100% dos turistas ressaltaram da falta de planejamento turístico
para a cachoeira de Ouricuri, daí percebe-se que há um potencial ecológico, porém, não é
tratado e planejado como deveria, apesar de haver divulgação da cachoeira com a sua
beleza em carros públicos municipais, com imensos painéis, por parte do gestor público
municipal de Pilões.




                       Figura1. Cachoeira do Ouricurí-Pilões/PB.
                       Fonte: pesquisa de campo, 2011.

       Em relação à preservação da localidade, 80% nos transmitiram que a área não é
preservada e 20% asseguraram ser uma área preservada. Mas, considerando nossas
observações in loco, percebemos a degradação vem ocorrendo tanto na mata ciliar, quanto
ao local de lazer, a própria cachoeira. Pudemos perceber o medo das pessoas lá presentes
quando registramos algumas fotografias do local. E, isto se deveu a presença de vários
materiais inorgânicos deixados nas margens da cachoeira pelas pessoas presentes.




                        Figura 2. Acúmulo de resíduos sólidos na área de estudo.
                        Fonte: pesquisa de campo

        Segundo Ruschmann (1997) o relacionamento do turismo com o meio ambiente tem
se caracterizado por alguns aspectos peculiares e que deverão ser consideradas as ações e
estratégias do planejamento da atividade. Para que o desenvolvimento do turismo ocorra de
forma equilibrada é necessário estabelecer critérios para a utilização dos espaços. E,
conforme a população que colaborou com esta pesquisa, é isto que falta: “critérios para a
utilização da cachoeira de Ouricuri”.




5. CONCLUSÃO




        Consideramos que a presente pesquisa foi de grande valia para nós, por tomarmos
conhecimento de uma problemática que não tem sido discutida por nenhum seguimento da
sociedade, e de podermos nos posicionarmos e chamar a atenção dos diversos agentes
produtores do espaço - principalmente dos gestores públicos - neste caso, de um espaço
turístico.
        Há uma demanda considerável de visitantes na cachoeira, e isto ratifica o seu
potencial turístico, principalmente nos dias feriados. A beleza natural da área chama a
atenção daquelas pessoas que gostam de apreciar a natureza, pois, nas imediações da
cachoeira ainda é preservada a sua vegetação natural e, isto pode ser explorado
culturalmente e economicamente de forma bem planejada para que esta beleza possa ser
apreciada por gerações futuras.
       Com um planejamento turístico específico para a referida cachoeira, a população
local poderá ser beneficiada com a criação de atividades econômicas que gerem renda.
Mas, considerando as limitações naturais que o local oferece, ou seja, qualquer ação
precisa ser antecedida de um planejamento, especialmente por parte do gestor público
municipal.
       A maioria dos pesquisados (moradores e turistas) concordou com a precariedade de
infraestrutura, falta de normas para utilização da cachoeira e principalmente, a falta de
planejamento para o local. Então, é necessário um planejamento urgente caso contrário
perderemos um grande patrimônio natural.




6. REFERÊNCIAS



BARRETTO, Margarita. Planejamento responsável do turismo. São Paulo: Papirus, 2005.
BRUSANDINI, Leandro Benedini. Políticas e planejamentos do turismo: Avaliação do
programa nacional de municipalização do turismo.Uni (FACEF). Disponível em
http://unicef.com.br acesso em 18/03/2011.
CPRM- Serviço geológico do Brasil. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água
subterrânea. Diagnostico do município de Pilões, estado da Paraíba/ organizado[por] João
de Castro Mascarenhas, Breno Augusto Beltrão,Luiz Carlos de Souza Junior, Franklin de
Morais, Vanildo Almeida Mendes, Jorge Luiz Fortunato de Miranda.Recife:
CPRM/PRODEEM,2005.
http://unifacef.com.br/novo/publicacoes/IIforum/Textos%20EP/Leandro%20Benedini%20Bru
sadin.pdf
CRUZ, Rita de Cássia. Política de turismo e território. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2002.
FONTELES, Jose Osmar. Turismo e impactos socioambientais. São Paulo: Aleph, 2004.
GUERRA, Antonio José Teixeira; MARÇAL, Mônica dos Santos. Geomorfologia
Ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e ambiente; reflexões e propostas. 2 ed. São
Paulo: Hucitec, 1999.
RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e Geografia: reflexões teóricas e enfoques
regionais. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 2001.
RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do
meio Ambiente. 10 ed. São Paulo: Pantirus, 2007.

Sítios consultados:

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 Acesso em: 05/ 03/ 2011
http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/publicacoes/cadernos_publicacoes/21Docum
ento_Referencial.html. Acesso em: 08/03/2011

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Análise dos impactos ocasionados pelo turismo

  • 1. ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS OCASIONADOS PELO TURISMO NA CACHOEIRA DE OURICURÍ - PILÕES-PB CARDOSO, Jailson da silva Graduando em geografia pela UEPB- campus III jailsongeografia2010@hotmail.com NASCIMENTO, Robéria do Graduanda em geografia pela UEPB- CampusIII roberianascimento@hotmail.com SANTOS, Edinilza Barbosa dos Orientadora: Profª. da Universidade Estadual da Paraíba – Campus III edinilza@yahoo.com.br RESUMO O objeto de estudo deste trabalho é a Cachoeira de Ouricuri-PB, localizada no rio Araçagi, encontra-se cravada numa região de relevo pouco movimentado com vales profundos e estreitos, constituindo uma área de potencial natural para o desenvolvimento do turismo ecológico. Então, a problemática que incitou o presente estudo foi à possível falta de planejamento, por parte dos gestores públicos (estado e município). Portanto, tem por objetivo analisar as problemáticas da provável falta de planejamento para o turismo local desenvolvido na cachoeira de Ouricuri, a qual está situada no município de Pilões-PB, localizado na mesorregião do agreste e microrregião do brejo paraibano, com distância aproximada de 117 km da capital do Estado. Quanto à metodologia utilizada, procurou-se valorizar a pesquisa qualitativa somada a pesquisa empírica, na qual ocorreram observações sistemáticas na referida cachoeira em épocas de chuvas locais e épocas de estiagens; haja vista que a cachoeira nunca seca totalmente. Também foi feito um levantamento bibliográfico que nos auxiliou na definição dos autores utilizados nos procedimentos teóricos e metodológicos, dentre eles podemos citar: Tauk (1995); Ruschmann (1997); Rodrigues (1999), Cruz (2002), Fonteles (2004), Barretto (2005), Silva; Zaidan (2009). Por meio deste estudo observou-se que o uso da cachoeira de Ouricuri como espaço de lazer; há divulgação através de diversas mídias, do referido “espaço turístico”, no entanto não tem uma infraestrutura de apoio ao usuário (turista). Pode ser percebido no espaço que compreende a cachoeira e o seu entorno, com o acúmulo de resíduos sólidos deixados pelos visitantes, o desmatamento de boa parte da vegetação nativa. Palavras- chave: Cachoeira de ouricurí, turismo, planejamento.
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Apesar do título deste artigo sugerir um trabalho de análise de impactos ambientais numa área a onde se inicia o turismo, o mesmo pretende apenas identificar os elementos que por ventura estejam degradando o ambiente, ou melhor, a cachoeira de Ouricuri e o seu entorno. Haja vista que, para realização de um trabalho de análise de impactos ambientais se faz necessário um conjunto de técnicas e métodos mais complexos. Embora a atividade turística seja muito explorada pelos gestores públicos e pelo capital privado como meio de criação de empregos para a comunidade local e desenvolvimento econômico da região, o turismo, especialmente em áreas naturais, ainda não tem recebido a devida importância quanto ao seu planejamento e preservação do ambiente. Percebe-se uma corrida desenfreada pelo lucro, na qual se explora o espaço transformando-o em mera mercadoria. Mesmo considerando que o turismo contribui para o processo de desenvolvimento econômico, este ocorrendo de forma desordenada intensifica o processo de degradação do espaço. Brusandi (1994 e 2001) afirma que os impactos causados pelo desenvolvimento das atividades turísticas, tanto de ordem positiva quanto negativa, ainda não são tão reconhecidos. Os impactos ambientais que se relacionam ao turismo são significativos especialmente nas áreas costeiras e, traz sérios problemas, de modo superior a capacidade de assimilação dos sistemas naturais. Ruschmann (1997) é enfático quando diz que o turismo implica na ocupação e na destruição de áreas naturais que se tornam urbanizadas e poluídas pela presença e pelo tráfego intenso de turistas. E, desta forma, o turismo atribui um novo valor aos espaços, tornando os lugares turísticos. “Ele promove, transforma o lugar em mercadoria e estabelece o valor de uso de bens culturais. [...] Espaços turistificam-se no momento em que são reorganizados no sentido de satisfazer os desejos de uma clientela que vem de fora”. (FONTELES, 2004, pag.42). O presente trabalho tem por objetivo analisar a problemática referente à degradação provocada pelo turismo local desenvolvido na cachoeira de Ouricuri, em Pilões, na Paraíba, além de residências localizadas em suas proximidades, na perspectiva de identificar as possíveis ações que degradam o ambiente local e, num momento posterior, lançar propostas para uma melhor utilização da cachoeira, priorizando a apreciação da cachoeira para conscientização da população envolvida, com base na legislação ambiental vigente. Segundo a Companhia de Pesquisa e de Recursos Minerais (CPRM), órgão responsável pelo serviço geológico do Brasil (2005), a Cachoeira de Ouricuri pertence ao município de Pilões, que está localizado no estado da Paraíba. E, por sua vez, este
  • 3. município está localizado na Microrregião do Brejo e Mesorregião do Agreste paraibano, inserido na Unidade Geoambiental no Planalto da Borborema. Sua formação de relevo varia com altitude entre 650 a 1000 metros. Os rios que cortam o município são: o Araçagi e o Araçagi - Mirim afluentes da Bacia Hidrográfica do rio Mamanguape. Este município dista da capital da Paraíba – João Pessoa – aproximadamente 117 km e tem uma população de 6.978 habitantes, segundo o IBGE (2010), que se distribuem em 64 km2 . 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA Os recursos naturais apresentam potencialidades para o desenvolvimento turístico. E, nesta perspectiva, Rodrigues (1999) afirma que os patrimônios ambientais são essenciais para a implantação de atividades relacionadas ao turismo. Mas, por esses recursos naturais serem frágeis à exploração intensiva, pode-se alterar o meio ambiente de maneira irreversível. Então, é preciso considerar e ponderar sua utilização em nome do desenvolvimento socioeconômico de certas regiões. Ruchmann (1997) chama a atenção para os problemas e conflitos encarados pelos responsáveis do turismo, bem como pelos responsáveis do meio ambiente, para que possam criar condições para conviverem e administrar essa situação no futuro. De acordo com Guerra e Marçal (2006) o turismo pode estar totalmente relacionado aos meios físicos, como também é uma atividade que pode estar ligada intimamente e vinculada à exploração de áreas naturais, oferecendo um turismo de aventura, um turismo ecológico, ou qualquer outra modalidade ou termo que se crie. O planejamento pode ser compreendido como “um processo que consiste em” determinar os objetos de trabalho, ordenar os recursos materiais e humanos disponíveis, determinar os métodos e as técnicas aplicáveis, estabelecer as formas de organização e expor com precisão todas as especificações necessárias para que a conduta da pessoa ou do grupo de pessoas que atuarão na execução dos trabalhos seja racionalmente direcionada para alcançar os resultados pretendidos. Segundo as palavras de Ruchmann (1997) o turismo e o meio ambiente têm de encontrar um ponto de equilíbrio evitando assim que o meio ambiente seja degradado. Em suas explanações a cerca do planejamento, Barretto (2005) explicita a importância do mesmo, e ressalta que planejar turismo significa harmonizar o atendimento às necessidades e propiciar o bem estar de sujeitos sociais provenientes de outro lugar, dentro de uma sociedade receptora e seu meio ambiente, considerando os sujeitos dessa sociedade receptora em relação aos turistas e entre si.
  • 4. Faz-se necessário que haja ações definidas com normas que priorizem os recursos naturais e assim, evite a vulnerabilidade dos mesmos. Ruchmann (1997) menciona a atuação planejada do turismo, mantendo o equilíbrio, harmonia, com os recursos naturais, culturais e sociais das regiões receptoras, que assim possa evitar a destruição das bases que o fazem existir. Referente ao investimento e planejamento, o Ministério do Turismo (Mtur) coordena e acompanha a promoção de planos e projetos que objetivam a captação de investimentos nacionais e internacionais em ações integradas com as diretrizes do desenvolvimento. Rodrigues (1999, p. 57) ressalta que “o turismo deveria se pautar no funcionamento da natureza e nos seus limites ecológicos ao projetar infra-estrutura e equipamentos turísticos”. Então, não basta criar critérios de utilização de qualquer área turística, mas planejar considerando os limites da natureza, para evitar o super uso e a degradação do ambiente. 3. MATERIAIS E MÉTODOS A área em estudo encontra-se no município de Pilões, inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio Mamanguape. A pesquisa desenvolveu-se com base nos seguintes procedimentos: levantamento bibliográfico fundamentado em autores que abordam as discussões que envolvem o turismo, como: a degradação de áreas naturais pelo turismo e o planejamento do turismo. Os principais autores foram Tauk (1995), Ruschmann (1997) que relacionam o turismo ao planejamento sustentável e enfatizam a preservação do meio ambiente; Rodrigues (1999), dentre outros conteúdos, trabalha com o conceito de patrimônio ambiental, implicações e exploração turística dos recursos naturais; Cruz (2002) e Fonteles (2004) fazem uma reflexão sobre as políticas de turismos referentes ao território; Barreto (2004) ressalta a importância do planejamento e a organização turística; assim como Silva (2005); e Zaidan (2009). Foi realizada uma pesquisa de campo na cachoeira de Ouricurí, a qual está localizada no município de Pilões, no Estado da Paraíba O trabalho empírico ocorreu através da observação do objeto de estudo, especificamente ao fazer um estudo da localização e da caracterização da área, na qual se fez uso de registro fotográfico, anotações em caderneta de campo, somados a levantamento de dados através de conversas informais e, principalmente, aplicação de questionários (com moradores do local e visitantes/turistas), isto, para melhor compreensão da problemática.
  • 5. Portanto, foi levada em consideração a visão dos moradores do entorno da cachoeira e a visão dos visitantes, na busca de compreender a problemática por vários ângulos. Foram realizadas pesquisas em periódicos na internet e sítios oficiais, os quais contribuíram para o desenvolvimento do estudo, como: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados populacionais, entre outros; Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM) com caracterização do município e da respectiva bacia hidrográfica do rio Araçagi e Araçagi - Mirin; além do Ministério do Turismo (Mtur), no qual se pesquisou sobre gestão e gerenciamento turístico no Brasil. Após todo esse levantamento e análise de materiais, foi elaborado o presente texto. 4. RESULTADOS E DICUSSÕES Nesta pesquisa foram aplicados 20 questionários divididos com moradores e turistas que utilizam a cachoeira de Ouricuri, como veremos na análise a seguir. 4.1 Moradores do entorno da Cachoeira Com a aplicação dos questionários aos moradores do Sítio Ouricuri, que têm suas residências próximas a referida cachoeira, podemos perceber a sinceridade destes e até mesmo o seu conhecimento da área em estudo, e, até algumas controvérsias em relação aos questionamentos aplicados, os quais serviram para aprimorar mais a nossa concepção crítica da realidade local. Considerando o universo pesquisado, a maioria dos moradores, com uma representação de 90%, mora há mais de 20 anos nas várzeas do rio Araçagi, numa localidade denominada Sítio Ouricuri, próxima a Cachoeira de Ouricuri. Aos olhos de pessoas leigas esta ocupação não traz problemas para a referida cachoeira, mas com a contínua utilização do solo para o desenvolvimento da atividade agrícola, pode ocasionar muitos problemas, como desmatamento da vegetação, lixiviação, surgimento de ravinas e voçoroca, assoreamento do rio, dentre outros, e conseqüentemente compromete a lâmina d’água da cachoeira. Ao indagar a essas mesmas pessoas sobre o estado de preservação da referida cachoeira, 80% dos entrevistados responderam não haver preservação, enquanto que 20% afirmaram que há sim preservação do local. (ver gráfico 01).
  • 6. Gráfico 01. Opinião dos moradores sobre a existência de preservação na cachoeira de Ouricuri- Pilões/PB 80% Sim 60% Não 40% 20% 0% Fonte: os autores. Pesquisa in loco, 2011. Western (1995, p. 55) ao fazer uma reflexão sobre o desenvolvimento do turismo em áreas naturais, afirma que se deve explorar o potencial turístico visando a conservação, e deve-se evitar o impacto negativo à ecologia, à cultura e a estética. Queremos enfatizar, portanto, que isto não ocorre na área em estudo. Conforme os dados levantados, metade (50%) dos moradores utilizam a cachoeira como espaço de lazer e a outra metade afirmou não utilizar a cachoeira para qualquer atividade. (gráfico 02 Gráfico 02. Opinião dos moradores quanto utilização da cachoeira como espaço de lazer. 50% 40% Sim 30% Não 20% 10% 0% Fonte: Os autores. Pesquisa in loco, 2011. Quanto ao desenvolvimento das atividades socioeconômicas, metade (50%) dos moradores entrevistados e seus familiares têm a agricultura como única fonte de renda e sobrevivência, já uma parcela menor, mas significativa de 30% sobrevive de atividades relacionadas ao comércio, enquanto o restante dos moradores (20%) é constituído por funcionários públicos municipais que é uma professora e um gari.
  • 7. Questionamos a esta população se lá nas imediações da cachoeira haveria alguma regra exposta para o visitante seguir, e 80% dos entrevistados afirmaram que há regras, 10% não souberam responder, e os outros 10% ratificaram que não há regras. Neste caso podemos assegurar que houve um equívoco por parte dos entrevistados representados por 80%, já que conforme pesquisa in loco realizada por nós autores, não há qualquer norma para o turista ou visitante seguir. O que existe mesmo, que podemos perceber, é a falta de todo um planejamento para o desenvolvimento turístico. Pois, registramos a poluição da mata ciliar, do leito do rio e da cachoeira por vários resíduos de materiais inorgânicos deixados pelos turistas. Em suas palavras, certa professora atuante, que reside nas imediações da cachoeira, nos confiou que por parte dos gestores públicos não há nenhum investimento nem planejamento, segundo ela, os funcionários da prefeitura municipal de Pilões ficaram de por algumas lixeiras para coleta do lixo, mas até no momento não havia posto. 4.5 Turistas Aos entrevistados turistas que sempre visitam a cachoeira de Ouricuri foi questionado o que eles faziam com o próprio lixo produzido no local, e 80% responderam que recolhem o seu lixo, mas deixam no local e 20% afirmaram que recolhem o próprio lixo e levam de volta, conforme o demonstrado no gráfico 03. Gráfico 03. Destino dos resíduos sólidos produzido pelos turistas da cachoeira de Ouricuri. 80% Recolho e 60% deixo Recolho e 40% levo 20% 0% Fonte: Os autores. Pesquisa in loco, 2011.
  • 8. A pesquisa demonstrou que a maioria (60%) dos turistas foi conhecer pela primeira vez a referida cachoeira por influência da mídia e 40% afirmaram não terem sofrido qualquer influência da mídia. Esses turistas que sempre estão indo até a cachoeira para descansar no momento de lazer e contemplar as belezas naturais do local, ao serem questionados sobre o motivo da(s) sua(s) visita(s) 50% dos entrevistados disseram que foram atraídos pela beleza do local, outros 40% afirmaram que foram atraídos pela curiosidade e um pequeno percentual de 10% disseram que foram apenas pelo encontro com os amigos. Muitas pessoas vêm de cidades vizinhas conhecerem a cachoeira, principalmente em dias feriados. Alguns retornam ao lugar mais vezes, outros nunca mais querem voltar, isto se deve principalmente, por não haver condições favoráveis aos banhistas, foi a opinião de 60% dos interrogados; e 40% afirmaram ter vindo uma única vez, devido à precariedade da acessibilidade ao lugar. Nós continuamos dessa vez indagando sobre a infraestrutura do local e 50% afirmaram há necessidade principalmente do serviço de recolhimento de lixo; e 40% dos entrevistados analisaram e constataram que era necessário melhorar as vias de acesso, já que é muito difícil para chegar até a cachoeira. Inclusive uma moradora nos certificou que os turistas banhistas voltam antes de chegar ao local, haja vista as estradas não favorecem aos mesmos. E 10% dos visitantes disseram que a principal necessidade é a construção de banheiros públicos no lugar. Na coleta de dados 100% dos turistas ressaltaram da falta de planejamento turístico para a cachoeira de Ouricuri, daí percebe-se que há um potencial ecológico, porém, não é tratado e planejado como deveria, apesar de haver divulgação da cachoeira com a sua beleza em carros públicos municipais, com imensos painéis, por parte do gestor público municipal de Pilões. Figura1. Cachoeira do Ouricurí-Pilões/PB. Fonte: pesquisa de campo, 2011. Em relação à preservação da localidade, 80% nos transmitiram que a área não é preservada e 20% asseguraram ser uma área preservada. Mas, considerando nossas
  • 9. observações in loco, percebemos a degradação vem ocorrendo tanto na mata ciliar, quanto ao local de lazer, a própria cachoeira. Pudemos perceber o medo das pessoas lá presentes quando registramos algumas fotografias do local. E, isto se deveu a presença de vários materiais inorgânicos deixados nas margens da cachoeira pelas pessoas presentes. Figura 2. Acúmulo de resíduos sólidos na área de estudo. Fonte: pesquisa de campo Segundo Ruschmann (1997) o relacionamento do turismo com o meio ambiente tem se caracterizado por alguns aspectos peculiares e que deverão ser consideradas as ações e estratégias do planejamento da atividade. Para que o desenvolvimento do turismo ocorra de forma equilibrada é necessário estabelecer critérios para a utilização dos espaços. E, conforme a população que colaborou com esta pesquisa, é isto que falta: “critérios para a utilização da cachoeira de Ouricuri”. 5. CONCLUSÃO Consideramos que a presente pesquisa foi de grande valia para nós, por tomarmos conhecimento de uma problemática que não tem sido discutida por nenhum seguimento da sociedade, e de podermos nos posicionarmos e chamar a atenção dos diversos agentes produtores do espaço - principalmente dos gestores públicos - neste caso, de um espaço turístico. Há uma demanda considerável de visitantes na cachoeira, e isto ratifica o seu potencial turístico, principalmente nos dias feriados. A beleza natural da área chama a atenção daquelas pessoas que gostam de apreciar a natureza, pois, nas imediações da cachoeira ainda é preservada a sua vegetação natural e, isto pode ser explorado
  • 10. culturalmente e economicamente de forma bem planejada para que esta beleza possa ser apreciada por gerações futuras. Com um planejamento turístico específico para a referida cachoeira, a população local poderá ser beneficiada com a criação de atividades econômicas que gerem renda. Mas, considerando as limitações naturais que o local oferece, ou seja, qualquer ação precisa ser antecedida de um planejamento, especialmente por parte do gestor público municipal. A maioria dos pesquisados (moradores e turistas) concordou com a precariedade de infraestrutura, falta de normas para utilização da cachoeira e principalmente, a falta de planejamento para o local. Então, é necessário um planejamento urgente caso contrário perderemos um grande patrimônio natural. 6. REFERÊNCIAS BARRETTO, Margarita. Planejamento responsável do turismo. São Paulo: Papirus, 2005. BRUSANDINI, Leandro Benedini. Políticas e planejamentos do turismo: Avaliação do programa nacional de municipalização do turismo.Uni (FACEF). Disponível em http://unicef.com.br acesso em 18/03/2011. CPRM- Serviço geológico do Brasil. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnostico do município de Pilões, estado da Paraíba/ organizado[por] João de Castro Mascarenhas, Breno Augusto Beltrão,Luiz Carlos de Souza Junior, Franklin de Morais, Vanildo Almeida Mendes, Jorge Luiz Fortunato de Miranda.Recife: CPRM/PRODEEM,2005. http://unifacef.com.br/novo/publicacoes/IIforum/Textos%20EP/Leandro%20Benedini%20Bru sadin.pdf CRUZ, Rita de Cássia. Política de turismo e território. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2002. FONTELES, Jose Osmar. Turismo e impactos socioambientais. São Paulo: Aleph, 2004. GUERRA, Antonio José Teixeira; MARÇAL, Mônica dos Santos. Geomorfologia Ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e ambiente; reflexões e propostas. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1999. RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e Geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 2001. RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio Ambiente. 10 ed. São Paulo: Pantirus, 2007. Sítios consultados: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 Acesso em: 05/ 03/ 2011 http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/publicacoes/cadernos_publicacoes/21Docum ento_Referencial.html. Acesso em: 08/03/2011