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Horacio J. Adrogué, Nicolaos E. Madias




         Journal of American Society of
            Nephrology- Vol 23 - 2012

Cristiano Rocha, Fernando Sá, Rodrigo Slaibi



                   Agosto
                    2012
Introdução
• A hiponatremia hipotônica se mantem um desafio para os
clínicos;
•As manifestações clínicas variam, mesmo em níveis
semelhantes de sódio sérico;
•Alguns pacientes necessitam de manejo ativo e outros se
recuperam espontaneamente;
•A mesma medida terapeutica pode ou não causar
mielinólise




                                                           2
Introdução


• Mesmo com os avanços, continuamos com resultados
subótimos com efeitos adversos da própria hiponatremia e
sua correção;

•Abordagem com 2 frentes:
   •Avaliação diagnóstica para identificar a patogênese e
   supostas causas; as especificidades do caso e riscos
   clínicos;
   •Um plano de manejo guiado pelos achados diagnósticos,
   com projeções quantitativas da fluidoterapia e
   monitorização


                                                            3
Avaliação diagnóstica
•A concentração do sódio sérico é dada por Na+K/Água
corporal total;

•Hiponatremia hipotônica: excesso de água em relação ao
Na, normalmente causada por retenção renal de água livre;

•Euvolêmica: SIAD, endocrinopatias;

•Hipovolêmica: perda renal ou extrarenal de fluidos;
retenção de agua -> Hiponatremia;

•Hipervolêmica: desordens edematosas
                                                            4
5
6
Avaliação diagnóstica

• A anamnese deve trazer pistas das condições
predisponentes, como:
    •Doenças crônicas;
    •Administração de fluidos, eletrólitos e suas perdas;
    •Ingestão de proteína;
    •Mudanças de peso;
    •Drogas (p. ex.: Tiazídicos, Recaptadores seletivos da
    Serotonina);
    •Diagnóstico prévio de hiponatremia.




                                                             7
Avaliação diagnóstica

• Exame físico:
    •Status do volume extracelular (edema);
    •Sinais característicos das condições predisponentes.

•Exames complementares:
   •Eletrólitos;
   •BUN (Uréia/BUN = 6/2,8);
   •Creatinina, Ac Úrico;
   •Osmolaridade urinária e sérica;
   •Cortisol, função tireoidiana;
   •Imagem (TC ou RNM de crânio)



                                                            8
Avaliação diagnóstica



• Relação sódio urinário/ sódio sérico;
    •Aproximadamente 1 – a perda urinária não afeta o sódio
    sérico;
    •> 1 – A urina contribui na diminuição do sódio sérico;
    •< 0,5 – A urina contribui para a elevação do sódio
    sérico.




                                                           9
10
Avaliação diagnóstica –
                                        Estabelecendo os riscos


• O nível de Na se correlaciona com o risco clínico, sendo
<120mEq/L hiponatremia grave;
•As manifestações dependem da gravidade e tempo de
instalação;

   •Aguda: Inchaço cerebral e HIC.

       •Manifestações neurológicas: convulsões, coma,
       herniação de tronco cerebral, parada respiratória ->
       dano cerebral permanente, óbito.


                                                              11
Avaliação diagnóstica –
                                      Estabelecendo os riscos


• A progressão pode ser rápida e repentina;
•Característicamente observada na hiponatremia
euvolêmica:
    •Polidipsia psicogênica;
    •Pos-operatório;
    •Patologia intra-craniana;
    •Exercício extenuante;
    •Administração recente de Tiazídicos;
    •Indução do delivramento com Ocitocina;
    •Uso de ecstasy.


                                                          12
Avaliação diagnóstica –
                                        Estabelecendo os riscos

• Mulheres jovens e crianças são mais propensas ao dano
cerebral;

•Edema pulmonar não cardiogênico:
   •Hipoxemia -> piora do edema cerebral

•Processos adaptativos normalizam parcialmente o volume
cerebral em horas, completando a normalização em 2 dias
   •Hiponatremia crônica: Oligosintomática:
       •Deficits cognitivos, alterações de marcha, propensão
       a quedas e fraturas;
       •Quando extrema (<110): confusão, delirium,
       raramente convulsões.
                                                               13
Avaliação diagnóstica –
                                       Estabelecendo os riscos

• A grande maioria é crônica (>48h de duração);

•A duração normalmente é desconhecida;

•Hiponatremia de curta duração já mostra adaptações
cerebrais;

•Uma diminuição aguda do sódio normalmente se sobrepõe
a hiponatremia crônica;

•Se não é possível definir o tempo da hiponatremia com
confiança, é melhor supor que o acometimento é crônico.

                                                           14
Princípios terapêuticos
• Hiponatremia altamente sintomática, associada com
doença neurológica ou neurocirúrgica representam
emergências médicas.

•Intervenção imediata com:
    •Anticonvulsivantes;
    •IOT, O2, suporte ventilatório;
    •Correção do sódio sérico em 4-6mEq/L em 4-6h
       •Infusão de NaCl a 3%
       •Furosemida 20mg reduz a expansão volêmica


                                                      15
Princípios terapêuticos


• Além da infusão contínua de NaCl a 3%, pode m ser feitos:
    •Bolus de 100ml da solução e até mais 2 bolus com
    intervalo de 10 min, dependendo das manifestações
    clínicas. (Não usar de maneira indiscriminada)

•Vaptanos não devem ser prescritos nesta situação.

•De modo geral, a correção não deve ultrapassar 6-8mEq/L
a cada 24h
    •Este limite garante um manejo efetivo, mantendo uma
    margem de segurança contra mielinólise.


                                                              16
Princípios terapêuticos – Vigilância para
                         prevenção da Desmielinização Osmótica
• Normalmente acomete a Ponte (Mielinólise pontina), mas
frequentemente se estende a outras estruturas (Mielinólise
extra-pontina);

•Manifestações clínicas (1-7 dias após correção excessiva):
   •Hiperreflexia;
   •Paralisia pseudobulbar;
   •Tetraparesia;
   •Parkisonismo;
   •Síndrome Locked-in (do encarceramento);
   •Morte.

•As lesões só aparecem em exame de imagem 2 ou mais
semanas após a manifestação neurológica.
                                                               17
Princípios terapêuticos – Vigilância para
                        prevenção da Desmielinização Osmótica

• Aumentam o risco de Mielinólise:
   •Hiponatremia crônica <110
   •Alcoolismo;
   •Insuficiência hepática;
   •Transplante ortotópico de fígado;
   •Depleção de K;
   •Desnutrição.
•Na presença destas condições corrigir o sódio no limite
mínimo: 6mEq/L em 24h

•Solução hipertônica + desmopressina – estratégia
controversa.

                                                              18
Princípios terapêuticos – Visão Geral


• A restrição hídrica (< 800 ml/d) deve ser prescrita para
todos pacientes (exceto hipovolêmicos).

• Na hiponatremia normo/hipervolêmica, deve-se adicionar
diurético de alça (furosemida).

• A restrição líquida pode ser amenizada com o uso dos
vaptanos:
           - Conivaptan: Indicado em pcts com ICC.
           - Tolvaptan: Iniciar com o pcte internado no hospital, em
hiponatremia leve à moderada (risco de SDO).




                                                                       19
Princípios terapêuticos – Visão Geral


• No SIAD o tratemento convencional (restrição hídrica +
dieta hiperssódica + furosemida) tem limitado sucesso.
• A ureia tem sido usada como uma alternativa efetiva.

•Hiponatremia hipervolêmica: Tratar doença base +
restrição hidroeletrolítica + furosemida.




                                                             20
Princípios terapêuticos – Visão Geral


•Hipocalemia: Desafio para o manejo da hiponatremia.
   - Atentar na reposição potássica
   - Uma reposição parcial da hipocalemia pode aumentar
excessivamente o Na+, mesmo sem à administração do
mesmo.
   - A retenção de 3 mEq/Kg de K+ é suficiente para
aumentar o Na+ sérico em 6 mEq/L.
   - Lembrar que a hipocalemia predispõe à SDO
   - Adm. VO e/ou IV




                                                            21
Princípios terapêuticos – “Overcorrection”


Na ocorrência de hipercorreção, ou seja, se houver um
aumento indevido do sódio maior do que o esperado, pode-
se infundir:

-Sol. Dextrose à 5%

-Desmopressina (1-5 mg de 6/6 ou 8/8 hrs)

Essas medidas devem ser aplicadas imediatamente p/
reduzir o sódio à sua taxa adequada.

OBS: Se houver sinais SDO, acrescenta-se corticoides
(baseado em estudos experimentais)
                                                             22
Princípios terapêuticos – Monitorização


O tratamento bem sucedido requer atenta observação,
principalmente nas primeiras 48 horas.

Monitorizar inclui:

 - Sinais vitais
 - Vigilância neurológica
 - Eletrólitos sérico/urina
 - Balanço hídrico




                                                             23
Princípios terapêuticos – “Meeting The
                                                      Challenge”

•Discussão:

•Às vezes a condição causal pode ser removida (retirar uma
droga) ou controlada ( controle hemodinâmico)

•Em outros casos, não é possivel: SIAD sec. à neoplasia,
necessitando outras medidas.

•Restrições severas na ingesta de solutos predispõe à
hiponatremia.

•Controlando tais restrições, pode levar a correção da
hipnatremia.
                                                             24
Princípios terapêuticos – “Meeting The
                                                     Challenge”

•Discussão:

• O quanto urgente é a intervenção?

  - A maioria das hiponatremias não necessitam urgência no
tratamento.

 - Entretanto pctes com sintomas severos (condições
neurológicas) representam emergências.

 - “Overcorrection” deve ser tratado como emergência
médica.

                                                            25
Princípios terapêuticos – “Meeting The
                                                     Challenge”

•Discussão:

• Que tratamento indicar?
  - Implementação de medidas terapêuticas específicas
devem focar os possíveis risco e benefícios:

 - Prescrever uma restrição severa de Na+ em pcts cirróticos
ou com ICC ajuda a controlar sobrecarga de volume, mas
pode agravar hiponatremia.

- Sol. Salina hipertônica é indicada para pcte com
hiponatremia severa com encefalopatia e urina
concentrada. Acrescentar furosemida pode potencializar à
correção da hiponatremia.                                   26
Princípios terapêuticos – “Meeting The
                                                     Challenge”

•Discussão:

 - Sol. Isotônica: corrige a hiponatremia com depleção de
volume associada. Entretanto necessita de vigilância severa
para prevenir “overcorrection”.


- Hipocalemia: Exige imediata correção. Pórem repor
potássio sem monitorizar o Na+ leva à hipernatremia e
consequente SDO.




                                                              27
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Challange of hyponatremia

  • 1. Horacio J. Adrogué, Nicolaos E. Madias Journal of American Society of Nephrology- Vol 23 - 2012 Cristiano Rocha, Fernando Sá, Rodrigo Slaibi Agosto 2012
  • 2. Introdução • A hiponatremia hipotônica se mantem um desafio para os clínicos; •As manifestações clínicas variam, mesmo em níveis semelhantes de sódio sérico; •Alguns pacientes necessitam de manejo ativo e outros se recuperam espontaneamente; •A mesma medida terapeutica pode ou não causar mielinólise 2
  • 3. Introdução • Mesmo com os avanços, continuamos com resultados subótimos com efeitos adversos da própria hiponatremia e sua correção; •Abordagem com 2 frentes: •Avaliação diagnóstica para identificar a patogênese e supostas causas; as especificidades do caso e riscos clínicos; •Um plano de manejo guiado pelos achados diagnósticos, com projeções quantitativas da fluidoterapia e monitorização 3
  • 4. Avaliação diagnóstica •A concentração do sódio sérico é dada por Na+K/Água corporal total; •Hiponatremia hipotônica: excesso de água em relação ao Na, normalmente causada por retenção renal de água livre; •Euvolêmica: SIAD, endocrinopatias; •Hipovolêmica: perda renal ou extrarenal de fluidos; retenção de agua -> Hiponatremia; •Hipervolêmica: desordens edematosas 4
  • 5. 5
  • 6. 6
  • 7. Avaliação diagnóstica • A anamnese deve trazer pistas das condições predisponentes, como: •Doenças crônicas; •Administração de fluidos, eletrólitos e suas perdas; •Ingestão de proteína; •Mudanças de peso; •Drogas (p. ex.: Tiazídicos, Recaptadores seletivos da Serotonina); •Diagnóstico prévio de hiponatremia. 7
  • 8. Avaliação diagnóstica • Exame físico: •Status do volume extracelular (edema); •Sinais característicos das condições predisponentes. •Exames complementares: •Eletrólitos; •BUN (Uréia/BUN = 6/2,8); •Creatinina, Ac Úrico; •Osmolaridade urinária e sérica; •Cortisol, função tireoidiana; •Imagem (TC ou RNM de crânio) 8
  • 9. Avaliação diagnóstica • Relação sódio urinário/ sódio sérico; •Aproximadamente 1 – a perda urinária não afeta o sódio sérico; •> 1 – A urina contribui na diminuição do sódio sérico; •< 0,5 – A urina contribui para a elevação do sódio sérico. 9
  • 10. 10
  • 11. Avaliação diagnóstica – Estabelecendo os riscos • O nível de Na se correlaciona com o risco clínico, sendo <120mEq/L hiponatremia grave; •As manifestações dependem da gravidade e tempo de instalação; •Aguda: Inchaço cerebral e HIC. •Manifestações neurológicas: convulsões, coma, herniação de tronco cerebral, parada respiratória -> dano cerebral permanente, óbito. 11
  • 12. Avaliação diagnóstica – Estabelecendo os riscos • A progressão pode ser rápida e repentina; •Característicamente observada na hiponatremia euvolêmica: •Polidipsia psicogênica; •Pos-operatório; •Patologia intra-craniana; •Exercício extenuante; •Administração recente de Tiazídicos; •Indução do delivramento com Ocitocina; •Uso de ecstasy. 12
  • 13. Avaliação diagnóstica – Estabelecendo os riscos • Mulheres jovens e crianças são mais propensas ao dano cerebral; •Edema pulmonar não cardiogênico: •Hipoxemia -> piora do edema cerebral •Processos adaptativos normalizam parcialmente o volume cerebral em horas, completando a normalização em 2 dias •Hiponatremia crônica: Oligosintomática: •Deficits cognitivos, alterações de marcha, propensão a quedas e fraturas; •Quando extrema (<110): confusão, delirium, raramente convulsões. 13
  • 14. Avaliação diagnóstica – Estabelecendo os riscos • A grande maioria é crônica (>48h de duração); •A duração normalmente é desconhecida; •Hiponatremia de curta duração já mostra adaptações cerebrais; •Uma diminuição aguda do sódio normalmente se sobrepõe a hiponatremia crônica; •Se não é possível definir o tempo da hiponatremia com confiança, é melhor supor que o acometimento é crônico. 14
  • 15. Princípios terapêuticos • Hiponatremia altamente sintomática, associada com doença neurológica ou neurocirúrgica representam emergências médicas. •Intervenção imediata com: •Anticonvulsivantes; •IOT, O2, suporte ventilatório; •Correção do sódio sérico em 4-6mEq/L em 4-6h •Infusão de NaCl a 3% •Furosemida 20mg reduz a expansão volêmica 15
  • 16. Princípios terapêuticos • Além da infusão contínua de NaCl a 3%, pode m ser feitos: •Bolus de 100ml da solução e até mais 2 bolus com intervalo de 10 min, dependendo das manifestações clínicas. (Não usar de maneira indiscriminada) •Vaptanos não devem ser prescritos nesta situação. •De modo geral, a correção não deve ultrapassar 6-8mEq/L a cada 24h •Este limite garante um manejo efetivo, mantendo uma margem de segurança contra mielinólise. 16
  • 17. Princípios terapêuticos – Vigilância para prevenção da Desmielinização Osmótica • Normalmente acomete a Ponte (Mielinólise pontina), mas frequentemente se estende a outras estruturas (Mielinólise extra-pontina); •Manifestações clínicas (1-7 dias após correção excessiva): •Hiperreflexia; •Paralisia pseudobulbar; •Tetraparesia; •Parkisonismo; •Síndrome Locked-in (do encarceramento); •Morte. •As lesões só aparecem em exame de imagem 2 ou mais semanas após a manifestação neurológica. 17
  • 18. Princípios terapêuticos – Vigilância para prevenção da Desmielinização Osmótica • Aumentam o risco de Mielinólise: •Hiponatremia crônica <110 •Alcoolismo; •Insuficiência hepática; •Transplante ortotópico de fígado; •Depleção de K; •Desnutrição. •Na presença destas condições corrigir o sódio no limite mínimo: 6mEq/L em 24h •Solução hipertônica + desmopressina – estratégia controversa. 18
  • 19. Princípios terapêuticos – Visão Geral • A restrição hídrica (< 800 ml/d) deve ser prescrita para todos pacientes (exceto hipovolêmicos). • Na hiponatremia normo/hipervolêmica, deve-se adicionar diurético de alça (furosemida). • A restrição líquida pode ser amenizada com o uso dos vaptanos: - Conivaptan: Indicado em pcts com ICC. - Tolvaptan: Iniciar com o pcte internado no hospital, em hiponatremia leve à moderada (risco de SDO). 19
  • 20. Princípios terapêuticos – Visão Geral • No SIAD o tratemento convencional (restrição hídrica + dieta hiperssódica + furosemida) tem limitado sucesso. • A ureia tem sido usada como uma alternativa efetiva. •Hiponatremia hipervolêmica: Tratar doença base + restrição hidroeletrolítica + furosemida. 20
  • 21. Princípios terapêuticos – Visão Geral •Hipocalemia: Desafio para o manejo da hiponatremia. - Atentar na reposição potássica - Uma reposição parcial da hipocalemia pode aumentar excessivamente o Na+, mesmo sem à administração do mesmo. - A retenção de 3 mEq/Kg de K+ é suficiente para aumentar o Na+ sérico em 6 mEq/L. - Lembrar que a hipocalemia predispõe à SDO - Adm. VO e/ou IV 21
  • 22. Princípios terapêuticos – “Overcorrection” Na ocorrência de hipercorreção, ou seja, se houver um aumento indevido do sódio maior do que o esperado, pode- se infundir: -Sol. Dextrose à 5% -Desmopressina (1-5 mg de 6/6 ou 8/8 hrs) Essas medidas devem ser aplicadas imediatamente p/ reduzir o sódio à sua taxa adequada. OBS: Se houver sinais SDO, acrescenta-se corticoides (baseado em estudos experimentais) 22
  • 23. Princípios terapêuticos – Monitorização O tratamento bem sucedido requer atenta observação, principalmente nas primeiras 48 horas. Monitorizar inclui: - Sinais vitais - Vigilância neurológica - Eletrólitos sérico/urina - Balanço hídrico 23
  • 24. Princípios terapêuticos – “Meeting The Challenge” •Discussão: •Às vezes a condição causal pode ser removida (retirar uma droga) ou controlada ( controle hemodinâmico) •Em outros casos, não é possivel: SIAD sec. à neoplasia, necessitando outras medidas. •Restrições severas na ingesta de solutos predispõe à hiponatremia. •Controlando tais restrições, pode levar a correção da hipnatremia. 24
  • 25. Princípios terapêuticos – “Meeting The Challenge” •Discussão: • O quanto urgente é a intervenção? - A maioria das hiponatremias não necessitam urgência no tratamento. - Entretanto pctes com sintomas severos (condições neurológicas) representam emergências. - “Overcorrection” deve ser tratado como emergência médica. 25
  • 26. Princípios terapêuticos – “Meeting The Challenge” •Discussão: • Que tratamento indicar? - Implementação de medidas terapêuticas específicas devem focar os possíveis risco e benefícios: - Prescrever uma restrição severa de Na+ em pcts cirróticos ou com ICC ajuda a controlar sobrecarga de volume, mas pode agravar hiponatremia. - Sol. Salina hipertônica é indicada para pcte com hiponatremia severa com encefalopatia e urina concentrada. Acrescentar furosemida pode potencializar à correção da hiponatremia. 26
  • 27. Princípios terapêuticos – “Meeting The Challenge” •Discussão: - Sol. Isotônica: corrige a hiponatremia com depleção de volume associada. Entretanto necessita de vigilância severa para prevenir “overcorrection”. - Hipocalemia: Exige imediata correção. Pórem repor potássio sem monitorizar o Na+ leva à hipernatremia e consequente SDO. 27
  • 28. 28