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Tema%III%Racionalidade%Argumentativa%e%Filosofia%
         %%2.%ARGUMENTAÇÃO%E%RETÓRICA%
         % %2.1%%O%Domínio%do%Discurso%Argumentativo%%
         % %     %–%%A%Procura%de%Adesão%do%Auditório    %!




    Filosofia 11º Ano, 2012                                   JB
III	
  Racionalidade	
  
	
   	
  Argumentativa




        2.	
  Argumentação	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
                 e	
  Retórica
2.1	
  O	
  Domínio	
  do	
  Discurso	
  Argumentativo	
  
	
           –	
  	
  A	
  Procura	
  de	
  Adesão	
  do	
  Auditório
	
  




       Sumário
       Lógica	
  formal	
  e	
  argumentação
       Elementos	
  da	
  comunicação
       argumentativa:	
  ethos,	
  pathos	
  e	
  logos
       Domínios	
  de	
  intervenção	
  da	
  retórica
       Estrutura	
  e	
  organização	
  do	
  discurso
       argumentativo
Problema
O	
  que	
  é	
  um	
  discurso	
  
argumentativo?
Discurso	
  argumentativo	
  
e	
  a	
  adesão	
  do	
  auditório

Todos	
  os	
  dias	
  utilizamos	
  o	
  discurso	
  para	
  
levar	
  os	
  nossos	
  interlocutores	
  a	
  aderir	
  
às	
  nossas	
  opiniões	
  –	
  chamamos	
  a	
  isto	
  
comunicação	
  argumentativa.	
  

Estamos	
  no	
  domínio	
  da	
  lógica	
  informal,	
  
mais	
  centrada	
  nos	
  efeitos	
  
da	
  comunicação	
  do	
  que	
  na	
  validade	
  
formal	
  dos	
  argumentos.	
  
Lógica	
  formal	
  
e	
  lógica	
  informal	
  

Distingue-­‐se	
  demonstração	
  de	
  argumentação




    demonstração	
                                               argumentação	
  
    é	
  tarefa	
  da	
  lógica	
                                é	
  tarefa	
  da	
  lógica	
  informal,	
  
    formal,	
  cujo	
                                            cujo	
  domínio	
  são	
  os	
  efeitos	
  
    domínio	
                                                    da	
  comunicação
    é	
  a	
  validade	
                             a c
                                                 b
    dos	
  argumentos


                                      a2	
  =	
  b2	
  +	
  c2
Demonstração	
  



  Domínio                               Características
   	
  validade	
  dos	
  argumentos    um	
  cálculo	
  impessoal	
  
   	
  o	
  constringente               avalia	
  a	
  validade	
  
                                        	
   de	
  um	
  raciocínio	
  
                                         usa	
  linguagem	
  artificial,	
  
                                             não	
  equívoca
                                         visa	
  uma	
  verdade	
  
                                             universal	
  e	
  necessária
Argumentação	
  (retórica)

                 argumentação            retórica




  Domínio
   	
  comunicação	
           Características
       (visa	
  obter	
          é	
  pessoal:	
  supõe	
  um	
  auditório
  	
   a	
  adesão	
             é	
  comunicação,	
  diálogo	
  
  	
   de	
  um	
  auditório)
                                	
   e	
  discussão
   o	
  verosímil	
  
                                 está	
  situada	
  num	
  contexto	
  preciso
                                 é	
  um	
  poder	
  exercido	
  através	
  do	
  discurso	
  
                                 utiliza	
  a	
  linguagem	
  natural,	
  equívoca
O	
  que	
  é	
  a	
  retórica

Retórica	
  é	
  o	
  domínio	
  da	
  lógica	
  informal	
  
que	
  estuda	
  a	
  arte	
  de	
  falar	
  com	
  eloquência.	
  Nasceu	
  
na	
  democracia	
  da	
  Grécia	
  Clássica	
  
e	
  foi	
  estudada	
  por	
  Aristóteles.

Aristóteles	
  distinguiu	
  entre:
  raciocínios	
  analíticos,	
  ou	
  demonstrativos
  e	
  raciocínios	
  dialécticos,	
  ou	
  argumentativos


Aristóteles	
  considerou	
  a	
  retórica	
  como	
                            ARISTÓTELES
um	
  instrumento	
  necessário	
  para	
  discutir	
                            384-­‐322	
  a.C.

e	
  persuadir	
  acerca	
  do	
  que	
  é	
  apenas	
  provável.
O	
  que	
  é	
  a	
  retórica

No	
  século	
  XX,	
  os	
  debates	
  sobre	
  problemas	
  
axiológicos,	
  éticos	
  e	
  jurídicos	
  levaram	
  
à	
  renovação	
  da	
  retórica.

O	
  filósofo	
  Chaim	
  Perelman,	
  de	
  origem	
  polaca,	
  
foi	
  um	
  dos	
  contribuiu	
  para	
  essa	
  renovação.	
  
Retomando	
  a	
  concepção	
  aristotélica,	
  Perelman	
  
construiu	
  uma	
  «teoria	
  da	
  argumentação»,	
  
ou	
  «nova	
  retórica».
                                                                    PERELMAN
                                                                     1912-­‐1984
Argumentação	
  –	
  
condições	
  sine	
  qua	
  non

A	
  comunicação	
  argumentativa	
  é	
  uma	
  
relação	
  intersubjectiva	
  e	
  pressupõe:	
  


     1                                              2
     a	
  existência	
  de	
  uma	
  língua	
       o	
  reconhecimento	
  implícito,	
  tanto	
  
     comum,	
  em	
  geral,	
  uma	
  língua	
      pelo	
  orador	
  como	
  pelo	
  auditório,	
  
     natural,	
  uma	
  vez	
  que	
                de	
  que	
  a	
  outra	
  parte	
  é	
  constituída	
  por	
  
     a	
  comunicação	
  decorre	
                  seres,	
  dotados	
  de	
  razão,	
  
     no	
  contexto	
  da	
  vida	
  quotidiana     capazes	
  de	
  compreender	
  
                                                    os	
  argumentos	
  e	
  de	
  ser	
  convencidos	
  
                                                    através	
  dos	
  discursos
Argumentação	
  –	
  
condições	
  sine	
  qua	
  non

A	
  comunicação	
  argumentativa	
  pressupõe:	
  


     3                                     5
    o	
  carácter	
  persuasivo	
          o	
  recurso	
  a	
  técnicas	
  psicológicas	
  
    do	
  discurso                         e	
  a	
  elementos	
  capazes	
  de	
  desencadear	
  
                                           estados	
  emocionais


     4                                     6
    o	
  recurso	
  a	
  estratégias	
     a	
  utilização	
  de	
  imagens	
  e	
  /	
  ou	
  sons	
  para	
  
    de	
  persuasão                        criar	
  um	
  ambiente	
  adequado	
  à	
  mensagem	
  a	
  
                                           transmitir	
  e	
  à	
  reacção	
  a	
  obter
Características	
  gerais	
  da	
  
retórica

A	
  comunicação	
  argumentativa:	
  


     1                                    3
    usa	
  recursos	
  estilísticos	
     pretende	
  modificar	
  as	
  crenças,	
  
    e	
  artifícios	
  discursivos	
      as	
  atitudes	
  e	
  o	
  comportamento	
  
    como	
  meio	
  de	
  persuasão       do	
  auditório



                                          4
     2                                    tem	
  maior	
  preocupação	
  com	
  
    serve-­‐se	
  da	
  linguagem	
       a	
  sedução	
  do	
  auditório	
  do	
  que
    comum                                 com	
  a	
  verdade
A	
  maior	
  parte	
  da	
  comunicação	
  tem	
  
um	
  carácter	
  persuasivo,	
  visa	
  influenciar	
  
o	
  pensamento,	
  os	
  sentimentos	
  e	
  a	
  acção	
  
dos	
  interlocutores.	
  O	
  meio	
  usado	
  
é	
  o	
  discurso	
  argumentativo.
O	
  s	
  argumentos	
  podem	
  ser	
  válidos	
  	
  e	
  não	
  
convencerem.	
  Para	
  ser	
  convincente,
o	
  discurso	
  deve	
  usar	
  argumentos	
  válidos	
  
e	
  com	
  força	
  persuasiva.
domínio	
  do	
  constringente	
                                                                                                  (argumentação)	
  domínio	
  do	
  verosímil	
  
 centra-­‐se	
  	
  na	
  análise	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
  	
      centra-­‐se	
  nos	
  	
  efeitos	
  
  da	
  validade	
  dos	
  argumentos                                                                                             	
   da	
  comunicação	
  
 demonstração	
  da	
  relação	
                                                                                                  processo	
  de	
  negociação	
  racional	
  
  necessária	
  entre	
  a	
  verdade	
  das	
                                                                                         de	
  consensos
  premissas	
  e	
  a	
  da	
  conclusão                                                                                           analisa	
  os	
  aspectos	
  expressos	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
 processo	
  de	
  inferência	
                                                                                                       em	
  linguagem	
  natural	
  e	
  situados	
  
  impessoal	
                                                                                                                          no	
  contexto	
  em	
  que	
  ocorrem
Retórica
Arte	
  de	
  falar	
  com	
  eloquência,	
  com	
  
o	
  objectivo	
  de	
  persuadir.
Surgiu	
  na	
  Grécia	
  clássica.
Objectivo:	
  preparar	
  as	
  elites	
  políticas	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
para	
  falar	
  nas	
  assembleias,	
  fazendo-­‐as	
  
aprovar	
  as	
  propostas	
  apresentadas.
                                                                                              Exercícios 1 e 2
Aristóteles	
  teorizou	
  e	
  sistematizou	
  
a	
  retórica	
  antiga.	
  Chaim	
  Perelman	
  
renovou	
  a	
  importância	
  da	
  retórica,	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
Elementos	
  da	
  comunicação	
  
argumentativa

A	
  comunicação	
  argumentativa	
  supõe
um	
  orador,	
  um	
  auditório	
  e	
  um	
  discurso.	
  
Aristóteles	
  chamou…



     ethos	
                           pathos	
                logos	
  
     à	
  dimensão	
                   à	
  disposição	
       à	
  organização	
  
     do	
  orador                      do	
  auditório	
       do	
  discurso	
  
Elementos	
  da	
  comunicação	
  
argumentativa


         orador
         ethos	
  
         Alguém	
  que	
  se	
  propõe	
  exercer	
  uma	
  certa	
  
         influência:	
  o	
  que	
  é	
  determinante	
  
         é	
  a	
  vontade	
  de	
  agradar,	
  de	
  persuadir,	
  
         de	
  seduzir,	
  de	
  convencer,	
  através	
  de	
  belos	
  
         discursos	
  ou	
  de	
  argumentos	
  racionais.
Elementos	
  da	
  comunicação	
  
argumentativa


         auditório	
  
         pathos
         Pessoa	
  ou	
  pessoas	
  que	
  o	
  orador	
  pretende	
  
         influenciar.	
  O	
  que	
  conta	
  é	
  a	
  decifração	
  
         das	
  intenções	
  e	
  do	
  carácter	
  do	
  orador,	
  
         a	
  inferência	
  que	
  temos	
  o	
  direito	
  de	
  fazer	
  
         a	
  partir	
  daquilo	
  que	
  é	
  enunciado	
  literalmente.
Elementos	
  da	
  comunicação	
  
argumentativa


         discurso
         logos
         Conjunto	
  dos	
  argumentos	
  organizados	
  de	
  modo	
  
         a	
  persuadir.	
  Hoje	
  designa	
  o	
  medium	
  (meio	
  –	
  palavra	
  ou	
  
         imagem)	
  que	
  transmite	
  a	
  mensagem.	
  Refere	
  
         a	
  racionalidade	
  dos	
  argumentos	
  e	
  o	
  tipo	
  
         e	
  a	
  estrutura	
  dos	
  discursos.
Estratégias	
  
discursivas

Para	
  exercer	
  influência	
  sobre	
  o	
  auditório	
  
através	
  do	
  discurso	
  e	
  não	
  pela	
  força,	
  
o	
  orador	
  tem	
  de	
  usar	
  estratégias	
  
adequadas	
  ao	
  auditório,	
  
às	
  suas	
  características	
  psicológicas,	
  
conhecimentos,	
  crenças	
  
e	
  valores,	
  para	
  o	
  levar	
  a	
  interessar-­‐se,	
  
a	
  ouvir	
  e	
  a	
  dialogar.
Estratégias	
  
discursivas

Procedimentos	
  mais	
  usados:


   Exemplos	
                    Metáforas	
  e	
                Repetição	
  
   e	
  analogias	
              alegorias	
                     de	
  uma	
  
   Situações	
  reais	
          Apelar	
  à	
  imaginação	
     ideia	
  
   ou	
  fictícias,	
  para	
     para	
  motivar	
  
                                                                 Insistir	
  numa	
  
   facilitar	
                   e	
  facilitar	
  
                                                                 ideia-­‐chave
   a	
  compreensão	
            a	
  compreensão	
  
   da	
  mensagem                da	
  mensagem
Estratégias	
  
discursivas
                                          Alteração	
  do	
  tom	
  de	
  voz
Procedimentos	
                           Modular	
  a	
  voz	
  e	
  usar	
  o	
  tom	
  
mais	
  usados:                           adequado	
  para	
  induzir	
  estados	
  
                                          emocionais	
  no	
  auditório


 Uso	
  de	
  emoções	
                                                                      Ironia	
  
 Usar	
  a	
  dramatização	
  	
                Linguagem	
  gestual	
                       Dizer	
  o	
  contrário	
  
 (teatralização),	
                                                                          daquilo	
  que	
  
                                                Comunicar	
  através	
  
 a	
  sedução	
  amorosa	
                                                                   as	
  palavras	
  
                                                do	
  movimento	
  (como	
  
 e	
  o	
  jogo	
  para	
  produzir	
           num	
  bailado,	
  por	
                     significam,	
  
 emoções	
  favoráveis	
                        exemplo)                                     alterando	
  o	
  tom	
  
                                                                                             de	
  voz	
  ou	
  sorrindo
Estratégias	
  
discursivas

Sugestão	
  de	
  Schopenhauer:

                                                                                             SCHOPENHAUER
           «[Não	
  devemos	
  produzir	
  argumentos	
                                           1788-­‐1860


           excessivos.	
  Por	
  isso],	
  os	
  Chineses	
  enunciam	
  a	
  seguinte	
  
           máxima:	
  aquele	
  que	
  é	
  eloquente	
  e	
  que	
  tem	
  a	
  língua	
  afiada	
  
           só	
  deverá	
  enunciar	
  metade	
  de	
  uma	
  proposição;	
  e	
  aquele	
  que	
  
           tem	
  a	
  razão	
  do	
  seu	
  lado	
  pode	
  voluntariamente	
  sacrificar	
  três	
  
           décimas	
  do	
  seu	
  discurso.»
                  Schopenhauer,	
  A.	
  Le	
  monde	
  comme	
  volonté	
  et	
  comme	
  représentation.
Elementos	
  da	
  comunicação	
  argumentativa:	
  

ethos,	
  pathos	
  e	
  logos
A	
  comunicação	
  argumentativa	
  supõe	
  
um	
  orador,	
  um	
  auditório	
  e	
  um	
  discurso.	
  

Aristóteles	
  chamou:


  ethos	
  à	
  dimensão	
  do	
  orador;	
  o	
  seu	
  objectivo	
  é	
  persuadir	
  o	
  auditório
  pathos	
  à	
  disposição	
  emocional	
  do	
  auditório;	
  o	
  seu	
  objectivo	
  é	
  ponderar	
  a	
  
  aceitação	
  da	
  mensagem

  logos	
  à	
  organização	
  lógico-­‐racional	
  do	
  discurso;	
  hoje	
  designa	
  o	
  meio	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
  de	
  transmissão	
  da	
  mensagem
O	
  orador	
  pode	
  usar	
  diferentes	
  estratégias,	
  em	
  função	
  
das	
  características	
  do	
  auditório:
 partir	
  de	
  exemplos	
  e	
  invocar	
  situações	
  reais	
  ou	
  fictícias
 usar	
  comparações	
  para	
  facilitar	
  a	
  compreensão	
  da	
  mensagem
 apelar	
  à	
  imaginação	
  do	
  auditório	
  e	
  usar	
  imagens	
  apelativas	
  (caso	
  
  da	
  publicidade)

 repetir	
  uma	
  frase	
  (um	
  slogan)	
  para	
  vincar	
  uma	
  ideia
 usar	
  diferentes	
  gestos	
  e	
  modelações	
  de	
  voz
 usar	
  figuras	
  de	
  estilo:	
  ironia,	
  metáforas,	
  analogia	
  e	
  metonímias



                                       Exercício 3
Usos	
  
da	
  retórica

São	
  muitos	
  os	
  domínios	
  onde	
  se	
  usa	
  a	
  retórica:	
  


   comunicação	
  
   quotidiana                            discurso	
  
                                         político	
                     discurso	
  
                                         e	
  jurídico                  dos	
  meios	
  
                                                                        de	
  comunicação	
  
                                                                        social;	
  discurso	
  
                                                                        publicitário
Retórica	
  
e	
  opinião	
  pública

Na	
  política,	
  quer	
  nos	
  regimes	
  
democráticos	
  quer	
  nos	
  regimes	
  
totalitários,	
  a	
  retórica	
  é	
  usada	
  para	
  
formar,	
  controlar	
  e	
  manipular	
  a	
  
opinião	
  pública.	
  
Do	
  mesmo	
  modo,	
  quer	
  os	
  meios	
  
de	
  comunicação	
  social	
  quer	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
a	
  publicidade	
  adoptam	
  
procedimentos	
  retóricos	
  para	
  
captar	
  a	
  atenção	
  dos	
  seus	
  
auditórios.	
  
Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  
opinião	
  pública

                                                                                                          Factores	
  
                                                                                                          sociais
                                Factores	
                                                                               Emoções	
  
                                individuais                                                                              colectivas




       Meios	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
                                               Líderes	
  
                                                                             	
  	
  	
  	
  	
  de	
  
       comunicação	
                                                                                                     de	
  opinião
       social
Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  
opinião	
  pública


Factores	
  individuais
Como	
  os	
  seres	
  humanos	
  têm	
  
tendência	
  gregária	
  (pertencer	
  
a	
  um	
  grupo)	
  e	
  gostam	
  de	
  partilhar	
  
crenças,	
  opiniões	
  e	
  valores,	
  
estão	
  predispostos	
  a	
  aceitar	
  
o	
  que	
  lhes	
  facilite	
  a	
  sua	
  
integração	
  social.
Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  
opinião	
  pública


Factores	
  sociais
Cada	
  grupo	
  ou	
  classe	
  social	
  tem	
  um	
  conjunto	
  
de	
  estereótipos	
  e	
  preconceitos	
  que	
  se	
  traduzem	
  
em	
  atitudes	
  e	
  comportamentos	
  considerados	
  
normais,	
  entre	
  os	
  membros	
  desse	
  grupo,	
  
e	
  que	
  são	
  como	
  que	
  cartões	
  de	
  identificação,	
  
ou	
  passwords,	
  necessários	
  para	
  que	
  
se	
  estabeleça	
  a	
  comunicação.
Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  
opinião	
  pública

Emoções	
  colectivas
Quando	
  as	
  pessoas	
  estão	
  em	
  multidão,	
  
o	
  nível	
  de	
  capacidade	
  crítica	
  e	
  de	
  
discernimento	
  racional	
  diminui,	
  porque	
  
as	
  mensagens	
  emotivas	
  
se	
  comunicam	
  mais	
  rapidamente	
  
e	
  são	
  mais	
  fortes.	
  Isto	
  cria	
  uma	
  empatia	
  
que	
  permite	
  a	
  difusão	
  
de	
  ideias	
  simples	
  (não	
  analisadas	
  pelo	
  
auditório)	
  e	
  que	
  facilita	
  o	
  controlo	
  
e	
  a	
  manipulação	
  da	
  multidão.
Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  
opinião	
  pública

Líderes	
  de	
  opinião
Os	
  líderes	
  de	
  opinião	
  são	
  
pessoas	
  que,	
  pela	
  sua	
  
autoridade,	
  prestígio	
  
ou	
  carisma,	
  influenciam	
  
a	
  constituição	
  
de	
  representações	
  colectivas	
  
e	
  orientam	
  
os	
  comportamentos	
  
das	
  pessoas.
Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  
opinião	
  pública

Meios	
  de	
  comunicação	
  social
É	
  conhecida	
  a	
  força	
  dos	
  meios	
  
de	
  comunicação	
  social	
  para	
  condicionar	
  
e	
  manipular	
  as	
  emoções	
  do	
  auditório	
  
através	
  de	
  artigos	
  de	
  opinião,	
  filmes,	
  
documentários	
  e	
  outros	
  programas.
O	
  poder	
  político	
  procura	
  controlar	
  
os	
  meios	
  de	
  comunicação	
  social,	
  
reconhecendo	
  a	
  capacidade	
  persuasiva	
  
das	
  suas	
  mensagens.
Domínios	
  de	
  intervenção	
  da	
  retórica
	
  A	
  retórica	
  é	
  usada
 no	
  discurso	
  político	
  e	
  jurídico
 nos	
  meios	
  de	
  comunicação	
  social
 no	
  discurso	
  publicitário

Todos	
  estes	
  discursos	
  contribuem	
  
para	
  a	
  formação	
  e	
  o	
  controlo	
  
da	
  opinião	
  pública.
Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  opinião	
  pública	
  
 Factores	
  individuais
 Factores	
  sociais
 Emoções	
  colectivas
 Líderes	
  de	
  opinião
 Meios	
  de	
  comunicação	
  social




                            Exercício 4
Discurso	
  publicitário

Na	
  nossa	
  sociedade,	
  a	
  retórica	
  é	
  aplicada	
  
na	
  actividade	
  publicitária	
  
(quer	
  no	
  marketing	
  comercial,	
  
quer	
  no	
  político),	
  
que	
  usa	
  sobretudo	
  
mensagens	
  visuais	
  
e	
  auditivas.
                        «Vale mais uma
                         imagem il
                            que m
                           palavras»         Ditado	
  chinês
Planificação	
  de	
  um	
  anúncio	
  
publicitário


A	
  figura	
  de	
  retórica	
  a	
  utilizar	
  numa	
  
campanha	
  é	
  discutida	
  e	
  analisada,	
  
de	
  modo	
  a	
  compatibilizar	
  a	
  ideia	
  com	
  
o	
  produto	
  anunciado	
  (acordo	
  entre	
  
a	
  mensagem	
  e	
  o	
  signo).	
  

Também	
  deve	
  adequar-­‐se	
  ao	
  canal,	
  pois	
  
deverá	
  ser	
  diferente	
  conforme	
  se	
  destine	
  
a	
  ser	
  usada	
  num	
  anúncio	
  televisivo,	
  
na	
  comunicação	
  escrita	
  ou	
  num	
  outdoor.
O	
  que	
  faz	
  a	
  publicidade	
  
para	
  seduzir	
  o	
  seu	
  auditório	
  

       Utiliza	
  a	
  sedução,	
  provocando	
  carências	
  
       e	
  despertando	
  o	
  desejo	
  de	
  as	
  satisfazer



       Explora	
  o	
  poder	
  da	
  palavra	
  e	
  da	
  imagem



     Propõe	
  um	
  jogo	
  de	
  associações	
  semânticas



          Impõe	
  uma	
  escala	
  de	
  valores	
  
          concretizada	
  nos	
  objectos	
  publicitados
O	
  que	
  faz	
  a	
  publicidade	
  
para	
  seduzir	
  o	
  seu	
  auditório	
  

            Apela	
  à	
  sensibilidade



             Mobiliza	
  o	
  desejo


       Manipula	
  símbolos	
  para	
  alterar	
  
       a	
  avaliação	
  que	
  os	
  receptores	
  
       fazem	
  da	
  realidade


          Induz	
  o	
  consumidor	
  à	
  opção	
  
          por	
  um	
  determinado	
  produto
Estratégias	
  da	
  publicidade

   Estratégia                     Objectivos
     usar	
  a	
  mensagem	
       afagar	
  o	
  ego	
  do	
  auditório
         emotiva
                                    envolvê-­‐lo	
  emocionalmente
     usar	
  artifícios	
  
                       início
         psicológicos	
             buscar	
  a	
  sua	
  simpatia
    	
   de	
  persuasão            fazê-­‐lo	
  identificar-­‐se	
  com	
  
                                   	
   o	
  apelo
                                    faz	
  crer	
  que	
  aderir	
  ao	
  apelo	
  dá	
  
                                        um	
  estatuto	
  superior
Tácticas	
  da	
  publicidade

  Texto
                             Marca
    coloquial
                               curta
    simples
                               directa
    pessoal
                               memorizável;
    informal	
  
                               evocativa	
  das	
  qualidades
    busca	
                  	
   a	
  associar	
  ao	
  produto
   	
   da	
  intimidade


              Slogan
                 original
                 sintético
                 impessoal
                 com	
  sonoridade
Tácticas	
  da	
  publicidade
A	
  publicidade	
  utiliza	
  a	
  retórica	
  para	
  
induzir	
  o	
  consumo.	
  Recorre	
  a	
  símbolos,	
  
imagens,	
  valores	
  e	
  associações	
  
semânticas.
Estratégias	
  e	
  objectivos:	
  persuasão;	
  
envolvimento	
  emocional	
  
e	
  psicológico	
  do	
  auditório.
Tipos	
  de	
  mensagem:	
  texto,	
  marca	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
e	
  slogan.
Estrutura	
  do	
  discurso	
  
argumentativo

Um	
  discurso	
  argumentativo	
  deve	
  ter	
  uma	
  estrutura	
  
e	
  uma	
  organização	
  adequadas	
  ao	
  auditório.	
  
Um	
  dos	
  modelos	
  de	
  organização	
  mais	
  utilizados	
  
é	
  o	
  seguinte:

    1.º	
  momento
     Introdução                     2.º	
  momento
                                                                       3.º	
  momento
     Tema	
  (subtemas)             Campo	
  argumentativo
     –	
  tese	
  do	
  autor	
     Argumento	
  1,	
  2,	
  n         Conclusão
     sobre	
  esse	
  tema                                             Síntese	
  final
                                    Refutação	
  de	
  possíveis	
  
                                    contra-­‐argumentos
Estrutura	
  do	
  discurso	
  
argumentativo

                                                      2
                                   manual,	
  p.	
  10


Neste	
  sermão,	
  este	
  mestre	
  português	
  da	
  retórica	
  
sugeriu,	
  para	
  o	
  discurso	
  argumentativo,	
  	
  
uma	
  organização	
  em	
  três	
  momentos:
Estrutura	
  do	
  discurso	
  


                                      2
                   manual,	
  p.	
  10
Como	
  elaborar	
  um	
  discurso	
  
argumentativo


   Perguntas                                              Tarefas

 Qual	
  o	
  objectivo	
  deste	
  discurso?          Estabelecer	
  um	
  objectivo	
  


  Qual	
  o	
  assunto	
  ou	
  tema	
  a	
  tratar?   Definir	
  o	
  tema

 Onde	
  obter	
  informação	
  sobre	
  o	
  tema?    Estabelecer	
  as	
  fontes	
  de	
  informação

 Qual	
  é	
  a	
  tese	
  a	
  defender?	
            Sublinhar	
  o	
  sentido	
  e	
  a	
  utilidade	
  da	
  tese
Como	
  elaborar	
  um	
  discurso	
  
argumentativo
   Perguntas                                                  Tarefas

                                                           Definir	
  conceitos,	
  estruturar	
  ideias	
  
 Como	
  organizar	
  o	
  discurso?
                                                           e	
  construir	
  bons	
  argumentos

 Quais	
  são	
  as	
  conclusões	
  da	
  investigação?   Apresentar	
  uma	
  conclusão


 Como	
  responder	
  às	
  refutações?                    Antecipar	
  possíveis	
  respostas	
  


 Como	
  se	
  caracteriza	
  o	
  auditório?              Fazer	
  um	
  diagnóstico	
  das	
  motivações	
  
                                                           do	
  auditório	
  

                                                           Pedir	
  opiniões	
  críticas	
  antes	
  
 O	
  discurso	
  está	
  inteligível?	
  
                                                           da	
  apresentação
Regras	
  para	
  construir	
  


Para	
  construir	
  bons	
  argumentos	
  (segundo	
  Anthony	
  Weston):


  Distinguir	
              Apresentar	
         Usar	
  premissas	
     Usar	
  termos	
  
  claramente	
  entre	
     as	
  ideias	
       fidedignas,	
            consistentes	
  
  premissas	
  e	
          a	
  defender	
      evitando	
              e	
  um	
  só	
  sentido	
  
  conclusão                 segundo	
  uma	
     a	
  linguagem	
        para	
  cada	
  termo
                            ordem	
  natural     tendenciosa
Regras	
  para	
  construir	
  
bons	
  argumentos

Para	
  construir	
  bons	
  argumentos	
  (segundo	
  Sérgio	
  Navega):


  Aceitabilidade         Relevância                 Suporte	
  /	
               Refutabilidade
  As	
  premissas	
      Premissas	
                justificação                  Um	
  bom	
  argumento	
  
  têm	
  de	
  ser	
     relevantes	
               As	
  premissas	
            deve	
  possibilitar	
  
  aceitáveis	
           fornecem	
                 propostas	
  devem	
         e	
  proporcionar	
  
  (aceitável	
           as	
  razões	
  para	
     ser	
  suficientes	
          uma	
  refutação	
  
  é	
  diferente	
       que	
  possamos	
          para	
  podermos	
           efectiva	
  de	
  todos	
  
  de	
  verdadeiro)      crer	
  na	
               aceitar	
                    os	
  argumentos	
  que	
  
                         veracidade	
               a	
  alegação	
  nelas	
     conduzam	
  
                         da	
  conclusão            implícita                    ao	
  oposto	
  do	
  que	
  
                                                                                 estamos	
  a	
  afirmar
Exercícios 5 e 6
Usos	
  da	
  retórica
Discursos:
 político
                         contribuem	
  para	
  
 jurídico               a	
  formação	
  
 publicitário           da	
  opinião	
  pública
 dos	
  media

Estrutura	
  do	
  texto	
  argumentativo
 introdução
 campo	
  argumentativo
 conclusão
Os exercícios continuam no “Moodle”
                       Jorge Barbosa, 2012
Diga	
  quais	
  são	
  as	
  afirmações	
  verdadeiras	
  e	
  quais	
  são	
  as	
  falsas.


   Afirmações                                                                                                        V	
  /	
  F

   Discurso	
  –	
  processo	
  de	
  troca	
  de	
  mensagens	
  cuja	
  finalidade	
  é	
  a	
  procura	
  
   da	
  adesão	
  dos	
  outros	
  às	
  nossas	
  teses,	
  perspectivas	
  ou	
  opiniões.                         ?
                                                                                                                      F


   Comunicação	
  argumentativa	
  –	
  exposição	
  metódica	
  que	
  visa	
  influenciar	
  o 	
  
   pensamento,	
  os	
  sentimentos	
  e	
  a	
  acção	
  do	
  receptor.                                             ?
                                                                                                                      F

   Lógica	
  informal	
  –	
  estudo	
  da	
  argumentação	
  que	
  não	
  depende	
  exclusivamente	
  
   da	
  sua	
  forma	
  lógica.	
  A	
  lógica	
  formal	
  estuda	
  as	
  formas	
  de	
  argumento	
  válido.     ?
                                                                                                                      V


                                                                Exercício 2
      Filosofia 11º Ano, 2012                                                                                                     JB
Diga	
  quais	
  são	
  as	
  afirmações	
  verdadeiras	
  e	
  quais	
  são	
  as	
  falsas.

   Afirmações                                                                                                   V	
  /	
  F

   A	
  demonstração	
  respeita	
  ao	
  domínio	
  do	
  constringente.                                        ?
                                                                                                                 V


   A	
  argumentação	
  respeita	
  ao	
  domínio	
  do	
  verosímil.                                            ?
                                                                                                                 V


   Verosímil	
  diz-­‐se	
  de	
  uma	
  conclusão	
  que	
  necessariamente	
  decorre	
  das	
  premissas.     ?
                                                                                                                 F


   Constringente	
  diz-­‐se	
  do	
  que	
  é	
  eventualmente	
  verdadeiro,	
  ou	
  seja,	
  o	
  
   provável.                                                                                                     ?
                                                                                                                 F

      Filosofia 11º Ano, 2012                                                                                                JB
Diga	
  quais	
  são	
  as	
  afirmações	
  verdadeiras	
  e	
  quais	
  são	
  as	
  falsas.


   Afirmações                                                                                   V	
  /	
  F


   Aristóteles	
  chamou	
  logos	
  à	
  dimensão	
  do	
  orador.                              ?
                                                                                                 F


   Aristóteles	
  chamou	
  ethos	
  à	
  organização	
  do	
  discurso.	
  
                                                                                                 ?
                                                                                                 F


   Aristóteles	
  chamou	
  pathos	
  à	
  disposição	
  do	
  auditório.                        ?
                                                                                                 V



      Filosofia 11º Ano, 2012                                                                                JB
Indique	
  a	
  opção	
  verdadeira.




   1                                                                                                                         
             Opinião	
  pública	
  é	
  o	
  conjunto	
  de	
  representações	
  da	
  realidade	
  partilhadas	
  por	
  
             uma	
  dada	
  colectividade.




   2
             Opinião	
  pública	
  é	
  o	
  conjunto	
  de	
  representações	
  da	
  colectividade	
  que	
  um	
  
             indivíduo	
  tem.



             Opinião	
  pública	
  é	
  o	
  conjunto	
  de	
  representações	
  que	
  os	
  cientistas	
  sociais	
  
   3         fazem	
  da	
  sua	
  colectividade.




     Filosofia 11º Ano, 2012                                                                                                 JB
Diga	
  quais	
  são	
  as	
  afirmações	
  verdadeiras	
  e	
  quais	
  são	
  as	
  falsas.


   Afirmações                                                                                                       V	
  /	
  F

   O	
  discurso	
  argumentativo	
  está	
  organizado	
  em	
  quatro	
  momentos:	
  introdução,	
  tema,	
  
   campo	
  argumentativo	
  e	
  conclusão.                                                                         ?
                                                                                                                     F

   O	
  discurso	
  argumentativo	
  está	
  organizado	
  em	
  três	
  momentos:	
  tema,	
  campo	
  
   argumentativo	
  e	
  conclusão.                                                                                  ?
                                                                                                                     F

   O	
  discurso	
  argumentativo	
  está	
  organizado	
  em	
  três	
  momentos:	
  introdução,	
  campo	
  
   argumentativo	
  e	
  conclusão.                                                                                  ?
                                                                                                                     V


                                                         Exercício 6
      Filosofia 11º Ano, 2012                                                                                                    JB
Diga	
  quais	
  são	
  as	
  afirmações	
  verdadeiras	
  e	
  quais	
  são	
  as	
  falsas.

   Afirmações                                                                                                             V	
  /	
  F

   Num	
  discurso	
  argumentativo,	
  o	
  tema	
  deve	
  ser	
  apresentado	
  na	
  conclusão.                        ?
                                                                                                                           F

   Num	
  discurso	
  argumentativo,	
  a	
  introdução	
  deve	
  apresentar	
  a	
  tese	
  do	
  autor	
  sobre	
  
   o	
  tema.	
                                                                                                            ?
                                                                                                                           V


   Num	
  discurso	
  argumentativo,	
  a	
  tese	
  do	
  autor	
  deve	
  ser	
  defendida	
  na	
  conclusão.           ?
                                                                                                                           F


   Num	
  discurso	
  argumentativo,	
  o	
  campo	
  argumentativo	
  destina-­‐se	
  a	
  
   defender	
  a	
  tese	
  do	
  autor.                                                                                   ?
                                                                                                                           V

      Filosofia 11º Ano, 2012                                                                                                          JB
Discurso	
  
(argumentativo)	
  Exposição	
  metódica	
  
que	
  visa	
  influenciar	
  o	
  pensamento,	
  
os	
  sentimentos	
  e	
  a	
  acção	
  do	
  receptor.
Comunicação	
  argumentativa	
  
O	
  processo	
  de	
  troca	
  de	
  mensagens	
  cuja	
  
finalidade	
  (telos)	
  é	
  a	
  procura	
  da	
  adesão	
  
dos	
  outros	
  às	
  nossas	
  teses,	
  perspectivas	
  
ou	
  opiniões.
Lógica	
  informal	
  
Estudo	
  dos	
  aspectos	
  da	
  argumentação	
  
que	
  não	
  dependem	
  exclusivamente	
  da	
  forma	
  
lógica,	
  analisando	
  os	
  argumentos	
  
em	
  linguagem	
  natural	
  e	
  no	
  contexto	
  
em	
  que	
  ocorrem.
Constringente
Diz-­‐se	
  de	
  uma	
  conclusão	
  que	
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Verosímil
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  do	
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Designa	
  a	
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  social,	
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e	
  discursiva	
  que,	
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  conjunto	
  
de	
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visa	
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  uma	
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  e	
  obter	
  
a	
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  e	
  a	
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  auditório,	
  com	
  
o	
  intuito	
  de	
  alterar	
  o	
  seu	
  comportamento.
Retórica
Nome	
  que	
  a	
  antiguidade	
  clássica	
  grega	
  e	
  romana	
  
atribuía	
  à	
  arte	
  (a	
  um	
  conjunto	
  de	
  teoria	
  e	
  prática)	
  
de	
  persuadir	
  através	
  da	
  palavra	
  (discurso).	
  Designa	
  
a	
  arte	
  de	
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  com	
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  o	
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  e	
  o	
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  Há	
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  sempre	
  que	
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  sempre	
  que	
  há	
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persuasiva.	
  No	
  século	
  XX,	
  a	
  retórica	
  clássica	
  deu	
  lugar	
  
ao	
  que	
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  chamam	
  a	
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  retórica»	
  
Aristóteles
No	
  século	
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  a.C.,	
  este	
  filósofo	
  grego	
  definiu	
  retórica	
  
como	
  «capacidade	
  de	
  descobrir	
  o	
  que	
  é	
  adequado	
  
a	
  cada	
  caso	
  com	
  o	
  fim	
  de	
  persuadir».	
  
Nova	
  retórica	
  
Designação	
  atribuída	
  aos	
  estudos	
  levados	
  
a	
  cabo	
  por	
  Chaim	
  Perelman	
  (século	
  XX),	
  
que	
  contribuíram	
  para	
  recuperar	
  
a	
  importância	
  da	
  retórica,	
  definida	
  como	
  
uma	
  teoria	
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  e	
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Schopenhauer	
  
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  alemão	
  (1788-­‐1860),	
  autor	
  
de	
  O	
  mundo	
  como	
  vontade	
  e	
  como	
  
representação.
Influenciado	
  pela	
  filosofia	
  kantiana,	
  
especialmente	
  pela	
  concepção	
  
de	
  fenómeno,	
  Schopenhauer	
  defendeu	
  
que	
  o	
  mundo	
  é	
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  representação.
Opinião	
  pública	
  
Designa	
  a	
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  ou	
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a	
  respeito	
  de	
  um	
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portanto,	
  é	
  o	
  conjunto	
  de	
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da	
  realidade	
  partilhadas	
  por	
  uma	
  dada	
  
comunidade.
Validade	
  
Propriedade	
  formal	
  dos	
  argumentos	
  
dedutivos.	
  É	
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  de	
  verdade:	
  enquanto	
  
esta	
  é	
  uma	
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Discurso Argumentativo

  • 1. Tema%III%Racionalidade%Argumentativa%e%Filosofia% %%2.%ARGUMENTAÇÃO%E%RETÓRICA% % %2.1%%O%Domínio%do%Discurso%Argumentativo%% % % %–%%A%Procura%de%Adesão%do%Auditório %! Filosofia 11º Ano, 2012 JB
  • 2. III  Racionalidade      Argumentativa 2.  Argumentação                           e  Retórica
  • 3. 2.1  O  Domínio  do  Discurso  Argumentativo     –    A  Procura  de  Adesão  do  Auditório   Sumário Lógica  formal  e  argumentação Elementos  da  comunicação argumentativa:  ethos,  pathos  e  logos Domínios  de  intervenção  da  retórica Estrutura  e  organização  do  discurso argumentativo
  • 4. Problema O  que  é  um  discurso   argumentativo?
  • 5. Discurso  argumentativo   e  a  adesão  do  auditório Todos  os  dias  utilizamos  o  discurso  para   levar  os  nossos  interlocutores  a  aderir   às  nossas  opiniões  –  chamamos  a  isto   comunicação  argumentativa.   Estamos  no  domínio  da  lógica  informal,   mais  centrada  nos  efeitos   da  comunicação  do  que  na  validade   formal  dos  argumentos.  
  • 6. Lógica  formal   e  lógica  informal   Distingue-­‐se  demonstração  de  argumentação demonstração   argumentação   é  tarefa  da  lógica   é  tarefa  da  lógica  informal,   formal,  cujo   cujo  domínio  são  os  efeitos   domínio   da  comunicação é  a  validade   a c b dos  argumentos a2  =  b2  +  c2
  • 7. Demonstração   Domínio Características   validade  dos  argumentos  um  cálculo  impessoal     o  constringente  avalia  a  validade     de  um  raciocínio    usa  linguagem  artificial,   não  equívoca  visa  uma  verdade   universal  e  necessária
  • 8. Argumentação  (retórica) argumentação retórica Domínio   comunicação   Características (visa  obter    é  pessoal:  supõe  um  auditório   a  adesão    é  comunicação,  diálogo     de  um  auditório)   e  discussão  o  verosímil    está  situada  num  contexto  preciso  é  um  poder  exercido  através  do  discurso    utiliza  a  linguagem  natural,  equívoca
  • 9. O  que  é  a  retórica Retórica  é  o  domínio  da  lógica  informal   que  estuda  a  arte  de  falar  com  eloquência.  Nasceu   na  democracia  da  Grécia  Clássica   e  foi  estudada  por  Aristóteles. Aristóteles  distinguiu  entre:  raciocínios  analíticos,  ou  demonstrativos  e  raciocínios  dialécticos,  ou  argumentativos Aristóteles  considerou  a  retórica  como   ARISTÓTELES um  instrumento  necessário  para  discutir   384-­‐322  a.C. e  persuadir  acerca  do  que  é  apenas  provável.
  • 10. O  que  é  a  retórica No  século  XX,  os  debates  sobre  problemas   axiológicos,  éticos  e  jurídicos  levaram   à  renovação  da  retórica. O  filósofo  Chaim  Perelman,  de  origem  polaca,   foi  um  dos  contribuiu  para  essa  renovação.   Retomando  a  concepção  aristotélica,  Perelman   construiu  uma  «teoria  da  argumentação»,   ou  «nova  retórica». PERELMAN 1912-­‐1984
  • 11. Argumentação  –   condições  sine  qua  non A  comunicação  argumentativa  é  uma   relação  intersubjectiva  e  pressupõe:   1 2 a  existência  de  uma  língua   o  reconhecimento  implícito,  tanto   comum,  em  geral,  uma  língua   pelo  orador  como  pelo  auditório,   natural,  uma  vez  que   de  que  a  outra  parte  é  constituída  por   a  comunicação  decorre   seres,  dotados  de  razão,   no  contexto  da  vida  quotidiana capazes  de  compreender   os  argumentos  e  de  ser  convencidos   através  dos  discursos
  • 12. Argumentação  –   condições  sine  qua  non A  comunicação  argumentativa  pressupõe:   3 5 o  carácter  persuasivo   o  recurso  a  técnicas  psicológicas   do  discurso e  a  elementos  capazes  de  desencadear   estados  emocionais 4 6 o  recurso  a  estratégias   a  utilização  de  imagens  e  /  ou  sons  para   de  persuasão criar  um  ambiente  adequado  à  mensagem  a   transmitir  e  à  reacção  a  obter
  • 13. Características  gerais  da   retórica A  comunicação  argumentativa:   1 3 usa  recursos  estilísticos   pretende  modificar  as  crenças,   e  artifícios  discursivos   as  atitudes  e  o  comportamento   como  meio  de  persuasão do  auditório 4 2 tem  maior  preocupação  com   serve-­‐se  da  linguagem   a  sedução  do  auditório  do  que comum com  a  verdade
  • 14. A  maior  parte  da  comunicação  tem   um  carácter  persuasivo,  visa  influenciar   o  pensamento,  os  sentimentos  e  a  acção   dos  interlocutores.  O  meio  usado   é  o  discurso  argumentativo. O  s  argumentos  podem  ser  válidos    e  não   convencerem.  Para  ser  convincente, o  discurso  deve  usar  argumentos  válidos   e  com  força  persuasiva.
  • 15. domínio  do  constringente   (argumentação)  domínio  do  verosímil    centra-­‐se    na  análise                                                centra-­‐se  nos    efeitos   da  validade  dos  argumentos   da  comunicação    demonstração  da  relação    processo  de  negociação  racional   necessária  entre  a  verdade  das   de  consensos premissas  e  a  da  conclusão  analisa  os  aspectos  expressos                        processo  de  inferência   em  linguagem  natural  e  situados   impessoal   no  contexto  em  que  ocorrem
  • 16. Retórica Arte  de  falar  com  eloquência,  com   o  objectivo  de  persuadir. Surgiu  na  Grécia  clássica. Objectivo:  preparar  as  elites  políticas                     para  falar  nas  assembleias,  fazendo-­‐as   aprovar  as  propostas  apresentadas. Exercícios 1 e 2 Aristóteles  teorizou  e  sistematizou   a  retórica  antiga.  Chaim  Perelman   renovou  a  importância  da  retórica,                    
  • 17. Elementos  da  comunicação   argumentativa A  comunicação  argumentativa  supõe um  orador,  um  auditório  e  um  discurso.   Aristóteles  chamou… ethos   pathos   logos   à  dimensão   à  disposição   à  organização   do  orador do  auditório   do  discurso  
  • 18. Elementos  da  comunicação   argumentativa orador ethos   Alguém  que  se  propõe  exercer  uma  certa   influência:  o  que  é  determinante   é  a  vontade  de  agradar,  de  persuadir,   de  seduzir,  de  convencer,  através  de  belos   discursos  ou  de  argumentos  racionais.
  • 19. Elementos  da  comunicação   argumentativa auditório   pathos Pessoa  ou  pessoas  que  o  orador  pretende   influenciar.  O  que  conta  é  a  decifração   das  intenções  e  do  carácter  do  orador,   a  inferência  que  temos  o  direito  de  fazer   a  partir  daquilo  que  é  enunciado  literalmente.
  • 20. Elementos  da  comunicação   argumentativa discurso logos Conjunto  dos  argumentos  organizados  de  modo   a  persuadir.  Hoje  designa  o  medium  (meio  –  palavra  ou   imagem)  que  transmite  a  mensagem.  Refere   a  racionalidade  dos  argumentos  e  o  tipo   e  a  estrutura  dos  discursos.
  • 21. Estratégias   discursivas Para  exercer  influência  sobre  o  auditório   através  do  discurso  e  não  pela  força,   o  orador  tem  de  usar  estratégias   adequadas  ao  auditório,   às  suas  características  psicológicas,   conhecimentos,  crenças   e  valores,  para  o  levar  a  interessar-­‐se,   a  ouvir  e  a  dialogar.
  • 22. Estratégias   discursivas Procedimentos  mais  usados: Exemplos   Metáforas  e   Repetição   e  analogias   alegorias   de  uma   Situações  reais   Apelar  à  imaginação   ideia   ou  fictícias,  para   para  motivar   Insistir  numa   facilitar   e  facilitar   ideia-­‐chave a  compreensão   a  compreensão   da  mensagem da  mensagem
  • 23. Estratégias   discursivas Alteração  do  tom  de  voz Procedimentos   Modular  a  voz  e  usar  o  tom   mais  usados: adequado  para  induzir  estados   emocionais  no  auditório Uso  de  emoções   Ironia   Usar  a  dramatização     Linguagem  gestual   Dizer  o  contrário   (teatralização),   daquilo  que   Comunicar  através   a  sedução  amorosa   as  palavras   do  movimento  (como   e  o  jogo  para  produzir   num  bailado,  por   significam,   emoções  favoráveis   exemplo) alterando  o  tom   de  voz  ou  sorrindo
  • 24. Estratégias   discursivas Sugestão  de  Schopenhauer: SCHOPENHAUER «[Não  devemos  produzir  argumentos   1788-­‐1860 excessivos.  Por  isso],  os  Chineses  enunciam  a  seguinte   máxima:  aquele  que  é  eloquente  e  que  tem  a  língua  afiada   só  deverá  enunciar  metade  de  uma  proposição;  e  aquele  que   tem  a  razão  do  seu  lado  pode  voluntariamente  sacrificar  três   décimas  do  seu  discurso.» Schopenhauer,  A.  Le  monde  comme  volonté  et  comme  représentation.
  • 25. Elementos  da  comunicação  argumentativa:   ethos,  pathos  e  logos A  comunicação  argumentativa  supõe   um  orador,  um  auditório  e  um  discurso.   Aristóteles  chamou: ethos  à  dimensão  do  orador;  o  seu  objectivo  é  persuadir  o  auditório pathos  à  disposição  emocional  do  auditório;  o  seu  objectivo  é  ponderar  a   aceitação  da  mensagem logos  à  organização  lógico-­‐racional  do  discurso;  hoje  designa  o  meio                                       de  transmissão  da  mensagem
  • 26. O  orador  pode  usar  diferentes  estratégias,  em  função   das  características  do  auditório:  partir  de  exemplos  e  invocar  situações  reais  ou  fictícias  usar  comparações  para  facilitar  a  compreensão  da  mensagem  apelar  à  imaginação  do  auditório  e  usar  imagens  apelativas  (caso   da  publicidade)  repetir  uma  frase  (um  slogan)  para  vincar  uma  ideia  usar  diferentes  gestos  e  modelações  de  voz  usar  figuras  de  estilo:  ironia,  metáforas,  analogia  e  metonímias Exercício 3
  • 27. Usos   da  retórica São  muitos  os  domínios  onde  se  usa  a  retórica:   comunicação   quotidiana discurso   político   discurso   e  jurídico dos  meios   de  comunicação   social;  discurso   publicitário
  • 28. Retórica   e  opinião  pública Na  política,  quer  nos  regimes   democráticos  quer  nos  regimes   totalitários,  a  retórica  é  usada  para   formar,  controlar  e  manipular  a   opinião  pública.   Do  mesmo  modo,  quer  os  meios   de  comunicação  social  quer                                   a  publicidade  adoptam   procedimentos  retóricos  para   captar  a  atenção  dos  seus   auditórios.  
  • 29. Factores  que  influenciam  a   opinião  pública Factores   sociais Factores   Emoções   individuais colectivas Meios                                 Líderes            de   comunicação   de  opinião social
  • 30. Factores  que  influenciam  a   opinião  pública Factores  individuais Como  os  seres  humanos  têm   tendência  gregária  (pertencer   a  um  grupo)  e  gostam  de  partilhar   crenças,  opiniões  e  valores,   estão  predispostos  a  aceitar   o  que  lhes  facilite  a  sua   integração  social.
  • 31. Factores  que  influenciam  a   opinião  pública Factores  sociais Cada  grupo  ou  classe  social  tem  um  conjunto   de  estereótipos  e  preconceitos  que  se  traduzem   em  atitudes  e  comportamentos  considerados   normais,  entre  os  membros  desse  grupo,   e  que  são  como  que  cartões  de  identificação,   ou  passwords,  necessários  para  que   se  estabeleça  a  comunicação.
  • 32. Factores  que  influenciam  a   opinião  pública Emoções  colectivas Quando  as  pessoas  estão  em  multidão,   o  nível  de  capacidade  crítica  e  de   discernimento  racional  diminui,  porque   as  mensagens  emotivas   se  comunicam  mais  rapidamente   e  são  mais  fortes.  Isto  cria  uma  empatia   que  permite  a  difusão   de  ideias  simples  (não  analisadas  pelo   auditório)  e  que  facilita  o  controlo   e  a  manipulação  da  multidão.
  • 33. Factores  que  influenciam  a   opinião  pública Líderes  de  opinião Os  líderes  de  opinião  são   pessoas  que,  pela  sua   autoridade,  prestígio   ou  carisma,  influenciam   a  constituição   de  representações  colectivas   e  orientam   os  comportamentos   das  pessoas.
  • 34. Factores  que  influenciam  a   opinião  pública Meios  de  comunicação  social É  conhecida  a  força  dos  meios   de  comunicação  social  para  condicionar   e  manipular  as  emoções  do  auditório   através  de  artigos  de  opinião,  filmes,   documentários  e  outros  programas. O  poder  político  procura  controlar   os  meios  de  comunicação  social,   reconhecendo  a  capacidade  persuasiva   das  suas  mensagens.
  • 35. Domínios  de  intervenção  da  retórica  A  retórica  é  usada  no  discurso  político  e  jurídico  nos  meios  de  comunicação  social  no  discurso  publicitário Todos  estes  discursos  contribuem   para  a  formação  e  o  controlo   da  opinião  pública.
  • 36. Factores  que  influenciam  a  opinião  pública    Factores  individuais  Factores  sociais  Emoções  colectivas  Líderes  de  opinião  Meios  de  comunicação  social Exercício 4
  • 37. Discurso  publicitário Na  nossa  sociedade,  a  retórica  é  aplicada   na  actividade  publicitária   (quer  no  marketing  comercial,   quer  no  político),   que  usa  sobretudo   mensagens  visuais   e  auditivas. «Vale mais uma imagem il que m palavras» Ditado  chinês
  • 38. Planificação  de  um  anúncio   publicitário A  figura  de  retórica  a  utilizar  numa   campanha  é  discutida  e  analisada,   de  modo  a  compatibilizar  a  ideia  com   o  produto  anunciado  (acordo  entre   a  mensagem  e  o  signo).   Também  deve  adequar-­‐se  ao  canal,  pois   deverá  ser  diferente  conforme  se  destine   a  ser  usada  num  anúncio  televisivo,   na  comunicação  escrita  ou  num  outdoor.
  • 39. O  que  faz  a  publicidade   para  seduzir  o  seu  auditório   Utiliza  a  sedução,  provocando  carências   e  despertando  o  desejo  de  as  satisfazer Explora  o  poder  da  palavra  e  da  imagem Propõe  um  jogo  de  associações  semânticas Impõe  uma  escala  de  valores   concretizada  nos  objectos  publicitados
  • 40. O  que  faz  a  publicidade   para  seduzir  o  seu  auditório   Apela  à  sensibilidade Mobiliza  o  desejo Manipula  símbolos  para  alterar   a  avaliação  que  os  receptores   fazem  da  realidade Induz  o  consumidor  à  opção   por  um  determinado  produto
  • 41. Estratégias  da  publicidade Estratégia Objectivos  usar  a  mensagem    afagar  o  ego  do  auditório emotiva  envolvê-­‐lo  emocionalmente  usar  artifícios   início psicológicos    buscar  a  sua  simpatia   de  persuasão  fazê-­‐lo  identificar-­‐se  com     o  apelo  faz  crer  que  aderir  ao  apelo  dá   um  estatuto  superior
  • 42. Tácticas  da  publicidade Texto Marca  coloquial  curta  simples  directa  pessoal  memorizável;  informal    evocativa  das  qualidades  busca     a  associar  ao  produto   da  intimidade Slogan  original  sintético  impessoal  com  sonoridade
  • 44. A  publicidade  utiliza  a  retórica  para   induzir  o  consumo.  Recorre  a  símbolos,   imagens,  valores  e  associações   semânticas. Estratégias  e  objectivos:  persuasão;   envolvimento  emocional   e  psicológico  do  auditório. Tipos  de  mensagem:  texto,  marca                                         e  slogan.
  • 45. Estrutura  do  discurso   argumentativo Um  discurso  argumentativo  deve  ter  uma  estrutura   e  uma  organização  adequadas  ao  auditório.   Um  dos  modelos  de  organização  mais  utilizados   é  o  seguinte: 1.º  momento Introdução 2.º  momento 3.º  momento Tema  (subtemas) Campo  argumentativo –  tese  do  autor   Argumento  1,  2,  n Conclusão sobre  esse  tema Síntese  final Refutação  de  possíveis   contra-­‐argumentos
  • 46. Estrutura  do  discurso   argumentativo 2 manual,  p.  10 Neste  sermão,  este  mestre  português  da  retórica   sugeriu,  para  o  discurso  argumentativo,     uma  organização  em  três  momentos:
  • 47. Estrutura  do  discurso   2 manual,  p.  10
  • 48. Como  elaborar  um  discurso   argumentativo Perguntas Tarefas Qual  o  objectivo  deste  discurso? Estabelecer  um  objectivo   Qual  o  assunto  ou  tema  a  tratar? Definir  o  tema Onde  obter  informação  sobre  o  tema? Estabelecer  as  fontes  de  informação Qual  é  a  tese  a  defender?   Sublinhar  o  sentido  e  a  utilidade  da  tese
  • 49. Como  elaborar  um  discurso   argumentativo Perguntas Tarefas Definir  conceitos,  estruturar  ideias   Como  organizar  o  discurso? e  construir  bons  argumentos Quais  são  as  conclusões  da  investigação? Apresentar  uma  conclusão Como  responder  às  refutações? Antecipar  possíveis  respostas   Como  se  caracteriza  o  auditório? Fazer  um  diagnóstico  das  motivações   do  auditório   Pedir  opiniões  críticas  antes   O  discurso  está  inteligível?   da  apresentação
  • 50. Regras  para  construir   Para  construir  bons  argumentos  (segundo  Anthony  Weston): Distinguir   Apresentar   Usar  premissas   Usar  termos   claramente  entre   as  ideias   fidedignas,   consistentes   premissas  e   a  defender   evitando   e  um  só  sentido   conclusão segundo  uma   a  linguagem   para  cada  termo ordem  natural tendenciosa
  • 51. Regras  para  construir   bons  argumentos Para  construir  bons  argumentos  (segundo  Sérgio  Navega): Aceitabilidade Relevância Suporte  /   Refutabilidade As  premissas   Premissas   justificação Um  bom  argumento   têm  de  ser   relevantes   As  premissas   deve  possibilitar   aceitáveis   fornecem   propostas  devem   e  proporcionar   (aceitável   as  razões  para   ser  suficientes   uma  refutação   é  diferente   que  possamos   para  podermos   efectiva  de  todos   de  verdadeiro) crer  na   aceitar   os  argumentos  que   veracidade   a  alegação  nelas   conduzam   da  conclusão implícita ao  oposto  do  que   estamos  a  afirmar
  • 53.
  • 54. Usos  da  retórica Discursos:  político contribuem  para    jurídico a  formação    publicitário da  opinião  pública  dos  media Estrutura  do  texto  argumentativo  introdução  campo  argumentativo  conclusão
  • 55. Os exercícios continuam no “Moodle” Jorge Barbosa, 2012
  • 56. Diga  quais  são  as  afirmações  verdadeiras  e  quais  são  as  falsas. Afirmações V  /  F Discurso  –  processo  de  troca  de  mensagens  cuja  finalidade  é  a  procura   da  adesão  dos  outros  às  nossas  teses,  perspectivas  ou  opiniões. ? F Comunicação  argumentativa  –  exposição  metódica  que  visa  influenciar  o   pensamento,  os  sentimentos  e  a  acção  do  receptor. ? F Lógica  informal  –  estudo  da  argumentação  que  não  depende  exclusivamente   da  sua  forma  lógica.  A  lógica  formal  estuda  as  formas  de  argumento  válido. ? V Exercício 2 Filosofia 11º Ano, 2012 JB
  • 57. Diga  quais  são  as  afirmações  verdadeiras  e  quais  são  as  falsas. Afirmações V  /  F A  demonstração  respeita  ao  domínio  do  constringente. ? V A  argumentação  respeita  ao  domínio  do  verosímil. ? V Verosímil  diz-­‐se  de  uma  conclusão  que  necessariamente  decorre  das  premissas. ? F Constringente  diz-­‐se  do  que  é  eventualmente  verdadeiro,  ou  seja,  o   provável. ? F Filosofia 11º Ano, 2012 JB
  • 58. Diga  quais  são  as  afirmações  verdadeiras  e  quais  são  as  falsas. Afirmações V  /  F Aristóteles  chamou  logos  à  dimensão  do  orador. ? F Aristóteles  chamou  ethos  à  organização  do  discurso.   ? F Aristóteles  chamou  pathos  à  disposição  do  auditório. ? V Filosofia 11º Ano, 2012 JB
  • 59. Indique  a  opção  verdadeira. 1  Opinião  pública  é  o  conjunto  de  representações  da  realidade  partilhadas  por   uma  dada  colectividade. 2 Opinião  pública  é  o  conjunto  de  representações  da  colectividade  que  um   indivíduo  tem. Opinião  pública  é  o  conjunto  de  representações  que  os  cientistas  sociais   3 fazem  da  sua  colectividade. Filosofia 11º Ano, 2012 JB
  • 60. Diga  quais  são  as  afirmações  verdadeiras  e  quais  são  as  falsas. Afirmações V  /  F O  discurso  argumentativo  está  organizado  em  quatro  momentos:  introdução,  tema,   campo  argumentativo  e  conclusão. ? F O  discurso  argumentativo  está  organizado  em  três  momentos:  tema,  campo   argumentativo  e  conclusão. ? F O  discurso  argumentativo  está  organizado  em  três  momentos:  introdução,  campo   argumentativo  e  conclusão. ? V Exercício 6 Filosofia 11º Ano, 2012 JB
  • 61. Diga  quais  são  as  afirmações  verdadeiras  e  quais  são  as  falsas. Afirmações V  /  F Num  discurso  argumentativo,  o  tema  deve  ser  apresentado  na  conclusão. ? F Num  discurso  argumentativo,  a  introdução  deve  apresentar  a  tese  do  autor  sobre   o  tema.   ? V Num  discurso  argumentativo,  a  tese  do  autor  deve  ser  defendida  na  conclusão. ? F Num  discurso  argumentativo,  o  campo  argumentativo  destina-­‐se  a   defender  a  tese  do  autor. ? V Filosofia 11º Ano, 2012 JB
  • 62. Discurso   (argumentativo)  Exposição  metódica   que  visa  influenciar  o  pensamento,   os  sentimentos  e  a  acção  do  receptor.
  • 63. Comunicação  argumentativa   O  processo  de  troca  de  mensagens  cuja   finalidade  (telos)  é  a  procura  da  adesão   dos  outros  às  nossas  teses,  perspectivas   ou  opiniões.
  • 64. Lógica  informal   Estudo  dos  aspectos  da  argumentação   que  não  dependem  exclusivamente  da  forma   lógica,  analisando  os  argumentos   em  linguagem  natural  e  no  contexto   em  que  ocorrem.
  • 65. Constringente Diz-­‐se  de  uma  conclusão  que  decorre   necessariamente  das  premissas.  
  • 66. Verosímil Diz-­‐se  do  que  se  pode  admitir  como   eventualmente  verdadeiro,  ou  seja,   o  provável.
  • 67. Argumentação   Designa  a  actividade  social,  intelectual   e  discursiva  que,  utilizando  um  conjunto   de  razões  bem  fundamentadas  (argumentos),   visa  justificar  ou  refutar  uma  opinião  e  obter   a  aprovação  e  a  adesão  de  um  auditório,  com   o  intuito  de  alterar  o  seu  comportamento.
  • 68. Retórica Nome  que  a  antiguidade  clássica  grega  e  romana   atribuía  à  arte  (a  um  conjunto  de  teoria  e  prática)   de  persuadir  através  da  palavra  (discurso).  Designa   a  arte  de  falar  com  eloquência  com  o  objectivo  de   conseguir  o  assentimento  (acordo)  e  o  convencimento   (adesão)  do  auditório.  Há  retórica  sempre  que  se   procura  convencer  outrem,  sempre  que  há  intenção   persuasiva.  No  século  XX,  a  retórica  clássica  deu  lugar   ao  que  alguns  autores  chamam  a  «nova  retórica»  
  • 69. Aristóteles No  século  IV  a.C.,  este  filósofo  grego  definiu  retórica   como  «capacidade  de  descobrir  o  que  é  adequado   a  cada  caso  com  o  fim  de  persuadir».  
  • 70. Nova  retórica   Designação  atribuída  aos  estudos  levados   a  cabo  por  Chaim  Perelman  (século  XX),   que  contribuíram  para  recuperar   a  importância  da  retórica,  definida  como   uma  teoria  da  argumentação  e  coincidindo   com  o  domínio  da  lógica  informal.
  • 71. Ethos Designa  a  autoridade  moral  do  orador,   que  argumenta  (elemento  racional)  e  seduz   (elemento  emotivo)  para  persuadir  o  auditório.
  • 72. Logos   Designa  o  elemento  racional  de  comunicação   orador  /  auditório  que  é  próprio  do  discurso.
  • 73. Pathos   Designa  a  disposição  emocional  dos  ouvintes   para  ponderar  a  aceitação  da  mensagem do  orador.
  • 74. Schopenhauer   Filósofo  alemão  (1788-­‐1860),  autor   de  O  mundo  como  vontade  e  como   representação. Influenciado  pela  filosofia  kantiana,   especialmente  pela  concepção   de  fenómeno,  Schopenhauer  defendeu   que  o  mundo  é  apenas  representação.
  • 75. Opinião  pública   Designa  a  convicção  ou  juízo  colectivo   a  respeito  de  um  determinado  assunto;   portanto,  é  o  conjunto  de  representações   da  realidade  partilhadas  por  uma  dada   comunidade.
  • 76. Validade   Propriedade  formal  dos  argumentos   dedutivos.  É  diferente  de  verdade:  enquanto   esta  é  uma  propriedade  das  proposições,   a  validade  é  uma  propriedade   dos  argumentos.