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INTERATIVIDADE
      DIGITAL E
       VIRTUAL
Universidade Estácio de Sá
Pós Graduação em Mídias Digitais

  Mediação e Conteúdo em Mídias Digitais
           Interatividade Digital e Virtual


                 João Carlos Caribe
                   Karen Jurassek
                   Veronica Vidal




                Novembro de 2009
O que é Interatividade?
Interatividade é, a partir dos anos 80, uma condição revolucionária,
inovadora da informática, da televisão, do cinema, do teatro, dos
brinquedos eletrônicos, do sistema bancário on-line, da
publicidade, etc. Há uma crescente "indústria da interatividade",
usando o adjetivo "interativo", para qualificar qualquer coisa cujo
funcionamento permite ao seu usuário algum nível de participação
ou troca de ações.

Na Wikipédia

Interatividade é um conceito que quase sempre está associado às
novas mídias de comunicação Interatividade pode ser definida
como: “uma medida do potencial de habilidade de uma mídia
permitir que o usuário exerça influência sobre o conteúdo ou a
forma da comunicação mediada.

É o processo de relação entre o homem e a máquina.
Interação x Interatividade
Alguns não fazem distinção entre interação e interatividade, outros
classificam interação como se referindo a relações humanas e
interatividade como relação homem-máquina.

“Entre TV e telespectador o que há é interação, ele escolhe entre
opções que lhe são dadas, não tem o poder de intervir na
programação da TV. O receptor está separado da emissão. Já entre
uma home-page e um “navegador” pode-se dizer, que há
interatividade. “A home-page não se define como emissão, pelo
menos na acepção clássica desse termo. Ela é ambiente de
interpenetração, de atuação, intervenção nos acontecimentos,
fusão, conexionismo na base do hipertextual. A mensagem no
contexto da interatividade não se reduz à emissão. Ela é espaço
tridimensional de atuação daquele que não pode mais ser visto
como receptor”.
Interatividade ou “Reatividade”?
Tem se entendido que, havendo ícones clicáveis e textos
quebrados em partes e
ligados por palavras-âncora ou hiperlinks, constitui-se exemplo
definitivo de Interatividade.

Entretanto, cabe avaliar se por exemplo, programas de TV podem
votar em certas respostas (1 ou 2, sim ou não), cinemas que
balançam as cadeiras e videogames que respondem à ação de um
joystick são os exemplares cabais e definitivos do que seja
interatividade.

Para alguns autores são exemplos de reatividade, pois ao
espectador não resta nada a não ser reagir aos estímulos a partir
das respostas que a ele são permitidas.
Interatividade
por André Lemos

André Lemos é um importante pesquisador nacional da área de
Cibercultura e não poderíamos deixar de citá-lo.

Para ele, interatividade é nada mais que uma nova forma de
interação técnica, de característica eletrônico-digital, e que se
diferencia da interação analógica que caracteriza a mídia
tradicional. Sem se propor a discutir a interação social, o autor
delimita o estudo da interatividade como uma ação dialógica entre
homem e técnica. Para ele, a interação homem-técnica é uma
atividade tecno-social que esteve sempre presente na civilização
humana.

Lemos discorre sobre a Interatividade usando um exemplo
interessante da evolução tecnológica da Televisão, dividida em
níveis:

Nível 0: Tv com imagens em preto e branco, com um ou dois canais; A ação
do espectador resume-se a ligar e desligar o aparelho, regular volume, brilho
Nível 1: a televisão ganha cores, maior número de emissoras e controle
remoto — o zapping vem anteceder a navegação contemporânea na Web. Ele
facilita o controle que o telespectador tem sobre o aparelho, mas, ao mesmo
tempo, o prende ainda mais à televisão.

Nível 2: alguns equipamentos periféricos vem acoplar-se à televisão, como o
videocassete, as câmeras portáteis e jogos eletrônicos. O telespectador ganha
novas tecnologias para apropriar-se do objeto televisão, podendo agora
também ver vídeos e jogar, e das emissões, podendo gravar programas e vê-
los ou revê-los quando quiser.

Nível 3: aparecem sinais de interatividade de características digitais. O
telespectador pode então interferir no conteúdo a partir de telefones (como no
programa Você Decide) por fax ou correio eletrônico.

Nível 4: é o estágio da chamada televisão interativa em que se pode participar
do conteúdo a partir da rede telemática em tempo real, escolhendo ângulos de
câmera, diferentes encaminhamentos das informações, etc.
Lemos observa que se a mídia tradicional (jornal, revista, rádio,
televisão) impunha uma passividade no público e uma pré-escolha
de que informações serão transmitidas, as tecnologias digitais
trazem novas formas de circulação de informações. Acompanha-se
então uma passagem do modelo transmissionista "Um-Todos", para
outro modelo, "Todos-Todos", que constitui uma forma
descentralizada e universal de circulação de informações.

Finalmente, conclui que a interatividade se situa em 3 níveis não
excludentes:
 •Técnico "analógico-mecânico",
 •Técnico "eletrônico-digital"
 •Social (ou, como sugere, simplesmente interação).
Sendo assim, a interatividade digital seria um tipo de relação tecno-
social. Seria um diálogo, uma conversação entre homens e
máquinas, em tempo real, localizadas em uma zona de contato,
zonas de negociação, as interfaces gráficas. A relação deixaria de
ser passiva ou representativa, passando a ser ativa e permitindo
9
Estudo de caso
O apagão e o
Por Raquel Camargo

Na última terça feira dia 10 de novembro, em torno de 22:15 um
blecaute afetou toda região sudeste e parte de outras regiões.

Menos de um minuto depois iniciou-se uma interação pelo Twitter.




Gráfico obtido no dia 10/11/09 às 23:55 no http://blablabra.net
Bibliografia:

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=conceito+de+interatividade
+digital+e+virtual&btnG=Pesquisar&meta=&aq=f&oq=

http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=18&texto=1107

http://www.raquelrecuero.com/arquivos.html

http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/11/12/no-dia-em-que-o-brasil-
parou-o-twitter-decolou/

http://www.youtube.com/watch?v=RYBMlGNrNh0

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  • 2. Universidade Estácio de Sá Pós Graduação em Mídias Digitais Mediação e Conteúdo em Mídias Digitais Interatividade Digital e Virtual João Carlos Caribe Karen Jurassek Veronica Vidal Novembro de 2009
  • 3. O que é Interatividade? Interatividade é, a partir dos anos 80, uma condição revolucionária, inovadora da informática, da televisão, do cinema, do teatro, dos brinquedos eletrônicos, do sistema bancário on-line, da publicidade, etc. Há uma crescente "indústria da interatividade", usando o adjetivo "interativo", para qualificar qualquer coisa cujo funcionamento permite ao seu usuário algum nível de participação ou troca de ações. Na Wikipédia Interatividade é um conceito que quase sempre está associado às novas mídias de comunicação Interatividade pode ser definida como: “uma medida do potencial de habilidade de uma mídia permitir que o usuário exerça influência sobre o conteúdo ou a forma da comunicação mediada. É o processo de relação entre o homem e a máquina.
  • 4. Interação x Interatividade Alguns não fazem distinção entre interação e interatividade, outros classificam interação como se referindo a relações humanas e interatividade como relação homem-máquina. “Entre TV e telespectador o que há é interação, ele escolhe entre opções que lhe são dadas, não tem o poder de intervir na programação da TV. O receptor está separado da emissão. Já entre uma home-page e um “navegador” pode-se dizer, que há interatividade. “A home-page não se define como emissão, pelo menos na acepção clássica desse termo. Ela é ambiente de interpenetração, de atuação, intervenção nos acontecimentos, fusão, conexionismo na base do hipertextual. A mensagem no contexto da interatividade não se reduz à emissão. Ela é espaço tridimensional de atuação daquele que não pode mais ser visto como receptor”.
  • 5. Interatividade ou “Reatividade”? Tem se entendido que, havendo ícones clicáveis e textos quebrados em partes e ligados por palavras-âncora ou hiperlinks, constitui-se exemplo definitivo de Interatividade. Entretanto, cabe avaliar se por exemplo, programas de TV podem votar em certas respostas (1 ou 2, sim ou não), cinemas que balançam as cadeiras e videogames que respondem à ação de um joystick são os exemplares cabais e definitivos do que seja interatividade. Para alguns autores são exemplos de reatividade, pois ao espectador não resta nada a não ser reagir aos estímulos a partir das respostas que a ele são permitidas.
  • 6. Interatividade por André Lemos André Lemos é um importante pesquisador nacional da área de Cibercultura e não poderíamos deixar de citá-lo. Para ele, interatividade é nada mais que uma nova forma de interação técnica, de característica eletrônico-digital, e que se diferencia da interação analógica que caracteriza a mídia tradicional. Sem se propor a discutir a interação social, o autor delimita o estudo da interatividade como uma ação dialógica entre homem e técnica. Para ele, a interação homem-técnica é uma atividade tecno-social que esteve sempre presente na civilização humana. Lemos discorre sobre a Interatividade usando um exemplo interessante da evolução tecnológica da Televisão, dividida em níveis: Nível 0: Tv com imagens em preto e branco, com um ou dois canais; A ação do espectador resume-se a ligar e desligar o aparelho, regular volume, brilho
  • 7. Nível 1: a televisão ganha cores, maior número de emissoras e controle remoto — o zapping vem anteceder a navegação contemporânea na Web. Ele facilita o controle que o telespectador tem sobre o aparelho, mas, ao mesmo tempo, o prende ainda mais à televisão. Nível 2: alguns equipamentos periféricos vem acoplar-se à televisão, como o videocassete, as câmeras portáteis e jogos eletrônicos. O telespectador ganha novas tecnologias para apropriar-se do objeto televisão, podendo agora também ver vídeos e jogar, e das emissões, podendo gravar programas e vê- los ou revê-los quando quiser. Nível 3: aparecem sinais de interatividade de características digitais. O telespectador pode então interferir no conteúdo a partir de telefones (como no programa Você Decide) por fax ou correio eletrônico. Nível 4: é o estágio da chamada televisão interativa em que se pode participar do conteúdo a partir da rede telemática em tempo real, escolhendo ângulos de câmera, diferentes encaminhamentos das informações, etc.
  • 8. Lemos observa que se a mídia tradicional (jornal, revista, rádio, televisão) impunha uma passividade no público e uma pré-escolha de que informações serão transmitidas, as tecnologias digitais trazem novas formas de circulação de informações. Acompanha-se então uma passagem do modelo transmissionista "Um-Todos", para outro modelo, "Todos-Todos", que constitui uma forma descentralizada e universal de circulação de informações. Finalmente, conclui que a interatividade se situa em 3 níveis não excludentes: •Técnico "analógico-mecânico", •Técnico "eletrônico-digital" •Social (ou, como sugere, simplesmente interação). Sendo assim, a interatividade digital seria um tipo de relação tecno- social. Seria um diálogo, uma conversação entre homens e máquinas, em tempo real, localizadas em uma zona de contato, zonas de negociação, as interfaces gráficas. A relação deixaria de ser passiva ou representativa, passando a ser ativa e permitindo
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  • 10. Estudo de caso O apagão e o Por Raquel Camargo Na última terça feira dia 10 de novembro, em torno de 22:15 um blecaute afetou toda região sudeste e parte de outras regiões. Menos de um minuto depois iniciou-se uma interação pelo Twitter. Gráfico obtido no dia 10/11/09 às 23:55 no http://blablabra.net
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