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dos referidos autores
Retirado de:
Comunidade On-line de Enfermagem
www.forumenfermagem.org
2. Escola Superior de Enfermagem do Porto
4º Ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Estágio de Saúde Infantil e Juvenil
GASTROSTOMIA E ALIMENTAÇÃO ENTÉRICA
Porto, 2008
3. Escola Superior de Enfermagem do Porto
4º Ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem
Estagio de Saúde Infantil e Juvenil
GASTROSTOMIA E ALIMENTAÇÃO ENTÉRICA
Trabalho realizado por:
Sílvia Alexandra Oliveira Pereira, nº736
Professor Orientador:
Maria Teresa Loureiro Da Nazaré Valente
Porto, 2008
4. “São inúmeras as situações em que as crianças são incapazes de se alimentar pela
boca devido a condições clínicas que obrigam ao desvio parcial do tracto alimentar.”
(Bowden; Greenberg, 2003)
5. ÍNDICE
INTRODUÇÃO ……………………………………………………………......….5
1. GASTROSTOMIA …………………………………………………………….6
1.1 TIPOS DE GASTROSTOMIA………………………………………………6
1.2 INDICAÇOES PARA GASTROSTOMIA ……………………………….7
1.3 CONTRA-INDICAÇÕES PARA GASTROSTOMIAS.................................7
2. ALIMENTAÇÃO ENTÉRICA …………………………………………….8
3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ALIMENTAÇÃO ENTÉRICA POR
GASTROSTOMIA ..................................................................................................9
3.1 PROCEDIMENTOS DE ALIMENTAÇÃO ENTÉRICA POR
GASTROSTOMIA................................................................................................9
3.2 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA GASTROSTOMIA .......................13
CONCLUSÃO ……………………………………………………………….....15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ……………………………………….. 16
6. INTRODUÇÃO
No âmbito da Unidade Curricular, Ensino Clínico de Enfermagem de Saúde
Infantil e Juvenil, do 4º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem, no Ano Lectivo
2008/2009, a decorrer no Serviço de Pediatria A do Hospital de São João, foi proposta a
realização de um trabalho individual, no contexto pediátrico e com relevância para a
prática da Enfermagem.
O tema escolhido foi “Gastrostomia e Alimentação Entérica”, uma vez que
durante o decorrer do ensino clinico, surgiram variadas situações de crianças
gastrostomizadas com alimentação entérica, surgindo a necessidade de aprofundar
conhecimentos nesta área.
Os objectivos propostos para este trabalho são: a) aprofundar os conhecimentos
teóricos sobre os diversos métodos de realização de gastrostomias; b) aprofundar
conhecimentos teóricos sobre a alimentação entérica; c) identificar um procedimento
padrão para administração de alimentação entérica por gastrostomia; d) identificar as
principais complicações decorrentes da gastrostomia; e) identificar as principais
complicações decorrentes da alimentação entérica; f) contribuir para a optimização das
praticas de enfermagem nestas áreas.
O presente trabalho está estruturado em três partes principais: primeiramente é
realizada uma abordagem teórica à gastrostomia e aos métodos de realização da mesma;
seguidamente, uma abordagem teórica à alimentação entérica; finalmente, são
apresentados os cuidados de enfermagem a ter na alimentação entérica por gastrostomia,
destacando-se um procedimento padrão de alimentação entérica por gastrostomia e os
cuidados de enfermagem com a mesma.
Para a realização deste trabalho foi efectuada uma vasta pesquisa bibliográfica e
sitiográfica, incluindo o recurso a artigos científicos da base de dados EBESCO.
5
7. 1. GASTROSTOMIA
“A gastrostomia é uma comunicação do estômago com o meio exterior,
realizada cirurgicamente, com a finalidade de introduzir alimentos directamente no
estômago.” (PERISSÉ, 2007, p.11)
A gastrostomia é uma das mais antigas cirurgias da cavidade abdominal, tendo a
primeira sido realizada em 1839. Durante cerca de um centenário, o único método
viável de realizar uma gastrostomia, era a cirurgia laparoscópica até a introdução dos
métodos percutâneos, orientados por endoscopia ou fluoroscopia. Assim, as
gastrostomias passaram a ser maioritariamente realizadas por método percutâneo,
tornando-se cada vez mais seguras, com tempos de execução e índices de
complicações cada vez menores. (POHL; PETROIANU, 2000)
1.1 TIPOS DE GASTROSTOMIA
O estômago caracteriza-se por ser um órgão com suprimento sanguíneo arterial
rico, tamanho grande e relativa mobilidade, factores que possibilitam a realização de
procedimentos cirúrgicos, como a gastrostomia, recorrendo a diversos métodos.
(POHL; PETROIANU, 2000)
As gastrostomias, conforme o método utilizado, podem ser classificadas em
operatória ou percutânea. A gastrostomia operatória é realizada no bloco operatório,
sob anestesia geral ou local e por acesso laparoscópico. Na gastrostomia percutânea,
um cateter é colocado sob orientação endoscópica, sem necessidade de laparotomia.
As gastrostomias endoscópicas percutâneas (PEG) devem ser realizadas no bloco
operatório, pois necessitam de aparelhos de endoscopia digestiva alta. (POHL;
PETROIANU, 2000) É feita uma pequena incisão na região abdominal e com uma
cânula é aberto caminho através da parede abdominal e gástrica. É passada uma linha
de sutura através da cânula, que é puxada para o exterior progredindo em seguida um
cateter para fora da parede abdominal. Uma placa interna e outra externa fixam o
cateter. (PARISSÉ, 2007)
A selecção da técnica a ser empregada prende-se com variados factores como o
peso corporal do paciente, as doenças preexistentes, as contra-indicações à anestesia
e a duração da gastrostomia – temporária ou definitiva. (POHL; PETROIANU, 2000)
Existe ainda um terceiro tipo de gastrostomia, comumente chamada de botão
6
8. gástrico. Neste tipo de gastrostomia, não se recorre a nenhuma sonda, sendo esta
realizada através de um pequeno canal na parede do estomago, empurrando-o para
formar uma válvula invaginada. A válvula é exteriorizada ao nível da superfície
cutânea para criar um estoma. Para alimentação do doente é colocada uma sonda no
estoma à qual é conectada uma seringa de alimentação. (BOWDEN; GREENBERG,
2003)
1.2 INDICAÇÕES PARA GASTROSTOMIA
A gastrostomia pode ser realizada em qualquer tipo de doente, de qualquer idade
estando particularmente indicada em algumas situações, tais como:
• Crianças com disfagia
• Crianças com difíceis acessos orais e nasais
• Uso prolongado de alimentação entérica (mais de
seis semanas)
• Crianças com défices neurológicos
• Crianças em coma
(BOWDEN; GREENBERG, 2003)
1.3 CONTRA-INDICAÇÕES DA GASTROSTOMIA
A gastrostomia está contra-indicada em algumas situações:
• Gastrectomias sub-totais
• Varizes esofágicas
• Hipertensão portal
• Peritonite
• Ascite
(PARISSÉ, 2007)
7
9. 2. ALIMENTAÇÃO ENTÉRICA
“Entende-se por nutrição enteral a administração de nutrientes através do tracto
gastrointestinal, através de sondas ou estomias, localizadas em vários locais do tubo
digestivo.” (WAITZBERG, 1990, p.171)
Em pediatria, a nutrição entérica tem por objectivo a manutenção do crescimento
e desenvolvimento normal da composição corporal, sendo utilizada em situações de
anorexia, crescimento deficiente, desnutrição, traumas múltiplos, doenças neurológicas
com incapacidade de deglutição e risco de aspiração, coma prolongado, diarréia crónica,
síndrome do intestino curto, fibrose cística e doenças oncológicas. (WAITZBERG,
1990)
Waitzberg (1990) refere que a terapêutica entérica apresenta vantagens
fisiológicas, metabólicas, de segurança e de custo/beneficio. A nutrição entérica permite
ao organismo receber nutrientes complexos, estimula a produção de factores hormonais
tróficos pelo processamento intestinal dos nutrientes, reforça a barreira mucosa
intestinal, facilita a recepção de nutrientes enterotróficos, mantém o PH e a flora
intestinal normais e reduz o crescimento bacteriano oportunista no intestino delgado.
As dietas entéricas podem ser administradas por diversas vias, incluindo a sonda
nasogástrica, sonda orogástrica, jejunostomia e gastrostomia. (BOWDEN;
GREENBERG; 2003)
Na alimentação entérica por gastrostomia é usual a utilização de dietas
industrializadas que são escolhidas de acordo com o estado de saúde do doente. As
dietas preparadas industrialmente são “praticas, nutricionalmente completas e oferecem
maior controlo microbiológico.”. (PARISSÉ, 2007, p.22) As dietas entéricas
industrializadas, podem ser administradas em bolus, por gravidade ou por gotejamento
continuo através de máquina perfusora.
8
10. 3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ALIMENTAÇÃO
ENTÉRICA POR GASTROSTOMIA
“Quando houver necessidade de uso prolongado de suporte nutricional enteral, esta
pode ser infundida por gastrostomia. A gastrostomia é de grande vantagem pela sua
fácil manipulação para a alimentação e cuidados.” (WAITZBERG, 1990, p.177)
A Enfermagem desempenha um papel preponderante no controle da nutrição
entérica, desde a manutenção da via escolhida e o volume administrado, até as mais
variadas reacções que o paciente pode apresentar durante a administração da
alimentação. (WAITZBERG, 1990)
3.1 PROCEDIMENTOS DE ALIMENTAÇÃO ENTÉRICA POR
GASTROSTOMIA
Uma vez que a alimentação entérica por gastrostomia é uma competência dos
enfermeiros, podendo ser realizada em bolus ou de forma continua, serão de seguida
apresentados os procedimentos, segundo Bowden e Greenberg, 2003.
• Alimentação Entérica por Bolus
Material necessário:
• Sonda Alimentação
• Luvas
• Seringa de alimentação 50 ml
• Alimentação entérica
• Compressas
• Água
9
11. Procedimento Justificação
1. Lavar as mãos e reunir todo o A lavagem das mãos reduz a transmissão
material necessário. de microorganismos. A reunião de todo o
material previamente assegura que o
procedimento será concluído com rapidez
e eficiência.
2. Calçar luvas. Precaução de segurança.
3. Colocar a criança em decúbito Impede a aspiração de conteúdo gástrico
dorsal, com a cabeceira elevada a por acção da gravidade.
30º.
4. Confirmar a dieta prescrita: Cada paciente recebe um tipo de dieta
identificação do paciente, tipo de especifica para as suas necessidades.
dieta, volume e periodicidade de
administração.
5. Conectar a sonda de alimentação Dispositivos como o Botão Gástrico,
ao dispositivo entérico. requerem que a sonda de alimentação seja
conectada ao dispositivo para instilação da
alimentação.
6. Verificar a localização da sonda de A ausência de conteúdo gástrico pode
gastrostomia: indiciar um incorreto posicionamento da
• Aspirar o conteúdo gástrico sonda.
com uma seringa.
7. Verificar conteúdo gástrico antes A monitorização do conteúdo gástrico
da administração da dieta: ajuda na prevenção de sobrecarga e sinais
• Se o volume for superior a precoces de intolerância alimentar. Os
metade da refeição anterior, resíduos gástricos podem estar elevados
suspender a refeição actual. devido a intolerância alimentar e
• Se a volume for inferior a dificuldade de esvaziamento gástrico.
metade da refeição anterior,
repor o conteúdo aspirado e O conteúdo gástrico contem enzimas,
administrar a refeição electrolitos e secreções essenciais à
actual. digestão.
8. Elevar a seringa de alimentação e A gravidade permite que alguma pressão
gradualmente administrar o de retorno seja libertada e evita que seja
conteúdo. Permitir que o conteúdo exercida pressão na mucosa gástrica.
10
12. flua livremente, por acção da
gravidade, a um ritmo de 3 a 5 ml
por minuto.
9. Finda a administração da dieta, A administração de água impede a
instilar 20 ml de água pelo coagulação da dieta na sonda e
botão/sonda. proporciona ingestão hídrica suplementar
à criança.
• Alimentação Entérica Contínua
Material necessário:
• Sonda Alimentação
• Luvas
• Seringa de alimentação 50 ml
• Alimentação entérica
• Compressas
• Água
• Maquina perfusora
Procedimento Justificação
1. Lavar as mãos e reunir todo o A lavagem das mãos reduz a transmissão
material necessário. de microorganismos. A reunião de todo o
material previamente assegura que o
procedimento será concluído com rapidez
e eficiência.
2. Calçar luvas. Precaução de segurança.
3. Preparar a maquina perfusora para
a administração da dieta.
4. Colocar a criança em decúbito Impede a aspiração de conteúdo gástrico
dorsal, com a cabeceira elevada a por acção da gravidade.
30º.
5. Confirmar a dieta prescrita: Cada paciente recebe um tipo de dieta
identificação do paciente, tipo de especifica para as suas necessidades.
11
13. dieta, volume e periodicidade de
administração.
6. Preencher o sistema de Retira o ar do sistema.
administração da alimentação
entérica com a dieta.
7. Verificar a localização da sonda de A ausência de conteúdo gástrico pode
gastrostomia: indiciar um incorreto posicionamento da
• Aspirar o conteúdo gástrico sonda.
com uma seringa.
10. Verificar conteúdo gástrico antes A monitorização do conteúdo gástrico
da administração da dieta: ajuda na prevenção de sobrecarga e sinais
• Se o volume for superior a precoces de intolerância alimentar. Os
10/20 ml suspender a resíduos gástricos podem estar elevados
refeição. devido a intolerância alimentar e
• Se a volume for inferior a dificuldade de esvaziamento gástrico.
10 ml, administrar a O conteúdo gástrico contem enzimas,
refeição. electrolitos e secreções essenciais à
digestão.
11. Conectar o sistema de Evita o deslocamento acidental.
administração da dieta à
sonda/botão gástrico; fixar com fita
adesiva.
12. Colocar na maquina perfusora, o A velocidade maior do que a programada
ritmo de perfusão prescrito. poderá provocar “dumping” – síndrome
de esvaziamento rápido – distúrbio
hidroelectolitico e diarreia.
13. Finda a administração da dieta,
rejeitar o sistema de administração.
A alimentação entérica poderá provocar algumas alterações a nível
gastrointestinal, sendo por isso importante os enfermeiros terem em atenção algumas
vigilâncias.
• Vigiar eliminação intestinal: consistência, odor, quantidade, frequência
12
14. (A diarreia pode indiciar uma rejeição da nutrição entérica ou estar
relacionada com uma velocidade de administração inadequada.)
• Vigiar vómitos – frequência, quantidade e aspecto
(Pode indicar intolerância à dieta.)
(WAITZBERG, 1990)
3.2 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA GASTROSTOMIA
De acordo com Pohl e Petroianu (2000), a gastrostomia é o procedimento que
proporciona o acesso directo ao estomago, através da criação de um estoma. Como
qualquer outro estoma, a gastrostomia implica cuidados diários de higiene que são
responsabilidade da equipa de enfermagem. De seguida é apresentado um modelo de
procedimento de tratamento ao estoma.
Material necessário:
• Luvas
• Compressas esterilizadas
• Soro fisiológico 0,9%
• Creme hidratante
Procedimento Justificação
1. Reunir material necessário e lavar A lavagem das mãos reduz a transmissão
as mãos. de microorganismos. A reunião de todo o
material previamente assegura que o
procedimento será concluído com rapidez
e eficiência.
2. Calçar luvas. Precaução de segurança.
3. Posicionar a criança em decúbito Melhora a tolerância ao procedimento e
dorsal. facilita o acesso à gastrostomia.
4. Observar o estoma. Permite a visualização do estoma e da
pele circundante.
5. Colocar soro fisiológico em O soro fisiológico actua como agente de
compressas esterilizadas e efectuar limpeza para reduzir microorganismos na
a limpeza do estoma. (A limpeza pele que podem causar ruptura da
deve ser feita do centro para a integridade da pele.
13
15. periferia do estoma, com
movimentos únicos.)
6. Secar o estoma, com compressa. Reduz a humidade, que poderia promover
o crescimento bacteriano.
7. Aplicar creme hidratante na pele Protege da acidez que pode extravasar do
periférica. estômago e reduz a flora cutânea que
promove crescimento bacteriano.
8. Rejeitar material.
9. Lavar as mãos. Reduz a transmissão de microorganismos.
A gastrostomia pode apresentar complicações, sendo por isso imprescindível que
os enfermeiros estejam atentos a sinais e sintomas de complicações.
• Eritema, edema, drenagem purulenta, dor no local de inserção associados
a febre podem indiciar infecção, devendo o enfermeiro remeter o
problema para os restantes elementos da equipa multidisciplinar.
• Sangramento a partir da incisão gástrica: o enfermeiro deve avaliar o
estoma, estabilizando a sonda para evitar o aumento da irritação.
• Vazamento do conteúdo gástrico para a cavidade abdominal: o
enfermeiro deve verificar a posição da sonda, traccionando suavemente
até encontrar resistência; medir a extensão da sonda e marcá-la. No caso
de um botão gástrico a válvula deve ser avaliada e caso se verifique que
não está funcionante, a situação deve ser encaminhada para o médico.
• Deiscência da parede abdominal
• Escoriação da pele: o vazamento do suco gástrico para a pele pode causar
irritação e ulceração, pelo que sempre que é administrada alimentação
pela gastrostomia a pele periférica deve ser protegida com uma
compressa.
(WAITZBERG, 1990)
14
16. CONCLUSÃO
“Toda a Equipa de Enfermagem deverá estar habilitada, actualizada e treinada para
actuar de forma integrada com a equipa multidisciplinar, e prestar cuidados não só
específicos em nutrição enteral, mas de forma global, para se obter um resultado
efectivo. De forma a actuar ao nível da prevenção de complicações, é importante a
sistematização da assistência de enfermagem, através do desenvolvimento de acções
específicas, assim como o acompanhamento e avaliação da terapêutica empregada.”
(WAITZBERG, 2000)
A realização deste trabalho permitiu definir mais claramente o papel da
Enfermagem na realização destes procedimentos. Segundo Waitzberg, a equipa de
enfermagem deve estar habilitada e actualizada para ser capaz da prestação dos
melhores cuidados à criança. Neste âmbito, surgiu a necessidade de identificar um
procedimento padrão para a alimentação entérica por gastrostomia, cabendo
posteriormente ao profissional adaptar o procedimento ao tipo de gastrostomia presente.
Através do recurso a bibliografia e à enfermagem baseada na evidência, foi elaborada
uma lista das principais complicações decorrentes da presença de gastrostomia e
possíveis intervenções que os enfermeiros poderão desenvolver para uma boa prática da
enfermagem.
Assim, considero que, de uma forma geral, os objectivos a que me propus na
fase inicial do trabalho foram atingidos, contribuindo para o desenvolvimento de
competências pessoais e profissionais. A concretização dos objectivos, foi também
possível graças à metodologia seleccionada. Os artigos científicos consultados
permitiram o esclarecer de algumas dúvidas que surgiram durante a elaboração do
trabalho, principalmente relaccionadas com a adaptação de procedimentos e conceitos à
área da pediatria.
Com este trabalho, espero contribuir para um maior conhecimento dos
profissionais de enfermagem nas áreas abordadas.
15
17. BIBLIOGRAFIA
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POHL, Frederico; PETROIANU, Andy – Tubos, Sondas e Drenos. Rio de Janeiro.
Editora Guanabara Koogan. 2000. p.16; 124- 138
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1. (Abril 2005), p. 9-14.
THOMPSON, Eleanor; ASHWILL, Jean – Uma Introdução à Enfermagem Pediatrica.
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_Portuguese_vFinal.ppt
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